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projeto 2023certooo

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ESTADO DA PARAÍBA
GOVERNO MUNICIPAL
DE ÁGUA BRANCA- PB
SECRETARIA
MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
TÍTULO:
O conhecimento como base para a sustentabilidade humana:
conhecendo o meu Estado, construindo o meu futuro.
Água Branca 2023
1- INTRODUÇÃO
O grande desafio de lidar com uma quantidade cada vez maior de
informações em um ambiente escolar, faz com que o conhecimento signifique
um fator valioso em uma instituição de ensino. Não menos importante que o
conhecimento em si, é a maneira como o mesmo é gerenciado, o que constitui
um dos fatores determinante do sucesso ou do fracasso da qualidade do
ensino, e que pode gerar grande vantagem competitiva com a sua utilização.
Diante da necessidade de compreender uma práxis enquanto ação social
e consciente que efetivamente promova transformações na realidade escolar, o
presente projeto destaca a importância do conhecimento como base para
sustentabilidade humana e a possibilidade de formar cidadãos capazes de
mudar a realidade do lugar onde vive
Diante dessa realidade, faz-se necessário criar estratégias para a
formação de leitores,pesquisadores e conhecedores da nossa história e
identidade cultural,social e econômica em nossas escolas. Desenvolver no
aluno o hábito da leitura,do estudo e da pesquisa por prazer e a busca do
conhecimento, formação do senso crítico para que dessa forma o mesmo possa
tornar- se um agente transformador da realidade. Baseados nos quatro pilares
da Educação da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI,
coordenada por Jacques Delors.
O relatório que aponta para a importância da educação ao
longo da vida, traz a discussão dos “quatro pilares”
fundamentais da educação: aprender a conhecer,
aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.
Aprender a conhecer-Como se aplica: combinando uma cultura geral,
suficientemente ampla, com a possibilidade de estudar, em profundidade, um
número reduzido de assuntos, ou seja: aprender a aprender, para beneficiar-se
das oportunidades oferecidas pela educação ao longo da vida.
Aprender a fazer-Como se aplica: A fim de adquirir não só uma qualificação
profissional, mas, de uma maneira mais abrangente, a competência que torna
a pessoa apta a
enfrentar
numerosas
situações
e
a
trabalhar
em equipe. Além disso, aprender a fazer no âmbito das diversas experiências
sociais ou de trabalho, oferecidas aos jovens e adolescentes, seja
espontaneamente na sequência do contexto local ou nacional, seja
formalmente, graças desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho.
Aprender a ser- Como se aplica: Desenvolvendo a compreensão do outro e a
percepção das interdependências – realizar projetos comuns e preparar-se para
gerenciar conflitos – no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão
mútua e da paz.
Aprender a conviver- Como se aplica: Para desenvolver, o melhor possível, a
personalidade e estar em condições de agir com uma capacidade cada vez
maior de autonomia, discernimento e responsabilidade pessoal. Com essa
finalidade, a educação deve levar em consideração todas as potencialidades
de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas,
aptidão para comunicar-se.
Através da observação e da convivência no cotidiano escolar, o aluno
como protagonista da sua aprendizagem, visto que a finalidade da BNCC é
estabelecer uma educação igualitária, que abranja todo o território nacional e
leve em consideração a qualidade do ensino e a formação do cidadão brasileiro.
São 10 as competências definidas pela BNCC, para toda a Educação Básica que
visam estabelecer conexões entre os saberes aprendidos e o desenvolvimento
de habilidades. A primeira competência trata sobre o Conhecimento e busca
como explicado em Brasil (2012, p.11)
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para
entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
Pode-se compreender que a formação pautada em competências integra um
conjunto
de
reformas
desenvolvimento
de
curriculares
habilidades
cujo
principal
socioemocionais,
objetivo
tais
refere-se
como,
ao
aprimorar
relacionamentos interpessoais, trabalhar em conjunto e adaptar-se às circunstâncias
variadas. Falar sobre competências nos remeterá a conceitos de capacidade,
desempenho e também atitudes, o que não significa que o conhecimento deva ser
obtido de forma passiva, por tanto, participar desse processo para a sua
construçãoimplica aprofundamento, análise, criatividade e inovação.
Humanização e sustentabilidade de forma coletiva com vista a uma
aprimoração nos curriculos municipais a ser trabalhados na sala de aula agregados a
a Educação Ambiental Crítica como possibilidade de combater os impactos
socioambientais,apontando possibilidades de preservação do meio ambiente,
discussão relevante e fundamental para a manutenção da vida e sobrevivência na
terra, estando a sustentabilidade entre os temas mais discutidos no mundo.
Os estudantes precisarão aprimorar a busca por informação, a aplicação do
conhecimento fazendo conexões e atribuindo significados, conquistar autonomia
para aprender, dominar processos cognitivos por meio da metacognição,
compartilhar
informações,
construir
coletivamente
o
contextualizada
e
humanizadora.
2- PROBLEMÁTICA
Justifica-se pela necessidade de aprofudamento nas ciências e conhecimentos
diversos, com ênfase na questão humanizadora baseada nos pilares educacionais,
além da consciencia ambiental sustentavel, do cuidado com o eu e o outro,do
socioemocional e da construção do projeto de vida.
3- OBJETIVO GERAL
Conscientizar, propagar a paz, promover a harmonia e o entendimento entre as
pessoas, contribuindo para a formação do cidadão virtuoso, cônscio de seus
direitos e deveres, atuando efetivamente em seu meio, com atitudes
respeitosas para com o outro e para com a natureza,aquisitor de
conhecimentos e provedor de meios de sustentabilidade.
3.1-OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Despertar o prazer da leitura,da pesquisa e do conhecimento sobre a
região Nordeste,o Estado da Paraíba e a cidade de Água Branca;

Aguçar o potencial cognitivo e criativo do aluno contemplando as
habilidades e competências da BNCC, levando em consideração uma
sociedade harmoniosa e sustentável;
● Auxiliar o aluno no processo de constituição da sua identidade e na
formação de valores próprios;
● Contribuir para formação de leitores autônomos e competentes;
● Produzir textos em linguagem padrão ou coloquial, coerente e coeso;
● Identificar gêneros e tipos de textos, bem como, suas
finalidades sociais despertando criticidade;
● Propor atividades em que os alunos tenham que perguntar, prever,
recapitular, opinar, resumir, comparar opiniões, confrontar;
● Promoção dos valores éticos, étnicos, sociais e culturais;
●
Realizações de ações educativas voltadas para a solidariedade no
coletivo da escola;
● Propiciar momentos debates e propostas para uma melhor
convivência em sociedade;
● Promoção de ações interdisciplinares e integradoras;
● Estabelecer um elo de maior interação dos profissionais, alunos e familia;
● Proporcionar ao aluno condições para que ele se conscientize da
necessidade de respeito entre todos através do reconhecimento, da
aplicação dos direitos e deveres de cada um;
● Favorecer uma aprendizagem realmente significativa na formação de
seres humanos mais conscientemente participativos e responsáveis no
convívio social.
● Desenvolver a autoestima e o respeito.
●
Formar consciência dos valores éticos e morais.
● Reconhecer que a paz é uma conquista diária por meio de nossas ações.
●
Respeitar os diferentes.
● Identificar e repelir o bullying e/ou qualquer outro tipo de atitude de desrespeito.
●
Proporcionar momentos com atividades lúdicas que desenvolvam a
atenção, concentração e socialização dos nossos alunos.
● Promover encontros para troca de experiências e ideias entre os professores.
●
Conhecer fatos e personalidades importantes de nossa vida social na
construção da justiça.
●
Possibilitar uma maior comunicação entre a escola, a família e a
comunidade escolar como um todo.
●
Envolver a comunidade escolar para colocar em prática os assuntos
discutidos ou vivenciados.
●
Resgatar atitudes de cooperação, participação, responsabilidade,
altruísmo, tolerância, sensibilidade e comprometimento na escola
para toda a vida;
● Desenvolver projeto de vida;
● Perceber a formação socioeconomica ;
● Conhecer a sua origem.
4-METODOLOGIA
As propostas metodológicas adotadas para o projeto de intervenção
intitulado : O Conhecimento Como Base Para a Sustentabilidade
Humana:Conhecendo
o
meu
Estado,construindo
o
meu
futuro
perpassarão uma diversidade de atividades educativas classe e extraclasse,
possibilitando o desenvolvimento do conhecimento diversificado, além dos
valores sócio educativos, bem como ações diversas direcionadas a comunidade
escolar e local e a todos os atores envolvidos no processo escolar da
educação municipal.
4.1-PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
As propostas metodológicas do projeto serão realizadas durante todo o
ano letivo (2023) com início em maio e finalizando em setembro, podendo ser
trabalhado uma a duas vezes por semana de acordo o combinado de cada
instituição, de forma interdisciplinar e envolverão diversas atividades partindo
dos conteúdos propostos pela BNCC e da realidade de cada escola municipal
de acordo o nível dos sujeitos envolvidos.
Planejamento das ações (dinâmica de sala de aula):
Disciplinas de história/geografia/arte/língua portuguesa:
Temática 1 – conhecendo nossa região!
Um coração nordestino (Braúlio Bessa)
Um cantador de viola
fazendo verso rimado,
toicim de porco torrado
numa velha caçarola,
um cego pedindo esmola,
lamentando o seu destino,
é só mais um Severino
que não tem o que comer.
Tudo isso faz bater
um coração nordestino.
As conversas de calçada,
os causos de assombração,
em riba de um caminhão
a mudança inesperada,
galinha bem temperada
sem usar tempero fino,
quebranto forte em menino
pra benzedeira benzer.
Tudo isso faz bater
um coração nordestino.
Banho de chuva na biqueira,
dindim de coco queimado,
menino dependurado
nos braços de uma parteira,
manicure faladeira,
o gado magro e mofino,
novenas para o divino,
pedidos para chover.
Tudo isso faz bater
um coração nordestino.
Pracinhas pra namorar
sem pular nenhuma etapa,
cachaça no bar da tapa,
cantadores pra rimar,
um forrozim pra dançar,
que também é nosso hino,
quer dançar, eu lhe ensino
até o suor descer.
Tudo isso faz bater
um coração nordestino.
Quando a gente olha pro alto
consegue enxergar a lua,
caminhar no mêi da rua
sem ter medo de assalto,
um terreiro sem asfalto,
sem concreto clandestino,
um açude cristalino,
um cheiro no bem querê.
Tudo isso faz bater
um coração nordestino.
Uma porca parideira
com uns doze bacurim,
gente boa e gente ruim,
zoada no fim de feira,
arapuca, baladeira,
o chapéu de Virgulino,
na bodega de Firmino
tem de tudo pra vender.
Tudo isso faz bater
um coração nordestino.
Um bebo toma uma cana,
cospe no pé do balcão,
a luz de um lampião
ilumina uma cabana,
uma penca de banana
na casa de Marcolino,
pirão grosso e caldo fino
pra mode o cabra comer.
Tudo isso faz bater
um coração nordestino.
Uma velha na janela
reclamando de uma dor,
casinhas de toda cor
azul, verde, amarela,
um pé de seriguela
no quintal de Marcelino,
no Mobral, Seu Jesuíno
aprendendo a escrever.
Tudo isso faz bater
um coração nordestino.
Tem milho verde cozido,
castanha feita na brasa,
no oitão da minha casa,
um bebo véi estendido,
na outra esquina, perdido,
mais um bebo, um dançarino,
igreja tocando o sino
no final do entardecer.
Tudo isso faz bater
um coração nordestino.
O gibão de um vaqueiro
que é sua armadura,
engenho de rapadura
pega-pega no terreiro,
um barrão lá no chiqueiro
pra quem é chique, um suíno,
o caminhão de Faustino
cheio de manga pra vender.
Tudo isso faz bater
um coração nordestino.
São milhões de pensamentos
que não saem da cabeça,
e antes que eu me esqueça
registro esses momentos
com poesia e sentimentos
desde os tempos de menino,
talvez fosse o meu destino
nascido pra escrever
aquilo que faz bater
um coração nordestino.
Região Nordeste
A Região Nordeste é composta por nove estados do Brasil, sendo a que contém
o maior número de unidades federativas. Também abriga grande parte do clima mais
seco do país.
A região Nordeste tem várias características bem peculiares a ela. Podemos
destacar duas: a primeira dá-se pelo fato de ser a região de colonização mais antiga
do país, sendo ocupada pelos portugueses desde sua chegada, em 1500.
Outra característica peculiar dessa região é em relação ao clima. Devido à
presença de solos rasos e pobres, além da proximidade com a Linha do Equador,
muitos estados possuem o clima semiárido, o que faz alguns rios secarem
completamente, além de cidades inteiras ficarem sem chuva durante seis meses ou
mais ao longo do ano.
Estados da região Nordeste
A região Nordeste apresenta a maior quantidade de estados do Brasil, mas isso
não significa que ela é a maior em extensão territorial. Veja, em ordem alfabética, os
estados do Nordeste e suas respectivas capitais.
Estados
Capitais
Gentílicos
Alagoas
Maceió
Alagoano
Bahia
Salvador
Baiano
Ceará
Fortaleza
Cearense
Maranhão
São Luís do Maranhão
Maranhense
Paraíba
João Pessoa
Paraibano
Pernambuco
Recife
Pernambucano
Piauí
Teresina
Piauiense
Rio Grande do Norte
Natal
Potiguar, norte-riograndense ou riograndense-do-norte.
Sergipe
Aracaju
Sergipano ou sergipense
Dados gerais da região Nordeste
Veja agora alguns dados estatísticos dessa região, de acordo com o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística, o IBGE. Esses dados são de 2019.

Área territorial: aproximadamente, 1,5 milhão de km², o que resulta em 18% do
território brasileiro.

População: 57.071.654 habitantes

Rendimento domiciliar per capita (em reais): 887,00

Densidade demográfica: 39,64 habitantes por km²

Produto Interno Bruto (em reais): 367.861.916.000,00

Índice de Desenvolvimento Humano: 0,659

Taxa de mortalidade infantil|1|: 16,6
Mapa da região Nordeste.
Breve histórico da região Nordeste
A colonização portuguesa, iniciada em meados de 1530, iniciou-se pela
região Nordeste. Isso porque ela foi a porta de entrada dos europeus em nosso
território. Nesse período (século XVI), os portugueses iniciaram o cultivo da cana-deaçúcar, produto muito disputado nos mercados do Velho Mundo, como ficou conhecida
a Europa.
Esse cultivo foi muito bem-sucedido em várias áreas nordestinas, em especial
no território que hoje corresponde ao estado de Pernambuco. O sucesso do plantio de
cana deve-se a alguns fatores, como o clima quente e úmido no litoral nordestino e o
seu solo fértil, conhecido como massapé, além disso, à certa proximidade com portos
europeus.
Nessa época, o plantio da cana desenvolvia-se paralelamente ao surgimento
de latifúndios e trabalho escravo, fosse com mão de obra indígena, fosse com mão de
obra negra africana. A estrutura social era, basicamente, formada pelos senhores de
engenho (os proprietários dos latifúndios), sua família e os trabalhadores, alguns
assalariados, mas a maioria escravos.
O plantio da cana-de-açúcar foi a primeira atividade econômica após o processo de colonização do Nordeste.
O senhor de engenho era a pessoa a que todos deviam respeito e obediência.
Esse modelo de sociedade ficou conhecido como patriarcal, em que o chefe da família
ditava as regras. Essas regras iam além de suas fazendas, e muitas vezes esses
senhores governavam cidades e até estados.
A economia açucareira e seu modelo de sociedade, em que o benefício atingia
poucos em vez de muitos, trouxe reflexos até os dias atuais no Nordeste, pois ainda
há uma grande concentração de terras (latifúndios) e a influência dos grandes
fazendeiros na política nordestina é muito forte.
A criação de gado também contribuiu, inicialmente, para o desenvolvimento da
região. Esses animais eram utilizados para transporte, movimentação do engenho, e,
com o passar do tempo, serviram para colonizar o interior do Nordeste. Atualmente, é
comum vermos áreas do sertão nordestino praticando a pecuária extensiva, na qual o
gado é criado livre e o emprego da tecnologia é baixo.
Na Segunda Revolução Industrial foi implementado no Nordeste o cultivo do
algodão, que era destinado, exclusivamente, para a Europa devido às indústrias
têxteis que havia naquele continente. Esse fator aumentou mais o poder dos
latifundiários, pois toda produção era controlada por eles e visava ao mercado
externo, já que no Brasil não havia esse tipo de indústria.
Quer saber mais?então veja: Revolta dos Malês – maior revolta escrava do Brasil que
teve como palco o Nordeste
Clima da região Nordeste
Como a região é localizada em uma área de baixa latitude, seu clima sofre
pouca variação nas temperaturas ao longo do ano, tanto durante o dia quanto à noite.
No entanto, há grande variação quanto ao volume de pluviosidade durante o ano,
sendo mal distribuído na região, causando secas severas em alguns estados e
abundância de chuva em outros.
Os climas encontrados no Nordeste são: equatorial, tropical semiárido, tropical
continental e tropical litorâneo.
O clima equatorial pode ser encontrado no oeste do Maranhão e possui
características
semelhantes
ao
clima
da
região
Norte,
com altos
índices
pluviométricos e temperaturas elevadas o ano todo e com médias termais entre 25
ºC e 27 ºC.
Já o clima tropical semiárido é o que mais predomina no Nordeste,
com temperaturas acima dos 25 ºC o ano todo e baixa pluviosidade (menos de
1000 mm por ano). No verão, há presença de chuvas devido à influência das massas
de ar equatorial continental e atlântica. A área de ocorrência desse clima é conhecida
como sertão, que pode chegar a ficar oito meses sem chuva.
Paisagem típica do sertão nordestino. São Domingos do Cariri, interior da Paraíba.
Atividades sugeridas:
Este plano em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas
resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão
abordados aspectos que fazem parte do trabalho com as habilidades da BNCC e essas
habilidade devem ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela
não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter
continuidade em aulas subsequentes e adaptadas para outras series.
Materiais necessários: Projetor digital, material impresso, câmera filmadora ou
aparelho celular.
Habilidade específica:Analisar as causas da migração nordestina no Brasil,incluindo
uma discussão sobre a igualdade de direitos e combate à xenofobia.
Tempo sugerido: 5 minutos.
Orientações:
Organize a sala em dois grupos.
Escreva no quadro ou projete o objetivo da aula e realize uma leitura para os alunos,
ou realize uma leitura compartilhada:

Qual será o foco da nossa aula?

Como é o clima no nordeste brasileiro e que relação esse fator pode ter com a
migração dos nordestinos para as cidades?

O que é xenofobia?

Vamos estudar que em diferentes tempos históricos, a migração dos nordestinos
para outras regiões do Brasil teve números diferentes. Atualmente, segundo o IBGE,
muitos migrantes retornam para o nordeste após alguns anos de trabalho. O que
pode ter mudado no decorrer do tempo?
Para você saber mais:
Sobre xenofobia e bullying
sugestões :
 Falar sobre bullying e xenofobia;
 Exibir filmes sobre a temática;
 Promover debates,roda de conversa,trabalho em grupo;
 Criar proposta para combater os mesmos;
 Produção de textos e carta aberta;
 Propor um trabalho intenso de combate através da conscientização dos alunos e
família;
 Produzir e distribuir folders temáticos;
 Trabalhar sobre fake news
 Convidar autoridades para debater o assunto na escola.
 Neste endereço encontra-se uma análise jurídica sobre xenofobia e preconceito
racial:
https://consultorelder.jusbrasil.com.br/artigos/231687919/preconceito-contranordestinos-mostra-um-brasil-que-nao-e-cordial
Estes
endereços
trazem
notícias,
que
envolvem
as
últimas
eleições
presidenciais, tempo em que ficou em destaque na mídia os ataques de xenofobia no
Brasil e a importância do combate a todo o tipo de preconceito:
http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/combate-preconceito-contranordestinos-precisa-comecar-em-casa-e-na-escola.html
E por fim, este endereço traz um artigo para refletir e ideias para o
desenvolvimento de um trabalho de combate à xenofobia.
http://www.diariodolitoral.com.br/cultura/um-nordeste-inventado-luta-contra-o-cliche-ea-xenofobia/118007/
Contexto
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações:
Mantenha a organização inicial da sala, em semicírculo.
Entregue a letra da música impressa e convide os alunos a cantarem a música “Asa
Branca” de Luiz Gonzaga, em seguida, converse com os alunos, sobre as roupas de
Luiz Gonzaga, o baião, a música tradicional nordestina, os instrumentos e a beleza e
riqueza dessa produção cultural. Caso não seja possível a projeção, imprima uma foto
do print de vídeo, disponível no slide e apresente-a aos alunos, promovendo a mesma
discussão. A execução da música pode ser feita também em mp3 ou cantada pelo
professor.
Você pode assistir ao vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=zsFSHg2hxbc

Medeie uma discussão sobre a letra da música:
“Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Entoce eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração”
Asa Branca. GONZAGA, Luís e TEIXEIRA, Humberto. Gravadora Victor. 1947.

De que fala a música?

Por que houve perda do gado?

A que pássaro se refere o autor quando o apresenta como a “asa branca”? (Caso os
alunos não conheçam os pássaros, a que se refere Luiz Gonzaga, pode-se imprimir
uma foto dos sites indicados no “Para saber mais”).

De que sertão fala o autor?

De quem ele se despede?

Para onde ele teria ido que é “longe muitas léguas” do sertão?

O que é preciso se espalhar pela plantação?

Que consequências a seca traz para uma região?

Vocês sabiam que muitos nordestinos procuram melhores condições de vida
migrando para outras regiões do Brasil?

Essa migração ainda ocorre?

Ocorreu mais em um determinado período?

Quando foi composta essa música? À que tempo da seca nordestina ela se refere?
(Conte aos alunos que a música foi composta na década de 40 e que foi inspirada
na seca da década de 30, uma das piores secas que atingiu também São Paulo e
Minas Gerais e só a partir de então foi considerada como problema nacional).

Existem algumas palavras escritas de maneira diferente da ortografia convencional?
O que elas mostram para nós? (Fale para os alunos que representam o sotaque
nordestino. Converse sobre a riqueza cultural do Brasil, de como é lindo ouvirmos os
diversos sotaques de nossa pátria e como isso é importante para todos nós).

Como será que é a vida do nordestino que migra para outros Estados do Brasil?

Que relação essa migração pode ter com a xenofobia sobre a qual conversamos no
objetivo desta aula?
Material complementar
MATERIAL COMPLEMENTAR - CONTEXTO: https://nova-escolaproducao.s3.amazonaws.com/D7T4u7Kcg6DABhNZS6kwYKNv32S9Ea9rBYv8vrMwJu4JezRHaTrW8yw
ywnuu/his4-09und07-material-complementar-contexto-musica-asa-branca.pdf
Para você saber mais:

Neste endereço, um vídeo traz um retrato da seca no nordeste, a dificuldade dos
que migraram para as cidades e não puderam mais retornar para o campo.
Apresenta também uma análise sobre os problemas para a agricultura, como o
desaparecimento das abelhas, além do sofrimento dos agricultores:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=127&v=3QEBATJnQSc

Nestes endereços, um histórico da seca é apresentado com dados sintetizados desde
1583: http://www.ceped.ufsc.br/historico-de-secas-no-nordeste-dobrasil/, http://blogs.diariodonordeste.com.br/robertomoreira/seca/historia-das-secas-no-nordeste/

Sobre o projeto de transposição do Rio São Francisco: http://www.ihu.unisinos.br/159noticias/entrevistas/579352-transposicao-do-rio-sao-francisco-e-um-elefante-branco-construido-a-partir-de-umargumento-falacioso-entrevista-especial-com-jose-do-patrocinio-tomazalbuquerque , https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/12/bolsonaro-tera-de-concluir-transposicao-e-definirgestao-da-agua-do-sao-francisco.shtml

Sobre a seca de 2016/2017 : https://www.youtube.com/watch?v=RwFuhIcQJ4wv

Vídeo da música: https://www.youtube.com/watch?v=zsFSHg2hxbc
Problematização
Tempo sugerido: 15 minutos.
Orientações:
Imprima
a
linha
do
tempo
da
Seca
no
Nordeste
e
entregue
aos
alunos. Apresente-a também em slide, se possível e diga aos alunos que essa linha do
tempo vai trazer um resumo dos períodos de seca no Brasil e algumas considerações
importantes sobre o tempo em que cada uma ocorreu.
Medeie uma conversa sobre a mesma:

Desde quando há registros sobre a seca no Nordeste?

Quais foram as maiores e mais fortes secas?

Quando as secas passaram a ser consideradas um problema nacional? Por que
precisou atingir outras regiões para ser reconhecida como um problema de todos?

Quais são as políticas públicas de apoio aos nordestinos? (converse com os alunos
sobre os projetos do Governo para auxiliar no problema da seca como bolsa auxílio,
cisternas…)
Projete ou imprima as imagens e apresente-as aos alunos.
Explique que o nome da primeira tela é Retirantes (termo usado para designar o
nordestino que migra fugindo da seca). Chame a atenção dos alunos para os detalhes
da imagem: o solo seco, os urubus, o cenário em cores tristes para exprimir sofrimento
e tristeza, os rostos tristes, sofridos, os corpos magros, as roupas rasgadas indicando a
miséria, e os únicos bens materiais resumidos à uma trouxa de roupa. Medeie uma
conversa sobre tudo isso com os alunos:

Sobre a tela “Retirantes”:

Vocês sabem o que quer dizer retirantes?

Vocês conhecem o pintor Cândido Portinari? O que sabem sobre ele? (Caso os
alunos não tenham ainda o conhecimento deste autor, converse um pouco com eles
sobre Cândido Portinari (1903, SP-1962, RJ), diga de seu amor por representar o
Brasil, nossas dificuldades, as crianças, enfim, conte um pouco da vida de Portinari
a eles).

O que Cândido Portinari quis nos mostrar ao pintar essa tela?

O que vocês veem no cenário? O que ele nos revela? Que aves são essas? O que
elas esperam?

Quem são as pessoas da tela? (Provavelmente uma família, crianças, bebê, adultos
e idosos)

Usam sapatos? Por que?

Do que fogem?

Para onde vão?

Quais as possibilidades de sobrevivência, principalmente para crianças em
situações idênticas?
2. Sobre a tela “Criança morta”:

Que relação existe entre a tela “Retirantes” e a tela “Criança morta”?

O cenário é idêntico nas duas telas?

Por que teria morrido a criança? (Converse com os alunos sobre a questão da morte
por desnutrição, muito comum no Nordeste há alguns anos atrás (Vídeo “Para saber
mais” no Contexto da aula).

Por que as duas telas teriam sido pintadas em 1944? Que fatos prendiam a atenção
de Portinari para pintar duas telas de mesmo tema, no mesmo ano? (Fale sobre a
seca da década de 30 e peça para os alunos observarem a linha do tempo. Conte
aos alunos que Portinari vivia em São Paulo, estudou em Paris por dois anos e
faleceu no Rio de Janeiro, sendo, portanto, acostumado a ver os retirantes
chegarem à essas cidades).

O que acontece com muitas famílias de nordestinos quando chegam à cidade?

Que bens eles podem adquirir com as condições expressas nas pinturas?

Onde passaram a viver?

Quais as consequências para os nordestinos e para as cidades?

Que relação existe entre essas consequências e a xenofobia?

O que pode ser feito para atender à essa tão triste realidade?

E o que podemos fazer para combater a xenofobia? Todos sabem o que é
xenofobia? (Converse com os alunos sobre o significado da palavra, que ela
representa uma antipatia, uma discriminação por pessoas e que neste caso
específico se refere aos nordestinos do Brasil, cujos ataques xenofóbicos se
intensificaram durante as últimas eleições. Fale da necessidade do combate a esse
tipo de preconceito, fale da igualdade de direitos e do respeito ao outro. É
importante, também, destacar a questão da necessidade de valorização da nossa
diversidade cultural).
Fontes das obras de Portinari:
http://www.portinari.org.br/#/acervo/obra/2733/detalhes
http://www.portinari.org.br/#/acervo/obra/2735/detalhes
Sobre os dados da linha do tempo:
http://www.ceped.ufsc.br/historico-de-secas-no-nordeste-do-brasil/
MATERIAL COMPLEMENTAR - PROBLEMATIZAÇÃO
IMAGENS: https://nova-escolaproducao.s3.amazonaws.com/K9W5fuQ2qhVjNvZ7JyCTWxhwRzBHCwdyNNT27FxDmaBFDMAAqYae8FCppGPn/his4-09und07material-complementar-problematizacao-imagens.pdf
LINHA DO TEMPO: https://nova-escolaproducao.s3.amazonaws.com/urCzZHxrhVYKwZ9D2W4FTyxGePTckzJv26x6DGPBy7WGtKqg6UVNmmu7WT9r/his4-09und07material-complementar-problematizacao-linha-do-tempo.pdf
Sistematização
Tempo sugerido: 15 minutos
Orientações:
Projete o vídeo Vida Maria, disponível no
linK: https://www.youtube.com/watch?v=yFpoG_htum4&t=64s para os alunos.
Caso não seja possível a projeção em tv ou projetor, utilize aparelhos celulares ou
tablets e reúna os alunos em grupos se for necessário a projeção com poucos tablets
ou celulares.
Medeie uma conversa sobre o vídeo:

Onde se passa a história?

O que Maria estava fazendo quando sua mãe a chamou?

Ela parecia feliz por estar escrevendo seu nome?

A leitura, a escrita e os aprendizados escolares são imprescindíveis para que
possamos exercer a cidadania. Para a Maria houve essa oportunidade?

A mãe da Maria a chamou para trabalhar, mostrando que o estudo não tinha
importância, mas quando olhamos o caderno da Maria, vemos que a sua mãe
passou pela mesma situação. Então por que a mãe dela fez com ela o mesmo que
fez a sua mãe? (Converse com os alunos, que, muitas vezes por pensar nas
dificuldades, que muitas vezes parecem impossíveis de serem vencidas, as pessoas
acabam desistindo pelo muito sofrer e reproduzem o aprendizado tido, inclusive pela
falta de instrução).

Qual das Marias era a mãe da Maria José?

Há felicidade do personagem da história? Por que?

Vocês acham que viver sofrendo como todos que a antecederam era o que as
Marias do filme queriam para seus filhos?

Porque, no final, a Maria José diz: “Fica aí, desenhando o nome…” ? Por que ela
não diz escrevendo o nome? (Fale para os alunos que a educação, a instrução é o
único caminho para o desenvolvimento de uma nação, e que para Maria José, a
escrita, que é tão importante, não tinha nenhum significado, embora ela desejasse
aprender a ler e escrever, ela não conhecia o verdadeiro significado e a grandeza, a
importância de ler e escrever).

Mulheres que sofrem como essas “Marias” do filme ainda existem?

Olhando para a casa, o lugar onde está situada pode-se perceber que não há
escolas por perto e que a pobreza é uma marca da desigualdade social. Nossa
constituição garante a todos os mesmos direitos, todos devem ter acesso à
educação, à saúde, à moradia digna, mas o filme retrata exatamente o contrário do
a lei determina. Por que situações como esta ocorrem?

Em situações idênticas de vida, quais seriam as alternativas que vocês
apresentariam para mudar a vida dessas “Marias”?
Após a conversa, convide as crianças a fazerem um vídeo caseiro (com uso de
câmera simples ou celular) ou ainda, se não for possível a filmagem, convide-as para
um teatro.
Cada um dos dois grupos deve encenar a história dos retirantes, para ser (ou
não) filmado. Um grupo contará como é a vida no Nordeste em período de seca e
mostrará também as dificuldades de migrar até chegar à cidade. O outro grupo
apresentará a história da vida do retirante já na cidade. As dificuldades, a vida nas
ruas, nas favelas e a xenofobia.
Como sugestão, colocamos que a apresentação dos alunos seja mostrada para
toda a comunidade escolar.
Para você saber mais:
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=yFpoG_htum4&t=64s
Sobre uso do vídeo como ferramenta pedagógica:
https://novaescola.org.br/conteudo/4927/blog-de-tecnologia-video-em-aula-engajamento-e-maior-quando-alunos-produzem-os-seus
Nesse ponto,quais sugestões por parte dos alunos e da comunidade escolar após ter
conhecimento dessas temáticas ,serão sugeridas para melhoria da situação?
O clima tropical continental pode ser localizado em áreas da Bahia, Ceará,
Maranhão e Piauí. Com temperaturas elevadas, as chuvas são concentradas
no verão.
No
litoral
nordestino
temos
o clima
tropical
litorâneo.
Esse
clima
possui grande índice pluviométrico devido às massas de ar úmidas que vêm dos
oceanos, além de médias térmicas altas durante todo o ano.
Relevo da região Nordeste
O relevo dessa região ajuda-nos a entender alguns problemas relacionados à
seca que ocorre no sertão. É uma região com muitos planaltos, depressões e planícies,
sendo estas últimas encontradas no litoral nordestino.
Os planaltos e as depressões ocupam todo o interior. O Planalto da
Borborema localiza-se nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Com altitudes
de 800 m a 1000 m, funciona como uma barreira dos ventos úmidos que vêm do
oceano Atlântico. Devido à altitude, os ventos úmidos do oceano precisam elevar-se,
esfriando e perdendo umidade. Com isso, ao transpor a barreira planáltica, esses
ventos estão secos, o que explica, de forma parcial, a seca em algumas áreas do
interior nordestino.
Além do Planalto da Borborema, podemos encontrar a Chapada Diamantina,
localizada nos planaltos e serras leste-sudeste. Essa chapada ocupa o centro-sul
baiano. Outros planaltos podem ser encontrados na bacia do rio Parnaíba (os quais
chamamos de planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba), no Maranhão, Piauí e oeste
da Bahia. Como exemplos, temos a Chapada das Mangabeiras e a Serra Grande no
Piauí.
Chapada Diamantina, na Bahia.
As depressões podem ser encontradas ao longo do vale do rio São Francisco,
sendo conhecidas como depressões sertanejas e tendo altitudes de 200 m a 500 m.
Elas ocorrem em todos os estados nordestinos, exceto no Maranhão e no Piauí.
Hidrografia da região Nordeste
No Nordeste brasileiro encontramos a presença de três grandes bacias
hidrográficas: a Parnaíba, a São Francisco e a Tocantins-Araguaia. Esta última tem
incidência apenas no sul do estado do Maranhão, divisa com Tocantins.
A bacia hidrográfica Parnaíba envolve os estados do Piauí, Maranhão e
Ceará. É a segunda bacia mais importante da região Nordeste, percorrendo áreas
semiáridas. Entretanto, grande parte de seus rios, como o rio Canindé e o rio Poti, é
intermitente, ou seja, eles deixam de existir durante o período da seca. Em
contrapartida, essa bacia abriga um rico reservatório de água subterrânea, o que
promove a construção de poços artesianos que ajudam a população local nos períodos
mais críticos de seca.
Já a bacia do São Francisco é a mais importante, pois o rio que leva seu nome é
perene, não deixa de existir nos meses de seca. O rio São Francisco nasce na Serra
da Canastra, em Minas Gerais, e vai em direção sul–norte, passando por Bahia,
Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
Sua importância vai além do consumo humano. Ao longo de seu curso, devido
ao relevo acidentado da região, usinas hidrelétricas foram instaladas para a geração
de energia, como a usina de Moxotó, entre os estados da Bahia e de Alagoas, e a
usina de Sobradinho, também na Bahia.
Usina de Xingó, entre Alagoas e Sergipe. Além do abastecimento humano, o Rio São Francisco gera energia para grande parte do Nordeste.
Para minimizar a seca nas áreas mais interioranas, semiáridas, há um projeto
que visa a transposição do Rio São Francisco, buscando alcançar a população do
sertão.
Vegetação da região Nordeste
Devido ao clima quente e à variação no relevo, podemos encontrar cinco tipos
de vegetação no Nordeste: Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Mata dos Cocais e
Manguezais.
A Mata Atlântica era uma grande floresta que ocupava uma área do Rio Grande
do Norte até o sul da Bahia. Localizada no litoral nordestino, essa floresta sofreu
grande alteração por parte do ser humano no início da colonização: primeiro para a
extração do pau-brasil, depois para o cultivo da cana, sendo a primeira vegetação
desmatada do país. Atualmente possui algumas áreas preservadas na Bahia, onde há
um rico cultivo de frutas.
O Cerrado é encontrado nos estados da Bahia, Maranhão e Piauí. É uma
vegetação típica de climas tropicais com duas estações definidas, uma seca (inverno) e
outra chuvosa (verão), com árvores de baixo e médio porte.
Presente no sertão semiárido, a Caatinga é uma vegetação com plantas
acostumadas com a baixa umidade, o que chamamos de plantas xerófitas. Essas
plantas costumam ser tortuosas, com cascas grossas e cheias de espinhos. Quando
não chove, elas perdem suas folhas para reter água, além de ter raízes profundas que
ajudam na captação de água no solo.
O nome Caatinga é de origem tupi e significa “mata rala”, pois, durante a seca,
a vegetação fica cinza, sem folhas. No entanto, basta pouca chuva para que o verde
volte, mostrando a grande capacidade de recuperação dessa vegetação.
A Mata dos Cocais, encontrada no Piauí e no Maranhão, recebe esse nome
devido às espécies de palmeiras: a carnaúba e o babaçu. Essas palmeiras fornecem
matéria-prima para a indústria de sabão, margarina, combustíveis, e são importantes
para o sustento da população local, que retira os cocos para sua subsistência.
Manguezal na cidade de Jandaíra, fronteira com Sergipe, Bahia.
No litoral do Nordeste, temos a presença de Manguezais, vegetações
acostumadas a solos com alta salinidade devido ao contato com a água do mar.
Nessa vegetação encontramos crustáceos, como caranguejos e siris, muito utilizados
na gastronomia das praias nordestinas.
Acesse também: Biomas brasileiros – conjuntos de ecossistemas do Brasil
Demografia da região Nordeste
O povoamento da região Nordeste ocorreu desde os primórdios da história
brasileira, com a chegada dos portugueses, no século XVI. Nessa época, o cultivo da
cana em grandes latifúndios voltado para a exportação era a base da economia e
desenvolvia-se, basicamente, no litoral, dando origem a cidades como Salvador, Recife
e Olinda, grandes centros comerciais e administrativos.
Já o interior da região foi povoado com base na criação de gado destinado à
alimentação e para o trabalho nos engenhos. Entretanto, no século XVII, a produção de
açúcar no Brasil entrou em declínio, pois outros centros produtores surgiram no mundo,
principalmente na América Central.
No século XVIII e XIX, com a demanda europeia por algodão, novamente a
região Nordeste volta a ser ocupada para o plantio dessa matéria-prima exportada para
a Europa. Com isso, vários empresários estrangeiros preocupados em interligar o
interior
nordestino,
onde
era
feito
o
plantio
do
algodão,
com
os
portos
financiaram ferrovias pela região, o que favoreceu a ocupação do sertão e do agreste.
As ferrovias explicam a expansão de várias cidades do Nordeste, como Fortaleza (CE),
Caruaru (PE), Campina Grande (PB) e Sobral (CE).
Já no século XX, com a forte industrialização da região Sudeste, o Nordeste
assume o papel de fornecer produtos agrícolas utilizados na alimentação da população
daquela região. Isso gerou mais empobrecimento nordestino, pois as riquezas ali
produzidas eram exportadas, como ocorria desde o cultivo da cana. Isso fez com que
muitas pessoas migrassem para o centro-sul do país em busca de melhores
oportunidades.
Atualmente, três grandes cidades são referência no assunto de urbanização e
infraestrutura social: Recife, Fortaleza e Salvador. Essas cidades, durante o século
XX, apresentaram melhor desenvolvimento econômico e social, adquirindo papel
importante no Nordeste. Esses fatores revelaram uma migração de retorno, no fim do
século passado e início do século XXI, de muitos nordestinos que estavam no Sudeste
para suas cidades natais.
Principais atividades econômicas da região Nordeste
Podemos
classificar
as
principais
atividades
econômicas
do
Nordeste
distribuindo-as nas sub-regiões nordestinas: zona da mata, agreste, sertão e meionorte.
A zona da mata corresponde a uma região que abrange todo o litoral
nordestino, desde o Rio Grande do Norte até o sul da Bahia. Essa sub-região possui a
maior concentração de pessoas, tendo o maior número de grandes cidades, como
Salvador, Recife e Natal.
Dentre as atividades econômicas, podemos citar o turismo, os centros
comerciais, a produção de petróleo (tanto em terra quanto mar, na plataforma
continental),
a
produção
de
sal
marinho
(Rio
Grande
do
Norte)
e
as atividades industriais, como o polo industrial de Camaçari, no litoral baiano.
Destaca-se, também, a produção de cacau na Bahia, responsável por mais de 60%
da produção dessa fruta no Brasil.
Maragogi, Alagoas.
O turismo é uma importante fonte de renda no Nordeste.
O agreste está localizado entre o sertão e a zona da mata, podendo ser considerado
uma zona de transição entre essas duas sub-regiões. No agreste, a atividade que se
destaca é a pecuária, com criação de ovinos e bovinos. As cidades que se destacam
são: Garanhuns e Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).
No sertão, área do interior do Nordeste, de clima semiárido e rios intermitentes,
a atividade econômica mais produtiva é a criação de caprinos, além da criação do
gado bovino, ambos de forma extensiva. O nordeste é responsável por 91% dos
caprinos criados no Brasil, isso porque cabras e bodes são adaptados ao clima seco da
região. Além do gado, há a produção de algodão, com destaque para cidades da
Paraíba, do Ceará e do Piauí, o maior produtor da região.
O meio-norte abrange a transição entre o sertão e a Floresta Amazônica.
Corresponde a uma área do oeste piauiense e a todo o estado do Maranhão. Nessa
sub-região, podemos destacar o extrativismo vegetal, com o cultivo da carnaúba e do
babaçu. Há também um importante complexo metalúrgico, que surgiu com o Projeto
Carajás, e a construção da ferrovia Carajás, que liga o Pará ao porto de Ponta da
Madeira, em São Luís do Maranhão.
Acesse também: Consequências das ações antrópicas no meio ambiente
Aspectos culturais da região Nordeste
A cultura nordestina é rica e bem diversificada. Devido ao passado colonial e
à variedade natural, muitas manifestações artísticas retratam a vida dura do sertanejo,
o homem do sertão, ou a luta pela sobrevivência no passado escravista.
Há também manifestações folclóricas que se baseiam na mistura que houve de povos,
como nativos, negros e portugueses. Dessa forma, o artesanato, a gastronomia, as
festividades e o vestuário remetem a uma grande miscigenação, dando à região
traços de riqueza e diversidade.
Nas festividades, podemos citar o frevo, dança típica pernambucana que tem seu
nome originado do verbo “ferver”, pois o ritmo é “quente”, rápido e bastante animado.
Há também outros tipos de dança, como xote, forró e baião.
A capoeira, mistura de dança com luta, iniciou-se no Brasil no estado da Bahia,
no período em que os escravos africanos lutavam contra os senhores em busca de
liberdade e dignidade. Hoje é um evento praticado em todo o mundo, o que revela sua
força, sendo considerada patrimônio cultural da humanidade pela Unesco.
A literatura nordestina é riquíssima, com autores renomados no Brasil e
alguns até no mundo. Dentre os mais importantes, podemos destacar Ariano
Suassuna, Graciliano
Ramos, Jorge
Gullar e Augusto dos Anjos.
Amado, Rachel
de
Queiroz, Ferreira
Grande parte da literatura nordestina retrata a vida dura do sertanejo, como a obra “Vidas secas”, de Graciliano Ramos.
Podemos mencionar, ainda na literatura, o cordel, uma espécie de poesia em
que os versos rimam entre si. Essa literatura é marca registrada do Nordeste, e
muitas histórias foram contadas dessa forma, passadas de geração para geração.
Na culinária, a mistura de povos também faz-se presente, além de englobar
frutos do mar, utilizando-se das riquezas naturais. Como exemplo, temos o vatapá, a
moqueca, o acarajé, o caruru, o mugunzá, a paçoca, a canjica, a rapadura, a buchada
de bode, o bolo de rolo, e outras comidas típicas da região.
E a nossa Paraíba?Vamos estudar sobre ela?
Como foi estudado somos um povo rico em diversidade, dessa forma iremos a
patir desse momento aprofundar nossos conhecimentos sobre nosso Estado, sabendo
que somos resultado de toda uma influencia cultura,economica e religiosa de forma
que o que apredermos iremos propor melhorias para resolução de problemáticas
existentes e valorização do nosso povo como um todo.Preparados?Então vamos lá!!
Ver documentário
https://www.youtube.com/watch?v=VTbYaR-NBoM
Componente curricular: Lígua portuguesa/arte/história/geografia/ensino religioso
Tema :cultura paraibana e Aguabranquence,sua história,seu valor.
Vamos começar ?
Paraíba
A Paraíba é um estado brasileiro localizado no Nordeste do país. Foi alvo de
disputa entre diferentes povos que possuíam interesse na sua localização estratégica.
Por meio da colonização portuguesa, houve a consolidação dos primeiros núcleos
urbanos do estado e o investimento nas atividades agrícolas, principalmente no cultivo
de cana-de-açúcar. Esse estado é conhecido por situar a Ponta do Seixas, ponto
mais oriental do Brasil e da América. Possui um clima predominantemente tropical do
tipo semiárido, e o sertão paraibano é considerado uma das regiões mais secas do
país.
O estado possui cerca de 4 milhões de habitantes. A forma de governo estadual
está baseada nos Três Poderes. A economia está ancorada nas atividades agrícolas e
também nas indústrias de confecções e calçados. O território paraibano possui
algumas deficiências em termos de estrutura e serviços para a população; porém,
apresenta uma cultura riquíssima, com destaque para as festas juninas. A Festa de
São João, em Campina Grande, é considerada uma das melhores do Brasil.
Dados gerais da Paraíba

Região: Nordeste.

Capital: João Pessoa.

Área territorial: 56.467 km² (IBGE, 2019).

População: 4.039.277 habitantes (IBGE, 2020).

Densidade demográfica: 66,7 hab./km² (IBGE, 2010).

Fuso: UTC-3.

Clima: tropical.
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História da Paraíba
O território da Paraíba foi uma das regiões de ocupação pioneira no Brasil. A
partir da chegada dos portugueses, a região foi estabelecida como parte da capitania
de Itamaracá. Porém, houve várias dificuldades de implementação das frentes de
ocupação portuguesa na região, em especial por meio da resistência dos índios e da
influência de exploradores franceses, que utilizavam o litoral paraibano para a extração
ilegal de pau-brasil. O primeiro centro urbano da Paraíba foi fundado apenas em
1585, a chamada Cidade da Paraíba, hoje a atual capital do estado, João Pessoa.
Desde então, a região registrou um elevado crescimento econômico e
demográfico, consolidando-se como um dos centros nordestinos da época
do Brasil Colônia, principalmente por causa da instalação de engenhos de açúcar.
Esse cenário resultou em uma invasão de tropas holandesas na região. Os Países
Baixos possuíam amplo interesse na localização estratégica do estado e na produção
de açúcar. Em 1654, a Paraíba voltou para o domínio português, mas, apenas em
1799, se tornou uma capitania federal e, consequentemente, uma província do
Império do Brasil, em 1882, e um estado da federação do Brasil, em 1889.
No período do Brasil República, ao longo do século XX, a Paraíba foi um dos
centros da chamada Revolução de 1930, que marcou o fim da República Velha no
Brasil. Nesse período, ocorreu o assassinato do então governador do estado da
Paraíba, João Pessoa, que era vice na chapa presidenciável de Getúlio Vargas. Esse
evento reorganizou as alianças políticas em âmbito nacional, provocando mudanças
profundas no governo federal brasileiro. O nome atual da capital da Paraíba, João
Pessoa,
foi
uma
homenagem
ao
político
paraibano assassinado.
A cidade de João Pessoa é a capital e principal centro político e econômico da Paraíba.
Sugestão de:
 Homenagem feita à Paraíba por Luiz Gonzaga
 Biografia do cantor e compositor Luiz Gonzaga
 Interpretação da letra da música relacionando ao contexto histórico e elementos
presentes no nosso estado
 Apresentação para as festas juninas
Paraíba
Luiz Gonzaga
Quando a lama virou pedra
E Mandacaru secou
Quando a ribaçã de sede
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina
Paraíba masculina
Muié macho, sim sinhô
Eita pau pereira
Que em princesa já roncou
Eita Paraíba
Muié macho sim sinhô
Eita pau pereira
Meu bodoque não quebrou
Hoje eu mando
Um abraço pra ti pequenina
Paraíba masculina
Muié macho, sim sinhô
Quando a lama virou pedra
E Mandacaru secou
Quando a ribaçã de sede
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina
Paraíba masculina
Muié macho, sim sinhô
Eita, eita
Suporte para o professor
Música Paraíba, escrita em 1946 por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Foi cantado
pela primeira vez em 1950, em Campina Grande, e gravado oficialmente em 1952.
Fontes: * https://www.recantodasletras.com.br/a... *
http://profisabelaguiar.blogspot.com/... * https://anpuh.org.br/uploads/anais-si...
SIGNIFICADO HISTÓRICO DA MÚSICA PARAÍBA GRAVADA POR LUIZ GONZAGA
Interpretação da música :
Mulher macho sim senhor
A ignorância trabalha a favor do preconceito.
Em 1930, foram candidatos Getúlio Vargas a presidente e João Pessoa a vice.
Na época, o voto era aberto, ou seja, do lado esquerdo estava o livro de Júlio Prestes e
do lado direito estava o livro de Getúlio.
E ai daquele que, na fila, trocasse o livro de votação; seria severamente punido pelos
seus Coronéis de plantão que ali ficavam o dia inteiro pra dirigir o voto da “manada”.
Esse era o chamado “Voto de Cabresto”.
Apuradas as eleições, quem foi eleito? Quem? Quem? Júlio Prestes, lógico.
E aí, João Pessoa disse a Getúlio:
- Ou teremos voto secreto, ou nunca nós do Partido Liberal ganharemos uma eleição.
A partir daí travou-se o seguinte diálogo:
- Nós temos que partir pra luta, pra bala, Getúlio.
- Mas como poderemos brigar sem termos armas João?
- Brigaremos de baladeira (estilingue), bodoque, funda, pedra e páus, de qualquer jeito.
Convenceu Getúlio e ele subiu do Rio Grande do Sul e João Pessoa desceu da
Paraíba, para a luta armada.
No Recife, João Pessoa foi assassinado, o que revoltou a maioria da população
brasileira e a revolução de trinta ganhou muito mais força e adeptos. Getúlio terminou
amarrando os cavalos no monumento do Ipiranga em São Paulo.
A partir daí, chegou ao Rio de Janeiro já de trem, aclamado pelo povo.
Tivemos a partir de Getúlio, o voto secreto, a jornada de 8 horas, o descanso semanal,
as férias, o FGTS, ou seja, as leis trabalhistas em geral .
Considerando que a revolução iniciou com João Pessoa da Paraíba, Humberto Teixeira
fez a música Paraíba Masculina e Luiz Gonzaga gravou. Foi uma homenagem a um
Estado tão pequenino, feminino, mas que transformou a nação inteira.
Por má interpretação, e ajudada pelo próprio Gonzaga, na sua última versão,
empurrado pela sua gravadora a seguir a onda e ganhar mais grana, ele gravou a
versão que diz: “vai pra lá peste” e ai desvirtuou toda criatividade e todo o arcabouço
histórico que Humberto Teixeira quis imprimir na música.
No Brasil, somente existem dois estados femininos: a Bahia e a Paraíba,
(mesmo Santa Catarina que deveria ser feminino, não o é). Sempre nos referimos a ela
como: o Estado de Santa Catarina. Não dizemos a Santa Catarina do jeito que dizemos
a Bahia e a Paraíba.
Certos versos, como o que diz: “eita, pau Pereira” se refere a Zé Pereira que
indignado com o voto de cabresto e outras excrescências da República Velha,
proclamou a República Independente de Princesa (cidade onde vivia, também na
Paraíba).
Outro verso: “seu bodoque não quebrou” refere-se à coragem de João Pessoa em
brigar de qualquer forma, mesmo de bodoque.
“Hoje eu mando um abraço pra ti pequenina.
Paraíba masculina
mulher macho sim senhor”
“Mulher macho” não tem nada a ver com referencia a mulher parecida com homem.
“Mulher macho” se refere a própria Paraíba (Estado), pequenina, feminina, porém
definitiva na história da nossa nação.
História por trás da música PARAÍBA masculina YouTubhttps://www.youtube.com/watch?v=XZP00b_PhPQe cola no google que tem vído
explicando a letra da música!!
Ei vamos conhecer algo histórico mais pertinho da gente? Nós
também fizemos parte da história política do Brasil, você sabia?
A REVOLTA DE PRINCESA – GUERRA NA CAATINGA
A Revolta de Princesa, em 1930, foi um acontecimento que marcou e
transformou a vida estadual e teve repercussão nacional. Tudo começou através de
discórdias políticas e econômicas, envolvendo poderosos coronéis do interior do estado
e o governador eleito da Paraíba em 1927, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. O
principal deles era o chefe político de Princesa Isabel, o “coronel” José Pereira de Lima,
detentor do maior prestígio na região, que se tornou o líder do movimento. Era a
própria personificação do poder político. Homem de decisão e coragem pessoal,
também era fazendeiro, comerciante, deputado e membro da Comissão Executiva do
partido.
No dia 22 de outubro de 1928, na qualidade de presidente (governador) do
estado da Paraíba, assumiu o governo Dr. João Pessoa Cavalcante de Albuquerque.
João Pessoa discordava da forma como grupos políticos que o elegera, conduziam a
política paraibana, onde era valorizado o grande latifundiário de terras do interior, possuidores
de grandes riquezas baseadas no cultivo do algodão e na pecuária. Estes “coronéis” atuavam
através de uma estrutura política arcaica, que se valia entre outras coisas do mandonismo, da
utilização de grupo de jagunços armados e outras ações as quais o novo governador não
concordava. Nos seus redutos, eram eles que apontavam os candidatos a cargos executivos,
além de nomearem delegados, promotores e juízes. Eles julgavam, mas não eram julgados.
Verdadeiros senhores feudais, nada era feito ou deixava de ser feito em seus territórios que
não tivesse a sua aprovação. Mas João Pessoa passou a não respeitar mais as indicações de
mandatários para nomeações de cargos públicos.
Antigo casarão do coronel José Pereira
Por esta época, esses coronéis exportavam seus produtos através do principal
porto de Pernambuco, em Recife, provocando enormes perdas de divisas tributárias
para a Paraíba. Procurando evitar esta sangria financeira e efetivamente cobrar os
coronéis, João Pessoa implantou diversos postos de fiscalização nas fronteiras da
Paraíba, irritando de tal forma estes caudilhos, que pejorativamente passaram a
chamar
o
governador
de
“João
Cancela”.
A gota d água foi a escolha dos candidatos paraibanos à deputação federal.
Como presidente do estado, João Pessoa dirigiu o conclave da comissão executiva do
Partido Republicano da Paraíba que escolheu os nomes de tais pessoas. A ideia
diretriz era a rotatividade. Quem já era deputado não entraria no rol de candidatos. Tal
orientação objetivava afastar o Sr. João Suassuna, grande aliado de José Pereira que,
como presidente do estado que antecedeu a João Pessoa, teria maltratado parentes de
Epitácio na cidade natal de ambos, Umbuzeiro. No entanto, João Pessoa deixou na
relação dos candidatos o nome de seu primo, Carlos Pessoa, que já era deputado. Isso
valeu controvérsia na comissão executiva e apenas João Pessoa assinou o rol dos
candidatos.
No dia 19 de fevereiro de 1930, o presidente do estado da Paraíba, João
Pessoa, na tentativa de contornar a crise política provocada pela divergência na
composição da chapa para deputado federal, viaja a Princesa. A chapa para deputado
federal fora publicada um dia antes da viagem, no jornal “A União”. O presidente é
recebido com festa. Por falta de habilidade política, o presidente João Pessoa e o
“coronel” José Pereira, chefe político princesense, não encontraram um denominador
comum.
Em 22 de fevereiro de 1930, o “coronel” José Pereira rompe oficialmente com o
governo do Estado, através do telegrama n.º 52. José Pereira conta com o apoio dos
Pessoa de Queirós (os irmãos José e João Pessoa de Queirós), primos do presidente
João Pessoa e donos de um grande empório industrial, jornalístico (Jornal do
Commércio) e mercantil (João Pessoa de Queirós e Cia.), no Recife, rebelou-se contra
o governo estadual. Com o apoio discreto, mas efetivo, do Presidente da República e
dos governadores de Pernambuco, Estácio de Albuquerque Coimbra, e do Rio Grande
do Norte, Juvenal Lamartine de Faria, o coronel José Pereira decidiu resistir a essas
investidas contra seus poderes. Partiu então para a arregimentação de aliados.
Como resposta, no dia 24 de fevereiro de 1930, o presidente João Pessoa,
visando desestabilizar o poder de mando do “coronel”, retira os funcionários do Estado,
lotados em Princesa; quase todos os parentes do “coronel”, e exonera o prefeito José
Frazão de Medeiros Lima, o vice-prefeito Glicério Florentino Diniz e o adjunto de
promotor Manoel Medeiros Lima, indicados pelo oligarca princesense. O juiz Clímaco
Xavier abandonou a cidade por falta de garantias. O jornal “A União” de 28 de fevereiro
de 1930, trazia decretos de exoneração do subdelegado de Tavares, Belém, Alagoa
Nova (Manaíra) e São José, distritos de Princesa na época. Com o rompimento oficial
do “coronel” José Pereira em 22 de fevereiro de 1930 no município de Princesa, a
justiça deixou de funcionar, as aulas foram interrompidas e foi suspensa a arrecadação
de impostos.
Como resposta José Pereira declarou a independência provisória de Princesa do
Estado da Paraíba. Neste mesmo dia 28 era publicado o Decreto nº 01 foi aclamado
pela população, que declarou oficialmente a independência da cidade (República de
Princesa), com hino, bandeira e leis próprias. Ainda em 28 de fevereiro de 1930, data
aceita como início da Revolta de Princesa, João Pessoa mandou a polícia estadual
ocupar o município de Teixeira, sob o comando dos capitães João da Costa e Irineu
Rangel reduto dos Dantas, aliados de José Pereira, prendendo pessoas da família e
impedindo que ocorresse votação naquela cidade. Houve reação armada dos Dantas.
O “coronel” não era homem de se intimidar com pouca coisa e enviou 120 homens
armados para Teixeira, que foi retomada pelos rebeldes.
José Pereira tinha armas em quantidade, recebidas do próprio governo estadual,
em gestões anteriores, para enfrentar o bando de Lampião e mais tarde a Coluna
Prestes. Seu exército era estimado em torno de 1.200 a 1.500 combatentes, onde
diversos desses lutadores eram egressos do cangaço ou desertores da própria polícia
paraibana. Com esse poderio bélico e seu prestígio político, começou a planejar o que
ficou conhecido como “A Revolta de Princesa”.
Essa rebelião atingiu também diversos municípios como Teixeira, Imaculada,
Tavares e Água Branca. A cidade, que já tinha visto passar diferentes grupos de
cangaceiros, passou a ser reduto de valentia e independência.
O Governo do Estado prepara o golpe que supunha fatal e envia à Princesa 220
homens em doze caminhões e farta munição sob o comando do tenente Francisco
Genésio, e, pasmem, para espanto dos leigos e estrategistas, um feiticeiro que “benzia
a estrada, a cada parada, dizendo: „Vamos pegar Zé Pereira à unha!‟. Os soldados
sentiam-se mais protegidos e aplaudiam com entusiasmo o novo protetor, pois com ele
estariam imunes às balas. Não foi o que aconteceu. Ao chegarem ao povoado de
Água Branca, no dia 5 de junho de 1930, foram recebidos à bala, numa
emboscada fulminante. O primeiro a ser atingido, com um tiro na testa, foi o dito
feiticeiro. Os caminhões foram queimados; quem não conseguiu fugir, morreu;
inclusive o tenente Francisco Genésio. Mais de cem mortos e quarenta feridos.
https://youtu.be/7iv-M-kqeHQ
 sugestão de visita aos caminhões queimados após aula teórica .
João Pessoa tenta nova investida. Incapaz de dominar a cidade rebelde, ele
apela para a guerra psicológica. Uma avioneta, pilotada por um italiano, lança panfletos
sobre Princesa, exortando a população a depor as armas. Caso contrário, haveria
bombardeio aéreo. Mas a resistência continua e as bombas não vêm. Nas semanas
seguintes, os homens do “coronel” José Pereira, usando táticas de guerrilha, espalham
sua ação pelo sertão, dando a entender que o conflito seria longo.
Casa de Marcolino Diniz, em Patos de Irerê, destruída pela polícia paraibana.
Foram travadas sangrentas batalhas e inúmeras vidas foram perdidas. Princesa
se tornou uma fortaleza inexpugnável, resistindo palmo a palmo ao assédio das milícias
leais ao governador João Pessoa.
Mas a luta estava para terminar, com um desfecho imprevisto. João Pessoa foi
assassinado no Recife por um desafeto, João Dantas, por motivos mais pessoais do
que políticos. Foi na confeitaria Glória, no Recife, às 17 horas do dia 26 de julho de
1930. É que João Dantas teve a sua residência e escritório de advocacia na capital da
Paraíba invadida pela polícia estadual, tendo parte de seus documentos apreendidos e
divulgados pelo jornal A União, quase um diário oficial do estado. Vieram à luz detalhes
de suas articulações políticas e de suas relações com a jovem Anayde Beiriz. Em uma
época em que honra se lavava com sangue, Dantas sabendo que João Pessoa estava
de visita ao Recife, saiu em sua procura para matá-lo.
Com sua morte, o movimento armado de Princesa, que pretendia a deposição
do governo, tomou novo rumo. Os homens de José Pereira comemoraram, mas o
coronel, pensativo, teria dito: “Perdemos…! Perdi o gosto da luta. Os ânimos agora vão
se acirrar contra mim”. Essa data é considerada para o encerramento do conflito,
faltando dois dias para completar quatro meses.
E conforme sua previsão, os paraibanos ficaram chocados com o assassinato (a
partir daí criou-se todo um mito). O crime foi apresentado como obra dos perrepistas, o
Partido Republicano Paulista. Seus partidários, em retaliação, foram perseguidos e
tiveram suas casas incendiadas, além de sofrerem outros tipos de perseguição e
violência. O Presidente da República, Washington Luiz, decidiu então terminar com a
Revolta de Princesa e o “coronel” José Pereira não ofereceu resistência, conforme
acordo prévio, quando seiscentos soldados do 19º e 21º Batalhão de Caçadores do
Exército, comandados pelo Capitão João Facó, ocuparam a cidade em 11 de agosto de
1930. José Pereira deixa a cidade no dia 5 de outubro de 1930.
No dia 29 de outubro de 1930, a Polícia Estadual ocupa a cidade de Princesa
com trezentos e sessenta soldados comandados pelo capitão Emerson Benjamim,
passando a perseguir os que lutaram para defender a cidade ameaçada, humilhando e
torturando os que foram presos, sem direito a defesa. A luta teve um balanço final de,
aproximadamente, 600 mortos.
FONTE – http://culturapopular2.blogspot.com.br/2011/02/revolta-de-princesa.html
Geografia da Paraíba
A Paraíba está localizada no Nordeste do Brasil. O estado faz divisa com:

Rio Grande do Norte,

Pernambuco e

Ceará.
A costa paraibana é banhada pelo Oceano Atlântico. Além disso, nesse estado está
localizado o ponto mais oriental do Brasil e da América, a Ponta do Seixas.
O relevo
da
Paraíba
é
formado
por
três
grandes
compartimentos
geomorfológicos:



a planície costeira, localizada nas proximidades do litoral;
as zonas de planalto, com maiores altitudes; e
a Depressão Sertaneja, porção mais quente e seca do estado.
Nos planaltos paraibanos, está situado o ponto mais alto do estado, o Pico do
Jabre, com cerca de 1.197 metros de altitude. Esse pico está localizado na Serra da
Borborema, principal formação de relevo do estado, que funciona como uma barreira
natural que impede a chegada da umidade do litoral do estado até o sertão.
A Paraíba possui um clima tropical, e, no litoral, predomina-se o subtipo
tropical úmido; já no interior, ocorre o subtipo tropical semiárido, marcado pelas altas
temperaturas e irregularidade das chuvas. No interior do Paraíba, região do Sertão
Paraibano, são registrados os menores volumes de chuva do Brasil.
A vegetação da Paraíba é predominantemente de Caatinga. Esse bioma é
exclusivamente brasileiro e caracterizado pela resistência de suas espécies de fauna e
flora à seca. No litoral e nas regiões de planalto, ocorrem ainda formações vegetais de
mangue e floresta tropical, como a Mata Atlântica. A maior parte dos rios da Paraíba
são intermitentes, ou seja, secam com o período seco. O principal rio do estado é o
Piranhas.
Veja também: Bacia hidrográfica – porção do território formada por rios e seus
afluentes
Mapa da Paraíba
Fonte: IBGE.Divisão geográfica da Paraíba
O estado da Paraíba possui 223 municípios. Conforme o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2017, o estado possui 4 regiões
geográficas intermediárias e 15 regiões geográficas imediatas. São elas:
Regiões geográficas intermediárias
Regiões geográficas imediatas
João Pessoa
Guarabira
João Pessoa
Mamanguape-Rio Tinto
Itabaiana
Campina Grande
Cuité-Nova Floresta
Campina Grande
Monteiro
Sumé
Patos
Itaporanga
Catolé do Rocha-São Bento
Patos
Pombal
Princesa Isabel
Sousa
Sousa
Cajazeiras
Demografia da Paraíba
O estado da Paraíba possui cerca de 4 milhões de habitantes. A maior parte
da população está concentrada nas zonas urbanas, em especial na região da capital,
João Pessoa, e da cidade de Campina Grande. No século XX, a Paraíba foi um dos
principais centros de migração expulsora do Nordeste, em especial para o Sudeste do
Brasil. Porém, nas últimas duas décadas, tem-se verificado um alto índice de migração
de retorno.
A maior cidade em população da Paraíba é a capital, João Pessoa, com
cerca de 800 mil habitantes. As cidades de Campina Grande, Santa Rita e Patos
também são importantes centros demográficos do estado, ambas com mais de 100 mil
habitantes.
Economia da Paraíba
A economia da Paraíba tem uma base primária. O principal produto agrícola do estado
é a cana-de-açúcar. No mais, cultivam-se milho, algodão, pimenta do reino e frutas,
como o melão. Na pecuária, destaca-se a criação de caprinos. Já no extrativismo, há a
exploração de minas de quartzo, mica, granito, titânio, entre outros minerais.
A indústria paraibana é composta principalmente por indústrias têxteis e
calçadistas. Os calçados de couro são os principais produtos de exportação do
estado. Há ainda, concentradas na cidade de Campina Grande, indústrias de
tecnologia de informação. O setor de serviços é dominado pela prática do
comércio, com destaque para as pequenas cidades, e também pelo turismo. O litoral
paraibano é muito requisitado pelos turistas e oferece uma boa infraestrutura de
hospedagem e serviços.
Sugestões para trabalhar sobre a economia do município de Água Branca:
 Realização de pesquisa sobre o que é mais comercializado na cidade;
 De onde vem os produtos consumíveis;
 Realizar visitas ao comercio local;
 Trabalhar sobre os meios de divulgação e marketing usado pelos
empreendedores locais(ver sobre os gêneros textuais usados e colocar
em prática);
 Como posso empreender?
 Como posso ajudar a divulgar e crescer o comércio local?
 O que temos e o que poderíamos ter no comércio local?
 Entrevista com jovens empreendedores;
Governo da Paraíba
O governo da Paraíba é formado pelos Três Poderes, que formam a estrutura de
poder do Brasil. Dessa maneira, há o Executivo, representado pelo governador; o
Judiciário, que compreende as unidades de Justiça do estado; e também o Legislativo,
que são os deputados e senadores. A Paraíba possui 36 deputados em nível
estadual, além de 12 deputados e 3 senadores em nível federal.
Bandeira da Paraíba
Infraestrutura da Paraíba
A Paraíba possui dificuldades em termos de infraestrutura e serviços, em
razão das limitações econômicas e geográficas que existem no estado. O território
paraibano é cortado por uma rede de rodovias e possui apenas dois aeroportos de
médio porte, sendo quase inexistentes os modais ferroviários e hidroviários. O
principal centro logístico do estado é o Porto de Cabedelo, porto marítimo
responsável pela maior parte da comercialização dos produtos estaduais.
Em relação aos serviços urbanos, nas últimas décadas, a rede de energia e luz
tem sido ampliada no estado, mais ainda é muito deficiente nas áreas rurais. A região
do sertão paraibano sofre com a seca, sendo necessários investimentos para o
atendimento de água para a população. A saúde e a educação têm apresentado
índices de melhoria de qualidade, e algumas cidades do interior paraibano são
reconhecidas pela qualidade do seu atendimento educacional. Porém, existem
inúmeras dificuldades de estrutura e de cobertura desses serviços, principalmente
nas áreas mais distantes dos grandes centros.
Cultura da Paraíba
As festas juninas são importantes tradições culturais da Paraíba e na nossa
cidade também não é diferente!
A proposta nesse espaço é conhecer mais e a partir do conhecimento planejar e
executar apresentações para o mês junino.
O estado da Paraíba é reconhecido nacionalmente pela riqueza das suas
tradições culturais. As festas religiosas e juninas atraem muitos visitantes para o
estado. O São João de Campina Grande é considerado a maior festa junina do
mundo. Há ainda festivais folclóricos, como folguedos e cavalhadas, assim como a
preservação de danças tradicionais, como o coco de roda, a ciranda e o xaxado. Na
música, destacam-se os ritmos forró, xote e baião.
Tendo em vista que na cidade de Água Branca acontecem as festividades
juninas como tradição,vamos listar
aqui sugestões de músicas e vídeos para o
professor trabalhar no mês de Junho e culminar com as festas juninas :
Oi nordestininhos vamos começar com uma música alegre e bem nordestina?Ela vem
de uma banda da nossa querida Bahia!
Música fogaréu coreografia https://www.youtube.com/watch?v=xDeRbUcqRPw
A música fogaréu é cantada pela banda Chiclete com banana!
O grupo musical “Chiclete com Banana” é de Salvador, Bahia. Iniciou suas
atividades em 1980 e atua até hoje (2013).É uma banda de axé music brasileira.
Música Massa de mandioca coreografia
https://www.youtube.com/watch?v=NSyA35KHkJk Massa de mandioca - 1°ano - 2016 YouTube
A música é cantada pela banda Mastruz com Leite banda da nossa querida
Fortaleza, Cidade nordestina, na qual temos uma enorme alegria de ter tido como
cantora uma aguabranquece a querida e talentosa Eryca Meyre que já se apresentou
aqui no são Pedro de 2013.
SÃO PEDRO DE ÁGUA BRANCA - PB - SHOW DA BANDA MASTRUZ COM LEITE.
Sabe outro ritmo bastante cultural da nossa região? Sim, o xaxado!
Música Xaxado da paríba Coreografia
https://www.youtube.com/watch?v=6ASKzOtePUk
A música é cantada pela banda de forró cearence cavalo de pau e nos remete a um
ritimo musical bastante dançado e conhecido na nossa região.
Outra opção é: https://youtu.be/ViMA8odfcwI
https://www.youtube.com/watch?v=O8PxJpYPPSU
Quer conhecer sobre o xaxado?
Acessa: www.infoescola.com/danca/xaxado/
https://www.youtube.com/watch?v=f6pnYxoxfqU6
A Paraíba é terra de importantes escritores brasileiros, como Ariano
Suassuna, Augusto dos Anjos, Pedro Américo e José Lins do Rego. Em relação às
artes, o artesanato é uma importante prática de afirmação da cultura paraibana, com
confecções de peças de barro, couro e diferentes tipos de bordado. Já na culinária, são
destaques os pratos típicos paraibanos de buchada de bode, cuscuz, carne de sol e
bode guisado.
Água Branca
Água Branca (Paraíba)
Água Branca
Município do Brasil
Centro da cidade
Símbolos
Bandeira
Gentílico
Brasão de armas
água-branquense
Localização
Localização de Água Branca na Paraíba
Água Branca
Localização de Água Branca no Brasil
Wikimedia | © OpenStreetMap
Mapa de Água Branca
Coordenadas
País
7° 30' 43" S 37° 38' 27" O
Brasil
Unidade federativa Paraíba
Municípios
limítrofes
Juru, Olho
d'Água, Imaculada, Solidão/PE e Tabira/PE[1]
Distância até
a capital
309 km
História
Fundação
24 de setembro de 1959 (63 anos)
Administração
Prefeito(a)
Everton Firmino Batista (MDB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2]
241,662 km²
População
total (2021)
10 375 hab.
Densidade
42,9 hab./km²
Clima
semiárido[1]
Altitude
735 m
Fuso horário
Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,572 — baixo
PIB (2019)
R$ 82.630
PIB per
capita (2019)
R$ 8 074
Sítio
https://www.aguabranca.pb.gov.br (Prefeitura)
Água Branca é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na
porção oeste do estado e integrante das regiões geográficas Imediata e Intermediária
de Patos. Possui limites com Juru, Imaculada e Olho d'Água, na Paraíba, além dos
municípios de Solidão e Tabira, em Pernambuco.
O município ocupa uma área de 241,662 quilômetros quadrados (km²) e sua população
foi
estimada
em
10.375
habitantes
em 2021,
conferindo-lhe
uma densidade
demográfica de 39,94 habitantes por km².] A cidade está assentada sobre a Serra do
Teixeira, com a sua sede municipal estando situada a uma altitude de 710 metros
acima do nível do mar.
História
O nome do município deve-se ao fato de que em 1814, ao se perder por entre a
mata, um índio civilizado encontrou uma cacimba, a qual buscou por sua água para
matar a sede. Ao conseguir retornar para a fazenda de onde partira, o índio afirmou
encontrar uma cacimba de água branca, situada por entre uma faixa de mata verde,
seguindo-se o percurso do riacho Bom Jesus
A descoberta de uma faixa verde de mata e a presença de água atraiu a atenção
de algumas pessoas que após encontrar o local informado pelo índio, fixaram-se nele e
fundaram o povoado. No ano de 1834, foi erguida uma capela onde hoje está situada a
Igreja Matriz, atraindo mais pessoas ao povoado e possibilitando que em 07 de
janeiro de 1896, por meio de decreto estadual a localidade fosse transformada em
distrito, subordinado ao município de Piancó.
A localidade teve papel importante em 1930, durante a revolução de Princesa,
pois foi nela onde ocorreram diversas das batalhas que foram travadas entre governo
da Paraíba e os separatistas pró-Princesa. Passados oito anos da tentativa de instaurar
o Território de Princesa, Água Branca deixa de fazer parte de Piancó e passa a
pertencer ao município de Princesa, que logo passou a se chamar Princesa Isabel.
Água Branca também mudou de nome por um breve momento em sua história,
quando entre 1943 e 1948, denominou-se de Imoroti, voltando a denominar-se Água
Branca desde então e vindo a ser emancipado de Princesa Isabel em 24 de
setembro de 1959, por força da lei estadual nº 2163, permanecendo até hoje formado
unicamente pelo distrito-sede.
Geografia
Clima
O
município
está
incluído
na
área
geográfica
de
abrangência
do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta
delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco
de seca.
Dados do Departamento de Ciências Atmosféricas, da Universidade Federal de
Campina Grande (UFCG), mostram que Água Branca apresenta um clima com média
pluviométrica anual de 734,6 mm[8] e temperatura média anual de 22,8 °C
De acordo com dados da Aesa e da ANA, de 1931 até hoje, o maior total de
chuva em 24h foi de 150,5 mm no dia 10 de fevereiro de 1948, Outros volumes acima
de 100 mm foram registrados nos dias: 03 de janeiro de 2002 (132,4 mm); 22 de
fevereiro de 1977 (122 mm); 25 de novembro de 1986 (111,8 mm); 03 de maio de 1968
(106 mm); 07 de maio de 1973 (105,2 mm); 13 de maio de 2006 (105 mm); 22 de abril
de 1951 (102,1 mm); 31 de janeiro de 1995 (102 mm); e 13 de fevereiro de 2009 (101,2
mm). Em um mês, o maior volume de chuva foi de 585,6 mm em março de 1960.
Dados climatológicos para Água Branca
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Ano
Temperatura
máxima
média (°C)
31,4
30,5
29,7
29,2
27,9
27,0
27,0
28,6
30,3
31,9
32,2
32,2
29,8
Temperatura
média (°C)
24,1
23,5
23,1
22,9
22,1
21,1
20,7
21,2
22,5
23,6
24,1
24,3
22,8
Temperatura
19,6
19,4
19,3
19,2
18,4
17,5
16,6
16,6
17,6
18,4
19,2
19,5
18,4
mínima
média (°C)
Chuva (mm)
63,1
113,0
176,3
156,0
84,0
49,4
36,2
10,6
8,0
4,0
13,4
21,4
734,6
Fonte: Departamento de Ciências Atmosféricas.
Demografia
Crescimento populacional
Censo
Pop.
%±
1950
4 643
—
1960
4 356
−6,2%
1970
6 457
48,2%
1980
7 769
20,3%
1991
8 203
5,6%
2000
8 377
2,1%
2010
9 449
12,8%
Est. 2021
10 375 [15]
9,8%
Fonte: IBGE[16][17][18][19][20][21]
A população do município de Água Branca foi estimada em 10 375 no ano de
2021, um aumento de 9,8% em relação à população registrada no censo demográfico
de 2010 que foi de 9 449 habitantes, colocando a cidade como a 86.ª mais populosa do
estado. O último censo também revelou que a população encontrava-se principalmente
na zona rural, estando dividida entre 5 388 (58%) moradores do campo e 4 061 da
cidade, apresentando uma densidade por volta de 39,94 habitantes por km² na
época. A expectativa de vida de seus moradores evoluiu de 61,35 anos em 2000 para
67,72 em 2010, cerca de dois anos a menos que a média estadual.
Da população total registrada em 2010, 50,06% eram do sexo feminino e
49,94% do sexo masculino, tendo uma razão de sexo de 99 homens para cada cem
mulheres.Quanto à faixa etária, 61,85% dos habitantes tinham entre 15 e 64 anos,
29,63% eram jovens com menos de quinze anos e 8,52% da população era composta
por idosos com 65 anos ou mais.Ainda segundo dados do censo de 2010, a maioria da
população
era
formada
por pardos (59,74%
dos
também brancos (37,14%), pretos (1,61%), amarelos (1,40%)
habitantes),
havendo
e
indígenas
(0,11%). Levando-se em conta a nacionalidade da população, todos os habitantes
eram brasileiros natos, entre os quais 95,99% eram naturais da própria Região
Nordeste, sendo 8 536 paraibanos (90,34% do total) e 469 pernambucanos (4,96%).
Dos nascidos na Paraíba, 7 265 (76,88%) eram naturais do próprio município.[
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) calculado pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) define um valor de 0,572 para Água
Branca, considerado baixo, encontrando-se o município com o 141 º melhor índice no
estado e o 4 802 º do Brasil. Considerando-se apenas o índice de longevidade, seu
valor é 0,712, o valor do índice de renda é 0,542 e o de educação 0,484. Desde 1991
o índice de Gini, com valores provenientes dos censos demográficos, indica que a
desigualdade social aumentou em Água Branca, partindo de 0,53 em 1991, subindo
para 0,71 em 2000 e alcançando 0,54 em 2010, tendo a porcentagem de pobres e
extremamente pobres reduzindo-se constantemente no período.[
Religião
Os dados do censo de 2010 afirmam ainda que 9 103 dos residentes no
município, ou 96,34% da população, declararam-se católicos apostólicos romanos,
sendo essa a maior filiação religiosa do local. A proporção de católicos é significante e
faz com que o município seja considerado um dos mais católicos do país, sendo a 50.º
com mais católicos proporcionais a nível nacional e a 4.º quando considerados apenas
os municípios do próprio estado.
Os católicos da cidade possuem como padroeira Nossa Senhora da Conceição,
cuja paróquia local remonta aos primórdios da cidade e pertence à Forania da Serra do
Princesa,
parte
integrante
da Diocese
de
Patos. Crenças
minoritárias
de
denominações evangélicas, formam a segunda maior crença religiosa com mais
adeptos no município, com um total de 186 moradores tendo declarado serem afiliados
(1,97% da população total), entre esses, o ramo Pentecostal o que possui mais
adeptos, com 166 afiliados. Outras filiações minoritárias foram verificadas também para
as Testemunhas de Jeová, a Igreja Católica Ortodoxa bem como para o Espiritismo. O
número de pessoas que declararam não possuir religião foi de 136, o que
correspondeu a 1,44% dos água-branquenses.
Hino de Água Branca
Veja Água Branca que o dia raiou
Com lindo sol a te iluminar
Enche teu povo de emoção
E esperança ao coração
Veja Água Branca que em noite tranquila
Vai esperando o amanhecer
A luz do sol pra te iluminar minha
Água Branca eu amo você
Tens uma gloria de tradição que varonil
Nós te amamos também faz parte do Brasil
Vamos Água Branca! chegou a hora de acordar
Com muita raça sua história vamos preservar.
[BIS]
Literando e calculando na Paraíba!!
A literatura brasileira conta com escritores e escritoras muito talentosos. Na Paraíba, os
talentos existentes são dignos de admiração, principalmente no que diz respeito à
influência causado ao leitor. Conheça abaixo os autores paraibanos e na sua sala de
aula proponha:

Pesquisa de biografias e obras literárias;

Apresentação de resumo de obras literárias;

Cortina da leitura com obras desses autores;

Varal da leitura;

Escada da leitura;

Cabide de histórias;

Palco da leitura;

Produções orais ou escrita de problemas matemáticos/resumo de obras
tematicas;

Fábrica de textos e situação problema;

Criação do ERA UMA VEZ NA PARAÍBA...;

Pipocas das sílabas, dos números,das palabras e das obras literárias;

Sucos de frutas paraibanas em sílabas;

Sopas de frases nordestinas;

Caixa de textos de autores paraibanos e nordestinos;

Pódio do cordel nordestino e paraibano;

Vamos ler escondido?leitura escondida de poesias,cordeis...nordestinos e
paraibanos

Venda de picolé da leitura no MIX de venda Paraíba;

Bingo de números,letras,palavras e expressões nordestinas;

Feira nordestina da leitura e conhecimento;

O que proponho para melhorar meu Nordeste,minha paraíba e minha Água
Branca?

Exposição de painel com frases nordestinas;
Conhecendo a culinária nordestina, paraíbana e
Águabranquence.
As comidas típicas do Nordeste sem dúvida figuram entre as melhores do
Brasil.
Aqui iremos conhecer nosso costume e herança culinária,dessa forma
sugerimos o trabalho assim:
 Leitura de textos informativos;
 Apresentação de pratos típicos através de imagens;
 Análise de vídeos de recitas culinárias;
 Propor a grupos de alunos a gravação de vídeos apresentando receitas
culinárias;
 Instigar sobre a receita preferida da família;
 Realizar encontros com a família na escola para preparo da receita
favorita;
 Realização de encontros culinários entre as turmas e turnos;
 Degustação as cegas;
 Produção de livros de receitas;
 Roda de conversa com produtores e comerciantes da cidade;
 Promover campanhas de arrecadação de alimentos para famílias
carentes da cidade;
 Criar grupos solidários de combate a fome;
 Roda de conversa sobre alimentação saudável;
 Conversa na escola com nutricionista;
 Momento família na escola para debater sobre obesidade e alimentação
saudável ;
 Criar e distribuir folders sobre alimentação saudável.
Comidas típicas do Nordeste
A região nordeste é formada pelos seguintes estados brasileiros: Sergipe (SE),
Ceará (CE), Paraíba (PB), Alagoas (AL), Rio Grande do Norte (RN), Pernambuco (PE),
Maranhão (MA), Bahia (BA) e Piauí (PI). Confira algumas das principais comidas que
você vai encontrar quando visitar esses lugares:
1. Tapioca
A tapioca é umas das iguarias mais famosas da região norte e nordeste do Brasil.
2. Acarajé
O acarajé tem origem africana e é um bolinho frito no azeite de dendê, feito com feijão
fradinho, sal, alho, gengibre, cebola e recheado com camarão.
3. Vatapá
O vatapá é um creme feito com farinha de rosca ou fubá, castanha de caju, pimenta,
leite de coco, amendoim, pão, azeite de dendê e camarão. Ele as vezes é servido com
arroz ou também pode combinar como recheio para o Acarajé.
4. Moqueca
A moqueca é um cozido de peixe, encontrado especialmente nos estados da Bahia,
Pará, Amazonas e Espírito Santo, com variações regionais significativas.
Em geral, a moqueca é um prato preparado em uma panela de barro e consiste em
peixe cozinho (pode ser cação) com outros frutos do mar como camarão, além de
temperos. Entre eles, está o leite de coco e o azeite de dendê.
5. Buchada de Bode
No nordeste, a buchada é feito com as entranhas do bode, no caso rins, fígado e
vísceras brancas (tripas). Elas são lavadas, fervidas, cortadas, temperadas e cozidas
em bolsas que geralmente são feitas com o próprio estômago do animal. Recebe este
nome porque supostamente é feita de bode. Ainda assim, é possível encontrar
buchadas preparadas com vísceras de carneiro ou até mesmo boi.
6. Baião de Dois
O baião de dois é um prato feito de arroz, feijão, carne seca e queijo coalho. Há quem
diga que a origem do nome é pela dança típica nordestina, o baião. Ele também
ganhou popularidade com a música “Baião de Dois”, em parceria com o compositor
cearense Humberto Teixeira e o pernambucano Luiz Gonzaga, o rei do baião!
7. Cuscuz
O cuscuz é um prato de origem africana que é muito consumido no nordeste e na
região norte do país. Ele pode ser feito à base de farinha ou polvilho, milho, arroz ou
mandioca. No nordeste é comumente consumido nas três principais refeições do dia,
podendo ser o prato principal do café da manhã e jantar. A preferência é ir
acompanhado de manteiga, leite, ovos ou carne de charque.
8. Caranguejo
O caranguejo é muito famoso no Ceará, tendo até um dia especial para o consumo: a
quinta-feira. Ele pode ser servido sozinho ou acompanhado por siri, camarão, ostras e
outros frutos do mar. As vezes vai também com arroz, palmito, leite de coco, farofa e
outras combinações. No Maranhão, o caranguejo costuma ser servido com molhos à
base de tomate ou coco.
9. Paçoca de carne
A paçoca de carne é feita com farinha de mandioca, cebola e carne seca moída. Pode
ser consumida junto com o baião de dois. Para se ter o sabor original da receita
nordestina um dos segredos é socar no pilão.
10. Caruru
O caruru é um cozido que tem como base o quiabo, e é servido acompanhado de
pedaços de carne, frango ou peixe, camarões secos, azeite de dendê e pimenta. Os
temperos são misturados à farinha de mandioca e caldo.
11. Carne de sol
A carne de sol é muito típica do nordeste brasileiro, e também é chamada de carne de
vento e carne do sertão. Apesar do nome, não há exposição aos raios solares. O que
acontece na verdade é que antigamente ela era ligeiramente salgada e colocada para
secar ao sol. Essa técnica foi aprimorada e hoje em dia ela é seca em local coberto e
ventilado.
A tradição pede que a carne de sol seja assada e servida com queijo coalho.
12. Panelada
A panelada é um prato típico do nordeste brasileiro que é composto principalmente por
bucho e tripas de boi, mas pode levar outras partes do animal. É um prato pesado
semelhante à dobradinha, preparado com tempero forte com pimenta, cheiro verde,
alho, sal, pimentão e tomates.
Na culinária, são destaques os pratos típicos paraibanos de buchada de bode,
cuscuz, carne de sol e bode guisado,qual o seu favorito?Qual você conhece?
Pontos turísticos da Paraíba e da nossa Água Branca!
Cidades Turísticas Da Paraíba:
Certamente um dos lugares mais bonitos do Brasil, as cidades turísticas da
Paraíba são foco de interesse de muitos turistas, que buscam esse destino
principalmente pelas suas praias. No entanto, este lugar tem muito mais a oferecer,
tanto em relação a suas paisagens naturais, quanto em relação a sua parte histórica e
cultural.
Para começar a falar desse estado, nada melhor do que dar um panorama
histórico sobre este lugar.
Pitimbu e sua Praia Bela
Ainda no pequeno e belíssimo litoral paraibano, podemos descer um pouco ao
sul de João Pessoa e próximo à fronteira com Pernambuco, encontraremos a belíssima
Pitimbu.
Com o maior litoral do estado, esta cidade possui riquezas culturais,
arquitetônicas e de belezas naturais.
Sobrado dos Gonçalves, no centro de Pitimbu. Também atribuído ao Barão do Abiaí
A Praia Bela, eventualmente nos últimos anos é uma das praias brasileiras que
mais vem ganhando notoriedade entre os destinos paraibanos e dessa forma atraindo
um número crescente de turistas.
Localizada no encontro do rio Mucatú com o mar, criando uma grande piscina
natural a base deste rio, onde é possível sentar-se em mesas de palhas dentro d‟água,
enquanto prova uma moqueca de peixe com uma bebida gelada.
Vista aérea de Praia Bela – © @aalcantara04
No centro da cidade, na Praia de Pitimbu, é possível tomar um barco com os
pescadores locais, com a finalidade de conhecer as famosas croas, que são pequenos
bancos de areia e corais que se formam com a baixa da maré, em alto mar.
Rodeado por sua água quente, de cor esverdeada e centenas de pequenos
peixes que sem dúvida já estão acostumados com os visitantes.
Lucena e suas igrejas
Em direção ao sentido norte do litoral paraibano, logo após Cabedelo, do outro
lado da foz do rio Paraíba, chegamos a cidade de Lucena.
Terra de belas praias de água quente e da charmosa e histórica igreja de Nossa
Senhora da Guia e ruínas da igreja de Bonsucesso.
Igreja de Nossa Senhora da Guia – © Pedro Valadares
Na época dos festejos carnavalescos a cidade ganha nesse meio tempo outra
cara, da tranquilidade, que até então reinava, para um agitado balneário para os
foliões com suas dezenas de blocos e shows.
Guarabira e o Frei Damião
Entrando no Estado, podemos chegar a charmosa cidade de Guarabira, no alto
das serras paraibana, na região da Borborema, encontra-se este destino que hoje é,
sobretudo um importante destino religioso, tradicional dos romeiros, principalmente, de
toda região nordeste do Brasil.
Memorial Frei Damião – © Rede Paraíba
De um dos montes que cerceia a cidade, é possível ver em seu topo a
imponente estátua que demarca o Memorial Frei Damião.
Pio Giannotti foi um frade italiano radicado brasileiro, que esta passando por
processo de beatificação pela Igreja Católica, a fim de virar santo.
No mês de fevereiro ocorre na cidade uma das principais festas de rua do
interior paraibano, a tradicional Festa da Luz, que ocorre em praça pública atraindo
dezenas de artistas nacionais e turistas. Servindo como se fosse de um “esquenta”
para as folias de rua do carnaval.
Areia, engenhos e Caminhos do Frio
Quem foi que disse que não faz frio na Paraíba? No alto da serra do estado esta
a cidade de Areia, a princesinha do brejo paraibano.
Rua em Areia
Terra do romancista e pintor Pedro Américo, cuja sua obra mais famosa foi feito
em homenagem à independência do Brasil, o quadro “o grito do Ipiranga”.
Cercada de antigos engenhos de açúcar, com belos casarios e assim casarões
históricos, conservados, possui o teatro mais antigo do estado e terceiro do país, o
Teatro Minerva.
Teatro Minerva, o primeiro da Paraíba
Anualmente, de julho a setembro, é realizada o evento “Caminhos do Frio” na
região serrana da Paraíba, o festival é em resumo dividido entre as diversas cidades da
região, que nesse período compartilham as baixas temperaturas entre si, então assim
sendo a cidade de Areia quem eventualmente inicia as festividades.
Com shows de música popular e artistas nacionais e clima por volta dos 8 graus,
a cidade vira um grande centro cultural.
Ingá e as itacoatiaras
Ainda no brejo, mais ao sul, encontramos as itacoatiaras, a Pedra do Ingá, um
dos destinos mais misterioso do Brasil, o sítio arqueológico em suma é repleto de
inscrições rupestres entalhada em rochas no leito do rio Ingá.
Itacoatiaras da Pedra do Ingá
Araruna e a Pedra da Boca
Ao norte do brejo, próximo a fronteira com o estado do Rio Grande do Norte,
encontramos o Parque Estadual da Pedra da Boca, na cidade de Araruna.
Panorâmica da Pedra da Boca – © Fernando Brandão
Suas formações rochosas são ímpares, propícias para aventuras e de maneira
idêntica para a prática do rapel.
Tendo como principal atrativo a pedra que, além disso, dá nome ao parque, essa
grande rocha possui uma cavidade, de fato natural, que sem dúvida se assemelha a
uma boca humana.
Pedra da Boca – © Hilmário
Campina Grande, além do São João
A segunda maior cidade da Paraíba, rainha da Borborema e terra do maior São
João do mundo, é um dos destinos que eventualmente são não são interessante
apenas no período junino.
Museus, parques, centros culturais, Campina com toda a certeza respira cultura.
Vila Sítio São João – @vila_sitiosaojoao
Antigo grande centro de algodão e hoje, ao mesmo tempo, um grande centro
tecnológico.
A rainha tem um vasto catálogo de museus para apaixonar seus visitantes, o
Museu de Arte Popular da Paraíba é sobretudo um deles, um belo prédio assinado por
Oscar Niemeyer, sendo sua última obra.
Lembrando três grandes pandeiros de Jackson do Pandeiro, sobre o belo
espelho de água do Açude Velho.
Acolhe trabalhos que homenageiam Elba Ramalho, Jackson do Pandeiro, Sivuca
e Marinês, inegavelmente grandes nomes da música brasileira.
Museu de Arte Popular da Paraíba – © Rafael Peixe
O Vila Sítio São João é um belíssimo parque temático que remete as pequenas
vilas interioranas do sertão no nordeste brasileiro, com atrações culturais forrozeiras e
muita comida regional, o espaço propõe de fato uma agradável e cultural viagem pela
cultura nordestina.
Aqui é dessa forma São João o ano inteiro!
Cabaceiras, roliúde nordestina, reino do bode e lajedo do Pai Mateus
Passando da rainha da Borborema, Campina Grande, virando na Praça do Meio
do Mundo, chegamos a Roliúde Nordestina, Cabaceiras.
Mas, Roliúde? Isso mesmo, a cidade é em princípio famosa por ser um set
cinematográfico natural, por ser uma das cidades com melhor iluminação natural na
região.
Essa vantagem por isso a fez virar um dos destinos de diversas produções
nacionais e internacionais, uma das mais famosas, sem dúvidas, é o Auto da
Compadecida, de Guel Arraes, baseado na obra do paraibano Ariano Suassuna.
Letreiro da Roliúde Nordestina
No período junino, antes de mais nada, a cidade vira um grande arraial e o rei
dessa festa é ninguém mais, ninguém menos, que… Um bode, o Bode Rei.
Sem dúvida uma das principais festividades do estado, sendo embalada por
muito forró pé de serra e produtos à base desse animal, desde cachaça, buchada e
roupa.
Cabaceiras também é supreendentemente a maior produtora mundial de couro
de bode para uso na confecção, resultando na criação de roupas, chinelos, bolsas…
Lajedo do Pai Mateus – © Kyller
Mas, com certeza, um dos lugares mais mágicos e bonitos do mundo
inegavelmente esta localizado nessa cidade, o Lajedo de Pai Patheus.
Esse sítio é uma grande elevação rochosa, formada por diversos blocos de
pedra que mais parecem terem sido colocados ali, um-a-um, planejado, manualmente.
Porém é fruto de fissuras na rocha e assim sendo milhões de anos de trabalho
da mãe natureza.
Patos, a cruz da menina e a serra do Teixeira.
Titulada como a capital do sertão paraibano, a cidade de Patos esta
praticamente no meio da famosa “cinturinha” do estado.
Patrimônio imaterial do Estado da Paraíba, o Parque Religioso da Cruz da
Menina, as margens da transamazônica, é não apenas um espaço de oração, mas em
suma um famoso espaço de devoção em homenagem a menina Francisca.
Parque Religioso da Cruz da Menina – © YouTube
O parque foi criado no local onde na década de 20 foram encontrados os restos
mortais da jovem, vítima então de um brutal assassinato.
De acordo com a história, após uma grande seca, o agricultor José Justino do
Nascimento orou a Deus, por intermédio da menina Francisca, para interceder a
princípio pelos problemas causados pela estiagem.
Logo após a oração o mesmo cavou uma cacimba, onde encontrou água que
dessa forma deu para salvar seu rebanho. Assim construiu uma capela no local e a
história de devoção começou, tornando-se um dos destinos de turismo religioso do
país.
Pico do Jabre – © Chico Figueiredo
Ainda, no horizonte, é possível avistar a grande formação que é a serra de
Texeira e o Pico do Jabre, isto é o ponto mais alto do estado.
Sousa e os dinossauros
Com destino ao alto do sertão paraibano, as margens do Rio do Peixe, milhares
de marcas de milhões de anos e história podem sem dúvida serem encontradas.
O Vale dos Dinossauros é um grande parque estadual, onde pegadas,
preservadas, desses grandes animais podem ser vistas.
Réplica de dinossauro em tamanho real – © Claudio Borba
Um dos principais sítios paleontológicos do Brasil, é o maior conjunto de
pegadas de dinossauros provenientes da fase inicial do período cretáceo na América
Latina.
Pegadas de dinossauros no Vale dos Dinossauros – © pbtur
Água Branca abre rota com Sítio Arqueológico
Sítio cabaças
Localizado a 10 quilômetros da sede no sentido Bom Jesus, o local foi
revitalizado, ganhando sinalização em todo o seu percurso, desde a entrada até o
espaço onde se concentram as gravuras rupestres.
Santuário de preservação da Caatinga: o Sítio Arqueológico das Cabaças é
formado por vegetação preservada, tornando o lugar um santuário natural para as
diversas espécies botânicas, pássaros e animais da caatinga.
As pedras com diversas gravuras rupestres, são os vestígios dos povos préhistóricos que deixaram suas marcas em vários lugares do município. Atraída por
desvendar os mistérios das gravuras, uma equipe de pesquisadores da Universidade
Federal da Paraíba vem realizando visitas constantes no intuito de levantar
informações e catalogar os pontos.
O Sítio Arqueológico das Cabaças fica dentro de uma propriedade privada, mas
que foi autorizada pelos proprietários para a visitação pública e estudos científicos.
Sítio Criolos.
Um sítio com beleza exuberante, o sítio criolos,abriga mata nativa e pedras
imponentes que resistem ao tempo e a ação da natureza.
Patreado
Conhecido como patreado, localizado nas proximidades do povoado Bom Jesus,
o local permite aos visitantes uma experiência única com a natureza.
A pedra do Carapuça
É um lugar de beleza única e rara,faz parte do roteiro turístico da cidade de
Água Branca,a menos de 13 km da cidade é um local próprio para se divertir,refletir e
aprender muito com a natureza.
A Capela dos Caminhões Queimados
Localizada no município de Água Branca no Sertão da Paraíba.
Este local foi palco de uma sangrenta batalha entre as tropas do Coronel José
Pereira de Lima (Zé Pereira) de Princesa Isabel, e a Volante (Polícia) comandada pelo
então governador da Paraíba, João Pessoa, na famosa Revolução de Trinta.
De acordo com alguns historiadores, cerca de 37 policiais e alguns capangas,
perderam suas vidas na famosa emboscada montada no referido local
Estátua do Cristo Redentor em Água Branca-Pb
Famosa pelos seus inúmeros pontos de visitação, a cidade de Água Branca no
Sertão da Paraíba, ganhou um monumento do Cristo Redentor, símbolo da fé católica.
Medindo oito metros de altura, a estátua fica situada às margens da PB-306 sentido
Imaculada, próximo a Vila Delmiro Barros a cerca de 8 km da cidade. O lugar é bastante
frequentado por inúmeras pessoas que fazem vários registros fotográficos do local.
(1052) Ton Oliveira - Paraíba Jóia Rara - YouTube(1052) Ton Oliveira - Paraíba Jóia Rara YouTube
Sobre os pontos turísticos temos como sugestões:
 Leitura de textos informativos;
 Exploração de painel com imagens;
 Exibição de vídeos;
 Pesquisa no laboratório de informática;
 Aula extraclasse;
 Visita guiada a locais apresentados ao aluno;
 Exibição de documentários.
4.2-CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
O Projeto será desenvolvido de maio a setembro de 2023, sendo sua
culminância em Setembro com o desfile cívico do dia 7, visto a
problematização ser constante e práticas necessárias para o desenvolvimento
da aprendizagem tendo o conhecimento como base para a sustentabilidade
humana no cotidiano das escolas municipais,na Mãe Iaiá o professor irá
trabalhar o projeto dois dias na semana ou de acordo com as possibilidades
que
a
temática
permitir
com
interdisciplinaridade
nos
componentes
curriculares.
5.- AVALIAÇÃO:
A avaliação ocorrerá ao longo do projeto, com a participação de todos os
alunos nas atividades interdisciplinares e criação de portifólio de cada turma.
O que trabalhamos sobre o projeto e o que
acrescentamos!!
Anexos da turma:
Download