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resumo - karol

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS TUCURUÍ
CURSO DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES
ANA KAROLYNE GOMES DA SILVA
RESUMO E RESENHA DO TEXTO ‘ÉTICA E CIDADANIA’, ESCRITO POR
TEREZINHA DOS REIS
TUCURUÍ
2018
ANA KAROLYNE GOMES DA SILVA
RESUMO E RESENHA DO TEXTO ‘ÉTICA E CIDADANIA’, ESCRITO POR
TEREZINHA DOS REIS
Resumo e resenha do
texto: Ética e cidadania,
escrito por Terezinha dos
Reis, estudado em sala no
Instituto Federal – IFPA –
Campus Tucuruí.
Disciplina:
Língua
portuguesa e produção de
texto.
TUCURUÍ
2018
Resumo do texto: Ética e cidadania, escrito por Terezinha Reis
O texto Ética e cidadania escrito por Terezinha Rios, fala a respeito do que é
a ética, a moral e as influências que sofremos; consequência de uma criação cultural
que estabelece normas, regras e valores a serem seguidos. Segundo a autora, a
ética, é resultado de uma construção cultural de acordo com a sociedade em que se
está inserido. As ações que tomamos são classificadas como corretas ou incorretas
de acordo com a ética, ou seja, a ética é um resultado de uma construção política.
A principio, a autora chama atenção para a atitude crítica que devemos tomar
diante das coisas cotidianas. O olhar criticamente significa ver com clareza,
profundidade e abrangência essas questões, uma vez que olhamos criticamente,
podemos então desvendar sobre situações cotidianas que podem nos incomodar,
uma vez descoberto essas problemas, começamos a exigir mudanças para quais
muitas vezes, alguns de nós não estão preparados.
As atitudes tomadas individualmente por cada indivíduo, também sofrem
influência da relação com os outros, ou seja, as características éticas e morais que
são construídas conjuntamente em sociedade, influenciam no comportamento de
cada indivíduo em particular.
Segundo a autora, nem sempre nossas ações são reflexivas; são realizadas
muitas vezes porque os valores construídos são seguidos por nós sem que paremos
para refletir sobre eles. Na maioria das vezes esses valores que seguimos não se
tratam de uma atitude que vise verdadeiramente o “bem comum”; mas se trata de
um interesse vindo da elite que impõe seus interesses convencendo a sociedade de
que as regras devem ser seguidas para o bem de todos, quando na verdade, o que
está em jogo são apenas os interesses para o bem estar da classe dominante.
A autora enfatiza que se os valores éticos, morais e todas as práticas criadas
realmente visassem o bem comum da sociedade, nossa sociedade não seria
marcada por tamanhas desigualdades.
A verdadeira cidadania segundo a autora, se trata da reflexão e a mudança
de atitude perante a realidade; é usar de seus direitos para criar novas
possibilidades e construir um mundo melhor. Cada sujeito tem o poder de usar a
reflexão e a criticidade em prol do desenvolvimento da cidadania para garantir que a
diferença e a igualdade se estabeleçam a cada momento.
O que impede que essa reflexão e a criticidade seja posto em prática é a falta
de investimento na educação, o que possibilita o desenvolvimento dessas
capacidades no sujeito.
Desta forma fica claro o porque não existe o investimento
na educação (A classe dominante quer continuar manipulando a população).
O cidadão deve reconhecer seu direito de dizer, de saber que sua voz deve
ser ouvida e ser respeitada, e não simplesmente reproduzir de forma alienada o
interesse de terceiros que querem impor o que é melhor para eles sem se importar
com o verdadeiro “bem comum”. Quando a sociedade está embasada no saber
refletir sobre as diversas opiniões, ouvir e respeitar ao próximo, vivenciamos o
verdadeiro sentido da cidadania. Tudo o que é democrático, é criado e construído
conjuntamente, sendo estabelecida as regras e caminhos a serem seguidos.
Resenha
Em sala, o inicio da discussão que leva ao texto vem de uma situação muito
presente nas sociedades em qualquer era que se possa pensar, quando o que é
correto para uma pessoa não é correto para outra. Não é difícil imaginar exemplos
de situações como essas, graças à internet nem é preciso imaginar porque podemos
presenciar situações das mais diversas.
E como a maioria das discussões hoje em dia, o assunto cai na política,
“Somos seres políticos”, essa é a justificativa, e aceito. Daí vem discussão sobre o
Projeto escola sem partido, que foi arquivado recentemente, e sobre questões
culturais dos povos originários que incomodam a maioria da sociedade moderna,
como o genocídio. No geral, a maior parte da turma não opina em nenhum dos
temas abordados, deve ser o „Escola sem partido‟ funcionando, mas vamos aceitar
que é timidez.
Em minha opinião, o programa „Escola sem partido‟ e uma “escola sem
opinião”, o que é muito irônico, porque na atual sociedade, uma das coisas que mais
se fala é sobre ter sua opinião, daí a justificativa do programa é que as opiniões dos
alunos são manipuladas por professores doutrinadores. Mas que solução é essa em
que você acaba com a suposta doutrinação, acabando com a opinião na dos
professores em sala de aula? Algumas pessoas acham que as crianças de 12 anos
não são capazes de formar e defender uma opinião sobre um assunto diante de
alguém que pensa de forma diferente, ao mesmo tempo em que dizem que crianças
de 12 anos tem noção de suas atitudes e podem se responsabilizar por elas. Cada
um defende o que lhe convém, mesmo que perceba a sua própria hipocrisia (que é o
que acontece sempre, por isso é uma hipocrisia), mas se você percebe sua
hipocrisia, o importante então é fingir.
No final da discussão já terminamos falando sobre o genocídio entre
comunidades indígenas, uma ato abominável pela moral da sociedade moderna, e a
pergunta era se devíamos respeitar a cultura ou intervir. É uma situação difícil se se
posicionar, há uma serie de fatores a serem considerados e mesmo depois de
considera-los, continua difícil de se posicionar, porque basicamente você tem que
escolher entre respeitar a cultura alheia ou os princípios morais na qual cresceu,
algumas vezes precisamos recorrer a pergunta se cabe a mim mesmo intervir, e por
que não caberia. Quanto valor damos a vida e a cultura de desconhecidos, e quanto
valor damos ao conhecimento, porque por mais que não conheça esses povos que
praticam genocídio, o simples saber da prática já pode incomodar.
Referências
Texto: Ética e cidadania – Terezinha Azerêdo Rios
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