Detector de proximidade -Introdução Neste trabalho existem dois objectivos: um é determinar a distância de um objecto ao nosso sensor, o outro é determinar a velocidade de aproximação desse mesmo objecto. O sensor de proximidade GP2Y0A02YK0F, da Sharp, como é possível constatar na datasheet apenas contem três pinos, que são: Vcc (Supply voltage), GND (Ground) e Vo (output terminal voltage). A onda de saída dá-nos uma tensão que é possível relacionar com a distância. O gráfico a baixo descreve essa relação. Fig.1- relação tensão/distância -Realização experimental Com o auxílio de uma fita métrica registamos para nove medidas de distância dentro da gama de funcionamento do nosso sensor, (40 a 120 cm) o valor da tensão correspondente. Com estes resultados e utilizando o Excel conseguimos obter uma recta aproximada da recta original. V (volts) L ( cm) 1,7 40 1,5 50 1,25 60 1,2 70 1 80 0,8 90 0,7 100 0,6 110 0,5 120 Fig.2 - Valores registados Fig.3 - ligações efectuadas Fig.4- realização experimental -Breve descrição sobre o Labview No labview obtivemos a onda de saída do sensor e de seguida utilizamos um bloco que lia os valores de x do gráfico experimental (y=-0.015x+2,2278) e a sua saída dava-nos a variação das distâncias relacionadas com a tensão através da equação descrita anteriormente. Devido ao ruído tivemos de introduzir dois filtros passa-baixo, um antes deste bloco com uma frequência de corte muito pequena, e outro na placa de aquisição. Para medirmos a velocidade introduzimos um bloco derivador à saída do bloco medidor distâncias e obtivemos então a velocidade a que o objecto se aproxima/afasta do nosso sensor. Introduzimos um velocímetro para melhor observarmos estes valores. y = -0,015x + 2,2278 1,8 1,6 1,4 1,2 1 Series1 Linear (Series1) 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0 20 40 60 80 100 120 140 Fig.5- Recta que melhor aproxima os valores medidos(experimental) -Análise de erros Neste trabalho, como em qualquer trabalho de medição as medidas estão sempre afectadas de erros. Estes erros tem base em vários factores como o ruído eléctrico intrínseco dos componentes e instrumentos usados na medição, a deficiente calibração do instrumento de medição, o ambiente que rodeia o instrumento de medição, erros humanos provocando leituras erradas, etc. No nosso trabalho, especificamente, apenas vamos referir os erros da cadeia de medição visto serem os únicos erros que podem ser determinados matematicamente. Erro de linearidade (sensor) - desvio entre pontos medidos (leituras efectuadas) e a recta que melhor aproxima essas pontos. Para tal calculamos os desvios (em módulo) entre os valores de tensão medidos e os valores de Y da recta que melhor aproxima os pontos medidos (fig.5), calculando depois o máximo desses desvios. L ( cm) 40 50 60 70 80 90 100 110 120 Y (L) 1,6278 1,4778 1,3278 1,1778 1,0278 0,8778 0,7278 0,5778 0,4278 Fig.6 Desvio em módulo 0,0722 0,0222 0,0778 0,0222 0,0278 0,0778 0,0278 0,0222 0,0722 fig.7- desvios Como podemos observar na fig.7 o máximo dos desvios vão ser 0.0778 volts, e é portanto este o valor do erro de linearidade. Erro de quantificação δ - Erro de quantificação Vf – valor fim de escala (tensão de alimentação) n - numero de bits da placa de aquisição Q – quantum Q=Vf/2^n=10/2^16=1.53*10^-4 volts vplts δ =Q/2=1.53*10^-4/2=7.63*10^-5 volts O erro da cadeia de medição (total) é portanto: Erro total = Erro de linearidade (sensor) + Erro de quantificação (A/D)= =0.07787 volts