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JORNAL
JORNAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DERMATOLÓGICA ANO VII – ABRIL, MAIO E JUNHO / 2002 – Nº 32
Um marco na atualização e
intercâmbio do conhecimento
da Cirurgia Dermatológica
www.sbcd.org.br
1
EDIÇÃO 32
Editorial
Estamos próximos do grande evento
da Cirurgia Dermatológica Brasileira
a ser realizado em Goiânia nos dias 22
a 25 de junho 2002. Esperamos a participação do maior número possível
de colegas para reciclagem de conhecimentos e troca de experiências.
cedimentos cosméticos.
Toda a Sociedade vem trabalhando
com o intuito de manter o reconhecimento e a valorização da nossa subespecialidade, principalmente nesse
momento sócio-cultural onde observamos a banalização dos procedimentos cosméticos que foram arduamente conquistados e estudados ao
longo de décadas. Cabe ressaltar que
no último ano, em duas oportunidades, a capa do nosso jornal foi a respeito da ética na medicina e nos pro-
De igual interesse revisamos temas
como melanoníquias, transplante de
cabelo e ácido hialurônico, assim como apresentamos as respostas referentes ao fórum off-line sobre peelings
químicos.
Sumário
Nesta edição, apresentamos uma revisão a respeito da Subcision no tratamento da celulite e os resultados obtidos a longo prazo. Na entrevista abordamos as dúvidas quanto à utilização
da fosfatidilcolina.
Mensagem do Presidente
Pág. 03
Entrevista
Fosfaltidicolina na Celulite
Pág. 04
Parecer do Fórum
Peeling Químico
Pág. 05
Artigo
Reparo de Fenda de Lóbulo Pág. 06
Melanoníquia Longitudinal Pág. 07
Subcision
Pág. 08
Preenchimentos Faciais
Pág. 10
Agradecemos as sugestões enviadas
pelos colegas.
Obrigada e até Goiânia.
Literatura
Novo material
de prenchimento
Nalu Iglesias Martins de Oliveira
Dicas
Laser para epilação
Pérolas Cirúrgicas
Fale Conosco
Envie seus textos e sugestões através do nosso e-mail:
Eventos
Congresso Brasileiro de
Cirurgia Dermatológica
[email protected]
Pág. 11
Pág. 12
Pág. 13
Pág. 14
JORNAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DERMATOLÓGICA
Esta é uma publicação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
Av. Paulista, 2073 – Horsa I – 8º andar-cj.804 – São Paulo-SP – 01311-300 – Telefax: (11) 287-9106/288-8841
E-mail: [email protected] ou [email protected] – E-mail: [email protected]
Presidente:
Rogério Tércio Ranulfo
Vice-presidente:
Francisco Le Voci
Secretários:
Eliandre Costa Palermo e
Ana Maria Quinteiro Robeiro
Tesoureiros:
Maurício Mendonça do Nascimento e
Romes Batista Alves
Editor Chefe:
Nalu Iglesias
Comissão Editorial:
Carlos Roberto Antonio,
Cassio Martins Villaça Neto,
Gabriel Gontijo,
Luiz Guilherme Martins de Castro,
Sergio Serpa
Coordenação Editorial: MedNews
Jornalista Responsável:
Maria Lúcia Mota Mtb 15.992
Editoração Eletrônica: Comdesenho
Tiragem: 3.500 Exemplares
É permitida a reprodução de matérias, desde
que citada a fonte. A responsabilidade sobre
as mesmas, assinadas, é de seus autores.
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Normas para Publicação
Enviar material em disquete ou impresso, com os seguintes itens: título, autor(es), instituição e bibliografia. Existem as seguintes formas de publicação: dicas cirúrgicas, relatos de casos, artigos de revisão ou investigação. Nos minicasos, enviar além do relato, as considerações. Nos trabalhos de
investigação ou revisão, enviar introdução, pacientes e métodos, resultados e discussão. As fotos devem ser enviadas em papel ou por e-mail (neste caso
verificar antes a compatibilidade de formato) para Jornal SBCD, endereço: Al. Santos, 1.787 – São Paulo - SP – CEP 01419-002 – tel/fax: (11) 3284-2422
e-mail: [email protected]
2
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Acusações
não-fundamentadas
Estamos concluindo os preparativos
para recebê-los em GOIÂNIA para o XIV
CONGRESSO BRASILEIRO DE CIRURGIA DERMATOLÓGICA, entre
os dias 22 e 26 de junho; as comissões
trabalham com dedicação e afinco para
que seu retorno a nossa cidade seja mais
do que matar uma lembrança, queremos
deixar saudades. Esperamos todos!
Inscreva-se o mais breve e garanta sua
participação nos cursos teórico-práticos,
ainda dispomos de vagas.
A Cirurgia Dermatológica, dentro de um
contexto de má-pratica médica, tem sido
alvo de acusações não fundamentadas e
solicitamos aos colegas que nos enviem
estas acusações para que possamos, juntamente à SBD, instituir processos éticos
nos CRMs e CFM, por calúnia. As negociações da SBD com a AMB e CFM
visam a definição das áreas de atuação
de cada especialidade, com respectivas
tabelas de honorários, e estamos empenhados em garantir o mais amplo campo
Eleição dos membros
temporários do Conselho
Deliberativo da SBCD
Data da apuração: 24 de maio de 2002.
NÚMERO DE ENVELOPES
Recebidos e Válidos (postados até 20 de maio) .............................384
Nulos (postagem após 20 de maio) ....................................................20
Anulados (número de votos superior a 13) ......................................05
Presidente da Apuração: Rogério Ranulfo
COMISSÃO ELEITORAL
Dr. Sebastião Almeida P. Sampaio, Dr. Luiz Henrique Paschoal e
Dr. Eugênio R. Pimentel
Resultados:
Aos candidatos inscritos, nossos agradecimentos pela participação.
Aos membros eleitos, nossos cumprimentos e a expectativa do vosso
trabalho e empenho para o crescimento da SBCD.
Eliandre Palermo
Secretária SBCD – 2001/2002
Prof. Paschoal, Prof. Sampaio e
Dr. Rogério Ranulfo, durante apuração.
Dr. Eugênio Pimentel e Dr. Rogério Ranulfo apuram
os votos da eleição.
para o cirurgião dermatológico, porém o
processo exigirá seu tempo específico.
Já apuramos os resultados da ELEIÇÃO
DIRETA para os novos membros do
CONSELHO DELIBERATIVO, conquista esta validada com a participação
dos sócios no processo. Veja abaixo.
Malas prontas, até Goiânia! SEMPRE
BOM VOLTAR!
Rogério Ranulfo
CANDIDATO
Ana Maria Costa Pinherio
Ariene Pedreira Paixão
Bhertha Tamura
Carmélia Matos Santiago Reis
Clara Grazziotin
Cláudio Domingues das Neves
Denise Steiner
Eliandre Costa Palermo
Francisco Le Voci
Hamilton Stolf
Jacob Levites
João Roberto Antônio
José Edmundo Pereira
Luiz Alberto Fonseca de Lima
Maurício M. do Nascimento
Mauro Y. Enokihara
Nilton di Chiachio
Selma S. Cernea
Sérgio S. Serpa
Yassunobu Utiyama
VOTOS
142
122
124
162
105
100
241
97
219
255
129
217
135
101
91
267
230
170
123
228
MEMBROS ELEITOS
1. Mauro Y. Enokihara
2. Hamilton Stolf
3. Denise Steiner
4. Nilton di Chiachio
5. Yassunobu Utiyama
6. Francisco Le Voci
7. João Roberto Antônio
8. Selma S. Cernea
9. Carmélia Matos Santiago Reis
10. Ana Maria Pinheiro
11. José Edmundo Pereira
12. Jacob Levites
13. Bhertha Tamura
www.sbcd.org.br
267
255
241
230
228
219
217
170
162
142
135
129
124
3
ENTREVISTA
Uso da fosfatidilcolina
no tratamento da celulite
Dra. Patrícia Rittes
Dermatologista com trabalho publicado sobre o assunto na revista ‘Dermatologic Surgery’
Qual o real mecanismo
de ação da fosfatidilcolina
na celulite?
Quando você diminui o tecido celular
subcutâneo, derretendo a gordura, diminui muito a tensão e desaparecem os
furinhos. Imagine uma rede de cabelo,
aquela colocada nos bobs... se esta rede
envolver um maço de algodão e você
apertar o que você verá? muitas irregularidades e ondulações... A mulher incha
e desincha todo mês, por conta do ciclo
menstrual, os líquidos vão se acumulando ao redor das células, principalmente
no subcutâneo, onde ficam as gordurinhas localizadas, porque o tecido gorduroso é muito mal irrigado e é difícil a
drenagem desse líquido, então acaba
sobrando, e o organismo, na tentativa de
remover, acaba formando fibras que envolvem esta gordura e estas fibras prendem mais a gordura e dificultam a circulação, as toxinas se acumulam mais e
mais e os buraquinhos vão aumentando.
Quando injeto a fosfatidilcolina, ela derrete a gordura, diminui a tensão, os furinhos desaparecem.
Qual a experiência clínica
da senhora na utilização deste tratamento?
O meu trabalho começou em 1995,
quando iniciei a aplicação da fosfatidilcolina nas bolsas de gordura infrapalpebrais, aquelas que causam o olhar triste e
cansado. Depois de quase 2 anos e meio
injetando nas bolsas infrapalpebrais,
uma paciente veio fazer um peeling e
trouxe uma amiga que ia fazer uma lipo
na quinta, era uma segunda, e o caso
com a aquela modelo que quase morreu,
a Claudia Liz, estava em todos os jornais
e noticiários? Então fui arguida se existiria uma injeção que derretesse a gordura, e logo imaginei a fosfatidilcolina, e
4
calculei a dose para a gordura, logo
abaixo da nádega, a gente chama de
"babaninha", e fiz no local. Depois de
15 dias a paciente voltou sem ela...
fiquei impressionadíssima e comecei a
indicar e fazer. Meu trabalho nos olhos
foi publicado primeiramente no Congresso Brasileiro de Dermatologia, em
Minas Gerais 1999, e no ano passado
em abril na Dermatologic Surgery, uma
revista Científica super conceituada. Por
ser um trabalho original e super interessante foi publicado na capa da revista. O
mundo todo leu, foi incrível a repercussão, demais você ser reconhecida por
seu trabalho. O sucesso foi tão grande
que fui convidada para fazer um trabalho científico com um dos melhores
cirurgiões dermatológicos, o Dr. Norman
Orentreich. Ele tem mais de 400 artigos
publicados. Ele tem 80 anos, fiquei com
ele no seu consultório, ensinei a técnica
e começamos um trabalho no seu laboratório de pesquisas, OFAS em Spring,
60 milhas de Nova Iorque. Ele me diz
que não tenho noção do que descobri,
ele procura algo assim para tratar a diabetes tipo 2, uma doença que afeta pacientes na 3a idade. Bom, o trabalho está
em andamento e logo será publicado.
Pena que no Brasil, por puro preconceito
da área científica com a área estética,
nem acreditam nos resultados e na boa
indicação para o uso da fosfatidilcolina,
temos que fazer sucesso no exterior para
sermos reconhecidas, mas eles até têm
um pouco de razão, porque quem trabalha com medicina estética são empresários que só visam lucros e acabam colocando esteticistas para fazer o trabalho
do médico, e é logico que isso promove
problemas, e bem sérios. O que ocorre é
que a técnica não utilizada corretamente
não surte efeito, ou pode causar problemas graves. Mas, isso não ocorre só no
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
Brasil, é comum na França, Itália e até
mesmo nos Estados Unidos.
A senhora tem o parecer
de colegas que já utilizaram
o mesmo tratamento?
Sim, colegas que fizeram o uso da minha técnica, tanto aqui no Brasil como
em outros locais nos EUA e Canadá,
com excelentes resultados.
Quais os resultados? Existe retorno
da gordura local após a suspensão do
tratamento?
Os resultados são muito bons, mas a
indicação tem que ser precisa, não adianta fazer em obesos, ou em gorduras
muito grandes, pois são necessárias
muitas injeções. Se a paciente não
engordar, a gordura localizada não volta,
mas como existem receptores de gordura, determinados geneticamente, quando você engorda é sempre no mesmo
local certo? Então é melhor fechar bem
a boca para se manter sem aquela insuportável GL.
Quais são as contra-indicações?
Locais em que não existe gordura e sim
músculos ou flacidez tecidual. Em obesos, grávidas.
Visite
o site da
SBCD
www.sbcd.org.br
PARECER DO FORUM
‘Peeling’ Químico
Ediléia Bagatin
Opinião sobre as respostas apresentadas no Fórum Off-line da edição anterior
1. Paciente de 45 anos, pele tipo II
(classificação de Fitzpatrick) com
fotoenvelhecimento grupo II
(classificação de Glogau), com
necessidade de um resultado a curto
prazo. Qual o melhor tratamento?
O "peeling" químico superficial com
tretinoína a 5% ou o "peeling" com ácido
salicílico a 30% teriam efeitos semelhantes e poderiam ajudar. No caso, só se
fossem aplicados de forma seriada - o
número de aplicações dependeria da
expectativa e da satisfação do paciente.
De qualquer forma, o resultado seria a
médio ou longo prazo pois seriam várias
sessões e há sempre a necessidade de
preparar a pele por 30 dias antes do
primeiro "peeling". Apenas tratamento
tópico e, ainda sem tretinoína, daria resultado menos significativo e muito a longo
prazo. O melhor tratamento seria a esfoliação química combinada com solução de
Jessner e ATA 35% - mas, é preciso
ressaltar que para realizar um "peeling"
médio é mais importante ainda que o
paciente esteja bem orientado sobre
medidas de fotoproteção e receba um
esquema de tratamento domiciliar prévio
que é o próprio preparo da pele - a utilização da tretinoína tópica isolada ou
associada ao ácido ascórbico, no mínimo
30 dias antes do "peeling", melhora muito
o resultado, tornando-o mais uniforme.
2. Paciente com 20 anos de idade,
terminou tratamento com
isotretinoína há 30 dias, apresentando
discretas cicatrizes hipercrômicas.
Com relação aos "peelings" qual a
sua indicação?
O "peeling" superficial pode ser feito 30
dias após o término do tratamento com
isotretinoína, dependendo do tipo de
pele. Às vezes é mais seguro esperar 6
meses. Sempre é preciso preparar a pele
antes e observar a sua reação ao preparo
(Ellis CN & Krach KJ. JAAD 45:S1507, 2001).
3. Com relação às contra-indicações
absolutas dos "peelings", assinale a
incorreta:
4. Com relação às contra-indicações
relativas dos "peelings", assinale a
incorreta:
3 e 4. A resposta "verão" é correta somente para "peelings" médios ou profundos. Os "peelings" superficiais, em
pacientes bem orientados e bem acompanhados, podem ser feitos no verão. Do
mesmo modo, os fototipos IV e V não
têm mais sido considerados contraindicações para os "peelings" superficiais,
desde que a pele do paciente seja bem
preparada e, pele e paciente, sejam bem
conhecidos pelo médico - há algumas
publicações a respeito (ex.: Grimes PE.
Dermatol Surg 25:18-22, 1999). Idem
para tendência para cicatrizes hipertróficas e quelóides, amamentação, tabagismo - não são contraindicações para os
"peelings" superficiais. Ou seja, nas
questões 3 e 4 valeria a pena acrescentar,
"exceto os muito superficiais ou superficiais".
5. Com relação aos
cuidados pós-"peeling",
assinale a incorreta:
O uso de antibiótico tópico não é rotina
mesmo após um "peeling" médio ou
profundo. Há autores experientes em
"peelings" que acreditam que o uso só
de vaselina pura melhora a hidratação da
pele, acelera a reepitelização e diminui o
risco de infecções, sem diferença com o
uso de pomada de antibiótico, inclusive
no resultado do "peeling". A hidrocortisona pode ser usada quando há lesões
eczematosas e prurido que não possam
ser controlados com compressas frias,
água termal associadas ou não às loções
apenas calmantes. Se for só para aliviar
o ardor e o eritema, não se deve usar corticóide nenhum pois há diminuição da
resposta inflamatória e isso pode retardar o processo de reepitelização e comprometer o resultado final do "peeling"
(Brody HJ. Chemical peeling and resurfacing, 1997).
www.sbcd.org.br
5
ARTIGO
Reparo da Fenda
de Lóbulo de Orelha
Sergio Schrader Serpa
Membro Efetivo da SBCD (RJ) e Prof. da Faculdade de Medicina da Universidade Estácio de Sá.
O uso de brincos e piercings de orelha
têm feito parte da moda feminina há
vários séculos e, desta forma, a ocorrência de fendas e quelóides do lóbulo de
orelha era quase exclusivamente vistas
em mulheres. Recentemente, a utilização deste ornamento tem sido popular
também entre os homens, bem como os
problemas relacionados ao seu uso.1
A fenda do lóbulo de orelha pode resultar de trauma agudo, resultante de arrancamento do brinco, acidente ou assalto,
ou de um processo crônico em que o
peso do ornamento causa progressivo
aumento do furo. Menos freqüentemente observamos casos congênitos. As
fendas do lóbulo da orelha podem ser
completas ou incompletas.2,3
O reparo cirúrgico deste problema é
feito após anestesia local, através de
desepitelização das bordas da fenda, e
pelo reparo anterior e posterior com fio
de sutura.
A maioria dos pacientes deseja voltar a
usar brincos logo após a cirurgia. Desta
forma, alguns autores descreveram técnicas que mantêm o furo original,4,5,6 mas
isto pode provocar rápida recorrência da
fenda, caso o paciente volte a usar brincos pesados. É preferível aguardar 60
dias e realizar novo furo, em área diferente da original, em conformidade com
a vontade do paciente.
O evertor de pálpebra de Desmarres de
20 mm pode ser utilizado para auxiliar o
cirurgião no reparo da fenda de lóbulo
de orelha. Ele deve ser colocado no eixo
vertical da orelha, com o lado da fenestra posicionado no aspecto anterior do
lóbulo e atarraxado até alcançar um
campo sem sangramento. Faz-se a
incisão no lóbulo, incluindo a fenda e, a
seguir, reposiciona-se o evertor para se
proceder a incisão no aspecto posterior
do lóbulo. O uso do evertor de Desmarres
traz maior precisão à incisão, devido à
fixação do lóbulo e pelo efeito hemostático, reduz o tempo operatório e torna
6
possível que seja realizada sem auxiliar.
As fendas incompletas podem ser tratadas sem a necessidade de se completar
a fenda para o seu fechamento. As técnicas consistem na eliminação do anel
epitelizado que circunda a fenda e na
síntese cirúrgica dos aspectos anterior e
posterior do lóbulo. A retirada deste anel
com lâmina de bisturi é dificultada pelo
pequeno campo operatório, em geral
requer dois cirurgiões, e provoca maior
possibilidade de se deixar tecido epitelizado dentro da ferida cirúrgica. As
alternativas para esta correção incluem o
uso de punchs para a retirada da fenda e
de certa quantidade de tecido em torno
desta. A técnica é simples e deve ser utilizada contra um anteparo esterilizado
de madeira ou resina plástica. Após a
retirada do fragmento, procede-se à sutura dos aspectos anterior e posterior do
lóbulo. Nas fendas até 3 mm pode-se
utilizar punchs circulares e nas maiores
deve-se utilizar punchs elípticos, a fim
de se evitar "orelhas de cachorro". Nós
temos utilizado uma técnica ainda não
descrita para a correção das fendas
incompletas, que consiste na utilização
de um dermabrasor com lixa diamantada para a desepitelização da fenda,
seguida de correção das margens livres
com tesoura de íris delicada, ou tesoura
de Castroviejo, e síntese cirúrgica. Esta
técnica requer que um auxiliar tracione o
lóbulo para a execução da dermabrasão
pelo cirurgião.
delicados por um auxiliar. No entanto
esta cicatriz longitudinal costuma contrair, provocando algum tempo após
uma indentação ou chanfradura na
margem inferior do lóbulo. Para evitar
esta complicação, alguns autores
recomendam a execução de zetaplastia
envolvendo toda a fenda ou apenas a
margem inferior do lóbulo. No entanto,
a zetaplastia torna a técnica mais complexa e demorada e deixa uma cicatriz
mais evidente nos pacientes com pele
tipo III ou IV. Nós temos observado que
ao executarmos uma sutura intradérmica
na margem inferior da fenda, com fio
metacryl 5.0, e iniciarmos a sutura externa a partir desta margem inferior em
direção ao centro do lóbulo evita a formação da indentação e produz uma cicatriz mais imperceptível. As suturas externas devem ser realizadas com prolene
6.0 ou mononylon 6.0 e devem ser
removidas com 6 dias. Recomenda-se
que se aguarde entre 45 e 60 dias para se
fazer um novo furo.
A fenda completa deve ser reparada
após desepitelização dos bordos, através
de incisão elíptica que a englobe totalmente. As fendas incompletas que se
aproximam muito da margem inferior
do lóbulo devem ser tratadas da mesma
forma, pois se houver preservação do
tecido inferior da fenda, a síntese
causará irregularidade na margem inferior do lóbulo. O fechamento da fenda
pode ser feito após realinhamento das
margens através de tração com ganchos
6. ELSAHY NI. Reconstruction of the cleft earlobe
with preservation of the perfuration for na
earring. Plast Reconstr Surg. 1986;77:322-24.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
Bibliografia
1. ALOOR, RK, OFODILE FA. Cleft earlobes in
males. Plast Reconstr Surg. 2001;108:264.
2. HARAHAP M. Repair of split earlobes.
J Dermatol Surg Oncol. 1982;8:187-191.
3. BLANCO-DÁVILA F, VÁSCONEZ HC. The cleft
earlobe: a review of methods of treatment. Ann Plast
Surg. 1994;33:677-80.
4. BOO-CHAI, K. The cleft earlobe. Plast Reconstr
Surg. 1961;28:681-88.
5. PARDUE AM. Repair of torn earlobe with preservation of the perforation for na earring. Plast Reconstr
Surg. 1973;51:472.
7. SAMPER A, BAZAN A. Traumatic earlobe cleft
repair by using a Desmarres clamp. Plast Reconstr
Surg. 1999;103:739-40.
8. HERSH SP. Repair of the incomplete earlobe cleft.
Plast Reconstr Surg. 1996;97:869-70.
9. ELEJABEITA J, LASSO JM. Elliptical punch to
repair incomplete cleft earlobes. Ann. Plast Surg.
1998;41:569-70.
10. HAMILTON R, LA ROSSA D. Method for repair
of cleft earlobes. Plast Reconstr Surg. 1975;55:99-101.
11. CASSON P. How do you repair a split earlobe?
J Dermatol Surg. 1976;2:21.
ARTIGO
Melanoníquia Longitudinal:
Aspectos Gerais Para Diagnóstico
Nilton Di Chiacchio
Médico Assistente da Clínica de Dermatologia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo.
Prof. Adjunto da Disciplina de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro.
A melanoníquia longitudinal (ML) tem
como causa o pigmento de melanina na
placa ungueal. É mais freqüentemente
observada em indivíduos melanodérmicos, indicando a relação da melanogênese da unha com a cor da pele. A
incidência de ML é significativamente
maior em pessoas de pele escura quando comparado com brancos. Aproximadamente 100% dos negros americanos
tem ML acima dos 50 anos, ocorrendo
em 20% dos japoneses e freqüentemente observado em hispânicos. Em brancos a incidência é de 1%, embora recentes estudos sugerem um aumento da incidência. A ML aumenta com a idade,
existindo relatos da possibilidade de
acometimento em crianças ou mesmo
formas congênitas. O polegar, indicador
e halux são os dedos mais atingidos,
provavelmente refletindo a causa traumática para essa patologia.
Principais diagnósticos diferenciais:
■ hematoma subungueal;
■ corpos estranhos;
■ infecções fúngicas causadas pelo
Trycophyton rubrum, Candida
humicola e Wangiella dermatitidis;
■ infecções bacterianas que produzem
pigmentação;
■ drogas como hidroxiuréia,
minociclina, fluconazol e o
3’-azidodeoxitimidina (AZT);
■ tumores, entre eles o carcinoma
basocelular, a doença de Bowen e o
carcinoma espinocelular;
■ gravidez
■ Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida, sendo independente da
medicação (zidovudine), estando
associada com melanodermia difusa
e níveis elevados de alpha MSH;
■ Síndrome de Laugier-Hunziker
(hiperpigmentação macular benigna
da mucosa bucal e lábios e
melanoníquia);
■ fatores como onicofagia, onicotilomania e friccional.
A importância do diagnóstico etiológico da ML é separar as lesões melanocíticas benignas (lentigos benignos, nevos, hiperplasia melanocítica benigna)
e as de etiologia não melanocítica (hematomas, infecções fúngicas e bacterianas, farmacodermias etc.) da hiperplasia melanocítica atípica e melanoma
subungueal.
Critérios de Diferenciação
das Melanoníquias
1- Sinal de Hutchinson
O sinal de Hutchinson caracterizado
pela coloração marrom ou preto no
leito, matriz ou bordas ungueais não é
patognomônico de melanoma, podendo
estar ausente nessa condição. A certeza
desse diagnóstico só é possível quando
essa pigmentação está acompanhada de
ulceração do leito e/ou granuloma. O
sinal reflete o crescimento radial do
tumor porém necessita de confirmação
histopatológica sem o que torna-se um
sinal apenas presuntivo.
Pode aparecer em condições benignas
denominado de "pseudo-sinal", na
doença de Bowen ou por transparência
nos nevos melanocíticos benignos da
matriz ungueal.
2 – Regra do "ABCDEF"
Algumas tentativas de se estabelecer
critérios de diferenciação clínicos são
encontrados na literatura. Eyal (2000)
relata que a regra do ABCD utilizada
nos melanomas cutâneos não pode ser
aplicada ao subungueal. Revisando os
dados de literatura que tentam reunir
informações capazes de identificar o
melanoma subungueal, comparou os
dados mais freqüentes e estabeleceu a
regra do ABCDEF, como se segue:
A=Age (idade): maior freqüência na
5ª a 7ª década.
B=Black band: faixa marrom ou preta,
com mais de 3 mm de largura, irregular
C=Change: Crescimento rápido.
D=Digit: dedo acometido por ordem
decrescente de freqüência: Polegar >
Halux > Indicador > Mínimo >
Múltiplos.
E=Extension: Sinal de Hutchinson.
F=Family: História familiar.
3- Indagações
Baran, Berker e Drawber aconselham analisar as seguintes indagações:
■ As faixas pigmentadas afetam
um ou múltiplos dedos?
■ Quais dedos (mãos/pés)?
■ O pigmento pode ser exógeno?
■ Um pododáctilo se sobrepõe a
■
■
■
■
■
■
unha envolvida?
Há pigmentação periungueal
(sinal de Hitchinson)?
O pigmento tem um bordo
impreciso?
O tamanho da faixa aumenta
com o tempo?
A faixa pigmentar atinge
o bordo livre da unha?
Há um hematoma linear não
migratório?
Há um corpo estranho?
Apesar das tentativas de se elucidar
clinicamente as ML, o diagnóstico preciso só poderá ser feito por meio do
estudo histopatológico. Para isso devemos conhecer as técnicas de biópsia do
aparelho ungueal bem como suas melhores indicações específicas para cada
caso.
www.sbcd.org.br
7
Subcision
para correção de alterações
do relevo corporal
®
Dóris Hexsel e Rosemari Mazzuco
Dermatologistas formadas pela Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (RS).
Em 1995, os dermatologistas americanos Drs. David e Norman Orentreich
descreveram uma nova técnica cirúrgica
para correção de cicatrizes deprimidas e
rugas faciais. A técnica baseava-se na
secção dos septos fibrosos dérmicos e
subcutâneos, que exerciam tração sob a
pele, e foi denominada e registrada com
o nome de Subcision®.
Em 1997, as presentes autoras adaptaram a Subcision® para a correção de
alterações do relevo corporal, como a
celulite e as seqüelas de lipoaspiração. A
técnica e os resultados foram publicados
em artigos nacionais e internacionais,
entre os quais destacam-se o dos Anais
Brasileiros de Dermatologia em 1997 e o
do International Journal of Dermatology
em 2000. A eficácia, a pequena incidência de complicações e a fácil realização são importantes características que
tornaram a Subcision® um procedimento
com boa aceitação, no arsenal terapêutico
da Dermatologia cosmética e da Cirurgia
do contorno corporal, a nível mundial.
Indicações
e Mecanismos
de Ação
A Subcision® está indicada para os casos
de celulite graus III e IV, ou seja, quando
existem depressões de relevo visíveis, estando a paciente em repouso. Também está
indicada para corrigir as alterações de relevo pós-lipoaspiração e pós-traumáticas.
A Subcision® no tratamento da celulite
age por três mecanismos já descritos:
1) secção dos septos fibrosos do sistema
musculo-aponeurótico superficial, localizados na gordura subcutânea, liberando a tração imposta à pele;
8
2) neoformação de tecido conjuntivo, a
partir dos hematomas, ocasionando
um preenchimento autólogo da área
deprimida; e,
3) redistribuição da gordura e das forças
de tração e tensão nos lóbulos de gordura, após a secção dos septos.
Entretanto a técnica não é eficaz no tratamento da flacidez e de gorduras localizadas, condições clínicas que freqüentemente acompanham e exacerbam a celulite.
Pré-operatório
O paciente é orientado para evitar o uso
de analgésicos, anti-inflamatórios e outras drogas que possam interferir com a
coagulação, uma semana antes e depois
do procedimento. É, também, sugerido
que diminua a ingesta de ferro, inclusive
na alimentação, para controlar melhor a
evolução dos hematomas e prevenir a
hemossiderose.
Solicita-se um coagulograma, para descartar alterações na coagulação. Sugerese antibiótico profilático, e a preferência
das presentes autoras é pela ciprofloxacina na dose de 500 mg, cujo início é
recomendado para 6 horas antes do procedimento.
Outras orientações necessárias são
fornecidas por escrito e a paciente assina
um termo de consentimento informado.
Técnica
Inicialmente a paciente deve ser fotografada.
Com a paciente em pé e a musculatura
relaxada, são delimitadas as áreas deprimidas, utilizando-se uma caneta marcadora especial para pele. Somente serão marcadas as depressões visíveis ao repouso.
A paciente é posicionada em decúbito
ventral, e a antissepsia pode ser feita com
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
qualquer dos antissépticos usuais disponível, sempre de maneira ampla e rigorosa.
A anestesia é infiltrativa retrógrada e em
leque. Deve se estender por alguns milímetros além da marcação, para garantir
um procedimento livre de desconforto e
dor. O anestésico de escolha é a lidocaína a 2% com vasoconstritor, sendo este
último indispensável para o controle do
tamanho dos hematomas.
Após a vasoconstrição, evidenciada por
palidez e piloereção da área, uma agulha
é introduzida externamente à área marcada, a fim de permitir os movimentos
adequados para a realização da Subcision®. A agulha utilizada pode ser uma
agulha de bisel comum, porém a mais
adequada é a BD‚ Nokor calibre 18G,
que possui uma lâmina na sua extremidade. O nível de secção é o subcutâneo,
portanto a agulha deve ser mantida num
plano horizontal, na profundidade aproximada de 1,5 a 2,0 cm da superfície cutânea. A lâmina cortante deve estar voltada para o lado esquerdo.
Após o posicionamento da agulha de bisel comum, iniciam-se os movimentos
de látero-lateralização, da direita para a
esquerda, seccionando as traves fibrosas.
No caso da agulha BD‚ Nokor, após o
posicionamento no mesmo nível subcutâneo, pressiona-se o bisel cortante em
direção aos septos e para a esquerda da
mão do operador. Inicia-se um movimento de retirada da agulha, mantendose a pressão contra os septos, movimento este que permite a secção dos septos.
Um teste do pinçamento cutâneo suave determinará a presença de septos residuais.
Pela secção de pequenos vasos sangüíneos, que acompanham os septos conjuntivos, ocorre a formação de hematomas. A hemostasia é obtida pela com-
ARTIGO
pressão local, imediatamente após a
secção dos septos. No sentido de se obter
uma compressão mais uniforme, preferese a utilização de bolsas de areia envoltas
por campos estéreis, por alguns minutos.
Um curativo com micropore direto sobre
a pele ajuda a proteger a área operada.
A compressão deve ser mantida pelo uso
de calça ou bermuda elástica por quatro
semanas.
O número de lesões tratadas em cada
sessão dependerá da dose anestésica,
calculada de acordo com o peso corporal da paciente. Áreas extensas devem
ser parcialmente corrigidas, a fim de evitar grandes descolamentos e hematomas de grandes proporções, com os
riscos inerentes.
Pós-operatório
As seguintes recomendações devem ser
observadas:
1. Uso de roupa compressiva durante
quatro semanas;
2. Repouso relativo nas primeiras duas
semanas;
3. Exercícios físicos moderados (caminhadas) somente a partir da segunda
semana;
ANTES
4. Analgésicos (acetaminofen) nas
primeiras 48 horas ou se houver
queixa de dor;
5. Antibiótico até o terceiro dia (ciprofloxacina 500 mg) de 12/12 horas.
A primeira revisão pós-operatória é
feita em 48 horas, quando os curativos
são trocados e o antibiótico suspenso.
Resultados
Apresentados
Em 6 anos de experiência clínica, respeitando-se as indicações apropriadas, as
taxas de eficácia da Subcision® são superiores a 90%.
O risco de complicações graves ou intratáveis é praticamente nulo, desde que tomadas as medidas de segurança já citadas.
Hematomas organizados (nódulos endurecidos e dolorosos à palpação, sob a
área de equimose) e hemossiderose (coloração acastanhada da pele após a reabsorção dos hematomas) são as complicações mais freqüentes e tendem a
regredir espontaneamente.
Resposta sub-ótima pode ser corrigida
em outro tempo operatório, com intervalo de dois meses.
Excesso de resposta pode eventualmente
ocorrer e é caracterizado pelo abaulamento da área tratada. Costuma regredir
pela infiltração de triancinolona diluída
(10 mg/ml) ou micro-lipoaspiração da
área elevada.
São complicações também descritas
neste procedimento: infecção pós-operatória, sangramento excessivo, cicatrizes
hipertróficas e hipercromia pós-inflamatória, não observadas na experiência
das presentes autoras.
Bibliografia
1. ORENTREICH DS, ORENTREICH N. Subcutaneous incisionless (Subcision) surgery for the correction of depressed
scars and wrinkles. Dermatol Surg 1995;21:543-549
2. HEXSEL DM, MAZZUCO R. Subcision: uma alternativa
cirúrgica para a lipodistrofia ginóide ("celulite") e outras alterações do relevo corporal. An Bras Dermatol 1997;72:27-32
3. HEXSEL DM, BOHN J, MAZZUCO R, RAMOS-ESILVA M. Subcision for minor idiopathic lipodystrophy and
other skin depressions (poster e apresentação oral). 19°
Congresso Mundial de Dermatologia, Sydney, Austrália
Jun/1997
4. HEXSEL DM, MAZZUCO R. Subcision:
a treatment for cellulite. Int J Dermatol 2000; 39:539-544
5. SCHERWITZ C, BRAUM-FALCO O. So-called cellulite. J
Dermatol Surg Oncol 1978;4:230-234
6. DRAELOS ZD, MARENUS KD. Cellulite: etiology and
purported treatment. Dermatol Surg 1997;23:1177-1181
7. HAAS AF, GREKIN RC. Preoperative considerations for
antibiotic prophylaxis and antisepsis. In: Robinson JK, Arndt
KA, LeBoit PE, Wintroub BU, ed. Atlas of Cutaneous Surgery.
Philadelphia: WB Saunders, 1996:21-31
8. LYNCH WS. Local anesthetics. In: Epstein E, Epstein E Jr,
ed. Skin Surgery. Philadelphia: WB Saunders, 1987:25-35
9. COLEMAN WP III. Liposuction. In: Wheeland RG, ed.
Cutaneous Surgery Philadelphia: WB Saunders, 1994:549-567
DEPOIS
www.sbcd.org.br
9
O futuro dos Preenchimentos Faciais
O que há de novo e o que virá
Carlos Roberto Antonio
Professor Responsável pela Cirurgia Dermatológica da Disciplina de Dermatologia da
Faculdade de S. J. Rio Preto - SP
Os primeiros materiais a serem tentados
com objetivos de preenchimento e
diminuição das rugas foram o teflon,
parafina, silicone, ouro e, em um passado
mais recente, o colágeno bovino. Todos
estes materiais não respeitaram os quesitos básicos de preenchedor ideal e foram
gradualmente substituídos por outros
com características não-antigênicas, nãocarcinogênicas, inerte, de fácil aplicação,
baixo custo, resultados duradouros - bons
a excelentes, não fagocitáveis por
macrófagos e outras boas características.
Assim surgiu uma segunda geração, que
hoje é a mais utilizada no Brasil,
encabeçada pelo ácido hialurônico,
derivados da acrilamida, politetrafluoretileno e silicone líquido injetável.
No momento existem novas tendências
em preenchimento que buscam no
próprio organismo humano (preenchedores autólogos e homólogos) mecanismos
que possam reverter o processo de envelhecimento. Associado a estes, também
ocorre uma tendência em procurar reavivar, através de tecnologia moderna, substâncias sintéticas ou não, que foram abandonadas ou desacreditadas em um passado recente como é o caso do silicone,
colágeno e teflon.
Apresentaremos então um resumo dos
principais preenchimentos que estão
sendo lançados e utilizados em todo
mundo.
Lançados Recentemente
e em Uso no Brasil
■ ÁCIDO HIALURÔNICO +
ACRILAMIDA (DERMALIVE®)
Produzido na França e muito utilizado na
Europa. Trata-se de uma associação de
uma solução de ácido hialurônico com
uma suspensão de fragmentos flexíveis e
não reabsorvíveis de hidrogel acrílico. Os
10
fragmentos de hidrogel acrílico apresentam característica de implante duradouro,
já que o diâmetro médio, entre 45-65µm,
é suficientemente grande para não migrar
e nem ser fagocitado. Estas partículas se
mantêm no local graças ao tecido conjuntivo que se forma progressivamente ao
redor do material. Deve ser injetado na
derme média.
Estamos realizando estudos com este
preenchimento há dez meses com resultados eficazes e duradouros até a presente
data (maio 2002). É muito importante
respeitar um intervalo de pelo menos três
meses entre duas sessões para não correr
risco de fibrose excessiva local.
■ DIMETILSILOXANE
(BIOPLASTIQUE®)
Material copolímero bifásico constituído
por uma fase sólida (dimetilsiloxane sólido completamente polimerizado, vulcanizado e texturizado) e outra à base de um
gel veicular (polivinilpirridona- PVP) da
famílias dos plasdones. No momento é
mais utilizado por cirurgiões plásticos. A
aplicação é realizada através de uma pistola de injeção, equipada com sistema de
"catraca", que libera quantidades calculadas do material. Necessita anestesia
local. Só pode ser executada por especialistas com experiência e treinamento prévio da técnica. Devem ser feitas correções discretas (sempre para menos) e em
várias etapas.
■ IMPLANTES À BASE DE
COLÁGENO AUTÓLOGO
(AUTOLOGEN®)
Fabricado pela Collagenesis, Inc., Beverly - MA. Obtido a partir de colágeno retirado de biópsias do próprio paciente com
posterior processo de extração e purificação do colágeno. Apresentado em três
formas padrão (Autologen) - com solu-
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
ção de colágeno autólogo 4%; colágeno
cross-linked* (Autologen XL 6%) e,
além disso, pode ser feito conforme a
necessidade do paciente: em concentração baixa 25mg/ml ou 2,5%, ou alta
como 100mg ou 10%. A aplicação é realizada na derme médio-profunda e junção
com o subcutâneo.
■ ISOLAGEN®
Fabricado por Isolagen Technologies, Inc.,
Paramus - NJ, USA. Trata-se de uma solução de cultura de fibroblastos vivos e
expandidos em solução, em uma matriz
extracelular preparada pela Isolagen
Technologies. Os fibroblastos são extraídos de espécimes de biópsias do próprio
paciente e são expandidos posteriormente
por uma técnica de cultura do tecido. São
colocados após a retirada, em tubos de
ensaio contendo gelo e rapidamente
transportados em meio apropriado. Seis
semanas após a chegada do fragmento
doado, o paciente recebe uma amostra
para a realização de um teste na porção
interna do antebraço. Oito semanas da
aquisição da biópsia é então realizado o
procedimento. A aplicação deve ser feita
no máximo em 24 horas após o transporte
do produto para que se aproveite 95% dos
fibroblastos vivos, 48 h após a eficácia
cai para 85% e 72h após para 65%. Local
a ser aplicado: derme superficial, média,
médio-profunda, profunda e subcutâneo.
Múltiplas aplicações podem ser feitas em
várias camadas para que se criem bolsas
de preenchimento e com isto melhora do
resultado. Duração média de 2,5 anos.
Não houve relato de resposta alérgica ao
implante.
Uma das vantagens do Isolagen é que
após o envio do primeiro material não
mais é necessário o envio de novos, já que
os fibroblastos podem ser expandidos
repetidamente sem adicional necessidade
ARTIGO
de nova biópsia. Pode ser estocado indefinitivamente em nitrogênio líquido e
pode ser renovado a qualquer hora.
camadas implantáveis. Não há ainda relatos de reações adversas ou complicações.
■ IMPLANTES DE
Fascia Biosystems, LLC, Beverly Hills,
CA, USA. Suspensão injetável de colágeno derivado da fáscia lata humana preservada ou do gastrocnemico. Após a retirada é congelada seca, irradiada, fragmentada e colocada em vácuo. Antes do
tratamento o produto deve ser hidratado
com solução salina ou lidocaína, e agitada por 5-10 minutos para que forme-se
uma solução homogênea e cristalina.
Apresentado em partículas de tamanho
0,1mm, 0,25mm, 0,5mm, 1mm e 2mm
em seringa Luer-Lock estéril pronta para
injeção. Têm longa duração. Não é necessário teste prévio e não têm ocorrido casos de contaminação cruzada ou reações
alérgicas.
COLÁGENO HOMÓLOGO
™
1. DERMALOGEN
2. FASCIAN™
®
3. ALLODERM
■ DERMALOGEN™
Produzido por Collagenesis, Inc., Beverly
- MA, USA. Suspensão injetável acelular
de fibras colágenas homólogas, humana,
preparada de um doador humano de pele
viva e obtida através de um banco de tecidos em New Jersey. Uma das vantagens
do Dermalogen em relação ao Autologen
e Isolagen é que está imediatamente disponível para uso. Através de um processo
extremamente delicado é obtido uma suspensão essencialmente acelular sem alterar as fibras colágenas e sua matriz. Não
há relatos de qualquer reação adversa.
Deve ser injetado na derme média.
■ ALLODERM®
Produzido por Life Cell Corporation, The
Woodlands, TX - USA. Trata-se de um
enxerto dérmico humano acelular e nãoimunogênico, processado da pele de cadáveres humanos, e comercializado em
■ FASCIAN™
■ COLÁGENO KOKEN
ATELOCOLLAGEN®
(não aprovado pelo FDA)
Trata-se de um novo implante em solução
aquosa não fibrilar, monomolecular, a
2% de colágeno bovino. É manufaturado
pela Koken Company, em Tóquio no
Japão. Apresenta semelhança na estrutura e indicações do Zyderm. Segundo a
empresa a solução monomolecular forma
uma matriz de colágeno com uma fina
estrutura capaz de atrair mais água e glicosaminoglicanas, promovendo assim
uma melhor correção que aquela conseguida através do Zyderm.
■ OUTROS NOVOS
IMPLANTES EM TESTE
✓ TEFLON PASTE
✓ POROUS MESH-FORM
POLYETHYLENE (MARLEX®)
✓ HYDROXYAPATITE
✓ FIOS RUSSOS
✓ OUTROS e PTFE
Muitos implantes apresentaram evolução
quanto à segurança, à medida que procuram materiais do próprio organismo humano ou com estrutura molecular semelhante. Porém, mesmo surgindo constantemente novos implantes, estamos
muito distantes do conceito de preenchedor ideal. O custo destes novos
preenchedores autólogos e homólogos
variam de 1200-1500 dólares a ampola. A
maioria deles ainda não é definitivo e
alguns apresentam dificuldade na sua
implantação. Assim concluímos que
quanto mais um preenchedor aproximase de muitas das características ideais,
mais este se distancia de outra primordial.
Resumos da Literatura
The Value of a New Filler Material
in Corrective and Cosmetic Surgery:
DermaLive and DermaDeep
Aesth. Plast. Surg. 25:249-255, 2001
DermaLive® é um produto de longa permanência utilizado
para redução de rugas e inclui dois componentes: ácido
hialurônico puro, produzido em cultura de células, e um
hidrogel acrílico. É utilizado na correção em longo prazo
de depressões cutâneas adquiridas ou naturais (causadas
pelo envelhecimento ou trauma) ou para aumento de volume de partes moles (lábios). A tolerância ao produto
após 3 anos de experiência é considerada altamente satisfatória. As complicações observadas foram nódulos,
edema, vermelhidão no local da injeção, podendo ocorrer
até cerca de 6 meses após o procedimento. DermaLive e
DermaDeep podem ser descritos como implantes semipermanentes. As indicações para o uso de DermaDeep são
mais restritas: sulco naso geniano acentuado, mento e
quando necessário à obtenção de volume pronunciado na
região malar.
Cutaneous Hyperpigmentation
Following Venous Sclerotherapy
Treated with Deferoxamine Mesylate
Luis Lopez, Ralph B. Dilley and Jose A. Henriquez.
Dermatol Surg 27: 9 Sep 2001
A Hiperpigmentação cutânea após escleroterapia venosa é
uma seqüela adversa de difícil manejo. É referido que
pode durar até 6 meses em 36% dos pacientes e mais de 6
meses em aproximadamente 10% dos pacientes tratados
com polidocanol. Os autores utilizaram o Mesilato de
Deferoxamine que é um agente quelante de ferro e forma
um complexo estável que evita que o ferro entre na relação
química completa. Foi inferido que o uso de uma substância quelante de ferro deva ter um efeito benéfico no tratamento da hiperpigmentação cutânea após escleroterapia
venosa. Os autores investigaram o uso da DM quanto ao
tempo de resolução da hiperpigmentação cutânea após
escleroterapia venosa para telangiectasias e veias varicosas.
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11
DICAS
Laser para Epilação
Selma Schuartz Cernea
O crescimento de pelos em locais indesejáveis pode acarretar sérios problemas
cosméticos. O hirsutismo e a hipertricose são decorrentes de fatores hereditários, endocrinopatias, medicamentos
ou tumores. Uma vez esclarecida a sua
etiologia, pode-se indicar a remoção dos
pelos. Vários são os métodos disponíveis. As técnicas de depilação a cera,
raspagem ou aplicação de cremes depilatórios, resultam em eliminação apenas
temporária, além de serem irritantes. A
eletrólise é uma técnica que pode ser
definitiva, porém apresenta a desvantagem de ser dolorosa e demorada. Requer o tratamento de cada pêlo individualmente, além de eventualmente deixar
cicatrizes. A eliminação de pelos através
do laser pode ser temporária ou permanente. A primeira implica em uma
ausência de pêlos por um período variável de um a três meses, dependendo da
sua localização. A remoção permanente
é definida como uma redução no
número de pêlos terminais por um período de tempo maior que o ciclo do pêlo
naquela determinada região. A utilização de laser para epilação se baseia no
fenômeno da fototermólise seletiva, ou
seja, absorção da luz de um determinado
comprimento de onda pelo alvo desejado, o folículo piloso. A luz, ao atingir a
pele, penetra na derme e vai através do
aquecimento desnaturar as proteínas do
folículo, levando a sua destruição. Para
se obter a destruição definitiva do pêlo é
necessária a destruição das células–mãe
(stem-cell), localizadas numa área
denominada "bulge" que fica próxima à
inserção do músculo eretor do pêlo.
Algumas variáveis são necessárias para
que se realize este processo. O comprimento de onda deve ter afinidade pela
melanina, pois este é o cromóforo do
pêlo. A energia deve ser adequada. A
duração do pulso é um fator importante.
Deve ser próxima ou menor que o tempo
de relaxamento térmico do folículo (30100ms) e maior que o tempo de resfriamento da epiderme (3-10ms), para que
esta seja preservada. Neste sentido, os
sistemas de resfriamento são fundamentais para evitar que a absorção da radiação pela melanina da pela leve à lesão
epitelial. Vários aparelhos podem ser
utilizados para a remoção dos pêlos,
sendo que a sua escolha depende da cor
de pele, da cor e da espessura do pêlo. A
ausência de melanina no pêlo (pêlo
branco) impede a ação do laser, pois o
uso de cromógenos externos, como a
pasta de carbono, mostrou-se ineficaz.
Independentemente do equipamento a ser
usado, são necessárias várias sessões para
que se obtenham resultados satisfatórios.
O intervalo entre as aplicações varia com
o local e deve respeitar somente o tempo
necessário para a repilação da área, pois a
efetividade da aplicação depende da presença do pêlo no folículo.
A seguir, faremos uma exposição
sumária dos diferentes equipamentos:
RUBY
Estes aparelhos emitem energia com um
comprimento de onda de 694nm, sendo
que pela alta absorção que apresentam
pela melanina, são eficientes para a
destruição de pêlos finos e pouco pigmentados. Entretanto, não devem ser
utilizados em pacientes morenos, pelo
risco de causarem hipocromias na pele.
ALEXANDRITA
Emitem energia com comprimento de
onda de 755nm e têm mecanismo de
ação semelhante ao ruby. Porém, por
terem penetração mais profunda com
menor afinidade pela melanina, têm
menor risco em pacientes de pele more-
A tabela abaixo resume as características dos principais aparelhos disponíveis no mercado:
Laser
Nome comercial
Fluência j/cm2
Tamanho da ponteira
Duração do pulso Indicação
Ruby 694nm
Epilaser (Palomar)
10-40j
7-10mm
3ms
Pêlo fino e claro e pele clara
Epitouch (Sharplan)
20-40j
3-6mm
1,2ms
Idem
E2000 (Palomar)
10-50j
10-20mm
3,100ms
Idem
Alexandrita
LPIR (Cynosure)
40j/25j/30j
7mm/10mm/6x10mm
5, 10, 20ms
Pêlos finos
Pulso longo
Apogee (Cynosure)
50j/35j/25j
7mm/10mm/12,5mm
5,10, 20ms
755nm
Epitouch (Sharplan)
10 a 50j / 10 a 25j
5mm/7mm
2ms
Diodo-800nm
LightSheer (Lumenis)
10-60j
9x9 / 12x12
5-100ms
Q-switched
Softlight (Thermolase) 2 a 3 j
7mm
10ns
Pêlos escuros e grossos e
pele morena ou bronzeada
Nd:Yag
Luz pulsada
(remoção temporária)
Epilight (ESC)
30-65j
8x 35mm / 10 x 45mm
590-1200nm
12
Pêlos finos e claros
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
2,5 a 7 ms
Pêlos finos e grossos e
pele escura
DICAS
na, podendo ser utilizados em pêlos
finos com quantidade moderada de pigmento.
DIODO
Aparelhos que emitem energia de comprimento de onda de 800nm e têm menor
afinidade pela melanina, comparados aos
anteriores (ruby e alexandrita). Seu uso é
recomendado em pacientes morenos ou
bronzeados. Este equipamento é bom
para pêlos grossos, não se obtendo bons
resultados em pêlos finos.
LUZ PULSADA
NÃO COERENTE
Aparelhos cuja fonte de luz é não coerente e trabalham com comprimentos de
onda de 550 a 1200nm, obtidos com a
troca de filtros. São potencialmente
úteis em diferentes tipos de pele e cor de
pêlos, mas o sucesso dos resultados depende muito da habilidade do operador.
Q-switched NEODÍMIO: Yag
Tem comprimento de onda de 1064nm.
É seguro para peles escuras. Contudo, a
duração do pulso muito curta não permite a destruição do folículo, o que se
traduz em remoção apenas temporária
dos folículos.
O preparo do paciente deve necessariamente incluir a orientação quanto à necessidade da presença do folículo na haste do pêlo. Deve ser evitado o arrancamento do mesmo na área a ser tratada,
por um período médio de quatro semanas. A fotoproteção também é recomendável, pois quanto menor a quantidade de
pigmento na pele menor o risco de danos
epidérmicos. Em pacientes morenos, convém utilizar agentes despigmentantes para
tornar o tratamento mais seguro.
Os efeitos colaterais são pouco freqüentes e incluem: alterações da pigmentação,
geralmente temporárias; infecções decorrentes de lesão epidérmica; presença de
cicatrizes, felizmente raras, que decorrem
de danos na derme.
A escolha do laser adequado para cada
tipo de pêlo e cor de pele e o treinamento para a utilização correta do equipamento são fundamentais para que se
obtenham os melhores resultados. Devese ressaltar que a epilação a laser deve
sempre ser executada sob a supervisão de
um médico.
Pérolas Cirúrgicas
Artigos selecionados e comentados pelo Dr. Ival Peres Rosa
É muito difícil criar de um ano para o
outro grandes novidades na área cirúrgica mas existem trabalhos interessantes
que valem a pena serem divulgados.
Eleven pearls for cosmetic
earlobe repair
JOSEPH NIAMTU III, Dermatol.
Surg. vol28, 2, feb 2002 Pg180-5
Este trabalho publicado estuda as causas
e a reconstituição da dilatação ou abertura completa do orifício do lóbulo da orelha. As técnicas apresentadas pelo autor
são de conhecimento de todos. Inclusive
preconiza a colocação imediata do brinco na abertura que foi reavivada e ressuturada. O que eu não concordo, porque
minha experiência mostra que se for
recolocado no mesmo lugar sem rotação
de retalho, alarga novamente. Porque a
fibrose na linha de sutura não suporta o
peso do brinco. O interessante na publicação são os itens sobre prevenção
1. não use brincos pesados por muito
tempo
2. retire quando fala no telefone
3. idem no cabelereiro
4. evite crianças
5. troca de roupa: retire primeiro
os brincos
6. nas crianças não coloque argolas
Reducing pain during hair transplant lidocaine infiltration
BERNARD P. NUSSBAUM,
Dermatol. Surg. 28, 2, feb 2002, pg198
Todos sabem da dificuldade de se
anestesiar sem reclamação, por parte do
paciente, tanto na área doadora como na
receptora. Por este motivo muitos cirurgiões fazem sedação. Este procedimento
necessita de infra-estrutura para ser feito com segurança. A publicação é muito
interessante porque através de um artifício simples procura enganar a percepção
da dor. A técnica é a seguinte: durante a
anestesia, na mesma região um vibrador
a pilhas é encostado na pele e isto engana a sensação dolorosa.
Por que?
Estudos da condução nervosa mostram que
a dor caminha pela fibras lentas e a vibração pelas rápidas no mesmo dermátomo.
Mynocycline-induced
hyperpigmentation of the tongue:
successful treatment with the
Q-Switched Ruby Laser
ILYLSE S.FRIEDMAN, Dermatol.
Surg.vol 28, 3, mar 2002 pg 203-209
Pigmentação por minociclina pode permanecer por anos. Laser de rubi foi utilizado na mucosa oral. Neste caso foram 4
sessões de QSRL 694nm, nsec spot
6,5mm 3,6-4 jaules. O resultado final
apresentado foi muito bom. Inclusive o
autor comenta que em outras áreas do corpo as máculas pigmentadas por minociclina também são removidas com sucesso.
Effective use of the glabella skin as
a donor site for nasal tip grafts
MICHAEL E.LUTZ, Dermatol. Surg.
28, 1, jan 2002 pg101-2
Qualquer área que possua pele pode ser
doadora. A nossa tendência é escolher
áreas que possuam pele de mesma espessura da receptora e escondam a cicatriz final da doadora. Por este motivo a
região retroauricular é muito usada para
reconstituição dos defeitos do nariz.
Outra possibilidade seria que com a
remoção da pele da área doadora teríamos uma melhor aparência do paciente.
Como por exemplo sulco nasogeniano,
região pré-auricular e agora esta publicação sugere a glabela. A justificativa
seria que a textura e a cor são muito semelhantes da ponta do nariz. Minha opinião é de que uma vez removida a pele,
teremos acesso direto a musculatura desta região, podendo enfraquecê-la com os
mesmo objetivos da toxina botulínica.
Prevention of temporal alopecia
following rhytidectomia: the
prophylatic use of minoxidil, a
study of 60 patients
SORIN EREMIA. Dermatol.
Surg.vol 28, 1, jan 2002 pg 66-74
Um trabalho interessante sobre uso de
minoxidil profilático e pós cirúrgico na
ritidectomia mostra que realmente tem
ação neste tipo de alopécia. Minha opinião é de que este tratamento possa ser
útil também em retalhos que mostrem
risco de sofrimento.
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13
CONGRESSO
XIVCongresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica
Goiânia, GO – 22 a 26 de junho, 2002
Sábado-22/06/02
CP-Cursos Práticos
08:00 às 12:00h
CP01/CRIOCIRURGIA - Carmélia Reis
(DF), Cleide Eiko Ishida (RJ), Dácio Burjato
Júnior (SP)
CP02/ DERMATOSCOPIA BÁSICA Francisco Macedo Paschoal (SP), Maurício
Mendonça do Nascimento (SP)
CP03/ELETROCIRURGIA - Eliandre Costa
Palermo (SP), João Roberto Antônio (SP),
Laisny Soares Guimarães (MG)
CP04/PEELINGS SUPERFICIAIS - Dolores
Gonzales Fraga (SP), Lúcia Helena F. Arruda
(SP), Sarita Maria F.M.C. Bezerra (PE)
CP05/PREENCHIMENTOS COM ÁCIDO
HIALURÔNICO - Ana Maria Pinheiro (DF),
Denise Steiner (SP), Marina Yagima Odo (SP)
CP06/TOXINA BUTOLÍNICA AVANÇADO
Nalu Iglesias (SC), Malba Bertino (SP),
Sérgio Talarico Filho (SP)
14:00 às 18:00h
CP07/CRIOCIRURGIA - Carmélia Reis
(DF), Dácio Burjato Júnior (SP), Sérgio
Schrader Serpa (RJ)
CP08/LASER EM DERMATOLOGIA Nuno
Osório (SP), Valéria Barreto Campos (SP)
Orientadores / Parte Teórica:
• Uso da luz azul no tratamento da Acne
Ricardo Fenelon (SP)
• Rejuvenescimento não ablativo:
o que há de novo e o que há de velho!
Valéria Campos (SP)
• Uso de Laser e Outras fontes de Luz no
tratamento da Psoríase e Vitiligo
Christine Dierick (Belgica)
• Avanços na Epilação a Laser e outras fontes
de luz - Nuno Osório (SP)
• Uso de Laser e Outras fontes de Luz em
Lesões Vasculares / Luis Antonio Torezan (SP)
• Uso de Laser em Lesões Pigmentadas
Roberto Mattos (SP)
• Tratamento de Olheiras
Natalia Cymbalista (SP)
• Tratamento de Estrias, cicatrizes e
14
verruga com laser e outras fontes de luz
Suzana Schaimberg - (SP)
• Novidades práticas do último Congresso da
Academia Americana de Laser (ASLMS)
Atlanta 2002 – Tereza Makaron (SP)
Parte Prática e Discussão / Epilação:
• Quantum HR – Gabriel Gontijo (MG)
• Lightsheer – Adriana Fenelon (GO)
• Lesões Vasculares – Vasculight: Paulo Barbosa (BA)
• Acne – Clearlight: Ana Paula Fonseca (SP)
• Resurfacing não Ablativo:
1.Cooltouch: Emerson Vicenti Alves (SP)
2.Quantum: Áurea Lopes (SP)
3.NLITE: Christine Dierick (Bélgica)
• Aspectos Práticos do Bclear:
Christine Dierick (Bélgica)
CP09/ELETROCIRURGIA
Eliandre Costa Palermo (SP), João Roberto
Antônio (SP), Laisny Soares Guimarães (MG)
CP10/PEELINGS SUPERFICIAIS
Dolores Gonzales Fraga (SP), Lúcia Arruda
(SP), Sarita Maria F.M.C. Bezerra (PE)
CP11/PREENCHIMENTOS COM ÁCIDO
HIALURÔNICO – Malba Bertino (SP),
Marina Odo (SP), Sérgio Talarico Filho (SP)
CP12/TOXINA BOTULÍNICA AVANÇADO
Denise Steiner (SP), Doris Maria Hexsel (RS),
Shirlei Schnaider Borelli (SP)
Hospital das Clínicas - UFG
CP - Cursos Práticos
08:00 às 12:00h
CP13/CORREÇÃO DE CICATRIZES DE
ACNE (ESGOTADO)
CP14/CORREÇÃO DE CICATRIZES DE
ACNE (ESGOTADO)
CP15/CORREÇÃO DE CICATRIZES DE
ACNE – Bogdana Victoria Kadunc-SP
CP16/CORREÇÃO DE CICATRIZES DE
ACNE – Carlos D’Aparecida Machado Fo (SP)
CP17/CIRURGIA DE UNHAS (ESGOTADO)
CP18/CIRURGIA DE UNHAS
Nilton Di Chiacchio (SP)
CP19/DERMOABRASÃO
Izelda Maria Carvalho Costa (DF)
CP20/FENOL – Ival Peres Rosa (SP)
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
CP21/FLEBOLOGIA – Reinaldo Tovo Fo (SP)
CP22/LIPOASPIRAÇÃO
Cássio Martins Villaça Neto (SP)
CP23/LIPOENXERTIA – Benjamin Golcman (SP)
CP24/PEELINGS MÉDIOS – Ediléia Bagatin (SP)
CP25/PEELINGS MÉDIOS
Lia Cândida Miranda de Castro (GO)
CP26/SUBCISÃO – Bertha Miyuki Tamura (SP)
CP27/SUBCISÃO – Doris Maria Hexsel (RS)
14:00 às 18:00h
CP28/CORREÇÃO DE CICATRIZES DE
ACNE (ESGOTADO)
CP29/CORREÇÃO DE CICATRIZES DE
ACNE (ESGOTADO)
CP30/CORREÇÃO DE CICATRIZES DE
ACNE – Ada Trindade de Almeida (SP)
CP31/CORREÇÃO DE CICATRIZES DE
ACNE – Ariene Pereira Paixão (BA)
CP32/CIRURGIA DE UNHA
Mauro Enokihara (SP)
CP33/CIRURGIA DE UNHA (ESGOTADO)
CP34/DERMOABRASÃO
Nalu Iglesias Martins de Oliveira (SC)
CP35/FENOL – Chinobu Chisaki (SP)
CP36/FLEBOLOGIA – Reinaldo Tovo Fo (SP)
CP37/LIPOASPIRAÇÃO
Yassunobu Utiyama (SP)
CP38/LIPOENXERTIA
Aroldo Takemi Nakaguma (MG)
CP39/PEELINGS MÉDIOS
Edileia Bagatin (SP)
CP40/PEELINGS MÉDIOS
Rossana Magalhães Rodrigues Alves (GO)
CP41/SUBCISÃO
Bertha Miyuki Tamura (SP)
CP42/SUBCISÃO
Rosemary Mazzuco (RS)
Domingo-23/06/02
CV-Cursos em Vídeo
09:00 às 12:00h
CV01/BLEFAROPLASTIA
Carlos Machado Filho (SP)
CV02/CIRURGIA MICROGRÁFICA-MOHS
CONGRESSO
Roberto Gomes Tarlé (PR)
CV03/DERMOSUSTENTAÇÃO
Marina Yagima Odo (SP)
CV04/ENDOCOAGULAÇÃO
Bertha Miyuki Tamura (SP)
CV05/LASER-EPILAÇÃO
Valéria Barreto Campos
CV06/LASER-LESÕES VASCULARES
Aldo Toschi (SP)
CV07/LASER-PIGMENTOS
Emmanuel Rodrigues de França (PE)
CV08/LASER-RESURFACING
Ricardo Fenelon das Neves (DF)
CV09/LIPOASPIRAÇÃO
Yassunobu Utyiama (SP)
CV10/LIPOENXERTIA
Aroldo Takemi Nakaguma (MG)
CV11/MINILIFTING
Bogdana Victoria Kadunc (SP)
CV12/RETALHOS E ENXERTOS
Hamilton Ometto Stolf (SP)
CV13/TRANSPLANTE DE
CABELOS/SOBRANCELHAS
Francisco Le Voci (SP)
CV14/CIRURGIA DE UNHAS
Nilton Di Chiacchio (SP)
CV-Cursos em Vídeo
15:00 às 18:00h
Marina Yagima Odo (SP)
CV15/BLEFAROPLASTIA
Carlos Machado Fo (SP)
CV16/CIRURGIA MICROGRÁFICA MOHS – Roberto Gomes Tarlé (PR)
CV17/DERMOSUSTENTAÇÃO
Marina Yagima Odo (SP)
CV18/ENDOCOAGULAÇÃO
Bertha Miyuki Tamura (SP)
CV19/LASER-EPILAÇÃO
Valéria Barreto Campos (SP)
CV20/LASER-LESÕES
VASCULARES
Aldo Toschi (SP)
CV21/LASER-PIGMENTOS
Emmanuel Rodrigues de França (PE)
CV22/LASER-RESURFACING
Ricardo Fenelon das Neves (DF)
CV23/LIPOASPIRAÇÃO
Yassunobu Utiyama (SP)
CV24/LIPOENXERTIA
Aroldo Takemi Nakaguma (MG)
CV25/MINILIFTING
Bogdana Victoria Kadunc (SP)
CV26/RETALHOS E ENXERTOS
Hamilton Ometto Stolf (SP)
CV27/TRANSPLANTE DE
CABELOS/SOBRANCELHAS
Francisco Le Voci (SP)
CV28/CIRURGIA DE UNHAS
Nilton Di Chiaccio (SP)
ICL - Instituto de Cirurgia a Laser
CP-Cursos Práticos
08:00 às 12:00h
CP43/RESURFACING
Paulo Roberto Barbosa Silva (BA)
Alcidarta dos Reis Gadelha (AM)
CP44/EPILAÇÃO
Roberto Adilson de Mattos (SP)
CP45/LASER-LESÕES
VASCULARES E PIGMENTARES
Simão Cohen (SP)
CP46/LASER EM ACNE
Suzana Lerner C. Schainberg (SP)
CP47/LASER-LESÕES PIGMENTARES
(TRANSFERIDO PARA CP45)
CP48/COBLATION
Carlos Roberto Antônio (SP)
CP49/RESURFACING NÃO-ABLATIVO
Jacob Levites (SP)
14:00 às 18:00h
CP50/RESURFACING
Erasmo Tokarski (DF), Silvana Andrade (DF)
CP51/EPILAÇÃO
Roberto Adilson de Mattos (SP)
CP52/LASER-LESÕES
VASCULARES E PIGMENTADAS
Simão Cohen (SP)
CP53/LASER EM ACNE
Suzana Lerner Schainberg (SP)
CP54/LASER- LESÕES PIGMENTADAS
(TRANSFERIDO PARA CP45)
CP55/COBLATION
Carlos Roberto Antônio (SP)
CP56/RESURFACING NÃO-ABLATIVO
Nuno Osório (SP)
Centro de Convenções
CT-CURSOS TEÓRICOS
08:00 às 12:00h
CT01/ ASSISTENTES DE
CONSULTÓRIO
Vera Lúcia Costa Xavier (GO)
Altiva Lobão Salgado (RJ)
CT02/FOTOGRAFIA
Dácio Burjato Júnior (SP)
CT03/INFORMÁTICA
Chao Lung Wen (SP)
CT04/MARKETING NO
CONSULTÓRIO
Lígia Kogos (SP)
Shirlei Schnaider Borelli (SP)
CT05/CENTRO CIRURGICO
(RECOMENDAÇÕES)
Giselle Ribeiro Pereira Seabra (RJ)
Maria Alice Coelho (GO)
14:00 às 18:00h
CT06/ASSISTENTES DE
CONSULTÓRIO
Vera Lúcia Xavier (GO) / Altiva Salgado (RJ)
CT07/FOTOGRAFIA
Dácio Burjato Júnior (SP)
CT08/INFORMÁTICA
Chao Lung Wen (SP)
CT09/MARKETING NO
CONSULTÓRIO
Ligia Kogos (SP)
Shirley S. Borelli (SP)
CT10/CENTRO CIRÚRGICO
(RECOMENDAÇÕES)
Giselle Ribeiro Pereira Seabra (RJ)
Maria Alice Coelho (GO)
Segunda-24/06/02
Centro de Convenções
CM- Cafés da Manhã
08:00 às 9:00h
CM01/TERAPIA FOTODINÂMICA
Luís Antônio Ribeiro Torezan (SP)
CM02/ÁREAS CRÍTICAS PARA REPARO
CIRÚRGICO
Hamilton Ometto Stolf (SP)
CM03/TRATAMENTO DE
GORDURA LOCALIZADA COM FOSFATILCOLINA (CANCELADO)
CM04/MINILIFTING
Carlos Machado Fo (SP)
CM05/ENDOCOAGULAÇÃO
Marina Yagima Odo (SP)
CM06/REJUVENESCIMENTO-REGIÃO
CERVICAL
Nalu Iglesias (SP)
CM07/REJUVENESCIMENTO-BRAÇOS E
MÃOS – Izelda Maria Carvalho Costa (DF)
CM08/REJUVENESCIMENTO-PÁLPE-
■ MOBILIÁRIO PARA CLÍNICA
■ CRIO CAUTÉRIO DE NITROGÊNIO
LITRO (NITRO SPRAY)
■ BOTIJÃO P/ NITROGÊNIO
LÍQUIDO 18 L
■ DERMATOSCÓPIO
■ VÍDEO DERMATOSCÓPIO
■ BISTURI DE RÁDIO FREQUÊNCIA
/ALTA FREQUÊNCIA
■ LUPA MANUAL COM LÂMPADA
DE WOOD
■ ESTUFAS E AUTOCLAVES
■ FOTÓFOROS, LUMINÁRIAS,
FOCOS COM UM E TRÊS BULBOS
■ LUPA DE PALA, DE MESA,
COM TRIPÉ E MANUAL
Fábrica: Av. Otacílio Tomanik, 457 - Butantã - São Paulo - SP
CEP 05363-000 - Tel/Fax: (011) 3735-4166
E-mail: [email protected] - www.yoshimoveis.com.br
www.sbcd.org.br
15
CONGRESSO
BRAS – Cássio Martins Villaça Neto (SP)
CM09/LIPOENXERTIA
Aroldo Takemi Nakaguma (MG)
CM10/TRATAMENTO DE OLHEIRAS
Bogdana Victoria Kadunc (SP)
CM11/CONDUTA EM NEVOS
Francisco Macedo Antônio (SP)
CM12/VIGILÂNCIA SANITÁRIAORIENTAÇÕES – João Roberto Antônio (SP)
Segunda-24/06/02
Centro de Convenções
SESSÕES DO CONGRESSO
SP01/SIMPÓSIO 01-SOLUÇÕES CRIATIVAS EM CIRURGIA
DEMATOLÓGICA/09:00-10:30h
Jorge José de Souza Filho (SC), Ariene
Pedreira Paixão (BA), Otávio de Moraes Junior
(SP), Nilton Di Chiacchio (SP), Carlos Roberto
Antônio (SP), Francisco Macedo Paschoal
(SP), Sarita Maria Martins Bezerra (PE),
Malba Bertino (SP), Ana Maria Pinheiro (DF)
MR01/MESA REDONDA 01-EPILAÇÃO A
LASER/10:30 -11:15h
Christine Dierick (Bélgica), Denise Steiner (SP),
Emmanuel França (PE), Luis Torezan (SP),
Gabriel Gontijo (MG) e Simão Cohen (SP)
MR02/MESA REDONDA 02 CRIOCIRURGIA/11:15-12:00h
Tumores cutâneos de pequeno porte –
Sérgio Schrader Serpa (RJ)
Granuloma Piogênico – Luciana Rocha (PE)
Hiperplastia sebácea – Carmelia Reis (DF)
Cryopeeling – Dácio Burjato (SP)
MR03/MESA REDONDA 03-PEELING E
REJUVENESCIMENTO/12:00-12:45h
• Laser e Rejuvenescimento facial
Christine Dierick (Bélgica)
• Peeling de Fenol Reginal
Izelda Maria Carvalho Costa (DF)
• Outros Peelings em Rejuvenescimento Facial
Humberto Antônio Ponzio (RS)
SPT01/SIMPÓSIO:ATUALIZAÇÃO EM
TOXINA BOTULÍNICA-BOTOX
PATROCÍNIO:ALLERGAN/13:00-13:45h
SP02/SIMPÓSIO 02:COMPLICAÇÕES /
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM
CIRURGIA/14:00-15:30h
• O Impacto do Uso de "Ervas
Medicamentosas" na Cirurgia Dermatológica
Ana Carolina Junqueira Ferrolla (SP)
• Interações Medicamentosas e Anestesia na
Cirurgia Dermatológica – Bhertha Tamura (SP)
• Cirurgia Dermatológica em Pacientes
Recebendo Terapia Anticoagulante
Ana Cristina F. Alves (SP)
• Como Prevenir Complicações Cirúrgicas
Cassio Martins Villaça Neto (SP)
• Preenchimentos-Complicações
Eliandre Costa Palermo (SP)
MR04/MESA REDONDA
04CICATRIZAÇÃO/15:30-16:15h
• Fisiopatologia da Cicatrização
Carlos Augusto Z. Pereira
• Prevenção de Cicatrizes Inestéticas
Ival Peres Rosa (SP)
• Antibióticos em Cirurgia Dermatológica
Alice O. A. Alchorne (SP)
• Curativos – João Roberto Antônio (SP)
16
• Tratamento de Cicatrizes – Denise Steiner (SP)
MR05/MESA REDONDA 05
QUEIMADURAS/16:15-17:00h
• Fisiologia do Grande Queimado
Benjamin Golcman (SP)
• Curativos – João Roberto Antônio (SP)
• Prevenção e Tratamento de Seqüelas
Nelson Piccolo (GO)
SI01/SESSÃO INTERATIVA-TESTANDO
SEUS CONHECIMENTOS E APRENDENDO-ANATOMIA E SUTURAS/17:30-18:30h
• Bloqueios x Preenchimento de Lábios
Jayme de Oliveira (SP)
• Musculatura de Expressão Facial x Toxina
Botulínica – Dolores Fraga (SP)
• Inervação Motora da Face x áreas de risco
Carlos Machado (SP)
• Anatomia do Couro Cabeludo x Transplante
Francisco Le Voci (SP)
• Anatomia Nasal x Rinofima
Alcidarta dos Reis Gadelha (AM)
FREL-01/FORUM ESPECIAL
PREEENCHIMENTOS - APRESENTAÇÃO
E DISCUSSÃO
• Atualização dos preenchimentos
Marina E. Odo (SP)
• Ácido hialurônico - atualização
Denise Steiner (SP)
• PDMS - Atualização, Técnica de aplicação e
emprego adequado – Doris Hexsel (RS)
Terça-25/06/02
Centro de Convenções
SESSÕES DO CONGRESSO
SP03/SIMPÓSIO 03:ATUALIZAÇÃO EM
ONCOLOGIA CUTÂNEA / 09:00-10:00h
• Nevo Congênito Pequeno e sua Relação com
Melanoma – Marcus Maia (SP)
• Resultado da Campanha Câncer de Pele
Jayme de Oliveira Filho (SP)
• Protocolos e Perspectiva do GBM
Mauro Y. Enokihara (SP)
COO1/CONFERÊNCIA 01: MELANOMA
O QUE HÁ DE NOVO/10:30-11:30h
Ivan Durshee de Abranches O. Sanches (SP)
SP04/SIMPÓSIO 04:PÉROLAS CIRÚRGICAS
EM: CIRURGA DE UNHA, PREEENCHIMENTOS, PEELINGS QUÍMICOS,
RECONSTRUÇÃO, TOXINA BOTULÍNICA
E VERRUGAS VIRAIS/11:45-12:45h
• Cirurgia de Unha
Francisco Le Voci (SP)
• Preenchimentos
Carlos Roberto Antônio (SP)
• Peelings Químicos
Dolores Fraga (SP)
• Verrugas Virais
Bhertha Miuki Tamura
• Cirurgia Reconstrutiva
Rachel Menezes Guerra (MG)
• Toxina Botulínica
Rodrigo Maia (MG)
SP05/SIMPÓSIO 05:TERAPÊUTICAS NÃO
CIRÚRGICAS EM CÂNCER CUTÂNEO
/14:00-15:00h
• Indicações e Resultados com Fototerapia
Dinâmica – Luís A. Torezan (SP)
• Quimioterapia Tópica – Marcus Maia (SP)
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
• Imunoterapia: Tem futuro no tratamento
de câncer cutâneo não melanoma?
Mauro Y. Enokihara (SP)
SP06/SIMPÓSIO 06: COMPARANDO
TÉCNICAS E RESULTADOS /15:00-16:00h
• Melasma-Tratamento Invasivo
Alcidarta dos Reis Gadelha (Peeling) x
Yassunobu Uiytama (abrasão)
• Sulco Nasogeniano tem Solução?
Izelda Maria da Costa (Preenchimento) x
Benjamin Golcman (Enxerto de Gordura)
• Qual o Melhor tratamento na sua Opinião
para Siringoma?
Edileia Bagatin (Segunda Intenção) x Lauro
Lourival Lopes Filho (Exerese + Sutura)
SP07/SIMPÓSIO 07:CINEDERMA APRESENTAÇÃO DE VIDEOS DE
CIRURGIA /16:30-17:30h – Cassio Martins
Villaça (SP) / Jayme Oliveira Filho (SP)
SPT02/SIMPÓSIO:LASER NO
TRATAMENTO DO VITILIGO E PSORÍASE
/ 17:30-18:15h – Christine Dierick (Bélgica)
Quarta-26/06/02
TEMAS LIVRES E PREMIAÇÕES (GRUPOS)
/ 09:00-10:00h
ASSEMBLEIA GERAL POSSE DIRETORIA
2002/2003 / 10:00-11:00h
O QUE HÁ DE NOVO EM ONCOLOGIA
CUTÂNEA/LASER CIRURGIA ESTÉTICA
/ 11:00-12:30h
PRESIDENTE
Rogério Tércio Ranulfo (GO)
SECRETÁRIA
Rossana Magalhães Rodrigues Alves (GO)
COORDENADORES
Luís Henrique Camargo Paschoal (SP)
Sebastião de A. Prado Sampaio (SP)
PALESTRANTES
• Oncologia Cutânea – Gabriel Gontijo
• Laser – Nuno E. S. Osório
• Cirurgia Cosmética
Bogdana Victoria Kadunc (SP)
Programação
Social
Domingo -23/06
Local:Centro de Cultura e Convenções
Solenidade de Abertura / 20:00h
Patrocínio: Allergan
Coquetel de Inauguração da Área
de Exposição: Goiás – Patrimônio da
Humanidade / 20:30 as 22:00h
Segunda-24/06
Festa Junina
Local: Clube Jaó / 20:30h
Terça-25/06 21:00h
Noite Stiefel Festa Fashion
Local:Tennis Place
Patrocínio:Stiefel
Disporemos de brinquedoteca e berçario
para os ‘jovens dermatologistas’ no centro
de convenções.
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