NORMA TÉCNICA COPEL - NTC MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO LÂMPADA A VAPOR DE SÓDIO ALTA PRESSÃO NTC 810040 OUTUBRO DE 2012 ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO - SED DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO GEO E OBRAS - DNGO DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS - VNOT NTC 810040 APRESENTAÇÃO Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em referência a ser utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia Paranaense de Energia COPEL. Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais na COPEL. Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais avançada no Setor Elétrico. Em caso de divergência esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente. Esta Norma encontra-se na INTERNET: www.copel.com - para sua empresa - normas técnicas - materiais de distribuição : consulta ou - especificações de materiais Christovão C da V Pessoa Jr SED outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 2 de 22 NTC 810040 FIGURAS Figura 1 - Fornecimento em tensão primária de distribuição. ................................................................................................ 15 Figura 2 - Fornecimento em tensão secundária de distribuição. ........................................................................................... 15 Figura 3 - Sistema 13,8kV de neutro isolado, aterrado através de reator ou transformador trifásico de aterramento para proteção contra faltas fase-terra, sendo permitida apenas a ligação de transformadores de distribuição monofásicos entre fases e de trifásicos em triângulo. .......................................................................................................................................... 16 Figura 4 - Sistema 34,5kV de neutro aterrado conforme configuração abaixo, sendo os transformadores de distribuição monofásicos ligados entre fase e terra e os trifásicos em estrela aterrada. .......................................................................... 16 Figura 5 – Lâmpada a vapor de sódio ovóide. ....................................................................................................................... 17 Figura 6 – Lâmpada a vapor de sódio tubular. ....................................................................................................................... 17 Figura 7 - Limites de operação da lâmpada de 70W para projeto do reator. ......................................................................... 18 Figura 8 - Limites de operação da lâmpada de 100W para projeto do reator. ....................................................................... 18 Figura 9 - Limites de operação das lâmpadas de 150W para projeto do reator. ................................................................... 19 Figura 10 - Limites de operação das lâmpadas de 250W para projeto do reator. ................................................................. 19 Figura 11 - Limites de operação das lâmpadas de 400W para projeto do reator. ................................................................. 20 Figura 12 - Receptáculos especiais para ensaio de resistência à torção. ............................................................................. 20 Figura 13 – Pulso do ignitor. .................................................................................................................................................. 21 Figura 14 – Esquema de ligação da lâmpada, ignitor e reator. .............................................................................................. 22 outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 3 de 22 NTC 810040 TABELAS Tabela 1 – Padrões de lâmpadas a vapor de sódio. ................................................................................................................ 6 Tabela 2 – Tensão de extinção. ............................................................................................................................................. 10 Tabela 3 – Características do sistema elétrico da COPEL. ................................................................................................... 13 Tabela 4 – Características elétricas e fotométricas. .............................................................................................................. 13 Tabela 5 – Relação dos ensaios de tipo, de recebimento e complementares de recebimento. ............................................ 13 Tabela 6 – Plano de amostragem e critérios de aceitação para os ensaios de recebimento ................................................ 14 Tabela 7 – Dimensionais das lâmpadas ovoides. .................................................................................................................. 17 Tabela 8 – Dimensionais das lâmpadas tubulares. ................................................................................................................ 17 Tabela 9 – Dimensionais dos receptáculos para ensaio de torção. ....................................................................................... 21 Tabela 10 – Posicionamento do subterminal do reator do lado da lâmpada. ........................................................................ 22 outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 4 de 22 NTC 810040 1 2 3 4 5 6 7 8 9 SUMÁRIO OBJETIVO......................................................................................................................................................................... 6 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ................................................................................................... 6 DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................................... 6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................................... 7 4.1 Condições de serviço.............................................................................................................................................. 7 4.2 Identificação ............................................................................................................................................................ 7 4.3 Acabamento ............................................................................................................................................................ 7 4.4 Embalagem ............................................................................................................................................................. 7 4.5 Demais condições .................................................................................................................................................. 7 4.5.1 Dimensões da Lâmpada ..................................................................................................................................... 7 4.5.2 Base ................................................................................................................................................................... 7 4.5.3 Massa ................................................................................................................................................................. 7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................................................................ 7 5.1 Material ................................................................................................................................................................... 7 5.1.1 Da base .............................................................................................................................................................. 7 5.1.2 Do bulbo ............................................................................................................................................................. 8 5.1.2.1 Lâmpadas ovoides ......................................................................................................................................... 8 5.1.2.2 Lâmpadas tubulares ....................................................................................................................................... 8 5.2 Características Mecânicas ...................................................................................................................................... 8 5.2.1 Resistência à torção ........................................................................................................................................... 8 5.3 Características elétricas e fotométricas .................................................................................................................. 8 5.3.1 Tensão de acendimento ..................................................................................................................................... 8 5.3.2 Tensão de aquecimento ..................................................................................................................................... 8 5.3.3 Tensão e potência na lâmpada .......................................................................................................................... 8 5.3.3.1 Tensão ........................................................................................................................................................... 8 5.3.3.2 Potência ......................................................................................................................................................... 8 5.3.4 Eficiência luminosa ............................................................................................................................................. 8 5.3.5 Vida da Lâmpada ............................................................................................................................................... 8 5.3.5.1 Vida mediana ................................................................................................................................................. 8 5.3.5.2 Decaimento da eficiência luminosa................................................................................................................ 8 5.3.6 Gráfico dos limites de operação da lâmpada para informação do projeto do reator .......................................... 8 5.3.7 Curva de distribuição de intensidade luminosa .................................................................................................. 9 5.3.8 Distribuição espectral ......................................................................................................................................... 9 5.3.9 Posição de operação da lâmpada ...................................................................................................................... 9 ENSAIOS .......................................................................................................................................................................... 9 6.1 Relação dos Ensaios .............................................................................................................................................. 9 6.2 Classificação dos ensaios ...................................................................................................................................... 9 6.2.1 Ensaios de tipo ................................................................................................................................................... 9 6.2.2 Ensaios de recebimento ..................................................................................................................................... 9 6.2.3 Ensaios complementares de recebimento ......................................................................................................... 9 6.3 Execução dos ensaios ............................................................................................................................................ 9 6.3.1 Inspeção geral .................................................................................................................................................. 10 6.3.2 Verificação dimensional.................................................................................................................................... 10 6.3.3 Ensaio de resistência à torção ......................................................................................................................... 10 6.3.4 Ensaio das características de acendimento e aquecimento ............................................................................ 10 6.3.4.1 Ensaio de acendimento ................................................................................................................................ 10 6.3.4.2 Ensaio de aquecimento ................................................................................................................................ 10 6.3.5 Ensaio de extinção ........................................................................................................................................... 10 6.3.6 Ensaio para verificação de reacendimento da lâmpada ................................................................................... 11 6.3.7 Ensaio das características elétricas e fotométricas ......................................................................................... 11 6.3.8 Ensaio de vida .................................................................................................................................................. 11 6.3.9 Ensaio para levantamento do gráfico dos limites de operação para informação do projeto do reator ............. 11 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ......................................................................................................................... 11 7.1 Generalidades....................................................................................................................................................... 11 7.2 Formação da amostra ........................................................................................................................................... 12 7.3 Aceitação ou rejeição ........................................................................................................................................... 12 7.3.1 Critérios para aceitação ou rejeição ................................................................................................................. 12 7.3.1.1 Ensaios de recebimento ............................................................................................................................... 12 7.3.1.2 Ensaios complementares de recebimento ................................................................................................... 12 7.3.2 Lâmpadas reprovadas ...................................................................................................................................... 12 Procedimento de pré-qualificação – ficha técnica........................................................................................................... 12 ANEXOS ......................................................................................................................................................................... 13 outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 5 de 22 NTC 810040 1 OBJETIVO Esta NTC fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de lâmpadas ovóides e tubulares a vapor de sódio alta pressão, destinadas a iluminação pública utilizando as Redes de Distribuição da COPEL, conforme discriminados na tabela a seguir: Tabela 1 – Padrões de lâmpadas a vapor de sódio. Lâmpada Código Aplicação NTC Tipo 15001442 811388 VSO ou VSA-70 15010158 811382 VSA-100 COPEL 15002478 15019039 15019091 811390 811394 811385 VSO ou VSA-150 VSO ou VSA-250 VSA-400 Luminária Reator NTC Tipo NTC Tipo 811358 LM-1R 811426 RES-70 811332 LM70 811413 RIS-70 811353 LM-3 811427 RES-100 811333 LM100 811414 RIS-100 811353 LM-3 811428 RES-150 811334 LM150 811415 RIS-150 811353 LM-3 811429 RES-250 811335 LM250 811416 RIS-250 811364 LM-8 811430 RES-400 811337 LM-400 811417 RIS-400 Nota: os termos VSO e VSA se referem às lâmpadas ovoides e tubulares, respectivamente. 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para fins de projeto, seleção de matéria-prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento das lâmpadas a serem fornecidas, esta NTC adota as normas abaixo relacionadas, bem como as normas nelas citadas: ABNT NBR IEC 60238:2006 - Porta-lâmpadas de rosca Edison. ABNT NBR IEC 60662:1997 - Lâmpada a Vapor de Sódio Alta Pressão. ABNT NBR 13593:2011 - Reator e ignitor para lâmpada a vapor de sódio a alta pressão — Especificação e ensaios. ABNT NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimentos. ABNT NBR 5461:1991 - Iluminação – Terminologia. ABNT NBR 10126/87 - Cotagem em desenho técnico – procedimento. ABNT NBR 10067/95 - Princípios gerais de representação em desenho técnico – procedimento. Portaria nº 483 de 07 de dezembro de 2010 – Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior – INMETRO. COPEL NTC 848500 A NTC 848688 - Montagem – Rede de Iluminação Pública (RIP). As siglas acima referem-se a: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR - Norma Brasileira Registrada. NTC - Norma Técnica COPEL. As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas desde que concomitantemente: a) Assegurem qualidade igual ou superior. b) Sejam mencionadas pelo proponente na proposta. c) Sejam anexadas à proposta. d) Sejam aceitas pela COPEL. Em caso de dúvida ou omissão prevalecem, nesta ordem: a) Esta NTC - Especificação b) Demais normas técnicas COPEL. c) As normas citadas no item 2 desta NTC; As normas apresentadas pelo proponente e aprovadas pela COPEL. 3 DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados nesta NTC estão definidos na NBR 5461 e nas demais normas mencionadas no Item 2 desta NTC. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 6 de 22 NTC 810040 4 4.1 CONDIÇÕES GERAIS Condições de serviço As lâmpadas abrangidas por esta NTC devem ser adequadas para operar a uma altitude de até 1000 metros, em clima 0 0 0 tropical com temperatura ambiente de -5 C até 40 C, com média diária não superior a 35 C, umidade relativa do ar de até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros, sendo que as lâmpadas ficarão expostas ao sol, chuva e poeira, instalados de acordo com as NTC de Montagem de Redes de Iluminação Pública (RIP) citada no Item 2 desta NTC. O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O fornecedor deve providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho da lâmpada nas condições objeto deste item. As lâmpadas aqui especificadas são aplicáveis a sistemas elétricos de frequência nominal 60Hz e tensões secundárias, com as características dadas na Tabela 3 e configurações dadas na Figura 2. 4.2 Identificação Cada lâmpada deve apresentar no mínimo as seguintes marcações legíveis e indeléveis, fixadas no bulbo: a) Marca ou nome do fabricante. b) Modelo ou código do fabricante. c) Potência nominal em Watts. d) Mês e ano de fabricação (será aceito em código desde que o mesmo seja informado por época do cadastramento). e) Símbolo indicativo do método de acendimento. 4.3 Acabamento Os bulbos das lâmpadas devem ser isentos de impurezas, manchas ou defeitos que possam prejudicar o desempenho das lâmpadas. 4.4 Embalagem O acondicionamento dos materiais abrangidos por esta NTC devem ser efetuados de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas. A embalagem será considerada satisfatória se os materiais forem encontrados em perfeito estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte, sendo que a COPEL considera para efeito de GARANTIA da embalagem, o mesmo período do material. As quantidades dos materiais por embalagem deverão ser definidas pela COPEL, salvo em casos previamente autorizados. Toda discordância encontrada entre o GUIA PARA CONFECÇÃO DE EMBALAGENS UNITIZADAS e as embalagens fornecidas são passíveis de multa e desconto na fatura do material a título de ressarcimentos de prejuízos. Para informações sobre a embalagem destes materiais consultar no sítio da COPEL, no seguinte endereço: www.copel.com Fornecedores → Informações → Guia para confecção de embalagens unitizadas 4.5 4.5.1 Demais condições Dimensões da Lâmpada As dimensões das lâmpadas devem obedecer as especificações das tabelas 7 e 8. 4.5.2 Base A base da lâmpada deve ser do tipo Edison E-27 ou E-40, conforme o modelo da lâmpada, e livre de materiais ferrosos. 4.5.3 Massa A massa da lâmpada deve atender ao disposto na Tabela 4. 5 5.1 5.1.1 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Material Da base A base da lâmpada deve ser de latão niquelado e construída de maneira a suportar as seguintes temperaturas: outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 7 de 22 NTC 810040 0 Base E-27 cimentada ................................. 210 C 0 Base E-40 cimentada ................................. 210 C 0 Base E-40 mecanicamente fixada ............. 250 C 5.1.2 Do bulbo 5.1.2.1 Lâmpadas ovoides o Vidro resistente ao calor, tipo opalino, com formato aproximadamente ovóide, devendo suportar temperatura de até 400 C. 5.1.2.2 Lâmpadas tubulares 0 Vidro resistente ao calor, tipo claro, com formato tubular, devendo suportar temperatura de até 400 C. 5.2 5.2.1 Características Mecânicas Resistência à torção A base da lâmpada de 70W não deve girar em relação ao bulbo, quando for aplicado na base um torque de 0,3daNxm. As bases das demais lâmpadas não devem girar em relação ao bulbo, quando for aplicado na base um torque de 0,5daNxm. 5.3 5.3.1 Características elétricas e fotométricas Tensão de acendimento A tensão de acendimento da lâmpada a ser utilizada no ensaio é de 189V para um tempo máximo de acendimento de 10s para lâmpadas de 70W e 100W, e 5s para as demais. 5.3.2 Tensão de aquecimento A tensão de aquecimento mínima nos terminais da lâmpada a ser utilizada no ensaio é de 189V. O tempo máximo requerido para atingir um mínimo de 50V nos terminais da lâmpada é de sete minutos para a lâmpada de 70W, 5 minutos para as lâmpadas de 100W, 150W e 250W, e 4 minutos para a de 400W. 5.3.3 Tensão e potência na lâmpada 5.3.3.1 Tensão A tensão nos terminais da lâmpada deve estar dentro dos limites especificados na Tabela 4. 5.3.3.2 Potência A potência consumida pela lâmpada não deve exceder a potência máxima especificada na Tabela 4. 5.3.4 Eficiência luminosa A eficiência luminosa em lm/W, da lâmpada não deve ser inferior ao valor mínimo especificado na Tabela 4. 5.3.5 Vida da Lâmpada 5.3.5.1 Vida mediana A vida mediana das lâmpadas deve ser no mínimo 24.000 horas, após um ciclo de funcionamento de 10 horas acesa e 30 minutos apagada, por acendimento. 5.3.5.2 Decaimento da eficiência luminosa Durante o período de vida da lâmpada, a eficiência luminosa deve ser igual ou maior que 70% dos valores mínimos especificados na Tabela 4. 5.3.6 Gráfico dos limites de operação da lâmpada para informação do projeto do reator As curvas características de um reator, com qualquer tensão de alimentação entre 86% e 106% da tensão nominal, deve se encontrar dentro dos limites indicados nas figuras 7 a 11. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 8 de 22 NTC 810040 5.3.7 Curva de distribuição de intensidade luminosa O fornecedor deve apresentar a curva de distribuição de intensidade luminosa, em candelas e por graus, como informação de engenharia. 5.3.8 Distribuição espectral O fornecedor deve apresentar o gráfico de distribuição espectral, em Watt por 10 nm (de comprimento de onda de energia 6 radiante) e por 10 lm, como informação de engenharia. 5.3.9 Posição de operação da lâmpada o As lâmpadas devem operar aproximadamente na posição horizontal (inclinada com ângulo aproximado de 15 ) quando aplicada às luminárias indicadas na Tabela 1. 6 ENSAIOS 6.1 Relação dos Ensaios Para a comprovação das características de projeto, material e mão de obra, são exigidos os seguintes ensaios: a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) Inspeção geral. Verificação dimensional. Ensaio de resistência à torção. Ensaio das características de acendimento e aquecimento. Ensaio para verificação do reacendimento da lâmpada. Ensaio das características elétricas e fotométricas. Tensão da Lâmpada (partida, regime e extinção). Eficiência luminosa. Ensaio de vida. Ensaio para levantamento do gráfico dos limites de operação da lâmpada para informação do projeto do reator. Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização por parte do fornecedor, daqueles que julgar necessário ao controle de qualidade do seu produto. 6.2 Classificação dos ensaios Os ensaios previstos nesta NTC são classificados em: a) b) c) 6.2.1 Ensaios de tipo. Ensaios de recebimento. Ensaios complementares de recebimento. Ensaios de tipo São os ensaios relacionados na Tabela 5, a serem realizados pelo fornecedor no mínimo em uma unidade, retirada das primeiras unidades construídas de cada lote, para verificação de determinadas características do projeto e do material. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de relatórios de ensaios emitidos por órgão tecnicamente capacitado. Estes ensaios devem ser realizados item 6.3. 6.2.2 Ensaios de recebimento São os ensaios relacionados na Tabela 5, realizados nas instalações do fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença do inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3. 6.2.3 Ensaios complementares de recebimento São os ensaios relacionados na Tabela 5, realizados nas instalações do Fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença do inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. A realização destes ensaios fica a critério da COPEL. 6.3 Execução dos ensaios Os métodos de ensaios da lâmpada à vapor de sódio devem obedecer o descrito a seguir e estar de acordo com as normas e/ou documentos complementares citados no item 2. As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem ser estáveis e estar aferidas. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 9 de 22 NTC 810040 6.3.1 Inspeção geral Devem ser verificados os seguintes requisitos: a) b) c) d) Material: deve atender aos requisitos mencionados no item 5.1 desta NTC. Acabamento: deve atender aos requisitos mencionados no item 4.3 desta NTC. Identificação: deve atender aos requisitos mencionados no item 4.2 desta NTC. Embalagem e acondicionamento: deve atender aos requisitos mencionados no item 4.4 desta NTC. Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas com as indicadas nesta especificação. 6.3.2 Verificação dimensional Devem ser verificadas todas as dimensões correspondentes das lâmpadas e estas devem estar de acordo com as indicadas nas tabelas 7 e 8. Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas com as indicadas nesta especificação. 6.3.3 Ensaio de resistência à torção Neste ensaio deve ser utilizado receptáculos especiais, próprio para as bases E-27 e E-40, conforme na Figura 12. O torque deve ser aplicado gradualmente até ser atingido o valor de 0,5 daN x m para a base E-40. Para a base E-27 o torque deve atingir 0,3 daN x m. Constitui falha o não atendimento ao Item 5.2 desta NTC. 6.3.4 Ensaio das características de acendimento e aquecimento 6.3.4.1 Ensaio de acendimento As características de pulsação especificadas na Figura 13, são medidas nos terminais do porta-lâmpada com o circuito normal conectado e a lâmpada removida do receptáculo. A forma de onda da pulsação e a interpretação de seus parâmetros principais estão indicadas Figura 13 desta NTC. O valor de pico da pulsação é medida do nível zero da tensão de circuito aberto. Picos subsequentes da mesma pulsação não devem exceder a 50% deste valor. As ligações do circuito para o acendimento da lâmpada devem ser tais que a pulsação seja aplicada à lâmpada através do terminal central da base e com a superfície externa substancialmente aterrada. Constitui falha se a tensão de acendimento da lâmpada não atender o especificado na Tabela 4 e o item 5.3.1. 6.3.4.2 Ensaio de aquecimento As lâmpadas devem ser sazonadas pelo menos durante 10 horas, usando um reator de referência e resfriadas durante, no mínimo, 1 hora antes do ensaio. A tensão nos terminais da lâmpada deve atingir um mínimo de 50 V num tempo que não exceda a 7 minutos no máximo. A tensão do ensaio deve ser de 189 V. Constitui falha o não atendimento ao item 5.3.2. 6.3.5 Ensaio de extinção A lâmpada deve ser ensaiada através de um circuito elétrico cuja montagem esquemática está indicada na Figura 14. Utilizando-se equipamentos auxiliares (reator e ignitor) de referência para obtenção, por meios artificiais ou não, das tensões de lâmpadas indicadas a seguir, a lâmpada não deve se apagar quando a tensão de alimentação cair de 100% para 90% de seu valor nominal. Tabela 2 – Tensão de extinção. Potência nominal da lâmpada (W) 70 100 150 250 400 Tensão de lâmpada (V) 105 110 115 115 117 Constitui falha se a lâmpada se apagar quando a tensão de alimentação cair de 100% para 90% de seu valor nominal em menos de 0,5 segundo e permanecer neste novo valor pelo menos 5 segundos. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 10 de 22 NTC 810040 6.3.6 Ensaio para verificação de reacendimento da lâmpada As lâmpadas serão submetidas a ensaios de acendimento 10 (dez) vezes consecutivas, com intervalo de 30s entre cada acendimento. Este procedimento deverá ser realizado com pulsos de 1,8 kV para Lâmpada de 70W, e pulsos de 2,8kV para Lâmpadas de 100,150,250 e 400W, conforme plano de amostragem indicado nesta especificação, Tabela 6. Constitui falha o não atendimento deste item. 6.3.7 Ensaio das características elétricas e fotométricas As medições de tensão de lâmpada e das características fotométricas devem ser realizadas estabilizando-se a lâmpada por 40 minutos e após variar a tensão de alimentação ou a impedância do reator até a obtenção de uma potência nominal de lâmpada com variação máxima de ±2W. As lâmpadas para tal medição devem ser previamente sazonadas durante 100 horas, com potência da lâmpada aproximadamente nominal. Constitui falha se a tensão de lâmpada e o fluxo luminoso mínimo medido não estiver de acordo com o disposto na Tabela 4. 6.3.8 Ensaio de vida O valor da vida nominal da lâmpada deve ser comprovada pelo fornecedor mediante o envio de informações a respeito do método utilizado para simulação e avaliação, bem como dos laudos técnicos respectivos. NOTA: considerando ser um ensaio de longa duração, o lote será aceito condicionando que o fornecedor indenizará a COPEL caso o valor medido no ensaio seja inferior ao valor garantido no item 5.3.5. A quantidade a ser fornecida a título de indenização será igual: Garantido Indenizaçã o Lote 1 Medido Constitui falha o não atendimento ao item 5.3.5. 6.3.9 Ensaio para levantamento do gráfico dos limites de operação para informação do projeto do reator Este ensaio deve ser realizado por metodologia a ser fornecida pelo fornecedor, sendo submetida a aprovação da COPEL, junto com sua proposta, as normas, os métodos de ensaios e os valores garantidos aplicáveis. Constitui falha o não atendimento ao disposto nas figuras 7 a 11. 7 7.1 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO Generalidades A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar as lâmpadas abrangidas por esta NTC, quer no período de fabricação quer na época de embarque ou a qualquer momento que julgar necessário. O Fornecedor tomará às suas expensas, todas as providências para que a inspeção das lâmpadas, por parte da COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC. Assim o Fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricadas as lâmpadas em questão, ao local de embalagem, etc, bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc, para realizá-los. O Fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias para Fornecedor nacional e de 15 (quinze) dias para Fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que os equipamentos estarão prontos para inspeção. O período para inspeção deve ser dimensionado pelo Fornecedor, de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na Ordem de Compra ou Contrato. O lote de lâmpadas apresentado p/ inspeção da COPEL deverão ter indicados nos bulbos das lâmpadas, data de fabricação máxima de 6 meses anterior a data em que estão sendo adquiridas. Independentemente da realização de inspeção pela COPEL, o fornecedor é responsável pela QUALIDADE e DESEMPENHO do EQUIPAMENTO / MATERIAL durante o período de GARANTIA, de acordo com as condições declaradas no “Termo de Responsabilidade” constante na Ficha Técnica. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 11 de 22 NTC 810040 7.2 Formação da amostra As amostras devem ser colhidas pelo inspetor da COPEL, nos lotes prontos para embarque. O tamanho da amostra para os ensaios de recebimento deve estar de acordo com a Tabela 6. O tamanho da amostra para efetuar os ensaios complementares de recebimento será constituído de 6 amostras retiradas aleatoriamente do lote para inspeção. 7.3 Aceitação ou rejeição A aceitação das lâmpadas pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer as lâmpadas em plena concordância com a ordem de compra e com esta NTC, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na exigência de lâmpadas inadequadas ou defeituosas. Por outro lado, a rejeição de lâmpadas em virtude de falhas constatadas através da Inspeção, durante os ensaios ou em virtude das discordância com a Ordem de Compra ou com esta NTC, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer as lâmpadas na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir as lâmpadas em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis no caso. 7.3.1 Critérios para aceitação ou rejeição Os critérios para aceitação ou rejeição dos lotes, quando da realização dos ensaios, são os seguintes: 7.3.1.1 Ensaios de recebimento Os critérios para aceitação ou rejeição dos lotes estão contidos na Tabela 6 7.3.1.2 Ensaios complementares de recebimento Das 6 (seis) lâmpadas apresentadas, 5 (cinco) apenas devem ser submetidos aos ensaios complementares de recebimento. Não havendo nenhuma falha nas lâmpadas ensaiadas, o lote é considerado aprovado. NOTA: No caso de haver uma ou mais falhas, somente uma lâmpada, esta poderá ser substituída pela de reserva. Se a lâmpada de reserva não apresentar nenhuma falha o lote é considerado aprovado. Caso contrário o lote está definitivamente recusado. 7.3.2 Lâmpadas reprovadas Todas as lâmpadas rejeitadas nos ensaios de recebimento, integrantes de lotes aceitos, devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas pelo fornecedor, sem qualquer ônus para a COPEL. 8 PROCEDIMENTO DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO – FICHA TÉCNICA O fornecimento de lâmpadas a vapor de sódio à COPEL está condicionado à pré-qualificação dos produtos oferecidos pelo fornecedor e à homologação da ficha técnica pela área de normalização técnica SED/DNGO/VNOT (telefone: 41 3331 3367). O procedimento para a pré-qualificação das lâmpadas é o seguinte: a) O fornecedor deve solicitar seu cadastramento comercial junto à COPEL. Para tanto deve contatar a área SLS/DGSU/VCFL (telefone: 41 3331 4866). b) Comprovar, através de relatórios emitidos por laboratórios independentes, atendimento à todos os ensaios de tipo descritos nesta especificação. c) As lâmpadas devem estar aprovadas no sistema de etiquetagem do INMETRO (vide Portaria nº 483/2010, mencionada no item 2). d) Fornecer os dados considerados como dados de engenharia descritos nesta NTC. e) Fornecer 50 amostras de lâmpadas, cuja potência é de livre escolha da COPEL. Estes equipamentos serão instalados em campo e ficarão em observação pelo período de 6 meses. As lâmpadas serão consideradas aprovadas se o fornecedor obtiver o cadastramento junto a COPEL, comprovar atendimento aos requisitos definidos nesta NTC através dos ensaios de tipo, fornecer os dados engenharia e após os 6 meses de instalação uma quantidade igual ou inferior a 2 (duas) lâmpadas apresentarem defeito. Após a pré-qualificação, o fornecedor deverá preencher corretamente a ficha técnica, emitida pela área de normalização, para então efetivar sua homologação junto à COPEL. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 12 de 22 NTC 810040 9 ANEXOS Tabela 3 – Características do sistema elétrico da COPEL. Tensão Nominal do Sistema 13,8 kV Tensão Máxima de Operação do Sistema - (Fase-Fase) 13,8 kV Neutro Aterramento por reatância X0 . ----- 10 X1 . Tensão Máxima Admissível Fase-Terra em Caso de 15 kV Falta Nível de Isolação do Isolador (NBI) 95 kV Potência Máxima de Curto-Circuito do Sistema 250 MVA 34,5 kV 34,5 kV Multiaterrado X0 R0 . ----- 3 ----- 1 X1 R1 . 27 kV 125 kV 500 MVA NOTAS: as tensões e ligações da rede secundária são indicadas na Tabela 3 e Figura 2. Ver faixas de variações das tensões primárias na Figura 1. 189 5000 2,7 4,50 6,50 70 100 150 250 400 90 120 187 290 455 Ovoide Tubular 80 85 N/A 95 100 102 100 105 N/A 115 5.600 9.000 13.500 22.500 44.400 Massa máxima (kg) 0,98 1,20 1,80 3,00 4,60 Fluxo luminoso mínimo (lm) 198 100 Máxima (W) Partida (12%) Mínima p/ funcionamento estável Extinção máxima 1,7 Nominal (W) E-40 4500 90 Potência absorvida Regime (12%) E-27 4500 5000 Regime (15V) Partida máxima Base Potência da lâmpada (W) 70 100 150 250 400 Corrente (A) Eficiência luminosa mínima a 100V (lm/W)* Tabela 4 – Características elétricas e fotométricas. Tensão (V) Lâmpada Rede 0,10 0,50 0,25 0,50 Tabela 5 – Relação dos ensaios de tipo, de recebimento e complementares de recebimento. Descrição dos ensaios Inspeção geral Verificação dimensional Ensaio de resistência à torção Ensaio das características de acendimento e aquecimento Ensaio para verificação de reacendimento da lâmpada Tensão da lâmpada Ensaio das características Elétricas e fotométricas Eficiência luminosa Ensaio de vida Ensaio para levantamento do gráfico dos limites de operação da lâmpada para informação do projeto do reator Ensaio do levantamento da curva de distribuição de intensidade luminosa Ensaio do levantamento gráfico de distribuição espectral outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Tipo X X X X X X X X Ensaios Recebimento Complementares X X X X X X X X X - X X - X X - X Página 13 de 22 NTC 810040 Tabela 6 – Plano de amostragem e critérios de aceitação para os ensaios de recebimento TAMANHO DO LOTE ATÉ 90 91 a 280 281 a 500 501 a 1200 1201 a 3200 3201 a 10.000 10.001 a 35.000 35.001 a 150.000 - Inspeção Geral - Verificação Dimensional - Resistência à Torção NQA=1,5% - NÍVEL I AMOSTRA Ac Re Tam. Seq. 8 0 1 - Características de Acendimento - Reacendimento da lâmpada NQA=2,5% - NÍVEL I AMOSTRA Ac Re Tam. Seq. 5 0 1 20 20 1 a 2 a 0 1 2 2 20 20 1 a 2 a 0 3 3 4 32 32 50 50 80 80 125 125 1 a 2 a 1 a 2 a 1 a 2 a 1 a 2 a 0 3 1 4 2 6 3 8 3 4 4 5 5 7 7 9 32 32 50 50 80 80 125 125 1 a 2 a 1 a 2 a 1 a 2 a 1 a 2 a 1 4 2 6 3 8 5 12 4 5 5 7 7 9 9 13 - Tensão da Lâmpada - Eficiência Luminosa NQA=4,0% - NÍVEL S4 AMOSTRA Ac Re Tam. Seq. 3 0 1 a 8 1 0 2 a 8 2 1 2 a 13 1 0 3 a 13 2 3 4 20 20 1 a 2 a 1 4 4 5 32 32 50 50 1 a 2 a 1 a 2 a 2 6 3 8 5 7 7 9 ENSAIOS DA CARACTERÍSTICA DE AQUECIMENTO . a) Independentemente do tamanho do lote devem ser ensaiadas 5 lâmpadas. O lote está aceito se as 5 lâmpadas atenderem esta NTC - Especificação. Se uma ou mais lâmpadas não atenderem a esta NTC - Especificação, deve ser realizado o ensaio em mais 20 lâmpadas. b) O lote deve ser aceito se a média aritmética do tempo de aquecimento das 25 lâmpadas for menor ou igual a 7 minutos, caso contrário será rejeitado. AC - Número de lâmpadas defeituosas que ainda permite aceitar o lote. RE - Número de lâmpadas defeituosas que implicam na rejeição do lote. PROCEDIMENTO PARA AMOSTRAGEM DUPLA a) Ensaiar um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela. b) Se o número de unidades defeituosas encontradas estiver compreendido entre AC e RE (excluídos esses valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deve ser igual ou inferior ao maior AC especificado. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 14 de 22 NTC 810040 34.500 / 13.800 TENSÃO NOMINAL 0,95 x Vnom 1,05 x Vnom TENSÃO DE FORNECIMENTO 32.775 / 13.110 36.225 / 14.490 33.000 / 13.200 TENSÃO DE FORNECIMENTO ESTABELECIDA 0,9 x V forn. VARIAÇÃO DA TENSÃO NO PONTO DE ENTREGA 0,925 x V forn. 30.525 / 12.210 1,05 x V forn. 30.525 / 12.210 34.650 / 13.860 LIMITES ADEQUADOS LIMITES PRECÁRIOS Figura 1 - Fornecimento em tensão primária de distribuição. Fonte: Manual de instruções técnicas da COPEL - MIT n° 162201. A parte inferior do esquema representa o caso particular de consumidores com a tensão de fornecimento de 33 e 13,2kV. SISTEMAS TRIFÁSICOS 189/109 TENSÃO NOMINAL OU DE FORNECIMENTO 220/127 201/116 229/132 233/135 LIMITES ADEQUADOS LIMITES PRECÁRIOS SISTEMAS MONOFÁSICOS 218/109 TENSÃO NOMINAL OU DE FORNECIMENTO 254/127 232/116 264/132 270/135 LIMITES ADEQUADOS LIMITES PRECÁRIOS Figura 2 - Fornecimento em tensão secundária de distribuição. Fonte: Manual de instruções técnicas da COPEL - MIT n° 162201. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 15 de 22 NTC 810040 Figura 3 - Sistema 13,8kV de neutro isolado, aterrado através de reator ou transformador trifásico de aterramento para proteção contra faltas fase-terra, sendo permitida apenas a ligação de transformadores de distribuição monofásicos entre fases e de trifásicos em triângulo. Figura 4 - Sistema 34,5kV de neutro aterrado conforme configuração abaixo, sendo os transformadores de distribuição monofásicos ligados entre fase e terra e os trifásicos em estrela aterrada. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 16 de 22 NTC 810040 Figura 5 – Lâmpada a vapor de sódio ovóide. Tabela 7 – Dimensionais das lâmpadas ovoides. Potência da lâmpada 70W 150W e 250W Dimensões máximas(mm) L D 165 72 227 91 Base E-27 E-40 Figura 6 – Lâmpada a vapor de sódio tubular. Tabela 8 – Dimensionais das lâmpadas tubulares. Potência da lampada 70W 100W 150W 250W 400W outubro de 2012 L máximo 156 211 211 257 292 Dimensões (mm) D máximo C 39 107±20 48 132±20 48 137±20 47 158±20 60 175±20 SED/DNGO/VNOT A 35±5 47±5 55±5 70±5 85±5 Base E-27 E-40 Página 17 de 22 NTC 810040 Limites de operação das lâmpadas, para o projeto dos reatores: Figura 7 - Limites de operação da lâmpada de 70W para projeto do reator. Figura 8 - Limites de operação da lâmpada de 100W para projeto do reator. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 18 de 22 NTC 810040 Figura 9 - Limites de operação das lâmpadas de 150W para projeto do reator. Figura 10 - Limites de operação das lâmpadas de 250W para projeto do reator. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 19 de 22 NTC 810040 Figura 11 - Limites de operação das lâmpadas de 400W para projeto do reator. NOTAS: a) A curva característica de um reator, com qualquer tensão de alimentação entre 86 % e 106% da tensão nominal para as lâmpadas de 70W a 150W e entre 95% e 105% para as de potências de 250W e 400W, deve se encontrar dentro dos limites indicados a seguir. b) Uma característica de um reator na tensão nominal é mostrada pela linha tracejada no diagrama. Figura 12 - Receptáculos especiais para ensaio de resistência à torção. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 20 de 22 NTC 810040 Tabela 9 – Dimensionais dos receptáculos para ensaio de torção. Dimensões C K O S Valor(mm) BASE E-40 BASE E-27 47 (mín) 32 (mín) 19 ± 0,3 11 ± 0,3 34 ± 0,1 23 ± 0,1 13 (mín) 12 (mín) Figura 13 – Pulso do ignitor. Onde: A - Altura da pulsação. B - √2 vezes a tensão do ensaio (valor eficaz). C - A – B. D - 90% de A. E - 30% de C. T1 -Tempo de subida. T2 - Tempo de duração CARACTERÍSTICAS DO PULSO a) b) c) d) e) f) altura - 2775V ±25V. forma de onda - senoidal. posição – 60º a 95º e 240º a 270º elétricos da tensão de circuito aberto. tempo de aumento - T1 - máximo – 1,0µs, para lâmpadas de 70W, 100W e 150W, e 0,6µs para 250W e 400W. tempo de duração - T2 - 0,95 ± 0,05µs para lâmpadas de 250W e 400W, e 1,95 ± 0,05µs para as demais. periodicidade - dois por ciclo. NOTA: Um pulso positivo durante o semiciclo positivo da forma de onda da tensão eficaz. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 21 de 22 NTC 810040 Figura 14 – Esquema de ligação da lâmpada, ignitor e reator. Tabela 10 – Posicionamento do subterminal do reator do lado da lâmpada. Potência da lâmpada (W) 70 100 150 250 400 V1(%) (*) 90 - 94 V2(%) (*) 6 - 10 92 - 94 6-8 * - Ligação típica de lâmpada vapor de sódio utilizando ignitor conectado a uma derivação do reator feita entre V1 e V2 do enrolamento do mesmo, próximo ao terminal correspondente à ligação da lâmpada. Neste caso, o pulso de tensão é gerado principalmente pelo reator. A ligação do circuito deve ser realizada de modo que o pulso de tensão seja aplicado à lâmpada através do terminal central do porta-lâmpada. LIMITES DE OPERAÇÃO DA LÂMPADA PARA AS INFORMAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO DE DE REATORES. - As figuras 7 a 11 desta NTC mostram um diagrama dos limites da tensão e potência da lâmpada, nos quais a lâmpada deve funcionar. A tensão limite mínima (lado esquerdo do diagrama) é a curva característica de uma lâmpada cuja tensão, com a potência nominal, é a mínima aceitável. - O limite máximo da tensão (lado direito do diagrama) é a curva característica de uma lâmpada com uma tensão suficientemente alta para permitir uma lâmpada com: a) b) c) tensão máxima a zero hora; aumento da tensão durante a vida; aumento máximo da tensão devido ao uso da lâmpada numa luminária. - As linhas limites de potência (parte superior e inferior do diagrama), são escolhidas, considerando-se o efeito da potência da lâmpada sobre fatores de desempenho, com fluxo inicial, manutenção do fluxo, vida da lâmpada, aquecimento etc. - Para um reator obedecer aos requisitos de funcionamento, da lâmpada, a sua curva característica, com qualquer tensão entre 86% e 106% de tensão nominal, deve cortar cada uma das linhas de limite da tensão da lâmpada em pontos entre as linhas de limite de potência e deve ficar entre as linhas de limite da potência, sobre a faixa total da tensão da lâmpada. - Uma característica do reator é preferida para que proporcione uma potência máxima da lâmpada, abaixo do limite máximo da tensão da lâmpada e depois diminui quando a tensão da lâmpada aumenta além deste ponto. - A potência da lâmpada, obtida com uma lâmpada com tensão objetivo, quando medida num reator na tensão nominal, não deve variar mais do que ± 7,5% da potência medida num reator de referência especificado. - Limites de operação da lâmpada são uma característica típica de um reator e são dados como parte de cada folha de dados da lâmpada. outubro de 2012 SED/DNGO/VNOT Página 22 de 22