Uma vacina contra o vírus da SIDA Ângela Andrade; Lúcia Silva; Alexandra Carvalhais Escola Secundária de Felgueiras/CQEP [email protected] Fig. 1 Diferentes tipos de Linfócitos, conforme o núcleo. Introdução Desenvolvimento (cont.) Conclusão No âmbito da disciplina de STC (Sociedade, Tecnologia e Ciência) , na UFCD7 RA1, foi-nos proposto fazer um póster científico com uma noticia à nossa escolha. Esta notícia deveria tratar de assuntos abordados ao longo das aulas como: moléculas (proteína), linfócitos (glóbulos brancos – Figuras 1 e 2), ‘seres’ acelulares (vírus). A vacina foi feita a partir de um vírus da família dos citomegalovírus que infeta os macacos-rhesus (VIS). O vírus que causa a herpes é também um citomegalovírus, que vai reaparecendo ao longo do tempo. Mas estas partículas utilizadas para a vacina foram alteradas pelos cientistas da Universidade de Ciência e Saúde de Oregon, nos Estados Unidos, para estarem atenuadas e para apresentarem proteínas do VIS. Deste modo, o sistema imunitário dos símios está constantemente a ser “espicaçado” com estas proteínas do SIV e acaba por criar uma classe de glóbulos brancos, os linfócitos T, dedicada a atacar e a matar tudo o que apresente as proteínas do VIS. Na realização deste trabalho fizemos várias aprendizagens: A nossa notícia chama - se “Uma vacina contra o vírus da SIDA”. A escolha desta notícia foi unânime pelos elementos do grupo, devido à importância da descoberta no que respeita ao vírus da SIDA. É um bom exemplo de que o conhecimento científico avança e tem consequências positivas para a Sociedade. Fig. 2 Glóbulos Brancos. Desenvolvimento Fig. 3 O símbolo da luta contra a SIDA. O Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) é uma condição em seres humanos na qual a deterioração progressiva do sistema imunitário desenvolve infecções oportunistas e cancros. A infecção com VIH tem origem na transferência de sangue, sémen, lubrificação vaginal, fluído préejaculatório e leite materno. As principais vias de transmissão são: as relações sexuais desprotegidas, a partilha de seringas contaminadas, transmissão entre mãe e filho durante a gravidez ou amamentação (Figura 5). Uma equipa de cientistas criou uma vacina contra o vírus da imunodeficiência símia (VIS), equivalente ao vírus que provoca a SIDA em humanos, o vírus da imunodeficiência humana (VIH). Esta vacina provou funcionar em cerca de metade dos macacos-rhesus testados. Entre um ano e meio e três anos depois, todos os testes feitos a estes macacos não conseguiram encontrar sinais do vírus da imunodeficiência símia (VIS), que se esconde muitas vezes no ADN de certas células. Fig. 4 ´Muda o teu comportamento por causa da SIDA’ Depois de vacinarem os macacosrhesus, os cientistas infetaram estes símios com uma estirpe altamente patogénica do VIS. Tal como o VIH, o SIV infeta e reproduz-se em algumas classes de células do sistema imunitário. Neste processo, acaba por matar estas células, tornando o corpo do hospedeiro vulnerável a infeções que, antes, eram facilmente controladas. Normalmente, os macacos-rhesus não sobrevivem mais do que dois anos quando contraem esta estirpe virulenta do VIS. Mas desta vez, depois dos primeiros meses, onde mostravam sofrer da infecção, cerca de metade dos símios conseguiu controlar o vírus. Passados mais de dois anos e meio, os cientistas correram uma série de testes à procura do vírus VIS, que, sendo semelhante ao VIH, pode esconder-se durante anos no ADN de certas células, os chamados “reservatórios” do vírus. Mas não encontraram nenhum fragmento ou sinal do agente patogénico nos símios. 1. O vírus da SIDA é um ‘ser ‘ acelular, isto é, mais pequeno que a célula, não é possível observá-lo diretamente (a olho nu), mas apenas através das consequências da falta dos glóbulos brancos. 2. O que são os Vírus? São pequenos agentes infeciosos que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucleico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de cadeia simples ou dupla. Os ácidos nucleicos dos vírus geralmente apresentam-se revestidos por um invólucro proteico formado por uma ou várias proteínas, o qual pode ainda ser revestido por uma bicamada lipídica. 3. A partir da manipulação genética foi possível produzir a proteína idealizada pelos cientistas, (eCDA-Ig) uma proteína nunca antes produzida por um ser vivo. 4. Os resultados, mostram que a estratégia desta potencial cura em macacos é “promissora” para o desenvolvimento de uma vacina contra o VIH nos seres humanos. Bibliogafia http://www.cienciahoje.pt/index.php ?oid=59866&op=all