Processos reprodutivos em plantas (EF08CI07) Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas e animais em relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos. As plantas, seres aparentemente estáticos, possuem fascinantes mecanismos para garantir sua sobrevivência e adaptabilidade ao ambiente. Reprodução assexuada A reprodução assexuada nas plantas é um fascinante processo que ocorre sem a necessidade de gametas e, consequentemente, sem a fusão de células reprodutivas. Esse método é caracterizado pela produção de descendentes geneticamente idênticos ao progenitor, resultando em uma população de clones. Brotamento Algumas plantas têm a capacidade de formar novos brotos a partir de estruturas especializadas, como gemas laterais. Esses brotos crescem e se desenvolvem até se tornarem indivíduos independentes. Brotametno na batata inglesa (caule) Gemas nas folhas As bordas das folhas possuem gemas tem a capacidade de dar origem a novas plantas quando a folha é destacada. Fragmentação A planta divide-se em fragmentos, dando origem a novas plantas idênticas. Esporulação A planta reproduz-se por meio de esporos. Assim, uma nova planta surge se houver condições ambientais favoráveis. Pensando em produtividade, os homens começaram a usar essa característica dos vegetais a seu favor e, com isso, surgiram algumas técnicas de propagação vegetativa artificial. As técnicas mais utilizadas de propagação vegetativa são estaquia, enxertia e alporquia. Técnicas de propagação vegetativa ESTAQUIA ENXERTIA ALPORQUIA Essa técnica consiste em retirar uma parte do vegetal que contenha Técnica complexa que consiste em implantar uma parte viva da planta que se quer propagar (cavaleiro) em uma parte de outra planta que esteja enraizada (cavalo) Consiste na indução do enraizamento de uma parte da planta que se quer propagar sem destacá-la da planta-mãe. as gemas e introduzi-la no solo úmido. Reprodução sexuada A reprodução sexuada acontece quando o gameta feminino une-se ao gameta masculino. O gameta nada mais é do que as células reprodutivas das plantas. Este tipo de reprodução gera variabilidade genética na população daquela espécie, pois os indivíduos são geneticamente diferentes dos pais. Ciclo de vida de briófitas As briófitas são um grupo de plantas não vasculares que incluem musgos, hepáticas e antóceros. O ciclo de vida das briófitas é caracterizado por uma alternância de gerações entre uma fase haploide, chamada gametófito, e uma fase diploide, chamada esporófito. Ciclo de vida de briófitas Cápsula liberando esporos Protonema Esporófito sobre o gametófito feminino Gametófito masculino Desenvolvimento do esporófito FONTE: Imagem de brgfx no Freepik - modificada pelo autor Desenvolvimento dos gametófitos Gametófito feminino Ciclo de vida das pteridófitas São um grupo de plantas vasculares sem sementes que incluem samambaias, licopódios e cavalinhas. O ciclo de vida das pteridófitas também envolve uma alternância de gerações, com uma fase haploide chamada gametófito e uma fase diploide chamada esporófito. Ciclo de vida das pteridófitas Liberação de esporos Desenvolvimento do esporo em gametófito Esporângios Soros com os esporângios Arquegônio Anterídeo Novo esporófito FONTE: Imagem de brgfx no Freepik - modificada pelo autor Esporófito Protalo (gametófito) Ciclo de vida das Gimnospermas São um grupo de plantas vasculares que inclui coníferas, cicadáceas, gnetófitas e ginkgo. Essas plantas têm sementes nuas, o que significa que as sementes não são protegidas por um fruto. Ciclo de vida das gimnospermas Pólen Cone masculino Fertilização Cone feminino Desenvolvimento Dispersão Esporófito adulto FONTE: Imagem de brgfx no Freepik - modificada pelo autor Germinação Curiosidade O pinhão é uma semente comestível encontrada em alguns tipos de pinheiros, que são plantas pertencentes ao grupo das gimnospermas. Os pinheiros que produzem pinhões pertencem principalmente à família Pinaceae, e algumas das espécies mais conhecidas incluem o pinheirobravo ( ), o pinheiro-manso ( ) e o pinheiro-do-paraná ( ). Ciclo de vida das angiospermas São plantas vasculares (apresentam vasos condutores) com sementes que apresentam como característica mais marcante a presença de flores e frutos. O termo angiosperma vem do grego angeion, que significa urna, e sperma, que significa semente. Ciclo de vida das angiospermas Crescimento Planta adulta Desenvolvimento da plântula Germinação da semente Planta adulta com frutos Planta adulta florescendo Flor: estrutura reprodutiva das angiospermas Óvulo Você sabe o nome de todas as partes de uma flor? ? ? ? ? Ovário ? ? ? Estilete Estigma Filete Antera Pétala Partes de uma flor As partes básicas de uma flor estão abaixo. Estigma Pétala Estilete Antera Pistilo FEMININO Estame Ovário Óvulo Filete MASCULINO Fecundação Liberação dos grãos de pólen Fecundação Desenvolvimento dos frutos Árvore adulta florescendo Liberação das sementes Árvore adulta Germinação Polinizadores: Insetos e Vento trigo Algumas plantas dependem do vento para se reproduzirem. dente-de-leão Polinizadores: Insetos e Vento Abelha Outros contam com insetos para transportar seu pólen para outras flores. Borboleta Joaninha Importância dos insetos A polinização por insetos é mais confiável que o vento. A polinização por insetos é importante para as plantas de lavouras. Abelhas zumbindo Você sabia que as abelhas zumbem ao visitar flores? O zumbido remove o pólen das flores, enquanto alguns grudam no corpo da abelha. As abelhas então carregam o pólen quando visitam outras flores. Você sabia? Com mais de 20 mil espécies pelo mundo, as abelhas são polinizadoras essenciais para a biodiversidade e para a produção de alimentos 1 em cada 3 vezes que comemos só foi possível por causa de insetos polinizadores. Até a próxima aula!