Ivone Costa Índice: 1. Desenvolvimento inicial.......................... página 3 2. Coração ................................................... página 8 3. Aparelho genito-urinário......................... página 14 4. Aparelho gastrointestinal......................... página 19 5. Sistema pulmunar.................................... página 23 6. Cabeça e pescoço..................................... página 26 Desenvolvimento inicial Dia 0 - O foliculo de Graaf é um grande foliculo secundário com potencial para a oocitação. - Possui um enorme antro. - O oócito é hapliode e esta na metafase da 2ª divisão meiótica. - As células do cumulus oophorus (disco proligero) são células foliculares granulosas que circundam o oócito. - As células da teca formaram depois o corpo lúteo. - Enquanto as células do disco prolígero continuam a acompanhar o oócito no seu trajecto a ampola da tuba uterina, as células tecais formaram o corpo lúteo primitivo. - O corpo lúteo secreta a progesterona que prepara e depois mantem a parede do útero para a implatação. 12 – 24 horas - O espermatozoide fertelizante precisa atravessar primeiro a corona radiata (células do disco proligero remanescentes junto ao oócito) e depois a zona pelúcida, antes de entrar no oócito para fertiliza-lo. - A zona torna-se especializada após ser atravessada pelo espermatozoide, bloqueando a entrada de todos os espermatozoides. - Após a fertilização, o oócito completa a2ª divisão meiótica e formam-se dois prónucleos. - Os prónucleos masculino e feminino fundem-se e formam uma célula diploide. Dias 4 – 5 - O trofoblasto formará os tecidos circundantes de apoio enquanto o embrioblasto formará o embrião propriamente dito. - Neste estagio a estrutura é chamada blastocisto. Dias 5 - 6 - A implantação geralmente ocorre na parede anterior ou posterior do útero. - O sinciotrofoblasto é assim chamado em função da ausência de limites celulares, enquanto o citotrofoblasto os apresenta. - O sinciotrofoblasto secreta enzimas que permitem que o blastocisto penetre na parede uterina. Dias 7 e 8 D I Dia 9 - A cavidade do blastocisto tornou-se a cavidade exocelômica. - Os amnioblastos secretam líquido aminiótico para a cavidade aminiótica. - Formam-se lacunas trofoblásticas no sinciciotrofoblato. Dia 12 - O hipoblasto proliferou e reveste o saco vitelino primitivo. - A membrana exocelómica proliferou e dividiu-se para formar duas camadas de mesoderme extra-embrionário - Os sinusoides maternos cresceram para dentro das lacunas trofoblasticas expandidas a fim de suprir com nutrientes o embrião em desenvolvimento. Dia 13 - As porções do saco vitelino primitivo destacaram-se como cistos exocelómicos(apenas um cisto é mostrado), que desaparecerão à medida que se tornarem conceitualmente insignificantes. - A placa pré-cordal marca a extermidade cefálica do embrião em desenvolvimento e é importante na formação da cavidade oral. Ela consiste na fusão da endoderme e ectoderme. Dias 13 - 16 Dias 16 – 17 Gastrolação A invaginação mesodérmica migrou cefálica e lateralmente a partir da linha primitiva para iniciar a formação do que será em breve a mesoderme e a endoderme definitivos. As células do epiblasto remanescentes irão então formar a ectoderme. Dia 16 Dia 19 – 20 - Enquanto o embrião aumenta, o tubo neural começa a formar-se, induzido pelo notocórdio. - Os sómitos começam a formar-se adjacentes ao tubo neural. -O alantóide, um componente do cordão umbilical, formou-se caudalmente. Embora não apareça no corte sagital, o notocórdio continua a direccionar a formação do tubo neural. Dia 21 - Cefálica, caudal e lateralmente, o embrião em desenvolvimento perde a sua conexão com o saco vitelino. - Centralmente a conexão mantem-se Dia 21 – 5ª semana - O embrião implantado faz protuberância na cavidade uterina, enquanto a futura placenta permanece voltada para o estroma uterino. Coração Dia 19 Os três folhetos germinativos primitivos: ectoderme, mesoderme e endoderme. Dia 19 – 20 À medida que a prega caudal continuam a formar-se ao longo do eixo do embrião, a parede abdominal ventral começa a formar pregas laterais. O último processo traz os tubos cardiacos mais próximos. Dia 20 - Com a formação do intestino anterior, os dois tubos fundiram-se , porém permanecem separados apenas cefálica e caudalmente em relação à porção fundida. O tubo cardiaco começará em breve a sua descida para dentro da cavidade pericárdica recentemente formada, resultado do recente encerramento da parede abdominal ventral. Dia 21 - Como o tubo cardiaco começa a su descida para dentro da cavidade pericardica, permanecendo ligado a parede pericardica dorsal pelo mesocárdio dorsal, a extermidade cefálica gira para a posição ventral e caudal à direita do embrião, enquanto a extermidade caudal gira para a posição dorsal e cefalica à esquerda. A cavidade amniótica continua a aumentar em relação à cavidade coriônica. Dia 22 -Durante a quarta semana de desenvolvimento, o coração primitivo começa a bater. O mesocárdio dorsal parte-se conforme o coração continua a girar. O átrio move-se em posição cefálica e dorsal. Dias 23 – 29 - O átrio, começando agorra a dividir-se internamente em dois átrios primitivos, posiciona-se dorsalmente ao resto do coração. A aorta dorsal em posição dorsal ao coração. - A veia umbilical (inicialmente dupla, e agora, única) traz oxigénio e nutrientes da mãe para o embrião em desenvolvimento, enquanto os pares de artérias umbilicais devolvem os produtos dispensados à circulação materna pela placenta. -O seio venoso move-se ocasionalmente em posição dorsal aos átrios, sendo finalmente absorvido pelo átrio direito. -Os arcos aórticos formam-se geralmente em direcção cefálico – caudal; ou, às vezes, não se forma. -É formado um arco aórtico dentro de cada arco faringeo. Dias 23 – 29 Dia 30 - O seio venoso move-se posteriomente para o átrio direito e irá esvaziar-se nele pelo orificio sinoatrial. - O primeiro septo, crescendo para baixo em direcção aos coxins endocárdicos, é o primeiro septo a formar-se dos dois septos que por fim constituirão o septo atrial definitivo. O espaço mais a baixo da sua extermidade livre é o primeiro óstio. - Enquanto isso, formam-se orificios menores na região superior ao primeiro septo. 5ª - 6ª semana Coração - O segundo septo está a começar a sobrepor-se ao 2º óstio. Embora finalmente venha a cobrir o 2º óstio nunca formará um septo completo. Como resultado, o sangue flui por uma via olblíqua abaixo da extermidade livre do 2º septo e para o átrio esquerdo. - o foramen interventricular fica menor à medida que o septo interventricular cresce para cima. Arcos - O tronco pulmunar começa a ser separado da aorta. As artérias pulmunares direita e esquerda e estendem-se aos pulmões. - As saliências conotruncais fundem-se para formar o septo aórtico – pulmunar. - Uma invaginação do coxim endocárdico inferior formará a parte membranosa do septo interventricular. 5ª - 6ª semana 6ª - 7ª semana – Neonatal - Juntos, o septo aortico-pulmunar e a parte membranosa do septo interventricular completam as divisões entre os ventriculos e fluxos entre os lados esquerdo e direito do coração. O tronco comum das veias pulmunares foi completamente absorvido na parede posterior do átrio esquerdo, produzindo assim na porção circundante lisa. Então, cada uma das quatro veias tem a sua propria abertura no atrio esquerdo. Igualmente, a absorção no seio venoso na parede posterior do átrio direito produziu a sua porção circundante lisa, o seio venoso. - O espaço formado pelo encerramento do 2º espaço é chamado de foramen oval. - A pressão no átrio direito é alta porque recebe grande quantidade de sangue de dois vasos: as veias cava superior e inferior. Em contrapartida, a pressão no átrio esquerdo é mais baixa porque recebe pequena quantidade de sangue que retorna dos pulmões não funcionais através das veias pulmunares. Entretanto, o fino primeiro septo é inclinado agora para o átrio esquerdo, agindo como uma válvula que permite o sangue fluir da direita para a esquerda. - A válvula da veia cava inferior direcciona o sangue altamente oxigenado da placenta para o foramen oval. O sangue desoxigenado do corpo, vindo da veia cava superior, é direccionado para baixo do ventriculo direito. 6ª - 7ª semana – Neonatal 7ª semana – Neonatal - Os vasos coronários levam o sangue que nutre o coração. Este sangue chega ao coração através do seio coronário. - Ao nascer, a pressão no átrio esquerdo aumenta devido aos pulmões, que já em funcionamento fazem com que haja um retorno de grandes quantidades de sangue para o coração através das veias pulmunares . Aparelho genitourinário 4ª semana - No inicio da 4ª semana o embrião está inteiramente ligado ao saco vitelino, mas esta conexão vai-se estreitando gradualmente até originar o pediculo vitelino. - À medida que o embrião e as membranas circundantes se expandem e preenchem a cavidade uterina, a conexão entre o embrião e o saco vitelino continua a diminuir. - A este nível de desenvolvimento o intestino posterior já não está em contacto com saco vitelino. - O tubo intestinal está agora suspenso pelo mesentério dorsal da cavidade peritonel primitiva. - O pediculo de conexão que contém o alantóide está agora mais próximo do pediculo vitelino. 5ª semana - Três partes dos rins embrionários formam-se consecutivamente a partir da mesoderme. O pronefro é rudimentar e degenera. O mesonefro desenvolve-se em tubulos excretores. O metanefro irá tornar-se em rim definitivo. - o septo urorretal está a formar-se e irá dividir a cloaca, anteriormente, no seio urogenital e, posteriormente no canal anorretal. - a parte superior do seio urogenital irá formar a bexiga e a parte mais inferior irá formar a uretra. - o broto urético, uma invaginação do ducto mesonéfrico, induz a mesoderme vizinha a condensar-se ao seu redor, originando assim o mesonefro ou rim definitivo. - Durante a 5ª e 6ª semanas, as células germinativas irão migrar através da mesoderme a partir do saco vitelino, próximo ao alantoide para a crista urogenital. (não visivel ainda). - Na mesoderme, os tubulos excretores aparecem primeiro cefalicamente, continuando caudalmente e conectam-se com o ducto mesonéfrico 6ª semana - Na visão sagital, a gonada é agora visivel. - À medida que o rim definitivo ascende, deixa de ser visivel em visão posterior. 8ª semana - As porções caudais dos ductos mesonéfricos foram absorvidos na parede posterior da bexiga para formar o trigono. Como resultado, o broto uretérico, que formou o ureter, tem agora a sua própria conexão com a bexiga. - Conforme o mesonefro e os seus ductos se degeneram, as extermidades caudais dos ductos paramesonéfricos migram medialmente e fundem-se caudalmente. 9ª semana - O úraco é fechado e irá formar uma faixa fibrosa estendendo-se do ápice da bexiga ao umbigo, chamada ligamento umbilical mediano (no adulto). - A porção caudal dos ductos fundiu-se para formar o útero primitivo e a parte superior da vagina. 12ª semana - a parede do útero engrossou e o septo uterino desapareceu. - os bulbos vaginais, derivados do seio urogenital, começam a formar a parte inferior da vagina. 12ª semana- neonatal - A vagina formará, posteriormente, a sua propria conexão com o exterior próximo ao orificio uretral. - Os 2/3 mais inferiores da vagina derivam dos bulbos sinovaginais, enquanto o 1/3 superior deriva-se dos ductos paramesonéfricos. 8ª semana - Na visão posterior, os ductos mesonéfricos começam a subir por cima do ureter. - Como nas mulheres, as gonadas começam a descer, as porções caudais dos ductos mesonéfricos foram absorvidos na parede posterior da bexiga para formar o trigono, e o septo urorretal divide a cloaca. - Diferente das mulheres, os ductos mesonéfricos do homem não se degeneram. Estes formarão o canal deferente e o epididimo. O ducto paramesonéfrico fechase tal como o úraco. 8ª a 10ª semana - Alguns dos túbulos excretores mesonéfricos serão incorporados nos testiculos como os canais deferentes. - Conforme o testiculo desce, uma faixa fibrosa de tecido leva o testiculo à saliência escrotal. - O processo vaginal, uma extensão saculiforme da parede peritoneal, estende-se na saliência escrotal. Neo- natal - a maior parte do processo vaginal degenera-se, deixando a túnica vaginal. Aparelho gastrointestinal 4ª semana - No inicio da 4ª semana, o embrião está intensamente ligado ao saco vitelino, mas essa conexão irá diminuir gradualmente para ser conhecido como pediculo vitelino. - À medida que o embrião e as membranas circunjacentes expandem-se e projectam-se para a cavidade uterina, a conexão entre o embrião e o saco vitelino continua a diminuir de tamanho. - O tubo intestinal fica suspenso pelo mesentério dorsal na cavidade peritoneal primitiva. - O pediculo de conexão, que contém o alantoide, está agora mais próximo do pediculo vitelino. - Antes que seja establecida troca de nutrientes suficientes entre o embrião e a mãe, o embrião usa energia fornecida pelo saco vitelino para crescer. Como resultado desse uso o saco vitelino diminui de tamanho. - O intestino primitivo está suspenso no mesentério dorsal e ventral. O mesentério ventral é derivado do septo transverso, embora esteja apenas presente na região distal do esófago, no estômago e na parte proximal do duodeno. - Os brotos ou diverticulos originam-se do tubo intestinal. - O diverticulo traqueobronquico é gradualmente separado inferiormente do intestino anterior pelo septo esofagotraqueal. - O intestino primitivo normalmente é dividido em 4 partes: a faringe, que se estende da membrana bucofaringea ao diverticulotraqueobronquico, o intestino anterior, que é alimentado pela artéria celíaca e estende-se do diverticulo traqueobronquico ao broto hepático, o intestino médio, que é alimentado pela artéria mesentérica superior e estende-se ao broto hepático para a junção dos 2/3 direitos e 1/3 esquerdo do colo transverso (no aduto) e finalmente o intestino posterior que é irrigado principalmento. 5ª semana - O ligamento falciforme e o pequeno omento (compostos pelos ligamentos hepatogástrico e hepatoduodenal) derivam-se do mesentério ventral, enquanto os ligamentos gastroesplénico e lienorretal são derivados do mesentério dorsal. - A vesicula biliar desenvolveu-se a partir do broto hepático. - O broto pancreático ventral e o ducto biliar comum migram dorsalmente, atrás do duodeno. - O intestino médio começa a girar em sentido antihorário. - Formam-se um broto cecal, que demarca a região próxima da futura junção ileocecal. - Ao mesmo tempo o estômago gira ao longo do seu eixo longitudinal. 8ª semana - O intestino médio herniou-se para fora da cavidade abdominal para o cordão umbilical, devido, principalmente, ao crescimento rápido das visceras abdominais. - As anças jejunoileais formam-se como resultado do alongamento rápido do intestino médio e do seu mesentério. - O septo urorretal dividui a cloaca em sulco urogenital e canal anorretal. 11ª semana - terminando a sua volta de 270º no total, em sentido antihorário, o intestino médio voltou completamente à cavidade abdominal. - o apêndice formou-se durante a descida do colo direito. - o cólon ascendente e o cólon descendente tornam-se retropetitoneais depois dos seus mesentérios serem absorvidos na parede abdominal posterior, mas o cólon trasverso e o cólon sigmoide, parte do intestino delgado, o apendice e a porção inferior do cego retêm o seu mesentério. - O broto pancreático ventral migrou completamente para trás do duodeno para fundir-se com o broto pancreático dorsal formando o pâncreas definitivo. 4º mês - Como resultado da protrusão do mesogástro dorsal, forma-se o omento maior, pendurado a partir a grande curvatura do estômago. Neonatal - As duas dobras do grande omento e o mesocolon transverso fundem-se. Sistema pulmunar 4ª semana - O divertículo traqueobronquico é um derivado endométrico que é separado gradualmente do intestino primitivo anterior pelo septo traqueoesofégicofaringeo, delimitando-o assim, do esófago. - O septo transverso é uma espessa camada de mesoderma que se estende da parede anterior do corpo para a extermidade caudal do esófago e separa parcialmente a cavidade cardiotorácica da cavidade abdominal. 5ª semana - A faringe estende-se da membrana bucofaríngea até ao diverticulo traqueobronquico, o qual se situa caudalmente às bolsas faríngeas e se desenvolve na traqueia e dois brotos pulmunares que inicialmente localizam-se posteriormente ao coração em desenvolvimento. - Os brotos pulmunares dividem-se inicialmente em dois bronquios, que por sua vez dividem-se em três no lado direito e em dois no lado esquerdo do embrião. As subdivisões posteriores formarão a árvore bronquica. - No corte tranversal superior, as pregas pleuropericárdicas projectam-se da parede lateral do corpo. Cada prega contem uma veia cardinal comum e um nervo frénico (que formará a inervação do futuro diafragma). - No corte transversal inferior, o diafragma é representado pelo septo transverso, assim como duas pregas pleuroperitoneais. Estas pregas estendem-se apenas parcialmentepara dentro da parede lateral posterior, deixando assim uma lacuna, o canal pericárdioperitoneal, em cada lado do mesentério esofágfico. 7ª semana - A árvore brônquica passa por subdivisões posteriores. - No corte transversal superior, as pregas pleuropericárdicas crescem medialmente e são transformadas em membranas pleuropericárdicas, que contêm os nervos frénicos e as veias cardinais comuns. No corte transversal inferior, os canais pericárdioperitoneais foram obliterados pelo crescimento e fusão das membranas pleuroperitoneais com o septo transverso e o mesentério esofágico. 4º mês - A árvore bronquica continua a crescer e a subdividir-se. - No corte superior, as membranas pleuropericárdicas fundem-se entre si e com o mesentério esofágico para separar as cavidades pleurais uma da outra e da cavidade pericárdica. O crescimento e a expansão dos plumões, anteriormente, trocam gradualmente as membranas pleuropericárdicas fundidas da sua posição tranversa inicial para uma posição anteroposterior. As veias cardinais comuns fundem-se para formar a veia cava superior, enquanto os nervos frénicos permanecem associados com o tecido pericádico parietal (fibroso). - No corte inferor, a parede do corpo contribui com o tecido muscular para delinear o diafragma, que é então derivado de quatro fontes: septo tranverso, membranas pleuroperitoneais, mesentério esofágico e os músculos que crescem para dentro do corpo. Cabeça e pescoço 4ª semana 5ª semana - A faringe é a parte mais cefálica do intestino anterior e estende-se da membrana bucofaringea até ao diverticulo traqueobronquico, que se bifurca distalmente para formar dois brotos pulmunares. -As projecções da faringe são chamadas bolsas faringeas. - As bolsas faringeas (branqueais) são invaginações endodermicas da faringe e estão opostas às fendas, que são invaginações da ectoderme superficial. - O 1º, 2º, 3º, 4º e 5º arcos faringeos são pilares mesodérmicos que ocorrem lateralmente à endoderme da faringe. - As regiões do encéfalo maduro derivam-se do crescimento e da diferenciação de três dilatações anteriores: prosencéfalo ou encéfalo anterior, mesencéfalo ou encéfalo médio e rombencéfalo ou encéfalo posterior. - Três flexuras longitudinais, a cefálica, a pontina e as flexuras cervicais, aparecem no tubo neural. - Cada arco tem a sua propria artéria (arco aórtico), cartilagem e suprimento nervoso. O 1º arco é enervado pelo 5º par craniano, o 2º arco pelo 7º par, o 3º pelo 9º par e o 4º e 5º pelo 10º par craneano. - A visão sagitalmostra que o 1º arco é distalmente dividido em processos maxilar e mandibular. Língua - Na visão dorsal, a lingua primitiva desenvolve-se de contribuições do arco ao assoalho da faringe. O 1º arco produz 3 saliências: o tubérculo impar na linha média e duas saliências laterais linguais. - As duas saliências acabam por se tornar maiores que o tuberculo impar e produzem os 2/3 anteriores da lingua, enquanto o 3º arco torna-se maior que o 2º e forma a maior parte do 1/3 posterior da lingua. Face - A visão frontal mostra que as proeminências nasais laterais e medianas desenvolveram-se de cada lado dos placódios nasais (as proeminências nasais medianas são regiõesespecificas da proeminência frontonasal). 5ª - 6ª semana - Na visão sagital o infundibulo (uma projecção neuroectodérmica do assoalho do encéfalo) e a bolsa de Rathke ( uma projecção ectodérmica da superfície da cavidade oral) unir-se-ão para formar a hipófise. - A glândula tiroideia começa a descer para a superfície anterior da traqueia em desenvolvimento. - A primeira fenda forma o meato acústico externo da orelha enquanto a 1ª bolsa forma acavidade timpânica e atuba auditiva do ouvido médio. Assim o tímpano (membrana timpânica) é trilaminar e composto por ectoderme, mesoderme interveniente e endoderme. - O ouvido interno desenvolve-se da vesiculo óptica, uma invaginção ectodérmica superficial. - Na visão frontal os placódios nasais invaginam-se e afundam para formar as fossas nasais. Tal como os olhos, eles continuarão a migrar anteromedialmente. 6ª semana - Na visão dorsal, o 2º arco crescem em direcção lateral e inferior por cima do 3º criando o sei cervical, que logo irá degenerar-se. - Os derivados das bolsas faríngeas, incluindo as tonsilas palatinas, as glândulas paratiróides, o timo e o último branquial são de origem endodérmica (coloidos de amarelo). - Dos derivados das bolsas que migram caudalmente, aqueles da 3ª bolsa (as paratiróides e o timo) apresentam migração mais extensa. Assim, as paratiróides inferiores originam-se das bolsas situadas mais a cima daqueles que originam as paratiróides superiores. 6ª – 7ª semana Nariz e palato - Na visão frontal profunda, o septo nasal separar as cavidades nasais em desenvolvimento, parcialmente. As prateleiras palatinas desenvolvem-se dos processos maxilares e inicialmente projetam-se inferomedialmente ao lado da lingua. - Na visão inferior, a extermidade livre mais baixa do septo nasal é visivel pela abertura entre as prateleiras palatinas. O palato primário é um componente do segmento intermaxilar, um derivado da proeminência nasal mediana saliente a partir da proeminência frontonasal. O segmento intermaxilar também está relacionado com o componente labial e uma porção da maxila (que irá conter os 4 dentes incisivos). 7ª – 8ª semana Tiróide e bolsas - Na visão dorsal, a tiróide e as paratiróides superiores alcançam os seus destinos finais, o corpo ultimobraquial incorpora-se na glândula tiróide e forma as células parafoliculares produtoras de calcitonina, e as paratiróides inferiores enquanto migram com o timo, vão começar a ultrapassar os paratiroides superiores. Ao descer, a tiróide desprende-se de um canal chamado ducto tiroglosso que normalmente se fecha depois. Língua - no assoalho da faringe, a contribuição do 2º arco à lingua é aumentado pelo 3º arco, produzindo a maior parete do 1/3 posterior da língua (os 2/3 anteriores desenvolveramse das saliências laterais da língua com a invaginação do tuberculo ímpar). Face e orelhas - Na visão superficial frontal, a orelha (desenvolve-se dos arcos 1 e 2) migra em direcção superior, as peoeminências nasais superiores fundiram-se entre si com as proeminências maxilares, e a fossa nasolacrimal o maxilar e as proeminências nasais laterais. Essa fossa contém um cordão que irá canalizar-se para formar o ducto nasolacrimal que vai da parte medial do olho até ao meato inferior da cavidade nasal. Nariz e palato - Nas visões frontal profunda inferior, as prateleiras estão eventualmente a mover-se em posição superomedial. 10ª semana - Na visão dorsal, as paratiróides inferiores alcançam o seu destino final enquanto o timo continua a descer até ao mediastino anterior. Face - Na visão frontal superficial há formação completa do filtro medial tal como as estruturas nasais. Os olhos e as orelhas também já se encontram na posição final. Nariz e palato - Na visão frontal profunda, as conchas nasais estão a formar-se à medida que o septo nasal e as parateleiras palatinas se fundem. O osso começa a formar-se na porção anterior às prateleiras palatinas para produzir a parte do palato duro. A porção posterior das prateleiras fundidas perde o osso e torna-se palato mole. - Na visão inferior, a úvula projecta-se posteriormente através do palato mole. O foramen incisívo indica a junção da linha média entre os palatos primário e secundário.