Ivone Costa

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Ivone Costa
Índice:
1. Desenvolvimento inicial.......................... página 3
2. Coração ................................................... página 8
3. Aparelho genito-urinário......................... página 14
4. Aparelho gastrointestinal......................... página 19
5. Sistema pulmunar.................................... página 23
6. Cabeça e pescoço..................................... página 26
Desenvolvimento
inicial
Dia 0
- O foliculo de Graaf é um grande foliculo secundário
com potencial para a oocitação.
- Possui um enorme antro.
- O oócito é hapliode e esta na metafase da 2ª divisão
meiótica.
- As células do cumulus oophorus (disco proligero) são
células foliculares granulosas que circundam o oócito.
- As células da teca formaram depois o corpo lúteo.
- Enquanto as células do disco prolígero continuam a
acompanhar o oócito no seu trajecto a ampola da tuba
uterina, as células tecais formaram o corpo lúteo primitivo.
- O corpo lúteo secreta a progesterona que prepara e
depois mantem a parede do útero para a implatação.
12 – 24 horas
- O espermatozoide fertelizante precisa atravessar primeiro
a corona radiata (células do disco proligero remanescentes
junto ao oócito) e depois a zona pelúcida, antes de entrar
no oócito para fertiliza-lo.
- A zona torna-se especializada após ser atravessada pelo
espermatozoide, bloqueando a entrada de todos os
espermatozoides.
- Após a fertilização, o oócito completa a2ª divisão
meiótica e formam-se dois prónucleos.
- Os prónucleos masculino e feminino fundem-se e
formam uma célula diploide.
Dias 4 – 5
- O trofoblasto formará os tecidos circundantes de apoio
enquanto o embrioblasto formará o embrião propriamente
dito.
- Neste estagio a estrutura é chamada blastocisto.
Dias 5 - 6
- A implantação geralmente ocorre na parede anterior ou
posterior do útero.
- O sinciotrofoblasto é assim chamado em função da
ausência de limites celulares, enquanto o citotrofoblasto os
apresenta.
- O sinciotrofoblasto secreta enzimas que permitem que o
blastocisto penetre na parede uterina.
Dias 7 e 8
D
I
Dia 9
- A cavidade do blastocisto tornou-se a cavidade
exocelômica.
- Os amnioblastos secretam líquido aminiótico para a
cavidade aminiótica.
- Formam-se lacunas trofoblásticas no sinciciotrofoblato.
Dia 12
- O hipoblasto proliferou e reveste o saco vitelino
primitivo.
- A membrana exocelómica proliferou e dividiu-se para
formar duas camadas de mesoderme extra-embrionário
- Os sinusoides maternos cresceram para dentro das
lacunas trofoblasticas expandidas a fim de suprir com
nutrientes o embrião em desenvolvimento.
Dia 13
- As porções do saco vitelino primitivo destacaram-se
como cistos exocelómicos(apenas um cisto é mostrado),
que desaparecerão à medida que se tornarem
conceitualmente insignificantes.
- A placa pré-cordal marca a extermidade cefálica do
embrião em desenvolvimento e é importante na formação
da cavidade oral. Ela consiste na fusão da endoderme e
ectoderme.
Dias 13 - 16
Dias 16 – 17
Gastrolação
A invaginação mesodérmica migrou cefálica e
lateralmente a partir da linha primitiva para iniciar a
formação do que será em breve a mesoderme e a
endoderme definitivos. As células do epiblasto
remanescentes irão então formar a ectoderme.
Dia 16
Dia 19 – 20
- Enquanto o embrião aumenta, o tubo neural começa a
formar-se, induzido pelo notocórdio.
- Os sómitos começam a formar-se adjacentes ao tubo
neural.
-O alantóide, um componente do cordão umbilical,
formou-se caudalmente.
Embora não apareça no corte sagital, o notocórdio
continua a direccionar a formação do tubo neural.
Dia 21
- Cefálica, caudal e lateralmente, o embrião em
desenvolvimento perde a sua conexão com o saco vitelino.
- Centralmente a conexão mantem-se
Dia 21 – 5ª semana
- O embrião implantado faz protuberância na cavidade
uterina, enquanto a futura placenta permanece voltada para
o estroma uterino.
Coração
Dia 19
Os três folhetos germinativos primitivos: ectoderme,
mesoderme e endoderme.
Dia 19 – 20
À medida que a prega caudal continuam a formar-se ao
longo do eixo do embrião, a parede abdominal ventral
começa a formar pregas laterais.
O último processo traz os tubos cardiacos mais próximos.
Dia 20
- Com a formação do intestino anterior, os dois tubos
fundiram-se , porém permanecem separados apenas
cefálica e caudalmente em relação à porção fundida. O
tubo cardiaco começará em breve a sua descida para
dentro da cavidade pericárdica recentemente formada,
resultado do recente encerramento da parede abdominal
ventral.
Dia 21
- Como o tubo cardiaco começa a su descida para dentro
da cavidade pericardica, permanecendo ligado a parede
pericardica dorsal pelo mesocárdio dorsal, a extermidade
cefálica gira para a posição ventral e caudal à direita do
embrião, enquanto a extermidade caudal gira para a
posição dorsal e cefalica à esquerda. A cavidade amniótica
continua a aumentar em relação à cavidade coriônica.
Dia 22
-Durante a quarta semana de desenvolvimento, o coração
primitivo começa a bater. O mesocárdio dorsal parte-se
conforme o coração continua a girar. O átrio move-se em
posição cefálica e dorsal.
Dias 23 – 29
- O átrio, começando agorra a dividir-se internamente em
dois átrios primitivos, posiciona-se dorsalmente ao resto
do coração. A aorta dorsal em posição dorsal ao coração.
- A veia umbilical (inicialmente dupla, e agora, única)
traz oxigénio e nutrientes da mãe para o embrião em
desenvolvimento, enquanto os pares de artérias
umbilicais devolvem os produtos dispensados à circulação
materna pela placenta.
-O seio venoso move-se ocasionalmente em posição dorsal
aos átrios, sendo finalmente absorvido pelo átrio direito.
-Os arcos aórticos formam-se geralmente em direcção
cefálico – caudal; ou, às vezes, não se forma.
-É formado um arco aórtico dentro de cada arco faringeo.
Dias 23 – 29
Dia 30
- O seio venoso move-se posteriomente para o átrio
direito e irá esvaziar-se nele pelo orificio sinoatrial.
- O primeiro septo, crescendo para baixo em direcção aos
coxins endocárdicos, é o primeiro septo a formar-se dos
dois septos que por fim constituirão o septo atrial
definitivo. O espaço mais a baixo da sua extermidade livre
é o primeiro óstio.
- Enquanto isso, formam-se orificios menores na região
superior ao primeiro septo.
5ª - 6ª semana
Coração
- O segundo septo está a começar a sobrepor-se ao 2º
óstio. Embora finalmente venha a cobrir o 2º óstio nunca
formará um septo completo. Como resultado, o sangue flui
por uma via olblíqua abaixo da extermidade livre do 2º
septo e para o átrio esquerdo.
- o foramen interventricular fica menor à medida que o
septo interventricular cresce para cima.
Arcos
- O tronco pulmunar começa a ser separado da aorta. As
artérias pulmunares direita e esquerda e estendem-se aos
pulmões.
- As saliências conotruncais fundem-se para formar o
septo aórtico – pulmunar.
- Uma invaginação do coxim endocárdico inferior
formará a parte membranosa do septo interventricular.
5ª - 6ª semana
6ª - 7ª semana – Neonatal
- Juntos, o septo aortico-pulmunar e a parte membranosa
do septo interventricular completam as divisões entre os
ventriculos e fluxos entre os lados esquerdo e direito do
coração.
O tronco comum das veias pulmunares foi
completamente absorvido na parede posterior do átrio
esquerdo, produzindo assim na porção circundante lisa.
Então, cada uma das quatro veias tem a sua propria
abertura no atrio esquerdo. Igualmente, a absorção no seio
venoso na parede posterior do átrio direito produziu a sua
porção circundante lisa, o seio venoso.
- O espaço formado pelo encerramento do 2º espaço é
chamado de foramen oval.
- A pressão no átrio direito é alta porque recebe grande
quantidade de sangue de dois vasos: as veias cava superior
e inferior. Em contrapartida, a pressão no átrio esquerdo é
mais baixa porque recebe pequena quantidade de sangue
que retorna dos pulmões não funcionais através das veias
pulmunares. Entretanto, o fino primeiro septo é inclinado
agora para o átrio esquerdo, agindo como uma válvula que
permite o sangue fluir da direita para a esquerda.
- A válvula da veia cava inferior direcciona o sangue
altamente oxigenado da placenta para o foramen oval. O
sangue desoxigenado do corpo, vindo da veia cava
superior, é direccionado para baixo do ventriculo direito.
6ª - 7ª semana – Neonatal
7ª semana – Neonatal
- Os vasos coronários levam o sangue que nutre o coração.
Este sangue chega ao coração através do seio coronário.
- Ao nascer, a pressão no átrio esquerdo aumenta devido
aos pulmões, que já em funcionamento fazem com que
haja um retorno de grandes quantidades de sangue para o
coração através das veias pulmunares .
Aparelho genitourinário
4ª semana
- No inicio da 4ª semana o embrião está inteiramente
ligado ao saco vitelino, mas esta conexão vai-se
estreitando gradualmente até originar o pediculo vitelino.
- À medida que o embrião e as membranas circundantes se
expandem e preenchem a cavidade uterina, a conexão
entre o embrião e o saco vitelino continua a diminuir.
- A este nível de desenvolvimento o intestino posterior já
não está em contacto com saco vitelino.
- O tubo intestinal está agora suspenso pelo mesentério
dorsal da cavidade peritonel primitiva.
- O pediculo de conexão que contém o alantóide está agora
mais próximo do pediculo vitelino.
5ª semana
- Três partes dos rins embrionários formam-se
consecutivamente a partir da mesoderme. O pronefro é
rudimentar e degenera. O mesonefro desenvolve-se em
tubulos excretores. O metanefro irá tornar-se em rim
definitivo.
- o septo urorretal está a formar-se e irá dividir a cloaca,
anteriormente, no seio urogenital e, posteriormente no
canal anorretal.
- a parte superior do seio urogenital irá formar a bexiga e a
parte mais inferior irá formar a uretra.
- o broto urético, uma invaginação do ducto mesonéfrico,
induz a mesoderme vizinha a condensar-se ao seu redor,
originando assim o mesonefro ou rim definitivo.
- Durante a 5ª e 6ª semanas, as células germinativas irão
migrar através da mesoderme a partir do saco vitelino,
próximo ao alantoide para a crista urogenital. (não visivel
ainda).
- Na mesoderme, os tubulos excretores aparecem primeiro
cefalicamente, continuando caudalmente e conectam-se
com o ducto mesonéfrico
6ª semana
- Na visão sagital, a gonada é agora visivel.
- À medida que o rim definitivo ascende, deixa de ser
visivel em visão posterior.
8ª semana
- As porções caudais dos ductos mesonéfricos foram
absorvidos na parede posterior da bexiga para formar o
trigono. Como resultado, o broto uretérico, que formou o
ureter, tem agora a sua própria conexão com a bexiga.
- Conforme o mesonefro e os seus ductos se degeneram, as
extermidades caudais dos ductos paramesonéfricos
migram medialmente e fundem-se caudalmente.
9ª semana
- O úraco é fechado e irá formar uma faixa fibrosa
estendendo-se do ápice da bexiga ao umbigo, chamada
ligamento umbilical mediano (no adulto).
- A porção caudal dos ductos fundiu-se para formar o
útero primitivo e a parte superior da vagina.
12ª semana
- a parede do útero engrossou e o septo uterino
desapareceu.
- os bulbos vaginais, derivados do seio urogenital,
começam a formar a parte inferior da vagina.
12ª semana- neonatal
- A vagina formará, posteriormente, a sua propria conexão
com o exterior próximo ao orificio uretral.
- Os 2/3 mais inferiores da vagina derivam dos bulbos
sinovaginais, enquanto o 1/3 superior deriva-se dos ductos
paramesonéfricos.
8ª semana
- Na visão posterior, os ductos mesonéfricos começam a
subir por cima do ureter.
- Como nas mulheres, as gonadas começam a descer, as
porções caudais dos ductos mesonéfricos foram
absorvidos na parede posterior da bexiga para formar o
trigono, e o septo urorretal divide a cloaca.
- Diferente das mulheres, os ductos mesonéfricos do
homem não se degeneram. Estes formarão o canal
deferente e o epididimo. O ducto paramesonéfrico fechase tal como o úraco.
8ª a 10ª semana
- Alguns dos túbulos excretores mesonéfricos serão
incorporados nos testiculos como os canais deferentes.
- Conforme o testiculo desce, uma faixa fibrosa de tecido
leva o testiculo à saliência escrotal.
- O processo vaginal, uma extensão saculiforme da parede
peritoneal, estende-se na saliência escrotal.
Neo- natal
- a maior parte do processo vaginal degenera-se, deixando
a túnica vaginal.
Aparelho
gastrointestinal
4ª semana
- No inicio da 4ª semana, o embrião está intensamente
ligado ao saco vitelino, mas essa conexão irá diminuir
gradualmente para ser conhecido como pediculo vitelino.
- À medida que o embrião e as membranas circunjacentes
expandem-se e projectam-se para a cavidade uterina, a
conexão entre o embrião e o saco vitelino continua a
diminuir de tamanho.
- O tubo intestinal fica suspenso pelo mesentério dorsal na
cavidade peritoneal primitiva.
- O pediculo de conexão, que contém o alantoide, está
agora mais próximo do pediculo vitelino.
- Antes que seja establecida troca de nutrientes suficientes
entre o embrião e a mãe, o embrião usa energia fornecida
pelo saco vitelino para crescer. Como resultado desse uso
o saco vitelino diminui de tamanho.
- O intestino primitivo está suspenso no mesentério dorsal
e ventral. O mesentério ventral é derivado do septo
transverso, embora esteja apenas presente na região distal
do esófago, no estômago e na parte proximal do duodeno.
- Os brotos ou diverticulos originam-se do tubo intestinal.
- O diverticulo traqueobronquico é gradualmente separado
inferiormente do intestino anterior pelo septo
esofagotraqueal.
- O intestino primitivo normalmente é dividido em 4
partes: a faringe, que se estende da membrana
bucofaringea ao diverticulotraqueobronquico, o intestino
anterior, que é alimentado pela artéria celíaca e estende-se
do diverticulo traqueobronquico ao broto hepático, o
intestino médio, que é alimentado pela artéria mesentérica
superior e estende-se ao broto hepático para a junção dos
2/3 direitos e 1/3 esquerdo do colo transverso (no aduto) e
finalmente o intestino posterior que é irrigado
principalmento.
5ª semana
- O ligamento falciforme e o pequeno omento (compostos
pelos ligamentos hepatogástrico e hepatoduodenal)
derivam-se do mesentério ventral, enquanto os ligamentos
gastroesplénico e lienorretal são derivados do mesentério
dorsal.
- A vesicula biliar desenvolveu-se a partir do broto
hepático.
- O broto pancreático ventral e o ducto biliar comum
migram dorsalmente, atrás do duodeno.
- O intestino médio começa a girar em sentido antihorário.
- Formam-se um broto cecal, que demarca a região
próxima da futura junção ileocecal.
- Ao mesmo tempo o estômago gira ao longo do seu eixo
longitudinal.
8ª semana
- O intestino médio herniou-se para fora da cavidade
abdominal para o cordão umbilical, devido,
principalmente, ao crescimento rápido das visceras
abdominais.
- As anças jejunoileais formam-se como resultado do
alongamento rápido do intestino médio e do seu
mesentério.
- O septo urorretal dividui a cloaca em sulco urogenital e
canal anorretal.
11ª semana
- terminando a sua volta de 270º no total, em sentido antihorário, o intestino médio voltou completamente à
cavidade abdominal.
- o apêndice formou-se durante a descida do colo direito.
- o cólon ascendente e o cólon descendente tornam-se
retropetitoneais depois dos seus mesentérios serem
absorvidos na parede abdominal posterior, mas o cólon
trasverso e o cólon sigmoide, parte do intestino delgado, o
apendice e a porção inferior do cego retêm o seu
mesentério.
- O broto pancreático ventral migrou completamente para
trás do duodeno para fundir-se com o broto pancreático
dorsal formando o pâncreas definitivo.
4º mês
- Como resultado da protrusão do mesogástro dorsal,
forma-se o omento maior, pendurado a partir a grande
curvatura do estômago.
Neonatal
- As duas dobras do grande omento e o mesocolon
transverso fundem-se.
Sistema pulmunar
4ª semana
- O divertículo traqueobronquico é um derivado
endométrico que é separado gradualmente do intestino
primitivo anterior pelo septo traqueoesofégicofaringeo,
delimitando-o assim, do esófago.
- O septo transverso é uma espessa camada de mesoderma
que se estende da parede anterior do corpo para a
extermidade caudal do esófago e separa parcialmente a
cavidade cardiotorácica da cavidade abdominal.
5ª semana
- A faringe estende-se da membrana bucofaríngea até ao
diverticulo traqueobronquico, o qual se situa caudalmente
às bolsas faríngeas e se desenvolve na traqueia e dois
brotos pulmunares que inicialmente localizam-se
posteriormente ao coração em desenvolvimento.
- Os brotos pulmunares dividem-se inicialmente em dois
bronquios, que por sua vez dividem-se em três no lado
direito e em dois no lado esquerdo do embrião. As
subdivisões posteriores formarão a árvore bronquica.
- No corte tranversal superior, as pregas pleuropericárdicas
projectam-se da parede lateral do corpo. Cada prega
contem uma veia cardinal comum e um nervo frénico (que
formará a inervação do futuro diafragma).
- No corte transversal inferior, o diafragma é representado
pelo septo transverso, assim como duas pregas
pleuroperitoneais. Estas pregas estendem-se apenas
parcialmentepara dentro da parede lateral posterior,
deixando assim uma lacuna, o canal pericárdioperitoneal,
em cada lado do mesentério esofágfico.
7ª semana
- A árvore brônquica passa por subdivisões posteriores.
- No corte transversal superior, as pregas
pleuropericárdicas
crescem
medialmente
e
são
transformadas em membranas pleuropericárdicas, que
contêm os nervos frénicos e as veias cardinais comuns.
No
corte
transversal
inferior,
os
canais
pericárdioperitoneais foram obliterados pelo crescimento e
fusão das membranas pleuroperitoneais com o septo
transverso e o mesentério esofágico.
4º mês
- A árvore bronquica continua a crescer e a subdividir-se.
- No corte superior, as membranas pleuropericárdicas
fundem-se entre si e com o mesentério esofágico para
separar as cavidades pleurais uma da outra e da cavidade
pericárdica. O crescimento e a expansão dos plumões,
anteriormente, trocam gradualmente as membranas
pleuropericárdicas fundidas da sua posição tranversa
inicial para uma posição anteroposterior. As veias
cardinais comuns fundem-se para formar a veia cava
superior, enquanto os nervos frénicos permanecem
associados com o tecido pericádico parietal (fibroso).
- No corte inferor, a parede do corpo contribui com o
tecido muscular para delinear o diafragma, que é então
derivado de quatro fontes: septo tranverso, membranas
pleuroperitoneais, mesentério esofágico e os músculos que
crescem para dentro do corpo.
Cabeça e pescoço
4ª semana
5ª semana
- A faringe é a parte mais cefálica do intestino anterior e
estende-se da membrana bucofaringea até ao diverticulo
traqueobronquico, que se bifurca distalmente para formar
dois brotos pulmunares.
-As projecções da faringe são chamadas bolsas faringeas.
- As bolsas faringeas (branqueais) são invaginações
endodermicas da faringe e estão opostas às fendas, que são
invaginações da ectoderme superficial.
- O 1º, 2º, 3º, 4º e 5º arcos faringeos são pilares
mesodérmicos que ocorrem lateralmente à endoderme da
faringe.
- As regiões do encéfalo maduro derivam-se do
crescimento e da diferenciação de três dilatações
anteriores: prosencéfalo ou encéfalo anterior, mesencéfalo
ou encéfalo médio e rombencéfalo ou encéfalo posterior.
- Três flexuras longitudinais, a cefálica, a pontina e as
flexuras cervicais, aparecem no tubo neural.
- Cada arco tem a sua propria artéria (arco aórtico),
cartilagem e suprimento nervoso. O 1º arco é enervado
pelo 5º par craniano, o 2º arco pelo 7º par, o 3º pelo 9º par
e o 4º e 5º pelo 10º par craneano.
- A visão sagitalmostra que o 1º arco é distalmente
dividido em processos maxilar e mandibular.
Língua
- Na visão dorsal, a lingua primitiva desenvolve-se de
contribuições do arco ao assoalho da faringe. O 1º arco
produz 3 saliências: o tubérculo impar na linha média e
duas saliências laterais linguais.
- As duas saliências acabam por se tornar maiores que o
tuberculo impar e produzem os 2/3 anteriores da lingua,
enquanto o 3º arco torna-se maior que o 2º e forma a maior
parte do 1/3 posterior da lingua.
Face
- A visão frontal mostra que as proeminências nasais
laterais e medianas desenvolveram-se de cada lado dos
placódios nasais (as proeminências nasais medianas são
regiõesespecificas da proeminência frontonasal).
5ª - 6ª semana
- Na visão sagital o infundibulo (uma projecção
neuroectodérmica do assoalho do encéfalo) e a bolsa de
Rathke ( uma projecção ectodérmica da superfície da
cavidade oral) unir-se-ão para formar a hipófise.
- A glândula tiroideia começa a descer para a superfície
anterior da traqueia em desenvolvimento.
- A primeira fenda forma o meato acústico externo da
orelha enquanto a 1ª bolsa forma acavidade timpânica e
atuba auditiva do ouvido médio. Assim o tímpano
(membrana timpânica) é trilaminar e composto por
ectoderme, mesoderme interveniente e endoderme.
- O ouvido interno desenvolve-se da vesiculo óptica, uma
invaginção ectodérmica superficial.
- Na visão frontal os placódios nasais invaginam-se e
afundam para formar as fossas nasais. Tal como os olhos,
eles continuarão a migrar anteromedialmente.
6ª semana
- Na visão dorsal, o 2º arco crescem em direcção lateral e
inferior por cima do 3º criando o sei cervical, que logo irá
degenerar-se.
- Os derivados das bolsas faríngeas, incluindo as tonsilas
palatinas, as glândulas paratiróides, o timo e o último
branquial são de origem endodérmica (coloidos de
amarelo).
- Dos derivados das bolsas que migram caudalmente,
aqueles da 3ª bolsa (as paratiróides e o timo) apresentam
migração mais extensa. Assim, as paratiróides inferiores
originam-se das bolsas situadas mais a cima daqueles que
originam as paratiróides superiores.
6ª – 7ª semana
Nariz e palato
- Na visão frontal profunda, o septo nasal separar as
cavidades nasais em desenvolvimento, parcialmente. As
prateleiras palatinas desenvolvem-se dos processos
maxilares e inicialmente projetam-se inferomedialmente
ao lado da lingua.
- Na visão inferior, a extermidade livre mais baixa do
septo nasal é visivel pela abertura entre as prateleiras
palatinas. O palato primário é um componente do
segmento intermaxilar, um derivado da proeminência
nasal mediana saliente a partir da proeminência
frontonasal. O segmento intermaxilar também está
relacionado com o componente labial e uma porção da
maxila (que irá conter os 4 dentes incisivos).
7ª – 8ª semana
Tiróide e bolsas
- Na visão dorsal, a tiróide e as paratiróides superiores
alcançam os seus destinos finais, o corpo ultimobraquial
incorpora-se na glândula tiróide e forma as células
parafoliculares produtoras de calcitonina, e as paratiróides
inferiores enquanto migram com o timo, vão começar a
ultrapassar os paratiroides superiores. Ao descer, a tiróide
desprende-se de um canal chamado ducto tiroglosso que
normalmente se fecha depois.
Língua
- no assoalho da faringe, a contribuição do 2º arco à lingua
é aumentado pelo 3º arco, produzindo a maior parete do
1/3 posterior da língua (os 2/3 anteriores desenvolveramse das saliências laterais da língua com a invaginação do
tuberculo ímpar).
Face e orelhas
- Na visão superficial frontal, a orelha (desenvolve-se dos
arcos 1 e 2) migra em direcção superior, as peoeminências
nasais superiores fundiram-se entre si com as
proeminências maxilares, e a fossa nasolacrimal o maxilar
e as proeminências nasais laterais. Essa fossa contém um
cordão que irá canalizar-se para formar o ducto
nasolacrimal que vai da parte medial do olho até ao meato
inferior da cavidade nasal.
Nariz e palato
- Nas visões frontal profunda inferior, as prateleiras estão
eventualmente a mover-se em posição superomedial.
10ª semana
- Na visão dorsal, as paratiróides inferiores alcançam o seu
destino final enquanto o timo continua a descer até ao
mediastino anterior.
Face
- Na visão frontal superficial há formação completa do
filtro medial tal como as estruturas nasais. Os olhos e as
orelhas também já se encontram na posição final.
Nariz e palato
- Na visão frontal profunda, as conchas nasais estão a
formar-se à medida que o septo nasal e as parateleiras
palatinas se fundem. O osso começa a formar-se na porção
anterior às prateleiras palatinas para produzir a parte do
palato duro. A porção posterior das prateleiras fundidas
perde o osso e torna-se palato mole.
- Na visão inferior, a úvula projecta-se posteriormente
através do palato mole. O foramen incisívo indica a junção
da linha média entre os palatos primário e secundário.
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