PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA FRIBURGO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EQUIPE DE ANOS FINAIS – COORDENAÇÃO DE GEOGRAFIA REVISÃO PEDAGÓGICA: LETÍCIA SCHELB ATIVIDADE 10 – 6° ANO – TEMA: Placas Tectônicas. Olá aluno(a)! Força para sua família! Isso tudo vai passar!! Bom trabalho! Placas tectônicas Por Rafaela Sousa - Graduada em Geografia “Placas tectônicas são grandes blocos rochosos semirrígidos que compõem a crosta terrestre. A Terra divide-se em quatorze principais placas tectônicas, as quais se movimentam sobre o manto de forma lenta e contínua, podendo aproximar-se ou se afastar umas das outras. A movimentação das placas resulta na formação de montanhas, fossas oceânicas, atividades vulcânicas, terremotos e tsunamis. Teoria das Placas Tectônicas Em 1913, Alfred Wegener apresentou a Teoria da Deriva Continental, a qual afirma que, há milhões de anos, as massas de Terra formavam um único supercontinente, chamado Pangeia. Essa teoria foi confirmada por sua sucessora, a chamada Teoria das Placas Tectônicas. A Teoria das Placas tectônicas parte do pressuposto de que a crosta terrestre está dividida em grandes blocos semirrígidos, ou seja, em placas que abrangem os continentes e o fundo oceânico. Essas placas movimentam-se sobre o magma, impulsionadas por forças vindas do no interior da Terra. Portanto, a superfície terrestre não é uma placa imóvel, como era falado no passado. Principais placas tectônicas O planeta Terra está dividido em 52 placas tectônicas, sendo 14 principais e 38 menores. Como exemplos de placas principais, podemos citar a Placa Sul-Americana, a Placa do Pacífico e a Placa Australiana. As menores podem ser exemplificadas pela Placa do Ande do Norte, Placa da Carolina e Placa das Marianas. Veja a seguir as características de algumas das principais placas tectônicas que formam nosso planeta: Tipos de placas Oceânicas: encontram-se no assoalho oceânico. Continentais: situam-se sob os continentes. Oceânicas e continentais: situam-se sob o continente e no assoalho oceânico. Por que as placas tectônicas movimentam-se? Os movimentos realizados pelas placas tectônicas ocorrem em virtude das altas temperaturas existentes no interior da Terra. A crosta terrestre encontra-se sobre o manto, camada da Terra composta por magma. O intenso calor provoca a movimentação circular do manto em correntes de convecção. Esse movimento convectivo transfere calor do núcleo (camada mais interna da Terra) para as camadas mais externas, provocando a movimentação das placas, levando à junção ou à separação dos continentes. Movimentos das placas tectônicas A movimentação das placas é lenta, contínua e ocorre no limite entre elas. Esse deslocamento leva bastante tempo e é responsável por diversas transformações e fenômenos que ocorrem na crosta terrestre, como a formação de montanhas e vulcões, terremotos e aglutinação ou separação dos continentes. Os movimentos das placas tectônicas podem ser laterais, de afastamento e de colisão. Limites das placas tectônicas Limites das placas tectônicas correspondem às zonas de encontro entre as placas, ou seja, são as fronteiras ou margens das placas, nas quais ocorre intensa movimentação, como atividades sísmicas e vulcanismo. 1) Limite divergente No movimento divergente, as placas afastam-se umas das outras, formando fendas e rachaduras na crosta terrestre. Assim, quando ocorre o movimento das correntes convectivas ascendentes, o magma do interior da Terra atravessa as fendas, sendo levado para a superfície. O magma, então, resfria-se e é acrescentado às bordas das placas, que aumentam de tamanho. A separação das placas oceânicas dá origem a dorsais mesoceânicas (cadeias montanhosas submersas no oceano), que provocam expansão do fundo oceânico, originando terremotos e vulcões. Já a separação das placas continentais pode originar terremotos e formar vulcões e vales em rifte (regiões em que a crosta terrestre sofre uma fratura, provocando afastamento das porções vizinhas da superfície terrestre), como aqueles encontrados no Golfo da Califórnia. No movimento divergente, as placas tectônicas afastam-se umas das outras. 2) Limite convergente No movimento convergente, as placas aproximam-se e chocam-se umas contra as outras. Quando o movimento convergente ocorre entre uma placa oceânica e uma placa continental, a primeira retorna ao manto, enquanto a segunda enruga-se, formando dobras. Isso ocorre porque as rochas das placas oceânicas são mais densas que as rochas das placas continentais. Quando ocorre um choque entre duas placas oceânicas, apenas uma das placas afundará, no caso, a mais densa entre as duas. Quando o choque ocorre entre duas placas continentais, não há afundamento das placas, visto que a densidade das duas é a mesma, logo, ambas sofrem dobramento. Um exemplo desse tipo de choque foi o que ocorreu entre as placas Sul-Americana e a Placa de Nazca, que deu origem à Cordilheira dos Andes. No movimento convergente, as placas tectônicas aproximam-se e chocam-se umas com as outras. 3) Limite transformante No movimento transformante, as placas deslizam umas em relação às outras, provocando rachaduras na região de contato entre as placas. Nesse movimento, não há destruição nem criação de placas, podendo, em alguns casos, originar falhas. Um grande exemplo de movimento transformante ocorreu entre a Placa do Pacífico e a Placa Norte-América, resultando na falha de San Andreas, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. No movimento transformante, as placas tectônicas deslizam umas em relação às outras. Placas no Brasil O Brasil situa-se no centro da Placa Sul-Americana, que possui uma área de 43,6 milhões de quilômetros quadrados e, aproximadamente, 200 quilômetros de espessura. Essa placa movese para o oeste, afastando-se da Dorsal Mesoatlântica e aproximando-se das Placas de Nazca e do Pacífico. Por estar localizado exatamente no centro da Placa Sul-Americana, o Brasil quase não sofre grandes abalos. Há no país ocorrências de sismos de pequena magnitude, decorrentes do desgaste da placa. Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tectonica-placas.htm acessado em 26 de maio de 2020 às 15:04. 1 - A possibilidade de o Brasil sofrer terremotos é praticamente nula. Isso se deve ao fato do Brasil estar situado: A) Em áreas de dobramento de placas tectônicas. B) Em áreas de choque de placas tectônicas. C) Na porção central de uma placa. D) Em área de afastamento de placas tectônicas. E) Na borda de uma placa tectônica. 2 - Ao longo do tempo, diversas teorias têm sido propostas com a finalidade de explicar a distribuição das massas continentais. A partir da incrível semelhança entre as costas leste da América do Sul e o oeste da África, surgiu em 1912 a mais conhecida e audaciosa teoria a respeito da atual distribuição dos continentes. De acordo com essa teoria, a América do Sul e a África, no passado, formavam um único continente, que posteriormente se separou em dois e suas partes afastaram-se uma da outra. Quem é o autor e como se chama essa teoria? A) Wegener – Teoria da Deriva dos países. B) Einstein – Teoria da Relatividade. C) Hess e Dietz – Teoria da Expansão do Fundo dos Oceanos. D) Du Toit – Teoria das Placas Tectônicas. E) Wegener – Teoria da tectônica de placas. 3 - O relevo terrestre é formado – além de outros fatores – pelos fatores endógenos. Podemos citar como fatores endógenos (de dentro da Terra): A) Chuvas e ventos. B) Terremotos e erosão marítima. C) Erosão pluvial (chuvas) e erosão fluvial (rios). D) Vulcanismo e chuvas. E) Tectonismo e vulcanismo. 4 - Fatores exógenos (que ocorrem na superfície terrestre) de formação do relevo são, por exemplo: A) Vulcanismo e chuvas. B) Água e ventos. C) Tectonismo e vulcanismo. D) Chuvas e tectonismo. E) Ventos e vulcanismo. 5 - Leia o texto a seguir: A fúria vulcânica “Nunca vi tanta coisa ao mesmo tempo”, diz um veterano observador do Monte Etna, Carsten Peter. A erupção de 2001 deu aos cientistas uma rara oportunidade de estudar o comportamento do vulcão. Em junho do mesmo ano a cratera do cume sudeste desprendeu a costumeira fumaça. Um pequeno tornado formou-se na convergência do calor e do frio da altitude. Depois explosões sacudiram a cratera e uma fissura abriu-se na encosta. Mais abaixo, três novas fissuras, uma das quais com quase 2 quilômetros de extensão, começaram a lançar lava. Dois cones ergueram-se na encosta e um deles lançou lava a 400 metros de altura (foto à esquerda). A atividade simultânea é incomum no Etna. Além de tudo, uma análise da lava da encosta detectou um mineral chamado anfibólio, que, embora presente na lava antiga do Etna, não ocorria em grandes quantidades nos últimos 15 mil anos! Uma nova fonte de lava estará alimentando a encosta? Para os pesquisadores, não há dúvida: algo vem mudando no interior do Monte Etna. Fonte: Revista National Geographic, Fevereiro de 2002. Responda: a) O que é o vulcanismo? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ b) Qual a causa principal do vulcanismo? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ c) Qual a relação entre o vulcanismo e os abalos sísmicos? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________