MODELOS DIDÁTICOS BOTÂNICOS PARA A GRADUAÇÃO: SIM OU NÃO? Robertta Moryel Pellanda 1 - UFPR Erika Amano2 - UFPR Grupo de Trabalho: Metodologias para o Ensino e Aprendizagem na educação Superior Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo Na graduação, aulas “tradicionais” são uma constante e modelos didáticos representam um diferencial no cotidiano acadêmico. Durante as aulas de morfologia vegetal, acompanhadas através do programa PID/UFPR de Monitoria, percebeu-se que os estudantes tinham dificuldade na visualização tridimensional e espacial de estruturas vegetais. Para tanto, construiu-se dois modelos didáticos: um relacionado à filotaxia – padrão de distribuição das folhas no caule –, e outro, aos tipos morfológicos de gineceu. Para o modelo de filotaxia, utilizou-se um cabo de vassoura revestido – “o caule” –, e folhas confeccionadas a partir de E.V.A. Com estas peças é possível dispor ao longo do caule, as folhas, seguindo os padrões de filotaxia principais – alterna, oposta e verticilada –, bem como qualquer outro padrão encontrado nas famílias botânicas. No modelo dos tipos morfológicos de gineceu, confeccionados em biscuit, encontra-se as principais variações da estrutura feminina das flores: gineceu unicarpelar, gineceu apocárpico, gineceu sincárpico com um lóculo e gineceu sincárpico com três lóculos. Cada carpelo possui uma cor diferente, distinguindo dos demais que formam o pistilo. Esta tática busca ressaltar o número e fusão de carpelos que constituem o gineceu, bem como o número de lóculos. Além disso, no interior de cada tipo de ovário, pode-se distinguir um tipo placentação (dos óvulos). Ao lado do ovário seccionado transversalmente, encontra-se a representação, em biscuit, do gineceu em três dimensões, correspondente. Os estudantes interagiram com os modelos, discutindo e testando seus conhecimentos, auxiliando-os em uma aprendizagem significativa. Pôde-se notar que os modelos subsidiaram tanto a compreensão dos conceitos teóricos, quanto a comparação com plantas naturais, diferenciando as variações existentes, quanto à filotaxia, bem como a organização dos carpelos no pistilo. Palavras-chave: Ensino de Botânica. Modelos Didáticos. Educação. 1 Graduanda em Ciências Biológicas – Licenciatura e Bacharelado, Universidade Federal do Paraná. Bolsista CNPQ no Programa Insitucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), período 2014/2015. E-mail: [email protected] 2 Doutora em Ciências Biológicas: Botânica pela Universidade de São Paulo. Professora Adjunto III na Universidade Federal do Paraná (UFPR). E-mail: [email protected]. ISSN 2176-1396 13743 Introdução Quais os objetivos do ensino superior? Promover conhecimentos específicos acerca da área de conhecimento em que o graduando está inserido, a fim de construir um profissional para um mercado de trabalho singular. Desta forma, o profissional em questão precisa dominar determinados conceitos inerentes a sua formação acadêmica. Entretanto, muitos destes conceitos são de difícil apreensão. O professor universitário necessita gesticular entre diversos conceitos para construir um conhecimento significativo para o estudante de graduação. Sendo assim, recursos didáticos adicionais necessitam ser incluídos no cotidiano árduo das aulas expositivas nas universidades. A área biológica recebe estudantes de diversos cursos da universidade, cada qual com características e peculiaridades inerentes ao seu mercado de trabalho. Entretanto, o modo de produção de conhecimento não necessita ser distinto, pois a ciência comporta uma metodologia científica específica, em que a construção do conhecimento ocorre da mesma forma, no mundo todo. Porém, este conhecimento científico não deve ser assumido como verdade absoluta, devendo ser considerado até que se prove o contrário. Esta é uma característica clássica do método científico: refutar hipóteses. Contudo, alguns conhecimentos estão tão bem consolidados que não geram dúvidas quanto sua veracidade. No campo da botânica, uma flor sempre será uma flor, pois possui características que a definem e diferenciam de qualquer outra estrutura vegetal. O mesmo ocorre com folhas, caules e raízes. Até esta nomenclatura não ser refutada, é o que assumimos como verdade provisória. Estas estruturas vegetais, que apesar da grande maioria saber distingui-las entre si ao observá-las, ainda apresentam dificuldades em sua descrição morfológica pelos graduandos que se relacionam com a área biológica. Estas, não se limitam a uma descrição morfológica simples, além de se organizam de diferentes modos no espaço, em relação a outras estruturas. Isto coloca a compreensão tridimensional das estruturas em questão. A compreensão da espacialidade e tridimensionalidade talvez se apresente como um conhecimento significativo muito mais importante, que simplesmente compreender e/ou descrever e distinguir estruturas. Esta importância está relacionada aos conhecimentos que se ramificam e completam esta informação primária. 13744 Neste caso, a distribuição espacial das folhas no caule, bem como a organização tridimensional dos carpelos (folhas modificadas) na formação do(s) pistilo(s) que compõem o gineceu (órgão floral reprodutor feminino), incluem-se como saberes necessários para a construção de novos conhecimentos específicos, como a sistemática e identificação de espécies vegetais. Sendo assim, as aulas de morfologia vegetal necessitam se especial atenção a estas estruturas vegetais. Tomando por base este pensamento, desenvolveu-se um projeto de criação de modelos didáticos botânicos, atendendo às necessidades de graduandos de diversos cursos que frequentam disciplinas relacionadas a morfologia vegetal. A carência de modelos didáticos vegetais, tanto de baixo custo quanto de fácil acesso, alia-se as demandas mencionadas anteriormente. O Programa de Iniciação à Docência (PID) da Universidade Federal do Paraná foi a base para o desenvolvimento do projeto. Constatou-se, durante o acompanhamento das aulas de morfologia vegetal, a dificuldade dos estudantes em visualizar e compreender estruturas tridimensionais e espaciais das plantas. Desta forma, objetivou-se suprir a demanda de modelos didáticos botânicos, com materiais de baixo custo, fácil acesso e sem grandes dificuldades de construção. Garante-se, desta forma, um auxílio à compreensão da tridimensionalidade e organização dos carpelos em pistilos, e da espacialidade das folhas em um caule. Criatividade é criar atividade, de acordo com Tainah Veras. Conectar conceitos, neste caso, em um modelo didático concreto e palpável. No entanto, é necessário repertório para a elaboração de atividades diferenciadas, o que, neste caso, foi garantido com a prática da monitoria em Morfologia Vegetal. Referencial Teórico Observa-se, comumente na literatura, a existência de modelos didáticos que exemplificam processos naturais. A anatomia e morfologia das plantas surge negligenciada nesta área: ou os modelos didáticos são caros demais ou espécimes de plantas modelos não ocorrem em determinadas regiões ou, ainda, apresentam sazonalidade incompatível com as aulas. Sendo assim, uma constante atividade criativa do professor-cientista precisa estar ativa (CECCANTINI, 2006), tanto nas instituições de Educação Básica, quanto nas de Ensino Superior. 13745 Os modelos didáticos relacionados às Ciências Biológicas têm sido amplamente difundidos no ensino de deficientes visuais com maestria. Contudo, isto não invalida a utilização dos mesmos modelos em outros ramos da educação. De acordo com a análise da Sociedade Botânica do Brasil, segundo Reinhold et al, 2006, o ensino de Botânica no Brasil ocorre de forma tecnicista e tradicional, com “concepções de ensino e aprendizagem ainda voltadas para um excesso de pragmatismo”. Um clássico acalento na literatura botânica acerca de modelos didáticos que compilam anatomia e/ou morfologia vegetal é o trabalho de Ceccantini, 2006, “Os tecidos vegetais têm três dimensões”. Este trabalho revela um cubo de madeira em três dimensões, construído com base em um modelo proposto pelo autor, que esclarece a organização do xilema secundário de jatobá (Hymenaea courbaril L.). Segundo o autor, “[...] em alguns cursos de Anatomia Vegetal, a ênfase tem sido a memorização de nomes de estruturas, em detrimento da compreensão espacial das mesmas, o que frustra os alunos e pouco contribui para o seu conhecimento [...]”. Deste modo, “[...] deve-se exercitar a capacidade de abstração, tendo como base imagens bidimensionais, como desenhos de cortes ou fotomicrografias [...]” (ibid), ou ainda modelos didáticos que esclareçam dúvidas pertinentes ao se analisar estruturas vegetais in vivo. Junto da constatada ineficiência de determinados métodos de ensino, surge uma abordagem discrepante, proposta inicialmente por David Ausubel, na década de 60, sobre aprendizagem significativa. “É no curso da aprendizagem significativa que o significado lógico do material de aprendizagem se transforma em significado psicológico para o sujeito” (MOREIRA, 1997), de modo que, “ a aprendizagem significativa é o mecanismo humano [...] para adquirir e armazenar a vasta quantidade de ideias e informações representadas em qualquer campo de conhecimento” (AUSUBEL, 1963 apud MOREIRA, 1997). Sendo assim, o conhecimento prévio do estudante, neste caso aquele adquirido por meio da visualização e análise de estruturas vegetais, é a variável crucial para a aprendizagem significativa, por meio de um modelo didático em que se prevalece comparações com a realidade. Metodologia O desenvolvimento e construção dos modelos didáticos pretendidos através da observação das aulas de morfologia vegetal, levou em consideração a relação custo-benefício para a seleção de materiais. 13746 O modelo de tipos morfológicos de gineceu foi desenvolvido em biscuit (porcelana fria) colorida, para representação dos carpelos; bolinhas de sagu, para os óvulos; e tinta verniz transparente, no acabamento final das peças. A intenção deste modelo didático é demonstrar as secções transversais e organização tridimensional de quatro tipos morfológicos de gineceu, através da utilização de cores distintas em cada carpelo formador do pistilo, de modo que, as diferenças e semelhanças possam ser ressaltadas. Observar estes tipos morfológicos de gineceu in vivo, e seccionados transversalmente, garante pouca compreensão aos estudantes. Além disso, vários espécimes vegetais não possuem floração o ano todo ou não estão disponíveis em todas as regiões ou biomas brasileiros. O modelo didático de filotaxia foi construído com a utilização de um cabo de vassoura revestido por E.V.A, representando o caule; bem como, um vaso e argila para acomodação. As folhas foram montadas com E.V.A e arame, para sustentação. Ao longo do “caule” dispôsse três faixas, relativamente equidistantes, de fecho de contato, representando os nós. No pecíolo das folhas também foram colados pedaços de fecho de contato, para que estas sejam dispostas nos nós do caule, de acordo com o tipo de filotaxia desejado. Como materiais adicionais utilizou-se, basicamente, tesoura, régua, lápis e canetas, cola adesiva instantânea universal, cola quente e cola para E.V.A. Durante a utilização de cada tipo de cola é importante atentar-se para as instruções contidas nos rótulos. Após a confecção de ambos os modelos didáticos, estes foram utilizados nas aulas de Morfologia Vegetal para graduandos de diversos cursos. Resultados e Discussão As disciplinas de morfologia vegetal e relacionadas ocupam, dentro das ciências biológicas, a função de descrever e categorizar as estruturas e órgãos vegetais, dos quais citase, comumente, os diversos tipos de raízes, caules, folhas, flores e frutos. Estes, constituem um organismo vegetal capacitado a se desenvolver e reproduzir, garantindo a sobrevivência da espécie. Esta fala, básica e generalizada, não abarca toda a complexidade existente dentre as plantas, tampouco a diversa morfologia e anatomia vegetal. Como seres humanos natos, buscamos sistematizar tudo a nossa volta, sendo que, o estudo da forma e da composição dos objetos e “seres vivos e não-vivos” não pode ser deixado de lado. Assim, expande-se um importante motivo para a utilização de modelos didáticos. Estes, que mesmo sendo modelos, não podem deixar de representar a realidade e 13747 complexidade que existe no meio ambiente. A importância que o ser humano confere ao entendimento e compreensão do que nos cerca, legitima qualquer atividade didática e educacional. O modelo didático de tipos morfológicos de gineceu é constituído de 12 peças, formando quatro conjuntos, como demonstrado pela organização da figura 1. Utilizou-se na confecção das peças três cores distintas nos carpelos, os quais se fundem ou se agrupam formando um ou mais ovários, respectivamente, constituindo o gineceu, o sistema reprodutor feminino das flores. O pistilo é cada unidade que compõem a porção reprodutora feminina floral. Este pistilo pode ser constituído por um carpelo ou vários carpelos fundidos. Já o gineceu, pode ser constituído por um ou mais pistilos. Cada conjunto de peças do modelo didático representa um tipo morfológico de gineceu, de modo que, apenas os mais representados na natureza foram amostrados. As peças que compõem o modelo didático de tipos de gineceu forma utilizadas, especificamente, nas aulas de morfologia floral. Neste caso, o desenvolvimento do raciocínio macro foi possibilitado, à medida que os estudantes comparavam o modelo a diferentes gineceus de flores naturais. Observou-se que uma aprendizagem significativa foi construída pelos estudantes, pois o modelo didático conseguiu sanar as principais dúvidas geradas pela observação do gineceu nas flores naturais. Em geral, o gineceu das flores é diminuto e, mesmo com a visualização sob o microscópico estereoscópico, os estudantes ficam com dúvidas, principalmente, quanto a relação existente entre carpelos e pistilos. 13748 Figura 1: Modelo didático de tipos morfológicos de gineceu. A primeira representação de cada figura indica uma secção transversal do ovário, enquanto a segunda representação a visão geral do gineceu. (A) Gineceu unicarpelar, com um lóculo e um carpelo em vermelho. (B) Gineceu apocárpico. Neste tipo morfológico, o gineceu é constituído de três pistilos isolados, cada qual com apenas um carpelo, distintos por cores diferentes, e um lóculo. (C) Gineceu sincárpico, com apenas um lóculo e três carpelos fundidos pelas bordas. Neste modelo, cada carpelo é também representado por uma cor, de modo que os estudantes possam entender a constituição deste tipo de gineceu. (D) Gineceu sincárpico, com três lóculos e três carpelos. Neste tipo morfológico os carpelos formam septos que delimitam lóculos. Cada carpelo, novamente, é representado por uma cor diferente. Fonte: As autoras. O modelo de filotaxia é constituído por um caule, com representação de quatro nós, circundados por fecho de contato, e quatro entrenós, além de doze folhas com fecho de contato na extremidade interna do pecíolo (Figura 2A e 2B). A disposição das folhas pode seguir, primordialmente, três tipos distintos de filotaxia: alterna, oposta e verticilada. A filotaxia alterna (Figura 2C e 2D) ocorre quando há uma folha por nó. Já na filotaxia oposta (Figura 3A e 3B) ocorrem duas folhas por nó, sendo que ambas as folhas estão opostas uma em relação à outra. A filotaxia verticilada (Figura 3C) possui mais de duas folhas por nó, sendo que, quatro folhas por nó é a mais comum. Com base nestes três tipos básicos de filotaxia desdobram-se a construção de outras representações. 13749 Figura 2: Modelo didático de filotaxia. Em A, o “caule” para montagem dos diferentes tipos de filotaxia. As folhas podem ser anexadas nas porções com fecho de contato. Em B, a representação de uma folha, com fecho de contato na extremidade interna do pecíolo, para ser anexada ao “caule”. Em C e D, representação com modelo didático da filotaxia alterna. Em C, o aspecto geral do modelo da filotaxia alterna. Em D, a filotaxia alterna em uma visão superior. Fonte: As autoras. Figura 3: Representação com o modelo didático da filotaxia oposta e verticilada. Em A, a filotaxia oposta cruzada. Em B, o tipo mais comum de filotaxia oposta, ocorrendo em apenas um plano do espaço. Em C, a representação com o modelo didático da filotaxia verticilada. Fonte: As autoras. A construção e fixação do conhecimento através do modelo de filotaxia possibilita sanar dúvidas e conceitos nebulosos, ao longo da dinâmica de disposição das folhas no caule. A interatividade do modelo demonstra que discussões em grupo, junto da análise de ramos vegetativos naturais, promovem resultados positivos, enriquecedores e significativos. Nas aulas práticas de morfologia vegetal, especificamente na parte que trata do estudo da folha, os estudantes puderam manipular o modelo, reconstruindo os conceitos lidos nos 13750 livros e transmitidos na aula, observando e comparando com diversos ramos de plantas in vivo, de famílias distintas. Novamente, a aprendizagem significativa fora observada. O uso dos modelos didáticos fornecera a ferramenta necessária para que os estudantes compreendessem conceitos, comparassem com espécimes de plantas naturais e soubessem diferenciar as variações vegetais existentes, tanto quanto à disposição das folhas no caule, bem como as principais alternativas morfológicas do gineceu, de modo prático e teórico. Estas constatações deram-se por meio de análises qualitativas das aulas práticas e resolução de questões em avaliações. Considerações Finais Os modelos didáticos apresentados possibilitaram a compreensão dos conceitos de tridimensionalidade e espacialidade em plantas. Além disso, demonstraram a possibilidade de que, recursos didáticos podem representar a realidade com maestria, gerindo o processo de construção do conhecimento de forma adequada e significativa para o estudante. Ao se falar de modelos didáticos, geralmente, imagina-se que o conceito embutido está reduzido e fadado a exemplificar de modo simples o que ocorre na realidade. Determinados conceitos do cotidiano educacional assumem ou necessitam de reducionismos. Mas, na maioria das vezes a complexidade exposta em um modelo palpável e interativo possibilita um enorme leque de novos questionamentos, garantindo uma melhor compreensão do todo. Isto ocorreu, principalmente, com os modelos didáticos vegetais, de modo que, a diversidade dos grupos de plantas pode ser explorada em um único modelo específico para cada domínio do conhecimento da morfologia vegetal. REFERÊNCIAS MOREIRA, M. A., CABALLERO, M.C., RODRÍGUEZ, M.L. (orgs). Aprendizagem Significativa: Um Conceito Subjacente. Actas del Encuentro Internacional sobre el Aprendizaje Significativo. Burgos, Espanã, p. 19-44, 1997. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/apsigsubport.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2015. CECCANTINI, Gregório. Os Tecidos Vegetais Têm Três Dimensões. Revista Brasileira de Botância, v. 29, n. 2, p. 335-337, abr.-jun. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbb/v29n2/a15v29n2.pdf>. Acesso em: 20 jul. 2015. CASTELO BRANCO, Amanda Leal, VIANA, Ivan Becari, RIGOLON, Rafael Gustavo. A utilização do jogo “Perfil Botânico” como estratégia para o ensino de botânica. 13751 Disponível em: <http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R1295-1.pdf>. Acesso em: 20 jul. 2015. REINHOLD, Aline Roberta Cabral, GIRARDI, Ana Lara, WEBER, Elizangela, FAREZIM, Joseana Stecca, FONTANA, Elisiane Aparecida, GÜLLICH, Roque Ismael da Costa. O Ensino de Botânica e suas Práticas em Xeque. Anais da 58a Reunião Anual da SBPC, Florianópolis, SC, 2006. 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