HG 3: Alta idade média ocidental: -Imperador Constantino divide o império entre Roma Ocidental e Roma Oriental,porém no século IV intensificam-se as invasões bárbaras e no ano de 476 o império romano do Ocidente declinou. Os 1º.s bárbaros a adentrarem em Roma foram os germanos que se mesclaram aos francos e iniciaram a dinastia Merovíngia cujo 1º.rei foi Clóvis. Os reis dessa dinastia viviam na farra, são os reis indolentes, não cumpriam suas funções assim criou-se o cargo de prefeitos do palácio, o mais destacado deles foi Pepino,o breve,que derrubou o último rei indolente, Childerico III, e inicia nova dinastia, a Carolíngia,o rei mais famoso dela foi Carlos Magno,ele que cria as bases do futuro sistema,o feudalismo. Após sua morte,através do Tratado de Verdun foi dividido seu império entre seus herdeiros,essa atitude acaba por trazer aos nobres relevância de poder e ao rei declínio do poder centralizado. O novo sistema que adentrará é o Feudalismo – que durará 1000 anos,século V ao XV. Em meio às crises social, econômica e política às quais o Império Romano se via submetido e o ambiente de guerra em que a Idade Média se iniciou dado às invasões bárbaras, a Igreja católica foi praticamente a única a conseguir manter-se como instituição. Sua grande riqueza, sua hierarquia bem estruturada e as heranças da cultura grecoromana a ela incorporadas foram fundamentais para o papel preponderante adotado pela Igreja durante os 10 séculos da Idade Média. A Igreja Católica ( o termo “católico” – adjetivo grego que significa “Universal” – só viria a ser incorporado a partir do século XVI, por decisão do Concílio de Trento. Até então, o termo correto era Cristandade), considerada a maior “senhora feudal” de todo o medievo, exerceu enorme influência na cultura e pensamento entre os séculos V e XV. Sua influência se estendia até mesmo aos bárbaros, muitos deles pagãos, os quais foram convertidos à cristandade. O monopólio cultural-ideológico da Cristandade forjou a mentalidade medieval de tal modo que passou a justificar o poderio e riqueza do clero e nobreza em detrimento da pobreza em que vivia a maioria da população. Em troca, os clérigos prometiam ao povo o paraíso celestial. O monopólio cultural-ideológico da Cristandade ficou conhecido como Teocentrismo cristão, que pressupunha a presença de Deus no centro de tudo e, portanto, todas as ações humanas deveriam ser feitas com base nos mandamentos divinos, estes sob tutela da Igreja. SOCIEDADE FEUDAL: A sociedade feudal era estratificada, isto é, formada por camadas, onde no topo encontravam-se o rei, o clero e o nobres. Esses detinham enormes privilégios, dentre os quais a não necessidade de pagar impostos. Esta elite feudal era sustentada pelo povo – servos e vilões (homens livres) – que eram obrigados a pagar impostos mediante trabalho exaustivo. Note-se, portanto, que por tratar-se de uma sociedade agrária e amonetária, o critério de diferenciação social, ou seja, aquilo que expressava riqueza e poder, era a posse de terra e do trabalho do servo. Deste modo, o senhor, dono das terras (seja ele um grande proprietário cuja riqueza tem origem no Império Romano, um clérigo ou um nobre), via-se numa situação de extremo privilégio, no qual lhe era permitido expropriar o fruto do trabalho de seus servos, sendo sustentado por eles. Por outro lado, o servo era obrigado a pagar impostos ao seu amo (senhor) que, por sua vez, arrendava-lhe um pedaço de terra e garantia-lhe proteção militar. Há que se fazer uma ressalva aqui. Um erro comum é a comparação da servidão com a escravidão. O servo não é um escravo, na medida em que ele não possui um dono, não sendo, portanto, uma mercadoria. O servo está ligado exclusivamente à terra e não é posse de seu senhor, não podendo ser vendido. Se o senhor feudal de sua terra é trocado, o servo permanece em sua tenência (terra). As relações senhor-servo seguem uma linha vertical, hierarquizada. O servo é obrigado a entregar parte de sua produção ao senhor. E é isto o que prende o servo camponês à terra (além, obviamente, da necessidade de sobreviver dela). Esta situação do servo, de certo modo, lhe dava segurança, uma vez que ele não podia ser arrancado de sua tenência. Assim, o camponês podia sempre contar com um pedaço de terra para sustentar sua família. Durante a Idade Média, a terra tinha grande significado. Deste modo, tornou-se comum a concessão de terras em troca de serviços prestados. Esta concessão dava-se entre nobres. Aquele que concedia era o suserano e o que a recebia seu vassalo. Construía-se entre os dois uma relação horizontal, de ajuda mútua. O vassalo jurava fidelidade ao seu suserano, prometendo acompanhá-lo em tempos de guerra, além de pagar seu resgate caso fosse preso. O suserano, por seu turno, comprometia-se a proteger militarmente o vassalo e conferir-lhe o direito de posse daquela terra. Embora a relação fosse horizontal, de igual para igual, em termos hierárquicos, o suserano encontrava-se acima do vassalo. Neste contexto, o rei era o suserano mor, dono de todas as terras, a quem todos devinha obediência e fidelidade. Contudo, na prática, não era bem assim. Com a contínua divisão da terra e o amplo poderio dos senhores feudais, o poder real foi desfragmentando-se, de modo que os feudos passaram a autogovernar-se, com regras e “governos” próprios. O rei, progressivamente, perdia poder e influência. Embora para a maioria da população – servos e vilões – a ascensão social fosse impossível – por isso a sociedade feudal era estamental (não possibilita ascensão social) – os nobres tinham como aspiração máxima tornar-se cavaleiro. A Idade Média nasceu em meio a guerras proporcionadas pelas invasões bárbaras e, por isso, os cavaleiros tornaram-se verdadeiros heróis. Considerandose que apenas o filho primogênito tinha direito à herança do nobre, aos outros filhos cabia entrar para o clero ou almejar a cavalaria, dado que as duas instituições tinham enorme prestígio à época. O modo de baseava-se produção nas feudal relações de reciprocidade no campo. O senhor, que detinha a posse da terra (senhores feudais, clero e nobreza), conferia proteção e o direito de viver daquela terra ao servo camponês. Este, por sua vez, detinha quais obrigações, a maioria determinação de dentre as consistia na parte da produção ao senhor. Deste modo, é fácil perceber que os ganhos do senhor consistiam na expropriação do fruto do trabalho do servo, mediante obrigações/impostos tais como a Corvéia, Talha etc. Neste cenário de expropriação, o servo não se via motivado a aumentar a produção, isto é, a inovar no sentido de melhorar as técnicas e elevar a produtividade, uma vez que se o fizesse, isto se refletiria em mais trabalho para o servo e mais ganhos apenas para o senhor. Por esse motivo, o progresso técnico na Idade Média é ínfimo, sendo a principal técnica utilizada a rotação de cultura. Assim, o modo de produção feudal, que se resume às relações produtivas no campo (portanto é uma economia estritamente agrária), davam-se em uma vila (grande propriedade rural) isolada, autônoma e auto-suficiente, onde o comércio era praticamente inexistente ea economia amonetária. O feudo era dividido em: Manso senhorial, que era propriedade particular do senhor feudal, lugar no qual erigia-se o castelo; Manso servil, parte da propriedade arrendada aos servos, onde eles viviam e trabalhavam; Manso comunal, de uso coletivo. Tanto o senhor quanto os servos poderiam utilizar-se do manso comunal no qual, geralmente, localizavam-se o bosque e o pasto. Alta idade média oriental: (IMPÉRIO ROMANO DO ORIENTE) Já ouviu falar de Istambul, na Turquia? Pois bem essa cidade tem história!!! No passado, ela era conhecida como Constantinopla, Constantinopla o principal centro econômico- político do que havia sobrado do Império Romano. Foi edificada na cidade grega de Bizâncio, entre os Mares Egeu e Negro, pelo imperador Constantino.( aí o motivo do nome da cidade ser Constantinopla). Com uma localização tão estratégica, logo foi tornada na nova capital do império. Por estar entre o Ocidente e o Oriente, desenvolveu um ativo e próspero comércio da na região, além produção agrícola, fazendo com que se destacasse do restante do império romano, que estava parado e na crise. O Império Romano do Oriente tinha por base um poder centralizado e despótico, junto com um intenso desenvolvimento do comércio, que serviu de fonte de recursos para enfrentar as invasões bárbaras. Já a produção agrícola usou grandes extensões de terra e trabalho de camponeses livres e escravos. O Império Romano do Oriente ou Império Bizantino conseguiu resistir às invasões bárbaras e ainda durou 11 séculos. A mistura ocidentais e de elementos orientais só foi possível devido a intensa atividade comercial e urbana, dando grande esplendor econômico e cultural cultural. ural As cidades tornaram-se bonitas e luxuosas, a doutrina cristã passou a ser mais valorizada e discutida em detalhes entre a sociedade. De início, os costumes romanos foram preservados. Com direito a estrutura política e administrativa, o idioma oficial foi o latim. mas depois tudo isso foi superado pela cultura helenística( grega-asiática). Com esse impulso o grego acabou se tornando o idioma oficial, no séc. VII. Um forte aspecto da civilização bizantina foi o papel do imperador, que tinha poderes tanto no exército como na igreja, sendo considerado representante de Deus aqui na terra,( não muito diferente de outras civilizações!!). o mais destacado imperador foi: Justiniano. Justiniano(527 (527-565) Era de Justiniano (527 Depois da divisão do império romano, pelo imperador Teodósio em 395, dando a parte ocidental para seu filho Honório e a parte oriental para o outro Arcádio. Com essa divisão, criou-se muitas dificuldades entre os imperadores para manter um bom governo, principalmente devido as constantes invasões bárbaras. Por isso no século V, com o imperador Justiniano que o Império Bizantino se firmou e teve seu apogeu. Com Justiniano, Justiniano as fronteiras de império foram ampliadas, com expedições que foram até à Península Itálica, Ibérica e ao norte da África . claro que com tantas conquistas houve muitos gastos! Logo já que os gastos aumentaram, os impostos também e isso serviu de estopim para estourar diversas revoltas , da parte dos camponeses, que sempre ficava com a pior parteparteou o pagamento de impostos abusivos abusivos ou o trabalho pesado. Uma destas , foi a Revolta de Nika,em 532,mas logo foi suprimida de maneira bem violenta pelo governo. Com a morte de 35 mil pessoas. Mas a atuação de Justiniano foi mais expressiva dentro do governo. governo Um exemplo, entre 533 e 565, iniciou-se a compilação do direito romano. Este era dividido em: >código: conjunto das romanas a partir do século II. leis >digesto: comentários de juristas sobre essas leis. > institutas: princípios fundamentais do direito romano. >novelas: novas leis do período de Justiniano. E tudo isso resultou no: corpo do direito civil, no qual serviu de base para códigos e leis de muitas nações à frente. Resumindo: essas leis determinavam os poderes quase ilimitados do imperador e protegiam os privilégios da igreja igreja e dos terras proprietários ,deixando o resto de da população à margem da sociedade. Na cultura, com Justiniano teve a construção da Igreja de Santa Sofia, Sofia com seu estilo arquitetônico próprio – o bizantino – cujo o esplendor representava o poder do Estado junto com a força da Igreja Cristã. Na política, após a revolta de Nika, Justiniano consolidou seu poder monárquico absoluto por meio do cesaropapismo. Cesaropapismo: ter total chefia do estado ( como César) e da igreja( como o papa). GRANDE CISMA Essa supremacia sobre o imperador sobre a igreja causou conflitos entre o imperador e o Papa. Em 1054, ocorreu o cisma do oriente, dividindo a igreja Católica em duas partes: Igreja Ortodoxa- com sede em Bizâncio, e com o comando do imperador bizantino. Igreja Católica Apostólica Romana- com sede em Roma e sob a autoridade do Papa. DECADÊNCIA DO IMPÉRIO Depois da morte Justiniano(565), ataques que houve de muito enfraqueceram administração do a Império. Bizâncio foi alvo da ambição das cidades italianas. Sendo que Veneza a subjugou e fez dela um ponto comercial sob exploração italiana. Essa queda não foi imediato,levou algum tempo, o império perdurou até o séc. XV, quando dos a cidade turcosturcos caiu otomanos, diante em 1453. data que é usada usada para marcar o fim da idade média e o início da idade moderna. As conseqüências da tomada de Constantinopla foram: >o surgimento império do grande Turco-Otomano, que também foi uma ameaça para o Ocidente. >a clássica influência antiga, da cultura preservada em Constantinopla, e levada para a Itália pela migração dos sábios Bizantinos. >com a interrupção do comércio entre Europa e Ásia , ocorre a aceleração da busca de um novo caminho para o Oriente. SOCIEDADE E ECONOMIA O comércio era fonte de renda renda do império. Sua posição estratégica entre Ásia e Europa serviu de impulso para desenvolvimento comercial. esse O estado fiscalizava atividades econômicas supervisionar a qualidade as por e a quantidade das mercadorias. Entre estes estavam: perfumes, seda, seda, porcelana e peças de vidro. Além das empresas dos setores de pesca, metalurgia, armamento e tecelagem. RELIGIÃO A religião bizantina foi uma mistura de diversas culturas, como gregos, romanos e povos do oriente. Mas as questões mais debatidas eram: eram: Monofisismo: estes negavam a natureza terrestre de Jesus Cristo. Para eles Jesus possuía apenas a natureza divina, espiritual. Esse movimento teve início no século V com auge no reinado de Justiniano. Iconoclastia: ordem era a para estes destruição a das imagens de santos, e a proibição do uso delas em templos. Com base na forte espiritualidade da religião cristã oriental. Teve apoio no século VIII, com o imperador Leão II, que proibiu o uso de imagens de Deus, Cristo e Santos nos templos e teve forte forte apoio popular.