CÂNCER DO COLO UTERINO, SUA RELAÇÃO COM O HPV E A VACINA: UMA REVISÃO DE LITERATURA CERVICAL CANCER AND ITS RELATION WITH THE HPV VACCINE AND : A REVIEW OF LITERATURE Dayana Severino dos Santos¹ Gleiciane Silva Cruz ,² RESUMO O câncer do colo do útero, também conhecido como câncer cervical é uma doença de desenvolvimento lento que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros mais severos. Tendo como principal fator de risco para a doença a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV). O estudo tem como objetivo principal pesquisar a relação do HPV com o câncer de colo uterino e a prevenção por meio da vacina. Trata-se de uma revisão de literatura, com abordagem descritiva através da coleta de dados de bibliografia de outros autores. Estima-se que a metade de toda a população mundial sexualmente ativa, algum momento de sua vida, entrou ou entrará em contato com o HPV. Considerando a complexidade do HPV e sua relação com o câncer de colo uterino destaca-se a preocupação em valorizar o sentido da prevenção na população juvenil tendo em vista o inicio precoce da atividade sexual e a importância da administração da vacina. Palavras-chave: Câncer do colo uterino. HPV. Vacina. ABSTRACT Cancer of the cervix, also known as cervical cancer is a disease of slow development that can occur with no symptoms in early stages and progress to more severe conditions. As the main risk factor for disease infection Human Papillomavirus (HPV). The study is mainly to investigate the relationship between HPV and cervical cancer and prevention through vaccination goal. This is a literature review with descriptive approach by collecting data from the literature of other authors. Half of all sexually active population worldwide, sometime in your life, or entered will contact with HPV. Considering the complexity of HPV and its relationship with cervical cancer highlights the concern to enhance the sense of preventing the young people in view of the early onset of sexual activity and the importance of vaccination. Keywords: Cervical cancer. HPV. Vaccine. INTRODUÇÃO O câncer do colo do útero permanece como uma importante causa de morbidade e mortalidade na população feminina em todo mundo, embora possa ser curado se detectado precocemente (MENDONÇA et al., 2010). Mendonça et al. (2010) relata no seu estudo que na última década, a infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) por tipos de alto risco oncogênico tem sido reconhecida como uma causa necessária para desenvolvimento do câncer do colo do útero. O HPV é transmitido principalmente por via sexual através do contato direto com a pele ou mucosa infectada. As lesões, quando presentes, são contagiosas e em alguns casos o uso do preservativo, por si só, não assegura proteção. No entanto, embora estas lesões possam ser assintomáticas e transitórias, sua evolução está intimamente relacionada com a persistência do DNA viral, algumas mulheres desenvolvem infecções persistentes e que podem resultar em lesões precursoras do câncer do colo do útero (MENDONÇA et al., 2010; VARGENS et al., 2013). No Brasil, em 2002, a taxa de mortalidade por câncer de colo do útero foi de 5,03 por 100.000, sendo esta a quarta causa de óbito entre as mulheres. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que, em 2012, ocorreram cerca de 17.540 casos novos, com taxa estimada de 17 casos a cada 100.000 mulheres. De acordo com a incidência por regiões no Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de colo de útero ocupa a primeira posição na região norte (24/100 mil). Nas regiões Centro-Oeste (28/100 mil) e Nordeste (18/100 mil) se encontra em segundo lugar em incidência; na região Sudeste (15/100 mil), ocupa a terceira posição, e na região Sul (14/100 mil), a quarta posição (MENDONÇA et al., 2010). Uma parte expressiva das mulheres sexualmente ativas já teve contato com um ou mais tipos de vírus do Papiloma Humano (HPV) em diferentes áreas das genitais durante sua vida sem causar qualquer dano. No entanto, alguns tipos de HPV, relacionados ao comportamento, as regiões demográficas e ao perfil herdado pode induzir graves lesões cervicais ou câncer no infectado. Mulheres jovens após a iniciação sexual apresentam um maior risco de se contaminar com o papiloma vírus, o que está, sobretudo, relacionado ao número de parceiros sexuais. Este então é o principal motivo da maior prevalência (número de ocorrência de casos) do HPV em meninas ao se comparado a mulheres acima de 30 anos de idade (OLIVEIRA et al., 2010). O combate ao câncer de colo de útero teve significativos avanços após a confirmação do papel etiológico do vírus HPV sobre a doença. Estudos consistentes do Papiloma Vírus Humanos (HPV) foram desenvolvidos a partir da década de 1980, e possibilitaram, posteriormente, no aprofundamento do conhecimento da resposta imunológica ao vírus, propiciando o desenvolvimento de vacinas com baixas doses de antígenos e altamente imunogênicas (NAKAGAWA, 2010). Existem evidências epidemiológicas consistentes de que o papiloma vírus humano (HPV) é causa necessária para a ocorrência do câncer cervical. A história natural e vários estudos demonstram claramente que a infecção pelo HPV precede o desenvolvimento do câncer cervical em vários anos, e confirmam que a transmissão sexual é o modo predominante de aquisição do vírus. Estima-se que 70% de todos os cânceres cervicais do mundo são provocados pelos HPV 16 e 18 (VARGENS et al., 2013). A faixa etária mais acometida de câncer de colo uterino é entre 25 e 60 anos; entretanto, os adolescentes constituem uma população de alta vulnerabilidade para este agravo na medida em que o início da vida sexual os aproxima de problemas de saúde da esfera reprodutiva e sexual (CIRINO, 2010). A prevalência da infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) em mulheres de 15 anos a 74 anos varia de 1,4% a 25,6%, dependendo da região estudada, sendo considerada a infecção de transmissão sexual mais frequente do mundo (FEDRIZZI et al., 2008). Embora não se saiba por quanto tempo o vírus resista fora do organismo, considera-se que a transmissão por fômites seja via viável por um curto período de tempo. Quando infecta uma célula, o vírus pode permanecer em estado latente por muitos anos, bem como apresentar manifestações clinicas ou subclínicas (FEDRIZZI et al., 2008). Diante disso percebe-se a relevância da realização de um estudo nesta área para tentar identificar a relação do HPV com o câncer do colo de útero e como a vacina pode prevenir esta patologia uma tentativa de diminuir este problema de saúde pública. 1 MATERIAIS E METODOLOGIA O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica com abordagem descritiva utilizando como fonte de coleta de dados, a bibliografia de outros autores. Prodanov e Freitas (2013) classificam a pesquisa bibliográfica, e descritiva da seguinte forma: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de: livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa. Em relação aos dados coletados na internet, devemos atentar à confiabilidade e fidelidade das fontes consultadas eletronicamente. Na pesquisa bibliográfica, é importante que o pesquisador verifique a veracidade dos dados obtidos, observando as possíveis incoerências ou contradições que as obras possam apresentar. A pesquisa descritiva visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis, exige planejamento rigoroso quanto à definição de métodos e técnicas para coleta e análise de dados. Ela permite o desenvolvimento de uma análise, para identificação de fenômenos, explicação das relações de causa e efeito dos fenômenos ou, mais precisamente, a análise do papel das variáveis que de certa forma, influenciam ou causam o aparecimento dos fenômenos. Assume, em geral, a forma de levantamento e envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer (PRODANOV & FREITAS, 2013). Durante a pesquisa foram feitas releituras de 55 referências das quais 42 foram utilizadas e as demais foram descartadas por possuírem mais de 10 anos ou não apresentarem informações para o objetivo em questão. O levantamento de dados foi feito com artigos científicos através dos sites da: SCIELO, LILLACS, MEDLINE, revistas de enfermagem, monografias, manuais do ministério e toda literatura que permitisse a cobertura do tema proposto. CONCLUSÃO O HPV é um vírus de grande importância para o desenvolvimento de câncer de colo uterino, os métodos de rastreamento para sua prevenção é realizado pelos programas governamentais de rastreamento e são ofertados às mulheres gratuitamente. A abordagem, feita sobre o Papanicolau é importante, pois traz informações que possibilitam um entendimento mais esclarecedor. Porém, ficou evidente a necessidade de outros métodos para real diagnóstico, quando se refere ao HPV, os exames colposcópicos e histopatológicos fazem uma investigação mais detalhada facilitando seu controle. O estudo reuniu informações importantes, e pode-se constatar que existe uma vasta literatura relacionando o vírus HPV e o carcinoma cervical, mostrando que apesar do avanço nos conhecimentos, as taxas de morbi-mortalidade por câncer de colo de útero continuam altas por ser uma patologia de evolução lenta, enfatizando ainda mais a importância de levantar as características do câncer do colo uterino, já que seu combate deve ser feito por meio de detecção de lesões precursoras, dependendo principalmente do exame citológico e de medidas profiláticas como a prevenção, através, principalmente, das vacinas. É de extrema importância a prevenção, através de ações que visem o incentivo do uso de preservativos, exames preventivos e imunização, pois, o câncer do colo de útero bem como HPV trata-se de problemas de saúde pública afetando grande parte da população feminina, que iniciam sua atividade sexual cada vez mais precoce, abusando da multiplicidade de parceiros, tornando-se preocupante, portanto é fundamental que se invista em educação, principalmente dos adolescentes, estimulando o uso de preservativo para prevenção de transmissão do vírus e administração da vacina contra o HPV, uma vez que os estudos mostram que o uso de preservativos não é totalmente eficaz para a prevenção do HPV. REFERÊNCIAS A ARAUJO S, C, F et al. Eficácia das vacinas comercialmente disponíveis contra a infecção pelo papilomavírus em mulheres: revisão sistemática e metanálise. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 29 Sup:S32-S44, 2013. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102311X2013001300004&script=sci_arttext>. Acesso em: 10 jan. de 2014 às 22h10. BRASIL. Ministério da Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, 13). _____. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Informe técnico sobre a vacina contra o papilomavírus humano (HPV). Brasília, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação. Brasília, 2013 (no prelo). _____. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. Disponível online em: http://portal2.saude.gov.br/rebrats/visao/estudo/detEstudo.cfm?codigo=81&evento=6 &v=true. Acessoem: 01 de fev de 2014, às 9h57. _____. GUIA DO HPV. disponível em: www.incthpv.org.br. Acesso em: 18 de dez de 2014 às 15h27. BRATS. Câncer de colo de útero: A vacina para prevenção do HPV e o desafio para a melhoria da qualidade do rastreamento no Brasil. Revista ISSN 1983-7003, dez. 2011, edição 17 p. 1-15. Disponível em:http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Pos++Comercializac ao++Pos++Uso/Regulacao+de+Marcado/Assunto+de+Interesse/Avaliacao+de+Tecn ologias+em+Saude++ATS/Boletim+Brasileiro+de+Avaliacao+de+Tecnologias+em+S aude+BRATS>. Acessado em: 26 de janeiro de 2014 às 14h29. BRUNNER, S.C. S; SUDDART, B.G.B. Tratado de enfermagem médico-cirurgica. 11ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 1.410 e 1.411. CARVALHO, J. J. M. et al. Atualização em HPV: Abordagem científica e multidisciplinar. São Paulo: Hunter Boks, 2012. CASTELLSAGUÉ, X. Natural history and epidemiology of HPV infection and cervical cancer.Gynecologic Oncology, Barcelona, v. 110, n. 3, p. S4-7, 2008. Supplement 2. CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC).General recommendations on immunization: recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP).; 55 (RR15): 1–48, MMWR 2006. CIANDRA, T, V. Câncer de colo uterino programas de prevenção e de rastreamento. Rio de Janeiro, 2008. CIRINO, Ferla Maria Simas Bastos - Conhecimento, atitude e práticas na prevenção do câncer de colo uterino e hpv em adolescentes. Esc Anna Nery RevEnferm 2010 jan-mar; 14 (1): 126-34. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141481452010000100019>. Acesso em: 02 fev. de 2014, às 17h32. COSTA, L, A; GOLDENBERG P. Papilomavírus Humano (HPV) entre Jovens: um sinal de alerta. Saúde Soc. São Paulo, v.22, n.1, p.249-261, 2013. Disponível em :<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010412902013000100022&script=sci_arttext>. Acesso em: 02 de fev. de 2014, às 21h16. DERCHAIN, Sohie Françoise Mauricette; SARICIN, Luiz Otávio Zanatta. Vacinas Profiláticas para o HPV. Publicado em : Rio de Janeiro, 2007. disponível em: < http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010159072006000300013&lng=t>. Acesso: 24 de Mar de 2014 às 20h10 DOBSON SR, MCNEIL S, DIONNE M, et al. Immunogenicity of 2 doses of HPV vaccine in younger adolescents vs 3 doses in young women: a randomized clinical trial. JAMA 2013; 309:1793–802. E-CÂNCER. Câncer de colo do útero. Disponível http://andre.sasse.com/colo.htm. Acesso em: 20 de mar de 2014 às 20h58. em: ENCINA, G, M, A; ALVES, C, S, R. Papiloma vírus Humano (HPV): sua relação com câncer de colo uterino. Disponível em:<http://corenpr.org.br/artigos/Papiloma%20v%C3%ADrus%20Humano%20(HPV) _Griselda_Maria_Avila_Encina.doc>. Acesso em: 20 mar de 2014 às 22h14. FEDRIZZI, E,N et al. Infecção pelo papilomavírus humano (hpv) em mulheres de florianópolis, santa Catarina. DST – J bras Doenças Sex Transm 2008; 20(2): 7379. Disponível em:http://www.hu.ufsc.br/projeto_hpv/INFECCAO%20PELO%20PAPILOMAVIRUS% 20HUMANO%20(HPV).pdf. Acesso em 21 de mar de 2014 às 19h05. GARCIA, F, A, Saslow D. Prophylactichumanpapillomavirusvaccination: a breakthrough in primary cervical cancerprevention. ObstetGynecolClin North Am 2007;n34, v 4, p 761-81. GOLDIE S, K J et al. Cost-effectiveness of HPV 16, 18 vaccination in Brazil. Vaccine 25 (2007) 6257–6270. Disponível em: http://www.paho.org/provac/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2 273&Itemid=99999999. Acesso em 10 de jan de 2014, às 01h06. HAKIM, A, Lin OS, Wilczynski S, et al. Indications and efficacy of the human papillomavirus vaccine.CurrTreatOptionsOncol2007;8(6):393-401. INCA. HPV e Câncer. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2687>. Acesso em: 05 de abril de 2014, às 22h54. INCA. Câncer de colo do útero. Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=326. Acesso em 09 de mar de 2014, às 10h40. Júnior S. F. L; Fernandes, M, C, M etal.Prevalência dos genótipos do papilomavírus humano: comparação entre três métodos de detecção em pacientes de Pernambuco, Brasil. RevBrasGinecol Obstet. 2011; 33(10):315-20. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010072032011001000008&script=sci_arttext>. Acesso em 09 de fev de 2014, às 12h15. LINHARESA, C, Villa LL. Vaccines against rotavirus and human papillomavirus (HPV).J Pediatr (Rio J). 2006;82(3 Suppl):S25-34. LOIOLA. A. Cuidado com o câncerde colo do útero. Disponível em: http://www.meaumarci.hpg.com.br/colo_de_utero.htm. Acesso em: 20 de mar de 2014, às 16h35. LU B, K. A, CASTELLSAGUE X, G. AR. Efficacy and safety of prophylactic vaccines against cervical HPV infection and diseases among women: a systematic review & meta-analysis. BMC Infectious Diseases 2011; 11:13. MARKOWITZ, L.E. et al. Quadrivalent Human Papillomavirus Vaccine: Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR Recomm Rep. 2007;56(RR-2):1-24. MENDONÇA, V. G; GUIMARÃES, M. J. B; LIMA FILHO, J. L; MENDONÇA, C. G; MARTINS, D. B. G; CROVELLA, S; ALENCAR, L. C. A. Infecção cervical por papilomavírus humano: genotipagem viral e fatores de risco para lesão intraepitelial de alto grau e câncer de colo do útero.RevBrasGinecol Obstet. 2010; 32(10):476-85. MELDAL, Carvalho Débora. Útero. Publicado [S.L.]. Disponível <http//www.auladeanatomia.com/genitais/utero.htm.>. Acesso: 21 de jan de 2013, às 17h22. em: NAGAKAWA, J. T. T.; SCHIRMER, J.; BARBIERI, M. Vírus HPV e câncer de colo de útero. Revista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, v. 63, n. 2, p. 307-311, 2010. Disponível em<http://www.scielo.br/pdf/reben/v63n2/21.pdf>. Acesso em 21 de jan de 2014, às 19h02. NEUZIL KM, C. G. et al. Immunogenicity and reactogenicity of alternative schedules of HPV vaccine in Vietnam: a cluster randomized noninferiority trial. JAMA. 2011;305(14):1424-31. NOVAES HMD, Carvalheiro JR. Ciência, Tecnologia e inovação em saúde e desenvolvimento social e qualidade de vida:teses para debate. Cienc Saúde Coletiva 2007; 12: 1841-49.) _____, HMD, et al. Avaliação tecnológica de vacinas para a prevenção de infecção por papilomavírus humano (HPV): estudo de custo-efetividade da incorporação de vacina contra HPV no Programa Nacional de Imunizações/PNI do OLIVEIRA, L. H. S. et al. Human papillomavirus genotypes in asymptomatic young womenfrom public schools in Rio de Janeiro, Brazil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [online]. 2010,v 43, n.1, p. 4-8. ONCOGUIA. O que é câncer de colo do útero. Disponível em: http//www.oncoguia.com.br/160/câncer/colo_utero/o_que_e_cancer_colo_utero.htm. Acesso em: 05 de abril de 2014 as 11h20. PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION - PAHO. PROVAC: Tools for evidencebased decisions for on new vaccines. Disponível em: http://www.paho.org/provac/index.php?option=com_content&task=view&id=1653&Ite mid=1630. Acesso em: 04 de abril de 2014, ás 18h50. PINTO, Vanessa Feitosa Costa; et al. Aspectos Epidemiológicos e Citológicos De Infecções Pelo Papilomavírus Humano (HPV) Em Adolescentes: Uma Revisão. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.5, n.4, Pub.4, p. 01-10 outubro 2012. Disponível em: <http://www.itpac.br/hotsite/revista/artigos/54/4.pdf> Acesso em: 26 de fev de 2014 às 12h39. PITTA, Denise Rocha; et. al. Prevalência dos HPV 16, 18, 45 e 31 em mulheres com lesão cervical. Publicado em: Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010072032010000700002>. Acesso: 22 de mar de 2013 às 09h13. PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de,Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico , 2ª Ed., Novo Hamburgo - RS, Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo - ASPEUR Universidade Feevale, 2013. Disponível em: http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/Ebook%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf. Acesso em: 29 de Março de 2014, as 21h56. QUEIROZ, A.M.A; CANO, M. A. T.; ZAIA, J. E. O papiloma vírus humano (HPV) em mulheres atendidas pelo SUS, na cidade de Patos de Minas – MG. Revista Brasileira de Analise Clínica, v. 39, n. 2, p. 151-157, 2007. RAMA CH et al. DETECÇÃO SOROLÓGICA DE ANTI-HPV. Rev Assoc Med Bras 2006; v52, n 1,p 43-7. RAMBOUT L, H L, Hutton B, F.D. Prophylactic vaccination against human papillomavirus infection and disease in women: a systematic review of randomized controlled trials. CMAJ 2007; 28; 177(5): 469-79. ROSA, M.Iet al. Papilomavírus humano e neoplasia cervical. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, n 25 v5 p 953-964, maio, 2009. SANKARANARAYANAN, R. HPV vaccination: the promise & problems. Indian Journal Medical Research, New Delhi, v. 130, n. 3, p. 322-326, 2009. Smith JS, Lindsay L, Hoots B, Keys J, Franceschi S, Winer R, et. al. Human papillomavirus type distribution in invasive cervical cancer and high-grade cervical lesions: A meta-analysis update. Int. J. Cancer 2007; 121: 621-632. SOUSA, L.B.; PINHEIRO, A.K.B; BARROSO, M.G.T. Ser mulher portadora do HPV: uma abordagem cultural. RevEscEnferm USP 2008; 42(4):737-43.Disponível em: ee.usp.br/reeusp/ Acesso em: 07 de março de 2014, às 15h36. THE FUTURE II STUDY GROUP. Quadrivalent vaccine against human papillomavirus to prevent high-grade cervical cancer. The New England Journal of Medicine 2007; 356 (19):1915-27. Disponívelem:<http://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMoa061741>. Acesso em: 25 de março de 2014, ás 22h34. VARGENS, O. M. C.; SILVA, C. M; SILVA, G. A; GIRIANELLI, V. R. Diagnóstico de HPV: o processo de interação da mulher com seu parceiro. Rev. Bras. Enferm. Brasília, 2013 mai-jun; 66(3): 327-32. WHO/ICO Information Centre on HPV and Cervical Cancer/LatinAmerica/Brazil>http://apps.who.int/hpvcentre/statistics/dynamic/ico/co untry_pdf> Acesso em: 27 de abril de 2014, às 13h45. WORLD HEALTH ORGANIZATION.Countries using HPV vaccine in national immunization schedule and planned introductions, May 2013.Disponível em: <http://www.who.int/nuvi/hpv/decision_implementation/en/index.html>. Acesso em: 22 de jan de 2013, às 20h05. ZIMMERMAN RK, et al. Randomized Trial of an Alternate Human Papillomavirus Vaccine Administration Schedule in College-Aged Women. Journal of Women's Health. August 2010, 19(8): 1441-1447. doi:10.1089/jwh.2009.1753.