Leitura Criativa II Objetivo: Ao final desta aula você será capaz de produzir textos criativos a partir da leitura. Leitura Criativa II O PROBLEMA DA CRIATIVIDADE Assista: Leia esse texto: Mudando paradigmas na educação – inovação Por Jairo Siqueira (CLIQUE) http://www.youtube.com/watch? Desde o momento em que ensaiamos nossos primeiros passos, v=DA0eLEwNmAs&feature=related tem início um sutil e inconsciente movimento de inibição de nossa criatividade natural. Primeiro em casa, depois na escola e no trabalho, somos instados a andar em terreno já conhecido, O DECLÍNIO DA CRIATIVIDADE seguir a tradição e não “fazer marolas”. Este processo tem seu lado positivo, pois a vida em sociedade requer a observação de certas regras e costumes. No entanto, traz um efeito secundário pernicioso: o lento, mas inexorável, bloqueio de nossa curiosidade, imaginação e engenhosidade. Ilustração 1: Declínio da Criatividade (Fonte: Administrando) Leitura Criativa II Em 1968, os pesquisadores George Land e Beth Jarman reali- cola e as empresas têm tido sucesso em inibir o pensamento zaram uma reveladora pesquisa sobre criatividade com um gru- criativo. Esta é a má notícia. po de 1.600 pessoas nos EUA. A boa notícia é que as pesquisas e a prática mostram que esO estudo se baseou nos testes usados pela NASA para seleção te processo pode ser revertido; podemos recuperar boa parte de cientistas e engenheiros inovadores. de nossas habilidades criativas. Melhor ainda, nós podemos No primeiro teste as crianças tinham entre 3 e 5 anos e 98% impedir este processo de robotização. apresentaram alta criatividade; o mesmo grupo foi testado aos 10 anos e este percentual caiu para 30%; aos 15 anos, somente 12% mantiveram um alto índice de criatividade. Teste similar foi aplicado a mais de 200.000 adultos e somente 2% se mos- traram altamente criativos. No livro Breakpoint and Beyond: Mastering the Future Today (1992), George Land e sua colega Beth Jarman concluíram que aprendemos a ser não-criativos. O declínio da criatividade não é devido à idade, mas aos bloqueios mentais criados ao longo de nossa vida. A família, a es- O desenvolvimento da criatividade requer que abandonemos nossa zona de conforto e nos libertemos dos bloqueios que impedem o pleno uso de nossa capacidade mental. Nas palavras do poeta Apollinaire, temos de perder o medo de voar: Leitura Criativa II COMO DESPERTAR A CRIATIVIDADE Cheguem até a borda, ele disse. Eles responderam: Temos medo. Cheguem até a borda, ele repetiu. Eles chegaram. Leia atentamente o seguinte texto. Ele será estudado a seguir com o objetivo de ensinar você a fazer leitura criativa O homem é um vírus Ele os empurrou… e eles voaram. Apollinaire A humanidade prolifera na Terra como um vírus ataca um or- ganismo Por Flávio Dieguez O ser humano sempre sofreu uma espécie de Síndrome de Narciso que o levou a construir mitos de si mesmo, como o de considerar-se feito à “imagem e semelhança de Deus” ou o “coroamento da criação”. É como se toda a evolução biológica que o precedeu fosse uma espécie de ensaio da natureza para atingir o ápice da perfeição: o surgimento do Homo sapiens. Leitura Criativa II Mas tente esquecer por um momento todas essas narrativas Ao capturar o líder humano, Morpheus, Smith confessa que egocêntricas da humanidade e veja o homem como apenas tudo o que quer é largar o emprego o quanto antes para ficar mais um animal disputando espaço na Terra. É aí que essa longe do vírus da humanidade. compulsão auto-elogiosa vai toda por água abaixo. Assim como no filme Matrix, a raça humana pode ser encarada como uma espécie de praga violenta, egoísta, insensível ao resto do mundo e ao seu próprio destino. Uma espécie de vírus. Do ponto de vista biológico, a comparação de Smith não é descabida. Até onde sabemos, os vírus se diferenciam de outros microrganismos por um comportamento autodestrutivo. Para se multiplicarem, eles atacam às cegas e terminam des- O argumento do filme é bem conhecido: sob o controle absolu- truindo seus próprios meios de multiplicação. Conclusão: o to das máquinas, num futuro distante, o planeta é transformado êxito dos vírus, ao eliminar seus hospedeiros, é uma espécie num imenso computador em que os antes gloriosos Homo sapi- de suicídio. São bem diferentes das bactérias, que, embora ens representam meras tomadas — ou “pilhas”, que servem pa- sejam mortais, também podem conviver democraticamente ra alimentar essas máquinas. Mas não se dão conta disso por com as células dos outros organismos e até ajudá-las, em que têm o cérebro conectado em um programa de computador muitos casos. É o caso do corpo humano, que contém um nú- global, simulação perfeita de toda uma “realidade” que pen- mero infindável de bactérias, muitas delas fundamentais em sam ver, sentir, tocar. É nesse mundo virtual que trabalha o funções como a nossa digestão. agente Smith, um programa encarregado de perseguir os seres humanos que se tornam conscientes da empulhação eletrônica. É provável que o homem esteja mais próximo do ímpeto suicida dos vírus do que das bactérias. Há pouca dúvida de que Leitura Criativa II o homo erectus, desde que surgiu no planeta, entre 100000 e vela que os humanos eram numerosos, inicialmente; havia de- 200000 anos atrás, deixou um rastro assustador. Primeiro, por- zenas de espécies semelhantes, com características distintas. que revela uma proliferação contínua e, pelo menos até agora, Hoje só há uma, o que pode ser sinal de um beco sem saída, em ritmo cada vez mais rápido, em termos evolutivos. Passamos como chamou a atenção, diversas vezes, o paleontólogo ame- de um conjunto esparso de bandos nômades, com uma popu- ricano Stephen Jay Gould (falecido este ano). Do ponto de vis- lação mundial estimada em apenas cinco ou dez milhões de indivíduos, para uma multidão de seis bilhões. Basta desenhar um mapa-múndi numa folha branca de caderno e representar a população humana com pontos pretos, como o ponto final dessa frase, para você ter uma ideia da nossa proliferação. Se cada um dos pontos representar um milhão de habitantes, o mapa ficará quase totalmente negro, com 6000 pontos cobrindo ta das outras espécies, está bem claro agora que nenhum dos grandes mamíferos e boa parte dos menores terá condições de resistir se a raça humana continuar crescendo assim. E só uma parte dos restantes, provavelmente, poderá ser preservada em reservas e parques. As aves, os répteis, os peixes e as árvores terão destino parecido. Isso para não falar no reino os continentes. Atualmente, estamos acrescentando ao mundo, mineral: nos rios, nas montanhas e nos oceanos poluídos, ex- todos os anos, cerca de 87 milhões de novos cidadãos (um Mé- plorados inconsequentemente pelos homens. xico inteiro). Em 2012, teremos adicionado mais uma China ao planeta, cerca de um bilhão de pessoas. Como consolo, resta a constatação meio psicanalítica de que, se nos comportamos como vírus, pelo menos, somos uma es- O segundo aspecto, ainda mais desanimador, consiste na apa- pécie de vírus que tem consciência dos erros que comete. rente irracionalidade viral dessa evolução. A paleontologia re- Freud dizia que a cultura é, de certa forma, um produto da au- Leitura Criativa II tor-repressão aos instintos primários, um conflito que se resolve- Perceba qual o problema que o texto investiga. Esse é o pri- ria por meio da criatividade. É possível, portanto, que a imagi- meiro passo no processo criativo e envolve “sentir” o proble- nação nos ajude a diminuir o trator, digamos, virulento da civili- ma ou perceber o desafio que o texto propõe. zação. Superinteressante - julho 2002 Relacionando essa fase do processo criativo com o ato de ler, a sugestão é: COMO ATIVAR O PROCESSO CRIATIVO A PARTIR DA LEITURA? a) Leia o texto enfocando (procurando entender) o problema investigado. (Faça análise!) O processo criativo pode ser ativado por meio da leitura dirigida a um fim. Para se tornar um leitor criativo você deve proceder da seguinte maneira: O leitor criativo pergunta sempre, ao término da leitura, qual o problema tratado no texto? R. No caso do texto dado acima, “O homem é um vírus”, o problema investigado é “definir o papel ocupado pela raça humana na escala da evolução biológica”. 1 - Perceba o problema e a tese do texto (análise) Traduz-se na questão: Qual o papel do homem na escala evolutiva? Leitura Criativa II Pois bem, identificados o problema estudado, a tese e os arb) Leia identificando a tese e os argumentos do autor. gumentos do texto, passe ao estudo mais amplo do proble- (Faça análise!) ma (enfocando-o em todas as dimensões). A tese do autor responde à questão formulada no item anterior c) Encontre as falhas, as omissões e as lacunas no (qual o papel do homem na escala evolutiva?) e traduz a ideia texto lido (Agora você deve fazer a leitura crítica e a defendida. interpretação!). Essa é também uma fase da leitura analítica, vista nas aulas 4 e 5. R. No caso do texto dado, a tese é: Lembre-se: Para criticar, é importante ler outros textos sobre o tema. O ser humano equipara-se ao vírus. Os argumentos do autor para defender a tese, em resumo são: (POIS) Multiplica-se desordenadamente e destrói o ambiente (organismo) em que vive. Para que uma crítica seja útil, é preciso saber tanto quanto o autor ou mais a respeito do tema! No caso do texto lido, podemos fazer a seguinte avaliação: Leitura Criativa II A argumentação é objetiva, numérica e emprega argu- Tais “momentos eureka”, na verdade, acontecem após mentos de autoridade, o que a torna lógica e consisten- o estudo exaustivo do problema e da leitura de muitas te. Mas é exagerada em alguns aspectos, pois despreza obras, teses e teorias sobre ele. o potencial humano de sensibilizar-se (Há muita gente trabalhando pela recuperação dos danos causados ao “organismo” que nos hospeda, mediante a sensibilização dos humanos, e isso nos diferencia dos vírus!). Possível solução: O homem é, de fato, inclinado a destruir, a multiplicarse, a consumir e poluir desordenadamente, mas também pode mobilizar sua inteligância (a “criatividade” mencionada no último parágrafo do texto) e seus sentimentos 2 - Pense na solução para reconstruir e conter o processo de devastação, pois, diferentemente dos vírus, pode tornar-se melhor, desde que seja educado para isso. Por outro lado, com a inteliEste passo caracteriza-se pelo insight da solução; Mas isso de- gância pode criar meios de coibir as práticas destrutivas. pende de muito estudo e reflexão. Dificilmente a ideia criativa A solução consiste em educar as novas gerações, con- surge de um rasgo súbito de inspiração. tendo a proliferação desordenada da humanidade, além de reprimir com leis duras a destruição da natureza. Leitura Criativa II homem é um vírus” em um texto dissertativo bem curto, com 3 - Produza o texto apresentando a solução tese, argumento e conclusão. Procure ser coerente, criativo e inovador ao responder. Tese_________________________________________________ A última fase é converter a ideia recém-nascida em Argumentos um texto claro, objetivo e didático. É o momento de ____________________________________________________ oferecer aos demais interessados a solução, por meio ____________________________________________________ de um texto novo: pode ser uma entrevista, uma dis- ____________________________________________________ sertação de mestrado, uma tese de doutorado, um ar- Conclusão___________________________________________ tigo científico, uma dissertação, um editorial de revista ou mesmo a resolução de uma questão na prova. Siga sempre a estrutura que você aprendeu na aula 5 É considerada a parte mais difícil, no estilo “1% de inspiração e 99% de transpiração”. Agora treine sua habilidade de leitura criativa escrevendo sua sugestão para a solução do problema apontado no texto “O para elaborar respostas didáticas e bem estruturadas. Leitura Criativa II Os analfabetos do século XXI QUESTÃO PARA A LEITURA CRIATIVA DE não serão os que não sabem TRANSFORMAÇÃO ler e escrever, mas os que não sabem aprender, desaprender No contexto acadêmico, a leitura criativa deve permitir que o e reaprender. estudante contribua com a ciência ou a sociedade com um novo argumento ou até mesmo com a solução para a ques- Um texto lido corretamente pode contribuir para facilitar tão proposta nas leituras. um processo ou técnica profissional (ao sugerir ideias Uma pergunta simples e possível para certificar-se de que vo- para a criação de novos modos de fazer), novos conhe- cê atingiu esse nível de leitura é: (Próxima página). cimentos, novas consciências, ações e transformações pessoais, científicas e sociais. Leitura Criativa II A partir do que aprendeu nessa aula sobre a criatividade argu1 - O que pode ser feito para solucionar (ou melhorar) o problema apontado no texto? 2 - Que argumentos novos podem ser integrados ao debate sobre o tema? mentativa, pense numa solução razoável e inovadora para minimizar o problema apresentado. Procure exercitar sua criatividade ao sugerir algo. Utilize o modelo para resposta dissertativa da aula 5 para expor sua tese e seus argumentos de modo claro e objetivo. Agora é com você: Prepare-se para o fórum dessa semana realizando a seguinte atividade: Assista: A história das coisas (CLIQUE) Estamos encerrando agora a parte teórica de nosso curso de http://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4k leitura. As seis etapas foram vencidas e espero que todos te- nham aprendido, com prazer, algo valioso. Leitura Criativa II Na aula seguinte, (a última sob minha orientação), você terá Mas depois de aprender é preciso divulgar, escrevendo artigos um conteúdo diferente: aprenderá algumas técnicas e dicas pa- científicos bem estruturados, livros, conversando ou mesmo ra responder aos testes em concursos e provas. proferindo discursos orais. Não perca e se dedique muito a esse conteúdo, pois tenho cer- Por isso, na auto avaliação desta aula, você deverá utilizar tu- teza de que fará uma diferença enorme em sua vida. do que aprendeu até aqui e escrever redações adequadas se- Para finalizar, lembre-se: tudo que você aprendeu não faz senti- guindo o modelo proposto na aula 5. do se não puder ser compartilhado e convertido em benefícios gerais. Por isso um curso de leitura não pode terminar sem que as habilidades de redação sejam ressaltadas. Lembre-se de que a estrutura (introdução, desenvolvimento e conclusão) é cobrada em concursos, provas de admissão em empresas, Enem e Enade. Por isso responda e faça suas dissertações sempre Você deve ler bem não apenas para enriquecer seu espírito e sua mente. Essa visão é egoísta, pobre e limitada. Ler é importante, pois é a primeira fase do processo de transmissão dos saberes e da cultura humana. dentro do modelo proposto. Essa é a forma mais didática, objetiva e clara de expor ideias. As provas dissertativas são sempre corrigidas com base em espelhos (grades de correção) que avaliam a estrutura, a Leitura Criativa II doras valorizam muito as virtudes textuais destacadas acima e coerência, a relação entre a tese e os argumentos. Se procuram sempre por aqueles que sabem aprender, reapren- você acertar o conteúdo da resposta, mas não respeitar der e criar. essas exigências, será superado por outro candidato mais atento e preparado! Compartilhar para crescer. O valor da reciprocidade [...] Depois de fazer a redação, faça a autocorreção, conforme a grade (espelho) proposta na aula 5. James Bender, em seu livro How to Talk Well (New York: McGraw-Hill Book Company, Inc., 1994), relata a história de um fazendeiro premiado pela qualidade de sua lavoura de milho. Todo ano seu milho recebia o primeiro prêmio na exposiIsso lhe dará condições de melhorar seu desempenho e suas ção de seu estado. Uma vez um jornalista o entrevistou e co- notas! nheceu algo interessante sobre como ele cultivava seu milho. Adotando essas técnicas, sua inserção social e profissional será O jornalista descobriu que o fazendeiro fornecia suas semen- facilitada, pois as pessoas, as empresas e as bancas examina- tes para os fazendeiros vizinhos. “Como você se permite com- Leitura Criativa II partilhar sua melhor semente de milho com seus vizinhos, se eles O mesmo se pode dizer de uma comunidade dedicada ao in- competirão com você todos os anos?” o jornalista perguntou. tercâmbio de conhecimento e que compartilha um mesmo re- “Bem senhor”, respondeu o fazendeiro, “você não sabe? O vento pega o pólen do milharal e o espalha de lavoura para lavoura. Se meus vizinhos cultivarem milho inferior, a polinização cruzada vai certamente degradar a qualidade de meu milho. Se pretendo cultivar um milho de qualidade, eu tenho de ajudar meus vizinhos a cultivar um bom milho”. Este fazendeiro está muito ciente das conexões da vida. Seu milho não pode melhorar a não ser que o milho de seus vizinhos também possa melhorar. A mesma coisa ocorre em outras situações e dimensões. Aqueles que escolhem viver em paz devem ajudar seus vizinhos a ter paz. Aqueles que querem viver felizes devem ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem estar de cada um está firmemente ligado ao bem estar de todos. curso tecnológico como a blogosfera. À medida que cada um contribui com o melhor de sua experiência, cada membro tem a oportunidade de se aperfeiçoar e melhorar continuamente suas próprias contribuições à comunidade. À medida que cada um se fortalece, a comunidade se torna mais forte, mais dinâmica e prestigiada. Não se trata de assumir uma posição ingênua e ignorar a competição que existe dentro de toda comunidade, mas do reconhecimento de que uma comunidade forte tem um valor maior para ser compartilhado. Ela oferece mais possibilidades, opções e criatividade para todos. Cada um colherá sua parte conforme seus talentos e capacidade, mas certamente colherá uma parcela maior com uma mentalidade de abundância do que com uma mentalidade de escassez. Leitura Criativa II FAIRCLOUGH, Norman. Analysing discourse: textual analysis Veja o resumo do curso em: for social research. London: Routledge, 2003. http://prezi.com/qxje1xtipmjg/leitura/? KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria e prática. 7. ed. Campi- kw=view-qxje1xtipmjg&rc=ref-15894765 nas: Pontes, 2000. _______. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campi- A REFERÊNCIAS E SUGESTÕES DE LEITURA nas: Pontes, 9. ed., 2004. CHAUÍ, Marilena. 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