Conteúdos para a prova de recuperação de História 1ª série do

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Conteúdos e revisão para a prova de recuperação de História
- 1ª série do Ensino Médio –
Professora: Lygia Mânica Costa
REVISÃO
Antiguidade Oriental – EGITO e MESOPOTÂMIA
Modo de produção asiático – O Estado era o eixo do poder, produção e administração ( dono de
todas as terras); O Estado despótico controlava tudo, obrigando todos à servidão coletiva; a
propriedade da terra cabia ao Estado , representado pelo imperador na Mesopotâmia e pelo faraó no
Egito.
EGITO
Localização
- Nordeste da África
- Margens do rio Nilo
Período Pré-Dinástico (4000 - 3200a.C.)
- Comunidades rudimentares e autônomas (nomos);
- Crescimento dos nomos – Revolução Urbana – Superioridade tecnológica (Irrigação, diques e
hieróglifos, calendário solar – 12 meses de 30 dias + 5 dias);
- União entre nomos – reinos (3500 a.C.);
- Alto Egito;
- Baixo Egito;
- Conquista do Baixo Império e unificação (3200a.C.);
- Menés primeiro faraó;
Período Dinástico (3200 - 2300a.C.)
- APARECIMENTO DO ESTADO TEOCRÁTICO - formou-se um Império Teocrático de Regadio;
faraó visto como um deus.
- Dono de todas as terras;
- População deve servi-lo como deus vivo;
- Antigo Império (3200 – 2300a.C.);
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- Médio Império (2000 – 1580a.C.);
- Novo Império (1580 - 525a.C.);
Antigo Império (3200 - 2300a.C.)
- Construção das Pirâmides de Gizé;
- Caráter religioso e pacífico até 2300;
- Aumento do poder dos monarcas (enfraquecimento governamental);
- Inúmeras lutas – crise produtiva;
Médio Império (2000 – 1580a.C.)
- Restabelecimento do poder centralizado por Tebas (período tebano);
- Invasões estrangeiras (hicsos) – 1800a.C. (militarmente superiores, usavam o cavalo);
- Domínio hicso por mais de 200 anos, deram origem a uma capiotal, Ávaris;
- Despertar de sentimento nacionalista – expulsão dos hicsos em 1580a.C.;
Novo Império (1580 - 525a.C.)
- Apogeu;
- Ampliação das fronteiras;
- Escravização dos hebreus;
- Mais importantes faraós;
- Tutmés III – aumenta as fronteiras até o Eufrates;
- Amenófis IV – tentativa de diminuição do poder dos sacerdotes com a reforma religiosa, deu origem
ao monoteísmo – Aton (Sol) ,mudou a seu nome para Aquinaton, aquele que é em Aton.
- Vitória dos sacerdotes – coroação de Tutenkhamon;
- Ramsés II – grandes conquistas militares; lutou contra os hititas;
- Invasão e conquista pelos Assírios de Assurbanípal (662a.C.);
- Restabelecimento da Independência (período saíta);
- Intensificação do comércio;
- Lutas internas;
- Invasões estrangeiras;
- Domínio Persa em 525a.C.;
- Restabelecimento da autonomia política no séc XX;
Economia e Sociedade
- Economia baseada na agricultura (trigo, cevada, algodão, papíro e linho);
- Atividades de pesca e criação de animais;
- Época de cheias:
- Manutenção das instalações de irrigação;
- Trabalho nas grandes obras estatais;
- Produção de tecidos, vidros e navios;
- Centralização da organização econômica nas mãos do Estado;
- Supremacia do faraó;
- Estocagem dos excedentes agrícolas pela burocracia governamental;
- Pirâmide social: No topo o faraó, abaixo dele a aristocracia composta pela elite e pelos sacerdotes,
abaixo a grande massa trabalhadora e camponesa, e abaixo os poucos escravos.
Religião e Ciências
- Politeístas (antropozoomórficos);
- Cheia sucede a vazante – vida sucede à morte:
- preservação do corpo;
- alma retorna ao corpo;
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- Técnica de mumificação – controlada pelos sacerdotes;
- Conhecimento do corpo – avanços na medicina;
- Desenvolvimento de astrologia e engenharias avançadas
Arte e Escrita
- Arquitetura monumental e convencional
- Desenvolvimento de Hieróglifos
MESOPOTÂMIA
Localização
- Atual Iraque
- Entre os Rios Tigre e Eufrates
Características
- Alta rotatividade no domínio; invasões frequentes ( sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus)
- Entre os rios Tigre e Eufrates; rios correm no sentido Norte /Sul e desembocam no Golfo Pérsico.
- Região muito fértil; enchentes violentas;
- Sem proteções naturais;
Sumérios e Acádios
- Sumérios se fixam na Caldéia em 3500a.C.;
- Diversas cidades-Estado governadas por Patesi;
- Escrita cuneiforme;
- Invasões e domínio acadiano (2300a.C.);
- Sargão I – 1º rei Mesopotâmico;
- Sequência de Invasões – Ressurgimento dos sumérios;
- Invasões Amoritas – 1º Império Mesopotâmico com Hamurabi
1º Império Mesopotâmico
- Babilônia, nova capital;
- Hamurabi – código de Hamurabi – Lei de Talião;
- Invasões hititas e cassitas;
- Invasões assírias;
Império Assírio
- Famosos pela crueldade;
- Conquista do Reino de Israel;
- Construção da Biblioteca de Nínive; Formaram o maior império mesopotâmico em termos de
extensão territorial da Mesopotâmia ao Egito.
- Retomada dos Caldeus (neobabilônicos) e imposição do 2º Império Babilônico;
2º Império Babilônico
- Apogeu de Nabucodonossor;
- Jardins Suspensos da Babilônia;
- Cativeiro da Babilônia (hebreus);
- Morte de Nabucodonossor;
- Decadência;
- Tomada pelos Persas;
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Economia e Sociedade
- Agricultura (trigo e cevada);
- Artesanato e comercio cresceram posteriormente;
- Monarquia Teocrática absoluta;
- Controle de excedente agrícola pelos templos;
- Pirâmide social composta pelo rei no topo, abaixo a aristocracia composta pelos sacerdotes e
militares, seguida pela grande massa de trabalhadores e alguns escravos.
Religião
- Descendência quase que total dos sumérios;
- Politeístas (divindades ligadas à natureza);
- Lenda do Dilúvio (deus Marduk e Gilgamés);
- Lenda da Criação;
- Recompensas terrenas imediatas;
- Não acreditavam em vida após a morte;
Ciências, Artes e Escrita
- Conhecimento científico respeitável;
- Descobrimento de 5 planetas;
- Divisão do círculo em 360 graus;
- Sistema sexagesimal;
- Desenvolvimento matemático;
- Arquitetura destacável (Zigurates);
- Escrita Cuneiforme;
- Literatura Desenvolvida;
GRÉCIA
Modo de produção escravista → A propriedade privada estava nas mãos de uma elite que controlava
o Estado; os endividados e os vencidos compunham a massa de escravos; o escravo não tinha direitos
e é propriedade de seu dono como qualquer objeto. A guerra era a maior fonte de reprodução do
sistema: os vencidos eram escravizados.
Helenos: habitantes da Grécia (Hélade)

Dificuldade de comunicação; relevo acidentado grande parte são montanhas e mar.

Descentralização política

Divisão em cidades-Estado (pólis)
1- Período Pré-Homérico (+- 2000 a.C- 1200 a.C.)

Primeiros habitantes: pelasgos, comunidades coletivistas, fortes vínculos com a civilização
cretense ( talassocracia – poder dos comerciantes; Rei Minos; Lenda do Minotauro)

Povos indo europeus ocupam a Grécia – aqueus, eólios, jônios e dórios → os dórios provocam
a primeira diáspora grega, dirigem-se à Ásia Menor. Dispersão dos indo-europeus pela Grécia,
formando-se comunidades ligadas por parentesco (genos)
2- Período Homérico ( 1200 a.C a 800 a.C )

Homero → Ilíada – guerra dos gregos contra os troianos
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
Odisseia → Retorno de Odisseu (Ulisses) à Atica, após a vitória sobre os troianos.

Pensamento mitológico e legimitização de poder;

Formação do povo grego –

Herança indo-europeia → Genos (Óikos, comunidades gentílicas)

Genos → Unidade econômica, política, social e religiosa; meios de produção coletivos; grau de
parentesco com o patriarca como hierarquia

Século VIII – Explosão demográfica / necessidade de partilha de terras/ guerras entre genos →
origem das pólis; desestruturação interna; apropriação de terras;

Eupátridas “bem nascidos” aristocratas

Georgóis – ( geomores )– agricultores – pequenos proprietários;

Demiurgos → comerciantes (antigos escravos por dívidas)

Thetes – “marginais” – homens livres, sem posses, sujeitos à escravidão por dívidas; tentam
conquistar seus direitos.

Nem todas as cidades gregas conheceram tal divisão. Somente aquelas em que as terras férteis
eram insuficientes para seus habirtantes. Em Esparta, por exemplo, não houve esta
diferenciação social, havendo igualdade social entre os cidadãos espartanaos, mesmo sem
constituir um sistema democrático de poder.

Segunda diáspora grega → devido as dívidas; falta de terras decorrente do crescimento
populacional; fugindo da escravidão por dívidas milhares de cidadãos gregos pobres
espalharam-se por territórios mediterrânicos originando a Magna Grécia.Proprietários eram a
grande maioria e detinham o poder econômico, político e possuíam muitos direitos.
Por outro lado, uma camada grande de homens livres que não possuíam terra, eram donos apenas
da sua liberdade e geralmente trabalhavam para os proprietários de terras que, se endividando e não
conseguindo saldar suas dívidas acabavam na escravidão.

Temos uma sociedade proprietária de terras na qual quem tem terra e renda tem poder e
direitos.
3- Período Arcaico – 800 a.C. – 600 a.C.

Formação da pólis – independência política, leis, exército, território e governos próprios.

Principais pólis ou cidades- Estado: Atenas , Esparta, Mileto, Tebas e Corinto.
ESPARTA – fundada pelos dórios
Características gerais: militarismo, conservadorismo, maior valorização feminina ( mulher tinha
a função de procriação- parideira); escravismo; educação ÁGOGUE (formação militar- hoplitaque começava aos 7 anos e se estendia até aos 30 anos, aos 18 anos passava por um teste;
“soldade-cidadão” o termo soldado vem antes do cidadão, a condição de soldado era que dava a
cidadania para o espartano, portanto aquele que não fez parte desta educação não conseguia o
título de hoplita e consequentemente, sua cidadania.); EUGENIA – limpeza étnica , crianças que
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nascessem com algum defeito físico, seriam executadas, esta medida vizava a criação de uma
sociedade de pureza racial;
Os espartanos não se preocupavam com a arte, retórica. Falavam pouco, por isso eram chamados
de lacônicos, os habitantes da Lacônia.
Eonomia de Esparta → A base era a agricultura;
Sociedade: Rigidamente hierarquizada, sem mobilidade social. Critério: nascimento.

Esparciatas –latifundiários , militares são considerados os descendentes dos dórios. Para ser
esparciatas tinha que ser: militar, latifundiário e com tempo através da formação militar
passava a se chamar hoplita.

Periecos- Homens livres, foram os creto-micênicos que não se revoltaram com a chegada
dos dórios, não enfrentaram e não fugiram a partir da primeira diáspora. Eram considerados
estrangeiros, não possuíam direito à cidadania.

Hilotas – aqueles creto-micênicos que tentaram lutar contra a invasão dos dórios, e
acabaram sendo escravizados, como também, os escravos de guerras.
Política – Oligarquia militar
ATENAS – fundada pelos jônios, a pólis exemplar.
Localização: Ática, próxima ao Mar Egeu.
Carcaterística gerais.: cosmopolita, filosófica, democrática, escravista e menor valorização
feminina.;
Economia – comercial pelo Mar Egeu a partir do século V a.C.
Mão de obra: escravos (por dívida, guerras)
Sociedade: eupátridas os “bem nascidos”; Metecos; escravos;
Evolução política

Monarquia

Aristocracia

Tirania

Democracia – DIRETA, NÃO REPRESENTATIVA, EXERCIDA POR TODOS OS
CIDADÃOS

Excluídos da democracia: mulheres, estrangeiros (metecos) e escravos.

Clístenes – “ pai da democracia”; criação do ostracismo (exílio para os que perseguiam a
democracia);

Péricles – Comando da Liga de Delos; Vitória sobre os persas – Guerras Médicas

Apogeu de Atenas- Império COMERCIAL – Mar Egeu e Mediterrâneo oriental.

Incentivo Cultural – construção do Partenon, artistas e filósofos.
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4- Período Clássico 600 a.C./ 400 a.C.

Democracia ateniense.

Guerras Médicas – 490/479

Invasões persas

Confederação de Delos – união militar das Pólis, sob a liderança de Atenas

Vitória Grega; Apogeu de Atenas; Apogeu da Grécia

A liderança de Atenas na Liga de Delos proporcionou sua condição de principal polis da
Grécia. Péricles adota postura agressiva constra as pólis que se negavam a pagar tributos,
gerando grande insatisfação. Este fato foi o principal fator desencadeador da Guerra do
Peloponeso (Atenas X Esparta).

Guerra do Peloponeso – Hegemonia na Grécia

Esparta → Liga do Peloponeso X Atenas → Liga de Delos = Vitória Espartana

Fim da democracia na Grécia; governo tirânico em Atenas; instabilidade interna; Tebas luta
contra Esparta e Atenas; fragilização das pólis gregas; decadência grega → INVASÃO
MACEDÔNICA
5- Período Helenístico 400 a.C
Domínio de Alexandre Magno,o Grande.
ROMA
- Roma : povoada por pastores nômades há aproximadamente 1000 a.C.
Localização: Península Itálica
Lenda da Fundação de Roma- A lenda de Rômulo e Remo
Períodos históricos: monarquia, república e império.

República: 600 a 100 a.C
Senado – órgão máximo da república, controlava toda a administração, as finanças, a guerra ou
paz. Somente os patrícios poderiam ser senadores.
Magistraduras: funções públicas às quais cabia o poder executivo.; cônsul, pretor, censor,
questor e edil.
Ditador – em épocas de crise, escolhia-se um ditador com plenos poderes. Duração de 6 meses.
Sociedade Romana formada por:
- Patrícios-- Clientes- Plebeus- Escravos
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
Lutas de classe – patrícios – manter o poder; conservar a ordem política e social;ampliar
suas propriedades → expansão imperialista
X

Plebeus – reforma agrária; ampliar direitos políticos; novas leis (igualdade civil e
religiosa).
Conquistas plebeias: Tribuno da plebe, Lei das Doze Tábuas, Lei Licínia, Lei Canuleia ; nova
aristocracia: nobilitas (plebeus enriquecidos).
A SEGUNDA FASE DA LUTA DE CLASSES deu-se durante a crise da República entre os
séculso II e I a.C. , com sangrentas guerras civis. Durante as Guerras Púnicas: Roma X Cartago.
Consequências:

Conquista do Mar Mediterrâneo “Mare Nostrum,”; imperilaismo romano; expansão
comercial , os beneficiados foram os cavaleiros; conquistas territoriais; concentração das
terras nas mãos dos patrícios, ocorrendo a formação dos latifúndios; escravismo, como
base da mão de obra; monetarização da economia, metais preciosos; êxodo rural devido
ao crescimento urbano desordenado; cinturões de miséria , gerando a fome, desemprego e
a violência; crise social urbana → política de pão e circo.
Crise da República 200 a. C / 100 a.C.




Aumento das lutas de classes → Guerras Civis
Irmãos Graco, tribunos da plebe, queriam reforma agrária; Caio fez a Lei Frumentária;
ambos foram assassinados.
Mário e Sila – Ditadores
Espártaco- escravo que liderou uma revolta e formou um exército de 80 mil homens.
Triunviratos – o poder estava dividido entre três generais.
Primeiro triunvirato: Pompeu, Crasso e Júlio César.; César fez a campanha na Gália;
assassinato de Júlio César em 44 a. C.
Segundo triunvirato: Lépido, Marco Antônio e Otávio. Otávio faz a transição para o império.
Império 27 a.C. a 476
Três pilares de sustentação:
comércio,
escravismo e
exército
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O Império Romano
- Imperador: poder total: título de Augusto = “Preferido dos deuses”
- Otávio Augusto: período de grandes conquistas
- “ Pão e circo” : diversão e comida para evitar conflitos
Perseguição ao Cristianismo
-Jesus Cristo: monoteísmo, paz, amor, respeito, contra a escravidão
- perseguição dos romanos
- culto escondido nas catacumbas
- Jesus: prisão e morte na cruz
- crescimento da religião cristã
- Em 391 dC : religião oficial do Império Romano
Fim do Império : Invasão dos Bárbaros (476 dC)
- Enfraquecimento do Império: rebeliões, falta de dinheiro
- Destruição de cidades romanas e invasões bárbaras
IDADE MÉDIA
ALTA IDADE MÉDIA ( V – X )
Feudalismo ;Reinos Bárbaros; Idade Média Oriental: Bizantinos e Muçulmanos; Império
Franco – Sacro Império Romano – Germânico
1. Povos Bárbaros (germanos, eslavos e tártaros)
- Todos os que não falassem o latim e estivessem sob domínio de Roma
- Viviam no estágio da Barbárie ( Neolítico)
- Vida em tribos
- Ausência de governo e Estado
- Direito consuetudinário (costumes)
- Povos ágrafos (desconhecem a escrita)
- Sociedade guerreira e matriarcal
- Povos seminômades (pastoreio fundamental)
- Economia - caça, pesca, coleta , agricultura rudimentar e pastoreio.
- Despojos de guerra (saques)
- Origem: Godos, visigodos, ostrogodos, celtas, gauleses, francos, bretões e hunos.
- Comitatus: Vínculo de fidelidade que unia o guerreiro ao seu líder tribal, marcado pela defesa
militar mútua e partilha de saques.
- Invasões: excesso populacional, escassez de terras férteis e pressões dos hunos.
- Reinos Bárbaros ( Romano-Germânicos ) IV – V
Fracassaram- Faltou → noções de Estado e Governo, unidade política e leis escritas.
EXCEÇÃO → Francos → Aliança com a igreja cristã → Unificação política das tribos
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Reino Franco
- Dinastia Merovíngia ( VI – VIII )
- Rei Clóvis (neto de Meroveu)
- Unificação
- Conversão ao cristianismo
- Divisão das terras entre nobres e religiosos
- Formação de senhorios → consolidação do processo de feudalização da Europa Ocidental
- Avanço árabe na Europa
- Conquista da Península Ibérica (Espanha e Portugal)
- Ameaça ao predomínio católico na Europa
- Francos defendem o território
- Reis indolentes – péssimos administradores
- nobres administram suas posses
- cresce o poder de funcionários públicos francos
- Carlos Martel comanda os francos na Batalha de Poitiers -732 derrotando os árabes e
impedindo o avanço dos mesmos sobre a Europa.
Observação: A Igreja católica e a a nobreza franca derrubam os merovíngios e conduzem os
descendentes de Carlos Martel ao poder.
Dinastia Carolíngia
- Pepino, o Breve
- Carlos Magno ( 768-814) – filho de Pepino
- Império Franco – conquistas territoriais, especialmente sobre os conquista praticamente toda a
Europa Centro-Ocidental
- Aliança com a Igreja – terras doadas à Igreja na Itália (Estados Pontificais)
- Missi Dominici – controle do abuso de poder dos senhores feudais e fiscalização das capitulares
(leis dos Reino) → estas leis eram escritas para manter as ações dos nobres a seu poder.
- Estímulo a religiosos atuarem como educadores.
- Renascimento Carolíngio (um conjunto de ações culturais) Incentivo à cultura e educação.
Criação da Escola Palatina e de mosteiros copistas (preservação de obras escritas)
→Benefício e Imunidade – Isenção de impostos e doação de terras à aristocracia (laica e
clerical)
Senhores Feudais- Morre Carlos Magno
843 – Tratado de Verdun
- Divisão do Império Franco entre os netos de Carlos Magno
- Enfraquecimento do Estado e do poder real
FEUDALISMO
No século X, na França, os Capetíngios ascendem ao poder, mas o rei apenas reinava, não
governava. Também surgiu, proclamado por Oto I , o Sacro Império Romano Germânico (I
Reich). Em ambos, o governo cabia aos senhores feudais, mesmo existindo uma autoridade.
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FEUDALISMO
Sistema político, econômico e social, agrário, autossuficiente, quase amonetário que vigorou na
Idade Média.
O SURGIMENTO DO FEUDALISMO ESTÁ ASSOCIADO À :
1. Decadência do Império Romano
☛ vila;
☛ colonato;
☛ fragmentação do poder político
2. Formação dos reinos bárbaros
☛ economia agropastoril;
☛ comitatus;
☛ beneficium
3 .Legado do Império Carolíngio.
- Criação dos Condados, das Marcas e dos Ducados.
- Existência dos Benefícios
- Difusão da cultura Cristã
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CARACTERÍSTICAS : Ruralização da sociedade; Enfraquecimento comercial; Sistema de
produção feudal; Fragmentação do poder Central; Sociedade hierarquizada; Dependência
pessoal; Defesa Privada; Baixa produtividade; Supremacia da Igreja Católica; Clericalização da
sociedade;
Sociedade medieval
Clero (padres, bispos, papa), Nobreza (reis, condes, duques, cavaleiros), Servos (camponeses)
RELAÇÕES DE SUSERANIA E VASSALAGEM - Nessa relação, encontramos, de um lado,
o suserano (proprietário que concedia feudos a seus protegidos)
Suserano - Dar proteção militar e prestar assistência judiciária aos seus vassalos;
Vassalo - Prestar serviço militar, durante certo tempo, a seu suserano; o vassalo (pessoa que
recebia feudos do suserano, prometendo-lhe fidelidade).
A doação do feudo ocorria através de duas cerimônias especiais:
 Homenagem - Juramento solene de fidelidade do vassalo perante seu suserano.
 Investidura - entrega do feudo feita pelo suserano ao vassalo.
A vida dos Camponeses
Obrigações:- talha, corvéia, banalidades, tostão de Pedro
Manso comunal: terras de uso comum. compreendiam bosques e pastos, havia uma posse
coletiva da terra.
Manso senhorial: terras que pertenciam exclusivamente ao senhor feudal.
Manso servil: terras utilizadas pelos servos, das quais eles retiravam seu próprio sustento e
recursos para cumprir as obrigações feudais
ECONOMIA MEDIEVAL
 A economia agrícola.
 Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas.
 As trocas de produtos e mercadorias eram comuns
 Rural
 autossuficiente
ÁRABES
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Durante a Alta Idade Média, a Europa foi invadida, ao norte, pelos bárbaros, e, ao sul, pelos árabes,
que fecharam a mais importante via comercial da época – o mar Mediterrâneo. Esse fechamento veio
intensificar um processo já em curso: a formação do feudalismo.
Duas épocas da história árabe:
- Pré-islâmica: antes da criação da religião muçulmana (ano 570)
- Islâmica: após a criação do islamismo
Arábia Pré-Islâmica (até 570)
- Árabes do deserto (Beduínos): eram nômades - transporte de mercadorias em camelos e pastores.
- Árabes da Cidade (Urbanos): eram sedentários - dedicavam-se ao comércio e agricultura; a Cidade
de Meca era o grande centro religioso – Caaba – os coraixitas eram os guardiões.
- Crença Religiosa: Politeístas (acreditavam em vários deuses)
- Não possuíam Estado, viviam em tribos;
Arábia Islâmica
- 622 – Hégira – fuga de Maomé de Meca para Medina.
- Maomé foi o fundador do islamismo ;
- Monoteísta: existência de um único deus: Alá
- Pedra Negra (Caaba): símbolo religioso- Sociedade Patriarcal e pouca participação das mulheres na
sociedade e na democracia
- A nova religião de Maomé colocava em risco o domínio dos coraixitas, pois Maomé condenava a
idolatria da Caaba, motivo da peregrinação anual dos árabes a Meca. Pressionado pelos coraixitas,
Maomé fugiu de Meca para Medina e seus seguidores conquistaram Meca, em 630, realizando a
unificação religiosa e política da Arábia. Maomé morreu em 632, deixando a Arábia unificada, sob o
fervor de uma fé comum e um ideal – a Guerra Santa ou “djihad” (conversão do infiel).
Os princípios do Islamismo
- Corão ou Alcorão: livro Sagrado
- Promessa do paraíso para quem for fiel a Alá
- Obrigações religiosas dos muçulmanos: crer em Alá, Rezar 5 vezes por dia em direção à Meca , dar
esmolas, Jejuar no mês de Ramadã, Ir a Meca pelo menos uma vez na vida.
Expansão Árabe: O Império Muçulmano
- Califa (líder): comandou a expansão territorial dos árabes: conquistaram o norte da África, Península
Ibérica e regiões na Ásia
- Guerra Santa para expansão do islamismo
- conquista de territórios e respeito a cultura dos povos dominados, em troca de tributos
Cultura Árabe - Desenvolveram:
- Comércio: cheques, recibos, cartas de crédito, etc.
- Ciência: química (busca de pedra filosofal) e conhecimentos de medicina
- Literatura: Aladim e a lâmpada maravilhosa, Simbad, o marujo, Mil e uma noites, Ali baba e os 40
ladrões
Islamismo Hoje
- Espalhado em diversos países do Mundo: principalmente no Oriente Médio e Ásia
- Sociedade Patriarcal e pouca participação das mulheres na sociedade e na democracia
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IMPÉRIO BIZANTINO – Império Romano do Oriente –
LOCALIZAÇÃO e POVOAMENTO
Bizâncio,priemeiro depois com Constantino, Constantinopla a capital do império do Oriente, e atual
Istambul, fica em uma área privilegiada às margens do Estreito de Bósforo, que une o Mar Egeu e o
Mar Negro, área onde desembocam antigas e importantes áreas de comércio. Dois pontos importantes
que deram identidade ao Império Bizantino foram o comércio e a herança cultural Helenística.
- Política - A organização política do Império Bizantino está caracterizada pela Monarquia hereditária,
teocrática e cesaropapista.
O governo era extremamente centralizador e intervencionista. Havia um controle rígido do Imperador
sobre a Igreja, exército, corte, administração, sistema fiscal e econômico. Seu centro político era
Constantinopla, pois comandava uma vasta região e muitos povos.
Em 457 tem o início a Dinastia Leonina. Entretanto, em 527, o Império de Justiniano é que mais vai se
destacar, com ele o Império Bizantino viveria seus melhores dias.
Justiniano
Aprimorou as leis do Império Bizantino criando o Corpus Júris Civilis, que era marcado por:
•Código Justiniano – Conjunto de todas as Leis.
•Digesto ou Pandecta – Comentários, opiniões dos juristas romanos.
•Institutas – Resumo de todas as leis para estudantes
•Novelas ou Autênticas – Novas Leis.
Economia -O comércio era fonte de renda do império. Sua posição estratégica entre Ásia e Europa
serviu de impulso para esse desenvolvimento comercial, uma vez que se localizava na passagem do
Mar Negro para o Mar Mediterrâneo (Estreito de Bósforo).
A forte intervenção do Estado na economia é um ponto a se destacar. O Estado fiscalizava as
atividades econômicas supervisionando a qualidade e a quantidade das mercadorias. Entre estes
estavam: perfumes, seda, porcelana e peças de vidro. Além das empresas dos setores de pesca,
metalurgia, armamento e tecelagem
Sociedade -A sociedade do Império Bizantino foi marcada por sua rigidez, aristocracia e
hierarquização .
Grupos sociais presentes no Império Bizantino:
•Elite – composta por grandes comerciantes, donos de oficinas manufatureiras, banqueiros, alto clero e
funcionários destacados.
•Classe média – formada por artesãos, pequenos comerciantes.
•Trabalhadores pobres – Era a maioria da população, composta dos trabalhadores das manufaturas, os
servos dos latifúndios e os escravos.
Religião - A cultura Bizantina está totalmente relacionada com o cristianismo, religião oficial e
obrigatório em todo território. Sua influência estava presente em todos os setores sociais. Isto que
dizer que para os bizantinos a vida neste tinha pouca importância o interessante era o reino dos céus.
Em todos os lugares da capital do império havia pessoas que estavam envolvidas em discussões
teológicas e detalhes religiosos. Podemos destacar duas discussões mais evidentes:
•Monofisismo: estes negavam a natureza terrestre de Jesus Cristo. Para eles Jesus possuía apenas a
natureza divina, espiritual. Esse movimento teve início no século V com auge no reinado de
Justiniano.
•Iconoclastia: para estes a ordem era a destruição das imagens de santos, e a proibição do uso delas
em templos. Com base na forte espiritualidade da religião cristã oriental. Teve apoio no século VIII,
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com o imperador Leão II, que proibiu o uso de imagens de Deus, Cristo e Santos nos templos e teve
forte apoio popular.
CISMA – 1054 As divergências religiosas culminaram com a divisão de Igreja, surgindo: A Igreja
Católica Apostólica Romana – Roma – obediente ao papa; Igreja Católica Ortodoxa obediente ao
Patriarca.
IGREJA MEDIEVAL
A Igreja possuía poder temporal e religioso;- o teocentrismo ( explicação religiosa para quase tudo);
monopólio do saber e da interpretação da realidade social;
CLERO REGULAR - Vive em isolamento em relação aos fiéis.
CLERO SECULAR - Vive em contato mundano com os fiéis.
Séc XI – Movimento de Cluny- Gregório VII – movimento de moralização do clero com Gregório
VII; Excomunhão e confiscação dos bens;
Querela das investiduras – Luta entre o papado e os imperadores;
Concordata de Worms – acordo entre o papado e os imperadores.
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