SUPLEMENTO PARA O PROFESSOR Sumário I. Considerações iniciais, 4 II. Objetivos gerais da obra, 5 III. Conteúdos da obra, 6 IV. Estrutura geral da obra, 7 V. Alguns pontos importantes, 12 1. Como proceder com as atividades práticas e as pesquisas, 12 2. Sugestões de atividades complementares, 14 Trabalhar atividades lúdicas com o propósito de estudar um conceito químico, 14 Provocar questionamentos, 14 Propor seminários, 15 Levar a mídia para a sala de aula, 15 Elaborar projetos, 16 3. Avaliação, 17 Descobrir, registrar e relatar procedimentos, 17 Obter informações sobre a apreensão de conteúdos, 17 Analisar atitudes, 17 Trabalhar com diversos tipos de atividades, 18 Evidenciar organização, esforço e dedicação, 18 Perceber avanços e dificuldades em relação ao conteúdo avaliado, 18 Avaliar e instruir, 18 Autoavaliar-se, 19 VI. Uso da internet, 19 VII. Sugestões de leituras para o professor, 22 VIII.Conteúdos e objetivos específicos dos capítulos, 25 IX.Comentários sobre os capítulos, 32 Capítulo 1 – Soluções, 32 Capítulo 2 – Coloides e nanotecnologia, 56 Capítulo 3 – Propriedades coligativas, 60 Capítulo 4 – Termoquímica, 71 Capítulo 5 – Cinética química, 88 Capítulo 6 – Equilíbrios químicos homogêneos, 97 Capítulo 7 – Equilíbrios iônicos em soluções aquosas, 110 Capítulo 8 – Equilíbrios heterogêneos, 123 Capítulo 9 – Eletroquímica — Pilhas e baterias elétricas, 131 Capítulo 10 – Eletroquímica — Eletrólise, 149 Capítulo 11 – Reações nucleares, 159 I Considerações iniciais Atendendo a inúmeras sugestões de vários colegas – aos quais fico muito agradecido –, modificamos esta edição. Além de destacar a importância da Química no mundo moderno e de procurar despertar o pensamento científico no leitor, enriquecemos este Suplemento para o professor com sugestões e estratégias para o aproveitamento desta obra em sala de aula. Apresentamos a Química como uma área do conhecimento humano que traz grandes oportunidades de atuação profissional: no setor industrial; na área da saúde e da Medicina; no agronegócio; na indústria de alimentos; na geração de energia, entre outros. Se conhecimento é poder, a Química e suas tecnologias são fundamentais na sociedade moderna. Em contrapartida, o conhecimento impõe-nos a responsabilidade diante dos desafios e preocupações do mundo atual: a saúde, o meio ambiente, os recursos naturais, o desperdício de matéria e energia, o modelo de consumo na sociedade e a vital dependência de energia no mundo globalizado e competitivo. Desse modo, tendo sempre em mente esse antagonismo entre o “desejado desenvolvimento material” de todos e a “urgência de ações (individuais e coletivas) de preservação ambiental”, abordamos também os diferentes interesses que movem o desenvolvimento humano (econômicos, éticos, públicos ou privados), sempre partindo do princípio de que a química que polui é a mesma química que limpa. Continuamos a enfatizar as relações da Química com o cotidiano e com as outras disciplinas, procurando desse modo aproximar a Ciência da realidade do aluno e estimular a curiosidade, essencial para observar os fenômenos da natureza e para elaborar hipóteses capazes de explicá-los com base em resultados práticos. Afinal, a Química é uma Ciência experimental. Uma das principais estratégias para desenvolver o pensamento do aluno consiste em levá-lo a refletir a partir de questionamentos e perguntas. Por esse motivo, introduzimos na obra novas questões destinadas a estimular a reflexão e a permitir que os alunos se apropriem de novos conceitos. Esse é o objetivo das questões apresentadas na seção Refletindo, que exploram o infográfico na abertura de cada capítulo e suas relações com as ideias centrais a serem abordadas no capítulo, e na seção Questões, ao longo dos capítulos, que visam levar os alunos a compreender melhor os conteúdos estudados. Além disso, novos textos e novas seções, como Você já parou para pensar?, Um pouco de... (História, Física, Biologia etc.), também convidam à reflexão, sempre partindo do universo dos alunos para, desse modo, aproximá-los dos conteúdos da Química. As atividades práticas foram readequadas e modificadas, incluindo materiais e reagentes mais simples, bem como novas perguntas destinadas a estimular o aluno a refletir, a fazer cálculos, a escrever e a se familiarizar com a linguagem química. Não esquecemos de incluir também atividades de pesquisa. O projeto gráfico também contribui para que o leitor possa reconhecer mais facilmente as relações na Química e suas aplicações no cotidiano, nas indústrias e nas tecnologias. As informações são apresentadas em vários formatos, de modo a possibilitarem o desenvolvimento de diversas formas de leitura (textos, fotos, tabelas, gráficos, esquemas, fluxogramas e infográficos), além de conferir clareza às representações e aos modelos utilizados em Química. Cada volume também inclui grande quantidade de questões dos últimos vestibulares e do Enem, acompanhando as diretrizes da elaboração dessas provas. O autor 4 II Objetivos gerais da obra • Promover a autonomia em relação ao aprendizado, tendo como ponto de partida a reflexão, o raciocínio, a organização e a consolidação de hábitos de estudo. • Propiciar a compreensão da evolução do pensamento científico com a ampliação de conceitos e modelos. • Fornecer embasamento científico para a tomada de decisões, utilizando a análise de dados. • Estimular a análise crítica mediante o pensamento científico. • Desenvolver a cidadania por meio de mudança de hábitos e/ou de posturas diante dos problemas ambientais, sociais e econômicos. • Ampliar as possibilidades de representações servindo-se da linguagem química, exercitando a representação simbólica das transformações químicas e traduzindo, para essa linguagem, os fenômenos e as transformações químicas da natureza. • Desenvolver a capacidade do uso da Matemática como uma ferramenta nos dados quantitativos químicos, tanto na construção quanto na análise e na interpretação de gráficos e tabelas. 5 III Conteúdos da obra A estrutura geral da obra foi mantida e seus três volumes continuam com os mesmos conteúdos. No entanto, muitas alterações foram feitas com o objetivo de simplificar a parte teórica e torná-la mais objetiva. Isso, porém, não prejudica a abordagem ampla e detalhada nem o rigor científico dos assuntos tratados. No volume 1, o capítulo 1 foi totalmente reformulado para destacar os três conceitos fundamentais da Química: matéria, transformação da matéria, energia envolvida. Destacamos a importância do aproveitamento da matéria e de suas transformações na evolução da humanidade e como essa evolução material repercutiu profundamente na evolução social. Comentamos, por fim, os graves problemas da poluição resultante de todo esse desenvolvimento. No capítulo 2 analisamos a visão macroscópica da matéria, destacando a importância, na Ciência, das medições e do controle dos fatores que afetam essas medições. Enquanto no capítulo 2 destacamos a matéria “que se vê”, no capítulo 3 procuramos explicar a matéria “por dentro”; ampliamos o estudo das leis ponderais para justificar mais claramente a comprovação da ideia de “átomo” na Química e assim explicar a diversidade de elementos e substâncias químicas existentes na natureza. No final desse capítulo chegamos à “segunda visão da Química” para mostrar como essa Ciência evoluiu, como é realizado o trabalho dos químicos e o desdobramento de todos esses conhecimentos para a sofisticada tecnologia existente nas indústrias químicas atuais. No estudo da evolução dos modelos atômicos, ampliamos as aplicações do “átomo” no cotidiano. Nesta edição, antecipamos o estudo de massa atômica e massa molecular–mol para o capítulo 5; acreditamos que essa alteração irá facilitar o estudo da classificação periódica dos elementos e dos capítulos subsequentes. O volume prossegue com o estudo das ligações químicas e da geometria das moléculas e suas implicações nas propriedades da matéria. Os capítulos 9, 10 e 11 são destinados ao estudo das principais funções químicas e de suas reações; destacam-se aqui as ideias de “por quê” e “como” acontecem as transformações químicas. Após o estudo dos gases e o cálculo de fórmulas, chega-se ao último capítulo, dedicado ao cálculo estequiométrico; reformulamos a exposição desse assunto para facilitar sua compreensão. No volume 2, foram mantidas, no primeiro capítulo, as ideias fundamentais sobre o tema soluções, a saber, solubilidade e miscibilidade, concentração das soluções, misturas, reações entre soluções e análise volumétrica. No capítulo 2 estudamos os coloides e, a seguir, seus desdobramentos mais importantes — a nanociência e a nanotecnologia —, de grande importância teórica e prática em nossos dias; de importância teórica porque representam uma “globalização” da Ciência, uma vez que integram conhecimentos de Química, Física, Biologia, Ciências dos Materiais, da Computação etc.; de importância prática porque os nanomateriais estão cada vez mais presentes em nossas vidas, na forma de tecidos, medicamentos, cosméticos, catalisadores automotivos, além de participar da miniaturização de equipamentos eletrônicos. No capítulo 3 houve um maior detalhamento das propriedades dos líquidos puros e seu confronto com as propriedades coligativas das soluções; em decorrência, apresentamos novas aplicações dessas propriedades. Na sequência, apresentamos a Termoquímica por meio do consumo crescente de energia no mundo moderno. Mantivemos o estudo do equilíbrio químico em três capítulos — equilíbrio homogêneo, equilíbrio iônico e equilíbrio heterogêneo —, dando, porém, já de início, um novo destaque para a própria situação do equilíbrio químico. No estudo da Eletroquímica (capítulos 9 e 10) ampliamos nossas considerações sobre o futuro do carro elétrico. E, por fim, no último capítulo, procuramos ampliar nossa visão sobre a história das reações nucleares, mostrando que, no início do século XX, a radioatividade foi considerada tão benéfica que foi anunciada em vários medicamentos; agora, no início do século XXI, concluímos que o próprio conhecimento do núcleo atômico é bastante incompleto, o que levou à construção da “maior máquina do mundo para procurar as menores partículas do mundo”. No volume 3, a sequência geral dos capítulos foi mantida. No capítulo 1, enfatizamos a importância dos processos de síntese e análise no desenvolvimento da Química orgânica; em particular, procuramos detalhar os processos modernos de análise orgânica. Nos capítulos seguintes, apresentamos as principais funções da Química orgânica, suas nomenclaturas e a presença desses compostos em nosso cotidiano e nos processos da indústria química orgânica. No capítulo 6, estudamos as estruturas dos compostos orgânicos e quanto elas influem nas propriedades físicas desses compostos. Detalhamos, a seguir, a questão dos múltiplos casos de isomeria na Química orgânica. Segue-se o estudo das reações de substituição, adição e eliminação nos compostos orgânicos. O capítulo 11 mostra as múltiplas variantes do caráter ácido-básico na Química orgânica. O capítulo 12 estuda os fenômenos de oxirredução de compostos orgânicos. Os capítulos 14, 15 e 16 representam uma rápida incursão na Bioquímica ou, mais especialmente, nos chamados compostos naturais; falamos das importantes famílias dos açúcares, gorduras e proteínas. Finalizando o volume 3, temos o capítulo sobre os compostos sintéticos, ou melhor, os polímeros sintéticos, de tanta importância no mundo atual. 6 IV Estrutura geral da obra Cada capítulo inicia-se com um infográfico. A seguir, os conteúdos e conceitos químicos são organizados em tópicos. As atividades estão presentes nas aberturas (Refletindo); dentro de tópicos (Questões, Atividades práticas, Pesquisa, Exercícios básicos e Exercícios complementares) e ao final dos capítulos (Questões sobre a leitura). As resoluções e as respostas das atividades das seções encontram-se neste Suplemento para o Professor (SP); no final do Livro do Aluno (LA), são encontradas as respostas, para que o aluno possa se autoavaliar. Observe abaixo o fluxograma de um capítulo, suas atividades e a localização das respostas. Capítulo SeçÕES DAS ATIVIDADES Abertura Refletindo Tópico 1 Dentro do tópico: Tópico 2 Tópico n Leitura RESPOSTAS SP Questões SP Atividades práticas SP Pesquisa SP Exercícios básicos LA/SP Exercícios complementares LA/SP idem idem Questões sobre a leitura SP 7 Cada seção está voltada para determinados fins pedagógicos. A seguir, apresentamos essas seções, além de algumas sugestões e estratégias (indicadas com o símbolo ✔) que o professor poderá explorar em sala de aula. Aberturas de capítulos Em página dupla, a abertura traz um infográfico que visa a uma conexão entre os conceitos que serão apresentados e aplicações tecnológicas ou do cotidiano. ✔ Ao explorar junto com os alunos uma leitura visual e suas interpretações, pode-se despertar neles a curiosidade e encontrar novos significados para os conceitos a serem estudados no capítulo. ✚ TÓPICOS DO CAPÍTULO Apresentam os tópicos abordados e o tema da Leitura. Refletindo Contém questões abertas para exploração do infográfico e de sua relação com o tema abordado no capítulo. Após a leitura visual, convidamos os alunos a formularem suas hipóteses, na tentativa de explicar (verbalmente) fatos instigantes da natureza ou da sociedade, que dão significado ao estudo do capítulo (e da Química). ✔ Esta atividade visa promover o debate oral, estimular o desenvolvimento da linguagem científica e servir como organizador de ideias para professor (mediador) e alunos. Uma das estratégias possíveis para o trabalho com esta seção é perguntar aos alunos se podem explicar o como e o porquê das ideias centrais, anotando as respostas num flip-chart, ou em uma cartolina, com o envolvimento da classe. Com esses conhecimentos iniciais documentados, constrói-se um rico material que pode ser utilizado como: • um mapa que permita aos professores avaliar os conhecimentos iniciais dos alunos e, assim, melhor planejar a relevância e a profundidade dos tópicos a serem abordados ao longo do capítulo; • avaliação coletiva, refazendo-se as mesmas perguntas aos alunos, desta vez no final do capítulo, por exemplo, antes da seção Leitura. Quando se compara diante da classe o que foi escrito no flip-chart, ou na cartolina, todos têm a oportunidade de avaliar o quanto cresceram individual e coletivamente, ao longo do capítulo, na compreensão dos conceitos químicos e de suas linguagens. 8 Os textos de apoio (boxes) têm como objetivo aproximar o aluno da Química, possibilitando a criação de significados para os conceitos químicos, por meio do cotidiano dos alunos, de outras disciplinas, de fatos históricos, bem como de questões econômicas, de inovações tecnológicas e de questões éticas, de atitude ou de comportamento. UM POUCO DE ... VOCê JÁ PAROU PARA PENSAR ✔ Questiona diversos assuntos mais próximos dos alunos e que ajudam a reconhecer o papel da Química na sociedade e suas aplicações. Atividades práticas Reúnem atividades importantes para levar os alunos a se familiarizar com os fenômenos da natureza. Parte-se da observação do mundo macroscópico para alcançar o mundo microscópico dos conceitos químicos. Essas atividades práticas são encontradas em vários tópicos. Nesta edição, buscamos utilizar materiais, equipamentos e reagentes mais simples e introduzir novas questões. ✔ Estimular, questionando previamente, os alunos a formularem suas previsões acerca dessas transformações químicas. Biografias Apresentam sucintamente alguns dos principais personagens do desenvolvimento científico: seus trabalhos, teorias, contribuições e, às vezes, os conflitos inerentes ao desenvolvimento das Ciências. (Matemática, Biologia, Física, História etc.) Relaciona os saberes de outras disciplinas, aplicadas aos conceitos químicos. Visa integrar as linguagens entre as diferentes áreas do conhecimento. Perguntas A partir das evidências experimentais, as perguntas visam desenvolver nos alunos a capacidade de: explicar em linguagem oral e escrita essas transformações químicas; utilizar os dados quantitativos, suas estimativas e medidas (as relações proporcionais presentes na Química) e reconhecer o caráter experimental da Química. ✔ Nas atividades práticas, é muito importante que o professor deixe claro que a Química é uma Ciência experimental e que, em alguns dos experimentos, é possível não alcançar os resultados esperados, uma vez que a aparelhagem e as técnicas são rudimentares. Nesse caso, o professor pode explorar as prováveis fontes capazes de justificar os erros ocorridos, como: qualidade dos equipamentos e dos reagentes; o fator humano nos procedimentos; atitudes no trabalho, habilidades manuais inatas, estado de espírito etc.; local de trabalho inadequado; ausência de níveis de controle sobre as variáveis físicas que podem alterar (mascarar) os resultados finais. O erro faz parte do processo de aprendizagem. Convém lembrar que no passado muitos “erros” levaram a importantes descobertas. Pode-se ainda concluir o debate lembrando que as pesquisas científicas requerem laboratórios cada vez mais sofisticados (caros), o que limita o avanço das Ciências em países em desenvolvimento. 9 Pesquisa As atividades de pesquisa, também encontradas em vários tópicos, visam reconhecer temas relevantes da Química na sociedade; conhecer outras fontes e conteúdos complementares; selecionar fontes confiáveis de informações e desenvolver a linguagem oral e escrita na apresentação dos trabalhos. ✔ Nas pesquisas, encontram-se grandes oportunidades para propor aos alunos que complementem o assunto apresentando suas opiniões sobre a importância do tema para a Química e para a sociedade. Questões Esta seção consiste em uma série de perguntas dispostas para servir como roteiro ou “organizador do pensamento”, que permitem que os alunos reflitam mais atentamente sobre o assunto que acaba de ser abordado e, assim, se apropriem do conhecimento apresentado. ✔ Questões importantes para o aluno desenvolver o pensamento químico, compreender os conceitos e as relações na Química. Podem ser respondidas em casa, individualmente ou em grupos, nas aulas ou em debate aberto. Dependendo das opções escolhidas, dão aos alunos a possibilidade de desenvolverem as competências da linguagem escrita, do trabalho em grupo e/ou do discurso oral. 10 Exercícios básicos e Exercícios complementares (incluindo alguns resolvidos) Constituem duas séries de exercícios, a maioria retirada dos últimos vestibulares de todo o Brasil e do Enem, organizados em grau de dificuldade crescente. Entre eles encontram-se alguns exercícios resolvidos por serem “clássicos” ou por apresentarem certas dificuldades que “costumam” atrapalhar o entendimento; esse procedimento visa a auxiliar os alunos na resolução dos próximos exercícios. Os exercícios complementares aparecem sempre que o assunto for mais longo ou importante. ✔ Considerando que os exercícios básicos já garantem ao aluno o domínio do assunto estudado, dependendo da carga horária disponível, os complementares podem ser considerados de uso facultativo pelo professor. São úteis também para aprofundamento em classe ou em casa. As respostas dos exercícios básicos e dos complementares encontram-se ao final do livro, e à disposição dos alunos. LEITURA Ao final de cada capítulo, é apresentado um texto (eventualmente são dois textos) de cunho mais geral para ampliar os horizontes e trazer novas reflexões sobre o assunto tratado e suas implicações no cotidiano, nas tecnologias e/ou na sociedade. ✔ A Leitura pode ser aproveitada para promover uma discussão mais abrangente e, assim, propiciar condições para despertar e desenvolver no aluno uma postura mais crítica. Questões sobre a leitura As questões propostas chamam a atenção para os pontos principais do texto, ajudam a estruturar a discussão em sala de aula e, muitas vezes, remetem ao Refletindo. É importante que o professor sempre feche o capítulo remetendo à ideia inicial do Refletindo. ✔ Sempre que possível, convém explorar as divergências de ideias dos alunos, convidando-os a se posicionar criticamente diante das opções. 11 V Alguns pontos importantes 1. Como proceder com as atividades práticas e as pesquisas No Ensino Fundamental, os alunos tiveram contato com vários campos do conhecimento químico por meio da disciplina de Ciências. Agora, no Ensino Médio, eles estão em condições de aprofundar, detalhar e utilizar esses conhecimentos, desenvolvendo, de forma mais ampla, capacidades como abstração, raciocínio, investigação, associação, análise e compreensão de fenômenos e fatos químicos e interpretação da própria realidade. É importante perceber que a Química é uma Ciência experimental, não significando que todos os tópicos devam ser realizados experimentalmente em sala de aula, como demonstração, ou em laboratório, mas que alguns o sejam para que o aluno compreenda o que é Ciência e método científico. Os enunciados das atividades práticas propostas trazem, propositadamente, exposições sucintas para que os alunos possam trabalhar também a própria capacidade de solucionar pequenos problemas de ordem prática. Para cada uma dessas atividades, é importante alertar o aluno acerca dos perigos a que todos estão sujeitos quando trabalham com materiais tóxicos, corrosivos e/ou inflamáveis. O uso de luvas e óculos apropriados sempre deve ser recomendado. Havendo tempo hábil, é útil propor alguma pesquisa antes de se realizar a atividade prática, pesquisa esta envolvendo as propriedades dos produtos químicos utilizados, suas aplicações e relações com o meio ambiente e com os seres humanos. “Uma aula experimental de Química, por gerar produtos perigosos, é uma atividade potencialmente poluidora. Para diminuir esse problema, durante seu planejamento, deve-se avaliar e reconhecer os riscos e os perigos dos produtos químicos que serão manuseados, bem como dos resíduos ou rejeitos produzidos durante esta. Caberá ao professor buscar formas de minimizar a quantidade dos resíduos gerados nas aulas experimentais, bem como planejar a recuperação ou o descarte deles. Além disso, é importante que ele debata com seus alunos sobre a necessidade de se dispor corretamente rejeitos perigosos [...]. Nesse debate, é oportuna a discussão de problemas ambientais e de saúde pública causados pela poluição, abordando a aplicação responsável dos conhecimentos científicos, a relevância do planejamento para prevenção de impactos negativos gerados pelo progresso e a necessidade de modificar posturas. Enfim, é imprescindível discutir com os alunos como as ações de cada indivíduo influenciam, de forma positiva ou não, nas questões ambientais. Apesar de um único indivíduo não mudar quadros tão amplos, ele pode ser o catalisador de mudanças de concepções que levam a transformações almejadas. [...] Deve-se dar preferência a experimentos cujos resíduos possam, posteriormente, ser úteis em outras atividades experimentais. Entretanto, se não for possível o reúso, o material deve ser tratado e só poderá ser descartado, na pia ou no lixo comum, caso obedeça a padrões de segurança e esteja de acordo com as condições e exigências dispostas na legislação ambiental, seja em âmbito municipal, estadual e federal, como, por exemplo, a Resolução Conama no 357/2005 (BRASIL, 2005a) e a Norma ABNT/NBR 9800 (1987). [...] A adequada disposição final de rejeitos perigosos pode ser feita por meio de incineração, coprocessamento ou envio a aterros industriais [Classe 1 – NBR 10004 da ABNT (2004) e Resolução no 358/2005 do Conama (BRASIL, 2005b)]. Entretanto, isso geralmente tem custo elevado. Dessa forma, é mais razoável programar atividades experimentais que utilizem materiais que possam ser reutilizados ou reciclados, sem a necessidade de serem encaminhados para disposição fora da escola. [...] Os materiais identificados e pouco impactantes podem ser dispostos no lixo (sólido) ou na rede de esgoto (soluções), desde que em pequenas quantidades, baixas concentrações e toxicidade e atendendo aos limites estabelecidos pelas legislações ambientais. Dessa forma, podem ser descartadas substâncias formadas pela combinação dos seguintes íons representados no Quadro 1. Quadro 1: íons de baixa toxicidade para o ambiente quando em pequenas quantidades. Cátions Ânions H1, Na1, K1, Mg21, Ca21, Fe21, Fe31, Li1, Sn21, Sr21, Ti21 e NH14. 2 2 2 2 22 2 2 BO332, B4O22 7 , Br , CO3 , HCO3 , CL , HSO3 , OH , I , NO23 , PO432, SO422 e CH3COO2. No caso desses íons formarem ácidos e bases, há necessidade de, antes do descarte, ajustar o pH das soluções para uma faixa entre 6,0 e 8,0. Algumas substâncias orgânicas, desde que em pequenas quantidades, com até 4 átomos de carbono e diluídos em água a 10% ou menos, também podem ser descartadas em lixo comum ou pia. Citam-se entre elas os alcoóis, cetonas, aminas, aldeídos, éteres, nitrilas, ésteres e ácidos, além de açúcares com dextrose, frutose, glicose e sacarose [...]. Em todos esses casos, impõe-se a necessidade de se drenar grande volume de água de lavagem. Há que se considerar que, no Brasil, a diluição de resíduos pode ser considerada crime ambiental [...]. Entretanto, essa forma de descarte só deve ser utilizada após a minimização da geração dos resíduos, de seu reaproveitamento em outras atividades experimentais ou de sua devida inertização [...]. 12 Da mesma forma, existem materiais ou substâncias que as restrições para lançamento são mais limitativas pelo elevado caráter tóxico, e outros que não podem ser lançados na rede de esgoto, entre os quais citamos como exemplo: • solventes inflamáveis: acetona, benzeno, éter etílico, tolueno, xileno e acetonitrila; • solventes halogenados: clorofórmio, tetracloreto de carbono, dicloroetano e tricloroetano; • substâncias tóxicas: fenóis, hidrazinas, cianetos, sulfetos, formamida e formaldeído; • soluções contendo íons de metais tóxicos (Be, Hg, Cd, Ba, As, Cr, Pb, Os, Se, TL e V), a menos que em concentrações permitidas por lei [exemplos: mercúrio total 5 0,01 mg/L; cromo VI 5 0,5 mg/L; chumbo total 5 1,5 mg/L; cádmio total 5 0,1 mg/L (ABNT NBR 9800, 1987)]. Como tais valores são muito baixos, a melhor atitude é a não utilização de soluções contendo esses metais. Entretanto, alguns dos rejeitos químicos mais comuns encontrados em laboratórios de Ensino Médio podem ser facilmente tratatos e adequadamente descartados, quando em pequenas quantidades e de acordo com a legislação. Entre esses, destacamos: • ácidos e bases inorgânicas (isentos de metais tóxicos) devem ser neutralizados (6,0 , pH , 8,0) e diluídos antes de serem descartados na pia; • soluções salinas contendo cátions que podem ser precipitados como hidróxidos, carbonatos, sulfatos e até sulfeto [...]. Recomenda-se a não utilização de sulfetos como ânion precipitante pela sua toxicidade, entretanto, se for utilizado, o sulfeto residual deve ser oxidado a sulfato com hipoclorito de sódio (água sanitária) [4 CLO2(aq) 1 S22(aq) # 4 CL2(aq) 1 SO422(aq)]. Os sobrenadantes podem ser jogados na pia, desde que as concetrações atendam aos limites permitidos por lei. Os precipitados obtidos podem ser separados por filtração e, se possível, reutilizados. Materiais sólidos contendo os metais tóxicos citados anteriormente devem ser encaminhados para disposição final em aterros industriais. [...] A gestão de resíduos químicos favorece a percepção da Química como uma ciência que tem papel fundamental no compromisso ético com a vida [...]. O desenvolvimento de uma consciência ambiental só se consolida na relação teoria-prática e não em discursos afastados da realidade. Por tudo isso e buscando uma melhor aprendizagem dos conceitos da Química, além da ratificação do papel dessa ciência na socidade moderna, o professor deve privilegiar a experimentação mais limpa, explorando também seu potencial socioambiental no processo de formação do educando.” MACHADO, P. F. L & MÓL, G. S. Resíduos e rejeitos de aulas experimentais: o que fazer?. Química Nova na Escola, no 29, p. 38-41, ago. 2008. Disponível em: <qnesc.sbq.org.br>. Em alguns casos, as atividades práticas do livro estão diretamente relacionadas a pesquisas. Considerando a importância da interpretação de um experimento, vale a pena construir, com os alunos, um relatório das atividades práticas, lembrando que ele deve conter: • • • • • • • • • Nome do aluno ou nomes dos alunos integrantes do grupo Data Título Introdução Objetivo Material e reagente utilizado Procedimento adotado Dados experimentais Análise dos dados experimentais (o professor pode elaborar perguntas que, por meio dos dados coletados, levem o aluno à análise desses dados) • Discussão e conclusão (o professor pode inserir um fato ou uma notícia de jornal relacio­nado ao experimento realizado) • Referências bibliográficas O professor poderá utilizar o relatório das atividades práticas como instrumento de avaliação. Os resultados alcançados podem ser discutidos em sala de aula, pois é importante que os alunos tenham sempre em mente que a Química é uma Ciência experimental e que, algumas vezes, os resultados esperados podem não ser obtidos. É essencial que o professor enfatize o fato de que “não existe experiência que não deu certo”. Toda experiência tem seu resultado, e cabe ao professor e ao aluno aproveitar a ocasião para explorar e discutir os fatores prováveis que levaram ao resultado não esperado, lembrando que alguns dos fatores mais comuns são: • Qualidade do equipamento e do reagente utilizado (alguns reagentes se alteram com o tempo). • Fator humano – grau de preparo do experimentador, capacidade de observação, atitude em relação ao trabalho, habilidades manuais etc. 13 • Local de trabalho – vento, umidade, temperatura etc. Muitas vezes o ambiente doméstico é impróprio para a realização da atividade prática. • Erros nas medições ou unidades de medida. • Nível de controle experimental – número de variáveis físicas e/ou químicas que podem alterar (ou “mascarar”) o resultado experimental. As atividades práticas/pesquisa podem ser desenvolvidas em grupo, em duplas ou individualmente, lembrando que o trabalho em grupo favorece a comunicação oral, a socialização e a troca de experiências. 2. Sugestões de atividades complementares Algumas sugestões de procedimentos e atividades que podem auxiliar o desenvolvimento do pensamento científico são apresentadas a seguir. Trabalhar atividades lúdicas com o propósito de estudar um conceito químico As atividades lúdicas sempre fazem sucesso em sala de aula e, por esse motivo, devem ser aproveitadas. É necessário, porém, selecionar aquelas que tenham consequências relevantes no pensamento químico. Veja um exemplo a seguir. Para que os alunos entendam o significado de um modelo e a importância da existência de modelos para explicar o mundo microscópico, especialmente ao iniciar o estudo sobre os modelos atômicos, o professor pode fazer uso de várias caixas de filmes fotográficos ou caixas de fósforos vazias (é importante que sejam de mesmo tamanho e mesma aparência), colocando um número diferente de clipes, pedrinhas ou bolinhas de gude em cada uma das caixas e fechando-as em seguida. Depois ele deve distribuir essas caixas aos grupos de alunos, uma caixa para cada grupo. É importante que eles não abram as caixas. O professor deve, então, pedir que eles anotem as observações feitas e o provável formato do material que está dentro das caixas, assim como a quantidade. Pode pedir também que os alunos imaginem o provável conteúdo das caixas. Uma outra atividade lúdica interessante pode ser utilizada para introduzir reações químicas (na verdade, essa atividade pode ser empregada em vários momentos, como, por exemplo, na introdução da Lei de Lavoisier ou no cálculo estequiométrico). O professor irá usar círculos de cartolinas de diferentes cores (uma cor para cada elemento químico) e tamanhos (segundo os raios atômicos), além de setas também feitas de cartolina. Cada grupo irá receber um conjunto de círculos com as devidas identificações e setas. O professor, então, deve pedir que, tomando como base uma molécula de hidrogênio e uma de cloro, cada grupo monte a reação de obtenção do cloreto de hidrogênio. É importante que o professor enfatize que o produto será formado apenas com os círculos colocados como reagentes. Os alunos devem anotar no caderno o que ocorreu, fazendo uso de fórmulas químicas. Em seguida, o professor irá pedir que sejam obtidos outros produtos. Ao final dessa atividade, os alunos deverão perceber que, para formar produtos diferentes das moléculas em questão, é necessário que haja um rearranjo entre os átomos dos reagentes. adilson secco Provocar questionamentos Quando o professor provoca uma dúvida, está empregando um dos recursos mais eficientes no processo de ensino e aprendizagem. Veja os dois exemplos a seguir. Ao iniciar o estudo sobre as transformações da matéria, o professor expõe a seguinte situação: uma garrafa fechada, contendo água gelada, é colocada sobre uma mesa e, após certo tempo, observa-se que a superfície externa da garrafa fica “suada”. O professor, então, pergunta aos alunos o que aconteceu. Várias respostas são dadas e devem ser anotadas no quadro de giz. O professor deve orientar a discussão na classe por meio de perguntas, para que os alunos percebam o que realmente ocorreu. Um outro exemplo diz respeito ao estudo das propriedades das substâncias. O professor pode colocar duas curvas de aquecimento de duas amostras de uma mesma substância pura, aquecidas com a mesma fonte de calor, e perguntar aos alunos por que elas são diferentes, já que se trata da mesma substância pura, ou, então, qual alteração experimental poderia ser feita para que os gráficos das duas amostras fossem iguais. Provavelmente várias respostas serão dadas e devem ser anotadas no quadro de giz. O professor deve orientar a discussão na classe por meio de perguntas, para que os alunos percebam o que varia num caso e noutro (por exemplo, massas diferentes). T (°C) T (°C) 140 140 120 120 100 100 80 80 60 60 40 40 20 20 10 14 20 30 40 50 60 tempo (min) 40 80 120 160 200 240 tempo (min) Propor seminários O seminário proporciona a oportunidade do trabalho em grupo, o que favorece a discussão e a reflexão sobre diferentes ideias a respeito de um mesmo assunto. O discurso social é essencial para mudar ou reforçar conceitos. Os resultados são significativos, em termos de aprendizagem, quando o seminário estimula a criatividade dos estudantes para a interpretação e a representação de fenômenos e/ou proprie­dades químicas por meio de situações e objetos do cotidiano. Para exemplificar, o professor pode propor e orientar, no estudo de reações de combustão em química orgânica, um seminário sobre as vantagens e as desvantagens de alguns tipos de combustíveis. Cada grupo ficará responsável por um tipo de combustível, por exemplo: gás natural veicular, gasolina, diesel, álcool. Levar a mídia para a sala de aula Levar para a classe um fato ocorrido e noticiado nos meios de comunicação (jornal, revista, rádio, TV, internet) é sempre muito eficaz ao ensino e à aprendizagem da Química, pois favorece situações nas quais os alunos poderão interpretar, analisar e associar os tópicos aprendidos com os fatos noticiados, além de, muitas vezes, estimular a postura crítica do aluno. A seguir, veja um exemplo que pode ser empregado na abordagem de deslocamento do equilíbrio químico. Algumas cópias da notícia em questão podem ser distribuídas entre grupos de alunos ou, então, o professor pode ler a notícia para a classe. Aquecimento e acidificação da água elevam risco de extinções em massa Acúmulo de gás carbônico na atmosfera afeta também os oceanos; efeitos ainda não foram sentidos no Brasil Os recifes de coral costumam ser chamados de “as florestas tropicais do mar”. São os ecossistemas de maior biodiversidade nos oceanos, com um quarto a um terço de todas as espécies marinhas associadas a eles de alguma forma. Diferentemente das florestas tropicais, porém, os recifes ainda estão longe de virar prioridade nas discussões internacionais sobre mudança climática. Sua influência no clima do planeta é mínima, mas sua vulnerabilidade aos efeitos do aquecimento é enorme. Os oceanos mantêm um intercâmbio permanente de carbono com a atmosfera. À medida que aumenta a concentração de dióxido de carbono (CO2) no ar, aumenta também a quantidade de gás carbônico dissolvido na água do mar. E quanto mais CO2 dissolvido na água, mais ácida ela fica. Se essa concentração aumentar demais, a água ficará tão ácida que os corais não conseguirão mais formar esqueletos de calcário e seus recifes começarão a se dissolver, literalmente. “Podemos dizer que o aquecimento global é a maior ameaça hoje à conservação dos recifes de corais”, mais até do que poluição e sobrepesca, com o agravante de que a acidificação e o aquecimento são indiferentes a leis ou áreas de conservação, diz a pesquisadora Lauretta Burke, do World Resources Institute (WRI). Desde o início da era industrial, a concentração de CO2 na atmosfera aumentou de 280 para 380 partes por milhão (ppm), o que já resultou numa elevação de 30% no nível de acidez dos oceanos, segundo os dados de um relatório-síntese publicado [em dezembro de 2009] pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas. Cientistas acreditam que a partir de 450 ppm já haverá prejuízo significativo para a estabilidade dos recifes de coral. E há quem diga que o limite de segurança era de 350 ppm — ou seja, já foi ultrapassado. Segundo o relatório da CDB, uma concentração de 560 ppm reduzirá em 30% a capacidade dos corais de formar esqueletos calcários (que são a base dos recifes). Por um lado, a acidificação reduz a quantidade de minerais disponíveis na água para esse processo. É como se os corais perdessem os tijolos necessários para construir suas casas. Por outro lado, a acidificação torna a água corrosiva para os esqueletos que já foram formados. [...] Com esqueletos enfraquecidos, os recifes ficam também mais vulneráveis ao efeito de grandes tempestades, como os furacões, cuja ocorrência e intensidade tendem a aumentar por causa do aquecimento global — como uma pessoa com osteoporose que se torna mais vulnerável a quedas, ou uma floresta parcialmente desmatada que se torna mais seca e mais vulnerável ao fogo. Não bastasse tudo isso, o aquecimento do mar também tende a favorecer a ocorrência de doenças e branqueamentos, fenômenos que podem enfraquecer ou até matar os corais. O branqueamento é uma resposta natural a situações de estresse (como temperaturas extremas), em que os corais expulsam as microalgas fotossintetizantes que vivem em simbiose com eles e dão cor aos seus tecidos. Dois eventos extremos de branqueamento global já deixaram os cientistas sob alerta em 1998 e 2005 (dois anos extremamente quentes), e vários eventos localizados vêm ocorrendo desde então. Uma boa parte dos recifes conseguiu se recuperar, mas os pesquisadores temem que o aquecimento do planeta tornará os branqueamentos cada vez mais frequentes e mais perigosos, causando mortandade em massa de corais ao redor do mundo. 15 Situação brasileira No Brasil, por enquanto, os recifes parecem estar resistindo bem aos efeitos do aquecimento, apesar de alguns sinais preocupantes. “Não vimos nenhuma mudança significativa até agora, nem para pior nem para melhor”, diz a pesquisadora Zelinda Leão, da Universidade Federal da Bahia. “As taxas de recuperação após eventos de branqueamento aqui têm sido muito altas, felizmente”, confirma Guilherme Dutra, diretor do Programa Marinho da ONG Conservação Internacional. A má notícia é que a ocorrência de doenças vem aumentando desde 2005 em toda a costa brasileira. “Até esse ano não havia nenhum registro de doença em corais no Brasil. De lá para cá já diagnosticamos seis. Foi uma progressão muito rápida”, afirma Zelinda. Uma das razões pelas quais os corais brasileiros parecem ser mais resistentes ao branqueamento seria o fato das águas aqui serem mais turvas do que no Caribe ou no sudeste asiático, por exemplo, segundo o biólogo Clovis Castro, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador do Projeto Coral Vivo. Isso reduz a incidência de radiação solar, que pode ser um fator adicional de estresse para o coral. Outra razão seria a possibilidade de os corais brasileiros serem naturalmente mais resistentes (melhor adaptados) a variações de temperatura. “Como várias espécies só existem aqui, a resposta é bastante específica”, afirma Castro. Segundo ele, o Brasil tem só 16 espécies de corais verdadeiros (com algas simbiontes), das quais 5 são endêmicas. No mundo, são conhecidas mais de 750 espécies. O Caribe tem mais de 100 e a Indonésia, mais de 400. “Acho que os nossos recifes são hoje o que os outros serão no futuro: ecossistemas com uma biodiversidade baixa e prevalência de espécies resistentes a essas condições mais adversas”, prevê Zelinda, caso as emissões globais de gás carbônico continuem a crescer. Diante do fracasso dos esforços internacionais de combater o aquecimento global até agora, os cientistas dizem que a melhor estratégia no momento é reduzir os impactos locais (como poluição e sobrepesca) para que os recifes tenham uma chance melhor de resistir aos impactos globais. “Os recifes certamente têm a capacidade de se recuperar se lhes dermos uma chance. Mas só se lhes dermos uma chance”, conclui a americana Nancy Knowlton. ESCOBAR, H. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 3 jan. 2010. Deve-se fazer o aluno perceber os trechos da notícia que estão relacionados com a Química e, então, lançar um desafio a ele: pedir que procure a explicação química de como o aumento do gás carbônico dissolvido no oceano dificulta a formação de esqueletos e conchas de carbonato de cálcio. Após a discussão sobre as possíveis razões químicas para esse fato, pode-se concluir com toda a classe que uma das explicações poderia ser dada pelo deslocamento do equilíbrio químico. H2CO3(aq) é deslocado para a direita, ou Com o aumento de CO2 na água, o equilíbrio CO2(g) 1 H2O(l) seja, há a formação de H2CO3, aumentando assim a concentração de ácido carbônico no oceano. Com o aumento da concentração de H2CO3, o equilíbrio H2CO3(aq) 1 CaCO3(s) Ca(HCO3)2(aq) também é deslocado para a direita, no sentido do aumento de concentração de Ca(HCO3)2, aumentando então a dissolução do carbonato de cálcio e comprometendo assim a formação de esqueletos e conchas calcárias. Elaborar projetos Um projeto, desde que bem planejado e estruturado, é uma ferramenta importantíssima no ensino e na aprendizagem da Química, pois desperta no aluno a curiosidade, a capacidade investigativa e associativa, assim como o interesse pela Ciência e, além disso, pode levar o aluno e a comunidade a mudanças de postura diante da problemática abordada, estimulando e desenvolvendo a cidadania. Para elaborar um projeto, é essencial, primeiramente, justificar a necessidade dele. Depois, é importante traçar como esse projeto será implementado, o que abrange: a escolha do público-alvo, dos professores envolvidos, a definição de quantidade de horas semanais necessárias para a consecução dele, a definição da duração do projeto e como o trabalho dos alunos e/ou da comunidade poderá ser divulgado por ele. Além disso, um projeto deve ter muito bem definido os objetivos a serem atingidos, as metodologias utilizadas, os recursos necessários, os conteúdos abordados, como será a avaliação dos alunos no projeto e a avaliação do projeto pelos alunos e, por fim, a bibliografia utilizada. Um tema interessante e abrangente que pode ser trabalhado é o lixo, e a justificativa da escolha desse tema pode ser, entre outras, o aumento da produção de lixo nas cidades brasileiras, tornando-se cada vez mais importante analisar as condições que regem a produção desses resíduos, incluindo sua minimização na origem, seu manejo e as condições existentes de tratamento e disposição dos resíduos em cada cidade brasileira. O público-alvo pode ser, por exemplo, os alunos da 1a série do Ensino Médio e a comunidade. Os professores envolvidos podem ser das mais variadas disciplinas, como, por exemplo: Química, Biologia, Física, Geografia, História e Artes. 16 Dependendo da disponibilidade dos alunos e dos professores, o projeto pode ter uma duração de dois a quatro meses. A implementação pode ser feita com reuniões semanais, com duração de mais ou menos três horas, podendo utilizar e-mail para avisos e trocas de ideias; os professores que participarão do projeto devem preparar atividades, orientar os alunos na pesquisa, nos experimentos e nas discussões, além de auxiliar na organização dos dados coletados para a elaboração de um trabalho final (como a criação de uma canção, de uma peça teatral, um pôster, uma maquete ou alguma montagem de imagens) que poderá ser apresentado, por exemplo, na feira de Ciências da escola. Os objetivos de um projeto cujo tema seja o lixo podem ser vários. A seguir serão exemplificados alguns. • Definir e classificar os resíduos sólidos quanto aos potenciais riscos de contaminação do meio ambiente e quanto à natureza ou à origem do resíduo. • Conhecer os impactos ambientais provocados pelo lançamento sem controle de resíduos sólidos no meio ambiente urbano. • Conhecer as técnicas e/ou os processos de tratamento (lixão, compostagem, aterro sanitário, incineração, plasma, pirólise) e desinfecção (desinfecção química, desinfecção térmica – autoclave e micro-ondas, e radiação ionizante) mais adequados a cada tipo de resíduo sólido, a fim de reduzir ou eliminar os danos ao meio ambiente. • Analisar as condições relacionadas ao controle da produção dos resíduos, incluindo a minimização desses resíduos na origem, o manejo deles, além do tratamento e da disposição dos resíduos na cidade de São Paulo. • Conscientizar o futuro cidadão da importância da participação dele na preservação do meio ambiente. Podem-se utilizar, como metodologias, o trabalho em grupo, a exposição em classe, o trabalho experimental em laboratório e o debate. Os recursos auxiliares a esse projeto podem ser: o uso de um laboratório, o uso da internet, uma visita ao lixão da cidade ou a uma usina de compostagem, quando a cidade possuir uma. Os conteúdos a serem abordados em um tema como esse podem ser os resíduos sólidos (produção e destino; classificação; características; doenças provocadas; serviços de limpeza pública; tratamento: compostagem, aterro sanitário, incineração, plasma, pirólise, desinfecção química, desinfecção térmica – autoclave e micro-ondas, e radiação ionizante; disposição final dos resíduos provenientes do tratamento; resíduos sólidos; geração de energia) e a legislação ambiental. É importante que a avaliação do projeto seja feita, continuamente, em duas partes: a avaliação do aluno por meio de encontros semanais para a elaboração das atividades propostas, com a participação efetiva, em cada atividade, do trabalho em grupo; e a avaliação do projeto pelos alunos e/ou pela comunidade. 3. Avaliação A avaliação é um instrumento fundamental para se obterem informações sobre o andamento do processo ensino-aprendizagem. Podem ser mobilizados vários recursos para tal, mas é importante que ela seja feita de maneira contínua, ocorrendo várias vezes durante o processo ensino-aprendizagem e não apenas ao final de cada bimestre. A avaliação praticada em intervalos breves e regulares serve como feedback constante do trabalho do professor, possibilitando reflexões e reformulações nos procedimentos e nas estratégias, visando sempre ao sucesso efetivo do aluno. Descobrir, registrar e relatar procedimentos Ao longo do curso, surgem inúmeras oportunidades de observação e avaliação. Descobrir, registrar e relatar procedimentos comuns, relevantes e diferentes contribuem para melhor avaliar o aluno. Tendo em mãos as anotações sobre as atividades e as produções da classe, é possível traçar perfis, perceber que aspectos devem ser reforçados no ensino, que conteúdos e habilidades convém privilegiar e quais assuntos podem ser avançados. Obter informações sobre a apreensão de conteúdos Para saber o quanto o aluno apreendeu dos conteúdos estudados, podem-se observar: a compreensão conceitual e a interpretação do texto no que se refere aos aspectos da Química, e o comportamento dele (hesitante, confiante, interessado) na resolução das atividades. Analisar atitudes Também pode ser útil analisar as atitudes do aluno, por exemplo, observar se ele costuma fazer perguntas, se participa dos trabalhos em grupo, se argumenta em defesa de suas opiniões etc. 17 Trabalhar com diversos tipos de atividades Além de trabalhar com atividades práticas/pesquisas, exercícios complementares e/ou leituras, o professor pode criar outras oportunidades de avaliação, como, por exemplo, solicitar ao aluno que explique o que ocorreu em determinado experimento. Evidenciar organização, esforço e dedicação É interessante, também, que cada estudante organize uma pasta e/ou um caderno com todas as suas produções. Isso evidencia a organização dele e o esforço empenhado por ele na consecução dos trabalhos, de acordo com as anotações feitas, além de mostrar claramente os conteúdos aos quais dedicou maior ou menor atenção. Perceber avanços e dificuldades em relação ao conteúdo avaliado A avaliação deve ser um processo constante, não uma série de obstáculos. As provas escritas são meios adequados para examinar o domínio do aluno em relação a procedimentos, interpretação do texto, compreensão conceitual e entendimento de contextos. Esse tipo de avaliação pode ser utilizado como um momento de aprendizagem, pois permite a percepção dos avanços e das dificuldades dos alunos no que diz respeito ao conteúdo avaliado. Há ainda a possibilidade da aplicação de provas elaboradas pelos próprios alunos ou da realização de provas em grupos ou duplas. Avaliar e instruir Um instrumento bastante útil para avaliar e, ao mesmo tempo, instruir o aluno é a rubrica, a qual costuma ser muito utilizada na avaliação de tarefas, como: projetos, seminários, apresentações, produções escritas, entre outras. Rubricas normalmente possuem o formato de tabelas e apresentam os critérios de qualidade ou de aprendizagem. Nelas deve constar o que é importante na aprendizagem, como, por exemplo, os critérios de correção bem definidos. Devem descrever os diferentes níveis de desempenho do trabalho – excelente, satisfatório e insatisfatório ou, então, números, estrelas etc. – e as dificuldades concretas que podem ser vivenciadas pelos alunos durante a aprendizagem. Devem conter, ainda, algumas habilidades de pensamento/raciocínio. Veja uma maneira de montar uma rubrica. Insatisfatório Aspectos a Descrição serem avaliados dos critérios observáveis que evidenciem um nível de desempenho abaixo do esperado. Satisfatório Excelente Pontos Descrição dos critérios observáveis que correspondam a um nível mais elaborado, mas que ainda pode ser aperfeiçoado. Descrição de critérios visíveis que ilustrem o nível máximo de desempenho ou de traços de excelência. Total Os passos necessários para a elaboração de uma rubrica são: • Identificar os componentes e os procedimentos a avaliar (se necessário, divida a tarefa em subtarefas que evidenciem as habilidades necessárias ou a compreensão/aplicação do conhecimento). Esse é o passo mais importante, pois quando definido cuidadosamente o que será avaliado, as expectativas ficam mais claras e a avaliação é mais objetiva e formativa. • Selecionar um número razoável de aspectos importantes. Questione os aspectos mais importantes da tarefa proposta e classifique as principais dimensões a avaliar, da mais importante para a menos significativa. Escreva os aspectos selecionados na coluna da esquerda da rubrica-modelo, um em cada linha. • Descrever os critérios de referência para todos os níveis de cada aspecto. Imagine um exemplo máximo de desempenho para cada um dos aspectos a observar. Descreva-o sucinta e claramente nas colunas da rubrica. Imagine, depois, um exemplo de qualidade ligeiramente inferior e preencha a coluna seguinte (este preenchimento será da direita para a esquerda) e assim por diante, até ter todas as células da rubrica preenchidas. 18 • Revisar a rubrica no momento da sua efetiva utilização e alterá-la, se necessário. • Um dos principais objetivos da rubrica é estabelecer e organizar os critérios a serem avaliados em determinada atividade, no intuito de tornar essa avaliação mais clara, consistente e objetiva tanto para o professor (ajudando-o a estabelecer o que e como avaliar) como para o aluno (que saberá quais resultados são esperados e de que maneira seu trabalho será avaliado). Mais informações e alguns exemplos de rubricas podem ser obtidos no site (em inglês) <http://rubistar.4teachers.org/index.php>. Acesso em: fev. 2010. Autoavaliar-se Outro recurso importante é a autoavaliação, pois cada estudante tem modos distintos e consistentes de percepção, organização e retenção do assunto. A autoavaliação pode incluir questões do tipo: • Como você se sente em relação a seus estudos de Química? Por quê? • Qual foi o assunto mais importante para você e o que aprendeu? • Em que você gostaria de ser ajudado? • Como você acha que o professor pode melhorar as aulas de Química? A autoavaliação, além de ser uma maneira de o estudante exercitar a reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem, serve, em especial, de indicador e alerta para auxiliar o professor em sua atuação em sala de aula. VI Uso da internet A internet, a rede mundial de computadores, permite o acesso a uma infinidade de informações, dos mais variados tipos. Se bem usada, é um auxiliar poderoso do processo ensino-aprendizagem. Apresentamos a seguir uma pequena lista de sites que interessam aos objetivos de nosso curso. Para facilitar o trabalho dos leitores, dividimos os sites em seis categorias: • Educacionais e/ou de referência, que trazem informações gerais sobre educação, cultura, ensino etc. • Ciência e tecnologia, em que se encontram dados sobre novas tecnologias, avanços científicos e resultados de pesquisas. • Meio ambiente e ecologia, com informações sobre meio ambiente, conservação de recursos naturais e problemas ambientais. • Museus, bibliotecas ou bancos de dados, que permitem a consulta a dados para a realização de pesquisas. • Empresas ou fundações, que apresentam informações relativas a projetos e atividades. • Busca, que, por meio de expressões ou palavras-chave, permitem localizar mais facilmente as informações desejadas. Os sites a seguir foram acessados em fevereiro de 2010. Educacionais e/ou de referência AllChemy Web http://allchemy.iq.usp.br Criado e mantido pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo, é especializado em Química e ciências afins, cumprindo as funções de revista eletrônica, biblioteca virtual, banco de dados, divulgação de eventos e cursos, entre outras. Bússola Escolar http://www.bussolaescolar.com.br Destinado a estudantes, professores e a todos que desejem se manter atualizados sobre as diferentes disciplinas. A parte dedicada às Ciências e particularmente à Química é bem completa, com uma das melhores indexações de assuntos do gênero. Catavento Cultural http://www.cataventocultural.org.br Espaço educacional e cultural que apresenta a ciência e os problemas sociais ao público de forma interativa. ChemKeys http://www.chemkeys.com/br Criado por professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), contém material didático e textos de referência para o ensino e aprendizagem da Química e ciências afins. Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) http://www.cdcc.sc.usp.br Mantido pela Universidade de São Paulo, traz informações e material didático, propondo-se a “estabelecer um vínculo duradouro entre a universidade e a comunidade”. No setor de Química, encontram-se explicações e demonstrações de conceitos, experimentos e uma apresentação detalhada da Tabela Periódica. Ciência e Cultura na Escola http://www.ciencia-cultura.com Apresenta temas ligados ao estudo e aprendizagem de Ciências no Ensino Fundamental e Médio. Ciência em Casa http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt Disponível em português e em inglês, apresenta experimentos científicos que podem ser feitos em casa, além de curiosidades e informações sobre temas da Química. 19 Educador Brasil Escola http://www.educador.brasilescola.com O site oferece sugestões de experimentos simples que reforçam o conteúdo aprendido em sala de aula. Escola do Futuro http://www.futuro.usp.br Laboratório interdisciplinar que visa aproveitar as novas tecnologias de comunicação para melhorar o aprendizado em todos os níveis de ensino. Estação Ciência http://www.eciencia.usp.br Centro de Difusão Científica, Tecnológica e Cultural da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo. Feira de Ciências http://www.feiradeciencias.com.br Experimentos que relacionam os conceitos aprendidos em sala de aula ao dia a dia. Grupo de Pesquisa em Educação Química (Gepeq) http://gepeq.iq.usp.br Mantido pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo, oferece atividades para professores e alunos, material de apoio para pesquisas em livros, revistas, vídeos, associações e na internet, além de cursos de formação continuada para professores de Química do Ensino Médio e questões atualizadas e interativas para testar e aprofundar conhecimentos. International Union of Pure and Applied Chemistry (Iupac) http://www.iupac.org O site da União Internacional de Química Pura e Aplicada, uma organização não governamental internacional, traz informações atualizadas dos mais recentes trabalhos e pesquisas da área. Seu Comitê Interdivisional de Nomenclatura e Símbolos desenvolve padrões para a denominação dos compostos químicos. Em inglês. Ludoteca http://www.ludoteca.if.usp.br Mantido pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo, é um espaço dirigido a professores, estudantes e a todas as pessoas interessadas no ensino e no estudo das Ciências. Nautilus http://nautilus.fis.uc.pt/ Contando com o apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia de Portugal, o site do Departamento de Física da Universidade de Coimbra oferece downloads gratuitos de programas destinados ao ensino, aprendizagem e divulgação das áreas de Química, Física, Matemática e Ciências em geral. A página Molecularium traz interessantes simulações em físico-química. Portal do Professor http://portaldoprofessor.mec.gov.br O site apresenta notícias, recursos educacionais, como animações e experimentos, além de cursos e materiais de apoio. Química Nova na Escola http://qnesc.sbq.org.br A revista Química Nova na Escola aborda temas relacionados à formação e à atualização da comunidade brasileira do Ensino de Química. Dentre vários artigos interessantes, pode-se explorar o 20 conceito de mol, como uma nova terminologia, e de ligações químicas: iônica, covalente e metálica. Sociedade Brasileira de Química (SBQ) http://www.sbq.org.br Site da Sociedade Brasileira de Química. Ciência e tecnologia ACS Publications http://pubs.acs.org A página da American Chemical Society (ACS) traz as publicações mais importantes da área. Em inglês. Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) http://www.abiquim.org.br Além de informações voltadas para indústrias ligadas ao setor químico, o site traz um Espaço do Estudante, apresentando temas relevantes em linguagem acessível. Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas http://portal.cbpf.br Vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, tem como objetivo a investigação científica básica e o desenvolvimento de atividades acadêmicas de pós-graduação em Física teórica e experimental. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) http://www.ibict.br Mantido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, propõe-se a desenvolver a comunicação e a informação nessas áreas, com o objetivo de contribuir para a inovação tecnológica no Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) http://www.mct.gov.br O site traz, entre outras informações, dados referentes ao patrimônio científico e tecnológico brasileiro, bem como à política de pesquisa, produção e aplicação de novos materiais e serviços de alta tecnologia no Brasil. Química Nova http://quimicanova.sbq.org.br Órgão de divulgação da Sociedade Brasileira de Química. Contém artigos com resultados originais de pesquisa, trabalhos de revisão, divulgação de novos métodos e técnicas, educação e assuntos gerais da área. Revista Com Ciência http://www.comciencia.br/comciencia Revista eletrônica de jornalismo científico, publicada pela SBPC em associação com o Labjor (Laboratório de estudos avançados em jornalismo da Unicamp). Revista Fapesp http://revistapesquisa.fapesp.br Editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), tem por objetivo difundir e valorizar os resultados da produção científica e tecnológica brasileira. Scientific American http://www.scientificamerican.com Site oficial da revista estadunidense de divulgação científica, traz informações atualizadas sobre ciências em geral. Em inglês. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) http://www.sbpcnet.org.br A SBPC é uma entidade voltada especialmente para a defesa do avanço científico e tecnológico e do desenvolvimento educacional e cultural do Brasil. O site destina-se a divulgar suas atividades e a apresentar informações ligadas a elas. Meio ambiente e ecologia Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) http://www.cempre.org.br O Cempre é uma associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da reciclagem a partir do conceito de gerenciamento integrado do lixo. No site, encontram-se fichas técnicas de vários tipos de materiais recicláveis e resumo das publicações da associação. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) http://www.embrapa.br Vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Embrapa visa ao desenvolvimento sustentável do espaço rural. O portal divulga, entre outras, informações sobre biotecnologia e nanotecnologia, indústria de alimentos, transferência de tecnologia e desenvolvimento social. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) http://www.ibama.gov.br O site do Ibama, autarquia ligada ao Ministério do Meio Ambiente, traz não apenas informações sobre a política ambiental brasileira, mas também bancos de dados e um Thesaurus de Meio Ambiente em que podem ser consultados os principais conceitos ligados ao tema. Ministério do Meio Ambiente (MMA) http://www.mma.gov.br Além de dados sobre meio ambiente, o site traz uma biblioteca virtual com jornais, revistas e outras publicações específicas. Museus, bibliotecas ou bancos de dados Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) http://www.aneel.gov.br Na Biblioteca Virtual, podem ser consultados dados catalográficos, artigos de periódicos, atos legislativos, livros, materiais especiais (CDs, vídeos e mapas) e trabalhos acadêmicos, entre outros, sobre temas referentes à geração de energia elétrica. Biblioteca Virtual de Educação (BVE) http://bve.cibe.inep.gov.br Ferramenta de pesquisa de sites educacionais do Brasil, dirigida a pesquisadores, estudiosos, professores e alunos de todas as séries escolares. Museu de História Natural “Prof. Luiz Trajano da Silva” http://www.faficp.br O museu, pertencente à Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio (Faficop), do Paraná, traz em seu site informações sobre Arqueologia, Antropologia Indígena, Entomologia e Zoologia, além de dados sobre os principais biomas brasileiros. Programa de Informação para Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação (Prossiga) http://www.prossiga.br Vinculado ao Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), oferece bases de dados, bibliotecas virtuais e informações sobre cursos, entre outros, voltados para as áreas de Ciência e Tecnologia. Serviço Geológico do Brasil (CPRM) http://www.cprm.gov.br Ligado ao Ministério de Minas e Energia, propõe-se a organizar e sistematizar o conhecimento geológico do território brasileiro. No site encontram-se, entre outras, informações técnicas sobre Geologia, recursos minerais e hídricos, bem como uma biblioteca e um museu de Geologia. Empresas ou fundações Companhia de Gás de São Paulo (Comgas) http://www.comgas.com.br No site da empresa, privatizada, encontram-se dados sobre o gás natural, suas aplicações e sua relação com o meio ambiente, entre outros. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) http://www.cetesb.sp.gov.br Ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, a Cetesb é responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição, visando preservar e recuperar a qualidade das águas, do ar e do solo. No site, encontram-se informações e dados relacionados ao tema. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) http://www.fiocruz.br A Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde, é a mais respeitada instituição de Ciência e Tecnologia em saúde da América Latina. Desenvolve atividades de pesquisa básica e aplicada, assistência hospitalar, formulação de estratégias de saúde pública, entre muitas outras. O portal oferece dados sobre a área. Petrobras http://www.petrobras.com.br Além de trazer informações sobre petróleo e seus derivados, o site oferece também dados sobre biocombustíveis e outras energias renováveis. Busca AltaVista http://www.altavista.com Google http://www.google.com.br Lycos http://www.lycos.com Yahoo! http://br.yahoo.com 21 VII Sugestões de leituras para o professor Educação e educação em química Alves, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Loyola, 2000. Bachelard, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. Benite, A. M. C. & Benite, C. R. M. O laboratório didático no ensino de Química: uma experiência no ensino público brasileiro. Revista Iberoamericana de Educación, jan. 2009. Branco, S. M. Água: origem, usos e preservação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2003. (Col. Polêmica.) . Energia e meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. (Col. Polêmica.) . Pedagogia do oprimido. 46. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. Fundação Roberto Marinho. Telecurso 2000: Ciências – 1o grau. São Paulo: Globo, 1996. Gepeq – Grupo de Pesquisa para o Ensino de Química. Interações e transformações: Química para o Ensino Médio. São Paulo: Edusp, 2005, 2003, 2002. v. I, II, III; livro do aluno, guia do professor. Gil-Peréz, D. & Carvalho, A. M. P. de. Formação de professores de Ciências: tendências e inovações. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2006. (Col. Questões de Nossa Época.) Goldemberg, J. Energia nuclear: vale a pena? 9. ed. São Paulo: Scipione, 1998. (Col. O Universo da Ciência.) Campos, M. C. & Nigro, R. G. Didática de Ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999. Grün, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas/Rio de Janeiro: Papirus/Paz e Terra, 2003. Canto, E. L. Plástico: bem supérfluo ou mal necessário? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. Hamburguer, E. W. (org.). O desafio de ensinar Ciências no século 21. São Paulo: Edusp/Estação Ciência, 2000. Carraro, G. Agrotóxico e meio ambiente: uma proposta de ensino de Ciências e Química. Disponível em: <www.iq.ufrgs. br/aeq>. Acesso em: mar. 2010. Imbernón, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2000. (Coleção Questões de Nossa Época.) Chagas, A. P. Argilas: as essências da terra. São Paulo: Moderna, 1996. (Col. Polêmica.) Jardim, N. S. et al. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. 2. ed. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 2000. . Como se faz Química: uma reflexão sobre a Química e a atividade do químico. 3. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2006. Chalmers, A. F. A fabricação da ciência. São Paulo: Editora da Unesp, 1994. . O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993. Chassot, A. I. & Oliveira, R. J. (orgs.). Ciência, ética e cultura na educação. São Leopoldo: Editora da Unisinos, 1998. Kneller, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro/São Paulo: Zahar/Edusp, 1980. Kruger, V.; Lopes, C. V. M. & Soares, A. R. Eletroquímica para o Ensino Médio. Série proposta para o Ensino de Química. Disponível em: <www.iq.ufrgs.br/aeq>. Acesso em: fev. 2010. Kupstas, M. (org.). Ciência e tecnologia em debate. São Paulo: Moderna, 1998. Chrétien, C. A ciência em ação. Campinas: Papirus, 1994. Lazlo, P. A palavra das coisas ou a linguagem da Química. Lisboa: Gradiva, 1995. (Col. Ciência Aberta 74.) C hrispino , A. Manual de Química experimental. 2. ed. São Paulo: Ática, 1994. Lopes, A. R. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: Editora da Uerj, 1999. . O que é Química. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995. (Col. Primeiros Passos.) Lufti, M. Os ferrados e os cromados: produção social e apropriação privada do conhecimento químico. 2. ed. Ijuí: Editora da Unijuí, 2006. Ciscato, C. A. M. Extração de pigmentos vegetais: Revista de Ensino de Ciências, v. 20, 1988. Disponível em: <www.cienciamao.if.usp.br>. Acesso em: fev. 2010. Machado, A. H. Aula de Química: discurso e conhecimento. Ijuí: Editora da Unijuí, 2000. Cruz, R. Experimentos de química em microescala. São Paulo: Scipione, 1995. 3 V. Maldaner, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química. Ijuí: Editora da Unijuí, 2000. Fellenberg, G. Introdução aos problemas da poluição ambiental. São Paulo: EPU, 2008. . A formação inicial e continuada de professores de Química: professores/pesquisadores. Ijuí: Editora da Unijuí, 2000. Freire, P. Educação como prática da liberdade. 31. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008. . Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 14. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. 22 Mano, E. B. Introdução aos polímeros. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1999. Mateus, A. L. Química na cabeça. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001. Mól, G. de S. & Santos, W. L. P. dos (coords.). Química e sociedade. Módulos 1, 2, 3 e 4 – Química, suplementados com o Guia do Professor. São Paulo: Nova Geração, 2003-2004. (Col. Nova Geração.) Zago, O. G. & Del Pino, J. C. Trabalhando a Química dos sabões e detergentes. Disponível em: <www.iq.ufrgs. br/aeq>. Acesso em: fev. 2010. Montanari, V. & Strazzacappa, C. Pelos caminhos da água. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2003. (Col. Desafios.) História da Química Moran, J. M.; Maaseto, M. T. & Behrens, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 16. ed. Campinas: Papirus, 2009. Mortimer, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino de Ciências. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006. Nardi, R. (org.). Questões atuais no ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras, 1998. Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. . Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. . Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artmed, 2000. Reigota, M. Meio ambiente e representação social. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2007. Rios, T. A. Compreender e ensinar: por uma docência de melhor qualidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. Rodrigues, S. A. Destruição e equilíbrio: o homem e o ambiente no espaço e no tempo. 16. ed. São Paulo: Atual, 2004. (Col. Meio Ambiente.) Romanelli, L. I. & Justi, R. da S. Aprendendo Química. Ijuí: Editora da Unijuí, 1998. Chassot, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1994. Ferri, M. G. & Motoyama, S. História das Ciências no Brasil. São Paulo: EPU/Edusp, 1979. G oldfarb , A. M. A. Da alquimia à Química. São Paulo: Landy, 1991. Mathias, S. Evolução da Química no Brasil. Em: Ferri, M. G. & Motoyama, S. (coords.). História das ciências no Brasil. São Paulo: EPU, 1979. Vanin, J. A. Alquimistas e químicos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. Documentos Oficiais Brasil. Ministério da Educação (MEC), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). SAEB 2001: novas perspectivas. Brasília: MEC/ Inep, 2001. Brasil. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Básica (SEB) Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEB, 2000. Russel, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1994. v. 2. Brasil. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Básica (SEB). Orientações Curriculares para o Ensino Médio – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/ SEB, 2006. Santos, W. L. P. dos & Schnetzler, R. P. Educação em Química: compromisso com a cidadania. Ijuí: Editora da Unijuí, 1999. Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Educação para um futuro sustentável: uma visão transdisciplinar para uma ação compartilhada. Brasília: Ibama, 1999. Romeiro, S. B. B. Química na siderurgia. Disponível em: <www.iq.ufrgs.br/aeq>. Acesso em fev. 2010. Sato, M. & Santos, J. E. Agenda 21 em sinopse. São Carlos: EdUFSCar, 1999. Scarlatto, F. & Pontim, J. A. Do nicho ao lixo. São Paulo: Atual, 1992. Souza, M. H. S. & Spinelli, W. Guia prático para cursos de laboratório: do material à elaboração de relatórios. São Paulo: Scipione, 1998. Tajra, S. F. Informática na educação. 8. ed. São Paulo: Érica, 2008. Valadares, J. & Pereira, D. C. Didática da Física e da Química. Lisboa: Universidade Aberta, 1991. Vieira, L. Química, saúde & medicamentos. Disponível em: <www.iq.ufrgs.br/aeq>. Acesso em: fev. 2010. Vigotski, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins, 2007. . Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo: Martins, 2008. Weissmann, H. (org.). Didática das ciências naturais: contribuições e reflexões. Porto Alegre: Artmed, 1998. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Organização e segurança no laboratório de Química no Ensino Médio. São Paulo: Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas/Secretaria de Estado da Educação, 1993. (Col. Prática Pedagógica.) Revistas Ciência Hoje Química Nova Química Nova na Escola American Chemical Society Education in Chemistry Enseñanza de las Ciencias International Journal of Science Education Journal of Chemical Education Scientific American Brasil 23 24 Conteúdos e objetivos específicos dos capítulos VIII Capítulo 1 Soluções Conteúdos 1. 2. 3. 4. Conceitos gerais Concentração das soluções Diluição das soluções Mistura de soluções Objetivos específicos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para: • perceber a existência de diferentes tipos de soluções e a diversidade na utilização delas na prática; • entender o processo de classificação das soluções; • compreender o processo de dissolução; • conceituar e entender o processo de saturação, construindo e interpretando curvas de solubilidade de uma substância em função da temperatura; • compreender o significado de concentração e perceber a importância dela na prática, conhecendo e exercitando as diferentes formas de expressá-la; • compreender o significado de diluir e concentrar, e aplicar esse conhecimento em exercícios; • entender o processo de mistura de soluções com reação, aplicado na resolução de exercícios; • compreender os processos práticos de análise quantitativa de uma solução e sua utilidade. Capítulo 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 2 Coloides e nanotecnologia Conteúdos Objetivos específicos Introdução Conceituação de sistema coloidal Dispersibilidade das partículas coloidais Preparação dos coloides Propriedades dos coloides Precipitação dos coloides A explosão da nanociência e da nanotecnologia A nanofabricação Aplicações da nanotecnologia Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para: • perceber que as soluções coloidais estão sempre presentes no cotidiano; • entender o conceito de soluções coloidais; • compreender o fenômeno da dispersão; • reconhecer os métodos de produção de soluções coloidais; • reconhecer as propriedades dos coloides, seus usos e aplicações na sociedade; • desenvolver conexões e relações hipotético-lógicas entre os mundos macroscópico e microscópico da matéria; • reconhecer as relações da catálise na Química aplicada; • reconhecer o papel da Química no desenvolvimento científico e tecnológico ao longo do tempo, e as possibilidades para o futuro; • compreender as relações entre a Química teórica, a experimental e suas aplicações práticas; • reconhecer que a nanotecnologia está cada vez mais presente em nossa vida, nas empresas e no futuro desenvolvimento econômico; • relacionar os pontos positivos e as preocupações com a sociedade no uso das nanopartículas para a saúde e o meio ambiente. 25 Capítulo 1. 2. 3. 4. 5. 6. 3 Propriedades coligativas Conteúdos Objetivos específicos Introdução Detalhando as mudanças de estado físico Os efeitos coligativos A Lei de Raoult O efeito osmótico As propriedades coligativas nas soluções iônicas Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para: • compreender os processos de evaporação e de condensação por meio do equilíbrio dinâmico existente entre eles; • entender o significado de pressão máxima de vapor de um líquido puro, compreendendo os fatores que a afetam; • entender e interpretar tabelas e gráficos contendo dados sobre pressão máxima de vapor e temperatura; • compreender quando ocorre a ebulição de um líquido puro; • diferenciar os processos de evaporação e de ebulição; • entender e interpretar as regiões de um diagrama de fases de uma substância pura; • explicar, utilizando diagrama de fases, alguns fatos observados na prática; • entender o significado de efeito tonométrico, ebuliométrico e criométrico, conceituando esse conjunto de propriedades coligativas; • compreender os efeitos que a adição de um soluto não volátil a um líquido puro ocasionam no diagrama de fases do líquido puro; • entender e aplicar a Lei de Raoult na resolução de problemas; • entender o movimento de difusão; • definir membrana semipermeável ideal; • entender o fenômeno da osmose mediante conceitos de difusão e de membrana semipermeável; • definir pressão osmótica de uma solução; • aplicar as leis da osmometria na resolução de problemas; • classificar soluções à mesma temperatura, levando em conta as pressões osmóticas delas; • perceber a importância da pressão osmótica nos seres vivos; • entender por que os efeitos coligativos são mais acentuados nas soluções iônicas do que nas soluções moleculares, ambas nas mesmas condições; • perceber a aplicação das propriedades coligativas na resolução de problemas práticos como a dessalinização de água de alguns países. Capítulo 4 Termoquímica Conteúdos Objetivos específicos 1. Introdução 2. A energia e as transformações da matéria 3. Por que as reações químicas liberam ou absorvem calor? 4. Fatores que influem nas en­tal­pias (ou calores) das reações 5. Equação termoquímica 6. Casos particulares das ental­pias (ou calores) das reações 7. Lei de Hess Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para: • perceber que o estudo das quantidades de calor, liberadas ou absorvidas durante as reações químicas, auxilia na compreensão de fatos observados no dia a dia; • entender que as quantidades de calor podem ser medidas; • compreender por que as reações ocorrem com liberação ou absorção de calor mediante os conceitos de energia interna e entalpia, entendendo quais fatores influenciam nas entalpias das reações; • entender, escrever e interpretar uma equação termoquímica; • reconhecer os principais casos de entalpias de reação e as respectivas definições; 26 Conteúdos Objetivos específicos • entender a lei experimental de Hess e suas consequências, além de aplicá-la na resolução de exercícios; • perceber a aplicação da Termoquímica na resolução de problemas práticos, além do aumento de pesquisas para descobrir novas fontes de energia. Capítulo 5 Cinética química Conteúdos 1. Velocidade (ou rapidez) das reações químicas 2. Como as reações ocorrem? 3. O efeito das várias formas de energia sobre a velocidade das reações químicas 4. O efeito da concentração dos reagentes na velocidade das reações químicas 5. O efeito dos catalisadores na velocidade das reações químicas Objetivos específicos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para: • entender o conceito de velocidade de uma reação química; • compreender as condições necessárias para a ocorrência de uma reação química por meio dos conceitos de contato e afinidade química entre os reagentes; • entender e utilizar a teoria das colisões para explicar e prever alterações na velocidade das reações químicas; • calcular a velocidade de uma reação química; • compreender o efeito da energia na velocidade das reações químicas mediante o conceito de energia de ativação, associando isso com os conceitos de entalpia aprendidos em Termoquímica; • entender, interpretar, analisar e traçar gráficos de energia de reação em função do tempo (ou caminho da reação); • perceber e compreender como as concentrações dos reagentes afetam a velocidade das reações químicas; • ler e interpretar tabelas de concentrações de reagentes e produtos, relacionando os dados com a velocidade e escrevendo-os em forma de equação – denominada lei de velocidade ou lei cinética; • entender o significado de mecanismo de uma reação; • entender o que é um catalisador e como ele afeta a velocidade das reações químicas; • ler, interpretar e construir gráficos de energia em função do tempo (ou caminho da reação) de reações químicas com e sem catalisador; • conhecer os principais catalisadores utilizados na prática. Capítulo 6 Equilíbrios químicos homogêneos Conteúdos 1. Estudo geral dos equilíbrios químicos 2. Constante de equilíbrio em termos de pressões parciais 3. Deslocamento do equilíbrio Objetivos específicos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para: • conceituar reação reversível; • entender o que é equilíbrio químico, por meio dos conceitos de velocidade direta e inversa de uma reação química; • diferenciar equilíbrio homogêneo de equilíbrio heterogêneo; 27 Conteúdos Objetivos específicos • identificar, graficamente ou utilizando dados de tabela, quando uma reação atingiu o equilíbrio; • diferenciar equilíbrio homogêneo de equilíbrio heterogêneo; • entender grau de equilíbrio; • entender e determinar a fórmula de constante de equilíbrio em função das concentrações, em mol/L, identificando-a com a lei da ação das massas (ou lei de Gulderg-Waage) para o equilíbrio químico; • aplicar os conceitos de grau e constante de equilíbrio de uma reação na resolução de exercícios; • compreender que grau e constante de equilíbrio servem para medir a extensão de uma reação reversível, isto é, para indicar o ponto em que a reação alcança o equilíbrio – logo no início (com pouca formação de produtos e muita sobra de reagentes), no “meio do caminho” ou mais adiante (com bastante formação de produtos e pouca sobra de reagentes); • entender que qualquer alteração na velocidade da reação, direta ou inversa, provoca modificações nas concentrações dos reagentes e dos produtos, deslocando o equilíbrio e levando o sistema a um novo estado de equilíbrio; • observar que o deslocamento do equilíbrio obedece sempre ao princípio de Le Chatelier. Capítulo 7 Equilíbrios iônicos em soluções aquosas Conteúdos 1. Equilíbrios iônicos em geral 2. Equilíbrio iônico na água/pH e pOH 3. Hidrólise de sais 28 Objetivos específicos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para: • entender que equilíbrio iônico é o caso particular dos equilíbrios químicos; • compreender que grau e constante de ionização servem, também, para indicar se o eletrólito é forte ou fraco; • observar que, por causa de os valores da constante de equilíbrio de eletrólitos fracos em soluções diluídas serem muito baixos, torna-se usual expressá-los por meio de logaritmos; • deduzir a lei de Ostwald com base em dados tabelados, além de entender e interpretá-la graficamente; • entender e relacionar o efeito da adição do íon comum e do não comum ao princípio de Le Chatelier; • determinar o produto iônico da água partindo dos conceitos de grau de ionização e constante de ionização; • compreender como é determinado o caráter ácido-básico de uma solução, tomando como base o conceito de equilíbrio iônico na água; • perceber que o uso de logaritmos simplifica a determinação do caráter ácido ou básico de uma solução e permite a cons­trução de uma escala de acidez (ou de basicidade); • relacionar os valores de uma escala de acidez com as concentrações de ácido ou base em uma solução; • medir, na prática, o pH de uma solução; • compreender o que é e como ocorre a hidrólise de um sal, observando que a hidrólise pode alterar o pH de uma solução; • definir grau e constante de hidrólise; • estabelecer relações entre a constante de hidrólise e a constante do ácido e/ou da base fracos; Conteúdos Objetivos específicos • perceber e entender a importância na escolha de um indicador apropriado na titulação ácido-base; • resolver exercícios envolvendo equilíbrios iônicos em soluções aquosas. Capítulo 8 Equilíbrios heterogêneos Conteúdos 1. Introdução 2. Aplicação da Lei da Ação das Massas aos equilíbrios heterogêneos 3. Deslocamento do equilíbrio heterogêneo 4. Produto de solubilidade (KPS) Capítulo 9 Objetivos específicos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para: • entender o significado de equilíbrio heterogêneo; • perceber que, em um equilíbrio heterogêneo, a lei da ação das massas só pode ser aplicada a cada uma das fases do sistema; • entender por que, em um equilíbrio entre sólidos (ou líquidos) e gases, a lei da ação das massas é aplicada apenas aos gases; • perceber que a influência de alguns fatores no deslocamento de um equilíbrio heterogêneo obedece, com algumas ressalvas, ao princípio de Le Chatelier; • compreender o termo solubilidade por meio do equilíbrio químico entre processos de dissolução e de precipitação, definindo, então, produto de solubilidade; • resolver exercícios sobre equilíbrio químico que envolvam cálculos, interpretação de dados, tabelas e gráficos; • relacionar equilíbrio químico com formação de estalactites, estalagmites e corais. Eletroquímica — Pilhas e baterias elétricas Conteúdos 1. Introdução 2. Reações de oxirredução 3. O acerto dos coeficientes ou balanceamento das equações de oxirredução 4. A pilha de Daniell 5. A força eletromotriz (fem) das pilhas 6. Eletrodo-padrão de hidrogênio 7. Tabela dos potenciais-padrão de eletrodo 8. Cálculo da força eletromotriz (fem) das pilhas 9. Previsão da espontaneidade das reações de oxirredução 10. As pilhas e as baterias em nosso cotidiano 11. Corrosão Objetivos específicos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para: • definir Eletroquímica; • diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química transformada em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica transformada em energia química); • compreender que a oxidação, a redução e, consequentemente, a reação de oxirredução envolvem transferências de elétrons, definindo agentes oxidante e redutor; • entender o significado de número de oxidação nos íons e nos compostos covalentes; • calcular o número de oxidação de um elemento que aparece em uma substância; • reconhecer equações de oxirredução; • entender que balancear uma equação de oxirredução significa igualar o número de elétrons cedidos pelo redutor com o número de elétrons recebidos pelo oxidante, levando em conta que o número total de átomos de cada elemento permanecerá o mesmo durante a reação; 29 Conteúdos Objetivos específicos • fazer o balanceamento de equações de oxirredução, escritas ou não na forma iônica; • escrever, na forma iônica, uma reação de oxirredução, assim como as respectivas equações das semirreações de oxidação e de redução; • entender a montagem e o funcionamento da pilha de Daniell por meio de definições de meias-células e eletrodos, negativo (ou ânodo) e positivo (ou cátodo); • escrever e interpretar a reação global e as semirreações que ocorrem em uma pilha; • representar e interpretar, esquematicamente, uma pilha; • entender o significado de força eletromotriz de uma pilha e como é feita a medida dessa força; • perceber que a força eletromotriz de uma pilha é consequên­cia de uma reação de oxirredução e, portanto, depende da natureza dos metais formadores da pilha, das concentrações das soluções empregadas e da temperatura em que a pilha estiver funcionando; • compreender o significado de potencial-padrão de eletrodo; • ler e interpretar dados, ou dados de uma tabela, de potencial-padrão de eletrodo, identificando os potenciais de oxidação e de redução dos redutores e dos oxidantes em relação ao eletrodo-padrão de hidrogênio; • calcular a força eletromotriz de uma pilha mediante os potenciais-padrão dos eletrodos; • prever se uma reação de oxirredução será ou não espontânea, utilizando os valores de potencial de redução; • prever, utilizando o valor calculado da força eletromotriz de uma pilha, se o funcionamento dela será ou não espontâneo no sentido considerado; • entender a montagem, o funcionamento e a aplicação de algumas pilhas comuns: –acumulador ou bateria de automóvel ou bateria de chumbo; – pilha seca comum ou de Leclanché; – pilhas alcalinas; – pilha de níquel-cádmio; – pilha de lítio ou lítio-iodo; – pilha ou célula combustível; • perceber os cuidados necessários para o descarte de pilhas e baterias; • compreender a corrosão como um processo eletroquímico, entendendo a necessidade prática e a importância na proteção, ou de retardamento da corrosão, de alguns materiais. Capítulo 10 Eletroquímica — Eletrólise Conteúdos Objetivos específicos 1. Introdução 2. Eletrólise ígnea 3. Eletrólise em solução aquosa com eletrodos inertes 4. Prioridade de descarga dos íons 5. Eletrólise em solução aquosa com eletrodos ativos (ou reativos) 6. Comparando o funcionamento das pilhas com a eletrólise 7. Aplicações da eletrólise 8. A estequiometria das pilhas e da eletrólise Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para: • entender que a eletrólise é a reação de oxirredução provocada pela corrente elétrica; • compreender como e quando ocorre a eletrólise; • identificar eletrólise ígnea e perceber, por meio das reações, a diferença entre nomes e sinais dos eletrodos quando comparados aos da pilha; • entender o que ocorre na eletrólise em solução aquosa; • compreender a diferença dos resultados, ocasionada pela presença da água, de uma eletrólise ígnea e uma eletrólise em solução aquosa; 30 Conteúdos Objetivos específicos • prever, numa eletrólise em solução aquosa, se ocorrerá decomposição apenas do soluto ou apenas do solvente ou, então, de ambos, por meio da maior ou da menor facilidade de descarga dos íons durante a eletrólise; • resolver exercícios sobre eletrólise; • entender o problema de recarga de uma bateria comparando pilhas e eletrólise; • perceber as várias aplicações da eletrólise nos processos industriais; • relacionar a quantidade da substância transformada com a quantidade de eletricidade associada a essa transformação e aplicar esses conhecimentos em cálculos eletroquímicos, podendo prever o aspecto econômico do processo; • compreender alguns processos naturais e industriais por meio da eletroquímica. Capítulo 11 Reações nucleares Conteúdos 1. Introdução 2. O início da era nuclear — A descoberta da radioatividade 3. Os efeitos das emissões radioativas 4. Recordando alguns conceitos sobre a estrutura atômica 5. A natureza das radiações e suas leis 6. Cinética das desintegrações radioativas 7. Famílias radioativas naturais 8. Reações artificiais de transmutação 9. Fissão nuclear 10. Fusão nuclear 11. Aplicações das reações nucleares 12. Perigos e acidentes nucleares Objetivos específicos Ao final do capítulo, o aluno deve estar preparado para: • perceber que a descoberta das emissões radioativas se deu com a evolução de pesquisas envolvendo explicações sobre a estrutura atômica; • conhecer, por meio de exemplos, os principais efeitos provocados pelas emissões radioativas; • definir nuclídeo; • determinar se um nuclídeo é isóbaro, isótono ou isótopo de outro mediante o número atômico (prótons) e o número de massa (prótons e nêutrons); • identificar os três tipos de emissão (alfa, beta e gama) presentes em um feixe radioativo; • definir emissão alfa e entender o que ocorre com um núcleo quando uma partícula alfa é emitida por ele; • definir emissão beta e entender o que ocorre com um núcleo quando uma partícula beta é emitida por ele; • definir emissão gama e entender por que não se costuma escrever a emissão gama nas equações nucleares; • ler, escrever e interpretar as emissões colocadas na forma de equação de partículas alfa e beta; • entender como a velocidade com que um elemento radioativo se desintegra pode ser determinada; • entender o conceito de meia-vida; • definir série ou família radioativa natural; • definir reação nuclear ou de transmutação; • definir elementos transurânicos; • compreender o que é e o que ocorre no processo de fissão nuclear; • perceber as aplicações práticas do processo de fissão nuclear; • compreender o que é e o que ocorre no processo de fusão nuclear, diferenciando-o do processo de fissão nuclear; • perceber aplicações práticas do processo de fusão nuclear; • perceber os maiores e os menores perigos das emissões radioativas para os seres vivos. 31 IX Capítulo Comentários sobre os capítulos 1 Soluções É importante iniciar este capítulo retomando o conceito de misturas, visto no Ensino Fundamental e na 1a série do Ensino Médio, e ampliá-lo. Este capítulo deve merecer atenção especial, visto que o conhecimento do assunto continua a ser maciçamente cobrado nos principais exames do país. Além disso, o domínio do cálculo de concentrações, expressas das mais variadas maneiras, é fundamental para a resolução de vários tipos de problemas que surgirão daqui em diante em nosso curso, como os que envolvem soluções que reagem entre si, problemas de volumetria, questões de cinética e de equilíbrios químicos, de eletroquímica etc. Infográfico No infográfico na abertura do capítulo observamos o quanto as soluções fazem parte de nosso dia a dia e como suas características são importantes para a vida e para o ambiente, mostrando ao aluno, no exemplo, como as baleias jubarte reagem a essas diferentes características em relação às águas oceânicas. Pode-se estabelecer um paralelo com a leitura do final do capítulo, mostrando aos alunos a importância da água para a manutenção da vida dos seres vivos, destacando também a importância de se conhecer a concentração, a temperatura ou a densidade de uma solução. Neste primeiro contato com o assunto, o professor pode pedir exemplos de soluções aos alunos, propondo que eles tentem diferenciar, por exemplo, um suco de laranja de uma laranjada, pensando em termos de soluções mais concentradas e soluções menos concentradas. Refletindo Nesse momento, é possível abordar a concentração de soluções, que é o ponto central deste capítulo. A urina é um bom exemplo para explorar a presença dos resíduos filtrados pelos rins. A urina é uma solução complexa, formada por diversas substâncias, sendo a ureia o soluto predominante. O objetivo da atividade é abordar as concentrações das partículas em solução, deixando as propriedades dos solutos para o momento oportuno. Resposta: Podemos avaliar o grau de hidratação pela coloração, pela quantidade e pelo odor da urina — solução aquosa por meio da qual são eliminados os resíduos e as substâncias indesejadas em excesso no organismo. Quanto menos hidratada a pessoa está, mais escura é a urina e mais forte seu odor. Em geral, uma urina de cor clara, “sem odor” e em quantidade normal (cerca de 1,5 L por dia) é sinal de uma hidratação adequada do organismo. 1. Conceitos gerais 1.1Introdução 1.2 Mecanismos de dissolução 1.3 Regra de solubilidade Professor, ressalte aos alunos que essa regra depende da intensidade da polaridade das subtâncias. Moléculas pouco polares podem se dissolver em substâncias apolares em pequenas quantidades. 32 1.4.O fenômeno da saturação de uma solução Se possível, mostrar aos alunos o fenômeno da saturação de uma solução. Deve-se lembrar que, para muitos deles, o aparecimento de um precipitado parece mágica ou um grande mistério. Por isso, usando um tubo de ensaio, pode-se mostrar algumas reações que produzem precipitado, como as que ocorrem entre o AgNO3 e o NaCL, entre o CuSO4 e o NaOH, entre o BaCL2 e o Na2SO4 etc. 1.5 Curvas de solubilidade 1.6 Solubilidade de gases em líquidos Questões a) Soluções são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. Soluto é a substância que está dispersa na solução, e solvente é a substância que possibilita a dissolução do soluto. b) O sal é formado por cátions Na1 e ânions CL2. Quando é colocado em contato com a água, a “extremidade negativa” da molécula de água atrai os cátions Na1 e a “extremidade positiva” da molécula de água atrai os ânions CL2. Desse modo, a água desfaz o retículo cristalino e os íons entram em solução, cada um deles envolvido por várias moléculas de água. c) O iodo, substância apolar, tende a se dissolver mais no óleo, substância apolar, que na água, substância polar. Sendo assim, o iodo, inicialmente dissolvido na água, migrará para o óleo. d) Não, pois o sal de cozinha, cloreto de sódio, apresenta um coeficiente de solubilidade (357 g/L a 0 °C). Se o coeficiente de solubilidade for ultrapassado, passaremos a ter uma mistura heterogênea, constituída por uma solução saturada de cloreto de sódio e o corpo de fundo, formado pelo sal que não se dissolveu. e) Como a solubilidade do oxigênio em água aumenta com a diminuição da temperatura e levando em conta que a menor temperatura apresentada nos dados da tabela é a da truta, podemos concluir que a truta necessita de maior quantidade de oxigênio para sobreviver. f) O menor índice de oxigênio dissolvido é registrado em dois dias. São necessários quatro dias para que o teor de oxigênio dissolvido volte à normalidade. Pesquisa Podem-se encontrar informações sobre o tema proposto nos sites: • http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/vigilancia_controle_qualidade_agua Disponibiliza o relatório “Vigilância e controle da qualidade da água para consumo humano”, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o qual fornece diversas informações sobre a avaliação da qualidade das águas e os efeitos da sua contaminação na saúde humana. • http://www.cetesb.sp.gov.br/Agua/rios/variaveis.asp Fornece dados sobre as variáveis analisadas para se acessar a qualidade das águas. Acessos em: mar. 2010. Pesquisando esses sites, o aluno poderá concluir que a quantidade de alguns gases dissolvidos em água interfere no odor e sabor, no grau de acidez (pH), no teor de oxigênio dissolvido (que é de importância vital para os seres aquáticos aeróbios), no grau de fotossíntese (a presença de oxigênio e de gás carbônico permite a ocorrência da fotossíntese e da respiração aeróbia do meio). Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. Solubilidade de gases na água Observação: O s refrigerantes, a água com gás etc. possuem gás carbônico dissolvido na solução. Devem ser incolores para que se possa perceber a alteração na cor do indicador, alaranjado de metila. 33 Respostas das perguntas a) No início, o refrigerante ou a água com gás fornecerão coloração vermelha ao indicador, pois possuem gás carbônico dissolvido na solução, conferindo-lhe caráter ácido (lembre que o gás carbônico é um óxido ácido que, na presença de água, forma o ácido carbônico). b) Com o aquecimento, o gás se tornará menos solúvel na solução, inflando o balão de borracha e fazendo com que a cor do indicador passe para amarelo. c) Ao resfriarmos a solução, o balão perde volume, pois o gás volta a se solubilizar melhor na solução, fazendo com que o indicador adquira novamente a coloração vermelha. d) Gás carbônico. A solubilidade desse gás em água diminui com o aquecimento. Exercícios básicos 1. São solúveis em água substâncias polares, como vinagre e álcool etílico. Alternativa b 2. O iodo, I2 é uma substância apolar. Dessa forma, de acordo com a regra que diz “semelhante dissolve semelhante”, o procedimento correto para retirar a mancha de iodo consiste em aplicar sobre a mancha uma outra substância apolar, como por exemplo, tetracloreto de carbono. Alternativa e 3. O aumento da pressão e diminuição da temperatura favorecem a dissolução de gás em um líquido. Alternativa e 4. a) O sistema I encontra-se em equilíbrio, pois temos o sólido (corpo de chão) em contato com a solução saturada. b) Se for adicionada uma quantidade muito pequena de NaCL sólido no sistema I (solução saturada com corpo de chão), ocorrerá a precipitação do soluto excedente. Se for adicionado no sistema II (solução saturada), o sólido também irá precipitar. E no sistema III o sólido será dissolvido. 5. Uma solução supersaturada é aquela que já ultrapassou o coeficiente de solubilidade e só pode existir em condições especiais, pois é instável. Fato que se observa com refrigerante em recipiente fechado. Alternativa c 6. Analisando as curvas de solubilidade de cada sal, o aluno deve notar que a 40 °C somente os sais KNO3 e NaNO3 estarão totalmente dissolvidos, pois nessa temperatura esses sais apresentam solubilidade maior que 40 g de soluto/ 100 g de H2O. Alternativa a 7. a) O ponto D representa uma solução saturada homogênea. b) Existem soluções saturadas heterogêneas nos pontos em que há soluções supersaturadas, portanto, nos pontos A e C. c) Sabendo-se que uma solução insaturada é aquela que ainda não atingiu o ponto de saturação, temos essa situação no ponto B. d) Pode-se utilizar diminuição da temperatura da solução. 8. O primeiro sal a precipitar é o CaSO4, pois é o menos solúvel em água (2,1 g/L). Alternativa b 9. A solução de NH4CL, a 60 °C, satura-se com uma massa inferior a 60 g/100 g de água. Alternativa d 10. Alternativa c 11. Exercício resolvido. 12. Do próprio gráfico, tiramos que: • a 70 °C: 90 g/100 g de H2O; logo, em 50 g de H2O, temos: 45 g de AX2 • a 10 °C: 20 g/100 g de H2O; logo, em 50 g de H2O, temos: 10 g de AX2 A diferença (45 g 2 10 g 5 35 g) é o que precipita e 10 g de AX2 permanecem em solução. Alternativa c 34 13. a) Houve a precipitação, pois a solubilidade diminui com o abaixamento da temperatura. A partir dos dados do gráfico, podemos calcular a massa de precipitado formada: Na solução inicial (a 40 °C): 40 g do sal Na solução final (a 20 °C): 34 g do sal massa precipitada 5 massa do soluto inicial 2 massa do soluto final 5 40 g 2 34 g 5 6 g do sal b) A dissolução do cloreto de potássio em água é um processo endotérmico, pois a solubilidade do sal aumenta com o aumento da temperatura. 14. Exercício resolvido. 15. De acordo com os dados do exercício, temos: 25 mL de solução saturada 13 g de sal 100 mL de solução saturada x g de sal x 5 52 g de sal Portanto, o sal que apresenta solubilidade igual a 52 g/100 mL de água é o KNO3. Alternativa d 16. Estão incorretas as afirmações I, III e IV. I. Em regiões com baixa concentração de nutrientes, a produção de cardumes não é favorecida devido à falta de nutrientes. III. As profundezas das fossas oceânicas são regiões com baixa intensidade de luz. IV. A presença de metais pesados e a acidez excessiva das águas nas regiões próximas à costa, também prejudicam o desenvolvimento dos cardumes. Alternativa b Exercícios complementares 17. Analisando o gráfico podemos verificar a solubilidade de NH4CL: • a 80 °C: 60 g/100 g de água • a 40 °C: 40 g/100 g de água Assim, com o resfriamento (de 80 °C para 40 °C) precipitam 60 g 2 40 g 5 20 g (em 100 g de água). Como foram utilizados 200 g de água, temos: 100 g de água 20 g de sal 200 g de água x g de sal x 5 40 g de sal 18. Fazendo o cálculo para cada recipiente: 1o recipiente 20 g do gráfico # 30 °C: ______ de água # considerando que no recipien100 g te há apenas 15 g de K2Cr2O7 V solução insaturada V homogênea do gráfico # 30 °C: o 2 recipiente 100 g de água 20 g de sal 20 g de água x g de sal x 5 4 g de sal Como há apenas 3,5 g de sal no recipiente V solução insaturada V homogênea do gráfico # 30 °C: 100 g de água 20 g de sal 10 g de água x g de sal o 3 recipiente x 5 2 g de sal no recipiente há 2 g de sal V solução homogênea do gráfico # 70 °C: o 4 recipiente 60 g de sal 100 g de água x g de sal 300 g de água x 5 180 g de sal Com 200 g de K2Cr2O7 no recipiente V solução saturada V heterogênea do gráfico # 70 °C: o 5 recipiente 100 g de água 60 g de sal 500 g de água x g de sal x 5 300 g de sal Há 320 g de sal no recipiente V solução heterogênea 35 do gráfico # 70 °C: o 6 recipiente 100 g de água 60 g de sal 250 g de água x g de sal x 5 150 g de sal Como há 150 g de sal no recipiente V solução homogênea Alternativa b 19. A adição de 100 g de KNO3 a 100 g de água a 80 °C produzirá uma mistura homogênea, visto que a solubilidade desse sal a 80 °C é 169,6 g de sal/100 g de água. Alternativa e 20. Da solubilidade dada, resulta que 1 litro do refrigerante contém 3,0 g de CO2. 1 mol de CO2 5 44 g (dado) 25 L (dado) 3,0 g VL V 5 1,7 L de CO2 Essa é a resposta, pois o enunciado diz que todo o CO2 saiu da garrafa. Alternativa c 21. a) Não ocorre formação de bolhas de gás no sangue, porque com o aumento da pressão à medida que o mergulhador desloca-se para regiões mais profundas a dissolução do ar no sangue é favorecida. b) Ao subir lentamente para a superfície, o ar é expelido do sangue sem atingir a saturação. c) Na subida rápida, não há tempo para o ar sair do sangue, atinge a saturação e forma bolhas no sangue do mergulhador. 22. O pesticida com maior potencial de se espalhar no ambiente é o de maior solubilidade em água — no caso o malation. O de maior toxicidade é o que, em menor quantidade, consegue matar 50% das calorias — no caso o paration. Alternativa d 2. Concentração das soluções 2.1. Concentração comum ou, simplesmente, concentração (C) Questões a) A concentração é a quantidade de soluto, em gramas, existente em um litro de solução. Se o volume da solução não é um litro, mas mantém-se a mesma proporção entre a massa de soluto e o volume da solução, a concentração permanece a mesma. b) • A amostra I, pois em um mesmo volume de solução (água do mar) apresenta, além da massa do solvente, massa maior de sais dissolvidos que a água da torneira (amostra II). • A amostra I, pois em um mesmo volume há maior massa de sais dissolvidos que na água da torneira (amostra II). c) Sim, pois a densidade de uma solução é a soma das massas do soluto e do solvente correspondente por unidade de volume, e a concentração, em g/L, de uma solução é o quociente entre a massa do soluto e o volume da solução. Matematicamente: (m1 1 m2) Se d 5 __________ , então podemos escrever a mesma fórmula da seguinte maneira: V m m 1 2 1 ___ (fórmula I) d 5 ___ V V m1 C 5 ___ (fórmula II) V m2 Substituindo II em I, temos que: d 5 C 1 ___ V Portanto, se a concentração for alta, a densidade também será alta. @ # @ # d) Apresentará concentração menor, pois o volume de solvente na solução final é maior que o desejado m1 C 5 ___ . V @ # Exercícios básicos 23. Exercício resolvido. 36 m1 24. Sabendo-se que C 5 ___ , onde C 5 50 g/L e V 5 150 mL, temos V m1 C 5 ___ V m1 5 C ? V V m1 5 50 ? (150 ? 1023) converter para L m1 5 7,5 g 25. Pelo próprio significado de concentração, temos: 20 g de NaOH 1L 8,0 g de NaOH xL x 5 0,4 L 5 400 mL Alternativa d 26. Utilizando as informações de volume e massa do sal em cada recipiente, podemos calcular a concentração (g/L) em cada caso: Recipiente 1: V 5 2 L e msal 5 0,5 g m 0,5 g 5 0,25 g/L C 5 __ V C1 5 _____ V 2L Recipiente 2: V 5 3 L e msal 5 0,75 g 0,75 g m 5 0,25 g/L C 5 __ V C2 5 ______ 3L V Recipiente 3: V 5 5 L e msal 5 1,25 g 1,25 g m 5 0,25 g/L C 5 __ V C3 5 ______ 5L V Recipiente 4: V 5 8 L e msal 5 2,0 g 2,0 g m 5 0,25 g/L C 5 __ V C4 5 _____ 8L V Recipiente 5: V 5 10 L e msal 5 2,5 g 2,5 g m 5 0,25 g/L C 5 __ V C5 5 _____ V 10 L Alternativa d 27. Sabendo-se que 1 cm3 equivale a 1 mL, temos: 1 cm3 1 mL x 5 2 ? 106 mL 5 2 ? 103 L x mL 2 ? 106 cm3 Se em 1 L de água do mar há 30 g dos principais sais, em 2 ? 103 L, temos: 1L 2 ? 103 L Alternativa a 30 g dos sais y g dos sais y 5 6,0 ? 101 kg 28. Exercício resolvido. 29. 1 mL 1.000 mL 31 1 Cr 52 g 20 g Alternativa d 20 mg de Cr31 x mg de Cr31 x 5 20.000 mg ou 20 g de Cr31 2 CrCL2 ? 6 H2O 266,5 g yg y 5 102,5 g de CrC,3 ? 6 H2O 30. O íon metálico mais tóxico, no caso o Hg21, é o íon de menor concentração máxima tolerada. Alternativa e 31. Se 1 L de água mineral contém 12 mg de K1, então 4 L de água mineral conterão 48 mg de K1. Portanto: 1 mol de K1 5 39 g 0,048 g Alternativa d 6 ? 1023 átomos de K1 x átomos de K1 x 5 7,38 ? 1020 átomos de K1 32. Exercício resolvido. 37 33. 1 kg de massa corporal 60 kg 5 mg de H3PO4 x mg de H3PO4 1 L de refrigerante y L de refrigerante 0,6 g de H3PO4 0,3 g de H3PO4 x 5 300 mg ou 0,3 g de H3PO4 y 5 0,5 L de refrigerante Exercícios complementares 34. Dados, volume da solução (V) igual a 200 mL e massa do aspartame (m1) de 58 mg, podemos calcular a concentração (g/L) de aspartame no suco preparado: V 5 200 mL 5 0,2 L m1 5 58 mg 5 0,058 g m 0,058 1 C 5 ___ V C 5 ______ V C 5 0,29 g/L V 0,2 Alternativa a 35. Sendo: V 5 25 cm3 5 25 mL 5 0,025 L m1 5 0,2625 g m1 0,2625 C 5 ___ V C 5 _______ V C 5 10,5 g/L V 0,025 Alternativa c 36. Partindo do próprio conceito de concentração, podemos montar as seguintes regras de três: Para o cloreto de sódio: 3,5 g xg 1L 0,5 L x 5 1,75 g 5 1.750 mg Para sacarose: 1L 0,5 L x 5 5,5 g 5 5.500 mg 11 g yg Alternativa c 37. A única diferença entre os refrigerantes é a presença de açúcar. Consequentemente, a massa de açúcar será a diferença de massa entre as latas: 331,2 g2 316,2 g 5 15 g de açúcar. A concentração será: 300 mL (lata) 1.000 mL 15 g de açúcar C C 5 50 g/L Alternativa e 38. 1 L de água 1 m3 5 1.000 L de água 30 mg de óleo x mg de óleo x 5 30.000 mg ou 30 g de óleo Alternativa d 39. 1 kg de massa corporal 42 kg de massa corporal 5 mg de H3PO4 x mg de H3PO4 x 5 210 mg ou 0,210 g de H3PO4 (ingestão máxima) 0,6 g de H3PO4 0,210 g de H3PO4 1 L 5 1.000 mL de refrigerante x mL de refrigerante x 5 350 mL de refrigerante Portanto, um indivíduo de 42 kg pode ingerir uma lata de refrigerante (350 mL) por dia. Alternativa a 2.2. Título ou fração em massa (T) Questões a) • Significa que em cada 100 g de vinagre existem 4 g de ácido. 4 g de ácido x g de ácido 100 g de vinagre 500 g de vinagre x 5 20 g Há 20 de gramas de ácido nesse frasco de vinagre. b) 4,3 g de água; 12% 38 Pesquisas As pesquisas podem ser diversas, como por exemplo: Soluções Porcentagem em massa Fração em massa Soro fisiológico 1% 0,01 Vinagre 4,5% 0,045 Exercícios básicos 40. Exercício resolvido. 41. Se o título percentual é igual a 20%, então a massa da solução será: 100 g de solução 20 g de soluto x g de solução 80 g de soluto x 5 400 g de solução Logo, massa de água será: 400 g 5 80 g de soluto 1 massa de água V massa de água 5 320 g Alternativa d 42. 100% 1 kg (ou 1.000 g) de solução 5% x g de soluto x 5 50 g de soluto Alternativa d 43. Exercício resolvido. 44. 1,2 g 1 mL (10 1 290) g x mL x 5 250 mL de solução 250 mL de solução 10 g de sal 1.000 mL de solução x g de sal x 5 40 g V C 5 40 g/L 45. 5 L 5 5.000 mL de etanol (d 5 0,8 g/mL) V m 5 dV 5 0,8 g/mL ? 5.000 mL 5 4.000 g de etanol 1 kg de etanol _____________ 0,50 mol 5 0,50 ? 127 ? 2 5 127 g de I2 4 kg de etanol ____________________________________________ x g de I2 x 5 508 g de I2 Alternativa b 46. Exercício resolvido. 47. 1 L de álcool hidratado: 96% 4% 0,960 L de álcool d 5 0,800 g/L 768 g de álcool 0,040 L de água d 5 1.000 g/L 40 g de água massa total 5 808 g de mistura 808 g 5 808 g/L densidade do álcool hidratado: d 5 ______ 1L Combustível com densidade superior a 808 g/L contém mais água que o permitido. Alternativa e 2.3. Concentração em mols por litro ou molaridade (M) Questões a) Sim, pois a concentração em g/L de uma solução é igual à sua concentração em mol/L multiplicada pela massa molar do soluto. b) As fontes 1 e 8, pois apresentam concentração de flúor menor que a especificada pela legislação (0,1 mg/L). 39 Exercícios básicos 48. Exercício resolvido. 49. Cálculo da quantidade em mols de NaCL: 58,5 g de NaCL 1 mol 0,900 de NaCL x mol x 5 0,015 mol de NaCL Em 100 mL (0,1 L) de solução, a concentração do soro fisiológico é de 0,15 mol/L. Alternativa d 50. Calculando a massa molar do ácido ascórbico: M 5 (6 ? 12,0) 1 (8 ? 1,01) 1 (6 ? 16,0) V M 5 176,08 g/mol Cálculo da quantidade de mols de ácido ascórbico: 176,08 g de ácido ascórbico 1 mol 0,6 g de ácido ascórbico n1 mol n1 5 3,4 ? 1023 mol de ácido ascórbico Pelo próprio significado da molaridade, temos: 3,4 ? 1023 mol 200 mL 1.000 mL x mol x 5 0,017 mol V M 5 0,017 mol/L ou 17 mmol/L Alternativa d 51. Exercício resolvido. 52. Para preparar 6 litros de solução 3 molar, são necessários 18 mols de AL2(SO4)3. Massa molar de AL2(SO4)3: M 5 (2 ? 27) 1 (3 ? 32) 1 (12 ? 16) V M 5 342 g/mol Logo, a massa de sulfato de alumínio para preparar 6 L de uma solução 3 molar, será: 1 mol 342 g de AL2(SO4)3 18 mols m m 5 6.156 g de AL2(SO4)3 Alternativa e 53. Massa molar de NaF: M 5 (1 ? 23) 1 (1 ? 19) V M 5 42 g/mol Com a concentração molar da solução de fluoreto de sódio que é adicionada à água, podemos obter o número de mols em 500 mL dessa solução: 2,0 ? 1025 mol de NaF 1L n1 mol de NaF 0,5 L n1 5 1,0 ? 1025 mol de NaF Cálculo da massa de NaF: 42 g de NaF 1 mol m g de NaF 1,0 ? 1025 mol m 5 4,2 ? 1024 g de NaF Alternativa c 54. Sendo a concentração molar da solução de sulfato de cobre igual a 0,5 mol/L, podemos obter o número de mols em 500 mL: 0,5 mol de sulfato de cobre n1 mol de sulfato de cobre 1L 0,5 L n1 5 0,25 mol de sulfato de cobre Com a massa molar do sulfato de cobre pentaidratado (249,6 g/mol), podemos calcular a massa de reagente que deve ser pesada: 249,6 g mg 1 mol 0,25 mol 55. Exercício resolvido. 40 m 5 62,4 g de CuSO4 ? 5 H2O 56. De acordo com a massa molar do CaBr2 e a concentração da solução de 10 g/L: Massa molar de brometo de cálcio 5 200 g/mol 1 mol 200 g 10 g n1 n1 5 0,05 mol de CaBr2 Logo, a concentração molar dessa solução é de 0,05 mol/L. Alternativa c 57. Exercício resolvido. 58. Pela definição de molaridade: 1 mol de NaF 25 5,0 ? 10 mol de NaF (por litro) 42 g xg x 5 2,1 ? 1023 g V V C 5 2,1 ? 1023 g/L 5 2,1 mg/L de NaF Alternativa b 59. Exercício resolvido. 60. m Solução 20% ___ m : 100 g de solução 20 g de HCL 80 g de H2O 20 M 5 _______________ 36,50 ? 0,0909 V M 5 6 mol/L m 100 m 5 ____ V V 5 90,9 mL d 5 ___ V V 5 ___ V d 1,10 Alternativa b 61. Para 100 g de água do mar com 3,5% de NaCL, tem-se: 3,5 g de NaCL 96,5 g de H2O d s 1 g/mL 96,5 mL 3,5 M 5 ______________ 58,5 ? 0,0965 V M 5 0,6 mol/L (somente H2O ou solução) Alternativa c Exercícios complementares 62. Calculando a massa molar de CaCL2 ? 2 H2­O: M 5 (1 ? 40) 1 (2 ? 35,5) 1 (2 ? 18) V M 5 147 g/mol Pela regra de três, podemos achar o número de mols correspondente à 1,47 g de CaCL2 ? 2 H2­O: 147 g 1 mol 1,47 g n1 mol n1 5 0,01 mol de CaCL2 ? 2 H2O Em 200 mL dessa solução, a concentração molar é de: n1 0,01 V M 5 0,05 mol/L 5 5,0 ? 1022 mol/L M 5 __ V M 5 _____ V 0,2 Alternativa a 63. Pela definição de molaridade: 1 mol de HCLO 25 2,0 ? 10 mol de HCLO (por litro) 52,5 g xg x 5 1,05 ? 1023 g V V C 5 1,05 ? 10 g/L V C 5 1,05 mg/L de HCLO 23 Alternativa a m1 0,8 V M1 5 40 g/mol 64. M 5 ____ V 0,1 5 ________ M1V M1 ? 0,2 Com as massas atômicas, concluímos que a massa molar de MOH é x 1 16 1 1 5 40 (isto é, x 5 23 u, que é a massa atômica do sódio). Alternativa d 65. Calculando a massa molar de C6H8O6: M 5 (6 ? 12) 1 (8 ? 1) 1 (6 ? 16) V M 5 176 g/mol Pela regra de três, podemos achar o número de mols correspondente à 0,5 g de C6H8O6: 176 g 1 mol 0,5 g n1 mol n1 5 2,8 ? 1023 mol de C6H8O6 Em 200 mL dessa solução, a concentração molar é de: 41 n1 2,8 ? 1023 M 5 __ V M 5 __________ V V 0,2 M 5 0,0142 mol ? L21 Alternativa b 66. Porcentagem em massa: 100% (210 1 1.000) g 210 g V x 5 17,35 x% x s 17,4% Volume da solução: d 5 1,05 g/mL V 1,05 g 1 mL (210 1 1.000 g) y mL y 5 1.152 mL ou 1,152 L Molaridade: m1 210 V M 5 3,038 V M 5 ____ V M 5 __________ M1V 60 ? 1,152 M s 3,04 mol/L Alternativa a 67. Calculando a concentração molar no balão A: Em 1 L da solução há 24 g de HAc e sendo a massa molar do ácido acético igual a 60 g/mol, temos: 60 g 1 mol 24 g n1 mol n1 5 4,0 ? 1021 mol de HAc Concentração molar do ácido no balão A 5 4,0 ? 1021 mol/L Calculando o número de mols no balão B: Concentração molar do ácido no balão B é de 0,1000 mol/L, em 32,0 mL (0,032 L), temos: 0,1000 mol 1L n1 mol 0,032 L n1 5 3,2 ? 1023 mol de HAc Alternativa e Exercícios básicos 68. Exercício resolvido. 69. Molaridade do nitrato de cobre (II) com M1 5 187,5 g/mol: m1 M 5 ____ V M1V 93,75 M 5 __________ V M 5 0,5 mol/L 187,5 ? 1,0 Concentração molar de íons nitrato: Cu(NO3)2 # Cu21 1 2 NO23 1 mol 1 mol 2 mol 1 mol de Cu(NO3)2 2 mol de NO23 0,5 mol de Cu(NO3)2 n1 mol de NO23 n1 5 1,0 mol de NO23 Concentração molar de íons nitrato = 1,0 mol/L Alternativa e 70. 1 L de solução 0,10 mol de KCL UV 0,10 mol de CL2 0,20 mol de MgCL2 UV 0,40 mol de CL2 0,05 mol de CrCL3 ?2 ?3 UV 0,15 mol de CL2 Somando, temos: 0,10 mol 1 0,40 mol 1 0,15 mol 5 0,65 mol/L de C,2 _______________________________ 1L Alternativa d 42 71. Massa molar de Na1 5 23 g/mol Em 100 mL de uma solução aquosa de 3 mol/L de Na2CO3, há: 3 mol de Na2CO3 1L x mol de Na2CO3 0,1 L x 5 0,3 mol de Na2CO3 Na2CO3 # 2 Na1 1 CO22 3 1 mol 2 mol 1 mol 1 mol de Na2CO3 2 mol de Na1 0,3 mol de Na2CO3 n1 mol de Na1 n1 5 0,6 mol de Na1 Massa de íons Na1: 23 g de Na1 1 mol 1 0,6 mol m1 g de Na m1 5 13,8 g de Na1 Alternativa e 72. Professor, é muito importante acostumar seus alunos aos cálculos com potências de dez. Em 1 mol de sacarose, há: 6,0 ? 1023 moléculas (partículas). Em 0,5 mol de NaCL, há: 0,5 ? 6,0 ? 1023 unidades de NaCL. Na1 1 CL2, temos 2 partículas (1 de Na1 e 1 de CL2) por unidade de NaCL. Na reação: NaCL Então: 2 ? 0,5 ? 6,0 ? 1023 V 6,0 ? 1023 partículas de Na1 e CL2 O número total de partículas é: 6,0 ? 1023 1 6,0 ? 1023 5 12,0 ? 1023 V 1,2 ? 1024 partículas Alternativa d 73. A concentração máxima de íons Pb21 em mmol/L é: 207 g de Pb21 1 mol de Pb21 21 21 25 5,2 ? 10 g de Pb x mol de Pb 27 x 5 2,5 ? 10 V mol M 5 2,5 ? 10 27 V mol/L 5 2,5 ? 1024 mmol/L Logo, as amostras que apresentam concentração menor que 2,5 ? 1024 mmol/L estão dentro dos padrões permitidos. Alternativa d 74. 200 mL: 4 ? 1023 mol de Na1 V 4 ? 1023 ? 23 V 92 ? 1023 g ou 92 mg de Na1 2 ? 1023 mol de CL2 V 2 ? 1023 ? 35,5 V 71 ? 1023 g ou 71 mg de CL2 4 ? 1023 Na1: M 5 ________ V M 5 20 ? 1023 mol de Na1/L 0,2 Massa de CL2 é 71 mg V 23 2 ? 10 2 mol de CL V V a) errada b) errada c) correta 2 ? 1023 mol de NaCL V d) errada Alternativa c 2.4.Fração em mols ou fração molar (x) Questões a) Não, pois a fração molar de um soluto é o quociente entre a quantidade de mols desse soluto e a quantidade total de mols na solução e, por sua vez, a quantidade de mols do soluto é dada pelo quociente entre a massa do soluto e sua massa molar. Embora possuindo massas iguais, os solutos são diferentes e, portanto, apresentarão diferentes quantidades de mols (pois possuem massas molares diferentes), e, consequentemente, diferentes frações molares. b) Primeiramente, é preciso usar uma base de cálculo (por exemplo, se uma mistura possui 30% de A e 70% de B, podemos utilizar como base de cálculo 100 g da mistura. Sendo assim, tem-se, a cada 100 g da mistura, 30 g de A e 70 g de B) e conhecer as massas molares dos componentes da mistura. Tendo-se a massa e a massa molar dos componentes, pode-se calcular a quantidade de matéria de cada um deles e, então, calcular a fração de cada um na mistura. 43 Exercícios básicos 75. Exercício resolvido. 76. Cálculo das frações molares: n1 1 da glicose: x1 5 ___ V ____ 5 0,01 100 n n2 99 da água: x2 5 ___ V ____ 5 0,99 100 n Alternativa e 77. Cálculo das quantidades de mols de: m1 18 1) glicose: n1 5 ___ V n1 5 ____ V n1 5 0,1 mol M1 180 m2 24 2) ácido acético: n2 5 ___ V n2 5 ___ V n2 5 0,4 mol M2 60 m3 81 3) água: n3 5 ___ V n3 5 ___ V n3 5 4,5 mol M3 18 • Cálculo da fração molar do ácido acético: n2 0,4 0,4 x 5 ___ V x 5 _______________ V x 5 0,08 V x 5 ____ 0,1 1 0,4 1 4,5 5,0 n Alternativa b 78. A solução a 11,70% de NaCL em massa tem 11,70 g de NaCL e (100 2 11,70) g 5 88,30 g de água. Sendo assim, temos: 11,70 • para o NaCL: n1 5 _____ V n1 5 0,2 mol 58,5 88,30 • para o H2O: n2 5 ______ V n2 5 4,9 mol 18 Resulta uma quantidade total de 0,2 mol 1 4,9 mol 5 5,1 mol. Com esse valor, calculamos: 0,2 • para o NaCL: x1 5 ____ V x1 5 0,0392 5,1 4,9 • para o H2O: x2 5 ____ V x2 5 0,9608 5,1 Chame a atenção de seus alunos para o fato de que: 0,0392 1 0,9608 5 1. 79. 1 L de solução (d 5 1,008 g/mL) “pesa” 1.008 g. Da concentração dada, concluímos que 1 L de solução contém 126 g de HNO3 e, portanto: 1.008 g 2 126 g5 882 g de H2O. Temos então: m1 126 V n1 5 ____ V n1 5 2 mol HNO3: n1 5 ___ M1 63 2 x1 5 ___ V 51 x1 5 0,0392 m2 822 H2O: n2 5 ___ V n2 5 ____ V n2 5 49 mol M2 18 49 x2 5 ___ V 51 x2 5 0,9608 Total 5 51 mol Alternativa c 2.5. Outros tipos de concentração Questões a) Para soluções muito diluídas, a concentracão assume valores muito pequenos. O uso da concentração em ppm evita o uso desses valores muito pequenos. b) A qualidade do ar pode ser considerada má, pois 24 mililitros equivalem a 24 ppm. c) • 1 ? 1023 mol/L • 20 mg de cálcio e 30 mg de carbonato. Pesquisa Podem-se encontrar informações sobre o tema proposto no portal da Cetesb: www.cetesb.sp.gov.br, nas páginas: • http://www.cetesb.sp.gov.br/Ar/ar_indice_padroes.asp#indice Fornece, entre outros dados, padrões e índices do ar. • http://www.cetesb.sp.gov.br/Agua/rios/indice_iva_ipmca.asp Traz o Indice de Parâmetros Mínimos para a Preservação da Vida Aquática (IPMCA). Acessos em: mar. 2010. 44 Exercícios básicos 5,0 ? 1024 mg de Hg Massa do soluto em mg 80. ppm 5 _________________________ V ppm 5 ___________________ V Massa do solvente em kg 1023 kg de água ppm 5 0,5 Alternativa c 81. Dado 15 ppm de CO (V/V), temos: 1.000.000 L de ar 15 L de CO 1 m (ou 1.000 L) de ar x L de CO 3 82. 70 ppb de Ag (m/m) 83. C 5 MM 1 V x 5 0,015 L de CO/m3 de ar 1 bilhão (ou 109) g da crosta 70 g de Ag 6 1 tonelada (ou 10 ) g da crosta C 5 4 ? 1024 ? 24 V x 5 0,070 g de Ag x g de Ag C 5 9,6 ? 1023 g ? L21 V C s 10 mg ? L21 Alternativa b 84. Em 1 ppm há 1 mg de F2 por litro de solução: 1 L de solução 1 mg de F2 38.000 L x mg de F2 2 1 F x 5 38.000 mg ou 38 g de F2 1 NaF 19 g 42 g 38 g yg 85. 1.000.000 g de H O 2 y 5 84 g de NaF 0,2 g de CL2 x g de CL2 1.000 g de H2O x 5 2 ? 1024 g V C 5 2 ? 1024 g ? L21 Alternativa b 86. Água oxigenada a 11,2 volumes 2 H2O2 V 1 L solução libera 11,2 L de O2 (CNPT): 2 H2O 1 O2 2 ? 34 g 22,4 L (CNPT) xg 11,2 L (CNPT) 87. 1 L de solução V x 5 34 g V C 5 34 g/L 20 L de O2 (CNPT): 22,4 L de O2 (CNPT) 1 mol de O2 20 L de O2 (CNPT) x mol de O2 x 5 0,89 mol de O2 (CNPT) Alternativa c 88. 2 H2O2 2 H2O 1 O2 2 ? 34 g 22,4 L (CNPT) xg 10 L (CNPT) x 5 30,3 g de H2O2 Alternativa c 3. Diluição das soluções Questões a) Apenas a massa de soluto permanece constante. A concentração, o volume de solução e o volume de solvente são alterados. b) O procedimento mais adequado é transferir quantitativamente o conteúdo do balão volumétrico para um béquer e aquecê-lo lentamente até evaporar parte da água. Após esse procedimento, transferir quantitativamente a solução já fria para o balão volumétrico inicial e acrescentar água lentamente até atingir a marca de referência. c) A soda cáustica sofrerá uma diluição. 45 Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. Diluição de soluções Respostas das perguntas 100 mL 100 mL 1 00 mL 100 mL ilustrações: ADILSON SECCO a) 6,38 g b) Preparação da solução 1: Solução 3 Preparação da solução 2: 25 mL 1 00 mL 1 0 0 mL 1 00 mL 1 00 mL 1 00 mL ilustrações: ADILSON SECCO Solução Solução 3 Solução 1 Solução Solução 25 mL 1 00 mL Solução 2 Solução 1 00 mL 1 0 0 mL 1 0 0 mL 1 0 0 mL Solução 3 Solução c) Diluição. d) Pela cor. A solução mais concentrada (solução 1) apresenta a cor azul mais intensa e a solução mais diluída (solução 3) apresenta a cor azul menos intensa. e) Solução 2: 0,1 mol/L; 15,95 g/L Solução 3: 0,025 mol/L; 3,99 g/L f) Quanto maior a concentração de íon cobre II (Cu21), mais intensa é a coloração azul. 46 ilustrações: ADILSON SECCO Preparação da solução 3: Exercícios básicos 89. Exercício resolvido. 90. Através da equação da diluição, tem-se: VM 5 V´M´ V 200 ? 5 5 250 ? M´ V M´ 5 4 mol/L 91. Para encontrar o volume final de solução utiliza-se a equação da diluição. VM 5 V´M´ V 200 ? 5 5 V´ ? 2 92. VM 5 V9M9 V V V 5 500 mL V ? 0,5 5 200 ? 0,1 V V 5 40 mL Alternativa d 93. Por meio da equação de diluição, tem-se: VM 5 V´M´ V V ? 5 5 200 ? 2 V V 5 80 mL 94. Exercício resolvido. 95.Praticamente não há cálculos a fazer. Para reduzir uma concentração pela metade, deve-se dobrar o volume da solução. No caso, passar de 1,5 L para 3,0 L, bastando, para isso, acrescentar mais 1,5 L de água. Alternativa b 96.60 ? 2 5 (60 1 540) ? M V M 5 0,2 mol/L Alternativa b 97. Da equação de diluição, tem-se: VM 5 V´M´ V 3 ? 1 5 0,4 ? M´ V M´ 5 7,50 mol/L Alternativa e 98. Deve-se calcular a volume inicial de água (antes de evaporar) e, por diferença, calcular o volume de água evaporada. VM 5 V´M´ V V ? 0,05 5 100 ? 0,5 V V 5 1.000 mL O volume de água evaporado é: 1.000 2 100 V V 5 900 mL Alternativa d 99. Exercício resolvido. 100. Inicialmente deve-se calcular a massa de AL2(SO4)3 adicionada à piscina, porque na diluição a massa é constante. A seguir calcula-se a concentração após a diluição. Cálculo da massa de AL2(SO4)3: Se a molaridade é de 1 mol para cada litro de solução, então na solução terá 5 mols de sulfato de alumínio. Massa molar de AL2(SO4)3: 342 g/mol A massa de sulfato de alumínio na piscina será: m 5 5 ? 342 V m 5 1.710 g Cálculo da concentração de AL2(SO4)3 na piscina: 1.710 m V C 5 0,171 g/L C 5 __ V C 5 _______ V 10.000 Alternativa a 1 1 ? 300 m3 5 100 m3 ou 100.000 L; portanto: 101. a) __ da piscina significa __ 3 3 m1 10.000 M 5 6,269 ? 1024 mol/L V M 5 ____ V M 5 ________________ M1V 159,5 ? 100.000 b) Temos aqui um problema de diluição: VM 5 V9M9 V 100 ? 3 ? 1023 5 300 ? M9 V M9 5 1023 mol/L 102. Em 1 L há: 1 mol de CN2 _________________ 26 g de CN2 0,0012 mol de CN2 _________________ x g de CN2 VC 5 V9C9 V 1 ? 31,2 5 V ? 0,01 V x 5 0,0312 g ou 31,2 mg/L V 5 3.120 V V s 3.200 L de solução Assim para cada L de água contaminada, deve-se adicionar 3.200 L de água limpa para atingir o limite de cianeto doméstico. Então a água deve ser diluída 3.200 vezes. Alternativa b 47 103. Exercício resolvido. 104. Deve-se calcular a molaridade da solução de HCL através da densidade e da porcentagem. A seguir calcula-se o volume da solução de HCL pedido. Cálculo da molaridade da solução de HCL para 1.000 L de solução: m d 5 __ V m 5 d ? V V m 5 1,185 ? 1.000 V m 5 1.185 g V A massa de 1.185 g corresponde a solução. A massa de HCL é: 1.185 ? 0,365 5 432,5 g de HCL O número de mol de HCL é: 432,5 m n 5 ___ V n 5 ______ V n 5 11,85 mols 36,5 M Lembrando que se tem 11,85 mols em um litro de solução de HCL, então a molaridade é de 11,85 mol/L. Calculo do volume final de solução de HCL: VM 5 V´M´ V 50 ? 11,85 5 V ? 0,25 V V 5 2.370 mL 105. Calcula-se a molaridade da solução de H2SO4 através da sua densidade, da porcentagem em massa e da massa molar. Depois calcula-se o volume de ácido concentrado necessária para preparar a solução diluída. Cálculo da molaridade da solução de H2SO4. Se 1 mL contém 1,84 g, então em 1.000 g tem-se 1.840 g de solução. A massa de ácido é: 1.840 ? 0,98 V m 5 1.803,2 g de H2SO4 1.803,2 O número de mols de H2SO4 é: n 5 ________ V n 5 18,4 mols 98 Como esse número de mols representa um litro da solução, então a molaridade desta solução é de 18,4 mol/L. Cálculo do volume de ácido concentrado: V51L VM 5 V´M´ V V ? 18,4 5 9,2 ? 2 V 106. Exercício resolvido. 107. 100 g de solução a 90% têm 90 g de H2SO4 e 10 g de água. Adicionando 400 g de água, teremos os mesmos 90 g de H2SO4 em 10 g 1 400 g 5 410 g de água, resultando um total de 90 g 1 410 g 5 500 g de solução. A porcentagem de H2SO4 será agora: 500 g de solução 90 g de H2SO4 100 g de solução x g de H2SO4 Alternativa c 108.Alternativas (01), (02) e (16): tem 1 L de solução d � 1,37 464 g de NaOH x 5 18% de H2SO4 9 M � 40 1.370 g de solução V T � 11,6 mol/L 464 V T � 0,339 V 1.370 T � 33,9% Alternativa (04): 1.370 g de solução 2 464 g de soluto 5 906 g de H2O 906 g de H2O 1 kg 5 1.000 g de H2O 11,6 mol de NaOH x mol de NaOH 9 M � 18 50,33 mol de H2O x 5 12,8 mol V W 5 12,8 mol/kg Alternativa (08): 11,6 5 0,1872 0,19 Fração em mols 5 _____________ 11,6 1 50,33 Alternativa (32): Essa alternativa está errada, pois o enunciado já nos dá C 5 464 g/L. Portanto, são corretas as alternativas (01), (02), (04), (08) e (16). Exercícios complementares 109.VM 5 V9M9 V 0,2 V 1 5 ___ , ou seja, 50 vezes V ? 10 5 V9 ? 0,2 V __ 5 ____ V' 10 50 m m 110. M 5 ____ V ___ 5 n 5 VM V n 5 0,010 ? 0,1 V MV M Alternativa c 48 n 5 1023 mol 111. VM 5 V9M9 V 50 ? 2 5 1.000 ? M9 V M9 5 0,1 mol de MgCL2/L 2 MgCL2 CL 1 mol 2 mol 0,1 mol x mol x 5 0,2 mol de CL2/L Alternativa b 112. a) 1 L 5 1.000 mL 2 kg de açúcar 50 mL x kg de açúcar x 5 0,1 kg ou 100 g de açúcar 2.00 m V M 5 5,85 mol/L b) M 5 ____ # M 5 _______ MV 342 ? 1 c) VM 5 V9M9 V 200 ? 2 5 V9 ? 5,85 V V9 5 68,38 mL, devem ser diluídos até completar 200 mL de solução. 113. Lembrando que a molaridade da solução é proporcional à massa do soluto, temos: solução 0,5 M 3 g de soluto solução 2,5 M x g de soluto x 5 15 g de soluto 114. a) Vamos supor que fossem misturados x L de água do mar com os 300 L de água potável, resultando (300 1 x) L do soro final. Desse modo, teríamos: VC 5 V9C9 V x ? 25 5 (300 1 x) ? 10 V x 5 200 L Portanto o volume do soro final seria igual a: 300 L 1 200 L 5 500 L 500 L b) O volume total ingerido por pessoa seria: ______ 5 10 L. Considerando que cada litro de soro fisioló50 gico tem 10 g de NaCL, concluímos que cada pessoa irá ingerir 10 ? 10 g 5 100 g de NaCL c) Na evaporação da água do mar, apenas a água passa para o estado gasoso (o sal continua dissolvido no mar). Sendo assim, o que se condensa nas nuvens e depois se precipita como chuva é apenas água pura. 115. No suco M, a quantidade de vitamina será 20 mg , pois o suco foi diluído a 200 mL. No suco T, temos: 1 L 5 1.000 mL 75 mg de vitamina 200 mL x mg de vitamina x 5 15 mg Alternativa c 116. A alternativa c está incorreta porque tanto a única gota ou as 15 gotas provém do mesmo medicamento, então a concentração é mesma. Além disso, a concentração é uma relação entre massa e volume, então quanto maior o número de gotas maior a massa e o volume, porém a relação (concentração) é a mesma. 117. a) 4 NH3 1 5 O2 4 NO 2 NO 1 O2 2 NO2 3 NO2 1 H2O 1 6 H2O 2 HNO3 1 NO b) Cálculo da molaridade da solução: A partir da densidade calcula-se a massa da solução de HNO3 a 63,0% para um volume de 1.000 cm3, ou seja, 1.000 L. A seguir calcula-se a massa de HNO3 na solução e então o número de mols nessa massa calculada. Finalmente calcula-se a molaridade. 1,40 g de HNO3 x g de HNO3 1 cm3 1.000 cm3 1.400 g de solução de HNO3 x g de HNO3 x 5 1.400 g de solução de HNO3 100% 63,0% 1 mol de HNO3 63 g de HNO3 x mol de HNO3 882,0 g de HNO3 x 5 882,0 g de HNO3 x 5 14,0 mol de HNO3 49 Como utilizou-se o volume de 1.000 L e tem-se 14,0 mol, então a molaridade é 14,0 mol/L. Cálculo do volume necessário para preparar 250,0 mL a 0,5 M: VM 5 V´M´ V V ? 14 5 250 ? 0,5 V V 5 8,93 mL V V 9,0 mL 118. A solução inicial a 10% tem 10 g de H2SO4 para cada 90 g de água. Acrescentando-se x g de água, obtém-se a nova solução (a 5%), que contém os mesmos 10 g de H2SO4 em (90 1 x) g de água, perfazendo 10 g 1 90 g 1 x g 5 (100 1 x) g de solução. Nessa nova solução, temos: 100% de solução 5% de H2SO4 (100 1 x) g de solução 10 g de H2SO4 x 5 100 g de água Portanto: Massa final de água 19 190 5 ___ 5 ____ _____________________ 9 Massa inicial de água 90 119. Análise da afirmativa (01): 342 g 1 mol de AL2(SO4)3 xg 0,1 mol de AL2(SO4)3 x 5 34,2 g de AL2(SO4)3 Correta. Análise da afirmativa (02): Errada, pois na solução contém apenas 0,1 mol do soluto, conforme a sua molaridade. Análise da afirmativa (04): Errada, pois aumentando-se o volume de 25 para 250 mL a solução resultante fica 10 vezes mais diluída. Análise da afirmativa (08): Errada, porque houve apenas a transferência da solução para outro recipiente, não houve diluição, então a concentração é a mesma. Análise da afirmativa (16): A dissociação da solução de AL2(SO4)3 liberará 2 íons AL13, então 20% de dissociação representa a concentração de íons AL13 de: 0,1 ? 0,20 ? 2 V M 5 0,04 M. Correta. As afirmativas corretas são a (01) e (16). 4. Misturas de soluções 4.1. Mistura de duas soluções de um mesmo soluto Questões a) Uma resolução possível é: NaOH 30 g NaOH 10 g 400 mL 600 mL NaOH 40 g Solução B adilson secco Solução A Solução final 1.000 mL b) A concentração final, 40 g/L, é menor que a concentração da solução B (50 g/L) e maior que a concentração da solução A (25 g/L). 50 Exercícios básicos 120.Exercício resolvido. 121. A massa da solução final é a soma das massas de cada solução, então: 5 mols de NaOH x mol de NaOH 2 mols de NaOH x mol de NaOH 1.000 mL de solução x 5 0,3 mol de NaOH 60 mL 1.000 mL de solução x 5 0,6 mol de NaOH 300 mL de solução Na mistura tem-se 0,9 mol de NaOH e o volume final é de 360 mL, a molaridade será: 360 mL 0,9 mol de NaOH x mol de NaOH 1.000 mL x 5 2,5 mol/L Alternativa c 122. Na mistura de três ou mais soluções, o raciocínio continua sendo exatamente o mesmo já utilizado para as misturas de duas soluções, a saber: • ou somamos as quantidades de soluto proveniente das três soluções e dividimos pelo volume total final; • ou aplicamos a fórmula da média ponderada: MAVA 1 MBVB 1 MCVC 1 M ? 200 mL 1 2 M ? 500 mL 1 0,2M ? 300 mL V M 5 _____________________________________________ V M 5 ____________________ VA 1 VB 1 VC 200 mL 1 500 mL 1 300 mL V M 5 1,26 mol/L 123. Exercício resolvido. 124. Através da equação de mistura de soluções tem-se: MaVa 1 MbVb M 5 ____________ V Va 1 Vb 1,5 ? Va 1 2 ? 300 V 1,8 5 _________________ Va 1 300 Alternativa a MAVA 1 MBVB 125. M 5 _____________ V VA 1 VB 200 ? 3 ? Y 1 600 ? Y 0,3 5 ____________________ 200 1 600 Da expressão acima, vem: Y 5 0,20 M e Va 5 200 mL X 5 3Y V X 5 0,60 M Alternativa a 126.Exercício resolvido. 127.• Na primeira solução: em 100 g de solução a 20%, há 20 g de H2SO4 e 80 g de água. • Na segunda solução: 150 mL de solução, multiplicados pela densidade (1,3 g/mL), resultam 195 g de solução; por outro lado, pelo valor da concentração (C 5 520 g/L), conclui-se que 150 mL de solução encerram 78 g de H2SO4 e, em consequência, haverá 195 g 2 78 g 5 117 g de água. • Na solução final, temos: 20 g 1 78 g 5 98 g de H2SO4 e 100 g 1 195 g 5 295 g no total; portanto, o título em massa será: 98 T 5 ____ V 295 128. Solução desejada: 100 mL de NaCL 0,9% (m/V) T 5 0,33 ou 33% 0,9 g de NaCL 100 mL • 1a solução dada: 1,5% de NaCL (m/V) 100 mL ____________ 1,5 g de NaCL V1 mL ____________ m1 g de NaCL 1,5V1 m1 5 _____ 100 • 2a solução dada: 0,5% de NaCL (m/V) 100 mL ____________ 0,5 g de NaCL V2 mL ____________ m2 g de NaCL 0,5V2 m2 5 ______ 100 1,5V1 0,5V2 5 0,9 A massa final desejada de NaCL é 0,9 g: m1 1 m2 5 0,9 V _____ 1 ______ 100 100 O volume final desejado é de 100 mL: V1 1 V2 5 100 51 Resolvendo o sistema final de duas equações temos: V1 5 40 mL e V2 5 60 mL Exercícios complementares 129.Cálculo da molaridade da primeira solução: C 5 dT V C 5 1,47 ? 0,6 C 882 Logo: M1 5 ___ V M1 5 _____ V M1 5 9 mol/L M 98 Cálculo da molaridade da solução final: M1V1 1 M2V2 V M 5 _____________ V1 1 V2 V C 5 0,882 g/mL ou 882 g/L 9 ? 30 1 5 ? 20 M 5 _______________ V 30 1 20 M 5 7,4 mol/L 130. Se a solução final deve ter 600 mL e a primeira solução tem 400 mL, a segunda solução deverá ter: Y 5 600 2 400 V Y 5 200 mL Portanto: 400X 1 200 ? 0,4 0,2 5 _________________ V 600 X 5 0,10 mol/L Alternativa c 131. Em 100 mL de soro, temos 0,9 g de NaCL. Juntando mais 10,8 g, teremos: 0,9 1 10,8 5 11,7 g de NaCL (em 100 mL de soro) m1 M 5 ____ V M1V 11,7 V M 5 __________ 58,5 ? 0,1 M 5 2 mol/L Alternativa e 132. Solução a ser obtida: 1 L ou 1.000 mL de H2SO4 de 3,5 mol/L Usaremos (x) mL da solução A: H2SO4 de 5 mol/L (1.000 2 x) mL da solução B: H2SO4 de 3 mol/L MAVA 1 MBVB M 5 _____________ V V 5x 1 3 ? (1.000 2 x) 3,5 5 ____________________ V 1.000 E, consequentemente, 1.000 mL 2 250 mL 5 x 5 250 mL da solução A 750 mL da solução B Alternativa e 133. Aquário final: 80 L com 0,50 mol de NaCL/L Mistura: 25 ? 0,4 1 35 ? 0,75 M 5 ___________________ V 25 1 35 a) acima do esperado: M 0,60 mol de NaCL/L 60 ? 0,6 5 (60 1 12) ? M V M 5 0,5 mol/L (correta) b) errada c) errada 60 ? 0,6 1 12 ? 0,4 d) M 5 __________________ V 72 M 0,56 mol/L (errada) Alternativa a 4.2. Mistura de duas soluções de solutos diferentes que reagem entre si Exercícios básicos 134. Solução de NaOH: n 5 MV H2SO4 1 2 NaOH 1 mol ____ 2 mol x mol ____ 4 mol Na2SO4 1 2 H2O x 5 2 mol de H2SO4 Solução de H2SO4: n 5 MV Alternativa e 52 V n 5 0,8 ? 5 V n 5 4 mol de NaOH V 2 5 M ? 2 V M 5 1 mol/L 135.• NaOH: n 5 MV V n 5 0,2 ? 0,2 V n 5 0,04 mol de NaOH • H2SO4: n 5 MV V n 5 0,2 ? 0,2 V n 5 0,04 mol de H2SO4 2 NaOH 1 H2SO4 2 mol __________ 1 mol 0,04 mol __________ x mol Na2SO4 1 2 H2O x 5 0,02 mol de H2SO4 • Conclusão: 2 NaOH 1 H2SO4 Na2SO4 1 2 H2O 0,04 mol reage com 0,02 mol excesso 0,02 mol de H2SO4 a) A solução será ácida devido ao excesso de H2SO4. 0,02 M 5 __________ V 0,2 1 0,2 n b) Molaridade do H2SO4 em excesso: M 5 __ V V 136.H2SO4: n 5 MV V n 5 0,01 ? 0,200 V H2SO4 1 2 NaOH M 5 0,05 mol/L n 5 0,002 mol de H2SO4 Na2SO4 1 2 H2O 0,002 mol 0,004 mol V m 5 nM V m 5 0,004 ? 40 V m 5 0,16 g de NaOH Alternativa d 137. Através da equação química balanceada calcula-se o número de mol de bicarbonato de sódio necessário. A seguir, através da massa molar, calcula-se a massa do antiácido. n 5 MV V n 5 0,1 ? 0,1 V NaHCO3 HCL 1 n 5 0,01 mol de HCL # NaCL 1 H2O 1 CO2 1 mol x 5 0,01 mol de NaHCO3 0,01 mol 1 mol x mol 1 mol de NaHCO3 0,01 mol de NaHCO3 84 g de NaHCO3 x g de NaHCO3 x 5 0,840 g NaHCO3 Alternativa c 138.Deve-se calcular o número de mol do ácido sulfúrico necessário para neutralizar o carbonato de cálcio. Com a molaridade e o número de mol de H2SO4, calcula-se o volume. Massa molar de CaCO3 5 100 g/mol CaCO3 H2SO4 # CaSO4 1 H2O 1 CO2 1 100 g 1 mol 25,0 g x mol x 5 0,25 mol de H2SO4 Da molaridade tem-se: 0,50 mol de H2SO4 1.000 mL de solução 0,25 mol de H2SO4 x mL de solução x 5 500 mL de solução Alternativa d 139. Quantidade inicial, em mols, de HCL: 1,6 mol/L ? 0,040 L 5 0,064 mol de HCL Quantidade inicial, em mols, de NaOH: 2 mol/L ? 0,060 L 5 0,120 mol de NaOH Na reação: HCL 1 NaOH NaCL H2O No início há: 0,064 0,120 Reagem/São produzidos: 0,064 0,064 0,064 0,064 0,056 0,064 0,064 No final há: zero 0 1 0 Ao final, em 0,056 mol de NaOH, há 0,056 mol de Na1. Ao final, em 0,064 mol de NaCL, há 0,064 mol de Na1 e 0,064 mol de CL2. Portanto, na solução final (de volume igual a 40 mL 1 60 mL 5 100 mL), há: 0,056 mol 1 0,064 mol 5 0,120 mol de Na1 e 0,064 mol de CL2 Conclui-se que a molaridade, em relação a cada íon, será 0,120 mol 0,064 mol em relação ao Na1: __________ 5 1,2 mol/L e em relação ao CL2: __________ 5 0,64 mol/L 0,1 L 0,1 L 53 •0,056 mol de NaOH em excesso produz 0,056 mol de OH2, que, estando também nos 100 mL da solução final, nos dará: 0,056 mol __________ 5 0,56 mol/L em relação ao OH2 0,1 L Alternativa e Exercícios complementares 140. Inicialmente monta-se a equação química balanceada e calcula-se o número de mol dos reagentes envolvidos na reação. A seguir, através da molaridade, calcula-se o volume de suco gástrico neutralizado. Equação química balanceada (massa molar de Mg(OH)2 5 58,3 g/mol): Mg(OH)2 2 HCL # MgCL2 1 H2O 1 58,3 g 2 mol (1,2 ? 3) g x mol x 5 0,12 mol de HCL Da molaridade do HCL, tem-se: 0,16 mol de HCL 1.000 mL de solução 0,12 mol de HCL x mL de solução x 5 750 mL de solução Alternativa d 141. a) Equação química balanceada do processo: 2 KI 1 Pb(NO3)2 # 2 KNO3 1 PbI2 precipita b) O reagente limitante é a solução de nitrato de chumbo (II), portanto deve-se calcular o número de mol desse reagente e relacionar com o PbI2 e, através da massa molar, calcular a massa formada. Massa molar de PbI2 5 461 g/mol Pb(NO3)2 2 KI 1 142. HCL 0,2 mol # 2 KNO3 1 PbI2 1 mol 461 g (0,1000 ? 0,1) mol xg 1 NaOH NaCL 0,2 mol 0,2 mol há excesso de NaOH dado do enunciado concluído da equação I. H2O x 5 4,61 g de PbI2 1 1 caráter alcalino errada, pois havia 0,2 mol de HCL II. correta, pois houve excesso de NaOH III. correta, pois houve excesso de NaOH IV. correta, pois não houve sobra de HCL 0,2 n V. correta, pois M 5 __ V M 5 ____ V M 5 0,4 mol/L V 0,5 Alternativa d 143. 1.960 kg de “ácido sulfúrico” teor 50% 0,50 ? 1.960 V 980 kg de H2SO4 puro 980.000 m n 5 ___ V n 5 _________ V n 5 10.000 mol de H2SO4 M 98 1.960.000 m d 5 __ V ___________ V V 5 1.400.000 mL 5 1.400 L V 1,40 10.000 n Portanto: M 5 __ V M 5 _______ V M 7,1 mol/L V 1.400 Alternativa a 144. Quantidade inicial de NaOH V 54 2.800 kg de “NaOH” teor 100% 2.800 kg de NaOH 2.800.000 m n 5 ___ V n 5 ___________ V n 5 70.000 mol de NaOH no início M 40 • NaOH que reagiu com o H2SO4: 1 2 NaOH Na2SO4 H2SO4 10.000 mol 20.000 mol de NaOH 1 2 H2O Quantidade de HF presente no início: 600.000 ? 0,5 m n 5 ___ V n 5 ______________ V n 5 15.000 mol de HF M 20 • NaOH que reagiu com o HF: HF 1 NaOH NaF 1 H2O 15.000 mol 15.000 mol • NaOH que reagiu: 20.000 1 15.000 V 35.000 mol de NaOH • NaOH que sobrou: 70.000 2 35.000 V 35.000 mol de NaOH Massa deste NaOH: m 5 nM V m 5 35.000 ? 40 V m 5 1.400.000 g ou 1.400 kg Alternativa b Questões sobre a leitura Águas — Rios e reservatórios 145. A água potável pode ser obtida também por meio de fontes subterrâneas e até da água do mar, que pode ser dessalinizada. No entanto, o custo para a obtenção é alto. A alternativa de menor custo é o uso das águas superficiais, captadas em rios, lagos e represas. 146. Os poluidores mais comuns são: esgoto doméstico; micro-organismos causadores de doenças; fertilizantes agrícolas; compostos orgânicos sintéticos, como detergentes; compostos inorgânicos, como ácidos, bases e sais; e compostos de metais tóxicos, como cobre, zinco, chumbo, cádmio, mercúrio etc. 147. Grande parte do esgoto é formada por matéria orgânica, que é decomposta por micro-organismos presentes na água. Nesse processo, os micro-organismos utilizam o oxigênio, aumentando a DBO da água. 148.A eutrofização é o processo pelo qual um corpo de água adquire níveis altos de nutrientes como o nitrogênio e o fósforo. Esse excesso de nutrientes permite a proliferação de algas, que consomem o oxigênio. Como consequência, a falta de oxigênio provoca a morte dos peixes. 149 Uma resposta possível: a detecção de bactérias, protozoários e vírus na água é extremamente difícil. Mesmo a análise da presença de coliformes só pode ser feita por meio de procedimentos de laboratório. Por isso, devemos ingerir água somente se tivermos certeza de que ela é potável, pois uma água aparentemente limpa pode provocar doenças. 150.Uma possível resposta: por ser um poderoso solvente, a água consegue levar por todas as partes do nosso corpo várias substâncias essenciais à vida, além de dissolver as impurezas que serão eliminadas através da urina, por exemplo. Mas essa característica torna-se uma desvantagem pela facilidade com que a água dissolve vários tipos de poluentes, ficando contaminada. 151. Alternativa d 152. Deve-se multiplicar o valor de consumo diário por habitante (150 L) pelo número de habitantes da cidade até que o valor atinja os 6 milhões. Então extrapola-se o número de habitantes (2.000) por ano. Ano 2005 2006 2007 2008 2009 Habitantes 31.990 33.990 35.990 37.990 39.990 Consumo (milhões de litros) 4,80 5,10 5,40 5,70 6,00 Em 2009 o consumo de água atingirá 6 milhões de litros de água por dia. Alternativa e 153.Deve-se analisar a relação (área alagada / potência produzida) e escolher o menor valor, haja vista que um alto valor de razão significa maior impacto ambiental, pois precisa de uma grande área para produzir potência. Usina Razão (área alagada / potência) Tucuruí 0,57 Sobradinho 4,01 Itaipu 0,11 Ilha Solteira Furnas 0,33 1,11 55 Assim, a usina de Sobradinho é a que mais compromete o meio ambiente. Alternativa e 154.Alternativa e 155. a) U ma das causas da escassez de água é o aumento de consumo da mesma por setores agrícolas para a produção de alimentos. Além disso, com o aumento da atividade econômica, aumentam o número de indústrias, acarretando maior consumo de água. Assim a disponibilidade para consumo humano acaba diminuindo. As duas consequências resultantes da interferência da atividade humana no ciclo da água no planeta são: a poluição das águas superficiais e subsolos, e a perda de biodiversidade devido à contaminação do meio marinho. b) Um processo que pode contribuir para diminuir o consumo doméstico de água é a água de reúso nas atividades que não envolvam alimentação e higiene humanas. c) P ara determinar a variação, deve-se calcular a tangente do triângulo retângulo formado pelos dados da tabela. Triângulo formado a partir da tabela: 5,9 adilson secco 11,7 � 1970 2010 cateto oposto Variação: tangente a 5 _________________ cateto adjacente 11,7 2 5,9 5,8 tg a 5 ______________ 5 ____ 5 0,145 2.010 2 1.970 40 Então, entre 1970 e 2010, houve, a cada ano, redução de 145 m3 de água per capita por ano. 156.a) Resposta pessoal. b) Uma ação sustentável que permite a diminuição de devastação das matas é criar zonas de reflorestamento longe das matas ciliares. Um processo de separação física do mercúrio do ouro é o de destilação, pois quando a temperatura atingir 357 °C o mercúrio entrará em ebulição e sobrará o ouro, já que formam uma mistura homogênea. Capítulo 157. Sendo a água o solvente universal, ela tende a se tornar poluída facilmente, passando a se tornar imprópria à vida vegetal e animal. Com a poluição das águas dos rios e dos mares, a base da cadeia alimentar marinha (fitoplânctons, microalgas) é afetada e, consequentemente, a alimentação das baleias jubarte é também afetada. 2 Coloides e nanotecnologia Infográfico No infográfico na abertura do capítulo observamos a evolução histórica do rádio, desde sua popularização após a Primeira Guerra Mundial até os anos 2000, quando foram desenvolvidos chips, receptores e transmissores de rádio cada vez menores. Ainda é mostrado o nanorrádio, construído por pesquisadores da Universidade de Berkeley, em 2007. Temas relacionados à tecnologia estão presentes na rotina do aluno, o que instiga sua curiosidade e facilita o uso de exemplos em sala de aula. É importante que o professor relembre a ideia de microscopia com a sala, resgatando o que foi aprendido sobre átomos e moléculas. Deve estar clara a noção sobre o que é e o que não é visível a olho nu. Não é necessário que o aluno memorize de imediato a relação entre 1 metro e 1 nanometro, mas é desejável que, ao longo do capítulo, ele desenvolva a percepção de que as estruturas nanométricas são extremamente pequenas e que compreenda os processos de transformação de unidades. 56 Refletindo As questões do Refletindo objetivam despertar o interesse do aluno pela nanotecnologia, que está presente em diversas áreas do conhecimento científico. Respostas: a) A tecnologia em escala nanométrica ainda é recente e, à medida que o conhecimento evoluiu, surgem novas estruturas e materiais. Vão surgindo, também, equipamentos que permitem realizar experimentos, análises e sínteses dessas moléculas em dimensões atômicas. b) A principal dificuldade nesse campo de estudo são as dimensões atômicas (nanométricas) que envolvem os experimentos, as análises, a produção e a separação desses materiais. 1. Introdução 2. Conceituação de sistema coloidal 3. Dispersibilidade das partículas coloidais 4. Preparação dos coloides 5. Propriedades dos coloides 6. Precipitação dos coloides Questões a) Os sistemas coloidais são encontrados nos reinos vegetal e animal. Eles podem ser sintetizados para o bem-estar da humanidade na forma de bens de consumo e para processos industriais que propiciam melhores condições de vida. b) • A mistura III representa uma solução. • A mistura II representa uma suspensão. • A mistura I representa um sistema coloidal. c) Adsorção é a retenção de um material na superfície de outro, por meio de forças de superfície. Podemos citar como aplicações de materiais adsorventes a purificação da água, a adsorção de gases tóxicos em máscaras de gás por meio do uso de carvão ativado e o controle da umidade em locais fechados usando matérias que adsorvam a água. Atividades práticas Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. 1a) Preparação de maionese A preparação da maionese é um processo de preparação de um coloide. De fato, o suco de limão é uma solução aquosa de caráter ácido (e que contém sais). O óleo vegetal normalmente não iria se misturar com o suco de limão. No entanto, várias substâncias existentes no ovo agem como coloides protetores (emulsificadores) das gotículas de óleo, que acabam se dispersando no suco de limão. Por fim, o ar que é incorporado à mistura, pela agitação, ajuda a completar a consistência cremosa da maionese. As pessoas com experiência na cozinha dizem que a adição de óleo e a agitação devem ser cuidadosas, para não “desandar” a maionese (isto é, para não separar o óleo da fase aquosa). De fato, qualquer alteração (na agitação, nas quantidades dos ingredientes, na acidez ou na salinidade da mistura etc.) pode provocar a precipitação das gotinhas coloidais de óleo que se encontram dispersas na fase aquosa. 57 Respostas das perguntas a) b) c) d) Heterogênea. Coloidal. Emulsificador ou emulsificante. Por meio da agitação (liquidificador) o ar é incorporado à mistura e ajuda a formar a consistência cremosa da maionese. 2a) Preparação de tintas Respostas das perguntas a) O tijolo. b) O giz colorido. c) No primeiro, a fase aquosa é o dispersante, e o emulsificante é a gema de ovo; no segundo, a fase aquosa é o dispersante, e o emulsificante é a cola branca. Exercícios básicos 1. Uma solução coloidal é uma dispersão na qual as partículas têm um tamanho médio entre 1 e 1.000 nanometros (nm). A alternativa e trata de uma suspensão, e em suspensões o tamanho das partículas é maior que 1.000 nm. Alternativa e 2. A afirmação 1 está incorreta, pois sol é uma dispersão coloidal na qual o dispergente é líquido e o disperso é sólido. Alternativa d 3. Alternativa d 4. A resposta b está incorreta, pois é possível se obter coloides irreversíveis ou liofóbicos, ou seja, coloides que não se dispersam espontaneamente no dispersante. É o caso do enxofre coloidal em água, onde partículas de enxofre são fragmentadas até atingirem o tamanho coloidal. Alternativa b 5. O efeito Tyndall é o rastro luminoso que notamos quando um feixe intenso de luz atravessa um sistema coloidal. Alternativa c 6. As partículas de um coloide hidrófobo não podem ser separadas de uma dispersão aquosa por meio de filtração através de papel de filtro comum, pois o tamanho das partículas é menor que o poro do filtro. Alternativa b 7. Quando uma solução coloidal líquida é submetida a um campo elétrico, todas as partículas coloidais migram para o mesmo eletrodo, é o fenômeno denominado eletroforese. Alternativa c Exercícios complementares 8. Alternativa a 9. Alternativa c 10. Alternativa d 7. A explosão da nanociência e da nanotecnologia 8. A nanofabricação 9. Aplicações da nanotecnologia Questões a) Porque o ouro é um elemento que possui alta estabilidade física e química e as minúsculas quantidades empregadas não tornam o custo do material uma questão proibitiva. b) O ouro, em macroescala, é um ótimo condutor de eletricidade. Mas, quando o nanofio de ouro cresce além de determinada dimensão, ele simplesmente passa a se comportar como um isolante. 58 c) Cobre e prata. Estes metais, juntamente com o ouro, são metais nobres, ou seja, apresentam baixa reatividade química. Exercícios básicos 11. Alternativa c 12. Alternativa d 13. A internet, como meio de comunicação e acesso a informações de forma mais rápida; a biotecnologia, usada na produção de organismos geneticamente modificados, na indústria de alimentos e farmacêutica; a nanotecnologia, que permite a manipulação de materiais em escala muito reduzida, possibilitando o desenvolvimento de produtos industriais, o controle da qualidade ambiental e incrementando o uso da robótica. 14. Cálculo da concentração molar da solução (A): n1 3 M 5 __ V M 5 __ V M 5 0,6 mol/L V 5 Para obtermos uma solução de açúcar sensível às línguas eletrônica e humana, simultaneamente, sua concentração deve ser no mínimo de 10 mmol/L. Logo, temos que calcular a molaridade para cada alternativa: a) M1V1 5 M2V2 0,6 ? 0,001 5 M2 ? 0,1 V M2 5 6,0 ? 1023 mol/L b) M1V1 5 M2V2 0,6 ? 0,001 5 M2 ? 1 V M2 5 6,0 ? 1024 mol/L c) M1V1 5 M2V2 0,6 ? 0,002 5 M2 ? 0,2 V M2 5 6,0 ? 1023 mol/L d) M1V1 5 M2V2 0,6 ? 0,002 5 M2 ? 0,5 V M2 5 2,4 ? 1023 mol/L e) M1V1 5 M2V2 0,6 ? 0,001 5 M2 ? 0,05 V M2 5 1,2 ? 1022 mol/L Alternativa e 15. 6 ? 1023 átomos de Ti 6 ? 1020 átomos de Ti 80 g de Ti x g de Ti x 5 0,08 g de Ti adilson secco 100 cm volume da película 5 (área) ? (espessura) 50 cm espessura � (e) cm 0,08 m m d 5 __ V V 5 __ V V 5 _____ V V 5 0,02 cm3 V d 4,0 0,02 5 (100 ? 50) ? e V e 5 4 ? 1026 cm 1 nm 1027 cm x nm 4 ? 1026 cm Alternativa c x 5 40 nm 16. a) É a zeólita, que adsorve a maior quantidade de boro (Y/m) em qualquer concentração da solução aquosa (a curva da zeólita está acima das demais). • na zeólita: adsorção q 115 µmol ? kg21 • no solo: adsorção q 75 µmol ? kg21 123 b) Do gráfico, na concentração de 600 µmol/mL (600 micromol/mililitro), temos: diferença 5 40 µmol ? kg21 5 40.000 µmol ? t21 c) Em Matemática, a equação geral de uma reta é y 5 ax 1 b. No gráfico, na linha da lama de esgoto, vamos escolher dois pontos: • o ponto C 5 600 µmol/mL e Y/m 5 100 µmol/kg • o ponto C 5 400 µmol/mL e Y/m 5 75 µmol/kg V V 100 5 a ? 600 1 b 75 5 a ? 400 1 b 59 Subtraindo a segunda equação da primeira, temos: 100 2 75 5 600a 2 400a V a 5 0,125 Substituindo o valor de a, por exemplo, na 1a equação, temos: 100 5 0,125 ? 600 1 b V b 5 25 Portanto, a equação é Y/m 5 0,125C 1 25 Questões sobre a leitura As perspectivas da nanotecnologia 17. Resposta pessoal. A nanotecnologia pode trazer muitos benefícios em diversas áreas, como na indústria têxtil, tornando os tecidos mais leves, na área de cosméticos, aumentando o poder de penetração dos cremes, na Medicina, tenta-se criar nanopartículas contendo fármacos que seriam liberados em determinados locais do organismo, entre outros. 18. As nanopartículas apresentam propriedades físicas, químicas e biológicas diferentes dos materiais tradicionais. Por exemplo, toneladas de catalisadores poderão ser substituídas por quilogramas ou gramas de nanocatalisadores, sem perda de área superficial, reduzindo custo e diminuindo a produção de rejeitos. 19. Resposta pessoal. As ameaças em torno das nanopartículas estão no fato de não se conhecerem os efeitos globais dos nanomateriais sobre o meio ambiente. 20. A meta, a longo prazo, almejada pela nanociência e pela nanotecnologia é a obtenção de nanossistemas moleculares que desempenham funções especiais e que procuram “imitar” o complexo mecanismo das “moléculas na vida”. Sites sobre nanotecnologia • http://www.renami.com.br Rede de Nanotecnologia Molecular e Interfaces • http://lqes.iqm.unicamp.br Laboratório de Química do Estado Sólido • http://www.lnls.br Laboratório Nacional de Luz Síncroton Capítulo Acessos em: mar. de 2010. 3 Propriedades coligativas Infográfico No infográfico na abertura do capítulo são apresentadas as propriedades do peixe-gelo, vertebrado que vive nas águas da Antártida. Conforme mostrado, suas adaptações estão relacionadas a características fisiológicas próprias como não possuir hemácias, possuir coração e vasos sanguíneos maiores que os de outros peixes, não possuir escamas etc. O tema pode ser introduzido discutindo-se sobre a temperatura da água em que o peixe-gelo vive, por volta de -2 °C, que é menor que a temperatura de congelamento da água pura, igual a 0 ºC. Isso ocorre porque, quando começa a formar gelo na superfície do mar, a parte líquida (água e sal) fica com maior concentração de sais dissolvidos (já que parte da água se solidificou), possibilitando ficar ainda mais fria e não congelar — abaixando de seu ponto de congelamento. Uma opção é o professor pedir aos alunos uma pesquisa sobre outras características de seres vivos que permitem que eles não congelem em situações como essas. O objetivo é que, ao longo do capítulo, o aluno vá aprofundando seus conhecimentos sobre o tema, pois, assim, poderá estender a ideia de diminuição do ponto de congelamento aos outros efeitos coligativos. 60 Refletindo O objetivo dessa questão é associar o efeito da adição de um soluto não volátil à temperatura de congelamento dos líquidos. Compreender que, no início do congelamento de soluções diluídas, apenas o solvente puro se solidifica e que o restante da solução se concentra, fazendo com que a temperatura de congelamento da solução caia gradativamente, é importante para a compreensão geral do capítulo. Por meio de perguntas, leve os alunos a citar aplicações práticas de tal fenômeno. Resposta: Os objetivos de se colocar gelo sobre os peixes são: • conservar a carne adequadamente resfriada; • evitar o “cheiro de peixe” no ambiente e, assim, atrair a freguesia. A diminuição da temperatura causada pelo gelo reduz a evaporação dos compostos que dão o característico “cheiro de peixe”. 1.Introdução 2.Detalhando as mudanças de estado físico Questões a) O álcool, pois as ligações de hidrogênio entre suas moléculas são mais fracas que as presentes na água. b) Sim, é possível. Se a pressão sobre a superfície da água líquida é muito reduzida, as moléculas de água passam para o estado de vapor rapidamente, causando a ebulição da água. c) Como a altitude de La Paz é bem maior que a de Recife (nível do mar), a pressão atmosférica naquela cidade boliviana é menor e, portanto, a água entra em ebulição a uma temperatura menor. Com menor temperatura, o macarrão demorará mais que 6 minutos para cozinhar. Exercícios básicos 1. Analisando o gráfico, o aluno deve recordar que a substância mais volátil é aquela que tem maior pressão máxima de vapor em uma dada temperatura. Alternativa a 2. Afirmativas incorretas: II. Quando um líquido se encontra em equilíbrio com seu vapor, há uma transferência de moléculas entre o líquido e o vapor, pois trata-se de um equilíbrio dinâmico. IV. A concentração do vapor depende da condição de equilíbrio em que o sistema se encontra. Alternativa b 3. A proposição 4 é falsa, pois a pressão de vapor depende da natureza de cada substância. Alternativa e 4. A temperatura de ebulição, em °C, do CCL2F2 no nível do mar (1 atm) é aproximadamente 225 °C. Alternativa d 5. a) Em São Paulo. b) A altitude em São Paulo é menor que na Cidade do México. Sendo assim, a pressão atmosférica em São Paulo será maior e, portanto, a temperatura de ebulição da água será maior. 6. Na panela de pressão fechada, a evaporação da água aumenta, e a pressão de seus vapores se soma à pressão do ar já existente, produzindo uma pressão total maior que a do ambiente. Assim, a temperatura de ebulição da água aumenta, e o tempo de cozimento dos alimentos diminui. Alternativa b 7. A afirmativa I está correta, basta comparar as curvas 1 e 3 na mesma pressão. A afirmativa II está incorreta. Na ebulição as pressões de vapor são iguais. A afirmativa III está correta, pois a curva 1 possui maior variação da pressão de vapor em função da temperatura. 61 A afirmativa IV está correta, pois quanto mais fortes as forças intermoleculares menos volátil será o líquido. Alternativa c 8. Alternativa d 9. No ponto D coexistem as fases sólida e gasosa. Alternativa e 10. O granizo é formado pela passagem da água pura da fase líquida (6) para a sólida (5). Alternativa e 3.Os efeitos coligativos 4. A Lei de Raoult Questões Pressão (mmHg) adilson secco a) A água contendo açúcar evaporará mais lentamente e o nível dessa solução descerá mais lentamente. Água pura Água com açúcar Temperatura (°C) b) Para evitar o superaquecimento ou o congelamento da água, pois esses aditivos diminuem a pressão de vapor da solução formada em relação à água pura, causando um aumento na temperatura de ebulição e uma diminuição na temperatura de congelamento. c) Lembre-se de que: no de mols do soluto • molaridade 5 ____________________ 1 litro da solução no mols do soluto • molalidade 5 _________________ 1 kg do solvente Ora, havendo pouco soluto, podemos dizer que 1 litro de solução aquosa e diluída é formado praticamente por 1 litro de água, que corresponde a 1 kg de água, pois a densidade da água é 1 g/mL. Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. Ebulição de uma solução Respostas das perguntas a) A água “parou” de ferver, pois as moléculas do açúcar “dificultam” a movimentação das moléculas de água. b) A temperatura de ebulição do líquido aumenta, pois sua pressão máxima de vapor diminui. Exercícios básicos 11. Exercício resolvido. 12. Sendo: p0 5 pressão máxima de vapor da água pura 5 760 mmHg p 5 pressão máxima de vapor da solução 5 ? 62 Dp 5 p0 2 p M1 5 342 g/mol de sacarose M2 5 18 g/mol de água m1 5 1,71 g de sacarose m2 5 100 g de água M2 18 V Kt 5 ______ V Kt 5 0,018 Kt 5 ______ 1.000 1.000 1.000 ? m1 Dp 760 2 p Dp 1.000 ? 1,71 ___ __________ _________ ___________ ___ p0 5 Kt ? W V p0 5 Kt ? m2 ? M1 V 760 5 0,018 ∙ 100 ? 342 V 760 2 p 5 9 ? 1024 V p 5 759,316 mmHg V _________ 760 13. Dados: Dp 5 0,004 p0 5 pressão máxima de vapor da água pura 5 1 atm M2 5 18 g/mol de água m1 5 20,0 g de açúcar m2 5 500 g de água M1 5 ? M2 18 V Kt 5 ______ V Kt 5 0,018 Kt 5 ______ 1.000 1.000 1.000 ? m1 Dp 0,004 1.000 ? 20,0 __________ ______ ____________ V ___ p0 5 Kt ? m2 ? M1 V 1 5 0,018 ? 500 ? M 1 M1 5 180 u 14. No enunciado não se diz qual é o soluto. Esse dado, porém, não é necessário para a resolução do exercício, visto que os efeitos coligativos independem da natureza do soluto — desde que este seja não volátil e não iônico. Como observamos, é comum considerar, nas propriedades coligativas, a molalidade e a molaridade numericamente iguais, já que as soluções devem ser diluídas. Considerando que o solvente é a água, temos: M2 M2 M2m1 M2 ? n1 1.000 m1 1.000 m1 Dp Dp ______ Dp ______ Dp _______ Dp ______ _________ ___ _________ ___ ___ ___ 5 Kt ? W V ___ p0 5 1.000 ? m2M1 V p0 5 1.000 ? m2M1 V p0 5 m2M1 V p0 5 m2 p0 Em 1 L de água (M2 5 18 g/mol), temos 1.000 g de água e 0,001 mol de soluto, portanto: Dp ___ p0 5 0,000018 15. O aluno deve recordar que a pressão de vapor de uma solução é mais baixa que a do solvente puro. Alternativa b 16. a) A curva de linha contínua é relativa ao líquido puro e a de linha tracejada, à solução. Isso se deve ao fato de a pressão de vapor da solução ser mais baixa que a do líquido puro. b) Sabendo-se que ao nível do mar a pressão atmosférica é de 1 atm, o ponto de ebulição do líquido puro será de aproximadamente 76 °C. 17. Exercício resolvido. 18. São dados: Ke 5 constante ebulioscópica 5 0,52 °C/molal W 5 0,50 molal Dte 5 ? Dte 5 Ke ? W V Dte 5 0,52 ? 0,50 V Dte 5 0,26 °C Alternativa d 19. O aluno deve observar que o solvente, neste caso, é o etanol. t0 5 temperatura de ebulição do solvente puro 5 78,52 °C te 5 temperatura inicial da ebulição solução 5 ? Dte 5 te 2 t0 Ke 5 1,22 °C ? kg/mol M1 5 94 g/mol m1 5 4,7 g de fenol 63 m2 = 500 g de álcool 1.000 ? m1 Dte 5 te 2 t0 5 Ke ? __________ V m2M1 20. Dados: t0 5 100 °C te 5 100,12 °C Dte 5 te 2 t0 Ke 5 0,52 °C ? kg/mol Mx 5 ? m1 5 12,0 g m2 5 500 g de água 1.000 ? m1 Dte 5 te 2 t0 5 Ke ? __________ V m2 ? M1 Alternativa b 1.000 ? 4,7 te 2 78,52 5 1,22 ? ___________ V 500 ? 94 1.000 ? 12 100,12 2 100 5 0,52 ? __________ V 500 ? M1 te 5 78,64 °C M1 5 104 u 21. Exercício resolvido. 1.000 ? n1 1.000 ? 0,5 V tc 5 3,8 °C m2 V 5,5 2 tc 5 5,1 ? ___________ 22. Dtc 5 t0 2 tc 5 Kc ? __________ 1.500 Alternativa d 1.000 ? m1 1.000 ? 72 V Dtc 5 0,93 °C V Dtc 5 1,86 ? __________ 23. Dtc 5 t0 2 tc 5 Kc ? __________ m2 ? M1 800 ? 180 1.000 ? m1 24. Dtc 5 t0 2 tc 5 Kc ? __________ m2 ? M1 V 1.000 ? m1 0 2 (210) 5 1,86 ? __________ V 1000 ? 62 m1 5 333,3 g 25. Alternativa a Exercícios complementares m 26. • Massa de etanol: d 5 __ V m 5 dV V m 5 0,785 ? 117,2 V m 5 92 g V Dp ___ • Abaixamento relativo: p0 5 Kt ? W ? i 1.000 ? m1 M2 Dp ______ 1.000 ? 3,04 46 __________ ____________ ______ ___ p0 5 1.000 ? m2M1 V 1.000 ? 92 ? 152 q 0,01 27. O benzeno, sendo puro, terá a maior pressão de vapor: x 5 108,2 mmHg . As soluções y e z sofrem um abaixamento (diminuição) de pressão de vapor, que é proporcional às suas quantidades em partículas (ou quantidade em mols) na solução. Então: 5,0 m V ny 5 ____ mol • para o naftaleno, temos: nY 5 __ M 128 5,0 m V nz 5 ____ mol • para o naftaleno, temos: nZ 5 __ M 228 Sendo ny . nz, o abaixamento da pressão será também Dpy . Dpz, portanto o valor das pressões será py , pz, isto é: y 5 105,0 mmHg e z 5 106,4 mmHg Alternativa c 28. Alternativa d 29. a) Admitindo que os líquidos puros e as soluções estejam sob pressão normal (760 mmHg), podemos concluir, pelo gráfico, que a curva III representa o líquido puro de ponto de ebulição 90 °C; consequentemente, o líquido puro mais volátil é o da curva I. b) Considerando agora que as curvas das soluções estão sempre abaixo das curvas dos respectivos líquidos puros (efeito tonométrico), concluímos que as curvas das soluções serão: II, para o líquido I; e IV, para o líquido III. 1.000 ? m1 V 30. a) Dtc 5 t0 2 tc 5 Kc ? __________ m2 ? M1 V M1 5 256 u 256 b) Atomicidade do enxofre: ____ 5 8 32 31. Alternativa d 64 1.000 ? 12,8 2108,65 2 (2108,90) 5 3,83 ? ____________ V 766 ? M1 5.O efeito osmótico Questões a) Não existe uma membrana semipermeável que permita apenas a passagem do solvente, retendo qualquer soluto. Todas elas permitem a passagem de moléculas e íons menores, retendo apenas os solutos formados por partículas maiores. b) Devido à pressão osmótica, o fluxo de água que “entra” na uva-passa (ou na ameixa-preta) é maior que o fluxo de substâncias que saem da fruta. c) O soro fisiológico deverá apresentar pressão osmótica igual à do sangue, que é da ordem de 7,8 atm. d) As propriedades são: a diminuição ou abaixamento da pressão de vapor do solvente; o aumento da temperatura de ebulição do solvente; o abaixamento da temperatura de congelamento do solvente e a pressão osmótica. Essas propriedades dependem do número de partículas dispersas na solução. Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. Efeito osmótico Respostas das perguntas a) b) c) d) e) f) g) O meio mais diluído é o da solução interna da folha de alface. Sim. Eles murcharam. Não, não são iguais. O meio hipotônico é o da solução interna da folha de alface. Elas se igualam. Isotônica. Exercícios básicos 32. Alternativa a 33. As proposições 0 e 2 estão incorretas. 0. A água de coco é uma solução homogênea. 1. Sim, pois a água começaria a penetrar através da membrana, levando ao rompimento das hemácias. 2. A célula não teria seu formato original alterado, porque não há diferença de pressão osmótica. 3. A pressão osmótica é a pressão exercida sobre a solução para impedir sua diluição pela passagem do solvente puro através de uma membrana semipermeável. 34. Alternativa b 35. Exercício resolvido. m1 6,0 ? 0,082 ? 293 V p 5 1,20 atm 36. pV 5 ___RT V p ? 2 5 ____ M1 60 Alternativa c m1 9 9 RT RT V p 5 ___ 37. Para a glicose: pV 5 ______ V p ? 0,2 5 ____ M1RT 36 180 Para a ureia: p 5 MRT V RT p 5 ___ 4 Soluções isotônicas têm valores iguais de p, portanto: RT ___ 5 MRT V M 5 0,25 mol/L 3 60 C 5 15 g/L 4 m1 22,8 7,6 ? 0,082 ? 300 V M1 5 56.088 g/mol 38. pV 5 ___ RT V ____ ? 1 5 _____ M1 M1 760 A massa molar do As2S3 é: M 5 (75 ? 2) 1 (32 ? 3) V M 5 246 g/mol 56.088 5 228 ________ 246 Portanto o número de moléculas é: 228 moléculas 39. Alternativa c 65 40. a) CaCO3 (s) 1 2 CH3 * COOH (aq) Ca(CH3 * COO)2 (aq) 1 CO2 (g) 1 H2O (L) b) O ovo sem casca incha quando mergulhado em água, porque a água penetra e aumenta o seu volume; e murcha quando mergulhado em salmoura, porque a água que ele contém é forçada a sair, diminuindo seu volume. 41. a) p 5 MRT V 16,4 5 M ? 0,082 ? 320 V M 5 0,625 mol/L b) Pela regra de três, temos: 1 mol do soluto 0,625 mol de soluto (por litro) 200 g xg x 5 125 g V C 5 125 g/L 42. Alternativa e 43. p 5 MRT V Alternativa b 44. p 5 MRT V Alternativa a m 7,65 5 ____________ ? 0,082 ? (273 1 37) V 180 ? 0,010 0,685 0,28 5 __________ ? 0,082 ? 280 V M ? 0,010 m 5 0,54 g M q 5.616 g/mol ou 5,6 ? 103 g/mol 6. As propriedades coligativas nas soluções iônicas Questões a) A adição do sal faz com que a temperatura de congelamento da água diminua. b) O cloreto de cálcio produz um efeito coligativo 1,5 vez maior que o cloreto de sódio, pois o número de partículas também é 1,5 vez maior. Um mol de cloreto de sódio dissolvido em água produz dois mols de íons, enquanto um mol de cloreto de cálcio produz três mols de íons. Exercícios básicos 45. Quando se trata de abaixamento do ponto de fusão por adição de um soluto não volátil e no processo de desidratação (no processamento do charque) ocorrem os seguintes efeitos coligativos, respectivamente: efeito crioscópico e pressão osmótica. Alternativa a 46. Exercício resolvido. 47. Cálculo do fator de Van´t Hoff: AL2(SO4)3 # 2 AL31 1 3 SO422 i 5 1 1 ∙ (q 2 1) V i 5 1 1 0,9 ? (5 2 1) V i 5 4,6 48. Exercício resolvido. 49. Se a concentração é igual a 9,8 g/L, a molaridade da solução de ácido sulfúrico será: 0,1 9,8 m n n 5 ___ V n 5 ____ V M 5 0,1 mol/L V n 5 0,1 mol e M 5 __ V M 5 ___ V M 98 1 Como a solução é diluída, podemos considerar que 1 L de solução é formado por 1 L de água; além disso, sabendo que a densidade da solução é 1 g/mL, concluímos que 1 L de solução corresponde a 1 kg de água; em outras palavras, admitimos que a molalidade é igual à molaridade (ou seja, que a solução é 0,1 molal), o que é sempre válido no caso de soluções aquosas e diluídas. Por outro lado, calculando o valor do fator de Van’t Hoff, teremos: i 5 1 1 0,75 ? (3 2 1) 5 2,5 Dp ______ Dp 18 ___ Por fim: ___ p0 5 Ki ? W ? i V p0 5 1.000 ? 0,1 ? 2,5 V Dp ___ p0 5 0,0045 50. A afirmativa I é correta, pois a reação de precipitação é uma reação química. A afirmativa II é incorreta. No pico de uma montanha, a pressão do ar é menor que ao nível do mar, desse modo a água entrará em ebulição em uma temperatura menor acarretando maior tempo de cozimento. A afirmativa III é incorreta. Pois o tempo de cozimento no pico de uma montanha será maior que ao nível do mar. 66 Afirmativa IV é correta, porque a adição de um soluto não volátil provoca o aumento do ponto de ebulição da água, ou seja, a água vai ferver a uma temperatura maior, o que provoca um cozimento mais rápido. A afirmativa V é incorreta, conforme a explicação da afirmativa IV. Alternativa d 51. Exercício resolvido. 52. Cálculo do fator de Van´t Hoff: Dt 5 0,13 °C 1.000 ? 16 0,13 5 0,52 ? __________ ? i V i 5 2,5 800 ? 200 A partir do fator de Van´t Hoff calcula-se o grau de ionização. # CaBr2 Ca21 1 2 Br2 i 5 1 1 a ? (q 2 1) V 2,5 5 1 1 a ? (3 2 1) V a 5 0,75 ou 75% Alternativa e Dte 5 Ke ? M ? i 123 53. para a solução de NaCL: Dte 5 Ke ? M ? i1 para a outra solução: Dte 5 Ke ? M ? i2 É dado que as duas soluções (ambas aquosas e de mesma concentração) fervem à mesma temperatura; logo, o efeito ebuliométrico é o mesmo em ambas. Assim: Ke ? M ? i1 5 Ke ? M ? i2 V i1 5 i2 Considerando total a dissociação do NaCL, teremos nessa solução i1 5 2; logo, para a outra solução, i2 5 2. Portanto, somente o MgSO4 satisfaz essa condição. Alternativa d 54. Exercício resolvido. 55. Para uma solução apresentar um ponto de congelamento menor, deve sofrer um maior efeito criométrico, ou seja, sofrer maior efeito coligativo. Para que esse fenômeno ocorra, com maior intensidade, a concentração de íons deve ser a maior possível, e isso ocorre na alternativa e. 56. Cálculo do Dtc: 1.000 ? m1 1.000 ? 175,0 ? i V Dtc 5 1,86 ? _____________ ? 2 V Dtc 5 22,2 °C Dtc 5 Kc ? __________ m2 ? M1 500 ? 58,5 O líquido do frasco que contém apenas água irá se solidificar. O líquido do outro frasco, ao qual se adicionou sal de cozinha, iria se solidificar apenas se a temperatura no congelador fosse 22,2 graus abaixo de zero. 57. Exercício resolvido. 58. Cálculo da pressão osmótica: A massa molar do NaOH é 40 g/mol M 5 m/(MV) V M 5 80/(40 ? 1) V M 5 2 mol/L V Na 1 OH i 5 2 1 NaOH 2 p 5 MRTi p 5 2 ? 0,082 ? 300 ? 2 V p 5 98,4 atm 59. Exercício resolvido. 60. Como as duas soluções são isotônicas entre si, pode-se igualar o valor de pressão osmótica e calcular o valor de Van´t Hoff. Então: p1 5 p2 M1R1T1i1 5 M2R2T2i2 V 0,28 ? 1 5 0,10 ? i2 V i2 5 2,8 O grau de dissociação é: ACL2 # A21 1 2 CL2 i 5 1 1 a ? (q 2 1) V 2,8 5 1 1 a ? (3 2 1) V a 5 0,9 ou 90% 67 61. a) Para ser isotônica em relação aos glóbulos vermelhos a pressão osmótica da glicose na injeção endovenosa deve ser de 7,8 atm. b) Considere i 5 2, devido à dissociação do cloreto de sódio liberar 2 íons, então: p 5 MRTi V p 5 0,16 ? 0,082 ? 298 ? 2 V p 5 7,81 atm A pressão osmótica do soro fisiológico (NaCL a 0,16 mol/L) é a mesma dos glóbulos vermelhos, portanto é isotônico. Exercícios complementares 62. Deve-se considerar a maior concentração de íons possível. A solução a 0,4 mol/L de KNO3 libera 0,8 mol/L de íons e é a mais concentrada. Alternativa d 63. Na panela 1 a variação da temperatura deve ser nula, pois a temperatura de ebulição de uma substância pura é constante. Na panela 2 a temperatura de ebulição será maior que a da água pura e sofrerá variação. O gráfico que representa esse fenômeno é o gráfico da alternativa d. 64. Alternativa b 65. A temperatura de início de congelamento será mais baixa na solução de maior Dtc (abaixamento da temperatura de congelamento). O valor de Dtc 5 Kc ? W ? i. Como as duas soluções têm a mesma molalidade (W), terá maior Dtc aquela de maior valor de i. Sendo i 5 1 1 a (q 2 1) e como as duas soluções têm o mesmo i (i 5 2), terá maior i a de maior a, que no caso é o KOH. 66. A substância que liberar mais íons terá o menor ponto de congelamento. Alternativa b 67. para a BaCL2: Dtc 5 Kc ? W ? 3 Dtc 5 KcWi 2 Kc ? W ? 3 5 Kc ? 1 ? 2 V W 5 __ q 0,67 mol/kg 3 58,5 _____ 58,5 _____ para o NaCL: Dtc 5 Kc ? ? 2 1 para termos o mesmo valor de Dtc. Alternativa c 68. Nas condições citadas, só serão isotônicas as substâncias dissolvidas em água que liberarem o mesmo número de partículas ou íons. Apenas a glicose e a sacarose são isotônicas. Alternativa a 69. a) Basta verificar que a concentração em mols de Na e CL, da primeira solução, é igual à concentração em mols de glicose, da segunda solução. Cálculo da concentração em mols, considerando o V 5 1.000 mL 1 mol de NaCL 58,5 g x mol de NaCL 9,0 g (0,9%) x 5 0,15 mol de NaCL Ao todo serão 0,30 mol de íons para o NaCL 1 mol de glicose 180 g x mol de glicose 55,5 g (5,5%) x 5 0,31 mol de glicose Ambos possuem a mesma concentração molar, assim são isotônicos. b) A solução de NaCL a 5,5% é hipertônica em relação às células vermelhas do sangue, desse modo a célula irá perder água com a finalidade de ficar isotônica ao meio, portanto irá murchar. 70. Comparando as duas soluções a uma mesma concentração, a solução de cloreto de sódio conterá dois tipos de íons e a sacarose libera apenas uma partícula por sacarose dissociada. Então o efeito coligativo será maior na solução de cloreto de sódio e a temperatura de congelamento será menor. Alternativa e 68 Questões sobre a leitura Osmose reversa 71. Esse processo é vantajoso por ser simples e barato. Apresenta como desvantagem o fato de ocupar grandes áreas, e só pode ser empregado onde há luz solar abundante. 72. A osmose é um processo em que o solvente passa do meio menos concentrado para o meio mais concentrado. A osmose reversa é um processo em que esse fluxo de solvente é revertido, isto é, força-se o líquido a passar do meio mais concentrado para o meio menos concentrado, ao contrário do que aconteceria naturalmente. 73. O Ministério do Meio Ambiente possui um programa chamado “Água Doce”, que financia a instalação de dessalinizadores pelo método de osmose reversa em locais onde não há água potável, mas há disponibilidade de água salobra, como no semiárido brasileiro. 74. Alternativa e 75. Alternativa a 76. Com a adição de um soluto não volátil a temperatura de congelamento diminui em função da concentração de íons presentes em uma solução. Assim a ordem crescente de ponto de congelamento é: Corrente 2 , corrente 1 , corrente 3 77. a) Considerando o volume inicial do processo igual a um litro, tem-se: 10.000 m V C 5 40.000 mg/L C 5 __ V C 5 _______ V 0,250 b) Considerando que todo o cloreto de sódio se dissocia, então i 5 2. 1 mol de NaCL 58,5 g x mol de NaCL 10 g x 5 0,17 mol A molaridade do NaCL é 0,17 mol/L p 5 MRTi V p 5 0,17 ? 8,314 ? 300 ? 2 V p 5 8,5 ∙ 105 Pa c) A pressão seria maior porque a pressão osmótica aumenta devido ao aumento da concentração de íons no Na2SO4. Enquanto no NaCL são liberados dois íons por mol, no Na2SO4 são liberados três íons. Acompanhamento e avaliação Esta sugestão de avaliação deverá ser realizada em conjunto com o professor de inglês e também poderá ter a participação de outras áreas, como: Artes, Biologia e Geografia. Faça uma introdução do trabalho colocando a seguinte situação para os alunos: Eles são moradores de uma cidade onde o inverno é rigoroso. A estação do ano é o outono; o inverno está para chegar. A cidade está se preparando para o inverno e a prefeitura abre uma discussão sobre a aprovação ou não da lei que permite adicionar sal nas ruas e nas rodovias da cidade. Para isso, a prefeitura convidou dois grupos de químicos, um grupo constituído por químicos do setor de segurança e o outro constituído por químicos ambientalistas, para discutir e argumentar, com fundamentação científica, o processo de adição de sal nas ruas e nas rodovias da cidade. Um grupo defenderá, perante a prefeitura da cidade, a aprovação da lei com argumentos fundamentados na segurança da população, elaborando um pôster que transmita visualmente, sem linguagem escrita, a mensagem pretendida pelo grupo. Outro grupo defenderá a não aprovação da lei com argumentos fundamentados nos efeitos que a adição de sais causa ao meio ambiente, elaborando um pôster que transmita visualmente, sem linguagem escrita, a mensagem pretendida pelo grupo. Explique para os alunos que a classe será dividida em dois grupos para realizar a tarefa. Formados os grupos, os componentes deverão optar por defender ou não a aprovação da lei que permite a adição de sal nas ruas e nas rodovias da cidade (papel de químicos do setor de segurança ou de químicos ambientalistas). Esclareça para os alunos do grupo de químicos do setor de segurança que a tarefa deles será defender a aprovação da lei com fundamentação na segurança da população. Esclareça para os alunos do grupo de químicos ambientalistas que a tarefa deles será defender a não aprovação da lei com fundamentação nos efeitos que a adição de sais causa no meio ambiente. 69 Oriente o procedimento para a realização da tarefa. Aqui são sugeridos alguns sites, em língua estrangeira, que poderão auxiliar os dois grupos. Sugira também alguns outros, listados nas páginas 19 a 21. Todos os grupos poderão acessar os sites abaixo para uma maior compreensão sobre propriedades coligativas. • http://www.chem.iastate.edu/group/Greenbowe/sections/projectfolder/flashfiles/propOfSoln/vp3. html (ANIMAÇÃO — pressão de vapor) — em inglês. • http://www.chem.iastate.edu/group/Greenbowe/sections/projectfolder/flashfiles/propOfSoln/ colligative.html (ANIMAÇÃO — colligative) — em inglês. • http://www.chem.iastate.edu/group/Greenbowe/sections/projectfolder/flashfiles/thermochem/ solutionSalt.html (ANIMAÇÃO — salt solution) — em inglês. Acessos em: mar. 2010. Químicos ambientalistas Para encontrar argumentos que fundamentem a defesa dos ambientalistas, o grupo poderá acessar os seguintes sites ou outros listados nas páginas 19 a 21 deste Suplemento. • http://carleton.ca/Capital-News/08032002/n4.shtml — Capital News Online How to make winter roads safe for drivers... an plants — em inglês. • http://ewr.cee.vt.edu/environmental/teach/gwprimer/roadsalt/roadsalt.html — Effects of road deicing salt on groundwater systems — em inglês. • http://ewr.cee.vt.edu/environmental/teach/gwprimer/group05/main.html — Deicing salt — em inglês. Acessos em: mar. 2010. Químicos de segurança Para encontrar argumentos que fundamentem a defesa dos químicos de segurança, o grupo poderá acessar o seguinte site: • http://www.mte.gov.br — Secretaria de Inspeção do Trabalho. Acesso em: mar. 2010. Depois que toda a pesquisa foi realizada, cada grupo deverá montar um pôster em cartolina (50 cm 3 65 cm), com figuras, desenhos ou colagens que consigam expressar a posição defendida pelo grupo. É interessante não permitir o uso de linguagem escrita no pôster. Após a apresentação dos pôsteres, cada um dos grupos deverá defender sua posição perante a prefeitura da cidade, utilizando, para tal, argumentos consistentes, baseados em dados coletados durante a pesquisa para a realização do trabalho. Avaliação Os critérios de avaliação devem ser passados para os alunos assim que o trabalho for proposto. Sugerimos que o trabalho de cada grupo seja avaliado por meio de uma rubrica, como a do exemplo a seguir. Químicos ✶ Químicos ✶✶ Químicos ✶✶✶ Figuras ou desenhos ou colagens relacionados apenas a propriedades coligativas. relacionados à posição defendida pelo grupo, além das propriedades coligativas, mas não muito organizados. relacionados à posição defendida pelo grupo, além das propriedades coligativas, e bem organizados. Mensagem do pôster não é possível entender a posição do grupo nem o assunto tratado. é possível perceber o assunto do pôster, mas não ficou clara a posição do grupo. é possível, pela observação do pôster, entender o assunto e a posição do grupo. Argumentos utilizados na defesa da posição o grupo não apresentou argumentação consistente e também não apresentou fundamentação nos dados coletados. o grupo apresentou argumentação, mas faltou a fundamentação nos dados coletados. o grupo apresentou argumentação consistente e fundamentação nos dados coletados. É interessante discutir, após as apresentações dos grupos, a importância de cada um deles, separadamente e em conjunto, associando ideias para a tomada de decisão na aprovação ou não, ou até mesmo nas modificações, das leis que regem uma cidade. 70 Capítulo 4 Termoquímica Infográfico No infográfico na abertura do capítulo é apresentada a diferença de poder calorífico, ou seja, a diferença na quantidade de energia térmica liberada na queima do álcool e da gasolina. Neste momento, o aluno não precisa saber diferenciar os tipos de energia, nem precisa memorizar números em relação aos combustíveis mostrados no infográfico, mas é desejável que tenha um primeiro contato com o conceito de energia; é importante discutir também como a questão ambiental deve influenciar a escolha de um combustível, e não apenas a questão energética em termos de rendimento. O professor pode levantar discussões, problematizando as vantagens e desvantagens de se utilizar álcool ou gasolina, de forma a estimular o senso crítico e, ainda, para que os alunos percebam a presença da Química no dia a dia. A Termoquímica é importante, do ponto de vista teórico, pois nos possibilita saber se uma dada reação química é ou não espontânea; e também do ponto de vista prático, pois trata com a produção de energia a partir de reações químicas. Assim, torna-se fácil explicar a elevada frequência com que esse assunto é abordado nos exames de Química. Os exercícios, apesar de trabalhosos, são normalmente fáceis, pois, em geral, podem ser resolvidos com a Lei de Hess e com as definições fundamentais dos calores de reação. Refletindo O objetivo dessas questões é despertar nos alunos o conceito de energia térmica que envolve as reações químicas e suas proporções (equações termoquímicas). Comprar combustível significa comprar energia, e não apenas em litros ou quilogramas de matéria. Por isso, conhecer e relacionar o rendimento térmico dos materiais, por unidade de massa, é tão importante para a Química e para a sociedade moderna. Respostas: 1. Primeiramente, vamos comparar o rendimento do carro com cada um dos combustíveis. O carro percorre: • 7,2 km com um litro de álcool; • 10 km com um litro de gasolina. 72 Desenvolvendo essa relação obtemos: ___ 5 0,72 10 Esse é o rendimento do álcool comparado ao da gasolina. Portanto, se aplicarmos a mesma relação aos preços do álcool e da gasolina e ela for menor que 0,72, será mais econômico abastecer com álcool. 1,60 5 0,66 Aplicando os preços do exemplo, obtemos: _____ 2,40 Nesse caso, é mais econômico abastecer com álcool. 2. Trata-se de uma relação direta. O poder calorífico das substâncias é uma propriedade específica que mede a quantidade de energia térmica contida na matéria, por unidade de massa. 5.097 kcal/L Fazendo a relação entre o poder calorífico do álcool e o da gasolina, teremos: ____________ 5 0,717. 7.107 kcal/L Esse número é o próprio rendimento apresentado anteriormente com arredondamento. Comprar combustível é o mesmo que comprar uma porção de energia contida em cada litro ou quilograma de matéria. 1.Introdução 2. A energia e as transformações da matéria Questões a) Sentimos frio porque a água líquida absorve energia de nossa pele para evaporar. 71 b) Na Termoquímica, as reações se classificam em exotérmicas e endotérmicas. As reações endotérmicas são as que absorvem calor, e só acontecem quando se fornece continuamente o calor que ela necessita. As reações exotérmicas são aquelas que produzem ou liberam calor, e assim que ela se inicia, essa liberação de calor permite que ela prossiga sozinha. c) Uma das propostas é: Refeição Café da manhã Alimento e quantidade (em g) kcal Suco de laranja (200) 90 Pão (50) 150 Manteiga com sal (5) Lanchinho da manhã Almoço 36,3 Banana (100) 98 Banana (100) 98 Laranja (100) 45 Arroz (50) 179 Feijão (50) 164,5 Tomate (100) 15 Sobrecoxa de frango (200) 510 Lanchinho da tarde Amendoim (50) 270 Jantar Sardinha (200) 228 Tomate (100) 15 Mandioca (70) 105,7 Total 2.004,5 Pesquisa A energia dos alimentos é normalmente medida em calorias (com c minúsculo). Uma caloria é a quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de 1 g de água em 1 °C. Uma pessoa de porte físico médio deveria consumir 2.000.000 calorias por dia. Tabelas de alimentos e de dietas trazem os valores calóricos em quilocalorias, mas designadas com o Calorias (com C maiúsculo). Então, existem 1.000 calorias em 1 quilocaloria ou em 1 Caloria. O consumo diário de calorias recomendado, 2.000.000 calorias, é igual a 2.000 kcal ou 2.000 Calorias. Uma maçã de tamanho médio contém cerca de 75.000 calorias ou 75 kcal, o que significa que essa fruta contém energia suficiente para aquecer, em 1 °C, 75.000 g (ou 75 kg) de água. Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. O efeito térmico da vaporização Resposta da pergunta A segunda leitura deve indicar uma temperatura mais baixa devido à evaporação do álcool, que “rouba” calor do bulbo do termômetro. Exercícios básicos 1. A combustão e a dissolução da soda cáustica em água são processos que envolvem a liberação de calor (exotérmicos). Para que ocorra uma vaporização ou uma fusão é necessária a absorção de calor (processos endotérmicos). Alternativa d 2. O barro é um bom isolante térmico. Nesse caso, o barro isola a água do ambiente, mantendo-a sempre a uma temperatura menor que a dele. Alternativa c 72 3. A evaporação da água é um processo endotérmico (absorve calor) e retira calor do corpo, dando a sensação de frio. Alternativa b 4. Exercício resolvido. 5. 1 cal 4,18 J x cal 200 J x 5 47,8 cal 6. Utilizando a densidade do álcool: 0,782 g de álcool 1 mL de álcool x 5 78,2 g de álcool x g de álcool 100 mL de álcool MC2H5OH 5 46 g/mol 1 mol de álcool — 46 g de álcool 3,6 ? 102 kcal 78,2 g de álcool y kcal y 5 612 kcal 5 612 ? 103 cal 7. 100 mL de bebida 123 Alternativa a 6,4 g de carboidratos xg 250 mL de bebida x 5 16 g de carboidratos 123 na metabolização 4,0 kcal 1 g de carboidratos 16 g de carboidratos x kcal x 5 64,0 kcal Alternativa b 123 1 g de gordura ________ 9 kcal 6.000 g de gordura ________ x kcal ________ 1 min 123 8. 12 kcal 54.000 kcal ________ x min x 5 54.000 kcal x 5 4.500 min ou 4,5 ? 103 min Alternativa b Exercício complementar 9. Calor de combustão do carbono: 123 1 mol 5 12 g ________ 96.000 cal ________ 140.000 cal xg 123 20 g da amostra ________ 100% 17,5 g ________ P% x 5 17,5 g de carbono P 5 87,5% 3. Por que as reações químicas liberam ou absorvem calor? Questões a) Processo físico ou químico Se libera calor é exotérmico Se absorve calor é endotérmico b) São várias as respostas possíveis. Podem-se citar, por exemplo: •processos exotérmicos: a queima do gás de cozinha (chama do fogão) fornecendo calor, congelamento da água, pavio de uma vela acesa etc. 73 •Processos endotérmicos: cozimento de alimentos, secagem de roupa em um varal, caminhadas, corridas etc. c) Processo exotérmico: Queima do gás de cozinha Entalpia Entalpia Hfinal Hinicial ∆H ∆H Hinicial Hfinal Tempo Tempo ilustrações: adilson secco Processo endotérmico: Cozimento de alimentos d) Ao encontrar as paredes externas do frasco gelado, o vapor de água presente no ar perde calor e se condensa. Pesquisa De acordo com os dados disponíveis em 2010, o Brasil é o quarto maior emissor mundial de gases causadores do efeito estufa, sendo as queimadas e o desmatamento as principais fontes de emissões (representam mais de 60% das emissões brasileiras). Utilizando o conceito de calor (entalpia) da combustão, essa pesquisa tem como objetivo permitir que os alunos compreendam a relevância do combate às queimadas. Daí a importância em localizar no site essas queimadas na cidade ou na região onde vivem os alunos. Assim, podemos entender o real significado da situação das queimadas no Brasil, possibilitando que se desperte nos alunos a noção de urgência na preservação das florestas e matas. Exercícios básicos H Hinicial Reagentes ∆H Hfinal 0 H ∆H < 0 e a reação final Produtos é exotérmica Hinicial Caminho da reação Produtos Reagentes ∆H 0 ∆H > 0 e a reação é endotérmica Caminho da reação 11. DH 5 Hp 2 HR DH 5 1.000 2 870 V DH 5 1130 kJ Como o DH é positivo, o processo é endotérmico e absorve 130 kJ. Alternativa b 12. Todas as alternativas são corretas. 13. Numa reação exotérmica, o sistema libera calor e sua entalpia final é menor que sua entalpia inicial, ou seja, DH é negativo (menor que zero). Alternativa e 4.Fatores que influem nas entalpias (ou calores) das reações 5.Equação termoquímica Questões adilson secco a) Entalpia H2O (v) ∆H H2O (L) H2O (v) H2O (L) � calor b) Ao entrar em contato com a água presente na pele e nos olhos, a cal libera calor (processo exotérmico), podendo causar queimaduras. 74 ilustrações: adilson secco 10. H c) Um combustível libera mais energia no estado gasoso, pois apresenta maior entalpia. O combustível no estado líquido ou sólido libera menos energia devido ao “gasto” de energia para atingir o estado gasoso. Exercícios básicos 14. Exercício resolvido. 15. Segundo os dados do diagrama, temos: H2O (s) # H2O (L) V DH 5 HH2O (L) 2 HH2O (s) V DH 5 2285,5 2 (2292,6) V DH 5 117,1 kJ (processo endotérmico). Portanto, H2O (L) # H2O (s) # H2O (g) V DH 5 151 kJ (processo endotérmico). Portanto, H2O (g) # H2O (L) H2O (s), DH 5 27,1 kJ (processo exotérmico). # H2O (s), DH 5 251 kJ (processo exotérmico). H2O (g) V DH 5 143,9 kJ (processo endotérmico). Portanto, H2O (g) # H2O (L), DH 5 243,9 kJ (processo exotérmico). Portanto, a alternativa a é a correta. 16. Como DH , 0, a reação é exotérmica, liberando 286 kJ por mol de H2 consumido, 572 kJ por mol de O2 consumido, 572 kJ para dois mols de água produzida. Alternativa b 17. Exercício resolvido. 3/2 O2 (g) # AL2O3 (s) DH 5 21670 kJ 18. 2 AL (s) 1 1670 kJ 2 ? 27 g AL x kJ 1 g AL x q 31 kJ Alternativa b 19. Em qualquer reação de combustão há a liberação de calor (DH ,0), ou seja, há menos energia armazenada nos produtos do que nos reagentes. A combustão de 228 g de C8H18 produz 704 g de CO2. Alternativa a 20. Cálculo da massa de gasolina queimada: m d 5 __ V m 5 d ? V V m 5 0,79 ? 10 V m 5 7,9 kg V Cálculo da massa de CO2 produzida pela queima de 7,9 kg (10 L) de gasolina: 2 123 2 C8H18 1 25 O2 16 CO2 1 18 H2O 123 123 2 ? 114 kg ______________________ 16 ? 44 kg mCO2 q 24,4 kg de CO2 7,9 kg ______________________ mCO kg Energia liberada na queima de 7,9 kg (10 L) de gasolina: 123 1 mol de C8H8 5 114 g ______________________ 940 kcal ______________________ x kcal 7,9 ? 103 g x q 6,5 ? 104 kcal Alternativa b Na+ (g) + C�– (g) adilson secco 21. + 766 kJ/mol ∆H = +6 kJ/mol – 760 kJ/mol Na+ (aq) + C�– (aq) NaC� (s) Pode-se afirmar que a dissolução de 1 mol de NaCL (s) é pouco endotérmica, envolvendo 16 kJ. Alternativa e 75 Exercícios complementares 22. Para que os reagentes X2 e Y2, ambos no estado gasoso, se transformem em um produto XY sólido, haverá uma maior quantidade de calor liberado em relação à formação de um produto XY líquido que, por sua vez, irá liberar mais calor que um produto XY gasoso. Alternativa b 1 mol ______________ x kcal 123 123 liberam 800,1 kcal 23. Equação I: 123 9 Fe 1442443 9 mol ______________ 800,1 kcal x 5 88,9 kcal liberam 123 123 203,5 kcal 1442443 ______________ 2 mol 203,5 kcal x 5 101,75 kcal 1 mol ______________ x kcal Equação II: 123 2 Fe 106 J xJ x 5 2,25 ? 106 J 225 km percorridos ______________________ 2,25 ? 106 J ______________________ 1 km xJ 123 24. 28 L de gás ______________________ 63 L de gás ______________________ 123 Alternativa b x 5 1 ? 104 J Alternativa c 123 25. 14243 C2H5OH 1 3 O2 2 CO2 1 3 H2O 14444244443 DH 5 21,4 ? 103 kJ/mol 1 mol 5 46 g ________________________________________ 1,4 ? 103 kJ x 5 138 g de etanol ________________________________________ 4,2 ? 103 kJ xg Alternativa a 123 26. A posição (01) é correta, pois toda a combustão é exotérmica. Portanto, a posição (02) é incorrreta. Na proposição (08) vamos calcular as quantidades (em mols) de CO2, para produzir 1 kJ em cada reação: 1 mol de CO2 _________________ 393 kJ 1 • Reação I: mol de CO2 x 5 _____ 393 x mol de CO2 _________________ 1 kJ 1 mol de CO2 _________________ 888 kJ x mol de CO2 _________________ 1 kJ • Reação III: 8 mol de CO2 _________________ 5.440 kJ x mol de CO2 _________________ 1 kJ 1 mol de CO2 x 5 _____ 888 123 123 • Reação II: 1 8 x ______ ou _____ mol de CO2 5.440 680 1 1 1 , _____ , _____ , concluímos que a ordem crescente de poluição, para produzir Considerando que: _____ 888 680 393 a mesma quantidade de energia é: gás natural , gasolina , carvão. Portanto, a proposição (04) é correta e a proposição (08) é incorreta. Na proposição (16), temos: • Reação I: 393 _____ 5 393 kJ/mol de CO2 1 888 • Reação II: _____ 5 888 kJ/mol de CO2 1 5.440 • Reação III: ______ 5 680 kJ/mol de CO2 8 De fato, o gás natural (reação II) é o que libera maior quantidade de energia por mol de CO2 produzido. Portanto, a proposição (16) é correta. 76 27. Na primeira equação, temos: 1 mol de C8H18 5 114 g _________________ 5.100 kJ Vamos transformar essa massa (114 g) em volume, pois os combustíveis são vendidos por volume (por exemplo, em litros): m m V d 5 __ V V 5 __ V d 144 V V 5 _____ 0,70 V 5 162, 85 mL ou 0,16285 L Se o preço da gasolina for a reais por litro, o preço da gasolina para produzir 5.100 kJ será: (0,16285 ? a) reais. Vamos calcular, na segunda reação, a quantidade de álcool necessária para produzir os mesmos 5.100 kJ: 123 1 mol de C2H5OH 5 46 g _________________ 1.200 kJ x g _________________ 5.100 kJ 195,5 V Ou em volume: V 5 ______ 0,80 x 5 195,5 g de álcool V 5 244,37 mL ou 0,24437 L E se o preço do álcool for b reais por litro, teremos: (0,24437 ? b) reais de álcool. Quando o “gasto” com o álcool for igual ao da gasolina teremos: 0,24473 b 5 0,16285 a 0,16285 b _________ V __ a 5 0,24437 V b __ 2 __ a q 3 Alternativa b 6. Casos particulares das entalpias (ou calores) das reações 6.1.Estado padrão dos elementos e dos compostos químicos 6.2Entalpia (ou calor) padrão de formação de uma substância [DH0f] Exercícios básicos 28. A entalpia de formação do CLF (g) corresponde à seguinte equação: 1 1 CLF (g) __ CL2 (g) 1 __ F2 (g) 2 2 Como HCLF , Hreagentes, DH , 0; nesse caso, 213,3 kcal/mol Alternativa d 29. Lembre-se de que a entalpia de formação refere-se a um mol da substância que é formada. Portanto, da equação temos: 123 752,0 kcal 8 SO3 (g) 14243 14243 __________________ 8 mol 752,0 kcal 1 mol __________________ x kcal Como a reação é exotérmica, temos: x 5 94,0 kcal DH 5 294,0 kcal Alternativa d 30. Exercício resolvido. 31. Exercício resolvido. 32. DH 5 (Hf(Mg(OH)2) 1 Hf(H2)) 2 (Hf(Mg) 1 2 ? Hf(H2O)) DH 5 (2924,5 1 0) 2 (0 1 2 ? (2285,8)) V DH 5 2352,9 kJ/mol Alternativa c 33. DH 5 (2 ? Hf(CO2)) 1 3 ? Hf(H2O))2 (Hf(C2H5OH) 1 3 ? Hf(O2)) DH 5 (2 ? (2394) 1 3 ? (2286)) 2 (2278 1 3 ? 0) V DH 5 1.368 kJ/mol Alternativa b 34. Exercício resolvido. 77 3 CO2 1 2 H2O 1 __ O2 2 3 2 Hreag. V DH 5 (HCO2 1 2 HH2O) 2 HCH3OH 2 __ HO2 2 35. • Para o metanol: CH3OH DH 5 Hprod. @ DH 5 [2394 1 2 ? (2242)] 2 [2320 1 0] V • Para o etanol: C2H5OH DH 5 2558 kJ/mol 2 CO2 1 3 H2O 3 O2 1 # DH 5 Hprod. 2 Hreag. 5 (2 HCO 1 3 HH O) 2 (HC H OH 1 3 HO ) 2 2 2 5 2 DH 5 [2 ? (2394) 1 3 ? (2242)] 2 [2296 1 3 ? 0] V DH 5 21.218 kJ/mol Levando-se em conta somente a energia liberada por 1 mol de combustível, o melhor combustível é o etanol. Alternativa b 36. C (s) 1 O2 (g) 12 g de C 123 CO2 (g) DH 5 2393,51 kJ/mol 2393,51 kJ 1 g de C DH°(298 K) DH°(298 k) 5 232,79 kJ Alternativa b 6.3Entalpia (ou calor) de combustão de uma substância 6.4Entalpia (ou calor) de neutralização Exercícios básicos 37. Combustão de 1 mol de SO2: SO2 (g) 1 1/2 O2 (g) DH 5 HP 2 HR # DH 5 294 2 (271) V SO3 (g) DH 5 223 kcal Alternativa b 123 38. 1 kg 5 1.000 g de metano _______________ 5,5 ? 104 kJ x kJ 1 mol 5 16 g de metano _______________ x 5 880 kJ ou 8,8 ? 102 kJ Alternativa d C2H6O 1 3 O2 2 CO2 1 3 H2O 144424443 DH 5 21.400 kJ 123 46 g ________________________________________ 1.400 kJ x 5 1,4 ? 106 kJ 46.000 g ________________________________________ x 123 39. a) b) C2H6O 1 3 O2 2 CO2 1 3 H2O c) A tabela indica que 1 mol de gasolina produz 5.400 kJ. Portanto, a quantidade de gás natural que produz a mesma energia será: 123 1 mol de gás _______________ 900 kJ n mol de gás _______________ 5.400 kJ n 5 6 mol de gás Sendo de 22,4 L (CNTP) o volume de cada mol, teremos: 6 ? 22,4 5 134,4 L de gás (CNTP) 40. Cálculo da massa de álcool consumida nos 46 km percorridos pelo automóvel: 123 10 km _______________ 1 kg de álcool 46 km _______________ x x 5 4,6 kg de álcool Cálculo da energia necessária para o automóvel percorrer 46 km: 123 1 mol de álcool 5 46 g _______________ 103 kJ 4,6 kg 5 4.600 g _______________ x Alternativa e 78 x 5 105 kJ 3 S 1 __ O2 2 SO3 41. SO3 DH 5 2395 kJ 1 SO2 1 __ O2 2 DH 5 198 kJ DH 5 2297 kJ SO2 S 1 O2 Alternativa b 42. a) C2H5OH (L) 1 3 O2 (g) 2 CO2 (g) 1 3 H2O (L) 1 1 3 H2 (g) 1 __ 2 O2 (g) 2 C (s) C2H5OH (L) DH 5 1278 kJ/mol 2 C (s) 1 2 O2 (g) 2 CO2 (g) DH 5 2 ? (2394) kJ/mol 3 3 H2 (g) 1 __ 2 O2(g) 3 H2O (L) DH 5 3 ? (2286) kJ/mol C2H5OH (L) 1 3 O2 (g) 2 CO2 (g) 1 3 H2O (L) π DH 5 278 1 [2 ? (2394)] 1 [3 ? (2286)] V DH 5 278 1 [2788] 1 [2858] V DH 5 21.368 kJ/mol b) Exotérmica, pois DH , 0. 6.5Energia de ligação Questões a) A afirmação não está correta. Qualquer entalpia (calor) medida será sempre um valor relativo, pois toda matéria contém energia interna na forma de calor. b) A afirmação está correta. A quantidade de entalpia (calor) envolvida na quebra, ou formação, de uma ligação é sempre igual e com “sentidos opostos”: toda quebra de ligação é endotérmica e toda formação de ligação é exotérmica. Exercícios básicos 43. As soluções são todas de mesma concentração, mas: • em III, o ácido e a base são fortes; • em II, a base é fraca; • em I, só há diluição; • em IV, há mistura de mesmo soluto. Alternativa d 44. Exercício resolvido. 45. H3C * CH2H * H 1 H * Br H3C * CH2 * Br 1 144424443 14243 Br * Br 1442443 99 46 144444424444443 energia para romper as ligações iniciais 144444424444443 99 kcal 1 46 kcal 5 145 kcal 68 87 144444424444443 energia ganha na formação das ligações finais 144444424444443 68 kcal 1 87 kcal 5 155 kcal Teremos, pois, a liberação de 155 2 145 5 10 kcal/mol de etano. Alternativa e 46. 2 H2 (g) 2 H k H (g) 2 ? 437 1 O2 (g) 2 H2O (g) O (g) H H 494 2 ? 2 ? (2463) 11.368 21.852 1 2 O l O (g) DH 5 11.368 2 1.852 V DH 5 2484 kJ/2 mol de H2O Ou seja, DH 5 2242 kJ/mol de H2O Alternativa b 79 47. N2 3 H2 1 14243 14243 2 NH3 14243 950 3 ? 430 2 ? 3 ? (2390) 14444244443 145425443 2.240 22.340 14444444244444443 DH 5 2100 kJ (para 2 mols de NH3 formados) Logo, para 1 mol de NH3, temos: 48. DH 5 250 kJ/mol CH4 2 O2 1 14243 14243 CO2 14243 1 2 H2O 14243 4 ? 413 2 ? 494 2 ? 804 2 ? 2 ? 463 14444244443 144444424444443 2.640 3.460 14444444444244444444443 DH 5 2820 kJ Alternativa a Exercícios complementares 1 49. CO 1 __ O2 2 CO2 1 DH 5 Hf 2 Hi 5 (2393,5 1 0) 2 (2110,5) V DH 5 2283 kJ para __ mol de O2 2 Para 1 mol de O2: DH 5 2(2283) V DH 5 2566 kJ Alternativa c 50. Na equação, temos 1 mol de H2O (L) no estado líquido. Para vaporizá-lo precisamos de: ______________ 2,28 kJ 1 mol 5 18 g de H2O ______________ x kJ 123 1 g de H2O x 5 41 kJ Essa energia será “descontada” do calor da reação, tendo-se: 1 H2 (g) 1 __ O2 (g) 2 H2O (v) DH 5 2283 1 41 V DH 5 2242 kJ/mol Alternativa e 51. a) Etanol hidratado (d 5 0,80 kg/L): em 1 L, há 800 g; com esse valor, calculamos: 123 Dado do problema: 1 g de etanol ______________ 6 kcal 800 g de etanol ______________ x kcal x 5 4.800 kcal Gasolina (d 5 0,70 kg/L): em 1 L, existem 700 g; sendo assim, temos: 123 Dado do problema: 1 g de gasolina ______________ 11,5 kcal 700 g de gasolina ______________ y kcal y 5 8.050 kcal b) Para os dois combustíveis, vamos calcular o preço de 1.000 kcal: 123 1 L de etanol custa 65 U.M. ______________ 4.800 kcal ______________ 1.000 kcal x U.M. x 5 13,54 U.M. 123 1 L de gasolina custa 100 U.M. ______________ 8.050 kcal ______________ 1.000 kcal y U.M. x 5 12,42 U.M. 52. Na fórmula do P4 temos um total de seis ligações. Para romper uma ligação precisamos então 1.260 , ou seja, 210 kJ por ligação. de ______ 6 Alternativa a 53. O gás nitrogênio, N2, é considerado um gás inerte devido à elevada quantidade de energia requerida para quebrar a tripla ligação N m N. Alternativa c 80 54. Reação I: 2 H2 123 1 CH4 123 2 CO 123 2 ? 10,8 ? 102 2 ? 4,4 ? 102 144444424444443 30,4 ? 102 1 CO2 123 4 ? 4,2 ? 102 2 ? 8,0 ? 102 144444424444443 32,8 ? 102 DH 5 Hprod. 2 Hreag. V DH 5 130,4 ? 102 2 32,8 ? 102 V DH 5 22,4 ? 102 kJ/mol (reação exotérmica) Ocorre no reator C, que envia o CH4 e o CO2 para o reservatório D. Reação II: é a inversa da reação I. Então, DH 5 12,4 ? 102 kJ/mol (reação endotérmica). Ocorre no reator B, que envia o H2 e o CO para o reservatório E. Alternativa b 55. a) 2 C3H5 (NO3)3 1 3 N2 1 __ 2 O2 1 6 CO2 1 5 H2O DH 5 Hf 2 Hi 5 6(2394) 1 5(2242) 2 2(2364) V DH 5 22.846 kJ/mol Para a explosão de 4,54 g de nitroglicerina teremos: 4,54 g ______________ x kJ 123 1 mol 5 227 g ______________ 2.846 kJ x 5 56,92 kJ 1 (3 1 __ 1 6 1 5) mol de gases 2 b) 2 C3H5(NO3)3 4,54 g ___________________ n mol de gases PV 5 nRT V 123 2 ? 227 g ___________________ 14,5 mol de gases n 5 0,145 mol P ? 0,1 5 0,145 ? 0,082 ? 400 V P 5 47,56 atm 7.Lei de Hess Questões a) A variação de entalpia é 2184 kJ/mol. A reação é exotérmica. (Para calcular a variação de entalpia, basta somar os valores de DH que foram dados — isto é uma consequência da Lei de Hess.) b) A reação é endotérmica, pois há absorção de energia para a mudança de estado físico de sólido para gasoso. c) A reação é exotérmica, pois é necessário fornecer energia ao átomo para que seja retirado 1 elétron, portanto, o átomo absorve energia chamada energia de ionização. Exercícios básicos 56. I. Não é correto. Invertendo o sentido da equação, o sinal da entalpia se torna positivo (reação endotérmica). II. Correto. Como DH , 0, há liberação de calor (reação exotérmica). III. Correto. Se DH , 0, então HP , HR visto que DH 5 HP 2 HR. Alternativa e 57. De acordo com a Lei de Hess, DH1 5 DH2 1 DH3 1 DH4. Alternativa c 1 Ag (s) 1 __ CL2 (g) 2 DH0 5 1106,12 kJ II. 2 Ag (s) 1 CL2 (g): 2 AgCL (s) DH0 5 1212,24 kJ III. 2 AgCL (s): DH0 5 22 ? 106,12 V DH°5 2212,24 kJ 58. I. AgCL (s): 2 Ag (s) 1 CL2 (g) Alternativa a 59. Exercício resolvido. 60. Exercício resolvido. 81 61. Nesta questão, procure chamar a atenção dos alunos para o seguinte detalhe: foram dados calores de reação, pedindo-se o DH de reação final; logo o sinal algébrico deve ser invertido. I. NO (g) 1 II. __ N2(g) 2 1 1 __ O2(g) 2 NO2 (g) 1 13,5 kcal DH1 5 213,5 kcal O2 (g) NO2 (g) 2 8,1 kcal DH2 5 18,1 kcal 1 Eq. I invertida: NO2 (g) 1 13,5 kcal NO (g) 1 1 __ O2 (g) 2 2DH1 5 113,5 kcal 1 Eq. II inalterada: __ N2(g) 1 O2 (g) 2 NO2 (g) 2 8,1 kcal 2DH2 5 18,1 kcal 1 Soma: __ N2(g) 2 1 1 __ O2(g) 2 NO (g) 2 21,6 kcal DH 5 2DH1 1 DH2 Alternativa b DH 1 1 __ O2 (g) 2 CO (g) C (s) O2 (g) CO2 (g) DH2 5 2393,5 kJ 1 CO (g) 1 __ O2 (g) 2 CO2 (g) DH 5 2283,5 kJ 62. C (s) 1 5 121,6 kcal 2DH1 5 1110 kJ 63. Exercício resolvido. 64. a) SiO2 (s) 1 2 Mg (s) b) Si (s) SiO2 (s) 2 Mg (s) 1 SiO2 (s) 1 1 2 MgO (s) Si (s) 1 O2 (g) 2 Mg (s) 2DH1 5 1910,9 kJ O2 (g) 2 MgO (s) 2 DH2 5 2 ? (2601,8) kJ Si (s) 1 DH 5 2292,7 kJ 2 MgO (s) 65. Exercício resolvido. 66. 1a eq. dada: C 2 eq. (invertida) (42): H2O CO2 1 H2 1 __ O2 2 3a eq. (invertida) (42): CO2 1 CO 1 __ O2DH 5 1283,0 kJ 2 Soma: 1 a C O2 1 H2O CO 1 DH 5 2393,5 kJ DH 5 1241,8 kJ H2 DH 5 1131,3 kJ Alternativa d 67. 2a eq. (38): a 1 eq. (34): 8C 1 8 O2 8 CO2 DH 5 8 ? (2390) 5 23.120 kJ 4 H2O 1 2 O2 4 H2O DH 5 4 ? (2290) 5 21.160 kJ 3a eq. (invertida): 8 CO2 1 4 H2O C8H8 1 10 O2 Soma: 4 H2 C8H8 8C 1 DH 5 π DH 5 (23.120) 1 (21.160) 1 (14.400) V DH 5 120 kJ/mol Alternativa b 68. Cgrafite 1 O2 (g) 2 Srômbico 1 2 O2 (g) CO2 (g) 1 2 SO2 (g) CS2 (L) Cgrafite 1 2 Srômbico CS2 (L) CO2 (g) DH1 5 2394 kJ 2 SO2 (g) 2DH2 5 2 ? (2297) kJ 1 3 O2 (g) π DH 5 (2394) 1 (2594) 1 (11.072) V DH 5 84 kJ/mol Alternativa c 69. Exercício resolvido. 82 2DH3 5 11.072 kJ 4.400 kJ 70. a) eq. 1a (42): C 1 O2 eq. 1b (invertida) (4 2): CO2 CO CO2 1 __ 1 O2 2 1 Soma: C 1 __ O2 2 1 b) C 1 __ O2 123 CO 123 2 123 _________________ 1 mol 12 g 2.400.000 g _________________ x mol 71. a) NH3 (g) 1 2 O2 (g) b) DH 5 1283 kJ DH 5 2110,5 kJ CO x 5 200.000 mol de CO HNO3 (aq) 1 H2O (L) 1.170 3 DH0 1 __ H2O (L) ____ 5 2 _____ V DH 5 2292, 5 kJ 2 4 4 0 DH 276 1 5 2 ____ V DH 5 269 kJ HNO3 (aq) 1 __ NO (g) ____ 4 4 2 3 114 __ 3 DH0 5 23 ? ____ NO2 (g) 2 __ V DH 5 285,5 kJ 2 4 4 HNO3 (aq) 1 H2O (L) 5 NH3 (g) 1 __ O2 (g) 4 1 3 __ H O (L) NO2 (g) 1 __ 2 2 2 3 3 __ NO (g) 1 __ O (g) 2 4 2 NH3 (g) 1 DH 5 2393,5 kJ NO (g) 2 O2 (g) π DH 5 2447 kJ 0 c) 17 g de NH3 63 g de HNO3 3,40 de NH3 x x 5 12,6 de HNO3 Exercícios complementares 6 CO2 (g) 72. C6H12O6 (s) 1 6 O2 (g) 6 CO2 (g) 1 4 H2O (L) C6H12O6 (s) 1 O2 (g) 1 6 H2O (L) 2 C3H4O3 (s) 1 5 O2 (g) 2 C3H4O3 (s) 1 2 H2O (L) DH1 5 22.808 kJ 12 ? DH2 5 12 ? 1.158 kJ π DH 5 2492 kJ Como DH , 0, houve liberação de energia. Alternativa a 73. C2H5OH (g) 1 H2O (v) 2 CO (g) 4 H2 (g) 1 2 CO (g) 1 2 H2O (v) 2 CO2 (g) 1 2 H2 (g) C2H5OH (g) 1 3 H2O (v) 2 CO2 (g) 1 6 H2 (g) DH1 5 1238,3 kJ 2DH2 5 22 ? 41,8 kJ π DH 5 (1238,3) 1 (283,6) V DH 5 154,7 kJ/mol 74. É a primeira questão na qual são dadas quatro equações iniciais. O método de resolução, porém, continua sendo o mesmo. 3 A equação pedida é: AL (s) 1 __ CL2 (g) ALCL3 (s) DH 5 ? 2 3 ALCL3 (aq) 1 __ H2 (g) 1a eq. (4 2): AL (s) 1 3 HCL (aq) DH0 52524,5 kJ 2 @ # 3 3 3 3a eq. 3 __ : __ H2(g) 1 __ CL2 (g) 2 2 2 3 HCL (g) DH0 5 2277,5 kJ 4a eq. invertida: ALCL3 (aq) ALCL3 (s) DH0 5 1323 kJ 2a eq. (3 3): 3 HCL (g) 3 HCL (aq) DH0 5 2225 kJ Soma: AL (s) ALCL3 (s) DH0 5 2704 kJ 3 1 __ CL2 (g) 2 Alternativa d Note que três das equações dadas (1a, 3a e 4a) foram organizadas de acordo com os critérios já explicados no exercício 65. A última (2a equação dada) foi multiplicada por 3 para possibilitar os cancelamentos necessários. 83 75. Nos exercícios anteriores, eram dadas duas etapas e pedida a reação global — bastava somar as etapas dadas para obter a equação final. Agora é dada a equação global e a 1a etapa, pedindo-se a 2a etapa. Pelo raciocínio matemático, permitido pela Lei de Hess, bastará “subtrair” a 1a etapa da equação global para obter a 2a etapa: 2 LiOH 1 CO2 Equação global: a 1 etapa invertida: 2 LiOH ? H2O Li2CO3 1 H2O DH 5 221,4 kcal 2 LiOH 1 2 H2O DH 5 129,0 kcal 2a etapa: 2 LiOH ? H2O (s) 1 CO2 (g) Li2CO3 (s) 1 3 H2O (g) DH 5 17,6 kcal (32) Ca21 (aq) 76. A equação pedida é: CaCL2 (s) a CaCL2 (s) 1 eq. invertida: a 2 eq. inalterada: Ca21 (g) a 2 3 eq. (32): Ca 21 2 (g) 1 2 CL (g) (aq) 2 2 CL (g) Soma: Alternativa d Ca 21 1 2 CL2 (aq) 2 CL (aq) CaCL2 (s) Ca 21 (aq) 2 1 2 CL (aq) DH 5 ? DH 5 12.260 kJ/mol DH 5 21.657 kJ/mol DH 5 2680 kJ/mol DH 5 277 kJ/mol 77. Qualquer reação de combustão é exotérmica (libera calor). Assim, a energia envolvida na síntese de glicose (endotérmica) é de 2,8 ? 106 J/mol, ou seja, 1,4 ? 106 J para sintetizar 0,5 mol de glicose. Alternativa c 123 78. a) Volumes iguais de gases contêm o mesmo número de moléculas (ou de mols). No problema, 1 mol de metano (CH4) libera 208 kcal e 1 mol de butano (C4H10) libera 689 kcal. Portanto, em volumes iguais, o butano libera maior quantidade de energia. b) Poder calorífico do metano: 1 mol de CH4 5 16 g ___________ 208 kcal x 5 13.000 kcal/kg 1.000 g ___________ x kcal 79. a) O carvão em pó queima mais rapidamente, pois sua superfície de contato é maior que o carvão em pedaços. Assim, a amostra A corresponde ao carvão em pó. b) A quantidade de calor liberada é igual nos dois casos, pois só depende do estado inicial (C 1 O2) e do estado final (CO2). 2 CO2 (g) 80. C2H5OH (L) 1 3 O2 (g) 2 CO2 (g) 1 3 H2O (g) vaporização da água V C2H5OH (L) 1 3 H2O (L) C2H5OH (g) 1 3 O2 (g) 3 H2O (L) 3 H2O (g) C2H5OH (g) DH1 2DH2 3 ? DH3 DH 5 DH1 2 DH2 1 3 ? DH3 Alternativa a 123 64 81. a) 64 g de hidrazina correspondem a ___ (ou 2) mol de hidrazina, os quais, pela 1a equação, geram 32 a 4 mol de H2O. Pela 2 equação temos: 1 H2O # __ O2 1 H2 DH 5 1280 kJ 123 2 1 mol _________________________________ 280 kJ x 5 1.120 kJ 4 mol _________________________________ x kJ 123 b) 14243 Li2CO3 1 H2O 2 LiOH 1 123 CO2 ____ 2 ? 24 g 44 g x 5 110 g de CO2 120 g ____ x g Questões sobre a leitura A produção e o consumo de energia 82. Uma resposta possível: Do ponto de vista ambiental, deseja-se que a porcentagem de energia obtida a partir de fontes renováveis seja a maior possível. Pelos dados do gráfico, essa porcentagem é de 45,4%. Como esse valor representa menos da metade da energia ofertada, podemos concluir que ainda não é uma porcentagem adequada. 84 83. Além do fato de essas fontes se esgotarem no futuro, são fontes poluidoras, pois os gases produzidos em suas combustões comprometem a atmosfera terrestre. 84. Devido à localização geográfica, praticamente todo o território dispõe de luz solar em abundância. Além disso, trata-se de uma fonte praticamente inesgotável. Em locais isolados, a instalação de coletores solares produz energia no local sem a necessidade de uma rede de transmissão e distribuição. 85. Um resposta possível: Ao adquirir aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos escolher aqueles que consomem menos energia; usar o transporte coletivo evitando o uso do transporte individual, e fazer pequenos trajetos a pé; não deixar lâmpadas acesas ou aparelhos ligados quando não estiverem em uso. 86. Alternativa b 87. Alternativa e 88. 1 kg de carvão ________ 10 kWh x kg de carvão ________ 200.000 MWh 5 200.000.000 de kWh Portanto: x 5 20.000.000 de kg ou 20.000 t de carvão 123 1 caminhão _________ 10 t de carvão y caminhões _________ 20.000 t de carvão y 5 2.000 caminhões Alternativa d 89.O rendimento total de um processo é o produto dos rendimentos de cada etapa. Temos então: P1: 0,95 ? 0,70 5 0,665 (ou 66,5%) P2: 0,40 ? 0,90 ? 0,85 5 0,306 (ou 30,6%) Portanto, o processo de menor eficiência é o P2, devido ao baixo rendimento da termoelétrica. Alternativa a 90. Itaipu Três Gargantas produção efetiva 93 ? 10 ___________________ 5 7,38 ? 106 5 ________ potência instalada 12.600 84 ? 109 ________ 5 4,61 ? 106 18.200 produção instalada _______ 12.600 ___________________ 5 9 5 área inundada 1.400 18.200 _______ 5 18,2 1.000 9 Alternativa e Acompanhamento e avaliação Peça aos alunos que, em grupo, elaborem um trabalho (pode ser uma apresentação, uma peça, uma música, um texto, um cartaz contendo figuras, imagens etc.) para responder à seguinte questão: Diferentes recursos energéticos podem ter diferentes impactos na comunidade brasileira? O trabalho deverá conter uma discussão sobre a produção e o consumo de energias renováveis e não renováveis no Brasil e no mundo. Oriente o procedimento na elaboração da tarefa, oferecendo alguns dados para serem pesquisados e analisados, como, por exemplo: Oferta de energia – 2007 mundo Fontes renováveis Oferta interna de energia – 2008 Brasil 0,7% 3,4% Outras Outras renováveis 2,2% 17,0% Hidráulica 34,0% 5,9% Petróleo Nuclear Derivados da cana 36,5% Petróleo e derivados 11,5% Lenha e carvão vegetal 26,5% 14,0% Carvão mineral 20,9% Gás natural Hidráulica e eletricidade ilustrações: adilson secco 9,8% 10,3% 1,5% Urânio 5,8% Gás natural Carvão mineral e coque Fonte dos dados: Ministério de Minas e Energia — Balanço Energético Nacional (BEN) 2009. Disponível em: <http://www.mme.gov.br>. Acesso em: mar. 2010. 85 Evolução da oferta interna de energia (%) Fontes Energia não renovável Petróleo e derivados Gás natural Carvão mineral e coque Urânio (U308) Energia renovável Hidráulica e eletricidade Lenha e carvão vegetal Derivados da cana Outras renováveis Total 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 57,7 59,0 60,7 58,8 56,3 56,2 55,5 55,0 54,1 54,1 46,2 45,5 45,4 43,0 40,1 39,1 38,7 37,8 37,4 36,5 4,1 5,4 6,5 7,4 7,7 8,9 9,4 9,6 9,3 10,3 6,7 7,2 6,8 6,5 6,7 6,7 6,2 6,0 6,0 5,8 0,7 0,9 2,0 1,9 1,8 1,5 1,2 1,6 1,4 1,5 42,3 41,0 39,3 41,2 43,7 43,8 44,5 45,0 45,9 45,9 15,1 15,7 13,6 14,0 14,6 14,4 14,8 14,8 14,9 14,0 11,7 12,1 11,6 11,9 12,9 13,2 13,0 12,6 12,0 11,5 13,3 10,9 11,7 12,8 13,4 13,5 13,8 14,6 15,9 17,0 2,2 2,3 2,4 2,5 2,8 2,7 2,9 3,0 3,1 3,4 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 Fonte dos dados: Ministério de Minas e Energia — Balanço Energético Nacional (BEN) 2009. Disponível em: <http://www.mme.gov.br>. Acesso em: mar. 2010. Consumo total e produção de energia Outros 90% Consumo total 80% 70% Eletricidade 20% Bagaço de cana 10% 2008 2005 2002 1999 1996 1993 1990 1987 1984 Lenha 1981 0% adilson secco Álcool 30% 1978 * tonelada equivalente do petróleo (tep) 40% 1975 adilson secco 50% 2006 2008 2003 2000 1997 1994 1991 1988 1985 1982 1979 1976 1973 Derivados de petróleo 60% Produção 1970 280 260 240 220 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Consumo final por fonte (%) 100% 106 tep* Oferta mundial de energia por fonte 25,5% Carvão mineral 2007: 12.029 � 106 tep* 0,1% 26,5% Outros Carvão mineral 45,1% Fontes renováveis 1,8% 2,2% Hidráulica 16,0% Gás natural Nuclear * tonelada equivalente do petróleo (tep) Hidráulica 5,9% Nuclear Fonte dos dados: Ministério de Minas e Energia — Balanço Energético Nacional (BEN) 2009. Disponível em: <http://www.mme.gov.br>. Acesso em: mar. 2010. 86 34,0% 9,8% Fontes renováveis 0,9% Outros Petróleo Petróleo 10,6% 0,7% 20,9% Gás natural ilustrações: adilson secco 1973: 6.115 � 106 tep* Oferta mundial de energia por região 1973: 6.115 � 106 tep* 2007: 12.029 � 106 tep* 3,7% 4,6% América Latina 5,6% América Latina 3,5% Ásia** 5,2% África 7,1% África 11,4% China Ásia** 6,4% 1,6% 61,3% Europeus não pertencentes à OCDE*** OCDE*** China 45,7% 0,9% OCDE*** Europeus não pertencentes à OCDE*** 14,2% Antiga União Soviética 8,5% 1,9% Oriente Médio 2,7% 4,6% Bunker marítimo * Tonelada equivalente do petróleo (tep) ** Sem a China *** Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico Bunker marítimo Oriente Médio ilustrações: adilson secco 1,1% Antiga União Soviética Consumo final de energia por fonte 1973: 4.672 � 106 tep* 9,4% Eletricidade 2007: 8.286 � 106 tep* 1,6% 8,8% Outros Carvão mineral 48,1% 13,2% Petróleo Fontes renováveis 13,3% 3,5% Outros 42,6% 12,4% Petróleo Fontes renováveis 15,6% Carvão mineral Gás natural 14,4% Gás natural 17,1% Eletricidade * tonelada equivalente do petróleo (tep) Fonte dos dados: Ministério de Minas e Energia — Balanço Energético Nacional (BEN) 2009. Disponível em: <http://www.mme.gov.br>. Acesso em: mar. 2010. Depois que toda a pesquisa foi realizada pelos grupos, cada um deles deverá escolher de que forma irá responder à pergunta apresentada, lembrando que o trabalho deverá conter também uma discussão sobre a produção e o consumo de energias renováveis e não renováveis no Brasil e no mundo. A forma de apresentação poderá ser por meio de uma peça teatral, uma música, um texto, um pôster, um seminário, uma maquete etc. Deixe bem claro para os alunos como os grupos serão avaliados, por exemplo: • o tipo de trabalho apresentado; • o conteúdo; • a organização; • a criatividade; • a referência (fontes pesquisadas). 87 Capítulo 5 Cinética química A cinética química tem uma grande importância teórica e prática. Nos últimos tempos, a introdução da luz laser no estudo do andamento e da velocidade das reações possibilitou uma grande ampliação do conhecimento sobre o assunto. Nas indústrias, o aumento da velocidade das reações é fundamental do ponto de vista econômico; em particular, a “química dos catalisadores” tem avançado enormemente nos últimos anos, possibilitando novos caminhos para a química industrial. Infográfico O infográfico traz imagens de uma maçã sem um pedaço, que vai se deteriorando com o passar do tempo a partir da região sem casca que fica em contato com o ar. É possível discutir com os alunos as possíveis causas citadas no texto para essa deterioração. Nas imagens é possível notar claramente mudanças das características físicas e químicas da fruta. Pode-se também enfatizar a diferença de velocidade de decomposição conforme a temperatura e levantar a discussão de por que os alimentos demoram mais para estragar quando são conservados em temperaturas baixas. Os alunos devem perceber que cada reação tem uma velocidade diferente e que essas velocidades dependem de alguns fatores. Refletindo O objetivo dessa abertura é apresentar aos alunos o conceito de velocidade das reações químicas, a possibilidade de medir a velocidade dessas transformações e também de alterá-la, em diferentes temperaturas. Em uma geladeira, por exemplo, é possível retardar a velocidade de decomposição dos alimentos. Na questão proposta, a comparação entre a maçã e o palito de fósforo visa relacionar o conceito da velocidade da reação no mundo macroscópico com os conceitos microscópicos da reação: o contato e a afinidade entre os reagentes. Dependendo dos fatores citados, uma reação química poderá ser mais rápida ou mais lenta, ou mesmo poderá nunca ocorrer. Contato: essa ideia é simples, porém, os alunos apresentam dificuldade na visão microscópica dessa situação. Afinidade: nesse caso, a Tabela Periódica é nossa maior aliada. As afinidades estão representadas nas colunas ou nas famílias dos elementos químicos. Por exemplo, os elementos alcalinos e os alcalinoterrosos têm grande afinidade com as famílias 6A e 7A (grupos 16 e 17). Assim, damos significado aos motivos microscópicos da ocorrência de uma reação química e a sua velocidade. Mais importante que acertar a resposta é o debate que pode ocorrer em função das hipóteses levantadas pelos alunos na busca da compreensão desses fatos. Resposta: Existir contato físico entre as moléculas dos reagentes é a primeira condição para ocorrer uma reação. Considerando que o contato com o oxigênio do ar é o mesmo, devemos nos voltar para as outras subs­tâncias comparadas: a matéria que forma a maçã é diferente da que compõe a cabeça do palito de fósforo, e essas substâncias apresentam diferentes afinidades com o oxigênio. Os carboidratos da maçã têm menor afinidade com o oxigênio do que os componentes do palito de fósforo. Nota importante sobre os palitos de fósforo (para enriquecer o debate em aula): Os palitos de fósforo atuais não contêm o ele­mento fósforo (P) em sua cabeça. Esse elemento encontra-se na superfície áspera do lado da caixa. Essa superfície é composta de fósforo vermelho (mais seguro que o usado anteriormente), sulfeto de antimônio (Sb2S3), trióxido de ferro (Fe2O3) e goma-arábica (cola). Na ponta do palito de madeira fica o clorato de potássio (KCLO3), e não a pólvora, como muita gente imagina. O nome “palito de fósforo” manteve-se porque durante muito tempo existiu o elemento fósforo no palito. Porém, como ele se acendia em qualquer superfície áspera, era comum acontecer de se incendiar dentro da caixa, o que é muito perigoso. O desenvolvimento de novos materiais fez com que se chegasse à fórmula atual, mais segura e econômica, daí o nome fósforos de segurança. 88 1. Velocidade das reações químicas Questões a) Em alguns casos, é importante acelerar uma reação, como o cozimento dos alimentos ou a secagem do gesso ortopédico. Em outros, é vantajoso retardar a reação, como a decomposição dos alimentos ou a formação da ferrugem. b) • A reação apresenta maior velocidade média no trecho A–B, pois a inclinação da curva é maior nesse trecho. • No ponto A, que apresenta a maior inclinação. Exercícios básicos 1. Exercício resolvido. 0,25 mol V 2. v 5 _________ 5 min Alternativa c v 5 0,05 mol/min 3. Pelo gráfico, temos: 0,900 2 0,100 D[X] V vm 5 _______________ vm 5 _____ 5,00 2 1,00 Dt V vm 5 0,200 mol/L ? min V Alternativa a 4. I: correta. II: correta. Do gráfico, temos: 824 V vm 5 ______ 120 Vm 5 4 mol/L ? h III: incorreta. Do gráfico, temos: 422 V vm 5 ______ 221 Alternativa b Vm 5 2 mol/L ? h 5. Exercício resolvido. 6. Reação de formação da água: 2 H2 1 1 O2 2 H2O Para consumir 6 mol de O2 por minuto, a reação deverá consumir 12 mol de H2 por minuto. Alternativa e 7. Exercício resolvido. 8. 2 NH3 1 N2 1 3 H2 1 min 8,40 g de N2 60 min x g de N2 x 5 504 g de N2 2 mol de NH3 1 ? 28 g de N2 y mol de NH3 504 g de N2 y 5 36 mol de NH3 V V 5 36 mol/h Alternativa d Exercícios complementares 9. 2 H2O2 2 mol x mol 2 H2O 1 O2 1 mol 1 ? 1024 mol x 5 2 ? 1024 mol V V 5 2 ? 1024 mol/s Alternativa c 89 1 D[NH3] 1 D[H2] __ 1 1 D[H2] __ V 2 __ ______ 10. 2 __ ______ 2 _______ 5 ? 4,0 3 Dt 2 Dt 3 Dt 2 V D[H2] 2 ______ 5 6,0 mol/L ? h Dt Alternativa e 123 11. 2 NaN3 (s) 3 N2 (g) 1 2 Na (s) 14243 14243 ______ 2 ? 65 g 3 ? 24 L (dado) x 5 72 L de N2 130 g ______ xL Volume de N2 produzido V v 5 _______________________ Tempo 72 v 5 ______ V 0,030 v 5 2.400 L ? s21 12. Quanto maior a temperatura, maior a velocidade das reações químicas responsáveis pela decomposição da carne. Alternativa a 2. Como as reações ocorrem? Questões a) Orientação e energia adequadas. b) Sim, pois a derrubada dos pinos (a ocorrência da reação) necessita de orientação e energia adequadas da bola (das partículas). c) A velocidade das reações depende das frequências dos choques entre as moléculas, da violência desses choques e de uma orientação apropriada das moléculas no instante do choque. Exercícios básicos 13. Na fogueira 2, a lenha está menos compactada, o que faz com que a superfície de contato com o ar seja maior, aumentando a rapidez da combustão. Alternativa e 14. A combustão do carbono ocorrerá com maior velocidade nas seguintes situações: carvão pulverizado (maior superfície de contato), oxigênio puro (maior concentração) e temperatura de 100 °C (maior temperatura). Alternativa d 15. A limalha de ferro, sendo pulverizada, reage mais rapidamente que a placa de ferro. Por isso a curva da limalha sobe mais rapidamente (está acima) que a curva da placa de ferro. No final da reação, as duas curvas se encontram porque foram usadas as mesmas quantidades de reagentes (Fe e HCL). Alternativa b 16. A situação III é a única em que ocorre reação, porque houve formação de produtos. Portanto, a colisão entre as moléculas aconteceu com geometria favorável e energia suficiente para formar produtos. Alternativa c 17. Note que se fala em oxidação de Fe0 para Fe21, que ocorre somente nos experimentos II e III, em que há ar (O2) e umidade (H2O). Consequentemente, a equação mais provável é: 1 Fe (s) 1 __ O2 (g) 1 H2O (L) Fe(OH)2 (s) 2 Alternativa c 18. A alternativa c é incorreta, pois a reatividade do potássio é maior que a do sódio, já que seu tempo de reação é menor. Alternativa c 3. O efeito das várias formas de energia sobre a velocidade das reações químicas 3.1. O efeito da temperatura na velocidade das reações A introdução da “lombada” correspondente à energia de ativação, no gráfico da energia em função do andamento da reação, é mais um exemplo de como evoluem e se aprimoram as interpretações científicas dos fenômenos da natureza. Professor, ressalte que a energia de ativação sempre é obtida calculando a diferença 90 entre as entalpias do complexo ativado e dos reagentes. É comum os alunos usarem no cálculo a entalpia dos produtos para as reações exotérmicas. Questões a) O sinal de “Proibido fumar” está presente em postos de gasolina porque os vapores de gasolina se inflamam com facilidade, ou seja, a reação de combustão da gasolina possui baixa energia de ativação. b) Os incêndios se alastram com relativa facilidade porque a energia liberada na reação de combustão (reação exotérmica) é utilizada pelas moléculas que ainda não reagiram para atingir a energia de ativação necessária para a reação. c) Porque a luz é uma forma de energia que influi nas reações químicas. Exercícios básicos 19. A velocidade da reação é diretamente proporcional ao número de colisões efetivas. Quanto menor a energia de ativação, maior será a velocidade da reação. Alternativa b 20. Exercício resolvido. 21. As reações de combustão são exotérmicas, ou seja, liberam calor (DH , 0). Para isso, a entalpia dos produtos deverá ser menor que a entalpia dos reagentes. Alternativa a 22. A reação é exotérmica (combustão) e a energia de ativação deverá ser menor que a energia fornecida pelo atrito, pois, caso contrário, o palito de fósforo não se acenderá. Alternativa d 23. Exercício resolvido. 24. Entalpia (kJ/mol) 1.215 adilson secco 965 CH4 + 2 O2 Ea = 250 kJ/mol ∆H = 75 – 965 ∆H = –890 kJ/mol CO2 + 2 H2O 75 Caminho da reação A energia de ativação é de 250 kJ/mol e a variação de entalpia é de 2890 kJ/mol (reação exotérmica). Alternativa a 25. Exercício resolvido. 26. Energia (kcal) 42 z adilson secco 30 Ea 10 ∆H x+y Caminho da reação Reação: x 1 y # DH 5 HP 2 HR V Ea 5 42 2 10 V z DH 5 30 2 10 V DH 5 120 kcal Ea 5 32 kcal Alternativa d Exercícios complementares 27. Um aumento da temperatura aumenta a energia cinética média dos reagentes, aumentando o número de colisões efetivas e, portanto, aumentando a velocidade das reações metabólicas. Alternativa b 91 28. Basta construir o gráfico com os dados fornecidos e observar que a pergunta se refere à reação inversa da reação dada: adilson secco Energia (kJ) Eat � 170 kJ Energia de ativação da reação inversa � � 170 kJ� 30 kJ � 140 kJ ∆H � �30 kJ Alternativa c Caminho da reação 29. A diferença entre a temperatura ambiente (25 °C) e a da geladeira (5 °C) é de 25 °C 2 5 °C 5 20 °C. Se um aumento de 10 °C duplica a velocidade da reação, a redução de 10 °C deve reduzir a velocidade à metade, e a redução de 20 °C reduzirá a velocidade a um quarto. Alternativa a 30. Em temperatura mais alta (55 °C — linha tracejada) a formação de oxigênio será mais rápida. Alternativa e 4.O efeito da concentração dos reagentes na velocidade das reações químicas Questões a) O aumento da concentração dos reagentes aumenta a probabilidade de uma molécula se chocar com as demais. b) Um dos motivos é porque, ao espremer a laranja, a quantidade de oxigênio em contato com o suco de laranja passa a ser bem maior, ou seja, a concentração de oxigênio passa a ser bem maior, acelerando o processo de deterioração. c) Conhecendo os mecanismos das reações é possível utilizar meios que agridam menos o ambiente; processos mais econômicos de reagentes e energia. Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. Comparando as velocidades das reações químicas Respostas das perguntas a) A cor desapareceu. b) Não, o suco de beterraba do copo 1 apresenta concentração menor (mais diluído) que o suco do copo 2. c) A reação deve ser mais rápida no copo 2, pois a solução de suco de beterraba é mais concentrada que a do copo 1. Exercícios básicos 31. Exercício resolvido. 92 32. A etapa lenta que determina a velocidade global da reação; no caso, trata-se da 2a etapa: O3 (g) 1 O (g) 2 O2 (g) Assim, a Lei de Velocidade é: v 5 k ? [O3] ? [O] Alternativa c 33. Exercício resolvido. 34. v 5 k[CO]2[O2] V v 5 0,5 ? [2,0]2 ? [1,0] V v 5 2,0 mol/L ? min Alternativa c 35. v 5 k[X][Y] V 3 5 k ? 1 ? 2 V k 5 1,5 mol/L ? min Alternativa b 36. Experimento : v 5 k[NO2]2 V 0,001 5 k(0,01)2 V k 5 10 L ? mol21 ? min21 Experimento : v 5 k[NO2]2 V v 5 10 ? (0,02)2 V v 5 0,004 mol ? L21 ? min21 Alternativa e 37. Exercício resolvido. 38. A equação da velocidade foi dada: v 5 k ? [NO2]2. Triplicando a concentração de NO2, temos: v 5 k ? [3 NO2]2 # v 5 9 ? k [NO2]2 V v 5 9 ? v Alternativa d 39. v 5 k[A2][B2]3. Reduzindo [A2] e [B2] à metade, temos: E RE R 3 1 1 A2 __ B2 V v 5 k __ 2 2 1 v 5 ___ k [A2][B2] 16 v 1 Dividindo v9 por v, temos: __ v 5 ___ V 16 Alternativa b 1 v 5 ___ v 16 40. Se dobrando [M] a velocidade não é afetada, concluímos que [M] não deverá aparecer na equação da velocidade. Se dobrando [N] a velocidade quadruplica, deveremos ter [N] elevada ao quadrado na equação da velocidade. Portanto: v 5 k[N]2. Alternativa b 41. Exercício resolvido. 42. A partir da tabela, verificamos que, dobrando a [(CH3)2O], a velocidade quadruplica (1,60 ? 4 5 6,40). Triplicando a [(CH3)2O], a velocidade é multiplicada por 9 (1,60 ? 9 5 14,4). Logo, trata-se de uma reação de segunda ordem, ou seja: v 5 k[(CH3)2O]2 Alternativa d 43. Exercício resolvido. 44. A reação é de 2a ordem, visto que a soma dos expoentes na fórmula de velocidade — v 5 k ? [A] ? [B] — é igual a 2. Alternativa c 45. Se a reação que ocorre utilizando os reagentes A e B é de terceira ordem, a expressão v 5 k ? [A]3 ? [B]3 é incoerente, já que esta reação é de sexta ordem. Alternativa e NO2 (g) 1 O2 (g) é elementar e de segunda ordem, 46. Ao dizer que a reação NO (g) 1 O3 (g) está dito que: v 5 k[NO][O3]. Se duplicarmos [NO] e [O3], a velocidade v será quadruplicada. Alternativa e 47. Exercício resolvido. 93 48. Concentração inicial: [A] 5 1,00 mol/L � 30 � 30 início 30 min 60 min 90 min ^ ^ ^ ^ 0,50 mol/L 0,25 mol/L 1,00 mol/L ___________ ___________ ___________ 5 0,50 mol/L 5 0,25 mol/L 5 0,125 mol/L 1,00 mol/L 2 2 2 a) Após 90 minutos a concentração de A atingirá 0,125 mol/L. b) A velocidade de reação é proporcional à concentração molar do reagente. Se a concentração molar do reagente diminui com o tempo, a velocidade da reação também diminui com o tempo. Exercícios complementares 49. Pela equação da cinética, temos que: v 5 k[A]a ? [B]b. a) Utilizando a tabela, podem-se calcular as ordens da reação: [A] 0,10 0,20 �2 [B] 0,10 v 2 ? 1023 0,20 �2 0,10 �2 8 ? 1023 4 ? 1023 0,20 �2 Como as variações de velocidade coincidem com as variações de concentração de cada reagente, separadamente, a 5 b 5 1. Portanto: v 5 k[A][B] b) Substituindo os dados do primeiro experimento na lei, temos: @ # @ # mol mol mol 2 ? 1023 _______ 5 k 0,1 ____ ? 0,1 ____ V L ? min L L L k 5 0,2 _________ mol ? min @ # @ # L mol mol ? 0,5 ____ ? 0,5 ____ V c) Pela equação da cinética, v 5 0,2 __________ mol ? min L L mol v 5 0,05 _______ L ? min Como o coeficiente de C na equação é 1, a velocidade de formação de C é a própria velocidade da reação. Portanto: mol vc 5 0,05 _______ L ? min 50. v 5 k ? [N2O5]a I : 4z 5 k ? [x]a V 2 5 (2)a V a 5 1 x a II : 2z 5 k ? E __ R 2 Logo, a expressão da velocidade da reação é: v 5 k ? [N2O5]1 Alternativa d 51. Comparando-se as experiências, duas a duas, temos: 123 I — 0,25 IV — 0,25 não muda não muda 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,17 não muda não muda muda 0,25 0,25 0,25 0,17 0,25 0,25 não muda muda não muda 87 56 56 56 85 123 123 I — 0,25 III — 0,25 muda Tempo (ou velocidade) 56 H2O2 influi não muda 123 123 I — 0,25 II — 0,17 H1 H1 não influi muda 123 I2 H2O2 I2 influi muda Alternativa a 52. O reagente (C6H5N2CL) gasta-se e a massa e o volume do produto (N2) aumentam com o passar do tempo. Alternativa c 94 53. Analisando os gráficos, verifica-se que a velocidade da reação não depende da concentração de H1 e é diretamente proporcional às concentrações de H2O2 e I2. Alternativa d 54. Ao dizer que a reação é elementar, está dito que a reação é de primeira ordem em relação ao SO2. Alternativa a 55. A maior velocidade de reação será encontrada naquela cuja concentração de íons H1 é maior e cuja superfície de contato do Mg é maior, pois o número de colisões efetivas também será maior. Alternativa b 56. A reação é Zn 1 2 HCL Zn 1 ZnCL2 1 1 H2, ou melhor: Zn21 1 123 2 2 H 1 2 CL 123 123 Diminui Aumenta 2 CL2 1 123 H2 Permanece constante À medida que a reação caminha, temos as variações indicadas acima, que correspondem à alternativa c. 57. a) a reta passando pela origem nos dá: v 5 k[A]. Com os valores tirados do gráfico, temos: 10 5 k ? 4 V k 5 2,5 h21 b) Excluindo-se as concentrações dos reagentes, k depende de todos os demais fatores que influem na velocidade da reação. 58. A reta passando pela origem indica que a velocidade é diretamente proporcional à [A]. Portanto: v 5 k[A] Alternativa b 59. a) A etapa lenta do processo é aquela cuja energia de ativação é maior; no caso, a etapa que vai de II para III. b) Etapa endotérmica: de II para III. Etapa exotérmica: de I para II e de III para IV. c) DH 5 HP 2 HR V DH 5 2440 2 (2400) V DH 5 240 kJ 5.O efeito dos catalisadores na velocidade das reações químicas Questões a) O ozônio existente na estratosfera é um importante filtro dos raios ultravioleta, provenientes do Sol, que podem destruir algumas espécies vegetais, causar câncer de pele etc. 3 O2 (g) b) 2 O3 (g) c) O NO e o NO2 não são efetivamente consumidos no processo. d) Sim, pois há a presença de dois catalisadores, NO e NO2, e todas as substâncias, O3, NO, NO2 e O2, são gases e constituem uma única fase. e) Porque o NO e o NO2, embora poluentes, aceleram a transformação de ozônio em oxigênio, podendo, assim, diminuir o nível crítico de ozônio na atmosfera. Pesquisa Pesquisando os sites indicados no livro, o aluno poderá concluir que, quando uma fruta ou legume é descascado ou cortado, as células são danificadas, libertando o seu conteúdo. A enzima responsável pelo escurecimento das frutas e legumes (pardeamento enzimático) chama-se polifenol-oxidase. A melhor forma de evitar o escurecimento causado pela enzima é impedir a ação do gás oxigênio. Para tanto, pode-se imergir em água a fruta ou o vegetal cortado. Outra possibilidade é adicionar um composto antioxidante. Um antioxidante natural é o ácido ascórbico (vitamina C). O ácido ascórbico atua como antioxidante, pois ele próprio se oxida, evitando assim a oxidação dos fenóis. Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. 95 O fenômeno da catálise Respostas das perguntas a) No tubo com a batata observa-se um borbulhamento gasoso (desprendimento de O2). No outro tubo não há (ou há pouco) borbulhamento. b) A diferença é devida à ação catalítica das enzimas existentes na batata. Exercícios básicos 60. Para “iniciar uma fogueira” é preciso que se atinja a energia de ativação que, nesse caso, é gerada a partir do atrito de pedaços de madeira. Alternativa e 61. Os catalisadores aumentam a velocidade de uma reação através da diminuição da energia de ativação da mesma. Sem a sua presença, as reações ocorreriam, porém mais lentamente. Alternativa d 62. Esse mecanismo é de catálise homogênea, visto que os participantes das reações são gases. O NO diminui a energia de ativação do processo e não é consumido durante a reação. Alternativa d 63. Os catalisadores participam das reações químicas, reagem quimicamente com os reagentes, mas são regenerados ao final destas. Alternativa c 64. Na reação entre cobre e ácido nítrico diluído, ocorre uma autocatálise em que a velocidade inicial é lenta e, posteriormente, vai aumentando até se tornar rápida. Alternativa b 65. Os caminhos I e II possuem o valor da energia de ativação diferente e, consequentemente, a velocidade também é diferente. Entretanto os produtos finais serão os mesmos. Alternativa d 1 __ O2 (g) 2 A quantidade de H2O2 decomposta por minuto diminui com o tempo, já que a partir dela são formados H2O e O2. 66. H2O2 (aq) FeCL3 H2O (L) 1 Alternativa d Exercícios complementares 67. • Um remédio na forma de pastilha tem menor superfície de contato que um remédio em pó. • O oxigênio puro, obviamente, tem maior concentração de O2 que o ar, acarretando uma queima mais rápida do aço. • O fígado possui uma enzima chamada catalase que diminui a energia de ativação do processo de decomposição da água oxigenada. Alternativa d 68. • A reação é endotérmica (Hprodutos . Hreagentes) • O DH é dado por K. • A Ea sem catalisador é dada por Y e com catalisador é dada por X. Alternativa a 1 1 __ 2 O2 (g) Na presença de catalase, a velocidade de decomposição do H2O2 será maior, fazendo com que a concentração de H2O2 varie diminuindo mais bruscamente. 69. H2O2 (aq) catalase H2O (L) Alternativa c 70. O emprego de catalisadores faz com que diminua a energia de ativação, mas não a entalpia da reação. Alternativa a 71. Se a reação é autocatalisada por C (g) e sendo o C um produto, podemos concluir que, no início, a massa de A (s) decresce lentamente. Ao se formar o produto C, a massa de A cai rapidamente. Alternativa d 96 Questões sobre a leitura Catalisadores automotivos 72. Transformar algumas substâncias poluentes que são produzidas na queima do combustível em outras substâncias não poluentes. 73. Porque os metais que constituem o catalisador propriamente dito são muito caros. 74. Uma resposta possível: a ausência de catalisador pode aumentar em até vinte vezes a poluição emitida pelo automóvel, e o aumento da poluição aumenta a ocorrência de doenças cardiorrespiratórias. 75. Alternativa d 76.1. a) Pela leitura do gráfico, observa-se menor concentração possível de CxHy quando a proporção volumétrica ar/combustível é aproximadamente 17,5. b) Pela leitura do gráfico, observa-se maior concentração possível de NO quando a proporção volumétrica ar/combustível é aproximadamente 16. 2. 2 NO 1 2 CO N2 1 2 CO2 4x 1 y 2x CO2 1 y H2O O2 1 _______ 2 3.A estrutura possui um número muito grande de buracos de forma hexagonal. Sendo assim, possui uma maior superfície de contato que um conversor catalítico na forma de tubo, revestido com o mesmo catalisador, e, consequentemente, catalisa as reações com mais eficiência. 2 CxHy Acompanhamento e avaliação Peça aos alunos que, em grupos, desenvolvam o tema na forma de seminários: Como a Cinética química é utilizada em meu dia a dia e como posso melhorar a qualidade de vida aprimorando sua utilização. Capítulo Dê sugestões sobre armazenamento de perecíveis, de não perecíveis, metabolismo e exercícios físicos, poluentes atmosféricos e catalisadores automotivos etc. 6 Equilíbrios químicos homogêneos Infográfico No infográfico na abertura do capítulo podemos observar o equilíbrio dinâmico entre a formação e a degradação do ozônio. A ideia é que o aluno entenda, nesse momento, que existem reações reversíveis, isto é, no mesmo instante em que há consumo de reagentes em produtos, a reação volta consumindo os produtos, regenerando as substâncias iniciais. Uma opção é o professor explicar à classe: a função da camada de ozônio na Terra, relacionando-a com a incidência de raios UV; quais problemas os raios UV causam nos seres vivos; quais fatores contribuem para a destruição dessa camada; e o que se pode fazer para minimizar as consequências causadas pelo buraco na camada de ozônio. Refletindo Esse exemplo de equilíbrio físico entre fases de uma mesma substância é o passo inicial para um entendimento mais amplo por parte dos alunos. A partir desse ponto, podem-se abordar os equilíbrios químicos entre as substâncias nas reações químicas. Incentive seus alunos a descreverem o comportamento das moléculas que formam esse equilíbrio. Documente suas hipóteses, fazendo suas representações na lousa. O exercício da imaginação do mundo microscópico facilita muito a compreensão dos equilíbrios a serem abordados. Resposta: Em determinadas temperatura e pressão, algumas moléculas da superfície da água que tenham a energia térmica (cinética) suficiente transformam-se em vapor. Como o recipiente está fechado, a pressão tende a aumentar. Nesse mesmo instante, outras moléculas de vapor de água, com menor energia térmica, retornam para a forma líquida. Esse ciclo se repete continuamente com as mesmas quantidades de moléculas evaporando e condensando, formando, assim, o equilíbrio de evaporação da água. 97 1. Estudo geral dos equilíbrios químicos É fundamental insistir no fato de que as reações direta e inversa estão ocorrendo simultaneamente e que, por isso, a reação reversível nunca chegará ao final — ideias que, num primeiro momento, sempre parecem difíceis para os alunos. Além disso, quando um sistema alcança o equilíbrio, é muito importante salientar que: • do ponto de vista macroscópico, o sistema parece estar parado — a massa e a concentração dos participantes se mantêm constantes, a cor do sistema permanece inalterada etc.; • sob o enfoque microscópico, porém, verifica-se que fenômenos químicos continuam ocorrendo e que os efeitos da reação direta e da reação inversa se contrabalançam. Professor, use o gráfico da página 211 para mostrar aos alunos que, no equilíbrio, as concentrações dos reagentes e produtos têm valores diferentes. É comum os alunos pensarem que no equilíbrio existem quantidades iguais de todas as substâncias. Também é interessante deixar claro para os alunos que tanto o grau de equilíbrio como a constante de equilíbrio servem para medir a extensão de uma reação reversível, isto é, para indicar de modo preciso o ponto em que a reação alcança o equilíbrio — logo no início (com pouca formação de produtos e muita sobra de reagentes), no “meio do caminho” ou mais adiante (com bastante formação de produtos e pouca sobra de reagentes). Na indústria química, o estudo do ponto de equilíbrio e das maneiras de deslocá-lo, juntamente com o estudo da velocidade da reação, visto no capítulo anterior, são essenciais para a determinação do rendimento econômico dos processos industriais. 1.1. Introdução 1.2. O conceito de reações reversíveis 1.3. Conceito de equilíbrio químico 1.4. Equilíbrios homogêneos e equilíbrios heterogêneos Questões a) A velocidade da reação direta tende a diminuir e a da reação inversa tende a aumentar. b) Não, pois se a reação teve rendimento de 100%, isso significa que ela não é reversível e, portanto, não há reação inversa. Consequentemente, não se utiliza o termo equilíbrio químico. c) As concentrações se mantêm constantes. H2O d) CH3 K COOH H1 1 CH3 K COO2 (equilíbrio homogêneo) Mg(OH)2 H2O Mg21 1 2 OH2 (se houver excesso de Mg(OH)2, ele precipitará e o equilíbrio será heterogêneo) Exercícios básicos 1. O equilíbrio químico somente pode ser atingido em sistema fechado e quando as velocidades das reações direta e inversa se igualam. Isso significa que a reação ocorre tanto no sentido direto quanto no inverso, ou seja, o equilíbrio químico é dinâmico. Alternativa e 2. Como o equilíbrio químico é dinâmico, todas as substâncias participantes no processo devem estar presentes, pois, caso alguma das substâncias seja totalmente consumida, a reação cessa. Alternativa e 3. A equação química balanceada é: N2 (g) 1 3 H2 (g) 2 NH3 (g) A amônia (NH3) só pode ser representada pela curva C, pois se trata de um reagente (concentração diminui com o tempo). Como a proporção estequiométrica entre N2 e H2 é de 1 9 3 e ambos são produtos, a curva A representa a substância N2 e a curva B representa a substância H2. Alternativa d 98 4. Se a concentração diminui com o tempo, significa que a substância está sendo gasta e, portanto, é um reagente. Alternativa a 5. No instante t2, a velocidade da reação direta é igual à da inversa. A partir desse instante, o equilíbrio químico (que é dinâmico, pois as reações continuam ocorrendo) é estabelecido. A curva 3 corresponde à velocidade da reação direta, e a curva 4, à velocidade da reação inversa. O ponto de intersecção entre essas duas curvas indica que a velocidade das reações direta e inversa se iguala. Alternativa d 1.5. Grau de equilíbrio 1.6. Constante de equilíbrio Questões a) É preciso conhecer o valor Kc na temperatura do sistema e as concentrações dos reagentes e produtos. b) Indica que a reação tem rendimento elevado, ou seja, é uma reação quase completa. c) Significa que a reação ainda não atingiu o equilíbrio. Exercícios básicos [NO2]2 6. a) Kc 5 ______ , unidade: mol/L [N2O4] [CO2]2 b) Kc 5 _________ , unidade: (mol/L)21 [CO]2 [O2] [HI]2 c) Kc 5 ________ , unidade: adimensional [H2] [I2] [N2]3 [H2O]4 , unidade: (mol/L)3 d) Kc 5 _____________ [N2H4]2 [NO2]2 1 1 7. Kinversa 5 _____ V Kinversa 5 _____ 0,02 Æ Kdireta Kinversa 5 50 8. Os coeficientes da 2a equação são o dobro dos coeficientes da 1a equação. Teremos então: 1 __ [NO] ? [O2]2 K1 5 ___________ [NO2] [NO2]2 ? [O2] K2 5 ___________ [NO2]2 portanto: K2 5 K 21 V K2 5 82 V K2 5 64 mol/L Alternativa d 9. Para 2 SO2 1 O2 2 SO3 2 [SO3] temos K1 5 __________ 2 [SO2] [O2] SO2 1 __ 1 O2 temos Para SO3 2 1 __ [SO2] [O2]2 [SO2]2[O2] 2 __________ K2 5 V K 2 5 __________ [SO3] [SO3]2 1 V Portanto: K1 ? K 22 5 1 V K 22 5 ___ K1 Alternativa e [Produtos] [Reagentes] 1 K2 5 ____ dXX K1 [NO]2 [O ] [NO2] 2 5 _________ 10. Kc 5 ____________ 2 Nesse caso, verifica-se que NO e O2 são produtos e NO2 é reagente. Assim, a equação química pode ser representada por: 2 NO2 (g) 2 NO (g) 1 O2 (g) Alternativa a 11. Exercício resolvido. 99 12. Um frasco de 3,00 L contém, no equilíbrio, 0,120 mol de PCL5; 0,600 mol de PCL3; e 0,0120 mol de CL2. Assim, 1,00 L contém 0,040 mol de PCL5; 0,200 mol de PCL3; e 0,004 mol de CL2. [PCL5] V Kc 5 ___________ [PCL3] [CL2] (0,040) Æ Kc 5 _________________ (0,200) ? (0,004) Kc 5 50 (mol/L)21 13. Os valores das concentrações no equilíbrio necessários ao cálculo de Kc devem ser obtidos no próprio gráfico (problemas desse tipo são muito comuns em exames). A constante de equilíbrio da reação: C 1 D A 1 B é dada por: [C] [D] Kc 5 _______ V [A] [B] 8?8 V Kc 5 _____ 2?2 Kc 5 16 14. [glicose] K 5 _________ [frutose] há 12 bolinhas ( (glicose) há 10 bolinhas s (frutose) 1442443 Alternativa e 12 K 5 ___ 10 V K 5 1,2 Alternativa d 15. Exercício resolvido. 16. Calculando a quantidade em mols de cada substância: • para H2: 13,7 m Æ n 5 6,85 mol de H2 n 5 ___ V n 5 ____ M 2 • para S2: 23 m 9,2 ? 10 V n 5 ___ 5 V n 5 __________ M 64 V n 5 1,4375 ? 1024 mol de S2 • para H2S: m n 5 ___ 5 V M Æ n 5 8,4 mol de H2S n 5 ______ 285,6 34 Considerando que o volume dado é 90 L, calcula-se a concentração em mol/L de cada substância: n 6,85 5 _____ Æ [H2] 5 7,6 ? 1022 mol/L • para H2: [H2] 5 __ V 90 24 n 1,4375 ? 10 5 _____________ Æ [S2] 5 1,6 ? 1026 mol/L • para S2: [S2] 5 __ V 90 n 8,4 5 ____ Æ [H2S] 5 9,3 ? 1022 mol/L • para H2S: [H2S] 5 __ V 90 Escrevendo a expressão de Kc e substituindo esses valores: 2 [H2S]2 (9,3 ? 1022) 2 V Kc 5 _______________________ Æ Kc 5 _________ 2 [H2] [S2] (7,6 ? 1022) ? (1,6 ? 1026) Kc 9,4 ? 105 (mol/L)21 17. Calculando a quantidade em mols para cada substância (a 1.000 K) • para N2: PV 5 nRT PV V n 5 ___ RT V 224 ? 3,74 Æ n 5 _____________ 0,082 ? 1000 n 5 10,2 mol de N2 • para H2: PV n 5 ___ V RT 224 ? 5,89 n 5 _____________ Æ 0,082 ? 1000 n 5 16,1 mol de H2 • para NH3: PV n 5 ___ V RT 224 ? 0,37 n 5 _____________ Æ 0,082 ? 1000 n 5 1,01 mol de NH3 Considerando que o volume dado é 10 L, calcula-se a concentração em mol/L de cada substância: n 10,2 5 _____ Æ [N2] 5 1,02 mol/L • para N2: [N2] 5 __ V 10 16,1 n 5 ____ Æ [H2] 5 1,61 mol/L • para H2: [H2] 5 __ V 10 100 n 1,01 • para NH3: [NH3] 5 __ 5 ____ Æ [NH3] 5 0,10 mol/L V 10 Escrevendo a expressão de Kc e substituindo esses valores: [NH3]2 (0,10)2 Kc 5 ______________ Æ Kc 5 _________ 3 Æ [N2] [H2] (1,02) ? (1,61)3 Kc 2,3 ? 1023 (mol/L)22 18. Exercício resolvido. 19. Escrevendo a expressão de Kc e substituindo os valores, temos: [NO]2 V Kc 5 ________ [N2] [O2] [NO]2 5 Kc ? [N2] ? [O2] Æ [NO]2 5 4,0 ? 1024 ? 4,0 ? 1023 ? 1,0 ? 1023 Æ Æ [NO] 5 4,0 ? 1025 (mol/L) Alternativa d 4,55 _____ # @ 7 ____________ 69 5 3,71 [N ] ? @ ____ # 7 2 2 [NH3] V 20. Kc 5 ________ [N2][H2]3 3 V [N2] 5 0,04115 mol/L 2 Tendo o recipiente 7 litros, resulta: n 5 0,04115 ? 7 V n 5 0,288 mol de N2 Alternativa b 21. Exercício resolvido. [CD]2 5 0,4 (dado do problema). 22. A fórmula do equilíbrio é Kc 5 _____ [AB] Este exercício é resolvido por tentativas: 062 V Qr 5 0,4 No sistema I: Qr 5 ____ 0,9 Como Kc 0,4 (dado), vem: Qr Kc 0,542 No sistema II: Qr 5 ______ V Qr 0,1 2,9 Logo, Qr i Kc Analogamente, nos sistemas III, IV e V, ao calcularmos os Qr correspondentes, teremos respectivamente os seguintes valores: 0,075; 0,16; 0,6 (todos diferentes de Kc), mostrando que apenas o sistema I está em equilíbrio. Alternativa a 23. Exercício resolvido. 24. 2 SO2 123 No início: Proporção estequiométrica: 1 O2 123 2 SO3 123 6 mol 5 mol 2 mol 4 mol Zero 4 mol No equilíbrio: 2 mol 3 mol 4 mol Concentração em mol/L no equilíbrio (V 5 1 L): 2 mol/L 3 mol/L 4 mol/L [SO3]2 Kc 5 __________ V [SO2]2[O2] 42 Kc 5 ______ 2 V 2 ?3 Kc 5 1,33 (mol/L)21 Alternativa d PCL5 (g) 25. PCL3 (g) 1 CL2 (g) No início: 1,00 mol zero zero Proporção estequiométrica: 0,47 mol 0,47 mol 0,47 mol No equilíbrio: Concentração em mol/L no equilíbrio: 0,53 mol 0,47 mol 0,47 mol 0,53 mol/L 0,47 mol/L 0,47 mol/L [PCL3][CL2] V Kc 5 __________ PCL5 Alternativa c (0,47) ? (0,47) Kc 5 _____________ Æ (0,53) Kc 0,42 (mol/L) 101 26. Nessa questão, o ponto-chave é calcular, logo de início, a concentração inicial do N2O4: nN2O4 M 5 _____ V V 1,50 mol M 5 _________ V 2,0 L [N2O4] 5 0,75 mol/L N2O4 2 NO2 No início: 0,75 mol/L Zero Na reação: 0,030 mol/L 0,060 mol/L No equilíbrio: 0,72 mol/L 0,060 mol/L Alternativa c [NO2]2 V Kc 5 ______ [N2O4] (0,060)2 V Kc 5 _________ 0,72 N2 (g) 27. 1 Kc 5 ? 1023 mol/L 3 H2 (g) 2 NH3 (g) No início: Proporção estequiométrica: 1,0 mol 3,0 mol zero 0,04 mol 0,12 mol 0,08 mol No equilíbrio: 0,96 mol 2,88 mol 0,08 mol Alternativa e 28. Nessa questão, as quantidades de NH3, H2 e N2, no equilíbrio, correspondem aos trechos horizontais das curvas apresentadas no gráfico. Assim, no equilíbrio, temos 4 mol de NH3, 6 mol de H2 e 2 mol de N2. Dividindo esses valores pelo volume do recipiente (5,0 L), teremos as seguintes concentrações: [NH3] 0,8 mol/L; [H2] 1,2 mol/L; 3 Alternativa c [H2] [N2] (1,2) ? (0,4) Kc 5 ________ V Kc 5 ____________ V [NH3]2 (0,8)2 3 [N2] 0,4 mol/L Kc 5 1,08 (mol/L)2 29. Escrevendo a expressão de Kc e substituindo os valores das concentrações no equilíbrio, temos que: [NO2]2 (0,090)2 V Kc 5 _________ Æ Kc 5 0,27 (mol/L) Kc 5 ______ [N2O4] (0,030) Alternativa b 30. Exercício resolvido. 31. H2 (g) I2 (g) 2 HI (g) 1 mol 1 mol zero x x 2x Quantidade de mols no equilíbrio: 12x 12x 2x Concentração em mol/L no equilíbrio: 12x ______ V 12x ______ V 2x ___ V Quantidade inicial de mols: Quantidade de mols que reage e é produzida: 1 Considerando que V 5 1 L, as concentrações em mol/L, no equilíbrio, de cada substância são: [H2] 5 1 2 x; [I2] 5 1 2 x; [HI] 5 2x. Escrevendo a expressão de Kc e substituindo os valores, temos: [HI]2 (2x)2 V 1,0 ? 102 5 _______________ Æ 24 x2 2 50 x 1 25 5 0 Kc 5 _______ [H2][I2] (1 2 x) ? (1 2 x) Essa é uma equação do 2o grau em x. Resolvendo-a, chegaremos a duas raízes: 5 5 mol x 5 __ mol e x 5 __ 4 6 O primeiro resultado é absurdo, pois, de início, tínhamos apenas 1 mol de H2 e 1 mol de I2, decorrendo 5 logicamente a impossibilidade de reagirem 1,25 mol (ou __ mol) de H2 e de I2. Consequentemente, só 4 5 __ poderemos aceitar a segunda raiz: x 5 mol; assim, as concentrações em mol/L das espécies são: 6 102 5 12x 1 • para H2: ______ 5 1 2 __ V __ mol/L 1 6 6 5 12x 1 5 1 2 __ V __ mol/L • para I2: ______ 1 6 6 5 5 2x • para HI: ___ 5 2 ? __ V __ mol/L 1 6 3 Alternativa c 32. Calculando a quantidade em mols de CH3COOH e C2H5OH: • para CH3COOH: 120,0 m Æ n 5 2 mol de CH3COOH n 5 ___ V n 5 ______ M 60 • para C2H5OH: 92,0 m Æ n 5 2 mol de C2H5OH n 5 ___ V n 5 _____ M 46 CH3COOH 1 C2H5OH Quantidade inicial de mols: 2 mol Reage/forma: CH3COOC2H5 1 H2O 2 mol zero zero x x x x Quantidade de mols no equilíbrio: 22x 22x x x Concentração em mol/L no equilíbrio: 22x ______ V 22x ______ V x ___ V x ___ V Escrevendo a expressão de Kc e substituindo os valores, observando que V é cancelado e que Kc 5 4,00: [CH3COOC2H5][H2O] V Kc 5 ___________________ [CH3COOH][C2H5OH] Æ 3 x2 2 16 x 1 16 5 0 Æ x?x Æ 4,00 5 ______________ (2 2 x) (2 2 x) x 5 4 mol e x 5 1,33 mol O primeiro resultado é absurdo, conforme o raciocínio do exercício anterior. Assim: • [CH3COOH] 5 2 2 1,33 V • [C2H5OH] 5 2 2 1,33 V [CH3COOH] 0,67 mol/L [C2H5OH] 0,67 mol/L • [CH3COOC2H5] 5 1,33 mol/L • [H2O] 5 1,33 mol/L 33. CL2 PCL5 PCL3 0,100 0 0,020 Reage/forma: x x x No equilíbrio: 0,100 2 x x 0,020 1 x No início: 1 Escrevendo a expressão de Kc e substituindo os valores, observando que Kc 5 0,030, temos que: [PCL3][CL2] x ? (0,020 1 x) Kc 5 __________ # x2 1 0,050 x 2 0,003 5 0 Æ V 0,030 5 ______________ 0,100 2 x [PCL5] Æ x 5 20,085 e x 5 0,035 O primeiro resultado é absurdo; assim, só poderemos aceitar a segunda raiz: x 5 0,035. Portanto, a concentração de PCL5 no equilíbrio é: [PCL5] 5 0,100 2 x V [PCL5] 5 0,100 2 0,035 Æ [PCL5] 5 0,065 mol/L Alternativa c 34. Exercício resolvido. 35. No início: I2 (g) 2 HI (g) H2 (g) 1 mol zero zero 1 ?a Reage/forma: 0,2 mol 0,1 mol 0,1 mol No equilíbrio: 0,8 mol 0,1 mol 0,1 mol Concentração em mol/L no equilíbrio: 0,8 ____ V 0,1 ___ V 0,1 ___ V 103 Escrevendo a expressão de Kc e substituindo os valores, observando que V é cancelado, temos que: [H2][I2] Kc 5 _______ V [HI]2 36. No início: Na reação: No equilíbrio: (0,1) ? (0,1) Kc 5 ___________ Æ (0,8)2 2 SO3 123 Kc 5 1,56 ? 1022 2 SO2 123 5 mol 1 O2 123 Zero Zero 3 a 5 0,6 3 mol 3 mol 1,5 mol 2 mol 3 mol 1,5 mol [SO2]2 [O2] V Kc 5 __________ [SO3]2 32 ? 1,5 Kc 5 _______ 2 V 2 V Kc 5 3,375 Kc 3,4 mol/L Alternativa c Exercícios complementares 37. Dobrar as concentrações no equilíbrio não altera o valor de Kc. Alternativa b [HI]2 38. K 5 _______ V [H2][I2] [HI]2 V 1023 5 _________ 10 ? 0,01 [HI]2 5 1024 V [HI] 5 1022 mol/L ou 0,01 mol/L Note que o volume do recipiente (500 mL) não foi necessário para a resolução, pois todos os valores já foram dados em mol/L. Alternativa e Z?W 39. K 5 _____ 5 4. Somente a alternativa a nos dá: X?Y 4?4 _____ 5 4 K 5 2?2 Alternativa a 40. Na reação 2 SO2 O2 2 SO3; vemos pelo gráfico que: • o SO2 vai sendo gasto (no gráfico correto, sua curva desce); • o SO3 vai sendo produzido (no gráfico correto, sua curva sobe); • o O2 é tirado do ar; portanto, não varia. Observe que o enunciado diz “sistema aberto ao ar”. Sendo um “sistema aberto”, a reação nunca chegará a um equilíbrio. Alternativa b 2. Constante de equilíbrio em termos de pressões parciais O quadro “O controle das reações químicas” remete a discussões sobre muitos aspectos importantes das Ciências, tais como: • a importância de métodos para medir o andamento das reações — o que é fundamental para os trabalhos de laboratórios e nas indústrias químicas; • um pouco da história da Ciência (em particular, da Química), mostrando como a humanidade procurou entender e explicar, cada vez mais a fundo, os fenômenos naturais; • o processo de especialização e subdivisão das Ciências — o quadro menciona o nascimento da Físico-Química como uma nova área de conhecimento dentro da própria Química. Questões a) Quando a diferença entre os coeficientes estequiométricos dos produtos e dos reagentes é nula. b) Com valores elevados de Kc, Kp e a (a próximo de 1). 104 Exercícios básicos PN2O2 41. a) Kp 5 _____ e Kp 5 Kc (RT) PN2O4 P 2CO2 e Kp 5 Kc (RT)21 b) Kp 5 ________ PC2O ? PO2 P 2HBr2 ________ c) Kp 5 e Kp 5 Kc PH2 ? PBr2 P 2SO2? PO2 42. Kp 5 ________ 2 V P SO2 (4)2 ? (12) Kp 5 _________ Æ (8)2 Kp 5 3 atm PCO ? P3H2 43. a) Kp 5 _________ PCH4 ? PH2O PCO ? (0,30)3 Æ b) 0,20 5 ______________ (0,40) ? (0,40) PCO 5 1,18 atm 44. Exercício resolvido. 45. Exercício resolvido. 46. Cálculo da pressão inicial do N2O4: 46 PV nRT V P ? 10 ___ ? 0,082 ? 300 V P 5 1, 23 atm 92 Os 20% de N2O4 que se dissociam correspondem à pressão de: 123 100% ___________ 1,23 atm 20% ___________ x atm x 0,246 atm Consequentemente, a pressão final do N2O4 no sistema em equilíbrio será: 1,23 atm 0,246 atm 0,984 atm (A tabela de cálculo que normalmente estamos usando torna-se desnecessária nesta questão, pois foi pedida apenas a pressão final do N2O4, no equilíbrio.) 47. Exercício resolvido. 48. Aplica-se a fórmula: Kp 5 Kc (RT)Dn Temos: Dn 5 2 2 (1 1 3) 5 22 Portanto: Kp 5 2,4 ? 1023 (0,082 ? 1.000)22 [CO2][H2] 49. Kc 5 _________ V [CO][H2O] Æ (1,145) ? (0,145) Æ Kc 5 ________________ (0,855) ? (0,855) Kp 5 3,5 ? 1027 atm22 Kc 5 0,23 (Observe que V é cancelado.) Como Dn 5 0, Kp 5 Kc, ou seja, Kp 5 0,23 Exercícios complementares P2NO 50. Kp 5 ________ PN2 ? PO2 V (0,1)2 Kp5 _____________ Æ (0,2) ? (0, 01) Kp 5 5 Alternativa c 51. Sabemos que a pressão total de uma mistura gasosa é a soma das pressões parciais de seus componentes. Nesse caso, no equilíbrio, temos: P pH2 pN2 pNH3 V 2,80 0,400 0,800 pNH3 V pNH3 1,60 atm Assim, temos que o valor de Kp é dado por: (pNH3)2 Kp 5 ____________ V ( pH2)3 ? ( pN2) (1,60)2 Kp 5 _______________ V (0,40)3 ? (0,80) Kp 5 50 atm22 Alternativa d 105 52. N2 123 3 H2 123 20 mol 2 NH3 123 Zero 2 mol 6 mol 4 mol 3 mol 14 mol 4 mol 1 5 mol Início: 3 a 5 0,4 Reagem: No equilíbrio: Quantidade inicial em mols: 5 mol 20 mol 25 mol Quantidade final em mols: 3 mol 14 mol 4 mol 21 mol pi ⇒ piV 25 ? RT Pressão final: 21 ? RT pf ⇒ pfV 123 Pressão inicial: pi 25 __ pf 5 ___ V 21 pf 5 0,84 pi Alternativa a pN2O4 53. A expressão de Kp para o equilíbrio dado é: Kp 5 _____ 2 . p NO2 Tomando-se um valor qualquer para pNO (digamos, 0,6 atm), o gráfico nos mostra que a pN O cor­­res­ pondente é 3,0 atm. Substituindo na fórmula, vem: 2 2 4 3,0 V Kp 5 ______ (0,6)2 Kp q 8 atm21 Alternativa c p2SO3 V 2 54. Kp 5 _________ p SO2 ? PO2 Kp 5 4,0 ? 104 atm21 As pressões parciais de cada gás se relacionam à pressão total da mistura pelas frações molares correspondentes: pSO 5 xSO ? P; 3 3 pSO 5 xSO ? P; 2 2 pO 5 xO ? P 2 2 (xSO3 ? P)2 x2SO3 Kp 5 __________________ V Kp 5 _____________ 2 V Kp 5 4,0 ? 104 atm21 2 (xSO2 ? P) ? (xO2 ? P) (x SO2 ? xO2) ? P x2SO3 5 6,0 ? 104 Sendo ________ 2 x SO2 ? xO2 6,0 ? 104 5 4,0 ? 104 V temos: _________ P Alternativa a 144424443 Substituindo na expressão de Kp temos: P 5 1,5 3. Deslocamento do equilíbrio produtos produtos reagentes reagentes Tempo 106 ilustrações: adilson secco b) Concentração a) Concentração Questões Tempo Concentração adilson secco c) d) Quando a diferença entre os coeficientes estequiométricos dos produtos e dos reagentes é nula. e) O catalisador aumenta igualmente a velocidade das reações direta e inversa, portanto, não altera as concentrações no equilíbrio. produtos reagentes Tempo Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. O equilíbrio homogêneo e seu deslocamento A formação do NO2 se dá pela reação do cobre com o ácido nítrico, dando origem ao óxido de nitrogênio (NO), que, na presença do oxigênio do ar (O2), rapidamente sofre oxidação, produzindo o dióxido de nitrogênio (NO2), um gás de coloração marrom-avermelhada: 2 NO23 (aq) 3 Cu (s) 1 3 Cu21 (aq) 1 8 H1 2 NO 1 1 4 H2O 1 2 NO (g) 2 NO2 O2 Uma vez formado em ambiente fechado, o dióxido de nitrogênio produz o tetróxido de dinitrogênio, entrando em equilíbrio. A mudança de temperatura mostra o deslocamento da reação e deixa claro para o aluno que ocorre um equilíbrio assim que a temperatura se estabiliza, podendo-se verificar que a reação ocorre nos dois sentidos: 2 NO2 (g) N2O4 (g) Procedendo dessa maneira, determina-se qual das relações é exotérmica e qual é endotérmica. 2 NO2 (g) N2O4 (g) castanho-avermelhado incolor Assim, quanto mais avermelhado o interior do balão, maior a concentração de NO2 (e, consequentemente, menor a concentração de N2O4) ou, quanto “mais incolor” o sistema, menor a concentração de NO2 (e maior a concentração de N2O4). Nesse caso, podemos concluir que a obtenção do gás N2O4 é um processo exotérmico: N2O4 (g) dH , 0 2 NO2 (g) O NO2 produzido na parte 1 do experimento reage com a água de acordo com as equações: 2 NO2 (g) 1 H2O (L) 2 HNO2 (aq) 1 HNO2 (aq) O2 (aq) 1 HNO3 (aq) 2 HNO3 (aq) A acidez provocada pela formação do ácido nítrico pode ser verificada através da reação do carbonato presente na casca de ovo. Essa reação é visualizada através do desprendimento de CO2, de acordo com a reação: CaCO3 (aq) 1 2 H3O1 (aq) CO2 (g) 1 3 H2O (L) 1 Ca21 (aq) Nessa última etapa do experimento, com os alunos, é possível fazer um paralelo com a degradação dos monumentos históricos de mármore que se decompõem quando a chuva ácida é gerada no ambiente a partir do contato entre a água e os poluentes gasosos e em seguida com o carbonato (componente principal do mármore). Respostas das perguntas a) Ao se adicionar ácido nítrico à garrafa contendo cobre ocorre a reação entre estes compostos, levando à formação de um gás de cor castanho-avermelhado e de um líquido verde no fundo. b) 3 Cu (s) 1 2 NO32 (aq) 1 8 H1 2 NO 1 O2 3 Cu21 (aq) 1 4 H2O 1 2 NO (g) 2 NO2 107 c) Quando a garrafa foi colocada em um recipiente contendo gelo, o gás ficou mais claro, uma vez que o equilíbrio foi deslocado no sentido exotérmico, levando a obtenção de N2O4. d) Quando a garrafa foi colocada em um recipiente com água quente, o gás ficou novamente mais escuro, uma vez que o equilíbrio foi deslocado no sentido endotérmico, levando a obtenção de NO2. e) O gás NO2 é castanho-avermelhado, e o N2O4 é incolor. f) O N2O4, pois o conteúdo da garrafa ficou mais claro (o N2O4 é incolor). g) O NO2, pois o conteúdo da garrafa ficou mais escuro (o NO2 é castanho-avermelhado). h) Sim, pois, uma vez formado em ambiente fechado, o dióxido de nitrogênio produz o tetróxido de dinitrogênio, entrando em equilíbrio. A mudança de temperatura mostra o deslocamento da reação, deixando claro que ocorre um equilíbrio assim que a temperatura se estabiliza. Pode-se verificar, então, que a reação ocorre nos dois sentidos: 2 NO2 (g) N2O4 (g) N2O4 (g) dH , 0 i) É um processo exotérmico: 2 NO2 (g) j) Ocorreu efervescência, indicando o desprendimento de CO2. k) CaCO3 (aq) 1 2 H3O1 (aq) CO2 (g) 1 3 H2O (L) 1 Ca21 (aq) l) Um dos componentes da chuva ácida é o ácido nítrico, obtido neste experimento. m) A degradação dos monumentos históricos de mármore ocorre quando a chuva ácida é gerada no ambiente, a partir do contato entre a água e os poluentes gasosos e em seguida com o carbonato do cálcio (componente principal do mármore). MAIA, D. J. et al. Chuva Ácida: um experimento para introduzir conceitos de equilíbrio químico e acidez no Ensino Médio. Química Nova na Escola. n. 21, maio 2005. (Adaptado.) Exercícios básicos 55. a) Errado. O gás com maior tendência de reagir com o hidrogênio é o cloro, visto que a síntese de cloreto de hidrogênio possui o maior valor de Kc. b) Correto, conforme explicação do item a. [HBr]2 c) Errado. A constante do equilíbrio é: Kc 5 ________ [H2] [Br2] 56. De acordo com o Princípio de Le Chatelier, a adição de CO fará com que o equilíbrio se desloque no sentido de consumi-lo, ou seja, para a esquerda (nesse caso). Para isso, a quantidade de CL2 irá diminuir e a de COCL2 irá aumentar. Alternativa a 57. Exercício resolvido. 58. Para aumentar a produção de tetracloreto de carbono, CCL4, deve-se aumentar a concentração de CHCL3 e/ou de CL2 ou diminuir a concentração de HCL. Nesse caso, o aumento ou a diminuição da pressão não deslocará o equilíbrio. Alternativa d 59. De acordo com o Princípio de Le Chatelier, o equilíbrio poderá ser deslocado para a direita com a diminuição da temperatura (reação direta é exotérmica), com o aumento da pressão (deslocamento no sentido de menor volume — de 3 volumes para 2 volumes) e com o aumento da concentração de SO2 e/ou O2. Alternativa a 60. É o sistema da alternativa b, no qual não há variação da quantidade de mols durante a reação. 61. Exercício resolvido. 62. De acordo com o Princípio de Le Chatelier, a quantidade de NO2 pode ser aumentada com a diminuição da temperatura (reação direta é exotérmica), com o aumento da pressão ou com o aumento da concentração de NO e/ou O2. Alternativa e 63. O equilíbrio químico não é deslocado com o aumento ou a diminuição da pressão do sistema, pois não há variação da quantidade de mols durante a reação. Entretanto, o equilíbrio poderá ser deslocado para a direita com o aumento da pressão parcial de H2 e/ou CL2. Alternativa d 64. Exercício resolvido. 108 p2NH3 65. a) Kp 5 ________ 3 V p H2 ? pN2 V Kp 5 1,6 ? 104 atm22 H2 adicionado nesse tempo Pressão parcial adilson secco b) (0,004)2 Kp 5 ____________ (0,01)3 ? (0,001) Equilíbrio restabelecido Equilíbrio inicial H2 NH3 N2 Tempo 66. Exercício resolvido. 67. Vemos, no gráfico, que Kc diminui com o aumento da temperatura. Isso indica que a reação é exotérmica. Daí podemos concluir que são corretas apenas as afirmações I e III. Alternativa b 68. A tabela mostra que o rendimento da reação aumenta com o aumento da pressão. Isso indica que se trata de uma reação com redução de volume (ou diminuição do número de mols). A única reação na qual não há variação de volume é a primeira. Alternativa a 69. De acordo com o Princípio de Le Chatelier, o equilíbrio pode ser deslocado no sentido dos produtos com o aumento da temperatura e pressão se a reação direta for endotérmica (DH . 0) e o volume dos produtos for menor que o dos reagentes. Alternativa e Exercícios complementares 70. Quando a umidade relativa do ar está alta ([H2O] é grande), o equilíbrio se desloca no sentido de formação de [CO(H2O)6]21, que é rosa. Quando a temperatura aumenta, o equilíbrio se desloca no sentido endotérmico, ou seja, o galinho fica azul. Alternativa d 71. Considerando que a reação direta é exotérmica, concluímos que um aumento de temperatura irá deslocá-la para a esquerda (sentido do SO2), diminuindo a concentração do SO3. Alternativa a 72. A constante de equilíbrio da reação dada é: [CO2][NO] Kc 5 _________ [CO][NO2] Tendo em vista que o valor inicial de [CO] era igual ao de [NO2], concluímos pela equação que, no equilíbrio, também teremos [CO] 5 [NO2], além de [CO2] 5 [NO]. Ora, para esses quatro valores serem iguais entre si, devemos ter Kc 5 1, o que ocorre a uma temperatura aproximada de 800 °C, de acordo com a tabela dada no enunciado. Alternativa d [HCN]2 V 73. a) Kc 5 __________ [N2][C2H2] Æ (0,1)2 Kc5 _______ Æ (1) ? (2) Kc 5 0,005 b) Verifica-se, pelo gráfico, que com o aumento da temperatura a concentração de HCN aumenta. Pelo Princípio de Le Chatelier, isso ocorre porque a reação de produção de HCN é endotérmica. 74. A frase “o aumento da temperatura favorecia a formação dos produtos” indica que a reação é endotérmica (∆H . 0). A frase “o aumento da pressão favorecia a formação dos reagentes” indica que o volume total (ou a quantidade total de mols) é menor no 1o membro da equação. Ora, só a equação da alternativa a satisfaz esses dois requisitos. 109 75. Em relação a X, nota-se que Y só apresenta temperatura maior (100 °C . 20 °C) e, como A ∫ B é endotérmica, o deslocamento será para a direita, produzindo maior quantidade de B (gráfico II). Em relação a X, nota-se que Z conta com o auxílio de um catalisador. Portanto, Z irá atingir o mesmo equilíbro de X, porém mais rapidamente (gráfico I). Alternativa c Questões sobre a leitura Uma descoberta que mudou o mundo 76. Por meio desse processo, a amônia passou a ser obtida a partir do nitrogênio atmosférico, sem precisar da ação de outros organismos. 77. Uma resposta possível: Os explosivos podem ser usados de forma útil ao ser humano, como nas implosões para a construção civil e a mineração. 78. A eficiência no uso do nitrogênio na agricultura é extremamente baixa. A maior parte do nitrogênio usado em fertilizantes é desperdiçado por práticas agrícolas incorretas e acaba por contaminar os ambientes terrestres e aquáticos e a atmosfera, o que afeta a existência de vida no planeta. O nitrogênio perdido altera ainda o balanço dos gases do efeito-estufa, influencia o ozônio atmosférico, acidifica o solo e estimula a formação de material particulado na atmosfera. Se aumentarmos a eficiência do uso de fertilizantes, estaremos aumentando a conversão do nitrogênio presente nesses compostos em N2 atmosférico (forma não poluente). Além disso, devem ser desenvolvidos métodos que permitam um tratamento mais eficiente dos resíduos nitrogenados produzidos pelos seres humanos e animais por eles criados. 79. Segundo o texto, mesmo com o uso mais eficiente dos fertilizantes, acredita-se que o total de 850 milhões de indivíduos subnutridos no planeta deve aumentar. 80. Para favorecer a formação de amônia gasosa (NH3), o equilíbrio deve ser deslocado para a direita. I.Correta. A introdução de N2 (g) resulta em um excesso desse gás na mistura. Para que seja retomado o equilíbrio, a reação é deslocada para a direita. II. Correta. O aumento da pressão desloca o equilíbrio no sentido em que há o menor número de mols, isto é, para a direita. III. Errada. A introdução de catalisador não provoca deslocamento de equilíbrio. Alternativa a 81. I. Correta. Como o valor de Kc é alto, a quantidade de produtos predomina sobre a quantidade de reagentes. Portanto, a produção de amônia é favorecida. II. Correta. A diminuição da pressão desloca o equilíbrio no sentido em que há o maior número de mols, isto é, para a esquerda, diminuindo a produção de amônia. III. Errada. Altas temperaturas favorecem a reação no sentido endotérmico. A produção de amônia ocorre no sentido exotérmico; portanto, essa produção é desfavorecida com o aumento da temperatura. IV. Correta. O valor negativo para o DH indica que a reação é exotérmica, ou seja, a entalpia dos produtos é menor que a dos reagentes. Capítulo Alternativa a 7 Equilíbrios iônicos em soluções aquosas Infográfico No infográfico na abertura do capítulo podemos observar o equilíbrio iônico no interior das células do corpo humano. Podemos observar, também, que o equilíbrio iônico pode ser alterado por atividades físicas com a perda de água e sais minerais e o quanto é importante a reposição dessas perdas, para que o metabolismo não seja prejudicado. O professor pode perguntar aos alunos se eles conhecem as bebidas isotônicas disponíveis em supermercados e, em seguida, discutir a utilidade dessas bebidas para atletas profissionais e amadores. Pode-se pedir aos alunos que pesquisem a composição dessas substâncias e comparem-na com a de sucos ou de água de coco. 110 Refletindo O objetivo da pergunta é tratar dos conceitos de equilíbrio iônico, apontando atitudes e procedimentos necessários nessas situações mais cotidianas dos alunos: o soro caseiro. Se a desidratação for grave, com sintomas como sede, mucosas secas, dor de cabeça, fraqueza, tonturas e taquicardia, o soro empregado deve ser especial, como os usados em hospitais, nos quais existem outras substâncias nas concentrações iônicas exatas (equilíbrio isotônico): cloreto de sódio, cloreto de potássio monoidratado, citrato de sódio diidratado e glicose. Ministradas por via sanguínea, reabilitam rapidamente a pessoa, evitando efeitos graves como a convulsão. Todos esses problemas se devem ao desequilíbrio iônico causado pela perda de água e sais minerais. Resposta: A pessoa deve ser rapidamente hidratada. A primeira providência é preparar o soro caseiro nas proporções adequadas: • 1 litro de água filtrada ou fervida; • 1 colher de chá rasa de sal de cozinha (3,5 g); • 2 colheres de sopa cheias de açúcar (40 g). Doses: de início, crianças devem tomar meio copo pequeno e adultos um copo pequeno. Caso ocorra novo vômito ou nova evacuação, repetir essas doses. Durante a reabilitação, tomar uma colher de soro a cada 20 minutos. Esses procedimentos devem prevenir uma desidratação em seu início e garantir o tempo necessário para que o paciente chegue ao posto de saúde ou ao hospital para ser atendido com o soro isotônico específico, mais adequado por conter sais de potássio e outros compostos. 1. Equilíbrios iônicos em geral Questões a) Quanto maior a constante de ionização, mais forte é o eletrólito e mais ionizado ele se encontrará em solução aquosa. Quanto menor a constante de ionização, mais fraco é o eletrólito e menos ionizado ele se encontrará em solução aquosa. b) A presença de um íon comum causará um deslocamento no equilíbrio, diminuindo a quantidade de íons H1 ou OH2 na solução, no caso de um ácido ou uma base, respectivamente. c) A maior concentração de H1 provoca deslocamento do equilíbrio para a direita, produzindo mais gás carbônico. d) A concentração de íons H1 é reduzida, pois o OH2 reage com o H1 (OH2 1 e o equilíbrio é deslocado para a esquerda, consumindo gás carbônico. H1 H2O), e) Dentro do estômago, a concentração de H1 é elevada, o que desloca o equilíbrio para a esquerda, facilitando a absorção do ácido acetilsalicílico. Exercícios básicos 1. O fato de a luz ser muito intensa indica que o ácido HA está muito dissociado, ou seja, é um ácido forte. Ao contrário, HB é um ácido fraco. Ora, somente a alternativa c apresenta, na ordem, um ácido forte e um fraco. Alternativa c 2 2. aX 5 ___ 5 0,1 Æ aX 5 10% 20 7 5 0,7 Æ aY 5 70% aY 5 ___ 10 1 aZ 5 __ 5 0,2 Æ aZ 5 20% 5 111 Verifica-se que Y é o ácido mais forte por possuir o maior grau de ionização e X é o ácido mais fraco. Alternativa c 3. É o ácido que apresenta o Ka mais elevado — no caso, o HBr. Alternativa b NH14 1 OH2 4. Temos que NH4OH Para que o grau de ionização do NH4OH diminua, seria necessário um aumento de [NH14 ], o que deslocaria o equilíbrio acima no sentido de formação de NH4OH. Assim, o sal que poderia ser adicionado para esse fim é o NH4CL. Alternativa c 5. Exercício resolvido. 6. Como o ácido acético é um eletrólito fraco, a Lei de Ostwald pode ser particularizada por Ka 5 M ? a2. Assim: d d XXXXXXXXX Ka Ka XXX 1,8 ? 1025 a2 5 ___ V a 5 ___ 5 _________ Æ 0,045 M M a 5 0,02 V a 5 2% Alternativa a 7. Inicialmente, temos 2,5 ? 1023 mol de NH3. Na solução final, há [H1] 5 10210. Lembrando que Kw 5 [H1][OH2] 5 10214, haverá na solução final [OH2] 5 1024, provenientes de 1024 mol de NH3 que se dissociaram. Logo: 1024 V α 5 __________ 2,5 ? 1023 α 5 0,04 ou 4% Exercícios complementares 8. Quanto maior o valor de Ka, maior será a concentração de íons H1 e, portanto, mais forte será o ácido. O ácido tricloroacético possui maior Ka e, portanto, a concentração de íons H1 é maior. Alternativa a 9. Kc 5 Ma2 V V 7,2 ? 10210 5 M ? (1024)2 ⇒ M 5 7,2 ? 1022 mol/L 10. Dentre os ácidos citados, o HI é o que possui maior grau de ionização e, portanto, é a substância com maior capacidade de liberar H3O1, sendo o mais ácido e o melhor condutor de eletricidade em meio aquoso. Alternativa c 11. Regando o solo com solução de NH4NO3, estaremos fornecendo NH14 e NO23 ao sistema. Esse aumento de NH14 (aq), no 1o membro do equilíbrio dado, irá deslocá-lo para o 2o membro, isto é, o lado de Na1 (aq). Alternativa a 12. I. Falso. Em atmosfera úmida, o equilíbrio é deslocado para a direita (no sentido de formação de [C0(H20)6]21, que é rosa). II. Falso, conforme a explicação do item I. III.Verdadeiro. Tanto na adição de NaCL quanto na adição de HCL concentrado, haverá o aumento da concentração de íons CL2, deslocando o equilíbrio de reação para a esquerda. Alternativa e 13. a) Porque o NH3 e o H2S reagem com a água, enquanto o CH4 não reage com a água. NH3 1 H2O NH4OH H2S 1 H2O HS21 H3O1 b) Porque ocorre a seguinte reação: CO2 1 H2O 1 NH3 112 NH14 1 HCO23 2. Equilíbrio iônico na água/pH e pOH 2.1. Introdução 2.2. Equilíbrio iônico na água/produto iônico da água Questões a) Algumas espécies de peixes e crustáceos são sensíveis ao aumento da acidez nos rios e lagos. O sangue, que é levemente básico, não pode sofrer grandes alterações no seu pH, pois isso acarretaria graves problemas. b) É um processo endotérmico, pois podemos observar, pelos dados da tabela, que o Kw aumenta com o aumento de temperatura. c) [H1] 5 1026,5 mol/L e [OH2] 5 1026,5 mol/L. d) Básica. e) Ácida. Exercícios básicos 14. A solução será ácida quando [H1] . 1027 mol/L, neutra quando [H1] 5 [OH2] 5 1027 mol/L e básica quando [H1] , 1027 mol/L. Assim, a urina e o café são ácidos, a lágrima é neutra e a clara de ovo é básica. Alternativa b 15. [H1] ? [OH2] 5 10214. Assim, no vinagre, [H1] 5 1,0 ? 1023 mol/L, e na clara de ovo, [H1] 5 1,0 ? 1028 mol/L. São ácidos os produtos com [H1] . 1027 mol/L, ou seja, o vinagre e o cafezinho. Alternativa a 16. Para diminuir a acidez de uma solução aquosa, deve-se adicionar algo com caráter básico — neste caso, o amoníaco. Alternativa c 17. Uma garrafa de cerveja ou refrigerante contém CO2 (g) sob pressão. Abrindo-se a garrafa, parte do CO2 (g) escapa de imediato (é o que produz a espuma). A diminuição de CO2 (g) no 1o membro da equação forçará o equilíbrio a se deslocar para a esquerda, formando ainda mais CO2 (g). Alternativa b 18. Sendo 10214 [H1] [OH2] 5 10214, temos [OH2] 5 _____ 1 [H ] 1 25 Dado: [H ] 5 2,0 ? 10 mol/L Alternativa a 10214 [OH2] 5 __________ V 2,0 ? 1025 [OH2] 5 5,0 ? 10210 2.3. Os conceitos de pH e de pOH Questões a) pH 1 pOH q 13. b) pH 5 6,5 e pOH 5 6,5. c) Quando apresentar pH . 6,5 (ou pOH , 6,5). d) Quando apresentar pH . 7,0 (ou pOH , 7,0). Pesquisa Pesquisando os sites indicados, o aluno poderá perceber a importância do controle do pH no meio onde vivemos, pois ele influi em diversos equilíbrios químicos que ocorrem naturalmente, direta (efeitos sobre a fisiologia das diversas espécies) ou indiretamente (pode contribuir para a precipitação de elementos químicos tóxicos, pode exercer efeitos sobre as solubilidades de nutrientes etc.). Exercícios básicos 19. Exercício resolvido. 20. [H3O1] 5 0,00000001 mol/L 5 1028 mol/L pH 5 2 log[H3O1] 5 2log 1028 Æ pH 5 8 Alternativa d 113 21. Uma bebida é ácida quando [H1] . 1027 mol/L e/ou [OH2] , 1027 mol/L. Alternativa d 22. Exercício resolvido. 23. pH 5 2log [H1] Æ [H1] 5 102pH Æ [H1] 5 1024 mol/L Alternativa c 24. pH 5 11 Æ [H1] 5 10211 mol/L e [OH2] 5 1023 mol/L pH 1 pOH 5 14 Æ pOH 5 3 Alternativa e 25. Na solução aquosa de bicarbonato de sódio, o pH 5 8. Então [H1] 5 1028 mol/L e [OH2] 5 1026 mol/L. O suco gástrico e a urina são ácidos (pH , 7), sendo o suco gástrico o mais ácido. A solução aquosa de bicarbonato de sódio e o preparado para tintura de cabelos são básicos (pH . 7), sendo o preparado para tintura de cabelos o mais básico. Alternativa b 26. Exercício resolvido. 27. pH 5 2log [H1] Æ pH 5 2log (4,5 ? 1028) 5 5 2(log 4,5 1 log 1028] [H1] ? [OH2] 5 10214 Æ Æ pH 5 2(0,65 2 8) Æ pH 5 7,35 214 10 [OH2] 5 __________ V [OH2] 5 2,2 ? 1027 mol/L 4,5 ? 1028 Estão corretas as afirmativas 2, 4 e 16. 28. Não há cálculos a fazer, pois, do próprio enunciado, já concluímos que [H1] 5 3,8 ? 1024 . 1027, ou seja, o suco é ácido. Alternativa b 29. Exercício resolvido. 30. pH 5 2,7 V [H1] 5 1022,7 V [H1] 5 1023 ? 1010,3 Dado: log 2,0 5 0,3 [H1] 5 2,0 ? 1023 mol/L Observação: Questões de cálculo de pH em que a [H1] não é uma potência exata de dez são meros exercícios de cálculo matemático e raramente aparecem em exames. Desse modo, o professor deve decidir se esse tipo de exercício interessa ou não às suas turmas. 31. pH da água da chuva 5 3 Æ [H1] 5 1023 V [H1] 5 0,001 mol/L • O suco de limão é mais ácido que a água da chuva e esta é mais ácida que o suco de tomate. • A concentração de íons OH2 nas duas misturas é menor que 1027 mol/L. Alternativa a 32. Exercício resolvido. 33. [H1] 5 0,10 mol/L 5 1021 mol/L Æ pH 5 1 Como pH 1 pOH 5 14, temos que pOH 5 13 Alternativa e 34. [OH2] 5 0,01 5 1022 mol/L Æ pOH 5 2 Como pH 1 pOH 5 14, temos que pH 5 12 Alternativa b 35. Para baixar o pH do alimento inicialmente neutro a valores inferiores a 4,5 (de modo a impedir a proliferação dos bacilos), a solução do problema está na adição de um ácido. Por esse motivo, para responder à questão, basta analisar as alternativas c e d, que se referem à adição de HCL. Desse modo, só o que temos a fazer é um cálculo de diluição de soluções, seguido do cálculo do pH: •e m c: 10 ? 0,001 5 (10 1 990) ? [H1] 1 •e m d: 10 ? 0,01 5 (10 1 990) ? [H ] Alternativa d 36. Exercício resolvido. 114 V V [H1] 5 1025 mol/L V pH 5 5 [H1] 5 1024 mol/L V pH 5 4 37. HF H1 Molaridade inicial 0,1 zero zero Ioniza-se (a 5 10%) 0,01 3 0,1 0,01 0,01 Molaridade no equilíbrio 0,09 0,01 0,01 pH 5 2log [H1] 5 2log [0,01] 5 2log 1022 V 1 F2 pH 5 2 Alternativa c 38. H1 CH3COOH No início: (x) mol/L 23 Na reação: 10 Zero 23 mol/L 10 No equilíbrio: (x 2 1023) mol/L pH 5 3 V CH3COO2 1 Zero 23 mol/L 10 1023 mol/L mol/L 1023 mol/L [H1] 5 1023 (H1)(CH3C0O2) V Kc 5 ______________ (CH3COOH) V (1023) ? (1023) V 1,75 ? 1025 5 ______________ (x 2 1023) x 0,057 mol/L ou 5,7 ? 1022 mol/L 39. Exercício resolvido. 40. O suco gástrico vai ser diluído de 50 mL para 500 mL. Como [H1] 5 1021 mol/L (pH 5 1), e lembrando que, na diluição, V ? M 5 V ? M, temos: 50 ? 1021 5 500 ? [H1] Æ [H1] 5 1022 mol/L Æ pH 5 2 Alternativa a 41. pH 5 9 V pOH 5 5 V [OH2] 5 1025 Na diluição, VM 5 VM. Portanto: 10 ? 1025 5 (10 1 90) ? [OH2] V [OH2] 5 1026 V pOH 5 6 V pH 5 8 Alternativa c 42. Exercício resolvido. 43. Os extremos dos valores de pH que indicam maior acidez são: pH 5 3,0 para o suco de laranja e pH 5 4,0 para o suco de tomate. Temos, então: • para o suco de laranja: pH 5 3,0 V [H1] 5 1023 • para o suco de tomate: pH 5 4,0 V [H1] 5 1024 Ou seja, o primeiro valor é 10 vezes maior que o segundo. Alternativa e 44. I. Falso. Da 6a para a 14a amostra ocorreu um aumento de 100 vezes na acidez. II, III e IV. Verdadeiros Alternativa e 45. Exercício resolvido. 46. Na adição do acetato de sódio, temos: H3C C O ONa H3C C O � O� Na� 115 A presença deste H3C O C irá deslocar o equilíbrio dado para a esquerda, diminuindo a O� dissociação do ácido acético; como consequência, diminuirá a acidez da solução, aumentando, portanto, o seu pH (é uma simples aplicação do efeito do íon comum). Alternativa e 47. 01. Falso. O aumento da concentração de H1 implica na elevação da acidez, ou seja, na diminuição do pH. 02. Falso. Os produtos de ionização do H2CO3 são HCO32 e H1. 04.Verdadeiro. Aumentando as concentrações de CO322 e HCO23 , o equilíbrio se deslocará no sentido de formação de H2CO3 e que, por sua vez, se deslocará no sentido de formação de CO2. 08. Verdadeiro. CO2 dissolvido desloca o equilíbrio no sentido de formação do H2CO3, diminuindo o pH. 16.Verdadeiro. CO2 dissolvido na água do mar gera H2CO3, que, por sua vez, pode gerar HCO23 e CO322. São corretas as proposições (4), (08) e (16). 48. Carbonatos de sódio e de potássio são sais básicos e, portanto, sua utilização neutralizaria o excesso de acidez, aumentando o pH da água. Alternativa c 49. Exercício resolvido. 50. • Para H2SO4: pH 5 1 V [H1] 5 1021 mol/L • Para o LiOH: pH 5 13 V pOH 5 1 V [OH2] 5 1021 mol/L Supondo que o volume de cada solução seja 1 litro, teremos: H1 1 1021 mol/L V OH2 H2O 1021 mol/L V neutralização total V V solução neutra V pH 5 7 Alternativa c m 51. a) e b) 0,10 g de cálcio corresponde a: n 5 ___ V M Ca Na equação: 1 Ca(OH)2 2 H2O 0,0025 mol de Ca Na equação seguinte: 0,10 n 5 _____ V 40 1 n 5 0,0025 mol de Ca HG2 0,0025 mol de Ca(OH)2 Ca21 Ca(OH)2 0,0025 mol de Ca(OH)2 1 2 OH2 0,0050 mol de OH2 Em 0,5 dm3 5 0,5 L da solução final, temos: 0,0050 [OH2] 5 ________ 0,5 V [OH2] 5 0,01 V [OH2] 5 1022 mol/L V pOH 5 2 V pH 5 12 52. pH 5 7 indica que a solução final deverá ser neutra, ou seja, deverá haver reação completa entre HC e KOH. Quantidade de KOH: n 5 MV 5 1 ? 0,030 V n 5 0,030 mol KOH Quantidade de HCL: é igual, pois a reação HCL 1 KOH KCL 1 H2O ocorre na proporção de 1 HCL para 1 KOH. Logo: n 5 0,030 mol de HCL Volume da solução de HCL: n 5 MV Alternativa c V 0,030 5 0,050 ? V V 53. Solução de pH 5 1 V [H1] 5 1021 V [H1] 5 0,1 mol/L Solução de pH 5 2 V [H1] 5 1022 V [H1] 5 0,01 mol/L V 5 0,6 L ou 600 mL Como foi dado 1 litro de solução, esses são os valores presentes. Portanto, H1 a ser neutralizado: 116 0,1 mol 2 0,01 mol V Mg(OH)2 0,09 mol de H1 2 H1 1 58 g 2 mol xg 0,09 mol Mg21 1 2 H2O x 5 2,61 g de Mg(OH)2 Alternativa b Exercícios complementares 54. O trecho “(...) interação da cal (CaO) com a água presente no solo, gerando hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) (...)” corresponde à equação: Ca(OH)2. CaO 1 H2O O trecho “(...) hidróxido de cálcio (Ca(OH)2), que reage com os íons H1 (dos ácidos), ocorrendo, então, a formação de água e deixando íons Ca21 no solo” corresponde à equação: Ca21 1 2 H2O Ca(OH)2 1 2 H1 Alternativa c 55. De acordo com a tabela, o primeiro grupo de alunos encontrou valores de pH compreendidos entre 4,5 e 6,0 — isto é, a solução inicial era ácida. Com a diluição da solução inicial de 100 mL para 200 mL, a concentração do ácido e a do [H1] diminuem, tornando a solução final menos ácida. Desse modo, o pH tende a aumentar, assumindo valores entre 5,0 e 7,0. Alternativa c 56. I: [H1] 5 1023 mol/L Æ 2 25 II: [OH ] 5 10 2 mol/L Æ [H1] 5 1029 mol/L Æ pH 5 9 28 III: [OH ] 5 10 pH 5 3 mol/L Æ [H1] 5 1026 mol/L Æ pH 5 6 Somente podem ser lançados em rios, sem tratamento prévio, os efluentes com pH compreendido entre 5 e 8, ou seja, os da indústria III, somente. Alternativa c 57. pH 5 14 V pOH 5 0 V pOH 5 2log [OH2] 5 0 V [OH2] 5 1 mol/L Alternativa a 58. No caso, a desmineralização corresponde a um deslocamento do equilíbrio para a direita. Das opções apresentadas, somente o vinagre (que é ácido) poderá deslocar o equilíbrio para a direita, visto que seus H1 irão reagir com os OH2 do segundo membro da equação. Alternativa c 59. A constante de equilíbrio independe do pH da solução. Como o ácido acético é fraco, o pH da solução não será elevado e o componente majoritário da solução é o CH3COOH. Em meio ácido, o equilíbrio é deslocado para a esquerda, diminuindo o grau de ionização do ácido acético. Alternativa a 60. Considerando que as três soluções têm a mesma concentração (0,01 mol/L), a ordem crescente de Ka (4 ? 10210 , 2 ? 1024 , 1 ? 1022) indica a força crescente dos ácidos e pH cada vez menores. Portanto, a resposta é a alternativa d: pH(H2SO3) , pH(HCO2H) , pH(HCN) , 7 (todos menores que 7, porque todos são ácidos). 61. Analisando os ácidos da tabela, verifica-se que o ácido acético é o mais fraco (maior pH), pois apresenta o menor valor de Ka. Já o ácido fluorídrico é o mais forte (menor pH), pois apresenta o maior valor de Ka. Alternativa d [H2SO4] 62. K 5 ___________ [H1][HSO24] V 0,6 3,0 ? 101 5 _________ V 1 [H ] ? 0,2 [H1] 5 1021 V pH 5 1 Alternativa a 63. A questão diz que AAS é um monoácido: HA Início: 3,3 ? 1024 Dissociação: x 24 No equilíbrio: 2 x) (3,3 ? 10 H1 1 A2 0 x x 0 x x 117 [H1] [A2] Ka 5 _________ V [HA] x2 3 ? 1025 5 _______________ (3,3 ? 1024 2 x) Em ácidos muito fracos, o valor de x é muito pequeno e podemos considerar (3,3 ? 1024 2 x) como praticamente igual a 3,3 ? 1024. Donde: x2 V x2 5 9,9 ? 1029 V x2 1029 V x 1024 3 ? 1025 5 __________ 3,3 ? 1024 Se x 5 [H1] 1024 mol/L V pH 4 Alternativa d 64. O pH 5 7,5 dado é intermediário entre pH 5 7 e pH 5 8, nos quais temos [H1] 5 1027 e [H1] 5 1028 respectivamente. Sem efetuar nenhum cálculo, podemos verificar que, dentre as alternativas dadas, o único valor compreendido entre 1027 e 1028 é 3,16 ? 1028 mol/L. Alternativa c 65. pH 5 4 V [H1] 5 1024 quantidade de H1 V AL(OH)3 n 5 MV 0,6 ? 1024 mol n 5 1024 ? 0,6 mol de H1 AL31 1 27 g 3 H1 3 mol 1 V xg 3 H2O x 5 5,4 ? 1024 g de AL ou 0,54 mg de AL Alternativa b 2.4. A medida do valor de pH na prática Os indicadores ácido-base são, em geral, substâncias orgânicas complexas. Aos três que mencionamos na página 264 correspondem as seguintes fórmulas estruturais: • fenolftaleína: O • azul de bromotimol: Br Br HO O O OH Br Br C SO3H OH • alaranjado de metila: CH3 CH3 N N N SO3Na Questões a) A primeira e a segunda cores devem ser bem diferentes, para que se possa perceber com facilidade a mudança de cor; a mudança de cor deve ser rápida, quando é adicionado um excesso de ácido ou base. b) A mudança de cor de cada indicador ocorre em uma faixa de pH específica. Portanto, se aquele indicador causa mudança na cor da solução, sabemos que seu pH está dentro da faixa de viragem do indicador. c) A chuva, em locais não poluídos, possui caráter naturalmente ácido devido à presença do ácido carbônico, resultante da reação entre o dióxido de carbono do ar e a água. d) Dentre os indicadores apresentados, o azul de bromotimol é o mais apropriado. e) A concentração de H1 dessa amostra (pH 5 4,0) é 31,6 vezes maior que a de uma amostra de chuva naturalmente ácida (pH 5 5,5). Observação: pH 5 4 V [H1]1 5 1024 mol/L pH 5 5 V [H1]2 5 1025,5 mol/L [H1]1 1024 25,5 5 101,5 5 101 ? 100,5 5 3,16 ? 101 5 31,6 Relação: _____ 1 5 ______ [H ]2 10 118 Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. Uso de indicadores Respostas das perguntas 1. • Têm caráter ácido: o suco de limão, o suco de laranja e o vinagre; • Têm carater básico: antiácidos estomacais, detergente, sabão e sabonete (há sabonetes neutros); • O repolho-roxo, em meio ácido, é vermelho e, em meio básico, é de violeta para verde. Observação: N ote que as cores podem variar com o tipo de repolho-roxo e com as condições de preparação das soluções. 2. A fenolftaleína em meio ácido é incolor e só adquire a cor rósea (ou avermelhada) acima de pH 5 9. Exercícios básicos 66. [H1] 5 10212 mol/L Æ pH 5 12 e pOH 5 2 Assim, a cor do indicador nessa solução de hipoclorito de sódio é verde (pH . 7). Alternativa a 67. É aconselhável fazer um diagrama representando os dados do problema: 0,2 vermelho de fenol 1,8 azul amarelo 6,6 8,0 vermelho incolor fenolftaleína ��������� 8,2 10,0 vermelho adilson secco amarelo verde de metila caráter ácido O produto tem caráter ácido. Logo, só pode ser o ácido muriático. Alternativa d 68. Com o verde de bromocresol, o estudante obteve a coloração verde, o que indica que o pH da solução é maior que 5,4. Com o azul de bromotimol, o estudante obteve a coloração amarela, o que indica que o pH da solução é menor que 6,0. Alternativa d 69. Exercício resolvido. 70. indicador: CO2 1 H2O solução neutra (pH 5 7) verde H2CO3 ácido (pH , 7) amarelado Alternativa d 3. Hidrólise de sais Questões a) Porque esses sais podem reagir com a água, liberando íons H1 ou OH2 na solução, tornando-a, respectivamente, ácida ou básica. b) CaCO3 — carbonato de cálcio. c) Sim. Como o calcário é um sal de base forte (Ca(OH)2) e ácido fraco (H2CO3), ao sofrer hidrólise, produz meio básico. 119 Ca21 (aq) d) CaCO3 (s) 1 CO232 (aq) CO232 (aq) 1 2 H2O (L) H2CO3 (aq) 1 2 OH2 (aq) CaCO3 (s) 1 H2CO3 (aq) 1 Ca21 (aq) 2 H2O (L) 1 2 OH2 (aq) Exercícios básicos 71. NaHCO3 1 H2O H2CO3 1 NaOH ácido fraco base forte Alternativa c 72. CH3COONa 1 H2O CH3COOH 1 pH básico NaOH ácido fraco base forte CH3COOK 1 H2O CH3COOH 1 pH básico ácido fraco KOH base forte KCL 1 H2O pH neutro HCL 1 KOH ácido forte base forte NH4CL 1 H2O pH ácido HCL 1 NH4OH ácido forte base fraca NaCL 1 H2O pH neutro HCL 1 NaOH ácido forte base forte Alternativa b 73. a) e b) Na solução I (NaCL), não há hidrólise (pH 5 7). Na solução II (NaF), hidrolisa o íon F2 do ácido fraco HF: F2 1 H2O HF OH2 1 # meio básico (pH . 7). Na solução III (NH4CL), hidrolisa o íon NH1 da base fraca NH4OH: NH14 1 H2O NH4OH 1 # meio ácido (pH , 7) H1 Portanto, a ordem crescente de acidez é NaF, NaCL, NH4CL. 74. É aconselhável fazer um diagrama representando os dados do problema: ácido Azul de bromotimol 6,0 básico 7,6 amarelo azul B A NH4CL e HCL C NaHCO3 , NaCLO e NaOH Alternativa a 75. Para que ocorra predominância da cor azul, o pH deve ser menor que 5,5. Como o solo está com pH igual a 7,5, é necessário adicionar um sal de comportamento ácido. Isso somente ocorre no caso II. Alternativa c 76. Fe31 1 3 H2O Fe(OH)3 1 AL31 1 3 H2O Alternativa b AL(OH)3 1 3 H1 77. NaCLO 1 H2O 1 3 H1 HCLO 1 NaOH HCLO 1 Na1 1 OH2 2 ou Na 1 CLO 1 H2O isto é: CLO2 1 H2O HCLO 1 OH2 2 O OH liberado torna a solução básica (pH . 7). Alternativa d 78. a) NH4NO3 1 1 4 NH 1 NH41 1 120 H2O 2 3 NO 1 H2O H2O HNO3 1 NH4OH 1 H 1 NO23 H1 1 [H1] ? [NH4OH] NH4OH Kh 5 ______________ [NH41] 1 NH4OH @ # b) K KNO2 H2O HNO2 KOH 2 H2O HNO2 K NO2 H2O HNO2 OH NO c) CH3COONH4 H2O CH3COOH OH [HNO ] [OH ] @ K ______________ # [NO ] [CH COOH] [NH OH] @ K ____________________ # [CH COONH ] 2 2 h 3 NH4OH h 4 3 4 79. Exercício resolvido. 80. Considerando que a dissociação K CN é completa, concluímos que o 0,0005 mol/L de KCN produzirá KCN 0,0005 mol/L de K e 0,0005 mol/L de CN. Somente o CN (“íon fraco”) irá hidrolisar CN Molaridade inicial H 2O HCN 0,0005 5 10 Hidrolisaram-se 2% 4,9 104 Molaridades em equilíbrio OH zero zero 5 10 105 105 105 • Cálculo da constante de hidrólise, Kh: [HCN] [OH] _____________ (105) (105) Kh _____________ [CN] 4,9 104 Æ Kh 2 107 • Cálculo do pH: [OH] 105 mol/L Æ pOH log 105 Æ pOH 5 Æ pH 9 81. Exercício resolvido. 82. Cálculo da constante de hidrólise: Kw Kh ___ Ka 1 1014 Æ Kh ________ 5 104 Æ Kh 2 1011 NO2 5 102 Molaridade inicial 2 H2O HNO2 zero α α Hidrolisaram-se 5 10 Molaridade no equilíbrio 5 102 5 102 α [HNO2] [OH] Æ Kh ______________ [NO2 ] 5 102 α 5 102 α ______________________ 2 1011 5 102 (1 α) OH zero α 5 102 α 5 102 α 5 102 α 2 5 10 Considerando pequeno, temos que 1 1 5 102 α2 2 1011 Æ 2 [OH ] 5 10 α 2 105 α 5 10 2 2 105 Æ [OH] 106 Æ pOH 6 Como pH pOH 14, temos que pH 8 Alternativa b Exercícios complementares 83. Como o pH do solo é igual a 6,0, é necessário adicionar algum composto de caráter ácido para atingir o pH ideal, entre 4,0 e 5,0. Somente o AL2(SO4)3 possui caráter ácido. Alternativa a 84. A comparação dos pH depende da comparação das reações de hidrólise: FeCL2 V Fe2 2H2O Fe(OH2) 2 H pH 7 FeCL3 V Fe3 3H2O Fe(OH3) 3 H pH 7 HCLO2 MgCL2 V não hidrolisa KCLO2 V CLO 2 H2O pH 7 OH pH 7 121 Portanto, a ordem decrescente de pH é: KCLO2 . MgCL2 . FeCL2 . FeCL3 Alternativa c 85. O bicarbonato de sódio sofre hidrólise segundo a equação: HCO23 1 H2O H2CO3 1 OH2 O OH2 liberado pode aumentar o pH da saliva. Alternativa e 0,950 n 5 ______ V 100 m 86. Em 0,950 g de CaCO3, temos: n 5 ___ V M Em 100 mL de HCL a 0,2 mol/L, temos: n 5 MV V n 5 0,0095 mol de CaCO3 n 5 0,2 ? 0,1 V Temos: CaCO3 1 123 0,0095 mol 2 HCL 123 0,0200 mol Só reagem: 0,0095 mol 2 ? 0,0095 mol CaCL2 1 n 5 0,02 mol de HCL H2O 1 CO2 Sobram: zero 0,0010 mol de HCL (em 100 mL de solução) 0,0010 V M 5 0,01 V M 5 1022 mol de HCL (ou de H1) V M 5 _______ pH 5 2 0,1 A solução final só contém CaCL2 1 H2O 1 excesso de HCL, sendo, portanto, incolor. Alternativa d 87. a) A solução é básica devido à hidrólise: OCL2 1 H2O HOCL 1 OH2 b) Em 0,34 mol de NaOCL, temos: m 5 nM V m 5 0,34 ? 74,5 V m 5 25,33 g de NaOCL 1 L de água sanitária (d 5 1 g/mL) corresponde a 1.000 g de solução; logo: 1.000 g de solução 25,33 g de NaCL 100 g de solução x g de NaCL x 5 2,533 g V x 5 2,533% 88. O ácido mais fraco é o de menor valor de Ka. Nesse caso, é o HCN (Ka 5 4,0 ? 10210). Sendo o menos ionizado, terá maior pH. Alternativa c 89. Considerando que os ácidos têm a mesma concentração, concluímos que a solução mais ácida (e, portanto, de pH mais baixo) será a do ácido mais forte. pHx , pHy Logo: Sendo soluções de monoácidos e tendo a mesma concentração, elas irão consumir volumes iguais, da mesma solução básica, para suas neutralizações. Portanto: Vx 5 Vy Alternativa e Questões sobre a leitura Acidez estomacal 90. Substâncias básicas e sais que formam soluções básicas. 91. [H1] 5 0,01 mol/L V [H1] 5 1022 mol/L Como pH 5 2log [H1], vem: pH 5 2log 1022 V pH 5 2 Alternativa a 92. a) NaHCO3 Na1 (aq) 1 HCO32 (aq) b) pH 5 2 [H1]1 5 1022 [H1]2 5 1027 pH 5 7 [H1]1 1022 razão 5 _____ 1 5 _____ 5 105 [H ]2 1027 Quando pH 5 2, temos: pOH 5 14 2 2 V 122 pOH 5 12 m 64,8 V 93. Quantidade de Mg(OH)2: n 5 ___ 5 _____ M 58,3 n 5 1,11 mol Mg(OH)2 em 1 litro 5 1.000 mL 1,11 mol em 2 colheres 5 9 mL x mol Mg(OH)2 1 1 mol 2HCL 2 mol 0,01 mol x mol MgCL2 x 5 0,0099 q 0,01 mol Mg(OH)2 1 2H2O x 5 0,02 mol HCL Capítulo Alternativa a 8 Equilíbrios heterogêneos Infográfico O infográfico mostra como o CO2 lançado na atmosfera também interfere na vida marinha, alterando a composição química dos oceanos por meio de reações de equilíbrio químico. É importante que o professor mostre que, por serem reações reversíveis e estarem relacionadas, a alteração da concentração de uma substância pode alterar a concentração de todas as outras. Assim a noção de deslocamento de equilíbrio ficará mais clara e ainda podem ser levantadas discussões acerca de o quanto o excesso de gás carbônico lançado na atmosfera é prejudicial. REFLETINDO Por se tratar de um tema complexo para os alunos, a primeira questão é direta e tem por objetivo despertar o entendimento dos alunos sobre os equilíbrios que envolvem o conceito de fases (estados físicos) dos compostos das reações. Na segunda questão, os alunos devem representar, na linguagem química (reação simplificada de equilíbrio), a dissolução dos corais. Assim, é dado para os alunos um significado acerca dos fenômenos microscópico e macroscópico (o coral). Respostas: 1. Os participantes que concorrem entre si para se ligar com o cálcio são o carbonato CO322 e o bicarbonato (HCO32). O CaCO3 é pouco solúvel (coral), enquanto o Ca(HCO3)2 é mais solúvel e abundante, e tende a dissolver os corais. Portanto, as fases envolvidas são, respectivamente, sólida e líquida. 2. A reação simplificada da dissolução dos “corais” em meio ácido é: CaCO3 (s) 1 [H1] (aq) Ca(HCO3)2 (aq) 1. Introdução É importante alertar os alunos para que, ao resolver os exercícios deste capítulo, observem se a questão se refere a um equilíbrio heterogêneo. 2. Aplicação da Lei da Ação das Massas aos equilíbrios heterogêneos Questões a) Fe2O3 (s) 1 3 CO (g) 2 Fe (s) 1 3 CO2 (g) b) É heterogêneo, pois os participantes se encontram em duas fases diferentes, sólida e gasosa. [CO2]3 c) Kc 5 ______ [CO]3 d) Não. Os sólidos ferro metálico e hematita participam da reação, mas suas concentrações, por serem constantes, já estão incluídas na constante matemática de Kc. 123 Exercícios básicos PCO2 1. a) Kp 5 ____ PCO b) Kp 5 PO2 1 c) Kp 5 ___ 3 PO2 2. Convém observar que a reação ocorre em um sistema heterogêneo. A concentração do enxofre não varia durante a reação, por se tratar de um reagente sólido — esse fato é retratado pela horizontal III. O O2 é gasto em função do tempo e está representado pela curva I; inversamente, o SO2 é produzido e está representado pela curva II. Alternativa c P 2CO (8,0)2 V Kp 5 ______ Æ 3. Kp 5 ____ PCO2 4,0 Kp 5 16,00 atm Alternativa e [CO2]3 4. Kc 5 ______ V [CO]3 4,03 Kc 5 _____ 3 V 5,4 Kc 5 0,4 (nesse caso, Kp 5 Kc 5 0,4, pois ∆n é igual a zero) Alternativa c 5. Exercício resolvido. 6. Kp 5 PNH3 ? PHCL V V 0,25 5 PNH3 ? PHCL 0,25 5 x ? x Æ V x 5 0,50 atm A pressão total do sistema (PT) é dada por: PT 5 PNH3 1 PHCL 5 0,50 1 0,50 Æ PT 5 1 atm 7. Exercício resolvido. 8. Dn 5 (1 1 1) 2 0 5 2 Kp 5 Kc (RT)Dn Æ Kp ___ 5 (RT)2 Kc Alternativa d 9. Exercício resolvido. Exercícios complementares 10. Kc 5 [CO]2 (Sólidos não entram na expressão do Kc.) Alternativa e 11. Para que um sistema químico tenha uma constante de equilíbrio, em termos de pressões parciais, independente da unidade escolhida para medir essas pressões, o número de mols de gases dos reagentes deve ser igual ao número de mols de gases dos produtos. Alternativa a 12. CaO (s) 1 CO2 (g) 1 V Kp 5 ____ PCO2 CaCO3 (s) 1 Kp 5 __________ V 4,0 ? 1022 13. NH3 (g) 1 HCL (g) Kp 5 25 atm21 NH4CL (s) 1 Kp 5 _________ pNH ? pHCL 3 Considerando que os volumes iniciais de NH3 e HCL são iguais e que a reação se processa na proporção de 1 mol de NH3 para 1 mol de HCL, concluímos que, no equilíbrio, pNH3 5 pHCL. Como a pressão total (P 5 pNH3 1 pHCL) é igual a 1 atm, concluímos que pNH3 5 pHCL 5 0,5 atm. 1 V Portanto: Kp 5 _________ 0,5 ? 0,5 124 Kp 5 4 atm22 14. PT 5 PNH3 1 PH2O 1 PCO2 V PT 5 0,90 atm As pressões parciais dos gases devem ser iguais, ou seja, igual a 0,30 atm. KP 5 PNH3 ? PH2O ? PCO2 # Æ KP 5 (0,30)3 Æ 3 Kp 5 0,027 atm [H2]4 15. Kc 5 ______ 5 4,8 ? 1022 [H2O]4 Sendo 4,8 ? 1022 menor que 1, concluímos que [H2O] . [H2] Alternativa b 3. Deslocamento do equilíbrio heterogêneo Questões a) CaCO3 (s) CaO (s) 1 CO2 (g) b) O equilíbrio é deslocado para a direita, ou seja, as quantidades de CO2 e de CaO são aumentadas. c) CO2 (g) CO2 (g) aumenta Aumento de temperatura CaCO3 (s) CaCO3 (s) diminui CaO (s) CaO (s) aumenta CO2 (g) CaCO3 (s) CaCO3 (s) aumenta CaO (s) diminui CO2 (g) CO2 (g) CaO (s) CaCO3 (s) Não desloca o equilíbrio CaO (s) CaO (s) Adição de CaCO3 (s) CaCO3 (s) (adição) CO2 (g) (adição) CaCO3 (s) CO2 (g) diminui Adição de CO2 (g) CaO (s) CaCO3 (s) aumenta CaO (s) diminui ilustrações: adilson secco CO2 (g) diminui Aumento de pressão Exercícios básicos 16. Exercício resolvido. 17. O equilíbrio só é deslocado quando há variação do número de mols dos gases durante a reação. Isso ocorre apenas na reação CaCO3 (s) CaO (s) 1 CO2 (g) . Alternativa d 18. A retirada de parte da glicose (alternativa a) não desloca o equilíbrio, pois a glicose é sólida. A adição de água (alternativa d) também não desloca o equilíbrio, pois a água é líquida. Alternativa e 19. A adição de hidróxido de sódio desloca o equilíbrio para a direita devido ao aumento da concentração de íons OH2. Alternativa e 125 20. A decomposição do Ag2CO3 é endotérmica, pois o aumento de temperatura desloca o equilíbrio para a direita (aumenta a produção de CO2). Um aumento de pressão só age sobre o CO2, que é gasoso, deslocando o equilíbrio para a esquerda e diminuindo a quantidade de CO2 no equilíbrio. Alternativa b 21. No laboratório, a reação Na2CO3 1 CaCL2 CaCO3^ 1 2 NaCL praticamente só ocorre no sentido em que foi escrita (ou seja, praticamente não é reversível). Na natureza, porém, com o grande excesso de NaCL e depois de um tempo bastante longo, a reação inversa acaba ocorrendo. Alternativa d 22. As pessoas X e Y consomem produtos ácidos: suco de laranja (pH 5 3) e água com gás (pH 5 4), respectivamente. O H1, presente nessas soluções, consome o OH2 do segundo membro da equação dada, deslocando o equilíbrio para a direita, ou seja, dissolvendo a hidroxiapatita. Alternativa c 23. Exercício resolvido. 24. Adicionando gotas de limão ao refrigerante, o equilíbrio se desloca para a esquerda no sentido de formação de mais CO2 devido ao aumento da concentração de íons H1. Abrindo a garrafa em uma cidade com maior pressão atmosférica e/ou acrescentando mais água ao refrigerante, o equilíbrio se desloca para a direita. Alternativa b 25. a) CoCL2 (s) 1 2 H2O (g) CoCL2 ? 2 H2O (s) Azul Rosa b) Em dias úmidos, como a quantidade de água é maior, o equilíbrio é deslocado para a direita, produzindo o sal hidratado e fazendo predominar a cor rosa. Em dias secos ocorre deslocamento em sentido contrário, predominando a cor azul do sal anidro. Exercícios complementares 26. A reação direta (formação da água) nos três processos é exotérmica. Assim, diminuindo a temperatura, o equilíbrio se desloca no sentido de formação dos produtos. Além disso, o aumento da pressão e/ou o aumento da concentração de H2 também desloca o equilíbrio para a direita. PWI6 [WI6] 3 Kp 5 ____ 3 27. a) Kc 5 ______ PI2 [I2] b) A formação do WI6 (g) é exotérmica, porque o equilíbrio é deslocado para a direita quando a temperatura diminui. 28. A solução II, de CaCL2, porque tem o íon Ca21 comum com o CaSO4 e a solução III, de MgSO4, porque tem o íon SO242 comum com o CaSO4. Alternativa c 29. O adubo contendo NH4NO3 introduz no solo os íons NH14 e NO23. O íon NH14 desloca o equilíbrio para a direita (lado do Na1). Alternativa a 30. As molaridades do Na2SO4 e do AL2(SO4)3 são iguais, mas enquanto o Na2SO4 só produz um íon SO242, o AL2(SO4)3 produz três íons SO242, forçando ainda mais a precipitação do BaSO4. 31. Como a reação 2 é reversível, a prata “escurecida” pode voltar à sua forma incolor. Os sais de prata escurecem com a luz na presença de sais de cobre (a luz favorece a reação no sentido da esquerda para a direita). A luz fornece a energia necessária para o sal de prata escurecer; na falta de luz, a reação 2 ocorre no sentido de regenerar o sal de prata. Alternativa c 4. Produto de solubilidade (KPS) Questões a) Não, pois solubilidade é a quantidade máxima de soluto que conseguimos dissolver numa certa quantidade de solvente, a uma determinada temperatura, e produto de solubilidade é o nome dado a uma constante de equilíbrio. 126 b) Não existem sais insolúveis. Alguns sais apresentam solubilidade extremamente baixa, e por essa razão são chamados, algumas vezes, de sais insolúveis. Mas devemos evitar essa expressão porque ela pode passar um conceito equivocado. c) • • Ba21 (aq) BaSO4 (s) 21 BaCO3 (s) Ba 1 SO422 (aq) (aq) CO322 (aq) 1 Para BaSO4: KPS 5 [Ba21] ? [SO422] Para BaCO3: KPS 5 [Ba21] ? [CO322] Pesquisa Pesquisando esses sites, o aluno poderá concluir que os corais contêm grande quantidade de CaCO3, que faz parte de sua estrutura, e observar que eles estão presentes apenas em regiões de mar quente. Como o efeito da temperatura afeta a solubilidade de gases em água (os gases geralmente são mais solúveis em águas frias), nos mares frios a baixa temperatura faz com que muito CO2 do ar esteja dissolvido na água e essa alta concentração de CO2 desloca o equilíbrio: CaCO3 (s) 1 CO2 (aq) 1 H2O (L) Ca12 (aq) 1 2 HCO23 (aq) H2CO3 (aq) 1 CaCO3 (s) no sentido da produção de Ca12 (aq) 1 2 HCO23 (aq), dissolvendo o CaCO3 dos corais. Já em locais quentes, ao contrário, o CO2 é expulso da água e o equilíbrio é deslocado para a formação do CaCO3. H2CO3 (aq) é deslocado para a Com o aumento de CO2 na água, o equilíbrio CO2 (g) 1 H2O (L) direita, ou seja, há a formação de H2CO3, agravando-se assim a concentração de ácido carbônico no oceano. Ca(HCO3)2 (aq) Com o aumento da concentração de H2CO3, o equilíbrio H2CO3 (aq) 1 CaCO3 (s) é deslocado para a direita, no sentido do aumento de concentração de Ca(HCO3)2, ou seja, há o aumento da dissolução do carbonato de cálcio, comprometendo assim a formação de esqueletos e conchas calcárias. Exercícios básicos 32. a) KPS 5 [Ca21][SO22 4 ] b) KPS 5 [Pb21][CL2]2 c) KPS 5 [Bi31]2[S22]3 33. a) HgS Hg21 1 S22 KPS 5 [Hg21][S22] b) Ca(OH)2 Fe31 1 3 OH2 c) Fe(OH)3 KPS 5 [Fe31][OH2]3 Ca21 1 2 OH2 KPS 5 [Ca21][OH2]2 34. Quanto maior for o valor de KPS, mais solúvel será a substância. Nesse caso, a substância mais solúvel em água é o Ba(OH)2 (maior KPS) e a menos solúvel é o HgS (menor KPS). Alternativa d 35. Exercício resolvido. 36. PbCL2 1,6 ? 1022 mol/L KPS 5 [Pb21] ? [CL2]2 Pb21 1 1,6 ? 1022 mol/L V 2 CL2 1 3,2 ? 1022 mol/L KPS 5 (1,6 ? 1022) ? (3,2 ? 1022)2 Æ KPS 5 1,64 ? 1025 Alternativa e 37. Mg(OH)2 (s) 1024 mol/L KPS 5 [Mg21][OH2]2 Æ Mg21 (aq) 1 2 OH2 (aq) 1024 mol/L 1 2 ? 1024 mol/L KPS 5 (1024) ? (2 ? 1024)2 Æ KPS 5 4 ? 10212 (mol/L)3 Alternativa b 38. Exercício resolvido. 127 Ba21 1 SO22 4 39. BaSO4 M M M Æ KPS 5 [Ba21][SO22 4 ] 1,1 ? 10210 5 M2 Æ M 5 1,0 ? 1025 mol/L Como a massa molar de BaSO4 vale 233 g/mol: 1 mol BaSO4 25 1,0 ? 10 233 g de BaSO4 xg mol BaSO4 x 5 2,33 ? 1023 g/L Alternativa b 40. BA B1 1 A2 KPS 5 [B1][A2] V KPS 5 M2 V M2 5 1,6 ? 1029 V M2 5 16 ? 10210 V M M M V M 5 4 ? 1025 mol/L Sendo a massa molar 125 g/mol (dada), temos: C 5 MM V C 5 125 ? 4 ? 1025 V C 5 5 ? 1023 g/L Concluímos então que: 1 L 5 1.000 mL 800 mL 5 ? 1023 g xg x 5 4 ? 1023 g Alternativa c 41. Exercício resolvido. Ag1 42. AgOH OH2 1 KPS 5 [Ag1] [OH2] 5 1,0 ? 1028 Sendo [Ag1] 5 [OH2], temos: KPS 5 [OH2] [OH2] V KPS 5 [OH2]2 5 1,0 ? 1028 V [OH2] 5 1024 V pOH 5 4 V pH 5 10 Alternativa c 43. Exercício resolvido. 3 Ca21 1 44. Ca3(PO4)2 Cálculo do KPS: 2 KPS 5 [Ca21]3 [PO32 4 ] V 1 ? 10225 [PO432]2 5 ________ V 8 ? 1029 28 [PO32 mol/L V 4 ] 5 0,353 ? 10 1 ? 10225 5 [2 ? 1023]3 [PO432]2 V V [PO432]2 5 0,125 ? 10216 V V 2 PO32 4 [PO432] 5 3,53 ? 1029 mol/L Pb21 1 2 CL2 45.PbCL2 KPS 5 [Pb21][CL2]2 V KPS 1,60 ? 1025 [Pb21] 5 ______ 2 2 5 ___________ V [CL ] (0,40)2 [Pb21] 5 1,00 ? 1024 mol/L Alternativa a 46. Exercício resolvido. 47. A presença do íon OH2, proveniente do NaOH adicionado, força a precipitação de uma nova quantidade de Fe(OH)3, devido ao efeito do íon comum (Princípio de Le Chatelier), que irá deslocar o equilíbrio Fe(OH)3 Fe31 1 OH2 para a esquerda. 48. My Aw Mw1 1 Ay2 Como a solução está saturada, o aumento da concentração de íons Mw1 fará com que ocorra a precipitação do My Aw, pois o equilíbrio irá se deslocar para a esquerda. Alternativa a Exercícios complementares 49. A maior ou menor condutividade elétrica mede a maior ou menor solubilidade da substância (determinada pelo seu KPS). Pelos valores dos KPS dados, a solubilidade está na ordem Ca(OH)2 . Mg(OH)2 . Zn(OH)2 . Alternativa b 128 50. Devemos observar que, nesse gráfico, todos os valores de concentração estão multiplicados por 105. Assim, no ponto 1,0 do eixo das abscissas, temos: 25 mol/L [SO422] ? 105 5 1,0 V [SO22 4 ] 5 10 Analogamente, no ponto 1,0 das ordenadas, temos: [Ba21] ? 105 5 1,0 V [Ba21] 5 1025 mol/L Logo, calculando o KPS, temos: KPS 5 [Ba21][SO422] 5 1025 ? 1025 V KPS 5 10210 Cs1 1 CL2 S S 51. CsCL S Ks 5 S ? S Æ Ks S 5 d XXX Alternativa b 52. A adição de Br2 proveniente do KBr deslocará o equilíbrio para a direita, diminuindo a solubilidade do AgBr. Alternativa b 53. a) O mais indicado é o íon sulfeto (S22), pois KPS do sulfeto de chumbo (4 ? 10228) é o menor do KPS dados, o que produzirá a maior precipitação possível do Pb21. b) KPS 5 [Pb21][S22] V Ca21 54. a) Ca(OH)2 0,023 mol/L [Pb21­] ? [1 ? 1023] 5 4 ? 10228 V [Pb21] 5 4 ? 10225 mol/L 2 OH2 1 0,023 mol/L 0,046 mol/L 2 [OH ] 5 0,046 mol/L b) No frasco 4, pois maior solubilidade Æ [OH2] maior Æ pOH menor Æ pH maior 55. Na solução 1023 M de MgCL2: [Mg21] 5 1023 mol/L O KPS do Mg(OH)2 é dado por [Mg21][OH2]2 e vale 10211; assim, temos: [Mg21][OH2]2 5 10211 V 1023 ? [OH2]2 5 10211 V 10211 23 V [OH2]2 5 1028 V [OH2] 5 1024 mol/L V [OH2]2 5 _____ 10 V pOH 5 4 e pH 5 10 Ba21 1 SO22 4 56. a) BaSO4 KPS 5 x ? x Æ x x 2 29 x 5 1,6 ? 10 Æ x2 5 16 ? 10210 V x 5 4 ? 1025 π [Ba21] 5 4,0 ? 1025 mol/L b) Porque a presença dos íons SO22 4 , provenientes do K2SO4, desloca o equilíbrio BaSO4 Ba21 1 SO22 para a esquerda, diminuindo a concentração de íons Ba21, que 4 são tóxicos. 57. a) Seja (x) mol/L a concentração do CaF2; temos então: KPS 5 [Ca21][F2]2 V Ca21 1 123 2 F2 123 100% x ? 4x2 5 3,2 ? 10211 V 2x x x3 5 8 ? 10212 V x 5 2 ? 1024 Portanto: [F2] 5 2 ? 2 ? 1024 V [F2] 5 4 ? 1024 mol/L V [F2] 5 7,6 mg/L V b) CaF2 AL31 1 3 H2O V [F2] 5 4 ? 1024 ? 19 g/L 123 CaF2 123 x Calculando o KPS, temos: H1 1 V [F2] 5 7,6 ppm . 1 ppm Ca21 1 AL (OH)3 1 2 F2 1 3H F2 HF Sendo HF um ácido fraco, ele retira F2 do primeiro equilíbrio, deslocando-o para a direita, isto é, aumentando a solubilidade do CaF2. 129 Questões sobre a leitura A formação de estalactites e de estalagmites 58. As estalactites são formadas a partir da precipitação do carbonato de cálcio dissolvido na água da chuva, que é ácida e dissolve rochas calcárias. A diminuição do pH marinho também dissolve a cobertura calcária dos corais. 59. Na reação de equilíbrio em que se forma o ácido carbônico, o único participante no estado gasoso é o CO2. Aumentando a pressão, o equilíbrio é deslocado no sentido contrário à formação do CO2, aumentando sua dissolução na água. 60. A água da chuva, por ser levemente ácida, dissolve o calcário presente nas rochas quando penetra no solo. Quando a água goteja dentro de uma caverna, passa de uma pressão maior para uma pressão menor. CO2 (g) 1 H2O (L) CaCO3 (s) 1 H2CO3 (aq) H2CO3 (aq) Ca(HCO3)2 (aq) 61. Dissolução do dióxido de carbono na água do mar: I. CO2 (g) 1 H2O (L) H2CO3 (aq) Dissolução dos recifes de coral: CaCO3 (s) 1 ou H2CO3 (aq) Ca(HCO3)2 (aq) II. CaCO3 (s) 1 H2CO3 (aq) Ca21 (aq) 1 2HCO32 (aq) Sendo assim, para representar simultaneamente a equação de dissolução do dióxido de carbono na água do mar e a dissolução dos recifes de coral, podemos “somar” as duas equações I. CO2 (g) 1 II. CaCO3 (s) CaCO3 (s) 1 1 H2O (L) H2CO3 (aq) CO2 (g) 1 H2O (L) H2CO3 (aq) Ca21 (aq) 1 2 HCO32 (aq) Ca21 (aq) 1 2 HCO32 (aq) Alternativa d 62. A diminuição de pressão faz com que o equilíbrio da equação 2 se desloque para a esquerda. Alternativa a 63. I. Correta. Com a perda de CO2 e evaporação da água o equilíbrio é deslocado para a direita, favorecendo a formação de CaCO3 (s). II. Incorreta. A remoção do CaCO3 (s) não favorece a formação dos depósitos calcários. III. Correta. Alternativa c 64. I. Em locais com pouca incidência de chuva, o equilíbrio da equação 1 tende a se deslocar para a esquerda, dificultando assim a formação de cavernas. II. Está incorreta, pois a água interfere na formação de cavernas. III. Um aumento da concentração de CO2 desloca o equilíbrio da equação 1 para a direita, aumentando a concentração de H2CO3 que, consequentemente, desloca o equilíbrio da equação 2 para a direita, favorecendo a formação de cavernas. Alternativa c 65. a) CO2 (g) 1 H2O (L) 1 Ca21 (aq) 2 H1 (aq) 1 CaCO3 (s) b) Com a formação de CaCO3, o equilíbrio representado no item a é deslocado para a direita, provocando a diminuição do CO2 na atmosfera. 66. Alternativa a 67. (0) Está correta. (1)Em mares quentes, há pouco CO2 dissolvido, provocando o deslocamento do equilíbrio para a esquerda, favorecendo a formação do CaCO3 (s). Está incorreta. (2)Está correta. 130 Capítulo Eletroquímica — ­ Pilhas e baterias elétricas 9 O assunto deste capítulo é muito importante, pois mostra como é íntima a ligação entre matéria e energia — em particular, a energia elétrica. Foi a compreensão do papel do elétron nos fenômenos elétricos que possibilitou os avanços extraordinários dos quais hoje desfrutamos, tanto nos utensílios elétricos como nos eletrônicos. Infográfico No infográfico na abertura do capítulo é possível observar a evolução dos carros do século XIX até hoje, colocando esta evolução dentro do contexto econômico, político, tecnológico, ambiental e de cidadania. Não é necessário que o aluno entenda o funcionamento de pilhas e baterias elétricas imediatamente, pois o assunto será desenvolvido ao longo do capítulo. Mas é interessante que o professor levante discussões de como a evolução está caminhando, quais os seus pontos positivos e negativos em termos econômicos, quais as vantagens ambientais dessas novas baterias de automóveis, quais as vantagens e desvantagens em termos de energia e rendimento etc. O infográfico pode servir como motivação para iniciar a discussão sobre o desenvolvimento de motores elétricos para veículos, que está presente na leitura, no final do capítulo. refletindo A primeira questão abrange a interpretação das informações dessa abertura, aliada a um entendimento geral dos desafios que o mundo enfrenta. Questionar as hipóteses dos alunos propicia que todos se envolvam e avancem em grupo para um melhor entendimento das forças que agem na sociedade (econômicas, políticas, tecnológicas, ambientais ou de escolha dos consumidores). Na segunda questão podemos revisar os assuntos cinética e equilíbrios químicos tratados nos capítulos anteriores, com exemplos de oxirredução, uma vez que tanto a combustão como as baterias são reações desse tipo. Respostas: 1. Algumas hipóteses para o retorno da produção dos automóveis elétricos são: • Razões econômicas: o esgotamento das reservas de petróleo (fonte não renovável) ou um acentuado aumento de preço, tornando os carros elétricos economicamente viáveis. • Razões políticas: governantes podem propor incentivos aos carros elétricos e/ou desestímulos aos carros a combustão. • Razões tecnológicas: o desenvolvimento de novas baterias que possam ser carregadas mais rapidamente e com maior capacidade de armazenamento de energia. • Razões ambientais: se os estudos e os problemas ambientais reais levarem à exigência do fim das emissões de CO2. • Consciência e postura cidadã dos consumidores valorizando a compra de automóveis elétricos. 2. Na queima dos combustíveis, a reação é irreversível e rápida, e os reagentes são consumidos até o fim. Nas baterias forma-se um equilíbrio eletroquímico e a reação caminha até determinado ponto de equilíbrio (bateria cheia ou vazia). 1.Introdução 2.Reações de oxirredução Questões a) Zn (s) 1 2 HCL (aq) ZnCL2 (aq) 1 H2 (g)G 131 21) e o hidrogênio do ácido clorídrico sofre redução b) Sim, pois o zinco sofre oxidação (O (11 O). Zn21 (aq) 1 c) Zn (s) d) 2 H1 (aq) 1 2 e2 2 e2 H2 (g) e) Agente oxidante: HCL (aq) Agente redutor: Zn (s) Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. Oxidação de metais O contato dos metais com a solução de vinagre e sal acelera o processo de oxidação deles, resultando na produção de cores sobre a tela. Alguns dos metais são facilmente oxidados, enquanto outros permanecem visivelmente inalterados. Os alunos poderão observar que os objetos de ferro em contato com a solução, em meio ácido e na presença de NaCL, apresentam uma coloração castanho-avermelhada intensa, conhecida como ferrugem. Essa coloração é uma indicação da oxidação do metal. Esse processo, conhecido como oxirredução, envolve uma troca simultânea de elétrons. As equações químicas abaixo descrevem esse fenômeno. Inicialmente, o ferro é oxidado a ferro (II), sendo que essa etapa é acelerada pelos íons H1 e CL2 presentes na solução ácida do vinagre: Fe12 (aq) Fe (s) 1 2 e2 Os íons ferro (II) são, posteriormente, oxidados para formar os íons férricos — ferro (III): Fe12 (aq) Fe13 (aq) e2 1 Para a formação de óxido de ferro (III), são necessários água e oxigênio, substâncias que serão utilizadas nas etapas subsequentes das reações. Os elétrons produzidos em ambas as etapas de oxidação são usados para reduzir o oxigênio, como expressa a seguinte equação: O2 (g) 1 2 H2O (L) 4 e2 1 4 OH2 (aq) Os íons férricos se combinam com o oxigênio para formar óxido de ferro (III). Em seguida, o óxido de ferro (III) é hidratado com várias moléculas de água. A reação completa é: 4 Fe13 (aq) 1 O2 (g) 1 4 H2O (L) 1 2 H2O (L) 2 Fe2O3 ? x H2O (s) 1 8 H1 (aq) Os alunos podem observar, ainda, que a oxidação de objetos de cobre, principalmente quando em meio aquoso com ácido acético e em contato com o ar, leva à produção de azinhavre, que é um material verde de hidroxicarbonato de cobre (II): 2 Cu (s) 1 CO2 (g) 1 H2O (L) 1 O2 (g) CuCO3 ? Cu(OH)2 (s) Segundo a fila de reatividade dos metais, o alumínio, em razão de seu baixo potencial de redução (E0 red. 5 21,66 V) em relação ao potencial do ferro (E0 red. 5 20,44 V), reage muito mais facilmente com o oxigênio do que o ferro. Isso, de fato, ocorre quando se verifica que um pedaço de alumínio recém-cortado rapidamente adquire uma camada de óxido de alumínio; entretanto, essa camada de AL2O3 adere fortemente à superfície do alumínio, impedindo a corrosão subsequente. Essa, portanto, é a razão de o alumínio não deixar cores na tela. 4 AL (s) 1 3 O2 (g) 2 AL2O3 (s) Experimentos utilizando solução de permanganato de potássio. 132 Em soluções neutras ou alcalinas, o permanganato é reduzido a dióxido de manganês (MnO2), resultando no fundo “marrom-escuro” que o aluno observará nas telas. Os objetos de aço inoxidável não oxidam facilmente, deixando apenas a marca de seu formato na tela. A resistência dos objetos de aço inoxidável à corrosão deve-se à adição de pelo menos 4% de crômio ao aço. O crômio presente no aço combina-se com o oxigênio da atmosfera para formar uma fina e invisível camada de óxido de crômio, o que diminui a reatividade do metal e, portanto, dificulta a formação de ferrugem. Metais como ouro e platina estão entre os poucos capazes de manter “indefinidamente” seu aspecto brilhante quando expostos ao ar. Metais com essas características dificilmente são oxidados, devido às suas baixas reatividades [E0 red. (Au) 5 1,69 V; E0 red. (Pt) 5 1,18 V], o que explica suas resistências à corrosão. Respostas das perguntas a) O contato dos metais com a solução de vinagre e sal acelera o processo de oxidação deles, resultando na produção de cores sobre a tela. b) Alguns dos metais são facilmente oxidados, enquanto outros permanecem visivelmente inalterados. c) Os objetos de ferro em contato com a solução, em meio ácido e na presença de NaCL, apresentam uma coloração castanho-avermelhada intensa, conhecida como ferrugem. Fe12 (aq) Fe (s) Fe12 (aq) O2 (g) 1 2 H2O (L) 1 Fe13 (aq) 4 e2 1 4 Fe12 (aq) 1 O2 (g) 1 4 H2O (L) 1 2 H2O (L) 2 e2 1 e2 4 OH2 (aq) 2 Fe2O3 ? x H2O (s) 1 8 H1 (aq) d) A oxidação de objetos de cobre, principalmente quando em meio aquoso com ácido acético e em contato com o ar, leva à produção de azinhavre, que é um material verde de hidroxicarbonato de cobre (II): 2 Cu (s) 1 CO2 (g) 1 H2O (L) 1 O2 (g) CuCO3 ? Cu(OH)2 (s) e) O alumínio não deixa cores na tela, pois o alumínio reage muito mais facilmente com o oxigênio (4 AL (s) 1 3 O2 (g) 2 AL2O3 (s) ) do que o ferro. f) Os objetos de aço inoxidável não oxidam facilmente, deixando apenas a marca de seu formato na tela. g) Metais como ouro e platina estão entre os poucos capazes de manter “indefinidamente” seu aspecto brilhante quando expostos ao ar. Metais com essas características dificilmente são oxidados, devido às suas baixas reatividades, o que explica suas resistências à corrosão. h) Segundo a fila de reatividade dos metais, o alumínio reage muito mais facilmente com o oxigênio do que o ferro. Forma-se, então, uma camada de óxido de alumínio, AL2O3, que adere fortemente à superfície do alumínio, impedindo a corrosão subsequente. Fonte: PALMA, M. H. C. e TIERA, V. A. O. Oxidação de metais. Química Nova na Escola, n. 18, nov. 2003, p. 52-54. (Adaptado.) Exercícios básicos 1. Exercício resolvido. 2. N2 O5 2x 1 5 ? (22) 5 0 Æ (Nox. do N) x 5 15 N O x 1 (22) 5 0 Æ x 5 12 (Nox. do N) H N O3 11 1 x 1 3 ? (22)5 0 Æ x 5 15 (Nox. do N) Æ x 5 13 (Nox. do N) Na N O2 11 1 x 1 2 ? (22) 5 0 Alternativa e 133 3. H2 S O3 2 ? (11) 1 x 1 3 ? (22) 5 0 Æ x 5 14 (Nox. do S) Æ x 5 14 (Nox. do C) Æ x 5 14 (Nox. do Si) x 5 15 (Nox. do P) H2 C O3 2 ? (11) 1 x 1 3 ? (22) 5 0 H2 Si O3 2 ? (11) 1 x 1 3 ? (22) 5 0 H4 P2 O7 Æ 4 ? (11) 1 2x 1 7 ? (22) 5 0 H CL O4 11 1 x 1 4 ? (22) 5 0 Æ x 5 17 (Nox. do CL) Alternativa c 4. H3 P O3 Æ x 5 13 (Nox. do P) Æ x 5 14 (Nox. do P) Æ x 5 11 (Nox. do P) x 5 13 (Nox. do P) x 5 15 (Nox. do P) 3 ? 1 1 x 1 3 ? (22) 5 0 H2 P O3 2 ? 1 1 x 1 3 ? (22) 5 0 H3 P O2 3 ? 1 1 x 1 2 ? (22) 5 0 H4 P2 O5 Æ 4 ? 1 1 2x 1 5 ? (22) 5 0 H P O3 Æ 1 1 x 1 3 ? (22) 5 0 Alternativa e 5. Fe S2 Æ 12 1 2x 5 0 x 5 21 (Nox. do S) Alternativa b 6. Exercício resolvido. 7. Cr2 O3 2x 1 3 ? (22) 5 0 Æ x 5 13 (Nox. do Cr) 22 No CrO, o Nox. do Cr 5 12; no Cr 5 0; no CrO22 4 5 16; no Cr2O7 5 16. Alternativa a 3.O acerto dos coeficientes ou balanceamento das equações de oxirredução Questões a) Para igualar o número de átomos de cada elemento na forma de reagente ou de produto e para tornar o número de elétrons cedido pelo redutor igual ao número de elétrons recebido pelo oxidante. b) É oxidante em II e redutor em I. I. 5 H2O2 1 II. H2O2 1 2 KMnO4 1 2 KCL 3 H2SO4 CL2 1 K2SO4 1 2 MnSO4 1 8 H2O 2 KOH c) É oxidante. CLO2 (aq) 1 2 I2 (aq) 134 1 2 H1 (aq) CL2 (aq) 1 I2 (aq) 1 H2O (L) 1 5 O2 Exercícios básicos 8. CO 1 1/2 O2 CO2 0 12 22 14 22 Oxidação Redução Alternativa c 9. 3 C 1 SiC 1 SiO2 0 14 22 2 CO 12 22 Alternativa b 10. Equação 1: 2 Cu 1 O2 1 2 H2O 0 0 2 Cu(OH)2 12 22 11 11 22 Oxidação Redução Equação 2: Cu(OH)2 1 CO2 12 11 14 CuCO3 1 H2O 12 12 22 11 22 14 22 não é reação de oxirredução. Alternativa b I 11. Fe II FeS 0 III FeSO4 12 Fe2(SO4)3 12 IV 13 Fe2O3 13 O ferro oxidou-se nas etapas I e III. 12. 2 N2H4 22 N2O4 1 14 11 3 N2 1 0 22 Agente oxidante: N2O4 4 H2O 11 22 Agente redutor: N2H4 Oxidação Redução Alternativa b 13. Cu21 1 Mg Cu 0 0 12 Redução 1 Mg21 Agente redutor: Mg 12 Agente oxidante: Cu21 Oxidação Alternativa a Mn21 14. MnO24 17 12 D 5 25 Alternativa b 15. 2 NaOH 1 11 11 22 CL2 NaCLO 0 11 11 22 1 NaCL 1 11 21 H2O 22 11 Oxidação Redução CL2 é simultaneamente agente oxidante e redutor. Alternativa c 135 16. a) 2 KMnO4 1 10 FeSO4 1 8 H2SO4 K2SO4 1 2 MnSO4 1 5 Fe2(SO4)3 1 8 H2O b) MnO2 1 2 NaI 1 2 H2SO4 Na2SO4 1 MnSO4 1 2 H2O 1 I2 2 NaBiO3 1 2 NaCL 1 H2O c) Bi2O3 1 2 NaCLO 1 2 NaOH 3 Cu(NO3)2 1 3 S 1 2 NO 1 4 H2O 17. 3 CuS 1 8 HNO3 Soma dos coeficientes estequiométricos: 23 18. Este é o primeiro exemplo de auto-oxirredução. Parte do CL2 (Nox. 5 zero) irá reduzir-se para o NaCL (cloro com Nox. 5 21); parte do cloro irá oxidar-se para o NaCLO3 (cloro com Nox. 5 15). Torna-se necessário, portanto, iniciar o balanceamento pelo segundo membro da equação, pois somente aí os átomos de cloro que se oxidam estão separados daqueles que se reduzem. Temos, então: 1 ∆� CL2 � NaOH NaCL Zero �1 � 1 NaCLO3 � �1 5 ∆� �1 5 � H2O � �5 Variação � 1 Variação � 5 Utilizando, agora, a regra do xis, temos: CL2 1 5 NaCL NaOH 1 1 NaCLO3 1 H2O Assim, chegamos ao final do balanceamento: 3 CL2 1 19. 3 Cu 1 0 6 NaOH 5 NaCL 3 Cu(NO3)2 8 HNO3 11 15 22 Oxidação 12 1 22 2 NO 1 12 22 1 1 NaCLO3 1 3 H2O 4 H2O Agente oxidante: HNO3 Agente redutor: Cu 11 22 15 Redução Alternativa a 20. 3 ∆� K2Cr2O7 �2 � �6 � 6 1 ∆� H2O2 � �2 � 2 H2SO4 K2SO4 �1 � Cr2(SO4)3 � H2O �3 O2 � Zero Variação � 3 Variação � 1 Simplificando por 2, usando a regra do xis e completando o balanceamento, temos: 1 K2Cr2O7 � 3 H2O2 � 4 H2SO4 1 K2SO4 � 1 Cr2(SO4)3 � 7 H2O � 3 O2 2K 2 Cr 2� 4 SO4 6 H � 8 H � 14 H 7 O � 6 O � 13 O Portanto, a equação balanceada é dada por: 1 K2Cr2O7 1 3 H2O2 1 4 H2SO4 21. 2 FeCL2 1 1 H2O2 1 2 HCL 136 2 FeCL3 1 2 H2O 1 K2SO4 1 1 Cr2(SO4)3 1 7 H2O 1 3 O2 22. 2 Fe21 1 CL2 2 Fe31 1 2 CL2 Alternativa b 23. ∆� Fe2� � 1� 1� 1 ∆� 3� 2� Cr2O27� � �2 6 Fe3� H� �6 � Cr3� � �3 H2O �3 Variação = 1 Variação = 3 Acertando os coeficientes da equação acima, temos: 6 Fe21 1 Cr2O722 1 14 H1 6 Fe31 1 2 Cr31 1 7 H2O Alternativa a 24. ∆� NaBiO3 2� 1� 2 ∆� H� � 1� 5 Mn2� � �5 5� Bi3� �2 � Na� � �3 MnO4� H2O � �7 Variação � 2 Variação � 5 Aplicando a regra do xis e completando o balanceamento, temos: 5 NaBiO3 � 14 H� � 2 Mn2� 5 Bi3� � 5 Na� � 2 MnO4� � 7 H2O 2 Mn 5 Bi 5 Na 8O 7O 3 O � 5 O � 15 O 14 H Verificação das cargas elétricas: 118 • no 1o membro: 114 1 4 5 Igualdade • no 2o membro: 115 1 5 2 2 5 118 Portanto, a equação balanceada é dada por: 5 NaBiO3 1 14 H1 1 2 Mn21 5 Bi31 1 5 Na1 1 2 MnO24 1 7 H2O Exercícios complementares 25. a) e b) 1 ∆� �2 � 2 5 ∆� �1 � 5 Na2C2O4 � KMnO4 � H2SO4 �3 K2SO4 � Na2SO4 � MnSO4 � CO2 � H2O �7 �2 �4 Variação = 1 Variação = 5 Do esquema acima, concluímos que o KMnO4 é o agente oxidante (o Nox. varia de 17 para 12) e o Na2C2O4 é o agente redutor (o Nox. varia de 13 para 14). Acertando os coeficientes da equação acima, temos: 5 Na2C2O4 1 2 KMnO4 1 8 H2SO4 1 K2SO4 1 5 Na2SO4 1 2 MnSO4 1 10 CO2 1 8 H2O 137 26. ∆� Ca3(PO4)2 � SiO2 � C CaSiO3 � CO � P4 Zero �5 2� 2 20 1� 4� 5� ∆� Zero �2 Variação = 2 Variação = 5 Acertando os coeficientes da equação acima, temos: 2 Ca3(PO4)2 1 6 SiO2 1 10 C 600 °C GaAs 6 CaSiO3 1 10 CO 1 1 P4 Alternativa d 27. a) As 0 1 H2 1 0 Ga2O3 13 22 1 13 23 H2O 11 22 O Nox. do arsênio varia de zero para 23; logo, a variação de seu Nox. é igual a 3. 600 °C b) 2 As 1 3 H2 1 Ga2O3 2 GaAs 1 3 H2O 6 no átomos H _____________ 5 3 o 5 __ n átomos AS 2 28. a) ∆� 1� 5 ∆� 1� 2� 2 KCL � MnCL2 � H2O � CL2 KMnO4 � HCL �7 5� �1 Zero �2 Variação = 5 Variação = 1 Acertando os coeficientes da equação acima, temos: 2 KMnO4 1 16 HCL 2 HCL 1 2 MnCL2 1 b) 2 ∆� � 2 3 ∆� �1 5 CL2 1 � 3 Hg(NO3)2 � H2O � NO Hg � HNO3 Zero �1 8 H2O �5 �2 �2 Variação = 2 Variação = 3 Aplicando a regra do xis e completando o balanceamento, temos: 3 Hg � 8 HNO3 3 Hg(NO3)2 � 4 H2O � 2 NO 3 Hg 6N�2N�8N 8H Portanto, a equação balanceada é dada por: 3 Hg 138 1 8 HNO3 3 Hg(NO3)2 1 4 H2O 1 2 NO 29. Etapa I: N2 1 3 H2 2 NH3 0 0 23 11 Redução Oxidação Etapa II: NH3 2 O2 1 0 23 11 H2O HNO3 1 11 15 22 11 22 Oxidação Redução Etapa III: NH3 23 HNO3 NH4NO3 11 15 22 23 11 15 22 1 11 Reação de neutralização Alternativa d 2 Mn21 1 5 SO422 1 3 H2O 1 30. a) 2 MnO24 1 5 SO22 3 1 6 H b) 2 Co21 1 2 BrO2 1 4 H1 31. ∆� IO� 3 5� � �5 2 Co31 1 1 Br2 1 2 H2O 1� 5 ∆� 2� 1� 2 HSO� 3 H2O � H� I2 � SO42� � Zero �4 �6 Variação = 5 Variação = 2 Completando o balanceamento, teremos: 2 IO23 1 5 HSO23 1 H2O 1 3 H1 1 I2 1 1 5 SO422 Verificação das cargas elétricas: No 1o membro: 22 2 5 5 27 No 2o membro: 13 2 10 5 27 Assim, temos que somente as alternativas II, III e IV são verdadeiras. Alternativa b 32. 1 ∆� 3 MnO42� � 2 MnO4� � 4 H� �6 �7 �1 � 1 2 ∆� 1 MnO2 �1 � � 2 2 H2O �4 Variação � 1 Variação � 2 Verificação das cargas elétricas: No 1o membro: 26 1 4 5 22 No 2o membro: 2 ? (21) 5 22 Alternativa a 4. A pilha de Daniell Questões a) 3 Ag2S 1 2 AL 6 Ag 1 AL2S3 139 b) É o meio eletrolítico. c) Polo positivo: Ag; polo negativo: AL; no catodo: Ag1 1 e2 Ag; no anodo: AL AL31 1 3 e2; equação global: 3 Ag1 1 AL 3 Ag 1 AL32 Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. Pilha de limão Observação A montagem recomendada corresponde a ter duas pilhas Mg/Cu ligadas em série. Pode-se tentar o uso de apenas uma placa de Mg e uma placa de Cu, mas, provavelmente, a voltagem assim obtida não será suficiente para acionar o relógio. Professor, se você tiver um voltímetro, repita o experimento utilizando-o no lugar do relógio. Peça aos alunos que realizem a medição da voltagem obtida. Respostas das perguntas a) É a separação do oxidante e do redutor, de tal modo que os elétrons sejam cedidos pelo redutor ao oxidante através de um fio condutor externo à pilha. b) Reação global: Mg0 1 Cu21 Mg21 1 Semirreação do redutor: Mg0 21 Semirreação do oxidante: Cu 0 21 c) O Mg oxida-se e o íon Cu Mg21 1 2 2e 1 Cu0 2e2 Cu0 reduz-se. d) O fluxo de elétrons sai da placa de Mg da primeira metade do limão, passa pelo relógio e volta à placa de Cu da segunda metade do limão. Elétrons também transitam entre o Mg e o Cu do fio colocado entre as duas metades do limão. e) As placas de magnésio irão desgastar-se. Exercícios básicos 33. Para produzir corrente elétrica, a reação deve ser de oxirredução. Dentre as equações dadas, a 1 única que representa oxirredução é a H2 1 __ O2 H2O . 2 Alternativa e 34. É sempre importante lembrar a reação global. No caso: Fe 1 CuSO4 (azul) Ag 1 CuSO4 FeSO4 (amarelado) 1 Cu (depositado) não há reação Alternativa a Cu0 35. Hg21 1 Hg0 1 0 12 0 21 Cu Agente oxidante: Hg21 Agente redutor: Cu 12 Redução Oxidação 36. Exercício resolvido. 37. Zn 1 Cu21 0 12 Zn21 1 12 Cu 0 Oxidação Redução O zinco é o anodo e sofre corrosão (diminuição de massa do metal). O cobre sofre redução, sendo o Cu21 o agente oxidante. Os elétrons fluem do zinco para o cobre. Alternativa e 140 38. Numa pilha, a energia química é convertida em energia elétrica. Se o circuito elétrico externo for fechado sobre a placa de cobre, haverá passagem de elétrons pelo fio. Alternativa d 39. Lembre-se sempre de que a reação de qualquer pilha é uma reação química como outra qualquer. Nesta questão, a reação global é: Zn 1 CuSO4 ZnSO4 1 Cu Havendo mais reagentes, logicamente, a “vida” da reação é mais longa. Portanto: a) é correta, pois fala em eletrodo maior de Zn (isto é, maior quantidade do reagente Zn). b) é incorreta, pois o Cu é produto. c) é correta, pois a solução concentrada de CuSO4 contém maior quantidade de CuSO4 (além de deslocar o equilíbrio para a direita). d) é incorreta, pois ZnSO4 é produto. e) é incorreta, pois a ponte salina não participa da reação. Alternativas a e c Exercícios complementares 40. Fe(OH)2 12 1 Zn(OH)2 Zn 0 11 22 12 Fe 1 0 11 22 Redução Oxidação Nesse caso, verifica-se que o ferro sofre redução (ganho de elétrons) e o zinco sofre oxidação (perda de elétrons). Alternativa b 41. Como o cobre metálico se deposita sobre as placas de Pb e de Zn, conclui-se que o Cu21 é reduzido a Cu0 em ambos os recipientes. Alternativa a 42. Fe 1 Cu21 Fe21 12 12 0 1 Cu Agente oxidante: Cu21 0 Agente redutor: Fe Oxidação Redução Alternativa d 43. Como a lâmina de zinco sofre desgaste, conclui-se que o zinco sofre oxidação (perde elétrons). A cor da solução de sulfato de cobre (II) torna-se mais clara, pois os íons Cu21 da solução se reduzem a Cu que se forma sobre a lâmina de cobre. Para estabelecer o equilíbrio elétrico, cátions K1 se movem para a direita e ânions CL2 se movem para a esquerda. Alternativa c 44. a) 2 AL 1 3 Ag2S AL2S3 1 6 Ag b) Verifica-se na equação acima que a prata irá reduzir (no catodo) e o alumínio irá oxidar (no anodo). Assim, a semirreação que ocorre no catodo é: Ag1 1 e2 Ag0. 5. A força eletromotriz (fem) das pilhas 6. Eletrodo-padrão de hidrogênio 7.Tabela dos potenciais-padrão de eletrodo 8. Cálculo da força eletromotriz (fem) das pilhas 141 Questões a) Usando o eletrodo de hidrogênio como referência, foram montadas pilhas de cada elemento da tabela de potenciais com o hidrogênio. A ddp medida nessa pilha passou a ser o potencial de redução daquele elemento, uma vez que o potencial atribuído ao hidrogênio, como padrão, é zero. b) O ferro (E0 5 20,44 V) tem maior facilidade de se oxidar que o estanho (E0 5 20,14 V). c) O estanho “protege” o ferro, evitando sua oxidação pela ação dos alimentos. Exercícios básicos 45. Exercício resolvido. 46. Analisando os potenciais de redução do zinco e do cromo, conclui-se que o crômio sofre redução (maior E0) e o zinco sofre oxidação (menor E0). Os elétrons fluem do eletrodo de zinco (anodo) para o eletrodo de crômio (catodo), sendo que o processo realizado é espontâneo com força eletromotriz equivalente a 0,02 V. Alternativa e 47. Zn0 Zn2� � 2 Ag� � 2 Ag0 Elétrons 2� 0 Zn � 2e ) Oxidação (Zn � I: correta, pois o Zn sofre oxidação. II: incorreta, os elétrons vão do Zn0 para o Ag1. III: correta, pois a quantidade dos metais não influi nos seus E 0. Alternativa d 48. Analisando os potenciais de redução do níquel e da prata, conclui-se que: I. Está correta, pois a prata sofre redução (maior E0), sendo o polo positivo da célula; II. Está correta, pois o níquel sofre oxidação (menor E0) no anodo; III. Está errada, pois a força eletromotriz da pilha é igual a 1,05 V. Alternativa c 49. Para responder a essa questão, basta observar quais são os dois metais mais afastados na Tabela dos Potenciais de Eletrodo. A pilha formada entre prata e zinco fornecerá uma ddp de 11,56 V. Alternativa b 50. Pelo desenho apresentado, podemos concluir que: • A sofre corrosão, portanto, está se oxidando, age como redutor e é o anodo da pilha; • em B, há deposição, portanto, B1 está se reduzindo, age como oxidante e é o catodo da pilha. Temos, então: a) está incorreta, pois em B há redução. b) está correta, pois aqui se fala em potencial de oxidação, enquanto normalmente se fala em potencial de redução. c) está incorreta, pois o fluxo dos elétrons é o inverso. d) está correta, pois A é o anodo. e) está correta, pois A0 A1 1 e2. São corretas as alternativas b, d, e. 51. A força eletromotriz de uma célula eletroquímica depende da natureza dos eletrodos, das concentrações das soluções empregadas e da temperatura em que a pilha estiver funcionando. Alternativa a 52. Dentre os metais que constituem a amálgama, o zinco é o metal mais reativo (apresenta maior potencial de oxidação), ou seja, ele se oxida transferindo elétrons para o ouro através da saliva. Alternativa d Exercícios complementares 53. Analisando as semirreações, conclui-se que o cobre sofre redução (maior E0) e o magnésio sofre oxidação (menor E0). 142 Assim, temos que: Mg21 • semirreação de oxidação: Mg (s) • semirreação de redução: Cu21 21 • reação global: Cu 1 1 2 e2 1 2 e2 Cu (s) Cu (s) 1 Mg21 Mg (s) O fluxo de elétrons é proveniente do eletrodo de magnésio (que sofre oxidação) Estão corretas as alternativas b, c e e. I. Verdadeiro. O cobre sofre redução (maior E0) e o ferro sofre oxidação (menor E0) de acordo com a reação global: Cu 1 Fe12 Cu12 1 Fe 54. O cobre metálico formado se deposita sobre o ferro. II. V erdadeira. A prata sofre redução (maior E0) e o cobre sofre oxidação (menor E0) de acordo com a reação global: 2 Ag 1 Cu12 2 Ag1 1 Cu A prata metálica formada se deposita sobre o cobre. III. V erdadeira. Conforme descrito no item I, o ferro sofre oxidação funcionando como o anodo da pilha. Alternativa e 55. a) Errado. As condições-padrão para o eletrodo de hidrogênio são: temperatura 5 25 °C, concentração de H1 5 1 mol/L, pressão 5 1 atm. b) Verdadeiro. Se o zinco sofre oxidação, ele funcionará como polo negativo da pilha. c) Errado. Há valores de potenciais-padrão maiores e menores que o potencial-padrão do hidrogênio. d) Errado. A semirreação de redução do cobre implica a oxidação do hidrogênio: 2 H1 (aq) H2 (g) 1 2 e2. Alternativa b 56. Como a ddp medida pelo voltímetro é de 1,10 V, pode-se afirmar que a pilha é constituída pelos eletrodos de cobre e zinco. Como o cobre possui maior E0, ele irá sofrer redução e funcionará como polo da pilha; o zinco irá sofrer oxidação e funcionará como polo da pilha. A ponte salina deverá conter espécies iônicas, ou seja, não pode contar com etanol (C2H5OH). Alternativa a 57. Pela reação global, verifica-se que o cádmio sofre redução e o ferro sofre oxidação. DE0 5 E0oxidante — E0redutor # DE0 5 E0Cd21/Cd — E0Fe21/Fe V E0Cd21/Cd 5 DE0 1 E0Fe21/Fe V E0Cd21/Cd 5 10,04 V 1 (20,44 V) 5 20,40 V Alternativa b 9. Previsão da espontaneidade das reações de oxirredução Questões a) Pode-se evitar reações indesejáveis, como a corrosão de metais, e tomar providências para inibir sua ocorrência. b) Os metais do grupo 1 apresentam potenciais-padrão de redução, E 0, baixos, indicando forte tendência a sofrer oxidação, ou seja, são encontrados na natureza na forma oxidada. Exercícios básicos 58. Basta lembrar que os metais mais eletropositivos deslocam os metais menos eletropositivos de seus sais (essa é, também, a ordem da Tabela dos Potenciais de Eletrodo). não ocorre a) Hg 1 AL(NO3)3 b) Fe 1 H2SO4 FeSO4 1 H2 143 c) Cu 1 2 AgNO3 d) Mg FeSO4 e) Zn 1 Cu(NO3)2 1 MgSO4 1 1 2 HCL ZnCL2 1 2 Ag Fe H2 Alternativa a 59. O estanho (maior potencial de redução da lista) é o melhor agente oxidante e o alumínio (menor potencial de redução da lista) é o melhor agente redutor. Alternativa b I. E rrada. O chumbo (maior E0) sofre redução e o vanádio (menor E0) sofre oxidação de acordo com a reação global: V21 (aq) 1 Pb (s) V (s) 1 Pb21 (aq) 60. II. E rrada. O iodo sofre oxidação (menor E0) e o cloro sofre redução (maior E0) de acordo com a reação global: 2 CL2 (aq) 1 I2 (s) CL2 (g) 1 2 I2 (aq) III.Correta. Como o cloro e o iodo possuem E0 maior que o chumbo, CL2 e I2 podem ser reduzidos pelo Pb (s). Alternativa d 61. Para que a reação seja espontânea, o DE0 calculado deverá ser positivo. Analisando as cinco alternativas, somente a redução da prata com o cobre é espontânea, gerando um DE0 5 10,46 V. Alternativa a 62. Não ocorre deposição do metal sobre a placa do mesmo metal, ou seja, nada ocorre nos tubos 1 e 4. Como a prata possui maior E0 que o cobre, a prata irá se depositar sobre a placa de cobre, segundo a reação global: 2 Ag (s) 1 Cu21 2 Ag1 1 Cu (s) Alternativa b 63. Têm maior tendência a serem encontrados na forma oxidada os metais mais reativos, isto é, os que têm o valor de E0 “mais negativo”, como o chumbo (Pb), o cádmio (Cd) e o crômio (Cr). Alternativa d 64. Para guardar uma solução aquosa de SnCL2, em que existe Sn21, temos: I.ferro, que não pode ser usado, pois E0Fe 5 20,44 , E0Sn 5 20,14, isto é, o ferro é melhor redutor que o estanho, ocorrendo então: Fe0 1 Sn21 Fe21 1 Sn0, ou seja, a corrosão do recipiente de ferro; II. ferro revestido de zinco não, pois E0Zn 5 20,76 , E0Fe 5 20,44; III. ferro revestido de estanho sim, pois não há reação Sn0 1 Sn21; IV. cobre sim, pois E0Cu 5 10,34 . E0Sn 5 20,14 e não há reação Sn21 1 Alternativa c Cu. Exercícios complementares 65. a) Errada. O melhor agente redutor é o Mg. b) Errada. O chumbo tem maior E0 que o zinco, ou seja, o Pb recebe elétrons mais facilmente que o zinco. c) Correta. A reação espontânea é: Zn21 1 Mg Zn 1 Mg21. d) Errada. O íon Cu21 recebe elétrons mais facilmente que o Mg21. e) Errada. O recipiente à base de zinco reduziria a solução de sulfato de cobre II: Cu21 1 Zn Cu 1 Zn21. Alternativa c 66. Como o níquel possui maior E0red, o Ni21 recebe elétrons mais facilmente, sendo o melhor agente oxidante. Como o cálcio possui menor E0red, o Ca0 perde elétrons mais facilmente, sendo o melhor agente redutor. São corretas as alternativas (08), (16) e (64). 67. Ocorrerá transformação química apenas nos tubos 2 e 4: • Tubo 2: 2 Ag1 1 Zn 2 Ag 1 Zn21 • Tubo 4: 2 Ag1 1 Cu 2 Ag 1 Cu21 Alternativa d 144 68. Para a cementação do Cd21, o metal a ser adicionado deve possuir menor potencial de redução que o cádmio. No caso, o ferro remove o cádmio da solução de CdSO4, conforme a reação: Fe 1 Cd21 Fe21 1 Cd. Alternativa b 69. A resposta é evidente, pois somente na primeira alternativa (3 Ag1 1 AL0 encontramos a prata livre (Ag0). 3 Ag0 1 AL31) Alternativa a 70. Da segunda equação dada em diante, vemos que: desloca Li Ca Ca Alternativa a Cr Cr Sn Sn Cu 71. a) Dissolução do tira-manchas: Na2CO3 1 b) I2 1 2 Na1 H2O H2O2 2 2 2 OH 1 HCO23 1 1 2I 1 O2 OH2 solução alcalina H2O 1 c) Como redutor, pois o oxigênio oxida-se de 21 para zero. 10. As pilhas e as baterias em nosso cotidiano Questões a) Zn, MnO2 e H2O. b) 2 MnO2 1 c) Zn 1 2 OH2 d) Zn 2 MnO2 1 1 2 e2 H2O Zn(OH)2 1 Mn2O3 1 1 H2O 2 OH2 2 e2 Zn(OH)2 1 Mn2O3 Pesquisa Pesquisando esses sites, o aluno poderá exercer o seu papel de cidadão e, talvez, atuar como agente multiplicador, informando familiares, vizinhos e amigos sobre a localização mais próxima dos pontos de coleta de pilhas e baterias. Exercícios básicos 72. a) Correto. Na recarga, forma-se H2SO4, que aumenta a densidade da solução. b) Correto. O PbO2 reduz-se para Pb21. c) Correto. Quando a bateria está descarregando, o H2SO4 é consumido, a solução fica menos ácida e o pH aumenta. d) Incorreto. Na descarga, os elétrons migram do Pb para o PbO2. Alternativa d 73. Zn 1 0 2 MnO2 1 14 22 2 NH14 23 11 Zn21 1 12 Oxidação (anodo) 2 MnO(OH) 13 22 11 1 2 NH3 23 11 22 Redução (catodo) Alternativa d 74. (0) Correto. O zinco sofre oxidação, funcionando como anodo. (1) Errado. HgO é reagente e, portanto, sua quantidade diminui. (2) Correto. O Nox. do zinco varia de zero para 12. (3) Errado. O Zn é o redutor e o HgO é o oxidante. 145 75. Cd 1 0 NiO2 1 14 22 Cd(OH)2 2 H2O 1 Ni(OH)2 DE0 5 1,40 V 12 22 11 11 22 12 22 11 Oxidação (anodo; polo 2) Redução (catodo; polo 1) (01) Correta, conforme verificado acima. (02) Errada. O cádmio representa o anodo. (04) Errada. (08) Errada. (16) Correta, pois DE0 . 0. (32) Errada. O NiO2 atua como oxidante e o Cd como redutor. (64) Correta. 2 Li1 76. Polo /anodo/oxidação: 2 Li 2 e2 2 I2 I2 2 Li1 77. No anodo: oxidação {H2 1 2 OH2 1 No catodo: redução __ O2 1 H2O 2 2 H2O Polo /catodo/redução: I2 1 2 Li 1 2E0 5 13,05 V 2 e2 1 E0 5 10,54 V 2 I2 DE0 5 13,59 V 1 2 e2 E0 5 10,83 V 1 Elétrons Alternativa e 123 equação global: H2 1 2 e2 1 1 __ O2 2 2 OH2 H2O E0 5 10,40 V DE0 5 11,23 V Uma bateria com 10 pilhas em série terá: 10 ? 1,23 V ddp 5 12,3 V. A concentração [OH2] mantém-se constante, pois o que é gasto na reação anódica é refeito na reação catódica (veja que o OH2 não aparece na reação global). Exercícios complementares 78. a) A semirreação que ocorre no catodo é a semirreação de redução: 2 Ag (s) 1 2 OH2 (aq) Ag2O (s) 1 H2O (L) 1 2 e2 b) Zn (s) 1 Ag2O (s) 1 H2O (L) Zn(OH)2 (s) 1 2 Ag (s) c) Do eletrodo de zinco (oxidação) para o de prata. 79. a) Falsa. Nos hidretos, o hidrogênio possui estado de oxidação 21. b) Verdadeira. O níquel passa do estado 13 para o estado 12 e, portanto, sofre uma redução. A redução ocorre no catodo. c) Verdadeira. O estado de oxidação do oxigênio nos hidróxidos é 22, e do hidrogênio é 11. Como existem dois grupos OH, a carga total associada a eles é 22, o que indica que o níquel encontra-se no estado 12. d) Falsa. Como a variação no estado de oxidação do níquel é de 21, somente um elétron é transferido por mol de Ni(OH)2 produzido. e) Verdadeira. O hidreto está sendo oxidado, provocando a redução do níquel. 80. a) Cd 1 2 OH2 Cd(OH)2 (s) 1 2 e2 b) ddp 5 10,49 V 2 (20,81 V) 5 1,30 V 146 10 ? 1,30 V ddp 5 13,0 V π número de pilhas necessárias 5 10 81. Quando o item III pede a quantidade de água produzida, devemos lembrar que a reação numa pilha é uma reação química como outra qualquer, obedecendo às regras gerais do cálculo estequiométrico: 1 H O H2 1 __ O2 2 2 123 123 2g _________________ 18 g x 5 810 kg em 1 dia; em 7 dias: 90 kg _________________ x kg x 5 5.670 kg ou 5.670 L de água, uma vez que a densidade foi dada (1 g/mL 5 1 kg/L) O item II é verdadeiro. Como a variação no estado de oxidação de cada hidrogênio é 11, 2e2 foram transferidos ao oxigênio, cujo Nox. ao final da reação é 22. Alternativa a 11. Corrosão Questões a) O alumínio sofre uma oxidação superficial, formando uma película muito fina de óxido de alumínio. Essa película passa a proteger o metal. No caso do ferro, o óxido que se forma em sua superfície é poroso, permitindo que a ferrugem atinja partes mais internas. b) O prego mergulhado em água destilada apresentará pouca (ou nenhuma) ferrugem, enquanto o outro estará mais oxidado. A água destilada não apresenta sais dissolvidos. c) Porque o zinco atua como metal de sacrifício, ou seja, como o zinco possui menor potencial de redução, ele se oxida no lugar do ferro, preservando-o. Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 deste Suplemento para o professor. A corrosão dos pregos comuns Resposta da pergunta Os pregos irão oxidar-se tão mais rapidamente quanto maior for o contato deles com o O2 e com o H2O, sendo assim: • entre os três primeiros, o 3o prego deverá oxidar-se mais rapidamente do que o 1o, e este, mais rapidamente do que o 2o; • entre os três últimos, o 6o prego (que está na presença do eletrólito, NaCL) deverá oxidar-se mais rapidamente do que o 4o, e este, mais rapidamente do que o 5o. Exercícios básicos 82. Sabendo que o oxigênio é o principal agente oxidante do ferro, concluímos que a única reação na qual o oxigênio se reduz é 4 H1 1 4 e2 1 O2 2 H2O. Alternativa d 83. A graxa proporciona uma impermeabilização, diminuindo o contato do ferro com o ar úmido, tornando o processo de corrosão mais lento. Alternativa b 84. Para que um metal sirva como eletrodo de sacrifício do ferro, este deve possuir um potencial de redução menor que o ferro. Nesse caso, apenas o magnésio serve como eletrodo de sacrifício do ferro: Mg 1 Fe21 Mg21 1 Fe Alternativa a 147 85. a) O ferro sofre redução (maior E0) e o estanho sofre oxidação (menor E0), conforme a equação: 3 Sn 1 2 Fe31 3 Sn21 1 2 Fe b) Certo, verifica-se que o estanho é oxidado a Sn21, contaminando a conserva na situação. 86. Considerando que o prego foi corroído preferencialmente, concluímos que a fita deve ser de um metal menos reativo (ou mais nobre ou de E0 maior) que o ferro; no caso, cobre ou chumbo. Alternativa a Exercícios complementares 87. A reação global é dada por: 2 Fe (s) 1 0 O2 (g) 1 4 H1 (aq) 2 Fe21 (aq) 0 12 1 2 H2O (L) DE0 5 11,67 V 22 Oxidação (anodo; polo 2) Redução (catodo; polo 1) (01) Errada. O ferro atua como anodo. (02) Correta. (04) Correta. (08) Errada. A ddp é igual a 11,67 V. (16) Errada. O O2 atua como oxidante e o Fe como redutor. (32) Correta. São corretas as proposições (02), (04) e (32). 88. a) Errada. Para evitar a corrosão do ferro, é necessário adicionar um eletrodo de sacrifício com E0 menor que o ferro (nesse caso, o magnésio ou o zinco). b) Correta. O zinco sofre oxidação, sendo o anodo. c) Correta. No processo espontâneo, magnésio é o anodo e o zinco é o catodo. Caso contrário, a reação não será espontânea. d) Correta. O ferro (maior E0) tem maior dificuldade de se oxidar que o magnésio. e) Correta. DE0 5 20,14 V 2 (22,37 V) 5 12,23 V Alternativa a 89. a) Falso, conforme mostra a reação global: 2 Fe31 1 6 H2O 2 Fe (s) 1 3 H2 (g) 1 6 OH2 (aq) b) Verdadeiro, pois o potencial de redução do oxigênio é maior que o do ferro, acelerando o processo de corrosão do ferro. c) Verdadeiro. d) Verdadeiro. O zinco possui E0 menor que o ferro, oxidando mais facilmente que este último. e) Falso. O zinco é um melhor oxidante que o magnésio. 90. a) Verdadeira. No tubo 1, o zinco teve uma variação de Nox. de 0 para 12 e, no tubo 2, o magnésio teve uma variação de Nox. de 0 para 12, também. b) Verdadeira. Nos tubos 3 e 4 o ferro formou ferrugem, ou seja, sofreu oxidação. c) Falsa. Se fossem mais reativos que o ferro, o prego permaneceria inalterado como nos tubos 1 e 2. d) Verdadeira, conforme explicação acima. Alternativa c 148 Questões sobre a leitura O carro elétrico 91. A elevada massa das baterias, a pequena potência dos veículos e a necessidade de recargas frequentes e demoradas. 92. 2 H2 1 O2 2 H2O 93. No estado gasoso, exige pressão muito elevada; no estado líquido, além da pressão elevada, existe a necessidade de temperatura baixíssima. 94. Se a energia usada para carregar as baterias dos veículos elétricos vier de fontes renováveis e pouco poluentes, haverá uma diminuição na poluição, principalmente nas cidades com tráfego intenso e diminuição no uso dos combustíveis fósseis, que é um fator importante na intensificação do efeito estufa e a poluição atmosférica. 95. a) Porque a reação global produz apenas água e energia. b) O hidrogênio. c) A proporção H : O, em massa, deve ser 1 : 8. Acompanhamento e avaliação Elabore um projeto em que o objetivo principal seja a sensibilização e a conscientização da comunidade no que diz respeito ao descarte de pilhas e baterias usadas. Para isso, peça que os alunos pesquisem a fim de responder algumas perguntas sobre coleta de pilhas e baterias: •P or que as baterias e as pilhas usadas são consideradas um risco para o meio ambiente e para as pessoas? •Q ual o destino das pilhas e das baterias usadas em sua cidade? •E xiste alguma lei ou projeto de lei, em sua cidade, que previna os riscos do descarte inadequado de pilhas e baterias ao meio ambiente e às pessoas? • Se existe uma lei, como fazer valer essa lei? • Existe reciclagem de baterias usadas em sua cidade? Se não existir, tente saber o porquê. Peça a eles que façam cartazes informativos e educativos sobre o tema para sensibilizar a comunidade onde vivem e, se possível, que tentem sensibilizar a prefeitura da cidade. Tente encontrar, junto à sua comunidade, saídas para o descarte de pilhas e baterias que não prejudiquem o meio ambiente. O site a seguir traz os endereços de alguns postos de coleta de pilhas e baterias em todo o Brasil. Capítulo • http://www.mma.gov.br/port/sqa/prorisc/pilhasba/coleta/corpo.html Acesso em: mar. 2010. 10 Eletroquímica – Eletrólise Infográfico O infográfico na abertura do capítulo mostra como 1.000 kg de alumínio podem ser obtidos primariamente e por meio da reciclagem. É interessante observar a quantidade total de água, de combustível e de eletricidade utilizadas nas etapas de produção e compará-la com as quantidades gastas no processo de reciclagem. O professor pode enfatizar aos alunos as diferenças de quantidades emitidas de CO2, gases e poeiras, líquidos e sólidos entre a produção de alumínio primário e a reciclagem. As questões ambiental e do consumo consciente podem nortear essa discussão. 149 refletindo O objetivo deste capítulo é o estudo da eletrólise e dos cálculos estequiométricos da eletroquímica. As duas questões visam trabalhar as relações e proporções dessas transformações químicas e chegar a um significado real para os alunos: a quantas horas de banho quente corresponde a economia de energia elétrica obtida ao se reciclar 1 kg de alumínio? Respostas: 1. Somando-se, a partir do minério, o consumo de energia elétrica nas etapas apresentadas, obtemos 15.635 kWh por tonelada, portanto, 15,63 kWh por quilograma. Na última etapa temos a reciclagem com 780 kWh por tonelada, portanto, 0,78 kWh por quilograma. 2. A economia é a diferença das quantidades de energia gastas: 15,63 kWh 2 0,78 kWh 5 14,85 kWh Dividindo esse valor pelo consumo do chuveiro (4 kWh), obtemos o equivalente a 3,71 h ou aproximadamente 3 horas e 40 minutos de banho quente. Esse valor equivale ainda a cerca de 22 banhos de 10 minutos, essa é a quantidade de banhos equivalente à economia gerada na reciclagem de 1 kg de alumínio. 1.Introdução Neste capítulo, os dois itens mais difíceis para os alunos são: • Prioridade de descarga dos íons • A estequiometria das pilhas e da eletrólise Sendo assim, deve-se dar uma atenção especial aos exercícios desses dois itens. 2. Eletrólise ígnea 3. Eletrólise em solução aquosa com eletrodos inertes 4. Prioridade de descarga dos íons Questões a) NaCL Na1 H2O H1 1 2 H 1 (semirreação do catodo) H 2 e2 (semirreação do anodo) CL2 1 1 2 H2O b) H2 (g) 1 HCL (g) (autoionização da água) G 2 2e 1 CL2 (dissociação do eletrólito) OH2 2 2 CL2 2 NaCL 1 2 NaOH CL2 (g) 1 H2 1 CL2 (reação global) 2 HCL (g) H20 1 H (aq) 1 c) CL2 (g) 1 2 NaOH (aq) CL2 (aq) NaCLO (aq) 1 NaCL (aq) 1 H2O (L) d) A primeira não é espontânea. A segunda e terceira são espontâneas, conforme a facilidade de descarga dos íons. Pesquisa Pesquisando este site, o aluno poderá responder que em uma piscina salinizada, o sal é misturado com água, gerando uma salmoura que em uma máquina sofre o processo de eletrólise. As reações que ocorrem são: 2 NaCL 1 2 H2O Sal Água CL2 1 Energia Cloro elétrica 2 NaOH 1 Soda cáustica H2 Hidrogênio O cloro e a soda cáustica (hidróxido de sódio) reagem dentro da máquina, gerando o hipoclorito de sódio. CL2 1 2 NaOH Cloro Soda 150 NaCLO Hipoclorito de sódio 1 NaCL Cloreto de sódio 1 H2O Água O hipoclorito de sódio ajuda na esterilização da água da piscina. O aluno deverá concluir, também, que o tratamento da água de piscina requer muita responsabilidade, pois impacta na saúde das pessoas. Por esse motivo, essa operação deve ser realizada por pessoas devidamente treinadas e que tenham informações cientificamente corretas. Atividade prática Professor, não se esqueça de descartar/destinar corretamente o material utilizado nesta atividade. Comente com os alunos a importância dessa atitude e as possíveis consequências do descarte feito de maneira incorreta. Sobre esse assunto, se necessário, releia o texto das páginas 12 e 13 desse Suplemento para o professor. Eletrólise em solução aquosa Respostas das perguntas a) No catodo (polo ): 2 H1 1 No anodo (polo ): 2 I2 b) Reação global: 2 H1 HG2 2 e2 I2 2 I2 1 2 e2 1 H2 I2 ou: 2 HI 1 H2 1 I2 2 c) No catodo, a liberação de H2 deixa excesso de OH em solução, que irá tornar avermelhada a fenolftaleína, ao redor do catodo. No anodo, o I2 liberado reagirá com o amido, tornando-o azul-escuro. Exercícios básicos 1. A alternativa (d) é a incorreta, pois o potássio em contato com a água reage violentamente 1 K 1 H2O V KOH 1 __ H2 2 @ # Alternativa d 2. É observando a figura que concluímos que E1 está ligado ao polo positivo da bateria — veja que é para E1 que estão se deslocando os íons negativos. A sacarose é um composto molecular e, portanto, se for dissolvido em água a lâmpada não acenderá. Alternativa b 3. Dissociações iniciais 2 Na1 1 2 CL2 2 NaCL 2 H1 2 H2O Polo (redução catódica): 2 H1 2 e2 1 2 Polo (oxidação anódica): 2 CL Reação global: 2 NaCL 1 2 OH2 1 H2 (g) CL2 (g) 1 2 H2O 2 e2 2 NaOH 1 H2 (g) 1 CL2 (g) I. Correto. No eletrodo 1 (polo ) houve liberação de gás cloro. II. Correto. Houve formação de NaOH que, em contato com fenolftaleína, adquire uma coloração rosada. III. Errado. No eletrodo 1 ocorreu uma reação de oxidação do cloro. Alternativa d 4. Dissociação inicial: Polo (redução catódica): Cu21 Polo (oxidação anódica): 2 CL Reação global: Cu21 1 CuCL2 2 CuCL2 1 2 e2 2 CL2 Cu CL2 1 2 e2 Cu CL2 (g) 1 Alternativa e 5. Exercício resolvido. 6. O esquema I trata-se de uma pilha (reação espontânea de oxirredução) em que a energia química é convertida em energia elétrica. Já o esquema II trata-se de uma eletrólise (reação não espontânea de oxirredução) em que a energia elétrica é convertida em energia química. Alternativa d 151 7. Note que nessa questão o aluno pode se atrapalhar, pois no enunciado são mencionadas baterias alcalinas de Ni-Cd, dizendo-se ainda que: • o polo é de cádmio (portanto o anodo da pilha); • o polo é de Ni2O3 (portanto o catodo da pilha). No entanto as alternativas dizem respeito à recarga da bateria. Temos, pois, um processo de eletrólise, em que ocorrem reações inversas àquelas que foram dadas, ou seja, no sentido dos reagentes. Nesse novo sentido há redução do Cd e oxidação do Ni. Alternativa b Exercícios complementares 8. No polo negativo é produzida a prata. No polo positivo ocorre a reação: 4 OH2 2 H2O 1 OG2 1 4 e2 Na reação acima, há liberação do oxigênio. A descarga do OH2 libera o H1 da água, tornando ácida a solução. Alternativa d 9. a) Porque o açúcar não se ioniza, diferentemente do ácido sulfúrico e do sulfato de cobre. b) Ionização da água: Polo (redução catódica): 2 H2O 2 H1 2 H1 1 2 e2 2 Polo (oxidação anódica): 2 OH 1 2 OH2 H2 H2O 1 1 __ O2 1 2 2 e2 1 H2 (g) 1 __ O2 (g) 2 No eletrodo positivo liberou-se O2 (g) e no eletrodo negativo liberou-se H2. Reação global: c) Ionizações iniciais H2O CuSO4 Cu21 1 SO22 4 2 H2O 2 H1 1 2 OH2 21 Polo (redução catódica): Cu 1 2 e2 2 Polo (oxidação anódica): 2 OH Reação global: CuSO4 1 H2O Cu 1 O2 1 2 e2 H2O 1 __ 2 1 O2 (g) H2SO4 1 Cu 1 __ 2 O gás liberado é o O2 e a deposição de cobre ocorre no catodo. 10. No início, forma-se o gás CL2 (esverdeado) segundo a reação: 2 CL2 2 termina o NaCL, o anodo libera O2 (incolor), segundo a reação: 2 OH CL2 1 2 e2. Quando 1 O2 1 2 e2 H2O 1 __ 2 11. a) A mensagem do anúncio não é correta, pois haverá formação de produtos químicos. b) I. 2 NaCL 1 2 H2O 2 NaOH 1 H2 (g) 1 CL2 (g) (reação que forma o cloro, útil no tratamento da água de piscina) II. 2 NaOH 1 CL2 NaCL 1 NaCLO 1 H2O (reação que forma o NaCLO, que é forte bactericida) 5. Eletrólise em solução aquosa com eletrodos ativos (ou reativos) 6. Comparando o funcionamento das pilhas com a eletrólise Questões a) Sendo colocado no anodo, um metal (M) reativo pode sofrer uma semirreação do tipo: M M1 1 e2. b) Estão acima do hidrogênio. c) É a deposição de um metal sobre uma superfície, feita por meio de eletrólise. d) Colocando um metal impuro no polo positivo (anodo) e uma barra inicial do mesmo metal puro no polo negativo (catodo) e efetuando uma eletrólise, com uma solução apropriada. e) O funcionamento da pilha é espontâneo e o da eletrólise não é. 152 Exercícios básicos 12. Para cromar um chaveiro de ferro, coloca-se um pedaço de crômio metálico como anodo. O crômio metálico irá se oxidar a Cr31 que irá para a solução. Posteriormente, no catodo, onde colocou-se o chaveiro de ferro, o Cr31 presente na solução irá se reduzir a crômio metálico, revestindo o chaveiro de ferro. Alternativa d 13. • No polo (onde está a chapa de Ni) ocorre: Ni0 Ni21 1 2 e2 (item III correto) Essa equação representa a oxidação do Ni (item II correto), ou seja, a corrosão do próprio eletrodo (item IV correto). • No polo (onde está a chave) ocorre: Ni21 1 2 e2 Ni0 (item I correto) Nesse caso, a chave é recoberta por níquel, e não corroída (item V errado) Alternativa b 14. As moedas de cobre antigas podem ser recuperadas através de um novo revestimento de cobre metálico, nesse caso proveniente da redução do Cu21 a Cu0: Cu21 (aq) 1 2 e2 Cu (s) Alternativa a 15. a) No eletrodo A, que é negativo e provoca a reação: Cu21 1 2 e2 Cu 21 b) A cor azul permanece inalterada, pois, para cada Cu liberado no anodo, haverá exatamente um Cu21 capturado no catodo. 16. (02)é correto, pois cada pilha tem um potencial de 1,69 1 0,36 5 2,05 V e como são seis pilhas associadas em série, temos: 6 ? 2,05 V ddp 5 12,30 V; (04) é correto, pois corresponde à reação que ocorre no anodo; (16) é correto, pois a reação global de descarga é: Pb 1 2 H2SO4 PbO2 1 2 PbSO4 1 2 H2O mostrando que há dois fatores de diluição da solução (o H2SO4 diminui e o H2O aumenta), o que diminui a densidade da solução. Assim, a resposta é 22, pois estão corretas as proposições (02), (04) e (16). 7. Aplicações da eletrólise 8. A estequiometria das pilhas e da eletrólise Questões a) Não, pois a corrosão é um processo natural e que oxida os metais, ou seja, são processos opostos. b) SnO2 2 CO 3 c) ZnS 1 __ O2 2 ZnO 1 CO D 1 D D Sn 1 2 CO2 ZnO 1 SO2 Zn 1 CO2 Pesquisa Essa atividade tem por objetivo propiciar aos alunos o conhecimento dos processos industriais normalmente utilizados ao longo da fabricação dos produtos finais que são encontrados em lojas e casas comerciais. Exercícios básicos 17. Como a bauxita contém apenas 50% em massa de óxido de alumínio, as indústrias procuram se estabelecer perto das jazidas de bauxita para não transportar a parte do minério que não resulta em alumínio. Alternativa e 18. A produção de alumínio gasta cerca de 20 kWh de energia elétrica por quilograma do metal. Assim, para fabricar 10 kg de objetos de alumínio foram gastos 200 kWh de energia elétrica. Sendo o con- 153 sumo de energia elétrica mensal igual a 100 kWh, 200 kWh poderiam abastecer essa residência por um período de 2 meses. Alternativa b 19. Exercício resolvido. 20. AuCL 3 ? 2 H2O 15555255553 ______________ 342,5 g 200,0 g de Au ______________ 68,50 g 123 Au 123 x g de Au x 5 40,00 g de Au Alternativa b 2 H2O 123 2 H2 1 O2 123 2 ? 22,4 L de H2 (CNTP) __________ 32 g __________ x L de H2 8g 123 21. Neste caso, ocorre decomposição eletrolítica apenas da água, segundo: x 5 11,2 L de H2 (CNTP) Alternativa c 22. Exercício resolvido. 23. A quantidade de eletricidade que fluiu pela célula foi: Q 5 i ? Dt V Q 5 20 A ? 7.200 s V Q 5 144.000 C Pela equação de redução do níquel, temos: 1 123 2 e2 Ni0 123 2 ? 96.500 C _______________ 59 g 144.000 C _______________ xg 123 Ni21 x 5 44,02 g de Ni Alternativa b 123 24. Ni21 1 123 2 e2 Ni0 123 2 ? 96.500 C _________________ 59 g _________________ 0,59 g Q Q 5 i ? Dt V Dt 5 100 s 1 123 2 e2 Cu 123 _________________ 2 ? 96.500 C 63,5 g _________________ xC 6,35 g 123 25. Cu21 V 1.930 5 19,3 Dt Q 5 1.930 C x 5 1,93 ? 104 C Alternativa e 26. Ni21 123 2 e2 123 1 Ni 123 58,7 g ______________ 2 ? 6 ? 10 elétrons 0,00587 g ______________ x elétrons 23 x 5 1,2 ? 1020 elétrons Alternativa e 27. 123 Me x1 Me0 xe2 123 1 123 119 g _________________ (96.500 ? x) C 2,975 g _________________ 9.650 C x 5 4 28. Exercício resolvido. 2 H2O 1 O2 123 1 (dado do problema) 25 L _________________ 12,5 L _________________ Alternativa e 154 4e2 123 4 faradays x faradays 123 29. 4 OH2 x 5 2,0 faradays 30. 2 H1 1 2 e2 1552553 H2 123 123 2 ? 96.500 F _________________ 22,4 L _________________ 22,4 L Q Q 5 i ? Dt V 2 ? 96.500 5 50 ? Dt V Q 5 2 ? 96.500 F Dt 5 3.860 s Convertendo, temos: 64 min e 20 s Alternativa a 31. Exercício resolvido. 32. Q 5 i ? Dt V Q 5 10 ? 19.320 V Q 5 193.200 C Usando qualquer uma das duas semirreações dadas, temos: xg 123 Cu21 (aq) 1 2 e2 Cu0 (s) 15253 123 63,5 g ________________________ 2 ? 96.500 C ________________________ 193.200 C x 5 63,6 g de cobre puro Como a massa de barra impura é de 100 g, temos: 100 g 2 63,6 g 5 36,4 g de impurezas 33. Exercício resolvido. 34. Em 1 dia, temos 24 horas. Em 1 hora, temos 3.600 segundos; logo, em 24 horas, temos 86.400 segundos. Q 5 i ? Dt V 31 AL 123 Q 5 19.300 ? 86.400 V Q . 1,668 ? 109 C AL0 3e2 123 1 123 27 g _________________ 3 ? 96.500 C x g _________________ 1,668 ? 109 C V x 5 1,555 ? 105 g 123 Se a eficiência fosse de 100% ______________ 155,5 kg de AL Sendo de 90% ______________ y kg de AL Alternativa e x 5 155,5 kg de AL y 5 139,95 V y . 140 kg de AL Essa questão mostra, de forma numérica, como é grande o consumo de eletricidade na produção de alumínio; por isso é muito importante sua reciclagem. 35. Exercício resolvido. 36. Nessa eletrólise, temos: Q 5 i ? Dt 2 CL2 2 NaCL 15253 V Q 5 6 ? 9.650 C CL2 1 123 2 e2 123 2 mol _______________________________ 2 ? 96.500 C n mol _______________________________ 6 ? 9.650 C n Portanto, a molaridade será: M 5 __ V V 0,6 M 5 ____ V 0,2 n 5 0,6 mol de NaCL M 5 3 mol/L 37. • Cálculo da quantidade de Zn21 na solução inicial (isto é, antes da eletrólise): m 2,841 g de Zn(NO3)2, contêm: n 5 ___ # M 2,841 n 5 ______ V 189,4 n 5 0,015 mol de Zn(NO3)2 Considerando que 1 mol de Zn(NO3)2 correspondente a 1 mol de Zn21, podemos dizer que, na solução inicial, havia 0,015 mol de Zn21. • Cálculo de Zn21 consumido, na eletrólise, pela equação: Zn21 123 1 Zn0 2 e2 123 123 1 mol _________________ 2 ? 96.500 C n mol _________________ 965 C n 5 0,005 mol de Zn21 Sobra de Zn21, após a eletrólise: 0,015 mol 2 0,005 mol 5 0,010 mol de Zn21. Considerando que essa quantidade está presente em 100 mL (ou 0,1 L) de solução, temos: n 0,010 M 5 __ 5 ______ V M 5 0,1 mol/L V 0,1 38. Exercício resolvido. 155 39. Na 1a cuba, temos: Ag1 123 Ag0 e2 123 1 1 mol (ou 108 g) _________________ 96.500 C Consequentemente, na 2a cuba, vão passar também 96.500 C, que irão provocar a reação: 2 KI 1 2 H2O 2 KOH H2 1 1 I2 ; sendo assim, teremos: • no polo negativo (catodo) será liberado o H2 de acordo com: 2 H1 HG2 123 1 123 2 e2 123 2 ? 96.500 C ________________ 22,4 L de H2 (CNTP) 96.500 C ________________ V0 L de H2 V0 5 11,2 L de H2 (CNTP) • no polo positivo (anodo) será liberado o I2, de acordo com: 2 I1 I2 123 2 e2 123 1 123 2 ? 127 g _______________ 2 ? 96.500 C x g _______________ 96.500 C x 5 127 g de I2 Alternativa c 40. O número de elétrons que passa pelas duas cubas é o mesmo. Portanto: 1a cuba: 2 Cu1 (cuproso) a 21 2 cuba: Cu (cúprico) 1 2 e2 1 2 2 Cu0 0 Cu 2e 1a cuba produz 2 Cu0, enquanto a 2a cuba só produz 1 Cu Iguais Portanto, a massa de cobre obtida na primeira cuba será o dobro da massa de cobre obtida na segunda cuba. 41. Na solução de AgNO3, temos: 1 123 e2 123 Ag0 96.500 C _______________ 108 g 123 Ag1 _______________ 1,08 g Q Q 5 965 C Na solução de X X1 irá passar a mesma quantidade de eletricidade, ou seja, 965 coulombs. Portanto: X0 123 X X1 1 123 xe2 123 x ? 96.500 C _______________ 197 g _______________ 0,657 g 965 C x . 3 Alternativa d 42. Exercício resolvido. 43. Cálculo da quantidade de eletricidade: 0,207 g ____________________________________ Q 123 PbSO4 1 H1 1 123 2e2 Pb 1 HSO42 123 207 g ____________________________________ 2 ? 96.500 C Q 5 193 C Cálculo da intensidade de corrente elétrica fornecida pela bateria: Q 5 i ? Dt # 193 5 i ? 1 V 2 e2 2 MnO(OH) 1 2 NH3 i 5 193 A Alternativa b 44. 2 MnO2 1 2 NH14 1 123 2 ? 87 g ____________ 2 ? 96.500 C 4,35 g ____________ Q Q 5 i ? Dt V Q 5 4.825 C 4.825 5 2 ? 1023 ? Dt V Dt 5 2.412.500 s 45. O cádmio consumido corresponde à seguinte semirreação: Cd21 1 123 2 e2 1 mol ___________________ 2 mol Alternativa b Cd 123 156 Æ Dt 5 670 horas 46. 65,4 g ����� Zn � : Zn2� � 2 e� polo ○ No frasco A 1 O 2 2 2 H� � � : H2O polo ○ � 2 e� II correta ����� No frasco B � 2 OH� ( H2 � : 2 H2O � 2 e� polo ○ I2 � 2 e ( �:2I polo ○ � � básico H2 (pH � 7) IV correta I errada não forma H2 254 g ������������������� Exercícios complementares III errada Alternativa b 47. Polo (redução catódica): Mg21 1 2 e2 Polo (oxidação anódica): 2 CL Mg 2 CL2 1 2 e2 • Para o Mg: 123 24,3 g de Mg _________________ 2 ? 96.500 C _________________ xg 50.000 C x 5 6,29 g de Mg • Para o CL2: 123 _________________ 2 ? 96.500 C _________________ 50.000 C 71 g de CL2 yg y 5 18,4 g de CL2 Alternativa c 48. a) Falsa. A reação observada no processo de prateamento não é espontânea, ou seja, DE , 0, onde a prata sofre redução. b) Falsa. A ddp é de: 0,80 V 2 0,34 V 5 0,46 V. c) Verdadeira. d) Verdadeira, de acordo com a equação: Cu21 1 Zn Cu 1 Zn21 e) Verdadeira. 49. Dt 5 30 dias 5 30 ? 24 ? 3.600 segundos Q 5 i ? Dt V Q 5 965 ? 30 ? 24 ? 3.600 123 AL0 AL31 1 123 3 e2 123 _________________ 3 ? 96.500 C 27 g 2,5 ? 109 C _________________ x g V Q . 2,5 ? 109 C x 5 2,33 ? 105 g V x 5 0,233 tonelada de AL Essa é a produção por cuba. Como são 150 cubas, temos: 0,233 ? 150 5 34,95 . 35 toneladas de AL Alternativa a 50. H2O 1 __ O2 2 1 2 H1 1 2 e2 0 22 Oxidação/Anodo; polo Como a oxidação ocorre na semirreação de formação do O2, conclui-se que o fluxo de elétrons, pelo circuito externo, ocorre na direção do grafite. Alternativa b 51. 10 pilhas depositam 0,025 mol de Cu0; portanto, 1 pilha deposita 0,0025 mol de Cu0. 123 Cu21 1 123 2 e2 123 Cu0 2 mol _________________ 1 mol x mol _________________ 0,0025 mol Alternativa c x 5 0,0050 ou 5 ? 1023 mol 157 Cu21 52. a) CuSO4 SO22 4 1 0,10 mol 0,10 mol MSO422 5 0,1 mol/L b) Em 1 L de solução há 0,10 mol de Cu21, ou seja, 6,35 g/L de Cu2 123 1 2 e2 Cu21 63,5 g ___________________ 2 ? 96.500 C 6,35 g ___________________ Q Q 5 i ? Dt V 53. Q 5 i ? Dt Me 15253 19.300 5 5 Dt V Dt 5 3.860 s Me0 3 e2 123 1 123 _________________ 3 ? 96.500 C _________________ 1,400 g (1,072 ? 30 ? 60) C MMe Cu21 Q 5 19.300 C V Q 5 (1,072 ? 30 ? 60) C 31 54. Cu MMe 5 210 u Cu0 123 1 123 2 e2 123 2 mol 5 2 ? 6,023 ? 1023 elétrons ________________ 63,5 g 2,4 ? 1020 elétrons ________________ x g x 5 12,7 ? 1023 g V x 5 12,7 mg Alternativa b 55. Catodo: AL31 Anodo ( n): nX2 AL0 ne2 1 ne2 1 nX0 AL0 1 nX0 123 123 27 g ___________ n mol 5,4 g ___________ 0,6 mol 123 Reação global: ALXn n 5 3 mol Alternativa b Questões sobre a leitura A história do alumínio 56. A produção do alumínio reciclado consome apenas 5% da energia que seria necessária para produzi-lo a partir do seu minério. Além disso, preservam-se as jazidas de bauxita. 57. Sua resistência à corrosão, boa condutividade térmica e elétrica e baixa densidade, que torna os objetos feitos de alumínio mais leves que aqueles feitos de ferro, por exemplo. 58. Panelas, bules, janelas, portas, portões, latas, papel laminado etc. 1 mol de AL ____________ 27 g n ____________ 135 g 123 59. Cálculo da quantidade de AL obtida em quantidade de matéria: n 5 5 mol de AL Cálculo da quantidade de eletricidade necessária para depositar os 5 mols de AL: 3 e2 AL0 3 ? 96.500 C _____ 1 mol _____ 5 mol Q 123 AL31 1 Q 5 1.447.500 C Cálculo da corrente elétrica que atravessou o circuito por 30 h (108.000 s) Q 5 i ? Dt V 1.447.500 5 i ? 108.000 V i 5 13,4 A Alternativa d 60. A eletrólise ígnea é realizada em uma solução de AL2O3 disperso em Na3ALF6 (II correta). Na eletrólise ígnea do AL2O3, obtemos alumínio no catodo (III correta) e oxigênio no anodo (IV correta). Alternativa e 158 Capítulo 11 Reações nucleares Infográfico O infográfico da abertura do capítulo mostra diversos equipamentos que emitem energia na forma de ondas eletromagnéticas e/ou emissões de partículas nucleares. É importante que o professor resgate o conceito de estrutura atômica, para que o aluno perceba as diferenças entre os fenômenos que ocorrem dentro e fora do núcleo atômico. Enfatize ainda as aplicações da radioatividade na Medicina e na produção de energia elétrica, por exemplo. refletindo O objetivo dessa questão é apresentar as diferenças entre os fenômenos internos ao núcleo (radiação e partículas nucleares) e as radiações de origem externa ao núcleo. Durante o debate com os alunos, nas tentativas de localizar as situações que envolvam os fenômenos nucleares, questione suas hipóteses para exercitar essa diferenciação. Para os alunos, é mais fácil localizar as reações nucleares relacionadas ao mundo macroscópico representado na figura, como: na usina nuclear, no submarino nuclear, no cartaz da bomba atômica, na radioterapia no hospital; e as radiações solares, menos evidentes para os alunos. É importante reforçar que algumas radiações solares, como a luz visível e os raios ultravioleta e infravermelhos, também podem ser produzidas sem reações nucleares (fenômenos externos ao núcleo), como nas diversas lâmpadas, que emitem essas radiações por meio dos “saltos” dos elétrons entre as camadas da eletrosfera. As demais radiações apresentadas — raios X, ondas de rádio, raio laser ou luz das lâmpadas elétricas — não têm origem no núcleo do átomo. Pode-se aprofundar o debate sobre as reações nucleares e suas condições, um bom exemplo é o Sol, pois em seu interior as condições são apropriadas para essa reação: • temperatura: de 5.000 K na superfície até 15.000.000 K no núcleo; • pressão: no núcleo, onde ocorre a reação, cerca de 150.000 kg/m2. Nessas condições extremas ocorre a fusão de núcleos de hidrogênio, formando átomos de hélio. Essa fusão libera muita energia, que chega até a Terra na forma de diversas radiações eletromagnéticas e de partículas. 1.Introdução Precisamos de cada vez mais energia para sustentar nosso desenvolvimento — e o núcleo do átomo é, sem dúvida, uma fonte poderosa e abundante. No entanto, os riscos inerentes às reações nucleares são muito grandes, e piores ainda são as perspectivas de seu uso para fins militares ou de terrorismo. Sendo assim, este capítulo é bastante propício para o professor promover discussões sobre os aspectos econômicos, sociais, políticos e éticos do emprego de energia nuclear — comparando, por exemplo, as necessidades dos países pobres com tudo o que os países ricos já gastaram (e ainda gastam) com armamentos nucleares. 2.O início da era nuclear – A descoberta da radioatividade 3.Os efeitos das emissões radioativas 4.Recordando alguns conceitos sobre a estrutura atômica 5. A natureza das radiações e suas leis 159 Questões a) É a propriedade que alguns núcleos atômicos instáveis possuem de emitir partículas e radiações eletromagnéticas, para se transformar em núcleos mais estáveis. b) O carbono-14 tem 6 prótons e 8 nêutrons. c) 146C 0 21 b 14 7 N 1 d) O nitrogênio. Pesquisa Pesquisando esse site, o aluno poderá responder que um acelerador de partículas é um equipamento que permite acelerar os núcleos atômicos a energias suficientemente elevadas para que partículas possam colidir com outros núcleos e produzir reações nucleares. Desse modo, pode-se estudar suas propriedades, com o objetivo de compreender as leis da natureza e contribuir para o avanço do conhecimento científico. Áreas como Medicina, Odontologia, Arqueologia e Metalurgia têm se beneficiado desse conhecimento. Exercícios básicos 1. a) Z 5 9; N 5 20 2 9 5 11 b) Z 5 42; N 5 99 2 42 5 57 c) Z 5 47; N 5 115 2 47 5 68 d) Z 5 92; N 5 238 2 92 5 146 2. São isótopos: 2137 AL e 2163 AL (ambos com 13 prótons); 126C e 146C (ambos com 6 prótons) São isóbaros: 27 13AL e 29 16 26 13 São isótonos: S, 4 2 3. I. a (alfa); II. Si (ambos com A 5 27); 147N e 27 14 24 11 14 6 C (ambos com A 5 14). 27 14 AL, Na, Si (todos com 13 nêutrons). b (beta); III. 00d (gama). 0 21 Alternativa a 4. a) Falso. Cada radiação 42a emitida faz com que um núcleo tenha seu número de massa diminuído em 4 unidades. b) Verdadeiro. Ao emitir radiação 210b, um núcleo tem seu número de massa inalterado e seu número atômico aumentado em uma unidade. c) Verdadeiro. d) Verdadeiro. e) Verdadeiro, conforme explicado no item b. 5. Como os raios d (gama) não possuem massa ou carga, eles são mais penetrantes que as partículas a (alfa) e b (beta). Alternativa c 6. Exercício resolvido. 7. Exercício resolvido. 8. Observamos, na Tabela Periódica, que o Fe tem número atômico 26. Podemos então escrever: 59 26 Fe Balanço dos números de massa: 59 5 A 1 0 V Portanto: Fe 59 27 Co 1 X 1 0 21 b A 5 59 Balanço das cargas elétricas nucleares: 26 5 Z 2 1 59 26 A Z V Z 5 27 0 21 b Alternativa e 9. A equação que representa a emissão de uma partícula 42a é: 22871Fr 217 85 At 1 42a Alternativa e A216 10. 84 11. 238 92 B212 1 2a4 C212 1 210b 82 83 Alternativa a X 234 90 Y 1 42a 234 91 Z 1 210b O átomo Z possui 143 nêutrons (234 2 91). Alternativa d 160 D212 1 210b 84 E208 1 2a4 82 12. Exercício resolvido. 13. 222 86 x42a Rn 1 y210b 210 84 Po 1 Balanço das massas: V 222 5 4x 1 210 x 5 3 partículas a Balanço das cargas (sendo x 5 3): 86 5 2x 1 (21)y 1 84 V 86 5 2 ? 3 2 y 1 84 V y 5 4 partículas b Alternativa d 7 42a1 4 210b 1 14. AZM 209 83 Bi a) Equação das massas: A 5 7 ? 4 1 0 1 209 V A 5 237 Equação das cargas elétricas: Z 5 7 ? 2 1 4(21) 1 83 V b) Pela Tabela Periódica: Z 5 93 V Z 5 93 Netúnio (Np) Exercícios complementares 15. a) 178O: Z 5 8; N 5 17 2 8 5 9 b) 68 30 c) 137 55 d) 226 88 Zn: Z 5 30; N 5 68 2 30 5 38 Cs: Z 5 55; N 5 137 2 55 5 82 Ra: Z 5 88; N 5 226 2 88 5 138 16. 133 55 137 55 Cs prótons Cs 55 55 nêutrons 78 82 elétrons 55 55 Semelhanças: mesmo número de prótrons (55) e elétrons (55). Diferença: 13535Cs tem 78 nêutrons e 13557 Cs tem 82 nêutrons. 17. 131 53 18. 2 39 92 19. 232 90 I 131 54 Xe 0 21 1 b Alternativa b U 239 94 Pu 1 2 210b Alternativa e 4 2 X a 1 228 88 2 210b Y 1 228 90 4 2 Z a 1 224 88 W 224 88 W terá em seu núcleo 88 prótons e 136 nêutrons. Alternativa a 20. Cálculo do número de massa do átomo X: A 82 X V A 5 82 1 124 V A 5 206 Cálculo do número de partículas a e b: 2 22 86 x 42a 1 y 210b 1 28062 X Rn Balanço dos números de massa: 222 5 4x 1 0 1 206 V x 5 4 partículas a Balanço das cargas elétricas nucleares: 86 5 2x 2 y 1 82 V y 5 82 2 86 1 2x V y 5 4 partículas b Alternativa d 21. 18 9 22. 235 92 F 0 11 b 1 A Z V X V Z58 oxigênio Alternativa d U 1 1 0 n 141 56 Ba 1 n m X 1 3 01 n massas: 235 1 1 5 141 1 n 1 3 ? 1 V n 5 92 cargas: 92 1 0 5 56 1 m 1 3 ? (0) V m 5 36 V 1 energia criptônio Alternativa d 161 6. Cinética das desintegrações radioativas Questões a) Também se reduzem à metade. b) A pressão e a temperatura não têm nenhuma influência no tempo de meia-vida. c) A atividade radioativa de um isótopo não cessa após duas meias-vidas. Depois de 5 anos, a atividade do isótopo cai pela metade. Passados mais 5 anos, sua atividade diminuirá pela metade novamente, ficando reduzida a um quarto da atividade inicial. Exercícios básicos 23. Exercício resolvido. 24. 1 hora corresponde a seis tempos de meia-vida de 10 minutos. Assim: 64 mg 10 min 10 min 32 mg 16 mg 10 min 10 min 8 mg 4 mg 10 min 10 min 1 mg 2 mg Alternativa c 25. 180 anos correspondem a seis meia-vidas de 30 anos. Assim: 19,26 g 30 anos 30 anos 9,63 g 4,815 g 30 anos 2,4 g 30 anos 30 anos 0,3 g 0,6 g 30 anos 1,2 g Alternativa a 26. O número de meias-vidas (x) transcorridas no processo é: t 5 xP V 98 5 12,3x V x 5 7,967 q 8 Quando a questão pede a quantidade final de isótopo radioativo em porcentagem, podemos partir de uma quantidade inicial igual a 100%, ou seja, 100 g (m0). Temos então: m0 100 mf 5 0,39% mf 5 ___ x V mf 5 ____ 8 V 2 2 Alternativa d 27. Supondo a quantidade inicial igual a 100% ou 100 g, temos: m0 100 100 x V mf 5 ____ 10 V mf 5 ______ V mf 5 ___ mf 5 0,0976 g ou 0,098% 1.024 2 2 Alternativa a 28. Exercício resolvido. 29. 64 g 20 h 32 g t 5 5 ? 20 V 20 h 16 g 20 h 8g 20 h 4g 20 h 2g t 5 100 h Alternativa d 30. 100% t 5 5 ? 6 6h 50% V 6h 25% 6h 12,5% 6h 6,25% 6h 3,125% t 5 30 h Alternativa d 31. Seja x (em gramas) a massa inicial do isótopo. Para o tempo total dado, de 105 horas, teremos: 105 5 n ? 15 V n 5 7 x Portanto, a massa final será: ___7 2 x Como a massa final dada é de 1,25 grama, temos: ___ 7 5 1,25 V x 5 160 g 2 Alternativa e m0 1 x x 6 _____ 32. ___ mf 5 2 V 1026 5 2 5 10 usando logaritmos: log 2x 5 log 106 V x ? log 2 5 6 ? log 10 V x ? 0,3 5 6 ? 1 V x 5 20 V V t 5 xP V Alternativa d 162 t 5 20 ? 8 V t 5 160 dias Exercícios complementares 33. t 5 xP V 11.500 5 x ? 5.730 V x q 2 m0 100 x V mf 5 ____ 2 V mf 5 ___ mf 5 25 g ou 25% 2 2 Alternativa c 34. Partindo de 1 g de 131 53I, teremos: 1g 1 __ 2 8 dias 1 __ 4 8 dias 1 __ 8 8 dias 1 ___ 16 8 dias 8 dias 1 ___ 32 8 dias 1 ___ 64 g 48 dias Alternativa a 28 anos __ 1 35. 1 2 t 5 4 ? 28 V 28 anos 28 anos __ 1 4 __ 1 8 28 anos ___ 1 16 t 5 112 anos Portanto, o local poderá ser habitado novamente no ano de 2.098 (1.986 1 112). Alternativa b 64 1 210b) ocorre apenas liberação de partículas b 36. Note que, na reação dada (6294Cu 30Zn (elétrons). Os elétrons têm massa desprezível. Podemos então concluir que, nesta reação nuclear (ou em qualquer outra semelhante), a massa de 6249Cu continuará sendo igual à massa de 64 30Zn, ao longo do tempo (em outras palavras, as duas massas irão diminuir juntas). Daí concluímos que: Massa inicial de Cu–64 5 20,0 mg Massa formada de Zn–64 (que é igual à massa de Cu–64 que desintegrou) 5 17,5 mg. Portanto: Massa final de Cu–64 5 20,0 mg 2 17,5 mg 5 2,5 mg Temos então: m0 20 ___ mf 5 2x V ____ 5 2x V 2x 5 8 2,5 t 5 xP V 39 5 3P V V x53 P 5 13 horas Alternativa b 37. Pelo gráfico, o número inicial de mols é 1,6. No final sobram 12,5% da amostra inicial (dado do problema). Ora, 12,6% de 1,6 é igual a 0,2 mol, que, pelo gráfico, corresponde a 15 dias. Alternativa b 38. Vemos, no gráfico, que a massa inicial é 800 g e a massa, após 4.800 anos, é de 100 g. Portanto: P 800 g t 5 xP V 400 g 4.800 5 3P V P 200 g P 100 g P 5 1.600 anos Alternativa c 39. Embora a questão não seja de radiotividade, a “vida” do fármaco apresenta uma cinética semelhante à dos materiais radioativos. Temos então: P 5 1 hora; t 5 13,5 2 12 5 1,5 hora 100% 1 hora 50% 1 hora x 25% 1,5 hora Entre as alternativas, a única resposta que se encaixa entre 50% e 25% é a 35%. Alternativa d 7.Famílias radioativas naturais 8.Reações artificiais de transmutação Questões a) Sim, pois todas as rochas contendo urânio-238 terão o chumbo como elemento final e o tório como um dos elementos intermediários formados durante o decaimento do urânio. b) 206 82Pb 163 Exercícios básicos 40. Nas reações nucleares ocorre um choque de uma partícula (a, b, nêutrons etc.) com um núcleo ou entre dois núcleos, com produção de um novo elemento químico. Alternativa e 41. Exercício resolvido. 42. 223 87 b 1 22838Ra 0 2i Fr O Ra possui número atômico 88, número de massa 223 e está localizado no 7o período, família 2A. 43. Exercício resolvido. 44. a) O estrôncio tem o mesmo número de elétrons na camada de valência que o cálcio e, portanto, propriedades químicas semelhantes, podendo substituí-lo. 47 20 b) 47 21 Ca X 1 210e Pela Tabela Periódica, conclui-se que X é o escândio (Sc). 45. 48 20 244 94 Ca 1 A Z Pu X 1 301 n Número de nêutrons 5 massas: 48 1 244 5 A 1 3 ? 1 V A 5 289 20 1 94 5 Z 1 0 V cargas: Z 5 114 prótons (ou elétrons) 5 289 2 114 5 175 Alternativa b 46. Conferindo cada uma das alternativas, temos: a) 115B 4 2 1 13 7 N a 2 01 n 1 Balanço dos números de massa: 1114 5 13 1 2 ? (1). Verdadeiro. Balanço das cargas elétricas nucleares: 5 1 2 5 7 1 2 ? (0). Verdadeiro. 36 b) 35 1 21D 1 01 n 17C® 18Ar Balanço dos números de massa: 35 1 2 5 36 1 1. Verdadeiro. Balanço das cargas elétricas nucleares: 17 1 1 5 18 1 0. Verdadeiro. 97 c) 96 1 21D 1 01 n 42Mo 43Tc Balanço dos números de massa: 96 1 2 5 97 1 1. Verdadeiro. Balanço das cargas elétricas nucleares: 42 1 1 5 43 1 0. Verdadeiro. 42 d) 45 1 210b 1 42a 21Sc 19K Balanço dos números de massa: 45 1 0 i 42 1 4. Falso. Balanço das cargas elétricas nucleares: 21 2 1 i 19 1 2. Falso. Alternativa d 47. 242 94 Pu 1 4280Ca 290 1 14 286 1 12 Y 1 42a X Alternativa b Exercícios complementares 48. Use a Tabela Periódica para obter os números atômicos e os elementos envolvidos neste exercício. No caso, temos: 125 125 1 210e 53I 52X Consultando a Tabela Periódica, teremos: 125 52 Te Alternativa b 49. Nesse dacaimento, verifica-se que o número de massa cai de 4 em 4 unidades e o número atômico cai de 2 em 2 unidades devido à emissão das partículas 42a. Alternativa e 50. 24 12 1 0 Mg1 # 24 11 Na 1 0 1 0 X 5 n; # X 24 11 Na 24 12 Mg 0 21 Y5 1 1 1 1 H 0 21 Y 0 21 b Alternativa e 238 92 U 1 1 0 n A Z A massas: 238 1 1 5 A 1 0 cargas: 92 1 0 5 Z 1 0 164 1 γ 0 0 123 51. V A 5 239 V Z 5 92 239 92 A A Z A B V massas: 239 5 A 1 0 b A 5 239 V cargas: 92 5 Z 2 1 0 21 1 123 239 92 Z 5 93 239 93 B Alternativa a 52. Com a ajuda da Tabela Periódica, temos: 23982U e 215042No A reação de produção do nobélio é dada pela seguinte equação: 238 92 U 1 A Z 25 4 10 2 X 1 6 01 n No Balanço dos números de massa: 238 1 A 5 254 1 6 V A 5 22 Balanço das cargas elétricas nucleares: 92 1 Z 5 102 1 0 V Z 5 10 Consultando a Tabela Periódica, teremos: 22 10 Ne Alternativa d 9.Fissão nuclear 10.Fusão nuclear Questões a) A fissão é um processo de quebra de núcleos grandes em núcleos menores e a fusão é a junção de núcleos pequenos formando um núcleo maior. A energia liberada no processo de fusão é muito maior que no da fissão. b) Sim, a fissão nuclear ocorre naturalmente nas desintegrações das três famílias radioativas naturais, como já explicamos. A fusão nuclear ocorre naturalmente no Sol e nas outras estrelas. c) Nas bombas de hidrogênio. d) Porque até hoje ainda não se conseguiu controlar o processo de fusão nuclear. Exercícios básicos 53. As reações citadas são de fissão nuclear, pois ocorre a quebra do átomo produzindo nêutrons que irão quebrar outros átomos vizinhos, dando origem a uma reação em cadeia. 23925U 1 1 0 23994Pu 1 142 56 Ba n 1 0 97 39 n 91 36 Kr 1 Y 138 55 Cs 1 1 3 01 n 1 5 01 n Alternativa d 54. 239 94 Pu 4 2 a A Z 1 massas: 239 5 4 1 A V X A 5 235 cargas: 94 5 2 1 Z V V Z 5 92 urânio m0 1 1 mf 5 ___ x V ____5 ___ V 2x 5 128 V x 5 7 128 2x 2 t 5 xP V t 5 7 ? 24.000 V t 5 168 ? 103 anos Alternativa a 55. 1) 21H 2) 1 235 92 U 1 3 1 4 2 H 1 0 He n 1 14 7 59 Pr 1 0 n 1 86 33 Y 1 3 01 n a) Correto. Verifica-se que houve a junção de núcleos atômicos (do 21H e 31H) produzindo um núcleo maior (o 42He) com liberação de grande quantidade de energia. b) Correto. Verifica-se que houve divisão do núcleo de 23925U em dois núcleos menores (14597 Pr e 8363Y) com liberação de grande quantidade de energia. c) Correto. d) Correto. Estão representados o 21H (deutério) e o 31H (trítio). e) Errado. O urânio tem 143 nêutrons (235 2 92). f) Errado. X representa um nêutron. São corretas as afirmativas a, b, c e d. 165 56. No funcionamento de uma usina nuclear ocorre o aquecimento das águas utilizadas pela refrigeração da usina, o que altera a fauna marinha, dificultando a pesca. Alternativa a 57. Ambos são válidos para se compararem vantagens (argumento I) e riscos (argumento II) na opção por essa forma de geração de energia. Alternativa d Exercícios complementares 58. 235 92 U 1 01 n 140 56 Ba 1 9346K 1 2 01 n (01) Errado. Todos os produtos formados possuem número atômico inferior ao do urânio. (02)Correto. Tais nêutrons participam da fissão de outros átomos de urânio, propagando a reação em cadeia. (04) Correto. (08) Correto. n é uma partícula atômica localizada no núcleo. (16) Errado. O valor de x é 56. Soma 5 2 1 4 1 8 5 14 59. Nas reações de fusão nuclear, a “contabilidade” das massas e das cargas elétricas obedece ao mesmo esquema das reações de fissão nuclear. No caso: H 1 3 1 H A Z E 1 massas: 2 1 3 5 A 1 1 V A54 cargas: 1 1 1 5 Z 1 0 V Z52 1 0 n V dois prótons 123 2 1 Número de nêutrons 5 4 2 2 5 2 Alternativa a 60. Verifica-se que houve divisão do núcleo de 23925U em dois núcleos menores (14526Ba e 9326Kr) com liberação de 3 ? 10211 J de energia. Cada mol de 23925U, ou seja, 235,04 g de 23925U produzem tal energia. Alternativa d 61. De acordo com o texto, a existência de usinas nucleoelétricas possibilita que um de seus subprodutos seja utilizado como material bélico. Alternativa c 11. Aplicações das reações nucleares 12. Perigos e acidentes nucleares Questões a) A vantagem dessa técnica é prolongar a vida útil dos alimentos evitando o desperdício. b) Porque as radiações ionizam e fragmentam as moléculas que formam nossas células, comprometendo seriamente o metabolismo do corpo. Pesquisa O símbolo utilizado para alimentos irradiados é: adilson secco Pesquisando esses sites, o aluno poderá entender que alimentos irradiados são submetidos, já embalados ou a granel, a uma quantidade controlada de radiações ionizantes (alfa, beta, gama, raios X e nêutrons), por um tempo prefixado (a dose e o tempo de exposição variam de acordo com o tipo de alimento). Exercícios básicos 62. Após 5.730 anos há 50% de radioatividade inicial. Portanto, após 2 ? 5.730 anos 5 11.460 anos, haverá 25% da radioatividade inicial. Assim, o 14C pertenceu a um vegetal que morreu a 11.500 anos. Alternativa d 166 63. Como o tempo de meia-vida do carbono-14 é de 5.730 anos, ele só é adequado para estimar a idade de um corpo humano mumificado (encontrado em tumbas do Egito antigo). Alternativa c 64. Uma fonte radioativa de césio-137 é prejudicial à saúde humana porque a energia eletromagnética liberada pela fonte radioativa interage com as células, rompendo ligações químicas. Alternativa b 65. O flúor-18 é utilizado na tomografia de emissão de pósitrons porque sua permanência no organismo é breve (tempo de meia-vida igual a 110 min). Alternativa b Exercícios complementares 66. Tempo necessário para restar 6,25% da massa inicial: m0 6,25 ___ 19 x V 19 ? _____ 5 x V 2x 5 16 V x 5 4 mf 5 ___ 100 2 2 t 5 x ? P V t 5 4 ? 30 V t 5 120 anos Massa após 60 anos: t 5 x ? P V 60 5 x ? 30 V x 5 2 m0 19 x V mf 5 ___ 2 V mf 5 ___ mf 5 4,75 g 2 2 Alternativa e 67. I. Errado. Após 5.600 anos o material ainda tem 50% de atividade 2 42a 1 2 210b massas: 60 5 2 ? 4 1 2 ? 0 1 A V 1 A Z Y A 5 52 cargas: 27 5 2 ? 2 1 2 ? (21) 1 Z V Z 5 25 prótons 123 II. Correto 60 2 7X Número de nêutrons 5 5 52 2 25 5 27 III. Correto. De 2001 até 2601 são 600 anos V 600 5 x ? 200 V x 5 3 m 20 0 x V mf 5 ___ 3 V mf 5 2,5 g mf 5 ___ 2 2 recipiente B: t 5 xP V 600 5 x ? 300 V x 5 2 m0 10 x V mf 5 ___ 2 V mf 5 2,5 g mf 5 ___ 2 2 Alternativa d recipiente A: t 5 xP 68. a) Correto, de acordo com o texto. b) Errado. O decaimento do cobalto-60 emite radiação b: 6207Co 0 21 b 1 60 28 Ni c) Correto. d) Correto. e) Errado. f) Correto. São corretas as alternativas: (a), (c), (d), (f) 69. A pouca eficiência no processo de produção de eletricidade se deve ao fato de as usinas nucleares e termelétricas utilizarem processos de transformação de calor em trabalho útil, no qual as perdas de calor são sempre bastante elevadas. Alternativa d Questões sobre a leitura Os rejeitos radioativos 70. Como esse rejeito ainda emite radiação, em alguns casos por milhares de anos, ele é vitrificado e colocado em recipientes metálicos altamente resistentes, e confinados em blocos de concreto. 167 71. Uma resposta possível: Seria produzida uma grande quantidade de rejeito radioativo, que não pode ser depositada em qualquer local. Seria necessário construir locais apropriados para guardar esse rejeito e, devido ao fato de alguns materiais radioativos demorarem muito tempo para se desintegrar, esses locais precisariam ser monitorados por milhares de anos. 72. Alternativa a 73. Alternativa e Proposta de atividade Algumas cópias do trecho da notícia abaixo podem ser distribuídas entre grupos de alunos ou, então, pode-se ler a notícia para a classe. Ipen amplia produção de produtos médicos O reator nuclear de pesquisa do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), na Cidade Universitária, em São Paulo, está passando por um processo de atualização que ampliará neste mês sua capacidade de 2 megawatts para 5 megawatts. Com o acréscimo de potência, a instituição estima que poderá substituir importações no valor de até US$ 1 milhão, na forma de produtos para uso médico. (...) O reator nuclear instalado no Ipen funciona produzindo energia a partir da fissão de urânio. Um dos subprodutos — a radiação — é usado para alterar outros materiais, tornando-os também radioativos. Com isso, surge a possibilidade de obter produtos de uso médico e hospitalar. Um deles é o samário-135, um elemento radioativo com importantes aplicações em pacientes com câncer em estágio terminal. “Ele serve para o alívio da dor em pacientes com metástase nos casos de tumores ósseos e de mama”, afirma Rodrigues. Injetável, ele não serve como um tratamento curativo, mas pode ampliar a qualidade de vida durante o tempo em que o paciente sobreviver à doença. “Uma das vantagens é que ele não exige internação. O paciente toma e volta para casa”, diz. Trata-se de uma alternativa à morfina defendida pela Sociedade Brasileira de Biologia e Medicina Nuclear. O samário não é o único produto obtido com o reator. “Temos já 30 e poucos remédios produzidos aqui no Ipen, entre eles iodo, flúor e assim por diante”, afirma Rodrigues. “Em 2003, atendemos a 2,2 milhões de pessoas no Brasil.” Um dos produtos gerados pelo Ipen que terá sua produção aumentada pela expansão da capacidade do reator é o molibdênio, usado em 80% dos procedimentos de medicina nuclear no país. A produção do Ipen é feita de forma combinada, com dois equipamentos. Além do reator, há também um acelerador de partículas ciclotron. “Cada equipamento produz um certo tipo de radiação, que é adequada a determinados produtos”, explica o superintendente do instituto. Um dos objetivos futuros do centro é não só se tornar um importante fornecedor de produtos desse tipo para o Brasil, mas possivelmente até um exportador. Ainda há entraves legais para que se estabeleça uma parceria com a iniciativa privada nesse sentido. NOGUEIRA, S. Folha de S.Paulo, 17 de janeiro de 2004. Estimule os alunos a notarem os trechos da notícia que estão relacionados com as reações nucleares. Para isso, faça algumas perguntas como, por exemplo (utilize uma tabela periódica para obter o número atômico, quando necessário): — Qual a função do reator nuclear de pesquisa do Ipen? — Qual é um dos subprodutos obtidos nesse reator e para que ele é utilizado? — Qual é o número de prótons e nêutrons contidos no produto, de uso médico e hospitalar, citado no texto? — Quais os outros produtos, citados no texto, obtidos com o reator? Qual é o número atômico de cada um deles? 168