1 Modelagem e Controle de um Conversor Back-to-Back para Aplicação em Geração de Energia Eólica Soares, Leonardo T. F., Pimenta, Caio M., Junior, Seleme I. S. e Silva, Selênio R. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica - Universidade Federal de Minas Gerais - Av. Antônio Carlos 6627, 31270-901, Belo Horizonte, MG, Brasil. Resumo--Este artigo tem como objetivo mostrar o desenvolvimento do protótipo de um sistema de conversão para aplicação em sistemas de geração eólica. Inicialmente é feita uma descrição do sistema, mostrando como foi o processo de projeto e montagem. Em seguida, é mostrada a modelagem física e as estratégias de controle utilizadas. Por fim, são mostrados resultados experimentais obtidos com o sistema. Palavras-chave-- Conversor Estático, Energia Eólica, Fontes Alternativas, Qualidade da Energia Elétrica. I. NOMENCLATURA Tensão de fase da rede Tensão de fase na saída do conversor Tensão do barramento CC Capacitância Indutância do filtro Resistência do filtro Número de espiras Área da seção do núcleo Área da janela do núcleo Corrente de pico Densidade de campo máxima atingida Comprimento do caminho magnético Fator de utilização Permeabilidade do vácuo Permeabilidade efetiva do material magnético Permeabilidade relativa do material Efeito pelicular Condutividade do cobre Frequência de chaveamento CLR Conversor lado retificador CLI Conversor lado inversor II. INTRODUÇÃO D evido à sazonalidade do regime de ventos, sistemas de geração eólicos costumam utilizar estratégias de geração a velocidade variável. Dessa forma, máquinas elétricas acopladas diretamente às turbinas possuem sua tensão gerada com amplitude e frequência variáveis. O acoplamento desse gerador à rede elétrica tipicamente é feito por um conversor estático bidirecional, também conhecido como back-to-back responsável por regular os níveis de tensão e frequência para a correta conexão à rede [5]. O Conversor back-to-back é uma topologia de conversores largamente utilizada. Devido à sua versatilidade pode ser utilizado em aplicações como acionamentos regenerativos de motores síncronos e de indução, sistemas de geração de energia conectados à rede, correção ativa de fator de potência, dentre outras aplicações. [2][3][4][5] O sistema utilizado é composto de um estágio retificador PWM a IGBT’s (CLR) conectado a um estágio inversor PWM também a IGBT’s (CLI), ambos em fonte de tensão, através de um barramento CC. Essa tecnologia possui uma grande flexibilidade, uma vez que os dois estágios são constituídos por módulos semicondutores equivalentes e possuem estratégias similares de controle. A tensão do barramento CC é mantida mais elevada que a tensão nos lados CA dos conversores, o que possibilita o fluxo bidirecional de potência ativa e reativa mesmo em velocidades elevadas do gerador. O objetivo deste trabalho é apresentar o desenvolvimento de um protótipo de um sistema de conversão estática para aplicação em geração de energia eólica, mostrando a modelagem matemática e a metodologia de controle do conversor back-to-back, além de contribuir com novos resultados experimentais. O artigo é organizado da seguinte maneira. Na seção III é apresentada a descrição dos principais componentes do sistema. Na seção IV é feita a modelagem matemática e apresentada a estrutura do controle. Na seção V os controladores são projetados e, por fim, na seção VI são mostrados os resultados experimentais. III. DESCRIÇÃO DO SISTEMA Para realização dos testes os dois lados do conversor são ligados à rede elétrica, em seus respectivos níveis de tensão. Os valores nominais do sistema são apresentados na Tabela I. Nesta estrutura um dos lados do conversor retira energia da rede enquanto o outro a devolve. Dessa forma é possível a circulação de potência nominal pelo conversor drenando efetivamente da rede elétrica apenas as perdas do sistema. A "Fig.1" representa o diagrama elétrico do conversor back-toback, onde Pnom é a potência nominal do conversor e Vrst e Vuvw são as tensões da rede elétrica no CLR e CLI respectivamente. 2 TABELA I DADOS NOMINAIS DO SISTEMA GRANDEZA PNOM VRST VUVW VDC C LF RF VALOR 10KVA 380V 220V 600V 3060µF 4mH 0.05Ω Fig. 1. Diagrama Elétrico do Conversor back-to-back. B. DSP e Placa de Condicionamento de Sinais O sistema utiliza o DSP MC56F8037 da Freescale. Este dispositivo possui frequência de operação de 32MHz, 6 canais PWM, 16 canais de conversores AD (12 bits) e memória FLASH de 64KB [7]. Uma placa de acionamento e condicionamento dos sinais de medição baseada no DSP MC56F8037 foi projetada. Ela foi desenvolvida com os objetivos de comunicação com o DSP e com os gate-drivers, geração dos sinais complementares de PWM para os IGBT's, indicação de condições operacionais, medição e condicionamento de sinais de tensão e corrente, e fonte de alimentação para os diversos circuitos. Uma vez que o DSP possui apenas 6 canais PWM, os sinais complementares são gerados pela placa de condicionamento de sinais e o tempo morto necessário é inserido pelo gatedriver. A "Fig.3" mostra a placa de condicionamento desenvolvida: A visão geral do sistema de conversão estático montado é mostrada na "Fig.2". A seguir os principais componentes do sistema são apresentados em detalhes. Fig. 3. Placa de Condicionamento de Sinais e DSP. Fig. 2. Visão do sistema de conversão estática. A. Módulos Semicondutores Devido às diferentes características de tensão e corrente demandadas nos dois lados do sistema, optou-se por diferentes módulos semicondutores para cada um dos conversores estáticos, o que permitiu uma montagem compacta do circuito de potência. O conversor utilizado nesse trabalho foi produzido pela Semikron. Os dados básicos dos dois módulos semicondutores são apresentados na Tabela II [6]. TABELA II MÓDULOS SEMICONDUTORES DE POTÊNCIA Módulo Semicondutor do CLR SK 30GB 128 VCE = 1200V Iigbt = 33 (22) A em T = 25o (80o) C Idiodo = 37 (25) A em T = 25o (80o) C Módulo Semicondutor do CLI SK 60GB 128 VCE = 1200V Iigbt = 63 (44) A em T = 25o (80o) C Idiodo = 57 (38) A em T = 25o (80o) C C. Circuito de Pré-Carga O circuito de pré-carga foi projetado com o objetivo de limitar a corrente de carga dos capacitores do barramento CC. A "Fig.4" mostra o circuito de pré-carga utilizado. Observa-se que a pré-carga é realizada através dos diodos do CLR. Essa configuração é interessante pois evita a utilização de uma ponte retificadora ligada ao barramento CC, reduzindo a quantidade de componentes do sistema. O valor dos resistores de pré-carga é calculado de forma que o barramento CC alcance seu valor nominal de tensão em aproximadamente 4s. Fig. 4. Circuito de Pré-carga. D. Filtro Indutivo O filtro consiste em um indutor ligado em série com o circuito do conversor e tem por objetivo atenuar os harmônicos causados pelo chaveamento dos transistores. Devido à característica de ligação do filtro, é necessário que seu valor não seja muito elevado, pois causaria grande queda de tensão. O critério para o cálculo do indutor é limitar o pico do ripple de corrente. Para isso, é considerada a condição sem carga e a resistência do indutor é desprezada. Nestas condições a tensão de referência do conversor é igual à tensão 3 de alimentação [8]. O indutor pode então ser calculado a partir da seguinte equação: (1) Para um ripple de 10% é obtido o valor de 4mH. São utilizados núcleos de pó-de-ferro, tipo E, código E610-26 do fabricante Micrometals [9]. O número de espiras é calculado através de (2) e (3) [10]. A primeira equação representa a relação entre densidade de campo e a corrente e a segunda equação é fornecida pelo fabricante e leva em conta a variação da permeabilidade do material do núcleo de acordo com a densidade de fluxo à qual ele é submetido. 1. (2) 1. (3) Traçando-se a curva da densidade de fluxo em função do número de espiras para os dois métodos, "Fig.5", a interseção das curvas indica o número de espiras adequado. Utilizando-se a orientação segundo o ângulo da tensão da rede obtém-se e . Dessa forma a potência ativa é definida apenas pelo eixo d e a potência reativa pelo eixo q, e portanto é possível obter um controle independente entre os dois eixos. A. Comando PWM É utilizada a modulação vetorial por largura de pulsos, Space Vector Modulation, descrita em [12] B. PLL O acoplamento de um sistema de conversão à rede elétrica requer uma técnica de sincronismo. Para isso é utilizado o dispositivo PLL (Phase Locked Loop), que estima o ângulo da tensão da rede para o controle do CLR. Além de ser capaz de sincronizar o conversor à rede, é desejável que este dispositivo tenha suportabilidade a distúrbios típicos que podem aparecer na rede, mantendo o sincronismo com o menor desvio possível. A estrutura básica de funcionamento de uma PLL é apresentada em [13]. No presente trabalho foi utilizada a DSRF-PLL - Double Synchronous Reference Frame PLL descrita em [14]. Essa PLL se baseia no sistema de referencial síncrono. A partir da tensão de entrada são extraídas as componentes de sequencia positiva e de sequencia negativa de e . O ângulo da tensão da rede é calculado através da componente de sequencia positiva, , obtida após um desacoplamento entre os sinais dos eixos de referência síncronos. A estrutura da topologia da DSRF-PLL é apresentada na "Fig. 6". Fig. 5. Determinação do número de espiras pela interseção de (2) e (3). Após a determinação do número de espiras o diâmetro do condutor pode ser encontrado por (4), obtendo-se 5,8mm. Devido ao efeito pelicular dado por (5) não é desejável que o diâmetro seja maior que 1,8mm. Optou-se então pela utilização de um fio Litz de 3 condutores 13AWG. (4) (5) IV. MODELAGEM E CONTROLE O CLR realiza o controle da tensão do barramento CC e da potência reativa na rede do lado do retificador, enquanto que o CLI controla o fluxo de potência ativa e a potência reativa na rede do lado do inversor. O controle do conversor é feito a partir de uma estrutura em cascata com controladores PI no referencial síncrono rotativo [11]. Para a modelagem matemática são assumidas tensões trifásicas equilibradas e apenas o controle da componente de sequência positiva da tensão é considerado. As potências ativa e reativa que fluem pelo CLR podem ser calculadas pelas seguintes equações: (6) (7) Fig. 6. Estrutura da DSRF-PLL [14] C. Equações do Sistema A modelagem matemática necessária para a obtenção do modelo da malha de corrente é realizada através do circuito equivalente por fase apresentado na "Fig. 7", que representa a ligação do conversor à rede através do filtro indutivo. Fig. 7. Circuito equivalente por fase do conversor ligado à rede. O balanço de tensão do circuito da "Fig. 7" na notação vetorial em referencial estacionário é dado por: (8) 4 Reescrevendo (8) em coordenadas dq obtém-se as equações do sistema: (9) (10) Os termos e podem ser eliminados através de uma ação feed-forward, subtraindo esses valores diretamente na saída do controlador, já os termos e são eliminados por uma ação de desacoplamento. Dessa forma, aplicando-se a transformada de Laplace sobre (9) e (10), é obtida a função de transferência das correntes (11). Os subscritos d e q são omitidos uma vez que a função é a mesma para os dois eixos. (11) O modelo matemático do barramento CC é obtido calculando-se o balanço de correntes entre os dois conversores. A "Fig. 8", representa o circuito do barramento. Fig. 8. Circuito do barramento CC As equações dinâmicas do barramento CC são dadas por: (12) (13) Aplicando a transformada de Laplace sobre (12) e (13) obtém-se: (14) O termo atua como uma perturbação ao controle. Utilizando uma ação feed-forward ou ajustando a malha de forma que sua resposta seja rápida o suficiente, este termo pode ser eliminado. Dessa forma é obtida a função de transferência da tensão: (15) V. PROJETO DOS CONTROLADORES Os controladores devem ser projetados de forma a propiciar uma resposta dinâmica adequada e uma boa rejeição a perturbações de carga e a distúrbios na rede elétrica. A metodologia utilizada neste trabalho é apresentada em detalhes em [15] e [16]. A. Malha de Corrente A malha de corrente é a mais interna e portanto a mais rápida. A sintonia dos controladores PI da malha de corrente é realizada através do método ótimo por módulo (MO). Este método consiste em manter o ganho da malha fechada igual a 1 para a maior faixa de frequências possível. Para isso o zero do PI é utilizado para cancelar o polo dominante do sistema e é escolhido um ganho de forma que o amortecimento da malha fechada seja igual a 1/ . Assumindo a constante de tempo do filtro indutivo, , como dominante, os parâmetros do controlador são dados por: (16) (17) onde é dado por (18) e , dado por (19), representa a aproximação de primeira ordem dos efeitos de atraso devido aos processos de filtragem e chaveamento. (18) (19) B. Malha de Tensão do Barramento CC Pelo barramento CC ocorre apenas circulação de potência ativa, dessa forma o controle da tensão do barramento é realizado acrescentando uma malha externa à malha de controle da corrente de eixo d. Para o projeto dos controladores PI da malha de tensão a dinâmica da malha de corrente é aproximada por uma função de primeira ordem dada por (20). (20) O método utilizado para o ajuste dos controladores é o ótimo simétrico (OS). Este método é similar ao MO, porém nesse caso o ganho é escolhido de modo que a malha fechada apresente um amortecimento de 0,5. Os parâmetros do controlador são dados por: (21) (22) Onde , dado por (23), representa a aproximação de primeira ordem dos efeitos de filtragem e o atraso de tempo da malha de corrente. (23) C. Malha de Potência No CLR a malha de potência reativa é externa à malha da corrente , já no CLI estão presentes as malhas de potência ativa, externa a , e reativa, externa a . Uma vez que o funcionamento do CLI é análogo ao do CLR a modelagem apresentada a seguir é valida para os dois lados do conversor back-to-back. A dinâmica da malha de potência é regida pelo filtro inserido na medição e pela dinâmica considerada para a malha interna. A malha interna de corrente é aproximada novamente por uma função de primeira ordem, como mostrado em (20). É desejável que a malha de potência tenha um comportamento lento, de forma a evitar sobre-sinais e possíveis degradações na qualidade da energia fornecida. Dessa forma a constante de tempo do filtro deve ser baixa. O ajuste dos controladores é feito pelo método do MO e seus ganhos são dados por: (24) (25) 5 VI. RESULTADOS EXPERIMENTAIS Para avaliar a efetividade da modelagem e do controle propostos, uma série de ensaios foi realizada na bancada experimental. São mostradas as curvas de pré-carga do barramento CC, variação na referência da tensão do barramento CC, teste de entrada e saída de carga, correntes trifásicas do CLI para uma circulação de potência de 5kW e variação nas referências de potência ativa e reativa no CLR e CLI. A. Pré-carga do barramento CC A "Fig. 9" apresenta a curva de carregamento do barramento CC, verifica-se que para uma resistência de 100Ω são necessários aproximadamente 4s para que o barramento se carregue por completo. C. Teste de entrada e saída de carga A fim de se avaliar a suportabilidade da malha de tensão do barramento CC a perturbações de carga foi realizado o teste mostrado na "Fig. 11", que apresenta a entrada e saída de uma carga de 15A no CLI. Verifica-se que a tensão do barramento CC praticamente não sofre oscilações. Esse resultado valida a estratégia de controle composta pelo projeto adequado do controlador aliado a ação feed-forward de compensação da corrente de carga. Fig. 11. Teste de entrada e saída de carga. Fig. 9. Pré-carga do barramento CC. B. Variação na referência de tensão do barramento CC Na "Fig. 10" é mostrado o teste de variação da tensão de referencia do barramento CC. A referencia é variada entre 550V e 650V em rampa uma vez que o importante na malha de tensão do barramento CC é sua capacidade de rejeição a perturbações e não a rapidez de sua resposta. Verifica-se que a tensão medida acompanha adequadamente a referencia, sem a presença de erros em regime permanente ou sobressinais. D. Correntes trifásicas no CLI Na "Fig. 12" são mostradas as correntes trifásicas do CLI para uma circulação de 5kW de potência. É evidente a atenuação das componentes de alta frequência da corrente, porém um melhor ajuste se faz necessário para a redução dos harmônicos de baixa frequência. Fig. 12. Correntes senoidais no CLI. Fig. 10. Variação na referência de tensão do barramento CC. E. Variação nas referências de potência ativa e reativa A "Fig. 13" apresenta o teste nas malhas de controle de potência. Foram realizados testes em rampa de 0 a 5kW nas malhas de potência reativa do CLR e de potência ativa e reativa do CLI. Verifica-se que em todos os casos a potência 6 medida seguiu corretamente a referência. Observa-se que a potência ativa no CLI é positiva, já no CLR a potência é negativa, essa diferença mostra a direção do fluxo de potência. Uma grandeza positiva indica que o conversor está fornecendo potência à rede, já uma grandeza negativa indica que o conversor está consumindo potência da rede. Percebe-se ainda uma diferença de amplitude entre as potencias ativas do CLI e CLR, essa diferença representa justamente as perdas do conversor. Para uma circulação de 5kW pelo conversor foi verifica em perda de 550W, que inclui as perdas no conversor e nos indutores do CLR e CLI. Generator Using Back-to-back PWM Converter", Electrical Machines and Systems, 2008. 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AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à FAPEMIG e ao CNPq pelo suporte financeiro aos projetos e às atividades de pesquisa. IX. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] [2] [3] [4] [5] Amirnaser Yazdani, Reza Iravani, Voltage-sourced converters in power systems: modeling, control, and applications, New Jersey: John Wiley & Sons, 2010. Amirat, Y., Benbouzid, M. E., Bensaker, B., & Wamkeue, R. (2007). "Generators for Wind Energy Conversion Systems: State of the Art and Coming Attractions," Journal of Electrical Systems , pp. 26-38. Timbus, A., Liserre, M., Teodorescu, R., Rodriguez, P., & Blaabjerg, F. (2009, March). Evaluation of Current Controllers for Distributed Power Generation Systems. IEEE TRANSACTIONS ON POWER ELECTRONICS, VOL. 24, NO. 3 , pp. 654-664. R. Pena, R. Cardenas, R. Blasco, G. Asher, and J. Clare, “A cage induction generator using back-to-back PWM converters for variable speed grid connected wind energy system,” in Proc. IECON’01 Conf., vol. 2, 2001, pp. 1376–1381. 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