Foi a imaginação sempre fértil dos povos primitivos

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CONSTELAÇÃO DE ÓRION
Uma constelação fácil de enxergar é Órion, para identificá-la devemos localizar 3
estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três
Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes
são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. É uma constelação equatorial e tem a forma de um
quadrilátero com as Três Marias no centro, limitada ao sul pela constelação de
Lepus (Lebre), a oeste por Eridanus (Erídano) e Taurus (Touro), a norte por Taurus
e Gemini (Gêmeos) e a leste por Gemini e Monoceros (Unicórnio), ocupa uma área
de 594 graus quadrados. Ela é a mais rica e mais brilhante constelação do céu de
verão para o hemisfério sul, pois é visível a noite toda em dezembro.
Foi a imaginação sempre fértil dos povos primitivos que procuraram associar as figuras e animais aos agrupamentos aparentes que as estrelas
parecem descrever no céu. Os poetas gregos ensinam que o Escorpião foi o animal que a caçadora Diana enviou para matar o caçador Órion
que intervinha em suas atividades. O curioso, segundo alguns autores, é que o Escorpião jamais conseguiu morder o caçador, pois enquanto
as estrelas de Órion desaparecem de um lado do céu, as estrelas de Escorpião (constelação típica do inverno do hemisfério sul, já que em
junho ela é visível a noite toda) estão aparecendo do outro lado do horizonte. As quatro estrelas mais brilhantes da constelação que formam o
quadrilátero são Alfa de Órion (Betelgeuse), de coloração mais avermelhada, representa o ombro direito de Órion, temos em seguida Gama de
Órion (Bellatrix) como o ombro esquerdo, Kappa de Órion (Saiph) é o joelho direito. A última estrela do quadrilátero é justamente a que está
oposta a Betelgeuse, Beta de Órion (Rigel), uma estrela que também se destaca, representando o pé esquerdo de Órion.
Betelgeuse é uma estrela variável supergigante vermelha de diâmetro 300 a 400
vezes maior que o Sol, e temperatura superficial de 3000 K, sua magnitude é zero e
está situada a 309 anos-luz, é umas das maiores e mais brilhantes estrelas conhecidas.
Outro objeto presente nesta constelação muito interessante de ser observado é a
Nebulosa de Órion. Conhecida também como M42 ou NGC 1976, enorme nebulosa
de gases e poeira, com um diâmetro aproximado de 15 anos-luz, no interior da qual
existe o Trapezium. É a mais bela e uma das mais brilhantes nebulosas do céu,
situada a 1300 anos-luz, é facilmente visível tanto que numa noite de céu limpo e
num local longe de poluição e luz ela chega a ser visível a olho nu. Localizá-la não
é difícil, ela se encontra na espada do gigante Órion, partindo das Três Marias, que
é seu cinto, encontra-se a espada logo abaixo.
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