ESTADO DA PARAÍBA GOVERNO MUNICIPAL DE ÁGUA BRANCA- PB SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA TÍTULO: O conhecimento como base para a sustentabilidade humana: conhecendo o meu Estado, construindo o meu futuro. Água Branca 2023 1- INTRODUÇÃO O grande desafio de lidar com uma quantidade cada vez maior de informações em um ambiente escolar, faz com que o conhecimento signifique um fator valioso em uma instituição de ensino. Não menos importante que o conhecimento em si, é a maneira como o mesmo é gerenciado, o que constitui um dos fatores determinante do sucesso ou do fracasso da qualidade do ensino, e que pode gerar grande vantagem competitiva com a sua utilização. Diante da necessidade de compreender uma práxis enquanto ação social e consciente que efetivamente promova transformações na realidade escolar, o presente projeto destaca a importância do conhecimento como base para sustentabilidade humana e a possibilidade de formar cidadãos capazes de mudar a realidade do lugar onde vive Diante dessa realidade, faz-se necessário criar estratégias para a formação de leitores,pesquisadores e conhecedores da nossa história e identidade cultural,social e econômica em nossas escolas. Desenvolver no aluno o hábito da leitura,do estudo e da pesquisa por prazer e a busca do conhecimento, formação do senso crítico para que dessa forma o mesmo possa tornar- se um agente transformador da realidade. Baseados nos quatro pilares da Educação da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors. O relatório que aponta para a importância da educação ao longo da vida, traz a discussão dos “quatro pilares” fundamentais da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Aprender a conhecer-Como se aplica: combinando uma cultura geral, suficientemente ampla, com a possibilidade de estudar, em profundidade, um número reduzido de assuntos, ou seja: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo da vida. Aprender a fazer-Como se aplica: A fim de adquirir não só uma qualificação profissional, mas, de uma maneira mais abrangente, a competência que torna a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Além disso, aprender a fazer no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho, oferecidas aos jovens e adolescentes, seja espontaneamente na sequência do contexto local ou nacional, seja formalmente, graças desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho. Aprender a ser- Como se aplica: Desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências – realizar projetos comuns e preparar-se para gerenciar conflitos – no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz. Aprender a conviver- Como se aplica: Para desenvolver, o melhor possível, a personalidade e estar em condições de agir com uma capacidade cada vez maior de autonomia, discernimento e responsabilidade pessoal. Com essa finalidade, a educação deve levar em consideração todas as potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se. Através da observação e da convivência no cotidiano escolar, o aluno como protagonista da sua aprendizagem, visto que a finalidade da BNCC é estabelecer uma educação igualitária, que abranja todo o território nacional e leve em consideração a qualidade do ensino e a formação do cidadão brasileiro. São 10 as competências definidas pela BNCC, para toda a Educação Básica que visam estabelecer conexões entre os saberes aprendidos e o desenvolvimento de habilidades. A primeira competência trata sobre o Conhecimento e busca como explicado em Brasil (2012, p.11) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. Pode-se compreender que a formação pautada em competências integra um conjunto de reformas desenvolvimento de curriculares habilidades cujo principal socioemocionais, objetivo tais refere-se como, ao aprimorar relacionamentos interpessoais, trabalhar em conjunto e adaptar-se às circunstâncias variadas. Falar sobre competências nos remeterá a conceitos de capacidade, desempenho e também atitudes, o que não significa que o conhecimento deva ser obtido de forma passiva, por tanto, participar desse processo para a sua construçãoimplica aprofundamento, análise, criatividade e inovação. Humanização e sustentabilidade de forma coletiva com vista a uma aprimoração nos curriculos municipais a ser trabalhados na sala de aula agregados a a Educação Ambiental Crítica como possibilidade de combater os impactos socioambientais,apontando possibilidades de preservação do meio ambiente, discussão relevante e fundamental para a manutenção da vida e sobrevivência na terra, estando a sustentabilidade entre os temas mais discutidos no mundo. Os estudantes precisarão aprimorar a busca por informação, a aplicação do conhecimento fazendo conexões e atribuindo significados, conquistar autonomia para aprender, dominar processos cognitivos por meio da metacognição, compartilhar informações, construir coletivamente o contextualizada e humanizadora. 2- PROBLEMÁTICA Justifica-se pela necessidade de aprofudamento nas ciências e conhecimentos diversos, com ênfase na questão humanizadora baseada nos pilares educacionais, além da consciencia ambiental sustentavel, do cuidado com o eu e o outro,do socioemocional e da construção do projeto de vida. 3- OBJETIVO GERAL Conscientizar, propagar a paz, promover a harmonia e o entendimento entre as pessoas, contribuindo para a formação do cidadão virtuoso, cônscio de seus direitos e deveres, atuando efetivamente em seu meio, com atitudes respeitosas para com o outro e para com a natureza,aquisitor de conhecimentos e provedor de meios de sustentabilidade. 3.1-OBJETIVOS ESPECÍFICOS Despertar o prazer da leitura,da pesquisa e do conhecimento sobre a região Nordeste,o Estado da Paraíba e a cidade de Água Branca; Aguçar o potencial cognitivo e criativo do aluno contemplando as habilidades e competências da BNCC, levando em consideração uma sociedade harmoniosa e sustentável; ● Auxiliar o aluno no processo de constituição da sua identidade e na formação de valores próprios; ● Contribuir para formação de leitores autônomos e competentes; ● Produzir textos em linguagem padrão ou coloquial, coerente e coeso; ● Identificar gêneros e tipos de textos, bem como, suas finalidades sociais despertando criticidade; ● Propor atividades em que os alunos tenham que perguntar, prever, recapitular, opinar, resumir, comparar opiniões, confrontar; ● Promoção dos valores éticos, étnicos, sociais e culturais; ● Realizações de ações educativas voltadas para a solidariedade no coletivo da escola; ● Propiciar momentos debates e propostas para uma melhor convivência em sociedade; ● Promoção de ações interdisciplinares e integradoras; ● Estabelecer um elo de maior interação dos profissionais, alunos e familia; ● Proporcionar ao aluno condições para que ele se conscientize da necessidade de respeito entre todos através do reconhecimento, da aplicação dos direitos e deveres de cada um; ● Favorecer uma aprendizagem realmente significativa na formação de seres humanos mais conscientemente participativos e responsáveis no convívio social. ● Desenvolver a autoestima e o respeito. ● Formar consciência dos valores éticos e morais. ● Reconhecer que a paz é uma conquista diária por meio de nossas ações. ● Respeitar os diferentes. ● Identificar e repelir o bullying e/ou qualquer outro tipo de atitude de desrespeito. ● Proporcionar momentos com atividades lúdicas que desenvolvam a atenção, concentração e socialização dos nossos alunos. ● Promover encontros para troca de experiências e ideias entre os professores. ● Conhecer fatos e personalidades importantes de nossa vida social na construção da justiça. ● Possibilitar uma maior comunicação entre a escola, a família e a comunidade escolar como um todo. ● Envolver a comunidade escolar para colocar em prática os assuntos discutidos ou vivenciados. ● Resgatar atitudes de cooperação, participação, responsabilidade, altruísmo, tolerância, sensibilidade e comprometimento na escola para toda a vida; ● Desenvolver projeto de vida; ● Perceber a formação socioeconomica ; ● Conhecer a sua origem. 4-METODOLOGIA As propostas metodológicas adotadas para o projeto de intervenção intitulado : O Conhecimento Como Base Para a Sustentabilidade Humana:Conhecendo o meu Estado,construindo o meu futuro perpassarão uma diversidade de atividades educativas classe e extraclasse, possibilitando o desenvolvimento do conhecimento diversificado, além dos valores sócio educativos, bem como ações diversas direcionadas a comunidade escolar e local e a todos os atores envolvidos no processo escolar da educação municipal. 4.1-PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: As propostas metodológicas do projeto serão realizadas durante todo o ano letivo (2023) com início em maio e finalizando em setembro, podendo ser trabalhado uma a duas vezes por semana de acordo o combinado de cada instituição, de forma interdisciplinar e envolverão diversas atividades partindo dos conteúdos propostos pela BNCC e da realidade de cada escola municipal de acordo o nível dos sujeitos envolvidos. Planejamento das ações (dinâmica de sala de aula): Disciplinas de história/geografia/arte/língua portuguesa: Temática 1 – conhecendo nossa região! Um coração nordestino (Braúlio Bessa) Um cantador de viola fazendo verso rimado, toicim de porco torrado numa velha caçarola, um cego pedindo esmola, lamentando o seu destino, é só mais um Severino que não tem o que comer. Tudo isso faz bater um coração nordestino. As conversas de calçada, os causos de assombração, em riba de um caminhão a mudança inesperada, galinha bem temperada sem usar tempero fino, quebranto forte em menino pra benzedeira benzer. Tudo isso faz bater um coração nordestino. Banho de chuva na biqueira, dindim de coco queimado, menino dependurado nos braços de uma parteira, manicure faladeira, o gado magro e mofino, novenas para o divino, pedidos para chover. Tudo isso faz bater um coração nordestino. Pracinhas pra namorar sem pular nenhuma etapa, cachaça no bar da tapa, cantadores pra rimar, um forrozim pra dançar, que também é nosso hino, quer dançar, eu lhe ensino até o suor descer. Tudo isso faz bater um coração nordestino. Quando a gente olha pro alto consegue enxergar a lua, caminhar no mêi da rua sem ter medo de assalto, um terreiro sem asfalto, sem concreto clandestino, um açude cristalino, um cheiro no bem querê. Tudo isso faz bater um coração nordestino. Uma porca parideira com uns doze bacurim, gente boa e gente ruim, zoada no fim de feira, arapuca, baladeira, o chapéu de Virgulino, na bodega de Firmino tem de tudo pra vender. Tudo isso faz bater um coração nordestino. Um bebo toma uma cana, cospe no pé do balcão, a luz de um lampião ilumina uma cabana, uma penca de banana na casa de Marcolino, pirão grosso e caldo fino pra mode o cabra comer. Tudo isso faz bater um coração nordestino. Uma velha na janela reclamando de uma dor, casinhas de toda cor azul, verde, amarela, um pé de seriguela no quintal de Marcelino, no Mobral, Seu Jesuíno aprendendo a escrever. Tudo isso faz bater um coração nordestino. Tem milho verde cozido, castanha feita na brasa, no oitão da minha casa, um bebo véi estendido, na outra esquina, perdido, mais um bebo, um dançarino, igreja tocando o sino no final do entardecer. Tudo isso faz bater um coração nordestino. O gibão de um vaqueiro que é sua armadura, engenho de rapadura pega-pega no terreiro, um barrão lá no chiqueiro pra quem é chique, um suíno, o caminhão de Faustino cheio de manga pra vender. Tudo isso faz bater um coração nordestino. São milhões de pensamentos que não saem da cabeça, e antes que eu me esqueça registro esses momentos com poesia e sentimentos desde os tempos de menino, talvez fosse o meu destino nascido pra escrever aquilo que faz bater um coração nordestino. Região Nordeste A Região Nordeste é composta por nove estados do Brasil, sendo a que contém o maior número de unidades federativas. Também abriga grande parte do clima mais seco do país. A região Nordeste tem várias características bem peculiares a ela. Podemos destacar duas: a primeira dá-se pelo fato de ser a região de colonização mais antiga do país, sendo ocupada pelos portugueses desde sua chegada, em 1500. Outra característica peculiar dessa região é em relação ao clima. Devido à presença de solos rasos e pobres, além da proximidade com a Linha do Equador, muitos estados possuem o clima semiárido, o que faz alguns rios secarem completamente, além de cidades inteiras ficarem sem chuva durante seis meses ou mais ao longo do ano. Estados da região Nordeste A região Nordeste apresenta a maior quantidade de estados do Brasil, mas isso não significa que ela é a maior em extensão territorial. Veja, em ordem alfabética, os estados do Nordeste e suas respectivas capitais. Estados Capitais Gentílicos Alagoas Maceió Alagoano Bahia Salvador Baiano Ceará Fortaleza Cearense Maranhão São Luís do Maranhão Maranhense Paraíba João Pessoa Paraibano Pernambuco Recife Pernambucano Piauí Teresina Piauiense Rio Grande do Norte Natal Potiguar, norte-riograndense ou riograndense-do-norte. Sergipe Aracaju Sergipano ou sergipense Dados gerais da região Nordeste Veja agora alguns dados estatísticos dessa região, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Esses dados são de 2019. Área territorial: aproximadamente, 1,5 milhão de km², o que resulta em 18% do território brasileiro. População: 57.071.654 habitantes Rendimento domiciliar per capita (em reais): 887,00 Densidade demográfica: 39,64 habitantes por km² Produto Interno Bruto (em reais): 367.861.916.000,00 Índice de Desenvolvimento Humano: 0,659 Taxa de mortalidade infantil|1|: 16,6 Mapa da região Nordeste. Breve histórico da região Nordeste A colonização portuguesa, iniciada em meados de 1530, iniciou-se pela região Nordeste. Isso porque ela foi a porta de entrada dos europeus em nosso território. Nesse período (século XVI), os portugueses iniciaram o cultivo da cana-deaçúcar, produto muito disputado nos mercados do Velho Mundo, como ficou conhecida a Europa. Esse cultivo foi muito bem-sucedido em várias áreas nordestinas, em especial no território que hoje corresponde ao estado de Pernambuco. O sucesso do plantio de cana deve-se a alguns fatores, como o clima quente e úmido no litoral nordestino e o seu solo fértil, conhecido como massapé, além disso, à certa proximidade com portos europeus. Nessa época, o plantio da cana desenvolvia-se paralelamente ao surgimento de latifúndios e trabalho escravo, fosse com mão de obra indígena, fosse com mão de obra negra africana. A estrutura social era, basicamente, formada pelos senhores de engenho (os proprietários dos latifúndios), sua família e os trabalhadores, alguns assalariados, mas a maioria escravos. O plantio da cana-de-açúcar foi a primeira atividade econômica após o processo de colonização do Nordeste. O senhor de engenho era a pessoa a que todos deviam respeito e obediência. Esse modelo de sociedade ficou conhecido como patriarcal, em que o chefe da família ditava as regras. Essas regras iam além de suas fazendas, e muitas vezes esses senhores governavam cidades e até estados. A economia açucareira e seu modelo de sociedade, em que o benefício atingia poucos em vez de muitos, trouxe reflexos até os dias atuais no Nordeste, pois ainda há uma grande concentração de terras (latifúndios) e a influência dos grandes fazendeiros na política nordestina é muito forte. A criação de gado também contribuiu, inicialmente, para o desenvolvimento da região. Esses animais eram utilizados para transporte, movimentação do engenho, e, com o passar do tempo, serviram para colonizar o interior do Nordeste. Atualmente, é comum vermos áreas do sertão nordestino praticando a pecuária extensiva, na qual o gado é criado livre e o emprego da tecnologia é baixo. Na Segunda Revolução Industrial foi implementado no Nordeste o cultivo do algodão, que era destinado, exclusivamente, para a Europa devido às indústrias têxteis que havia naquele continente. Esse fator aumentou mais o poder dos latifundiários, pois toda produção era controlada por eles e visava ao mercado externo, já que no Brasil não havia esse tipo de indústria. Quer saber mais?então veja: Revolta dos Malês – maior revolta escrava do Brasil que teve como palco o Nordeste Clima da região Nordeste Como a região é localizada em uma área de baixa latitude, seu clima sofre pouca variação nas temperaturas ao longo do ano, tanto durante o dia quanto à noite. No entanto, há grande variação quanto ao volume de pluviosidade durante o ano, sendo mal distribuído na região, causando secas severas em alguns estados e abundância de chuva em outros. Os climas encontrados no Nordeste são: equatorial, tropical semiárido, tropical continental e tropical litorâneo. O clima equatorial pode ser encontrado no oeste do Maranhão e possui características semelhantes ao clima da região Norte, com altos índices pluviométricos e temperaturas elevadas o ano todo e com médias termais entre 25 ºC e 27 ºC. Já o clima tropical semiárido é o que mais predomina no Nordeste, com temperaturas acima dos 25 ºC o ano todo e baixa pluviosidade (menos de 1000 mm por ano). No verão, há presença de chuvas devido à influência das massas de ar equatorial continental e atlântica. A área de ocorrência desse clima é conhecida como sertão, que pode chegar a ficar oito meses sem chuva. Paisagem típica do sertão nordestino. São Domingos do Cariri, interior da Paraíba. Atividades sugeridas: Este plano em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar. Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com as habilidades da BNCC e essas habilidade devem ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes e adaptadas para outras series. Materiais necessários: Projetor digital, material impresso, câmera filmadora ou aparelho celular. Habilidade específica:Analisar as causas da migração nordestina no Brasil,incluindo uma discussão sobre a igualdade de direitos e combate à xenofobia. Tempo sugerido: 5 minutos. Orientações: Organize a sala em dois grupos. Escreva no quadro ou projete o objetivo da aula e realize uma leitura para os alunos, ou realize uma leitura compartilhada: Qual será o foco da nossa aula? Como é o clima no nordeste brasileiro e que relação esse fator pode ter com a migração dos nordestinos para as cidades? O que é xenofobia? Vamos estudar que em diferentes tempos históricos, a migração dos nordestinos para outras regiões do Brasil teve números diferentes. Atualmente, segundo o IBGE, muitos migrantes retornam para o nordeste após alguns anos de trabalho. O que pode ter mudado no decorrer do tempo? Para você saber mais: Sobre xenofobia e bullying sugestões : Falar sobre bullying e xenofobia; Exibir filmes sobre a temática; Promover debates,roda de conversa,trabalho em grupo; Criar proposta para combater os mesmos; Produção de textos e carta aberta; Propor um trabalho intenso de combate através da conscientização dos alunos e família; Produzir e distribuir folders temáticos; Trabalhar sobre fake news Convidar autoridades para debater o assunto na escola. Neste endereço encontra-se uma análise jurídica sobre xenofobia e preconceito racial: https://consultorelder.jusbrasil.com.br/artigos/231687919/preconceito-contranordestinos-mostra-um-brasil-que-nao-e-cordial Estes endereços trazem notícias, que envolvem as últimas eleições presidenciais, tempo em que ficou em destaque na mídia os ataques de xenofobia no Brasil e a importância do combate a todo o tipo de preconceito: http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/combate-preconceito-contranordestinos-precisa-comecar-em-casa-e-na-escola.html E por fim, este endereço traz um artigo para refletir e ideias para o desenvolvimento de um trabalho de combate à xenofobia. http://www.diariodolitoral.com.br/cultura/um-nordeste-inventado-luta-contra-o-cliche-ea-xenofobia/118007/ Contexto Tempo sugerido: 15 minutos. Orientações: Mantenha a organização inicial da sala, em semicírculo. Entregue a letra da música impressa e convide os alunos a cantarem a música “Asa Branca” de Luiz Gonzaga, em seguida, converse com os alunos, sobre as roupas de Luiz Gonzaga, o baião, a música tradicional nordestina, os instrumentos e a beleza e riqueza dessa produção cultural. Caso não seja possível a projeção, imprima uma foto do print de vídeo, disponível no slide e apresente-a aos alunos, promovendo a mesma discussão. A execução da música pode ser feita também em mp3 ou cantada pelo professor. Você pode assistir ao vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=zsFSHg2hxbc Medeie uma discussão sobre a letra da música: “Quando olhei a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Que braseiro, que fornalha Nem um pé de plantação Por falta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Até mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Entonce eu disse, adeus Rosinha Guarda contigo meu coração Entoce eu disse, adeus Rosinha Guarda contigo meu coração Hoje longe, muitas léguas Numa triste solidão Espero a chuva cair de novo Pra mim voltar pro meu sertão Espero a chuva cair de novo Pra mim voltar pro meu sertão Quando o verde dos teus olhos Se espalhar na plantação Eu te asseguro não chore não, viu Que eu voltarei, viu Meu coração Eu te asseguro não chore não, viu Que eu voltarei, viu Meu coração” Asa Branca. GONZAGA, Luís e TEIXEIRA, Humberto. Gravadora Victor. 1947. De que fala a música? Por que houve perda do gado? A que pássaro se refere o autor quando o apresenta como a “asa branca”? (Caso os alunos não conheçam os pássaros, a que se refere Luiz Gonzaga, pode-se imprimir uma foto dos sites indicados no “Para saber mais”). De que sertão fala o autor? De quem ele se despede? Para onde ele teria ido que é “longe muitas léguas” do sertão? O que é preciso se espalhar pela plantação? Que consequências a seca traz para uma região? Vocês sabiam que muitos nordestinos procuram melhores condições de vida migrando para outras regiões do Brasil? Essa migração ainda ocorre? Ocorreu mais em um determinado período? Quando foi composta essa música? À que tempo da seca nordestina ela se refere? (Conte aos alunos que a música foi composta na década de 40 e que foi inspirada na seca da década de 30, uma das piores secas que atingiu também São Paulo e Minas Gerais e só a partir de então foi considerada como problema nacional). Existem algumas palavras escritas de maneira diferente da ortografia convencional? O que elas mostram para nós? (Fale para os alunos que representam o sotaque nordestino. Converse sobre a riqueza cultural do Brasil, de como é lindo ouvirmos os diversos sotaques de nossa pátria e como isso é importante para todos nós). Como será que é a vida do nordestino que migra para outros Estados do Brasil? Que relação essa migração pode ter com a xenofobia sobre a qual conversamos no objetivo desta aula? Material complementar MATERIAL COMPLEMENTAR - CONTEXTO: https://nova-escolaproducao.s3.amazonaws.com/D7T4u7Kcg6DABhNZS6kwYKNv32S9Ea9rBYv8vrMwJu4JezRHaTrW8yw ywnuu/his4-09und07-material-complementar-contexto-musica-asa-branca.pdf Para você saber mais: Neste endereço, um vídeo traz um retrato da seca no nordeste, a dificuldade dos que migraram para as cidades e não puderam mais retornar para o campo. Apresenta também uma análise sobre os problemas para a agricultura, como o desaparecimento das abelhas, além do sofrimento dos agricultores: https://www.youtube.com/watch?time_continue=127&v=3QEBATJnQSc Nestes endereços, um histórico da seca é apresentado com dados sintetizados desde 1583: http://www.ceped.ufsc.br/historico-de-secas-no-nordeste-dobrasil/, http://blogs.diariodonordeste.com.br/robertomoreira/seca/historia-das-secas-no-nordeste/ Sobre o projeto de transposição do Rio São Francisco: http://www.ihu.unisinos.br/159noticias/entrevistas/579352-transposicao-do-rio-sao-francisco-e-um-elefante-branco-construido-a-partir-de-umargumento-falacioso-entrevista-especial-com-jose-do-patrocinio-tomazalbuquerque , https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/12/bolsonaro-tera-de-concluir-transposicao-e-definirgestao-da-agua-do-sao-francisco.shtml Sobre a seca de 2016/2017 : https://www.youtube.com/watch?v=RwFuhIcQJ4wv Vídeo da música: https://www.youtube.com/watch?v=zsFSHg2hxbc Problematização Tempo sugerido: 15 minutos. Orientações: Imprima a linha do tempo da Seca no Nordeste e entregue aos alunos. Apresente-a também em slide, se possível e diga aos alunos que essa linha do tempo vai trazer um resumo dos períodos de seca no Brasil e algumas considerações importantes sobre o tempo em que cada uma ocorreu. Medeie uma conversa sobre a mesma: Desde quando há registros sobre a seca no Nordeste? Quais foram as maiores e mais fortes secas? Quando as secas passaram a ser consideradas um problema nacional? Por que precisou atingir outras regiões para ser reconhecida como um problema de todos? Quais são as políticas públicas de apoio aos nordestinos? (converse com os alunos sobre os projetos do Governo para auxiliar no problema da seca como bolsa auxílio, cisternas…) Projete ou imprima as imagens e apresente-as aos alunos. Explique que o nome da primeira tela é Retirantes (termo usado para designar o nordestino que migra fugindo da seca). Chame a atenção dos alunos para os detalhes da imagem: o solo seco, os urubus, o cenário em cores tristes para exprimir sofrimento e tristeza, os rostos tristes, sofridos, os corpos magros, as roupas rasgadas indicando a miséria, e os únicos bens materiais resumidos à uma trouxa de roupa. Medeie uma conversa sobre tudo isso com os alunos: Sobre a tela “Retirantes”: Vocês sabem o que quer dizer retirantes? Vocês conhecem o pintor Cândido Portinari? O que sabem sobre ele? (Caso os alunos não tenham ainda o conhecimento deste autor, converse um pouco com eles sobre Cândido Portinari (1903, SP-1962, RJ), diga de seu amor por representar o Brasil, nossas dificuldades, as crianças, enfim, conte um pouco da vida de Portinari a eles). O que Cândido Portinari quis nos mostrar ao pintar essa tela? O que vocês veem no cenário? O que ele nos revela? Que aves são essas? O que elas esperam? Quem são as pessoas da tela? (Provavelmente uma família, crianças, bebê, adultos e idosos) Usam sapatos? Por que? Do que fogem? Para onde vão? Quais as possibilidades de sobrevivência, principalmente para crianças em situações idênticas? 2. Sobre a tela “Criança morta”: Que relação existe entre a tela “Retirantes” e a tela “Criança morta”? O cenário é idêntico nas duas telas? Por que teria morrido a criança? (Converse com os alunos sobre a questão da morte por desnutrição, muito comum no Nordeste há alguns anos atrás (Vídeo “Para saber mais” no Contexto da aula). Por que as duas telas teriam sido pintadas em 1944? Que fatos prendiam a atenção de Portinari para pintar duas telas de mesmo tema, no mesmo ano? (Fale sobre a seca da década de 30 e peça para os alunos observarem a linha do tempo. Conte aos alunos que Portinari vivia em São Paulo, estudou em Paris por dois anos e faleceu no Rio de Janeiro, sendo, portanto, acostumado a ver os retirantes chegarem à essas cidades). O que acontece com muitas famílias de nordestinos quando chegam à cidade? Que bens eles podem adquirir com as condições expressas nas pinturas? Onde passaram a viver? Quais as consequências para os nordestinos e para as cidades? Que relação existe entre essas consequências e a xenofobia? O que pode ser feito para atender à essa tão triste realidade? E o que podemos fazer para combater a xenofobia? Todos sabem o que é xenofobia? (Converse com os alunos sobre o significado da palavra, que ela representa uma antipatia, uma discriminação por pessoas e que neste caso específico se refere aos nordestinos do Brasil, cujos ataques xenofóbicos se intensificaram durante as últimas eleições. Fale da necessidade do combate a esse tipo de preconceito, fale da igualdade de direitos e do respeito ao outro. É importante, também, destacar a questão da necessidade de valorização da nossa diversidade cultural). Fontes das obras de Portinari: http://www.portinari.org.br/#/acervo/obra/2733/detalhes http://www.portinari.org.br/#/acervo/obra/2735/detalhes Sobre os dados da linha do tempo: http://www.ceped.ufsc.br/historico-de-secas-no-nordeste-do-brasil/ MATERIAL COMPLEMENTAR - PROBLEMATIZAÇÃO IMAGENS: https://nova-escolaproducao.s3.amazonaws.com/K9W5fuQ2qhVjNvZ7JyCTWxhwRzBHCwdyNNT27FxDmaBFDMAAqYae8FCppGPn/his4-09und07material-complementar-problematizacao-imagens.pdf LINHA DO TEMPO: https://nova-escolaproducao.s3.amazonaws.com/urCzZHxrhVYKwZ9D2W4FTyxGePTckzJv26x6DGPBy7WGtKqg6UVNmmu7WT9r/his4-09und07material-complementar-problematizacao-linha-do-tempo.pdf Sistematização Tempo sugerido: 15 minutos Orientações: Projete o vídeo Vida Maria, disponível no linK: https://www.youtube.com/watch?v=yFpoG_htum4&t=64s para os alunos. Caso não seja possível a projeção em tv ou projetor, utilize aparelhos celulares ou tablets e reúna os alunos em grupos se for necessário a projeção com poucos tablets ou celulares. Medeie uma conversa sobre o vídeo: Onde se passa a história? O que Maria estava fazendo quando sua mãe a chamou? Ela parecia feliz por estar escrevendo seu nome? A leitura, a escrita e os aprendizados escolares são imprescindíveis para que possamos exercer a cidadania. Para a Maria houve essa oportunidade? A mãe da Maria a chamou para trabalhar, mostrando que o estudo não tinha importância, mas quando olhamos o caderno da Maria, vemos que a sua mãe passou pela mesma situação. Então por que a mãe dela fez com ela o mesmo que fez a sua mãe? (Converse com os alunos, que, muitas vezes por pensar nas dificuldades, que muitas vezes parecem impossíveis de serem vencidas, as pessoas acabam desistindo pelo muito sofrer e reproduzem o aprendizado tido, inclusive pela falta de instrução). Qual das Marias era a mãe da Maria José? Há felicidade do personagem da história? Por que? Vocês acham que viver sofrendo como todos que a antecederam era o que as Marias do filme queriam para seus filhos? Porque, no final, a Maria José diz: “Fica aí, desenhando o nome…” ? Por que ela não diz escrevendo o nome? (Fale para os alunos que a educação, a instrução é o único caminho para o desenvolvimento de uma nação, e que para Maria José, a escrita, que é tão importante, não tinha nenhum significado, embora ela desejasse aprender a ler e escrever, ela não conhecia o verdadeiro significado e a grandeza, a importância de ler e escrever). Mulheres que sofrem como essas “Marias” do filme ainda existem? Olhando para a casa, o lugar onde está situada pode-se perceber que não há escolas por perto e que a pobreza é uma marca da desigualdade social. Nossa constituição garante a todos os mesmos direitos, todos devem ter acesso à educação, à saúde, à moradia digna, mas o filme retrata exatamente o contrário do a lei determina. Por que situações como esta ocorrem? Em situações idênticas de vida, quais seriam as alternativas que vocês apresentariam para mudar a vida dessas “Marias”? Após a conversa, convide as crianças a fazerem um vídeo caseiro (com uso de câmera simples ou celular) ou ainda, se não for possível a filmagem, convide-as para um teatro. Cada um dos dois grupos deve encenar a história dos retirantes, para ser (ou não) filmado. Um grupo contará como é a vida no Nordeste em período de seca e mostrará também as dificuldades de migrar até chegar à cidade. O outro grupo apresentará a história da vida do retirante já na cidade. As dificuldades, a vida nas ruas, nas favelas e a xenofobia. Como sugestão, colocamos que a apresentação dos alunos seja mostrada para toda a comunidade escolar. Para você saber mais: Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=yFpoG_htum4&t=64s Sobre uso do vídeo como ferramenta pedagógica: https://novaescola.org.br/conteudo/4927/blog-de-tecnologia-video-em-aula-engajamento-e-maior-quando-alunos-produzem-os-seus Nesse ponto,quais sugestões por parte dos alunos e da comunidade escolar após ter conhecimento dessas temáticas ,serão sugeridas para melhoria da situação? O clima tropical continental pode ser localizado em áreas da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí. Com temperaturas elevadas, as chuvas são concentradas no verão. No litoral nordestino temos o clima tropical litorâneo. Esse clima possui grande índice pluviométrico devido às massas de ar úmidas que vêm dos oceanos, além de médias térmicas altas durante todo o ano. Relevo da região Nordeste O relevo dessa região ajuda-nos a entender alguns problemas relacionados à seca que ocorre no sertão. É uma região com muitos planaltos, depressões e planícies, sendo estas últimas encontradas no litoral nordestino. Os planaltos e as depressões ocupam todo o interior. O Planalto da Borborema localiza-se nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Com altitudes de 800 m a 1000 m, funciona como uma barreira dos ventos úmidos que vêm do oceano Atlântico. Devido à altitude, os ventos úmidos do oceano precisam elevar-se, esfriando e perdendo umidade. Com isso, ao transpor a barreira planáltica, esses ventos estão secos, o que explica, de forma parcial, a seca em algumas áreas do interior nordestino. Além do Planalto da Borborema, podemos encontrar a Chapada Diamantina, localizada nos planaltos e serras leste-sudeste. Essa chapada ocupa o centro-sul baiano. Outros planaltos podem ser encontrados na bacia do rio Parnaíba (os quais chamamos de planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba), no Maranhão, Piauí e oeste da Bahia. Como exemplos, temos a Chapada das Mangabeiras e a Serra Grande no Piauí. Chapada Diamantina, na Bahia. As depressões podem ser encontradas ao longo do vale do rio São Francisco, sendo conhecidas como depressões sertanejas e tendo altitudes de 200 m a 500 m. Elas ocorrem em todos os estados nordestinos, exceto no Maranhão e no Piauí. Hidrografia da região Nordeste No Nordeste brasileiro encontramos a presença de três grandes bacias hidrográficas: a Parnaíba, a São Francisco e a Tocantins-Araguaia. Esta última tem incidência apenas no sul do estado do Maranhão, divisa com Tocantins. A bacia hidrográfica Parnaíba envolve os estados do Piauí, Maranhão e Ceará. É a segunda bacia mais importante da região Nordeste, percorrendo áreas semiáridas. Entretanto, grande parte de seus rios, como o rio Canindé e o rio Poti, é intermitente, ou seja, eles deixam de existir durante o período da seca. Em contrapartida, essa bacia abriga um rico reservatório de água subterrânea, o que promove a construção de poços artesianos que ajudam a população local nos períodos mais críticos de seca. Já a bacia do São Francisco é a mais importante, pois o rio que leva seu nome é perene, não deixa de existir nos meses de seca. O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e vai em direção sul–norte, passando por Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Sua importância vai além do consumo humano. Ao longo de seu curso, devido ao relevo acidentado da região, usinas hidrelétricas foram instaladas para a geração de energia, como a usina de Moxotó, entre os estados da Bahia e de Alagoas, e a usina de Sobradinho, também na Bahia. Usina de Xingó, entre Alagoas e Sergipe. Além do abastecimento humano, o Rio São Francisco gera energia para grande parte do Nordeste. Para minimizar a seca nas áreas mais interioranas, semiáridas, há um projeto que visa a transposição do Rio São Francisco, buscando alcançar a população do sertão. Vegetação da região Nordeste Devido ao clima quente e à variação no relevo, podemos encontrar cinco tipos de vegetação no Nordeste: Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Mata dos Cocais e Manguezais. A Mata Atlântica era uma grande floresta que ocupava uma área do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia. Localizada no litoral nordestino, essa floresta sofreu grande alteração por parte do ser humano no início da colonização: primeiro para a extração do pau-brasil, depois para o cultivo da cana, sendo a primeira vegetação desmatada do país. Atualmente possui algumas áreas preservadas na Bahia, onde há um rico cultivo de frutas. O Cerrado é encontrado nos estados da Bahia, Maranhão e Piauí. É uma vegetação típica de climas tropicais com duas estações definidas, uma seca (inverno) e outra chuvosa (verão), com árvores de baixo e médio porte. Presente no sertão semiárido, a Caatinga é uma vegetação com plantas acostumadas com a baixa umidade, o que chamamos de plantas xerófitas. Essas plantas costumam ser tortuosas, com cascas grossas e cheias de espinhos. Quando não chove, elas perdem suas folhas para reter água, além de ter raízes profundas que ajudam na captação de água no solo. O nome Caatinga é de origem tupi e significa “mata rala”, pois, durante a seca, a vegetação fica cinza, sem folhas. No entanto, basta pouca chuva para que o verde volte, mostrando a grande capacidade de recuperação dessa vegetação. A Mata dos Cocais, encontrada no Piauí e no Maranhão, recebe esse nome devido às espécies de palmeiras: a carnaúba e o babaçu. Essas palmeiras fornecem matéria-prima para a indústria de sabão, margarina, combustíveis, e são importantes para o sustento da população local, que retira os cocos para sua subsistência. Manguezal na cidade de Jandaíra, fronteira com Sergipe, Bahia. No litoral do Nordeste, temos a presença de Manguezais, vegetações acostumadas a solos com alta salinidade devido ao contato com a água do mar. Nessa vegetação encontramos crustáceos, como caranguejos e siris, muito utilizados na gastronomia das praias nordestinas. Acesse também: Biomas brasileiros – conjuntos de ecossistemas do Brasil Demografia da região Nordeste O povoamento da região Nordeste ocorreu desde os primórdios da história brasileira, com a chegada dos portugueses, no século XVI. Nessa época, o cultivo da cana em grandes latifúndios voltado para a exportação era a base da economia e desenvolvia-se, basicamente, no litoral, dando origem a cidades como Salvador, Recife e Olinda, grandes centros comerciais e administrativos. Já o interior da região foi povoado com base na criação de gado destinado à alimentação e para o trabalho nos engenhos. Entretanto, no século XVII, a produção de açúcar no Brasil entrou em declínio, pois outros centros produtores surgiram no mundo, principalmente na América Central. No século XVIII e XIX, com a demanda europeia por algodão, novamente a região Nordeste volta a ser ocupada para o plantio dessa matéria-prima exportada para a Europa. Com isso, vários empresários estrangeiros preocupados em interligar o interior nordestino, onde era feito o plantio do algodão, com os portos financiaram ferrovias pela região, o que favoreceu a ocupação do sertão e do agreste. As ferrovias explicam a expansão de várias cidades do Nordeste, como Fortaleza (CE), Caruaru (PE), Campina Grande (PB) e Sobral (CE). Já no século XX, com a forte industrialização da região Sudeste, o Nordeste assume o papel de fornecer produtos agrícolas utilizados na alimentação da população daquela região. Isso gerou mais empobrecimento nordestino, pois as riquezas ali produzidas eram exportadas, como ocorria desde o cultivo da cana. Isso fez com que muitas pessoas migrassem para o centro-sul do país em busca de melhores oportunidades. Atualmente, três grandes cidades são referência no assunto de urbanização e infraestrutura social: Recife, Fortaleza e Salvador. Essas cidades, durante o século XX, apresentaram melhor desenvolvimento econômico e social, adquirindo papel importante no Nordeste. Esses fatores revelaram uma migração de retorno, no fim do século passado e início do século XXI, de muitos nordestinos que estavam no Sudeste para suas cidades natais. Principais atividades econômicas da região Nordeste Podemos classificar as principais atividades econômicas do Nordeste distribuindo-as nas sub-regiões nordestinas: zona da mata, agreste, sertão e meionorte. A zona da mata corresponde a uma região que abrange todo o litoral nordestino, desde o Rio Grande do Norte até o sul da Bahia. Essa sub-região possui a maior concentração de pessoas, tendo o maior número de grandes cidades, como Salvador, Recife e Natal. Dentre as atividades econômicas, podemos citar o turismo, os centros comerciais, a produção de petróleo (tanto em terra quanto mar, na plataforma continental), a produção de sal marinho (Rio Grande do Norte) e as atividades industriais, como o polo industrial de Camaçari, no litoral baiano. Destaca-se, também, a produção de cacau na Bahia, responsável por mais de 60% da produção dessa fruta no Brasil. Maragogi, Alagoas. O turismo é uma importante fonte de renda no Nordeste. O agreste está localizado entre o sertão e a zona da mata, podendo ser considerado uma zona de transição entre essas duas sub-regiões. No agreste, a atividade que se destaca é a pecuária, com criação de ovinos e bovinos. As cidades que se destacam são: Garanhuns e Caruaru (PE) e Campina Grande (PB). No sertão, área do interior do Nordeste, de clima semiárido e rios intermitentes, a atividade econômica mais produtiva é a criação de caprinos, além da criação do gado bovino, ambos de forma extensiva. O nordeste é responsável por 91% dos caprinos criados no Brasil, isso porque cabras e bodes são adaptados ao clima seco da região. Além do gado, há a produção de algodão, com destaque para cidades da Paraíba, do Ceará e do Piauí, o maior produtor da região. O meio-norte abrange a transição entre o sertão e a Floresta Amazônica. Corresponde a uma área do oeste piauiense e a todo o estado do Maranhão. Nessa sub-região, podemos destacar o extrativismo vegetal, com o cultivo da carnaúba e do babaçu. Há também um importante complexo metalúrgico, que surgiu com o Projeto Carajás, e a construção da ferrovia Carajás, que liga o Pará ao porto de Ponta da Madeira, em São Luís do Maranhão. Acesse também: Consequências das ações antrópicas no meio ambiente Aspectos culturais da região Nordeste A cultura nordestina é rica e bem diversificada. Devido ao passado colonial e à variedade natural, muitas manifestações artísticas retratam a vida dura do sertanejo, o homem do sertão, ou a luta pela sobrevivência no passado escravista. Há também manifestações folclóricas que se baseiam na mistura que houve de povos, como nativos, negros e portugueses. Dessa forma, o artesanato, a gastronomia, as festividades e o vestuário remetem a uma grande miscigenação, dando à região traços de riqueza e diversidade. Nas festividades, podemos citar o frevo, dança típica pernambucana que tem seu nome originado do verbo “ferver”, pois o ritmo é “quente”, rápido e bastante animado. Há também outros tipos de dança, como xote, forró e baião. A capoeira, mistura de dança com luta, iniciou-se no Brasil no estado da Bahia, no período em que os escravos africanos lutavam contra os senhores em busca de liberdade e dignidade. Hoje é um evento praticado em todo o mundo, o que revela sua força, sendo considerada patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. A literatura nordestina é riquíssima, com autores renomados no Brasil e alguns até no mundo. Dentre os mais importantes, podemos destacar Ariano Suassuna, Graciliano Ramos, Jorge Gullar e Augusto dos Anjos. Amado, Rachel de Queiroz, Ferreira Grande parte da literatura nordestina retrata a vida dura do sertanejo, como a obra “Vidas secas”, de Graciliano Ramos. Podemos mencionar, ainda na literatura, o cordel, uma espécie de poesia em que os versos rimam entre si. Essa literatura é marca registrada do Nordeste, e muitas histórias foram contadas dessa forma, passadas de geração para geração. Na culinária, a mistura de povos também faz-se presente, além de englobar frutos do mar, utilizando-se das riquezas naturais. Como exemplo, temos o vatapá, a moqueca, o acarajé, o caruru, o mugunzá, a paçoca, a canjica, a rapadura, a buchada de bode, o bolo de rolo, e outras comidas típicas da região. E a nossa Paraíba?Vamos estudar sobre ela? Como foi estudado somos um povo rico em diversidade, dessa forma iremos a patir desse momento aprofundar nossos conhecimentos sobre nosso Estado, sabendo que somos resultado de toda uma influencia cultura,economica e religiosa de forma que o que apredermos iremos propor melhorias para resolução de problemáticas existentes e valorização do nosso povo como um todo.Preparados?Então vamos lá!! Ver documentário https://www.youtube.com/watch?v=VTbYaR-NBoM Componente curricular: Lígua portuguesa/arte/história/geografia/ensino religioso Tema :cultura paraibana e Aguabranquence,sua história,seu valor. Vamos começar ? Paraíba A Paraíba é um estado brasileiro localizado no Nordeste do país. Foi alvo de disputa entre diferentes povos que possuíam interesse na sua localização estratégica. Por meio da colonização portuguesa, houve a consolidação dos primeiros núcleos urbanos do estado e o investimento nas atividades agrícolas, principalmente no cultivo de cana-de-açúcar. Esse estado é conhecido por situar a Ponta do Seixas, ponto mais oriental do Brasil e da América. Possui um clima predominantemente tropical do tipo semiárido, e o sertão paraibano é considerado uma das regiões mais secas do país. O estado possui cerca de 4 milhões de habitantes. A forma de governo estadual está baseada nos Três Poderes. A economia está ancorada nas atividades agrícolas e também nas indústrias de confecções e calçados. O território paraibano possui algumas deficiências em termos de estrutura e serviços para a população; porém, apresenta uma cultura riquíssima, com destaque para as festas juninas. A Festa de São João, em Campina Grande, é considerada uma das melhores do Brasil. Dados gerais da Paraíba Região: Nordeste. Capital: João Pessoa. Área territorial: 56.467 km² (IBGE, 2019). População: 4.039.277 habitantes (IBGE, 2020). Densidade demográfica: 66,7 hab./km² (IBGE, 2010). Fuso: UTC-3. Clima: tropical. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) História da Paraíba O território da Paraíba foi uma das regiões de ocupação pioneira no Brasil. A partir da chegada dos portugueses, a região foi estabelecida como parte da capitania de Itamaracá. Porém, houve várias dificuldades de implementação das frentes de ocupação portuguesa na região, em especial por meio da resistência dos índios e da influência de exploradores franceses, que utilizavam o litoral paraibano para a extração ilegal de pau-brasil. O primeiro centro urbano da Paraíba foi fundado apenas em 1585, a chamada Cidade da Paraíba, hoje a atual capital do estado, João Pessoa. Desde então, a região registrou um elevado crescimento econômico e demográfico, consolidando-se como um dos centros nordestinos da época do Brasil Colônia, principalmente por causa da instalação de engenhos de açúcar. Esse cenário resultou em uma invasão de tropas holandesas na região. Os Países Baixos possuíam amplo interesse na localização estratégica do estado e na produção de açúcar. Em 1654, a Paraíba voltou para o domínio português, mas, apenas em 1799, se tornou uma capitania federal e, consequentemente, uma província do Império do Brasil, em 1882, e um estado da federação do Brasil, em 1889. No período do Brasil República, ao longo do século XX, a Paraíba foi um dos centros da chamada Revolução de 1930, que marcou o fim da República Velha no Brasil. Nesse período, ocorreu o assassinato do então governador do estado da Paraíba, João Pessoa, que era vice na chapa presidenciável de Getúlio Vargas. Esse evento reorganizou as alianças políticas em âmbito nacional, provocando mudanças profundas no governo federal brasileiro. O nome atual da capital da Paraíba, João Pessoa, foi uma homenagem ao político paraibano assassinado. A cidade de João Pessoa é a capital e principal centro político e econômico da Paraíba. Sugestão de: Homenagem feita à Paraíba por Luiz Gonzaga Biografia do cantor e compositor Luiz Gonzaga Interpretação da letra da música relacionando ao contexto histórico e elementos presentes no nosso estado Apresentação para as festas juninas Paraíba Luiz Gonzaga Quando a lama virou pedra E Mandacaru secou Quando a ribaçã de sede Bateu asa e voou Foi aí que eu vim me embora Carregando a minha dor Hoje eu mando um abraço Pra ti pequenina Paraíba masculina Muié macho, sim sinhô Eita pau pereira Que em princesa já roncou Eita Paraíba Muié macho sim sinhô Eita pau pereira Meu bodoque não quebrou Hoje eu mando Um abraço pra ti pequenina Paraíba masculina Muié macho, sim sinhô Quando a lama virou pedra E Mandacaru secou Quando a ribaçã de sede Bateu asa e voou Foi aí que eu vim me embora Carregando a minha dor Hoje eu mando um abraço Pra ti pequenina Paraíba masculina Muié macho, sim sinhô Eita, eita Suporte para o professor Música Paraíba, escrita em 1946 por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Foi cantado pela primeira vez em 1950, em Campina Grande, e gravado oficialmente em 1952. Fontes: * https://www.recantodasletras.com.br/a... * http://profisabelaguiar.blogspot.com/... * https://anpuh.org.br/uploads/anais-si... SIGNIFICADO HISTÓRICO DA MÚSICA PARAÍBA GRAVADA POR LUIZ GONZAGA Interpretação da música : Mulher macho sim senhor A ignorância trabalha a favor do preconceito. Em 1930, foram candidatos Getúlio Vargas a presidente e João Pessoa a vice. Na época, o voto era aberto, ou seja, do lado esquerdo estava o livro de Júlio Prestes e do lado direito estava o livro de Getúlio. E ai daquele que, na fila, trocasse o livro de votação; seria severamente punido pelos seus Coronéis de plantão que ali ficavam o dia inteiro pra dirigir o voto da “manada”. Esse era o chamado “Voto de Cabresto”. Apuradas as eleições, quem foi eleito? Quem? Quem? Júlio Prestes, lógico. E aí, João Pessoa disse a Getúlio: - Ou teremos voto secreto, ou nunca nós do Partido Liberal ganharemos uma eleição. A partir daí travou-se o seguinte diálogo: - Nós temos que partir pra luta, pra bala, Getúlio. - Mas como poderemos brigar sem termos armas João? - Brigaremos de baladeira (estilingue), bodoque, funda, pedra e páus, de qualquer jeito. Convenceu Getúlio e ele subiu do Rio Grande do Sul e João Pessoa desceu da Paraíba, para a luta armada. No Recife, João Pessoa foi assassinado, o que revoltou a maioria da população brasileira e a revolução de trinta ganhou muito mais força e adeptos. Getúlio terminou amarrando os cavalos no monumento do Ipiranga em São Paulo. A partir daí, chegou ao Rio de Janeiro já de trem, aclamado pelo povo. Tivemos a partir de Getúlio, o voto secreto, a jornada de 8 horas, o descanso semanal, as férias, o FGTS, ou seja, as leis trabalhistas em geral . Considerando que a revolução iniciou com João Pessoa da Paraíba, Humberto Teixeira fez a música Paraíba Masculina e Luiz Gonzaga gravou. Foi uma homenagem a um Estado tão pequenino, feminino, mas que transformou a nação inteira. Por má interpretação, e ajudada pelo próprio Gonzaga, na sua última versão, empurrado pela sua gravadora a seguir a onda e ganhar mais grana, ele gravou a versão que diz: “vai pra lá peste” e ai desvirtuou toda criatividade e todo o arcabouço histórico que Humberto Teixeira quis imprimir na música. No Brasil, somente existem dois estados femininos: a Bahia e a Paraíba, (mesmo Santa Catarina que deveria ser feminino, não o é). Sempre nos referimos a ela como: o Estado de Santa Catarina. Não dizemos a Santa Catarina do jeito que dizemos a Bahia e a Paraíba. Certos versos, como o que diz: “eita, pau Pereira” se refere a Zé Pereira que indignado com o voto de cabresto e outras excrescências da República Velha, proclamou a República Independente de Princesa (cidade onde vivia, também na Paraíba). Outro verso: “seu bodoque não quebrou” refere-se à coragem de João Pessoa em brigar de qualquer forma, mesmo de bodoque. “Hoje eu mando um abraço pra ti pequenina. Paraíba masculina mulher macho sim senhor” “Mulher macho” não tem nada a ver com referencia a mulher parecida com homem. “Mulher macho” se refere a própria Paraíba (Estado), pequenina, feminina, porém definitiva na história da nossa nação. História por trás da música PARAÍBA masculina YouTubhttps://www.youtube.com/watch?v=XZP00b_PhPQe cola no google que tem vído explicando a letra da música!! Ei vamos conhecer algo histórico mais pertinho da gente? Nós também fizemos parte da história política do Brasil, você sabia? A REVOLTA DE PRINCESA – GUERRA NA CAATINGA A Revolta de Princesa, em 1930, foi um acontecimento que marcou e transformou a vida estadual e teve repercussão nacional. Tudo começou através de discórdias políticas e econômicas, envolvendo poderosos coronéis do interior do estado e o governador eleito da Paraíba em 1927, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. O principal deles era o chefe político de Princesa Isabel, o “coronel” José Pereira de Lima, detentor do maior prestígio na região, que se tornou o líder do movimento. Era a própria personificação do poder político. Homem de decisão e coragem pessoal, também era fazendeiro, comerciante, deputado e membro da Comissão Executiva do partido. No dia 22 de outubro de 1928, na qualidade de presidente (governador) do estado da Paraíba, assumiu o governo Dr. João Pessoa Cavalcante de Albuquerque. João Pessoa discordava da forma como grupos políticos que o elegera, conduziam a política paraibana, onde era valorizado o grande latifundiário de terras do interior, possuidores de grandes riquezas baseadas no cultivo do algodão e na pecuária. Estes “coronéis” atuavam através de uma estrutura política arcaica, que se valia entre outras coisas do mandonismo, da utilização de grupo de jagunços armados e outras ações as quais o novo governador não concordava. Nos seus redutos, eram eles que apontavam os candidatos a cargos executivos, além de nomearem delegados, promotores e juízes. Eles julgavam, mas não eram julgados. Verdadeiros senhores feudais, nada era feito ou deixava de ser feito em seus territórios que não tivesse a sua aprovação. Mas João Pessoa passou a não respeitar mais as indicações de mandatários para nomeações de cargos públicos. Antigo casarão do coronel José Pereira Por esta época, esses coronéis exportavam seus produtos através do principal porto de Pernambuco, em Recife, provocando enormes perdas de divisas tributárias para a Paraíba. Procurando evitar esta sangria financeira e efetivamente cobrar os coronéis, João Pessoa implantou diversos postos de fiscalização nas fronteiras da Paraíba, irritando de tal forma estes caudilhos, que pejorativamente passaram a chamar o governador de “João Cancela”. A gota d água foi a escolha dos candidatos paraibanos à deputação federal. Como presidente do estado, João Pessoa dirigiu o conclave da comissão executiva do Partido Republicano da Paraíba que escolheu os nomes de tais pessoas. A ideia diretriz era a rotatividade. Quem já era deputado não entraria no rol de candidatos. Tal orientação objetivava afastar o Sr. João Suassuna, grande aliado de José Pereira que, como presidente do estado que antecedeu a João Pessoa, teria maltratado parentes de Epitácio na cidade natal de ambos, Umbuzeiro. No entanto, João Pessoa deixou na relação dos candidatos o nome de seu primo, Carlos Pessoa, que já era deputado. Isso valeu controvérsia na comissão executiva e apenas João Pessoa assinou o rol dos candidatos. No dia 19 de fevereiro de 1930, o presidente do estado da Paraíba, João Pessoa, na tentativa de contornar a crise política provocada pela divergência na composição da chapa para deputado federal, viaja a Princesa. A chapa para deputado federal fora publicada um dia antes da viagem, no jornal “A União”. O presidente é recebido com festa. Por falta de habilidade política, o presidente João Pessoa e o “coronel” José Pereira, chefe político princesense, não encontraram um denominador comum. Em 22 de fevereiro de 1930, o “coronel” José Pereira rompe oficialmente com o governo do Estado, através do telegrama n.º 52. José Pereira conta com o apoio dos Pessoa de Queirós (os irmãos José e João Pessoa de Queirós), primos do presidente João Pessoa e donos de um grande empório industrial, jornalístico (Jornal do Commércio) e mercantil (João Pessoa de Queirós e Cia.), no Recife, rebelou-se contra o governo estadual. Com o apoio discreto, mas efetivo, do Presidente da República e dos governadores de Pernambuco, Estácio de Albuquerque Coimbra, e do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine de Faria, o coronel José Pereira decidiu resistir a essas investidas contra seus poderes. Partiu então para a arregimentação de aliados. Como resposta, no dia 24 de fevereiro de 1930, o presidente João Pessoa, visando desestabilizar o poder de mando do “coronel”, retira os funcionários do Estado, lotados em Princesa; quase todos os parentes do “coronel”, e exonera o prefeito José Frazão de Medeiros Lima, o vice-prefeito Glicério Florentino Diniz e o adjunto de promotor Manoel Medeiros Lima, indicados pelo oligarca princesense. O juiz Clímaco Xavier abandonou a cidade por falta de garantias. O jornal “A União” de 28 de fevereiro de 1930, trazia decretos de exoneração do subdelegado de Tavares, Belém, Alagoa Nova (Manaíra) e São José, distritos de Princesa na época. Com o rompimento oficial do “coronel” José Pereira em 22 de fevereiro de 1930 no município de Princesa, a justiça deixou de funcionar, as aulas foram interrompidas e foi suspensa a arrecadação de impostos. Como resposta José Pereira declarou a independência provisória de Princesa do Estado da Paraíba. Neste mesmo dia 28 era publicado o Decreto nº 01 foi aclamado pela população, que declarou oficialmente a independência da cidade (República de Princesa), com hino, bandeira e leis próprias. Ainda em 28 de fevereiro de 1930, data aceita como início da Revolta de Princesa, João Pessoa mandou a polícia estadual ocupar o município de Teixeira, sob o comando dos capitães João da Costa e Irineu Rangel reduto dos Dantas, aliados de José Pereira, prendendo pessoas da família e impedindo que ocorresse votação naquela cidade. Houve reação armada dos Dantas. O “coronel” não era homem de se intimidar com pouca coisa e enviou 120 homens armados para Teixeira, que foi retomada pelos rebeldes. José Pereira tinha armas em quantidade, recebidas do próprio governo estadual, em gestões anteriores, para enfrentar o bando de Lampião e mais tarde a Coluna Prestes. Seu exército era estimado em torno de 1.200 a 1.500 combatentes, onde diversos desses lutadores eram egressos do cangaço ou desertores da própria polícia paraibana. Com esse poderio bélico e seu prestígio político, começou a planejar o que ficou conhecido como “A Revolta de Princesa”. Essa rebelião atingiu também diversos municípios como Teixeira, Imaculada, Tavares e Água Branca. A cidade, que já tinha visto passar diferentes grupos de cangaceiros, passou a ser reduto de valentia e independência. O Governo do Estado prepara o golpe que supunha fatal e envia à Princesa 220 homens em doze caminhões e farta munição sob o comando do tenente Francisco Genésio, e, pasmem, para espanto dos leigos e estrategistas, um feiticeiro que “benzia a estrada, a cada parada, dizendo: „Vamos pegar Zé Pereira à unha!‟. Os soldados sentiam-se mais protegidos e aplaudiam com entusiasmo o novo protetor, pois com ele estariam imunes às balas. Não foi o que aconteceu. Ao chegarem ao povoado de Água Branca, no dia 5 de junho de 1930, foram recebidos à bala, numa emboscada fulminante. O primeiro a ser atingido, com um tiro na testa, foi o dito feiticeiro. Os caminhões foram queimados; quem não conseguiu fugir, morreu; inclusive o tenente Francisco Genésio. Mais de cem mortos e quarenta feridos. https://youtu.be/7iv-M-kqeHQ sugestão de visita aos caminhões queimados após aula teórica . João Pessoa tenta nova investida. Incapaz de dominar a cidade rebelde, ele apela para a guerra psicológica. Uma avioneta, pilotada por um italiano, lança panfletos sobre Princesa, exortando a população a depor as armas. Caso contrário, haveria bombardeio aéreo. Mas a resistência continua e as bombas não vêm. Nas semanas seguintes, os homens do “coronel” José Pereira, usando táticas de guerrilha, espalham sua ação pelo sertão, dando a entender que o conflito seria longo. Casa de Marcolino Diniz, em Patos de Irerê, destruída pela polícia paraibana. Foram travadas sangrentas batalhas e inúmeras vidas foram perdidas. Princesa se tornou uma fortaleza inexpugnável, resistindo palmo a palmo ao assédio das milícias leais ao governador João Pessoa. Mas a luta estava para terminar, com um desfecho imprevisto. João Pessoa foi assassinado no Recife por um desafeto, João Dantas, por motivos mais pessoais do que políticos. Foi na confeitaria Glória, no Recife, às 17 horas do dia 26 de julho de 1930. É que João Dantas teve a sua residência e escritório de advocacia na capital da Paraíba invadida pela polícia estadual, tendo parte de seus documentos apreendidos e divulgados pelo jornal A União, quase um diário oficial do estado. Vieram à luz detalhes de suas articulações políticas e de suas relações com a jovem Anayde Beiriz. Em uma época em que honra se lavava com sangue, Dantas sabendo que João Pessoa estava de visita ao Recife, saiu em sua procura para matá-lo. Com sua morte, o movimento armado de Princesa, que pretendia a deposição do governo, tomou novo rumo. Os homens de José Pereira comemoraram, mas o coronel, pensativo, teria dito: “Perdemos…! Perdi o gosto da luta. Os ânimos agora vão se acirrar contra mim”. Essa data é considerada para o encerramento do conflito, faltando dois dias para completar quatro meses. E conforme sua previsão, os paraibanos ficaram chocados com o assassinato (a partir daí criou-se todo um mito). O crime foi apresentado como obra dos perrepistas, o Partido Republicano Paulista. Seus partidários, em retaliação, foram perseguidos e tiveram suas casas incendiadas, além de sofrerem outros tipos de perseguição e violência. O Presidente da República, Washington Luiz, decidiu então terminar com a Revolta de Princesa e o “coronel” José Pereira não ofereceu resistência, conforme acordo prévio, quando seiscentos soldados do 19º e 21º Batalhão de Caçadores do Exército, comandados pelo Capitão João Facó, ocuparam a cidade em 11 de agosto de 1930. José Pereira deixa a cidade no dia 5 de outubro de 1930. No dia 29 de outubro de 1930, a Polícia Estadual ocupa a cidade de Princesa com trezentos e sessenta soldados comandados pelo capitão Emerson Benjamim, passando a perseguir os que lutaram para defender a cidade ameaçada, humilhando e torturando os que foram presos, sem direito a defesa. A luta teve um balanço final de, aproximadamente, 600 mortos. FONTE – http://culturapopular2.blogspot.com.br/2011/02/revolta-de-princesa.html Geografia da Paraíba A Paraíba está localizada no Nordeste do Brasil. O estado faz divisa com: Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará. A costa paraibana é banhada pelo Oceano Atlântico. Além disso, nesse estado está localizado o ponto mais oriental do Brasil e da América, a Ponta do Seixas. O relevo da Paraíba é formado por três grandes compartimentos geomorfológicos: a planície costeira, localizada nas proximidades do litoral; as zonas de planalto, com maiores altitudes; e a Depressão Sertaneja, porção mais quente e seca do estado. Nos planaltos paraibanos, está situado o ponto mais alto do estado, o Pico do Jabre, com cerca de 1.197 metros de altitude. Esse pico está localizado na Serra da Borborema, principal formação de relevo do estado, que funciona como uma barreira natural que impede a chegada da umidade do litoral do estado até o sertão. A Paraíba possui um clima tropical, e, no litoral, predomina-se o subtipo tropical úmido; já no interior, ocorre o subtipo tropical semiárido, marcado pelas altas temperaturas e irregularidade das chuvas. No interior do Paraíba, região do Sertão Paraibano, são registrados os menores volumes de chuva do Brasil. A vegetação da Paraíba é predominantemente de Caatinga. Esse bioma é exclusivamente brasileiro e caracterizado pela resistência de suas espécies de fauna e flora à seca. No litoral e nas regiões de planalto, ocorrem ainda formações vegetais de mangue e floresta tropical, como a Mata Atlântica. A maior parte dos rios da Paraíba são intermitentes, ou seja, secam com o período seco. O principal rio do estado é o Piranhas. Veja também: Bacia hidrográfica – porção do território formada por rios e seus afluentes Mapa da Paraíba Fonte: IBGE.Divisão geográfica da Paraíba O estado da Paraíba possui 223 municípios. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2017, o estado possui 4 regiões geográficas intermediárias e 15 regiões geográficas imediatas. São elas: Regiões geográficas intermediárias Regiões geográficas imediatas João Pessoa Guarabira João Pessoa Mamanguape-Rio Tinto Itabaiana Campina Grande Cuité-Nova Floresta Campina Grande Monteiro Sumé Patos Itaporanga Catolé do Rocha-São Bento Patos Pombal Princesa Isabel Sousa Sousa Cajazeiras Demografia da Paraíba O estado da Paraíba possui cerca de 4 milhões de habitantes. A maior parte da população está concentrada nas zonas urbanas, em especial na região da capital, João Pessoa, e da cidade de Campina Grande. No século XX, a Paraíba foi um dos principais centros de migração expulsora do Nordeste, em especial para o Sudeste do Brasil. Porém, nas últimas duas décadas, tem-se verificado um alto índice de migração de retorno. A maior cidade em população da Paraíba é a capital, João Pessoa, com cerca de 800 mil habitantes. As cidades de Campina Grande, Santa Rita e Patos também são importantes centros demográficos do estado, ambas com mais de 100 mil habitantes. Economia da Paraíba A economia da Paraíba tem uma base primária. O principal produto agrícola do estado é a cana-de-açúcar. No mais, cultivam-se milho, algodão, pimenta do reino e frutas, como o melão. Na pecuária, destaca-se a criação de caprinos. Já no extrativismo, há a exploração de minas de quartzo, mica, granito, titânio, entre outros minerais. A indústria paraibana é composta principalmente por indústrias têxteis e calçadistas. Os calçados de couro são os principais produtos de exportação do estado. Há ainda, concentradas na cidade de Campina Grande, indústrias de tecnologia de informação. O setor de serviços é dominado pela prática do comércio, com destaque para as pequenas cidades, e também pelo turismo. O litoral paraibano é muito requisitado pelos turistas e oferece uma boa infraestrutura de hospedagem e serviços. Sugestões para trabalhar sobre a economia do município de Água Branca: Realização de pesquisa sobre o que é mais comercializado na cidade; De onde vem os produtos consumíveis; Realizar visitas ao comercio local; Trabalhar sobre os meios de divulgação e marketing usado pelos empreendedores locais(ver sobre os gêneros textuais usados e colocar em prática); Como posso empreender? Como posso ajudar a divulgar e crescer o comércio local? O que temos e o que poderíamos ter no comércio local? Entrevista com jovens empreendedores; Governo da Paraíba O governo da Paraíba é formado pelos Três Poderes, que formam a estrutura de poder do Brasil. Dessa maneira, há o Executivo, representado pelo governador; o Judiciário, que compreende as unidades de Justiça do estado; e também o Legislativo, que são os deputados e senadores. A Paraíba possui 36 deputados em nível estadual, além de 12 deputados e 3 senadores em nível federal. Bandeira da Paraíba Infraestrutura da Paraíba A Paraíba possui dificuldades em termos de infraestrutura e serviços, em razão das limitações econômicas e geográficas que existem no estado. O território paraibano é cortado por uma rede de rodovias e possui apenas dois aeroportos de médio porte, sendo quase inexistentes os modais ferroviários e hidroviários. O principal centro logístico do estado é o Porto de Cabedelo, porto marítimo responsável pela maior parte da comercialização dos produtos estaduais. Em relação aos serviços urbanos, nas últimas décadas, a rede de energia e luz tem sido ampliada no estado, mais ainda é muito deficiente nas áreas rurais. A região do sertão paraibano sofre com a seca, sendo necessários investimentos para o atendimento de água para a população. A saúde e a educação têm apresentado índices de melhoria de qualidade, e algumas cidades do interior paraibano são reconhecidas pela qualidade do seu atendimento educacional. Porém, existem inúmeras dificuldades de estrutura e de cobertura desses serviços, principalmente nas áreas mais distantes dos grandes centros. Cultura da Paraíba As festas juninas são importantes tradições culturais da Paraíba e na nossa cidade também não é diferente! A proposta nesse espaço é conhecer mais e a partir do conhecimento planejar e executar apresentações para o mês junino. O estado da Paraíba é reconhecido nacionalmente pela riqueza das suas tradições culturais. As festas religiosas e juninas atraem muitos visitantes para o estado. O São João de Campina Grande é considerado a maior festa junina do mundo. Há ainda festivais folclóricos, como folguedos e cavalhadas, assim como a preservação de danças tradicionais, como o coco de roda, a ciranda e o xaxado. Na música, destacam-se os ritmos forró, xote e baião. Tendo em vista que na cidade de Água Branca acontecem as festividades juninas como tradição,vamos listar aqui sugestões de músicas e vídeos para o professor trabalhar no mês de Junho e culminar com as festas juninas : Oi nordestininhos vamos começar com uma música alegre e bem nordestina?Ela vem de uma banda da nossa querida Bahia! Música fogaréu coreografia https://www.youtube.com/watch?v=xDeRbUcqRPw A música fogaréu é cantada pela banda Chiclete com banana! O grupo musical “Chiclete com Banana” é de Salvador, Bahia. Iniciou suas atividades em 1980 e atua até hoje (2013).É uma banda de axé music brasileira. Música Massa de mandioca coreografia https://www.youtube.com/watch?v=NSyA35KHkJk Massa de mandioca - 1°ano - 2016 YouTube A música é cantada pela banda Mastruz com Leite banda da nossa querida Fortaleza, Cidade nordestina, na qual temos uma enorme alegria de ter tido como cantora uma aguabranquece a querida e talentosa Eryca Meyre que já se apresentou aqui no são Pedro de 2013. SÃO PEDRO DE ÁGUA BRANCA - PB - SHOW DA BANDA MASTRUZ COM LEITE. Sabe outro ritmo bastante cultural da nossa região? Sim, o xaxado! Música Xaxado da paríba Coreografia https://www.youtube.com/watch?v=6ASKzOtePUk A música é cantada pela banda de forró cearence cavalo de pau e nos remete a um ritimo musical bastante dançado e conhecido na nossa região. Outra opção é: https://youtu.be/ViMA8odfcwI https://www.youtube.com/watch?v=O8PxJpYPPSU Quer conhecer sobre o xaxado? Acessa: www.infoescola.com/danca/xaxado/ https://www.youtube.com/watch?v=f6pnYxoxfqU6 A Paraíba é terra de importantes escritores brasileiros, como Ariano Suassuna, Augusto dos Anjos, Pedro Américo e José Lins do Rego. Em relação às artes, o artesanato é uma importante prática de afirmação da cultura paraibana, com confecções de peças de barro, couro e diferentes tipos de bordado. Já na culinária, são destaques os pratos típicos paraibanos de buchada de bode, cuscuz, carne de sol e bode guisado. Água Branca Água Branca (Paraíba) Água Branca Município do Brasil Centro da cidade Símbolos Bandeira Gentílico Brasão de armas água-branquense Localização Localização de Água Branca na Paraíba Água Branca Localização de Água Branca no Brasil Wikimedia | © OpenStreetMap Mapa de Água Branca Coordenadas País 7° 30' 43" S 37° 38' 27" O Brasil Unidade federativa Paraíba Municípios limítrofes Juru, Olho d'Água, Imaculada, Solidão/PE e Tabira/PE[1] Distância até a capital 309 km História Fundação 24 de setembro de 1959 (63 anos) Administração Prefeito(a) Everton Firmino Batista (MDB, 2021 – 2024) Características geográficas Área total [2] 241,662 km² População total (2021) 10 375 hab. Densidade 42,9 hab./km² Clima semiárido[1] Altitude 735 m Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3) Indicadores IDH (PNUD/2010[3]) 0,572 — baixo PIB (2019) R$ 82.630 PIB per capita (2019) R$ 8 074 Sítio https://www.aguabranca.pb.gov.br (Prefeitura) Água Branca é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na porção oeste do estado e integrante das regiões geográficas Imediata e Intermediária de Patos. Possui limites com Juru, Imaculada e Olho d'Água, na Paraíba, além dos municípios de Solidão e Tabira, em Pernambuco. O município ocupa uma área de 241,662 quilômetros quadrados (km²) e sua população foi estimada em 10.375 habitantes em 2021, conferindo-lhe uma densidade demográfica de 39,94 habitantes por km².] A cidade está assentada sobre a Serra do Teixeira, com a sua sede municipal estando situada a uma altitude de 710 metros acima do nível do mar. História O nome do município deve-se ao fato de que em 1814, ao se perder por entre a mata, um índio civilizado encontrou uma cacimba, a qual buscou por sua água para matar a sede. Ao conseguir retornar para a fazenda de onde partira, o índio afirmou encontrar uma cacimba de água branca, situada por entre uma faixa de mata verde, seguindo-se o percurso do riacho Bom Jesus A descoberta de uma faixa verde de mata e a presença de água atraiu a atenção de algumas pessoas que após encontrar o local informado pelo índio, fixaram-se nele e fundaram o povoado. No ano de 1834, foi erguida uma capela onde hoje está situada a Igreja Matriz, atraindo mais pessoas ao povoado e possibilitando que em 07 de janeiro de 1896, por meio de decreto estadual a localidade fosse transformada em distrito, subordinado ao município de Piancó. A localidade teve papel importante em 1930, durante a revolução de Princesa, pois foi nela onde ocorreram diversas das batalhas que foram travadas entre governo da Paraíba e os separatistas pró-Princesa. Passados oito anos da tentativa de instaurar o Território de Princesa, Água Branca deixa de fazer parte de Piancó e passa a pertencer ao município de Princesa, que logo passou a se chamar Princesa Isabel. Água Branca também mudou de nome por um breve momento em sua história, quando entre 1943 e 1948, denominou-se de Imoroti, voltando a denominar-se Água Branca desde então e vindo a ser emancipado de Princesa Isabel em 24 de setembro de 1959, por força da lei estadual nº 2163, permanecendo até hoje formado unicamente pelo distrito-sede. Geografia Clima O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. Dados do Departamento de Ciências Atmosféricas, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), mostram que Água Branca apresenta um clima com média pluviométrica anual de 734,6 mm[8] e temperatura média anual de 22,8 °C De acordo com dados da Aesa e da ANA, de 1931 até hoje, o maior total de chuva em 24h foi de 150,5 mm no dia 10 de fevereiro de 1948, Outros volumes acima de 100 mm foram registrados nos dias: 03 de janeiro de 2002 (132,4 mm); 22 de fevereiro de 1977 (122 mm); 25 de novembro de 1986 (111,8 mm); 03 de maio de 1968 (106 mm); 07 de maio de 1973 (105,2 mm); 13 de maio de 2006 (105 mm); 22 de abril de 1951 (102,1 mm); 31 de janeiro de 1995 (102 mm); e 13 de fevereiro de 2009 (101,2 mm). Em um mês, o maior volume de chuva foi de 585,6 mm em março de 1960. Dados climatológicos para Água Branca Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Temperatura máxima média (°C) 31,4 30,5 29,7 29,2 27,9 27,0 27,0 28,6 30,3 31,9 32,2 32,2 29,8 Temperatura média (°C) 24,1 23,5 23,1 22,9 22,1 21,1 20,7 21,2 22,5 23,6 24,1 24,3 22,8 Temperatura 19,6 19,4 19,3 19,2 18,4 17,5 16,6 16,6 17,6 18,4 19,2 19,5 18,4 mínima média (°C) Chuva (mm) 63,1 113,0 176,3 156,0 84,0 49,4 36,2 10,6 8,0 4,0 13,4 21,4 734,6 Fonte: Departamento de Ciências Atmosféricas. Demografia Crescimento populacional Censo Pop. %± 1950 4 643 — 1960 4 356 −6,2% 1970 6 457 48,2% 1980 7 769 20,3% 1991 8 203 5,6% 2000 8 377 2,1% 2010 9 449 12,8% Est. 2021 10 375 [15] 9,8% Fonte: IBGE[16][17][18][19][20][21] A população do município de Água Branca foi estimada em 10 375 no ano de 2021, um aumento de 9,8% em relação à população registrada no censo demográfico de 2010 que foi de 9 449 habitantes, colocando a cidade como a 86.ª mais populosa do estado. O último censo também revelou que a população encontrava-se principalmente na zona rural, estando dividida entre 5 388 (58%) moradores do campo e 4 061 da cidade, apresentando uma densidade por volta de 39,94 habitantes por km² na época. A expectativa de vida de seus moradores evoluiu de 61,35 anos em 2000 para 67,72 em 2010, cerca de dois anos a menos que a média estadual. Da população total registrada em 2010, 50,06% eram do sexo feminino e 49,94% do sexo masculino, tendo uma razão de sexo de 99 homens para cada cem mulheres.Quanto à faixa etária, 61,85% dos habitantes tinham entre 15 e 64 anos, 29,63% eram jovens com menos de quinze anos e 8,52% da população era composta por idosos com 65 anos ou mais.Ainda segundo dados do censo de 2010, a maioria da população era formada por pardos (59,74% dos também brancos (37,14%), pretos (1,61%), amarelos (1,40%) habitantes), havendo e indígenas (0,11%). Levando-se em conta a nacionalidade da população, todos os habitantes eram brasileiros natos, entre os quais 95,99% eram naturais da própria Região Nordeste, sendo 8 536 paraibanos (90,34% do total) e 469 pernambucanos (4,96%). Dos nascidos na Paraíba, 7 265 (76,88%) eram naturais do próprio município.[ O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) calculado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) define um valor de 0,572 para Água Branca, considerado baixo, encontrando-se o município com o 141 º melhor índice no estado e o 4 802 º do Brasil. Considerando-se apenas o índice de longevidade, seu valor é 0,712, o valor do índice de renda é 0,542 e o de educação 0,484. Desde 1991 o índice de Gini, com valores provenientes dos censos demográficos, indica que a desigualdade social aumentou em Água Branca, partindo de 0,53 em 1991, subindo para 0,71 em 2000 e alcançando 0,54 em 2010, tendo a porcentagem de pobres e extremamente pobres reduzindo-se constantemente no período.[ Religião Os dados do censo de 2010 afirmam ainda que 9 103 dos residentes no município, ou 96,34% da população, declararam-se católicos apostólicos romanos, sendo essa a maior filiação religiosa do local. A proporção de católicos é significante e faz com que o município seja considerado um dos mais católicos do país, sendo a 50.º com mais católicos proporcionais a nível nacional e a 4.º quando considerados apenas os municípios do próprio estado. Os católicos da cidade possuem como padroeira Nossa Senhora da Conceição, cuja paróquia local remonta aos primórdios da cidade e pertence à Forania da Serra do Princesa, parte integrante da Diocese de Patos. Crenças minoritárias de denominações evangélicas, formam a segunda maior crença religiosa com mais adeptos no município, com um total de 186 moradores tendo declarado serem afiliados (1,97% da população total), entre esses, o ramo Pentecostal o que possui mais adeptos, com 166 afiliados. Outras filiações minoritárias foram verificadas também para as Testemunhas de Jeová, a Igreja Católica Ortodoxa bem como para o Espiritismo. O número de pessoas que declararam não possuir religião foi de 136, o que correspondeu a 1,44% dos água-branquenses. Hino de Água Branca Veja Água Branca que o dia raiou Com lindo sol a te iluminar Enche teu povo de emoção E esperança ao coração Veja Água Branca que em noite tranquila Vai esperando o amanhecer A luz do sol pra te iluminar minha Água Branca eu amo você Tens uma gloria de tradição que varonil Nós te amamos também faz parte do Brasil Vamos Água Branca! chegou a hora de acordar Com muita raça sua história vamos preservar. [BIS] Literando e calculando na Paraíba!! A literatura brasileira conta com escritores e escritoras muito talentosos. Na Paraíba, os talentos existentes são dignos de admiração, principalmente no que diz respeito à influência causado ao leitor. Conheça abaixo os autores paraibanos e na sua sala de aula proponha: Pesquisa de biografias e obras literárias; Apresentação de resumo de obras literárias; Cortina da leitura com obras desses autores; Varal da leitura; Escada da leitura; Cabide de histórias; Palco da leitura; Produções orais ou escrita de problemas matemáticos/resumo de obras tematicas; Fábrica de textos e situação problema; Criação do ERA UMA VEZ NA PARAÍBA...; Pipocas das sílabas, dos números,das palabras e das obras literárias; Sucos de frutas paraibanas em sílabas; Sopas de frases nordestinas; Caixa de textos de autores paraibanos e nordestinos; Pódio do cordel nordestino e paraibano; Vamos ler escondido?leitura escondida de poesias,cordeis...nordestinos e paraibanos Venda de picolé da leitura no MIX de venda Paraíba; Bingo de números,letras,palavras e expressões nordestinas; Feira nordestina da leitura e conhecimento; O que proponho para melhorar meu Nordeste,minha paraíba e minha Água Branca? Exposição de painel com frases nordestinas; Conhecendo a culinária nordestina, paraíbana e Águabranquence. As comidas típicas do Nordeste sem dúvida figuram entre as melhores do Brasil. Aqui iremos conhecer nosso costume e herança culinária,dessa forma sugerimos o trabalho assim: Leitura de textos informativos; Apresentação de pratos típicos através de imagens; Análise de vídeos de recitas culinárias; Propor a grupos de alunos a gravação de vídeos apresentando receitas culinárias; Instigar sobre a receita preferida da família; Realizar encontros com a família na escola para preparo da receita favorita; Realização de encontros culinários entre as turmas e turnos; Degustação as cegas; Produção de livros de receitas; Roda de conversa com produtores e comerciantes da cidade; Promover campanhas de arrecadação de alimentos para famílias carentes da cidade; Criar grupos solidários de combate a fome; Roda de conversa sobre alimentação saudável; Conversa na escola com nutricionista; Momento família na escola para debater sobre obesidade e alimentação saudável ; Criar e distribuir folders sobre alimentação saudável. Comidas típicas do Nordeste A região nordeste é formada pelos seguintes estados brasileiros: Sergipe (SE), Ceará (CE), Paraíba (PB), Alagoas (AL), Rio Grande do Norte (RN), Pernambuco (PE), Maranhão (MA), Bahia (BA) e Piauí (PI). Confira algumas das principais comidas que você vai encontrar quando visitar esses lugares: 1. Tapioca A tapioca é umas das iguarias mais famosas da região norte e nordeste do Brasil. 2. Acarajé O acarajé tem origem africana e é um bolinho frito no azeite de dendê, feito com feijão fradinho, sal, alho, gengibre, cebola e recheado com camarão. 3. Vatapá O vatapá é um creme feito com farinha de rosca ou fubá, castanha de caju, pimenta, leite de coco, amendoim, pão, azeite de dendê e camarão. Ele as vezes é servido com arroz ou também pode combinar como recheio para o Acarajé. 4. Moqueca A moqueca é um cozido de peixe, encontrado especialmente nos estados da Bahia, Pará, Amazonas e Espírito Santo, com variações regionais significativas. Em geral, a moqueca é um prato preparado em uma panela de barro e consiste em peixe cozinho (pode ser cação) com outros frutos do mar como camarão, além de temperos. Entre eles, está o leite de coco e o azeite de dendê. 5. Buchada de Bode No nordeste, a buchada é feito com as entranhas do bode, no caso rins, fígado e vísceras brancas (tripas). Elas são lavadas, fervidas, cortadas, temperadas e cozidas em bolsas que geralmente são feitas com o próprio estômago do animal. Recebe este nome porque supostamente é feita de bode. Ainda assim, é possível encontrar buchadas preparadas com vísceras de carneiro ou até mesmo boi. 6. Baião de Dois O baião de dois é um prato feito de arroz, feijão, carne seca e queijo coalho. Há quem diga que a origem do nome é pela dança típica nordestina, o baião. Ele também ganhou popularidade com a música “Baião de Dois”, em parceria com o compositor cearense Humberto Teixeira e o pernambucano Luiz Gonzaga, o rei do baião! 7. Cuscuz O cuscuz é um prato de origem africana que é muito consumido no nordeste e na região norte do país. Ele pode ser feito à base de farinha ou polvilho, milho, arroz ou mandioca. No nordeste é comumente consumido nas três principais refeições do dia, podendo ser o prato principal do café da manhã e jantar. A preferência é ir acompanhado de manteiga, leite, ovos ou carne de charque. 8. Caranguejo O caranguejo é muito famoso no Ceará, tendo até um dia especial para o consumo: a quinta-feira. Ele pode ser servido sozinho ou acompanhado por siri, camarão, ostras e outros frutos do mar. As vezes vai também com arroz, palmito, leite de coco, farofa e outras combinações. No Maranhão, o caranguejo costuma ser servido com molhos à base de tomate ou coco. 9. Paçoca de carne A paçoca de carne é feita com farinha de mandioca, cebola e carne seca moída. Pode ser consumida junto com o baião de dois. Para se ter o sabor original da receita nordestina um dos segredos é socar no pilão. 10. Caruru O caruru é um cozido que tem como base o quiabo, e é servido acompanhado de pedaços de carne, frango ou peixe, camarões secos, azeite de dendê e pimenta. Os temperos são misturados à farinha de mandioca e caldo. 11. Carne de sol A carne de sol é muito típica do nordeste brasileiro, e também é chamada de carne de vento e carne do sertão. Apesar do nome, não há exposição aos raios solares. O que acontece na verdade é que antigamente ela era ligeiramente salgada e colocada para secar ao sol. Essa técnica foi aprimorada e hoje em dia ela é seca em local coberto e ventilado. A tradição pede que a carne de sol seja assada e servida com queijo coalho. 12. Panelada A panelada é um prato típico do nordeste brasileiro que é composto principalmente por bucho e tripas de boi, mas pode levar outras partes do animal. É um prato pesado semelhante à dobradinha, preparado com tempero forte com pimenta, cheiro verde, alho, sal, pimentão e tomates. Na culinária, são destaques os pratos típicos paraibanos de buchada de bode, cuscuz, carne de sol e bode guisado,qual o seu favorito?Qual você conhece? Pontos turísticos da Paraíba e da nossa Água Branca! Cidades Turísticas Da Paraíba: Certamente um dos lugares mais bonitos do Brasil, as cidades turísticas da Paraíba são foco de interesse de muitos turistas, que buscam esse destino principalmente pelas suas praias. No entanto, este lugar tem muito mais a oferecer, tanto em relação a suas paisagens naturais, quanto em relação a sua parte histórica e cultural. Para começar a falar desse estado, nada melhor do que dar um panorama histórico sobre este lugar. Pitimbu e sua Praia Bela Ainda no pequeno e belíssimo litoral paraibano, podemos descer um pouco ao sul de João Pessoa e próximo à fronteira com Pernambuco, encontraremos a belíssima Pitimbu. Com o maior litoral do estado, esta cidade possui riquezas culturais, arquitetônicas e de belezas naturais. Sobrado dos Gonçalves, no centro de Pitimbu. Também atribuído ao Barão do Abiaí A Praia Bela, eventualmente nos últimos anos é uma das praias brasileiras que mais vem ganhando notoriedade entre os destinos paraibanos e dessa forma atraindo um número crescente de turistas. Localizada no encontro do rio Mucatú com o mar, criando uma grande piscina natural a base deste rio, onde é possível sentar-se em mesas de palhas dentro d‟água, enquanto prova uma moqueca de peixe com uma bebida gelada. Vista aérea de Praia Bela – © @aalcantara04 No centro da cidade, na Praia de Pitimbu, é possível tomar um barco com os pescadores locais, com a finalidade de conhecer as famosas croas, que são pequenos bancos de areia e corais que se formam com a baixa da maré, em alto mar. Rodeado por sua água quente, de cor esverdeada e centenas de pequenos peixes que sem dúvida já estão acostumados com os visitantes. Lucena e suas igrejas Em direção ao sentido norte do litoral paraibano, logo após Cabedelo, do outro lado da foz do rio Paraíba, chegamos a cidade de Lucena. Terra de belas praias de água quente e da charmosa e histórica igreja de Nossa Senhora da Guia e ruínas da igreja de Bonsucesso. Igreja de Nossa Senhora da Guia – © Pedro Valadares Na época dos festejos carnavalescos a cidade ganha nesse meio tempo outra cara, da tranquilidade, que até então reinava, para um agitado balneário para os foliões com suas dezenas de blocos e shows. Guarabira e o Frei Damião Entrando no Estado, podemos chegar a charmosa cidade de Guarabira, no alto das serras paraibana, na região da Borborema, encontra-se este destino que hoje é, sobretudo um importante destino religioso, tradicional dos romeiros, principalmente, de toda região nordeste do Brasil. Memorial Frei Damião – © Rede Paraíba De um dos montes que cerceia a cidade, é possível ver em seu topo a imponente estátua que demarca o Memorial Frei Damião. Pio Giannotti foi um frade italiano radicado brasileiro, que esta passando por processo de beatificação pela Igreja Católica, a fim de virar santo. No mês de fevereiro ocorre na cidade uma das principais festas de rua do interior paraibano, a tradicional Festa da Luz, que ocorre em praça pública atraindo dezenas de artistas nacionais e turistas. Servindo como se fosse de um “esquenta” para as folias de rua do carnaval. Areia, engenhos e Caminhos do Frio Quem foi que disse que não faz frio na Paraíba? No alto da serra do estado esta a cidade de Areia, a princesinha do brejo paraibano. Rua em Areia Terra do romancista e pintor Pedro Américo, cuja sua obra mais famosa foi feito em homenagem à independência do Brasil, o quadro “o grito do Ipiranga”. Cercada de antigos engenhos de açúcar, com belos casarios e assim casarões históricos, conservados, possui o teatro mais antigo do estado e terceiro do país, o Teatro Minerva. Teatro Minerva, o primeiro da Paraíba Anualmente, de julho a setembro, é realizada o evento “Caminhos do Frio” na região serrana da Paraíba, o festival é em resumo dividido entre as diversas cidades da região, que nesse período compartilham as baixas temperaturas entre si, então assim sendo a cidade de Areia quem eventualmente inicia as festividades. Com shows de música popular e artistas nacionais e clima por volta dos 8 graus, a cidade vira um grande centro cultural. Ingá e as itacoatiaras Ainda no brejo, mais ao sul, encontramos as itacoatiaras, a Pedra do Ingá, um dos destinos mais misterioso do Brasil, o sítio arqueológico em suma é repleto de inscrições rupestres entalhada em rochas no leito do rio Ingá. Itacoatiaras da Pedra do Ingá Araruna e a Pedra da Boca Ao norte do brejo, próximo a fronteira com o estado do Rio Grande do Norte, encontramos o Parque Estadual da Pedra da Boca, na cidade de Araruna. Panorâmica da Pedra da Boca – © Fernando Brandão Suas formações rochosas são ímpares, propícias para aventuras e de maneira idêntica para a prática do rapel. Tendo como principal atrativo a pedra que, além disso, dá nome ao parque, essa grande rocha possui uma cavidade, de fato natural, que sem dúvida se assemelha a uma boca humana. Pedra da Boca – © Hilmário Campina Grande, além do São João A segunda maior cidade da Paraíba, rainha da Borborema e terra do maior São João do mundo, é um dos destinos que eventualmente são não são interessante apenas no período junino. Museus, parques, centros culturais, Campina com toda a certeza respira cultura. Vila Sítio São João – @vila_sitiosaojoao Antigo grande centro de algodão e hoje, ao mesmo tempo, um grande centro tecnológico. A rainha tem um vasto catálogo de museus para apaixonar seus visitantes, o Museu de Arte Popular da Paraíba é sobretudo um deles, um belo prédio assinado por Oscar Niemeyer, sendo sua última obra. Lembrando três grandes pandeiros de Jackson do Pandeiro, sobre o belo espelho de água do Açude Velho. Acolhe trabalhos que homenageiam Elba Ramalho, Jackson do Pandeiro, Sivuca e Marinês, inegavelmente grandes nomes da música brasileira. Museu de Arte Popular da Paraíba – © Rafael Peixe O Vila Sítio São João é um belíssimo parque temático que remete as pequenas vilas interioranas do sertão no nordeste brasileiro, com atrações culturais forrozeiras e muita comida regional, o espaço propõe de fato uma agradável e cultural viagem pela cultura nordestina. Aqui é dessa forma São João o ano inteiro! Cabaceiras, roliúde nordestina, reino do bode e lajedo do Pai Mateus Passando da rainha da Borborema, Campina Grande, virando na Praça do Meio do Mundo, chegamos a Roliúde Nordestina, Cabaceiras. Mas, Roliúde? Isso mesmo, a cidade é em princípio famosa por ser um set cinematográfico natural, por ser uma das cidades com melhor iluminação natural na região. Essa vantagem por isso a fez virar um dos destinos de diversas produções nacionais e internacionais, uma das mais famosas, sem dúvidas, é o Auto da Compadecida, de Guel Arraes, baseado na obra do paraibano Ariano Suassuna. Letreiro da Roliúde Nordestina No período junino, antes de mais nada, a cidade vira um grande arraial e o rei dessa festa é ninguém mais, ninguém menos, que… Um bode, o Bode Rei. Sem dúvida uma das principais festividades do estado, sendo embalada por muito forró pé de serra e produtos à base desse animal, desde cachaça, buchada e roupa. Cabaceiras também é supreendentemente a maior produtora mundial de couro de bode para uso na confecção, resultando na criação de roupas, chinelos, bolsas… Lajedo do Pai Mateus – © Kyller Mas, com certeza, um dos lugares mais mágicos e bonitos do mundo inegavelmente esta localizado nessa cidade, o Lajedo de Pai Patheus. Esse sítio é uma grande elevação rochosa, formada por diversos blocos de pedra que mais parecem terem sido colocados ali, um-a-um, planejado, manualmente. Porém é fruto de fissuras na rocha e assim sendo milhões de anos de trabalho da mãe natureza. Patos, a cruz da menina e a serra do Teixeira. Titulada como a capital do sertão paraibano, a cidade de Patos esta praticamente no meio da famosa “cinturinha” do estado. Patrimônio imaterial do Estado da Paraíba, o Parque Religioso da Cruz da Menina, as margens da transamazônica, é não apenas um espaço de oração, mas em suma um famoso espaço de devoção em homenagem a menina Francisca. Parque Religioso da Cruz da Menina – © YouTube O parque foi criado no local onde na década de 20 foram encontrados os restos mortais da jovem, vítima então de um brutal assassinato. De acordo com a história, após uma grande seca, o agricultor José Justino do Nascimento orou a Deus, por intermédio da menina Francisca, para interceder a princípio pelos problemas causados pela estiagem. Logo após a oração o mesmo cavou uma cacimba, onde encontrou água que dessa forma deu para salvar seu rebanho. Assim construiu uma capela no local e a história de devoção começou, tornando-se um dos destinos de turismo religioso do país. Pico do Jabre – © Chico Figueiredo Ainda, no horizonte, é possível avistar a grande formação que é a serra de Texeira e o Pico do Jabre, isto é o ponto mais alto do estado. Sousa e os dinossauros Com destino ao alto do sertão paraibano, as margens do Rio do Peixe, milhares de marcas de milhões de anos e história podem sem dúvida serem encontradas. O Vale dos Dinossauros é um grande parque estadual, onde pegadas, preservadas, desses grandes animais podem ser vistas. Réplica de dinossauro em tamanho real – © Claudio Borba Um dos principais sítios paleontológicos do Brasil, é o maior conjunto de pegadas de dinossauros provenientes da fase inicial do período cretáceo na América Latina. Pegadas de dinossauros no Vale dos Dinossauros – © pbtur Água Branca abre rota com Sítio Arqueológico Sítio cabaças Localizado a 10 quilômetros da sede no sentido Bom Jesus, o local foi revitalizado, ganhando sinalização em todo o seu percurso, desde a entrada até o espaço onde se concentram as gravuras rupestres. Santuário de preservação da Caatinga: o Sítio Arqueológico das Cabaças é formado por vegetação preservada, tornando o lugar um santuário natural para as diversas espécies botânicas, pássaros e animais da caatinga. As pedras com diversas gravuras rupestres, são os vestígios dos povos préhistóricos que deixaram suas marcas em vários lugares do município. Atraída por desvendar os mistérios das gravuras, uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba vem realizando visitas constantes no intuito de levantar informações e catalogar os pontos. O Sítio Arqueológico das Cabaças fica dentro de uma propriedade privada, mas que foi autorizada pelos proprietários para a visitação pública e estudos científicos. Sítio Criolos. Um sítio com beleza exuberante, o sítio criolos,abriga mata nativa e pedras imponentes que resistem ao tempo e a ação da natureza. Patreado Conhecido como patreado, localizado nas proximidades do povoado Bom Jesus, o local permite aos visitantes uma experiência única com a natureza. A pedra do Carapuça É um lugar de beleza única e rara,faz parte do roteiro turístico da cidade de Água Branca,a menos de 13 km da cidade é um local próprio para se divertir,refletir e aprender muito com a natureza. A Capela dos Caminhões Queimados Localizada no município de Água Branca no Sertão da Paraíba. Este local foi palco de uma sangrenta batalha entre as tropas do Coronel José Pereira de Lima (Zé Pereira) de Princesa Isabel, e a Volante (Polícia) comandada pelo então governador da Paraíba, João Pessoa, na famosa Revolução de Trinta. De acordo com alguns historiadores, cerca de 37 policiais e alguns capangas, perderam suas vidas na famosa emboscada montada no referido local Estátua do Cristo Redentor em Água Branca-Pb Famosa pelos seus inúmeros pontos de visitação, a cidade de Água Branca no Sertão da Paraíba, ganhou um monumento do Cristo Redentor, símbolo da fé católica. Medindo oito metros de altura, a estátua fica situada às margens da PB-306 sentido Imaculada, próximo a Vila Delmiro Barros a cerca de 8 km da cidade. O lugar é bastante frequentado por inúmeras pessoas que fazem vários registros fotográficos do local. (1052) Ton Oliveira - Paraíba Jóia Rara - YouTube(1052) Ton Oliveira - Paraíba Jóia Rara YouTube Sobre os pontos turísticos temos como sugestões: Leitura de textos informativos; Exploração de painel com imagens; Exibição de vídeos; Pesquisa no laboratório de informática; Aula extraclasse; Visita guiada a locais apresentados ao aluno; Exibição de documentários. 4.2-CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: O Projeto será desenvolvido de maio a setembro de 2023, sendo sua culminância em Setembro com o desfile cívico do dia 7, visto a problematização ser constante e práticas necessárias para o desenvolvimento da aprendizagem tendo o conhecimento como base para a sustentabilidade humana no cotidiano das escolas municipais,na Mãe Iaiá o professor irá trabalhar o projeto dois dias na semana ou de acordo com as possibilidades que a temática permitir com interdisciplinaridade nos componentes curriculares. 5.- AVALIAÇÃO: A avaliação ocorrerá ao longo do projeto, com a participação de todos os alunos nas atividades interdisciplinares e criação de portifólio de cada turma. O que trabalhamos sobre o projeto e o que acrescentamos!! Anexos da turma: