Enviado por lorenavelina

Apostila 1

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Projeto:
Capacitação de agentes gestores ao
uso de Geotecnologias aplicadas ao
gerenciamento de recursos hídricos
Edital MCT/CNPq/CT-Hidro/ANA nº 015/2010
Curso prático:
Procedimentos das rotinas de
Geoprocessamento para análise de
indicadores ambientais
utilizando o software gvSIG –
volume 1
São José do Rio Preto/SP
2013
CAPACITAÇÃO DE AGENTES GESTORES AO USO DE GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AO GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
DAEE, São José do Rio Preto/SP, 2013
PROGRAMA DO CURSO
1. CLASSIFICAÇÃO: Extensão
2. OBJETIVOS
 Gerar conhecimento tecnológico de forma a facilitar a capacitação de 1 (hum)
técnico de cada prefeitura da Unidade de Gerenciamento de Recursos
Hídricos – UGRHI nº 15 e agentes gestores do CBH-TG durante um curso
que ocorrerá conforme cronograma, a seguir, em São José do Rio Preto/SP.
 Treinar a utilização de dados e recursos de geotecnologias (imagens de
satélites, sistema de informações geográficas, softwares livres). O programa
de treinamento será composto por etapas teóricas e práticas no software e
visita em campo.
 Sistematizar e aplicar geotecnologias para: (i) estruturar um banco de dados
para gerenciar toda a geração e manipulação de dados e informação; (ii)
obter traçado de divisores de bacias hidrográficas com base de imagens de
radar topográfico (SRTM); (iii) identificar e quantificar indicadores ambientais
para o gerenciamento com base no PERH (Plano Estadual de Recursos
Hídricos).
 Possibilitar as etapas de avaliação, análise e quantificação de indicadores,
conforme definido no plano de bacia da UGRHI 15 (CPTI e IPT, 2009) e do
Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo – PERH
(2004/2007), para subsidiar as tomadas de decisão pelas Câmaras
competentes do CBH-TG.
 Abrir espaço para divulgação e discussão de experiências de aplicação dos
dados.
3. FOCO
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Turvo/Grande (CBH-TG) tem como um
dos maiores problemas atuais a compatibilização do crescimento das cidades
e do desenvolvimento dos municípios com a conservação dos recursos
hídricos e a preservação ambiental, buscando sustentabilidade para a região.
As geotecnologias auxiliam e tendem a tornarem-se indispensáveis na gestão
das bacias pelos CBHs.
4. PÚBLICO ALVO
Corpo técnico das prefeituras da UGRHI 15 e agentes gestores do CBH-TG.
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Municípios que fazem parte da UGRHI 15:
O CBH-TG, fundado em 15/12/1995, tem como área de atuação a Unidade de
Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI 15 e possui 66 municípios
divididos em 4 grupos a saber:
GRUPO 1: Aspásia, Dolcinópolis, Estrela d´Oeste, Fernandópolis, Guarani
d´Oeste, Indiaporã, Jales, Mesópolis, Mira Estrela, Ouroeste, Paranapuã,
Populina, Santa Albertina, Santa Clara d´Oeste, Santa Rita d´Oeste,
Turmalina, Urânia e Vitória Brasil.
GRUPO 2: Álvares Florence, Américo de Campos, Cardoso, Cosmorama,
Macedônia, Meridiano, Parisi, Paulo de Faria, Pedranópolis, Pontes Gestal,
Riolândia, Valentim Gentil e Votuporanga.
GRUPO 3: Bálsamo, Cedral, Guapiaçu, Ipiguá, Mirassol, Mirassolândia, Nova
Granada, Olímpia, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, São José do Rio Preto,
Severínia, Tanabi e Uchoa.
GRUPO 4: Ariranha, Bebedouro, Cajobi, Cândido Rodrigues, Catanduva,
Catiguá, Embaúba, Fernando Prestes, Monte Alto, Monte Azul Paulista,
Novais, Palmares Paulista, Paraíso, Pindorama, Pirangi, Santa Adélia,
Tabapuã, Taiaçu, Taiúva e Vista Alegre do Alto.”
Fonte: http://www.grande.cbh.gov.br/UGRHI15.aspx
5. REQUISITOS DO CURSO
Conhecer ferramentas computacionais básicas (Excel, Word) e específicas
(AutoCAD). Não é necessário ter experiência com ferramentas SIG.
6. METODOLOGIA
Baseada no processo ensino-aprendizagem, com o instrutor ministrando
aulas expositivas teóricas e práticas. Serão utilizados computadores de mesa,
projetor de slides, material didático impresso, mapas, arquivos digitais. As
aulas terão apoio didático de monitores.
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7. SOFTWARE UTILIZADO
gvSIG CE (Community Edition)
8. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Será realizada através de exercícios práticos e estruturação de um Projeto
cuja área piloto é o Município de Onda Verde/SP.
9. CERTIFICADO
Serão conferidos certificados aos participantes que alcançarem o mínimo de
75% de frequência no curso.
10. REGIME DIDÁTICO
Público estimado: 66 (1 técnico / Prefeitura)
Número total de turmas: 2 turmas (33 alunos / turma)
Cada turma terá aula a cada duas semanas, então cada aula será repetida,
pois serão duas turmas.
Carga horária: 108 horas/turma = 9 finais de semana x 12h/final de
semana/turma
Período do curso: 12/04 a 16/08 (Turma 1)
17/04 a 16/08 (Turma 2)
Dias da semana: sextas e sábados
Horário: 08:00h às 12:00h e 14:00h às 18:00h (sextas)
08:00h às 12:00h (sábados)
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Frequência:
 De acordo com as normas didáticas estabelecidas, a frequência
mínima será de 75% da carga horária total do curso.
 A verificação de frequência será realizada através de fichas de
frequência apropriadas que serão assinadas pelos participantes no
início de cada aula.
 O participante que, por ventura, desistir do curso, deverá comunicar ao
CBH/TG a fim de que seja efetuado seu desligamento formal da
atividade. Para isto, deverá procurar a Secretaria do órgão e preencher
um formulário próprio, solicitando seu afastamento através da
exposição do(s) motivo(s).
11. LOCAL DO CURSO E INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Departamento de Água e Energia Elétrica – DAEE
Sala de informática do CETEMSA/DAEE
Av. Otávio Pinto Cesar, 1400 – Cidade Nova
15085-360 – São José do Rio Preto – SP
Telefone: (0xx17) 3227-2108 – ramal 235
Fax: (0xx17) 3227-2108
12. RESPONSABILIDADE ACADÊMICA
A responsabilidade acadêmica do material do curso, bem como a
apresentação das atividades teóricas e práticas, ficam a cargo dos
pesquisadores Gustavo Ferreira de Souza e Lorena Avelina Rojas Gutierrez,
sob orientação dos Professores Drs. Ademir Paceli Barbassa (UFSCar) e
Antônio Conceição Paranhos Filho (UFMS).
13. RESPONSABILIDADE
A gerência administrativa, bem como a infraestrutura para execução do curso,
ficam a cargo do DAEE São José do Rio Preto, sob coordenação do Eng.
Hélio César Suleiman.
14. EQUIPE TÉCNICA EXECUTORA
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COORDENAÇÃO GERAL
Hélio Cézar Suleiman (DAEE/CBH-TG)
PROFESSORES E PESQUISADORES COLABORADORES
Ademir Paceli Barbassa (UFSCar)
Antônio Conceição Paranhos Filho (UFMS)
José Luiz de Albuquerque (IPT)
Paula Britto Pugliese (UFSCar)
ELABORAÇÃO, EDIÇÃO E FORMATAÇÃO
DO MATERIAL DIDÁTICO E DAS ATIVIDADES PRÁTICAS
Gustavo Ferreira de Souza (UFSCar)
Lorena Avelina Rojas Gutierrez (UFSCar/USP/CEMADEN)
REVISÃO DA EDIÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO E DAS PRÁTICAS
Thais Stragliotto (UFMS)
Thays Santos Ferreira (UFSCar)
Vinicius Ribeiro (UFMS)
INSTRUTORES DA CAPACITAÇÃO
Gustavo Ferreira de Souza (UFSCar)
Lorena Avelina Rojas Gutierrez (UFSCar/USP/CEMADEN)
MONITORES DA CAPACITAÇÃO
André Aukar Britschgy de Camargo (USP)
Eduardo Barcellos Dutra (CBH-TG)
Luana Baptista (UFSCar)
Thays Santos Ferreira (UFSCar)
Thiago Galvão Tiradentes Decina (USP)
SUPORTE ADMINISTRATIVO
Eduardo Barcellos Dutra (CBH-TG)
Fábio Mota (CBH-TG)
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9
1. Escolha da Área Piloto ................................................................................... 9
MÓDULO 1 – Download de dados e do software gvSIG CE ................................ 10
1. Download de imagem do satélite LANDSAT no website do INPE ................ 10
2. Download de imagem ortorretificada do satélite LANDSAT no website do
GLCF ................................................................................................................ 21
3. Download do vetor do limite dos municípios do Estado de São Paulo ......... 25
4. Download do DEM com resolução espacial de 90 m do Projeto SRTM no
website da Embrapa Monitoramento por Satélite ............................................. 26
5. Download do DEM com resolução espacial de 30 m do Projeto TOPODATA
no website do INPE .......................................................................................... 29
6. Download do programa gvSIG CE................................................................ 33
MÓDULO 2 – Pré-processamentos digitais e georreferenciamento de imagem
de satélite no gvSIG ................................................................................................ 36
1. Iniciando o programa gvSIG CE ................................................................... 36
2. Abrindo imagem do satélite LANDSAT ......................................................... 44
3. Composição de imagem do satélite LANDSAT ............................................ 52
4. Abrindo imagem ortorretificada do satélite LANDSAT .................................. 63
5. Composição da imagem ortorretificada do satélite LANDSAT ..................... 70
6. Verificação do deslocamento da imagem de satélite não-georreferenciada . 80
7. Configuração de Localizador ........................................................................ 83
8. Abrindo vetor para reprojeção ...................................................................... 85
9. Recorte da área de interesse nas imagens de satélite ............................... 102
10. Georreferenciamento da imagem de satélite ............................................ 114
11. Verificação do deslocamento da imagem de satélite georreferenciadaem
relação à imagem ortorretificada .......................................................................... 125
MÓDULO 3 – Classificação Não-Supervisionada da imagem georreferenciada
no gvSIG................................................................................................................. 126
1. Criando e configurando uma nova Vista ..................................................... 126
2. Carregando a imagem de satélite georreferenciada ................................... 127
3. Ajustando o realce e a combinação das bandas ........................................ 129
4. Classificação Não-Supervisionada propriamente dita ................................ 131
5. Correção da classificação da imagem ........................................................ 137
MÓDULO 4 – Delimitação de Bacia Hidrográfica no gvSIG ............................... 140
1. Carregamento do DEM e recorte de área de interesse no programa gvSIG140
2. Extração das curvas de nível do MDE ........................................................ 154
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3. Rasterização das curvas de nível ............................................................... 156
4. Preenchimento das células sem dados ...................................................... 159
5. Eliminação da depressão ............................................................................ 161
6. Geração da área acumulada ...................................................................... 163
7. Geração da rede de drenagem ................................................................... 166
8. Delimitação da bacia hidrográfica a partir de um exutório .......................... 168
9. Geração das sub-bacias hidrográficas ........................................................ 171
10. Vetorização dos dados gerados................................................................ 173
11. Simbologia das sub-bacias ....................................................................... 176
12. Recorte da drenagem da bacia................................................................. 180
13. Cálculo da área e perímetro da bacia hidrográfica delimitada .................. 183
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INTRODUÇÃO
1. Escolha da Área Piloto
A UGRHI-15 localiza-se na região Noroeste do Estado de São Paulo. Possui
uma área de aproximadamente 15.925 km2 com 66 municípios (CPTI e IPT, 2009).
A área piloto de estudo compreende o Município de Onda Verde e as subbacias dos córregos no seu território. Os córregos estão localizados entre a subbacia do Médio Turvo que faz limite com a sub-bacia do Rio Preto (ver Figura 1).
A escolha dessa área foi motivada por uma análise do relatório diagnóstico e
do plano de bacia do CBH-TG (CPTI e IPT, 2009), onde foi possível identificar locais
com problemas de degradação ambiental, como desmatamentos, erosões e
empreendimentos para recuperação ambiental, deliberados pelo CBH-TG (CPTI e
IPT, 2009). Neste contexto, o Município de Onda Verde tem um cenário propício
para estudo e possui área pequena que facilita inspeção e levantamento de campo.
Figura 1. Localização da área de estudo (LANDSAT 5 TM, R4-B5-G3, 2006).
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MÓDULO 1 – Download de dados e do software gvSIG CE
1. Download de imagem do satélite LANDSAT no website do INPE
O website do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (www.inpe.br)
disponibiliza gratuitamente imagens dos satélites LANDSAT (Land Remote Sensing
Satellite), CBERS, IRS, dentre outros. O usuário se deparará com bastante
informação a respeito do uso de imagens de satélite. Para fazer o download das
imagens de satélite de interesse, é necessário acessar o catálogo de imagens no
canto direito do website (Figura 1.1).
Figura 1.1. Acesso ao catálogo de imagens do website do INPE.
Na janela do catálogo, na coluna do lado esquerdo da tela, é possível observar
vários parâmetros que são solicitados para que o usuário defina as imagens de
interesse.
Importante: Antes de selecionar os parâmetros é necessário fazer um cadastro no
website para poder ter acesso. Para isto, clique no campo Cadastro, que consta no
canto superior do website (Figura 1.2).
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Figura 1.2. Acesso ao cadastro do catálogo de imagens.
Preencha o cadastro e clique no botão Registrar para confirmar. Aparecerá a
frase dizendo que o cadastro foi feito com sucesso. Clique em OK (Figura 1.3).
Figura 1.3. Preenchimento das informações pessoais e profissionais.
Com o cadastro realizado, clique no campo Entrar, também no canto superior
direito. Digite o nome de usuário e senha cadastrados e clique me Enviar (Figura
1.4).
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Caso esqueça a senha, clique em Esqueceu sua Senha ou Nome de Usuário?,
informe seu e-mail e receberá outra senha por e-mail.
Figura 1.4. Inserindo nome de usuário e senha.
Na etapa seguinte, iniciar a seleção para
fazer o download da imagem de satélite de
interesse. Clique em Satélite para selecionar
o satélite de interesse. Neste caso, selecione
o LANDSAT 5 (Figura 1.5).
Figura 1.5. Selecionando o
satélite de interesse.
Observação: Para este curso serão utilizadas as imagens do satélite LANDSAT 5.
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Após selecionar LANDSAT 5
no campo Satélite, siga os
seguintes passos (Figura 1.6):
 Escolha TM no campo
Instrumento;
 Não marque Intervalo de
Tempo;
 Não precisa alterar os
campos De (data de início), Até
(data de fim) e Cobertura Máxima
de Nuvens (quantidade de nuvens
por quadrante da imagem Q1, Q2,
Q3 e Q4);
 Preencha os campos da
região geográfica de interesse
(País, Município e Estado).
Após o preenchimento dos
campos essenciais, clique em
Executar.
Figura 1.6. Selecionando os parâmetros
da imagem de satélite.
As imagens de satélite, por abranger
vários quilômetros de extensão, são
divididas
em
quadrantes
para
representar a quantidade de nuvens
presentes em cada cena (Figura 1.7).
Esta informação é muito importante na
seleção da imagem, pois esta pode
estar com mais de 50% da área coberta
por nuvens e o quadrante da área de
interesse pode não haver nuvem. Neste
caso, a imagem pode ser aproveitada
pelo usuário.
Figura 1.7. Divisão dos quadrantes.
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Executado o processo, aparecerá o link Onda Verde(SP)-(Brasil), conforme
Figura 1.8. Clique nele.
Figura 1.8. Clicando no link em azul (área de interesse).
Na sequência, aparecerá uma janela com a imagem de satélite de fundo. A
localização do município está representada com uma seta azul e o limite da cena da
imagem de satélite com linhas em amarelo. No centro da imagem consta um símbolo
azul claro com a descrição da órbita e do ponto da imagem logo abaixo. Neste caso,
mostra-se a órbita/ponto 221/74 que abrange o Município de Onda Verde (SP),
destacado pelo círculo vermelho. Para visualizar a imagem, clique no símbolo que
aparece junto ao número da órbita/ponto (Figura 1.9). Observe que a imagem
selecionada abrange vários municípios no entorno de Onda Verde, lembrando que
cada imagem LANDSAT tem 185 x 185 km de extensão.
Figura 1.9. Janela mostrando o município selecionado e a imagem de interesse.
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Observação: A janela de seleção de imagens deve ser manipulada para melhor
visualização do usuário (Figura 1.10).
Figura 1.10. Descrições importantes das ferramentas disponíveis para seleção
da imagem de satélite de interesse.
Após clicar na imagem 221/74, o website mostrará todas as imagens disponíveis
dentro dos parâmetros que o usuário escolheu. Observe que no quadrante de cada
imagem consta a data, o carrinho para fazer o pedido e, ao lado do carrinho, há um
quadrado para visualizar a imagem em tamanho grande (Figura 1.11).
Figura 1.11. Imagens 221/74 disponíveis no catálogo.
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Clicando na opção ao lado do carrinho, aparecerá uma janela com a imagem
ampliada. Na coluna à esquerda consta informações relacionadas à imagem. Neste
caso, a imagem selecionada data de 2011-07-24 (Figura 1.12).
Figura 1.12. Visualização da imagem ampliada com as informações
relacionadas.
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Para visualizar todas as imagens no entorno da imagem selecionada clique na
opção Localização no canto inferior da janela (Figura 1.13). Também no canto
inferior da janela, clique na opção Colocar no Carrinho e depois Fechar.
Figura 1.13. Visualização das imagens no entorno da imagem selecionada.
De volta à janela principal do Catálogo de Imagens clique em
. Aparecerá
uma miniatura da imagem solicitada. Clique em Prosseguir (Figura 1.14).
Figura 1.14. Prosseguimento do pedido da(s) imagem(ns) de satélite.
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Observação: Não há limite de quantidade de imagens a serem solicitadas em um
único pedido, ou seja, o usuário pode selecionar imagens de diferentes datas e/ou
de órbita/ponto diferentes (imagens de diferentes lugares), e inserir no carrinho para
fazer o pedido de todas de uma só vez.
Clique em Fechar Pedido para que o website do INPE envie para o e-mail do
usuário o link para fazer o download das imagens (Figura 1.15).
Figura 1.15. Finalização do pedido da(s) imagem(ns) de satélite.
Em seguida, mostrar-se-á uma mensagem com o número do pedido e a opção
de fazer uma nova PESQUISA ou LOGOFF, isto é, sair do website (Figura 1.16).
Figura 1.16. Mensagem com o número do pedido.
O usuário deverá acessar o e-mail cadastrado no website para conferir a
mensagem do remetente Atus-INPE com as informações do pedido. Nesta
mensagem, não haverá link para realizar o download (Figura 1.17).
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Figura 1.17. Mensagem de e-mail com as informações
do pedido da(s) imagem(s).
Após alguns minutos, aproximadamente, receberá outra mensagem de e-mail
com o assunto Seu pedido de imagem – numero x. Nele constará o link para fazer
o download da(s) imagem(ns) de satélite (Figura 1.18).
Figura 1.18. Mensagem de e-mail com o link para fazer
o download da(s) imagem(ns).
Após clicar no link abrirá uma nova janela do navegador da internet com links
para fazer o download de cada banda da imagem de satélite. Por exemplo, clique no
link com a finalização BAND1 que abrirá automaticamente uma janela requisitando o
diretório que o usuário deseja salvar a banda 1 da imagem em seu computador.
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Clique em todos os links para baixar todas as bandas da imagem. Cada banda
da imagem virá no formato compactado “.rar” ou “zip”. O computador do usuário
deverá ter algum descompactador (Winrar, Zip ou outro de preferência) instalado
para poder descompactar as imagens.
Dica: Como critério de organização, na hora de salvar a imagem crie uma pasta com
o seguinte nome: 221_74_20110724 (Figura 1.19). Este formato identifica a
órbita/ponto da imagem e a data. Desta forma, a pasta é identificada com as
informações básicas da imagem de satélite. Este cuidado é importante, pois pode
haver mais de 20 ou 30 imagens da mesma órbita/ponto e com datas diferentes e,
como são vários arquivos, caso não forem organizadas em pastas separadas
certamente o usuário pode se perder com os arquivos.
Figura 1.19. Processo de salvamento da imagem em uma pasta individual.
Depois, copie as imagens salvas para o diretório: C: > Curso_gvSIG >
Georreferenciamento > raster > LANDSAT_GLCF > 221_74_20110724.
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2. Download de imagem ortorretificada do satélite LANDSAT no website do
GLCF
Acesse o website Global Land Cover Facility (www.landcover.org) da
Universidade de Maryland nos Estados Unidos – um projeto de disponibilização de
imagens de satélite e imagens de radar para todo o globo terrestre. Neste website
estão disponíveis imagens dos satélites LANDSAT, Modis, AVHRR e SRTM.
Para análises deste estudo apenas serão utilizadas imagens LANDSAT como
referência para correção geométrica das imagens LANDSAT já baixadas no site do
INPE. Para pesquisar e fazer download das imagens de interesse, clique em ESDI,
na coluna à direita (Figura 2.1).
Figura 2.1. Entrada do website do GLCF para fazer download das imagens de
referência.
Observação: As imagens do INPE e GLCF são gratuitas, mas têm direitos autorais.
Podem ser usadas, mas a fonte dos dados deve ser preservada. Podem-se vender
produtos gerados com estas imagens, mas as imagens em si não podem ser
vendidas. Estas regras de direitos autorais podem ser encontradas nos websites do
INPE e do GLCF.
Importante: recordar de selecionar a mesma órbita/ponto selecionada anteriormente
no website do INPE. Para realizar o georreferenciamento da imagem do INPE devese fazer o download da mesma imagem no website GLCF.
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Em seguida, uma janela abrirá para escolher o tipo de pesquisa da imagem. No
canto superior constam as opções: Map Search, Path/Row Search e Product
Search. Clique em Path/Row Search (Figura 2.2).
Figura 2.2. Seleção da pesquisa da imagem LANDSAT de referência.
Na próxima janela, digite 221 no campo Start Path, referindo-se à órbita da
imagem, e digite 074 no campo End Row, referindo-se ao ponto da imagem. Em
seguida, clique em Submit Query no canto inferior do website para solicitar as
imagens (Figura 2.3).
Para este estudo,
não há necessidade de
inserir informações nos
campos Sensor, WRS,
Date,
New
Since,
Require e Exclude.
Estes campos são úteis
para
fazer
uma
pesquisa mais refinada
sobre as imagens, ou
seja, para encontrar
uma
imagem
específica.
Figura 2.3. Seleção da órbita e ponto de interesse.
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Observe que para a imagem escolhida o website encontrou 15 cenas. Clique em
Preview and Download no canto inferior do website (Figura 2.4).
Figura 2.4. Selecionando Preview and Download para realizar o download da
imagem de referência.
Na próxima janela aparecerá um quadro com todas as imagens LANDSAT e
dados SRTM encontrados para a órbita e ponto solicitados. Neste quadro informamse a data e os parâmetros de cada imagem, como formato, no campo Type, e
características de correção geométrica e tipo de informação, no campo Attr.
Considere “USGS” (Producer) e “Ortho, GLS2000” (Attr.).
Para selecionar a imagem escolhida, clique sobre a linha amarela que consta a
imagem datada de 2000-05-14, sensor ETM+. A imagem selecionada aparecerá
destacada em amarelo na lista e em miniatura na parte superior da janela,
juntamente com as informações de localização. Clique em Download logo abaixo
das mesmas (Figura 2.5).
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Figura 2.5. Seleção da imagem de referência para download.
Em seguida, abrirá uma nova janela no navegador da internet com os links de
todas as bandas da imagem escolhida (Figura 2.6). Clique no link da banda 1
“p22r074_7dt20000514_z55_10_tif.gz” para iniciar o download.
Figura 2.6. Baixando imagem de referência.
Faça o mesmo procedimento para as demais bandas da imagem:
banda 2: “p22r074_7dt20000514_z55_20_tif.gz”
banda 3: “p22r074_7dt20000514_z55_30_tif.gz”
banda 4: “p22r074_7dt20000514_z55_40_tif.gz”
banda 5: “p22r074_7dt20000514_z55_50_tif.gz”
banda 7: “p22r074_7dt20000514_z55_70_tif.gz”
Salve os arquivos no diretório: C: > Curso_gvSIG > Georreferenciamento >
raster > LANDSAT_GLCF > 221_074_referencia.
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3. Download do vetor do limite dos municípios do Estado de São Paulo
Para realizar o download do arquivo vetorial na Projeção Geográfica SIRGAS
2000, acesse o site do IBGE (www.ibge.gov.br) e siga o seguinte caminho (Figura
3.1): Download > Geociências > malhas digitais > municipio_2007 > escala_2500mil
> proj_geografica_sirgas2000 > uf > sp > 35mu2500gsr.zip.
Figura 3.1. Download do arquivo vetorial na projeção sirgas 2000.
Salve o arquivo no seguinte diretório: C:
Georreferenciamento > vetor > Municipios_Sao_Paulo.
>
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Curso_gvSIG
>
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4. Download do DEM com resolução espacial de 90 m do Projeto SRTM no site
da Embrapa Monitoramento por Satélite
Os modelos digitais de elevação disponibilizados pelo site da EMBRAPA foram
gerados a partir de dados do projeto SRTM (Shuttle Radar Topography Mission).
São dados com resolução espacial de 90m, disponibilizados no site da NASA
(National Aeronautics and Space Administration) e melhorados por pesquisadores
da Embrapa Monitoramento por Satélite.
Acesse
o
website
da
Embrapa
digitando
o
endereço
www.relevobr.cnpm.embrapa.br/index.htm. No website, localize-se na aba a
esquerda e clique na opção Dados para download (Figura 4.1).
Figura 4.1. Acesso à opção Dados para download no website da Embrapa.
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Na Figura 4.2 é mostrada a janela que se abrirá. Ainda nesta página, atente-se
para algumas informações importantes, como por exemplo, o formato da imagem
(GEOTIFF), o Datum (WGS-84) e a resolução espacial dos dados (90 metros).
Figura 4.2. Escolha do estado desejado para fazer o download da carta SRTM.
Clique no estado desejado, neste caso, SP, e aparecerá outra janela solicitando
que escolha a carta desejada. Clique sobre a Carta SF-22-X-B (SF-22-X-B-IV-1-NE),
que corresponde à região de estudo (Figura 4.3).
Figura 4.3. Escolha da carta correspondente à região de interesse.
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Na próxima página, confirme se a carta desejada é realmente essa, e clique em
Arquivo para download (Figura 4.4). O download iniciará automaticamente.
Aguarde alguns instantes.
Figura 4.4. Confirmação do download da carta escolhida.
Salve o arquivo em C: >> Curso_gvSIG >> Extracao_de_bacia >> MDE >>
SRTM_EMRAPA.
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5. Download do DEM com resolução espacial de 30 m do Projeto TOPODATA
no site do INPE
Os modelos digitais de elevação disponibilizados pelo INPE são dados obtidos a
partir do projeto TOPODATA. Este projeto oferece o MDE elaborado também a partir
dos dados SRTM, porém com resolução espacial de 30 m.
Acesse o site do Projeto TOPODATA digitando http://www.dsr.inpe.br/topodata/.
Na página, clique na opção Acesso, situada na aba à esquerda (Figura 5.1).
Figura 5.1. Acesso ao mapa índice do Projeto TOPODATA.
Na outra janela, o mapa índice será aberto. Com ele é possível percorrer por
todo o Brasil até encontrar a região desejada (Figura 5.2).
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Figura 5.2. Quadrícula correspondente à área de estudo.
Após descobrir a quadrícula de interesse, desça a barra de rolagem da página
e encontre a opção “3. Planos de Informação em GeoTiff...”. Clique nesta opção
(Figura 5.3). A variável de interesse, neste caso, é “Altitude - numérica”, e o arquivo
correspondente é “__ZN”.
Figura 5.3. Escolha da variável “Altitude”.
Em seguida, aparecerá uma janela com o índice dos arquivos. Desça a barra
de rolagem da página até encontrar o arquivo “21S51_ZN.zip” (Figura 5.4). Clique
sobre ele para realizar o download. Salve o arquivo como “21S51_ZN” no diretório C
> Curso_gvSIG > extracao_bacia > MDE > TOPODATA.
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Figura 5.4. Arquivo correspondente à variável “altitude” da área de estudo.
Caso não tenha certeza da localização da quadrícula da área de estudo, há
outros modos de visualização do Mapa índice para buscar a área de estudo,
disponíveis no link http://webmapit.com.br/inpe/topodata/, que consta na parte
superior da página Acesso (Figura 5.5).
Figura 5.5. Acesso a outros modos de visualização do Mapa Índice.
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Por exemplo, na Figura 2.6 é mostrada a visualização no layer StreetMap.
Figura 2.6. Visualização do Mapa Índice a partir do layer StreetMap.
Com a ferramenta zoom, localize a quadrícula da região de interesse, neste caso
21S51. Quando encontrar, clique na opção Selecionar no canto superior esquerdo
da página (Figura 2.7).
Figura 2.7. Seleção da quadrícula de interesse.
Uma nova janela se abrirá para escolha dos dados de interesse. Clique na opção
Altitude (Figura 2.8). Aguarde, o download iniciará automaticamente.
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Figura 2.8. Escolha dos dados para download.
6. Download do programa gvSIG CE
O gvSIG CE (gvSIG Community Edition) não é uma personalização do Projeto
gvSIG, nem uma extensão, nem uma versão de provas, é um Fork, ou seja, uma
derivação do Projeto gvSIG.
O gvSIG CE foi baseado na versão 1.11 do Projeto gvSIG e se difere das demais
versões do mesmo pelo fato de ser portable (não precisa instalar), sendo disponível
para Windows e Linux, além de vir com a última versão do SEXTANTE, as rotinas do
GRASS e do SAGA pré-instaladas e de uma série de extensões já instaladas e
configuradas.
Por estes motivos, e também por mostrar-se mais estável que as demais
versões, adotou-se esta versão para todas as rotinas desta apostila.
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Acesse o website oficial do projeto gvSIG CE: http://gvsigce.org/. Clique em
Download na seção inferior direita do site (Figura 6.1).
Figura 6.1. Acesso ao website oficial do gvSIG CE.
Na próxima janela, clique novamente em Download (Figura 6.2).
Figura 6.2. Seção de download do gvSIG CE 1.0 com informações importantes.
Por conseguinte, na janela SOURCE FORGE, clique na aba Files e depois na
opção disponível para Windows “gvsig-ce-1.0.svn.windows.zip” (Figura 6.3).
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Figura 6.3. Escolha da versão do gvSIG CE para Windows na seção “Files” do site.
Automaticamente, aparecerá uma janela com a opção de salvar o arquivo
executável (Figura 6.4). Clique em Salvar.
Figura 6.4. Janela com opção de salvar o arquivo executável do gvSIG CE.
Após salvo o arquivo do programa gvSIG CE, descompacte a pasta “gvsig-ce1.0.svn.windows.zip”. Copie a pasta para o seguinte diretório: C: > Curso gvSIG >
Instalador.
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MÓDULO 2 – Pré-processamentos digitais e georreferenciamento de imagem
de satélite no gvSIG
1. Iniciando o programa gvSIG CE
Na pasta gvsig-ce-1.0.svn-windows onde foi salvo o arquivo do programa
gvSIG CE, clique sobre a sub-basta “bin” e dê duplo clique no executável
“gvSIG.exe” (Figura 1.1). Automaticamente aparecerá a janela de carregamento do
programa (Figura 1.2).
Figura 1.1. Encontrando o arquivo executável do programa gvSIG CE.
Observe o diretório em que a pasta“gvsig-ce-1.0.svn-windows” foi salva: C: >
Curso_gvSIG > Instalador.
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Figura 1.2. Informe do carregamento do programa gvSIG CE.
Em seguida, o gvSIG abrirá duas janelas: uma principal intitulada gvSIG
Comunity Edition:Sem título e outra secundária chamada Gestor de projetos
(Figura 1.3).
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Figura 1.3. Janela principal e secundária do gvSIG CE.
Observe que o gvSIG divide a janela Gestor de Projetos em diferentes Tipos de
documentos: Vista, tabela e Mapa.
Selecionando-se o tipo de documento e clicando em novo, abre-se a janela para
trabalhar no mesmo.
Para manipulação de dados de imagens de satélite, arquivos vetoriais de
hidrografia, estradas, área urbana e outros alvos de interesse, será adotada a Vista
como Tipo de Documento, pois é nesta janela que serão realizados os
processamentos e análises.
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Então, selecione a Vista clicando sobre ela e depois em Novo. Em seguida,
clique sobre Sem título – 0 e em Renomear. Digite “OndaVerde” no campo da
janela Renomear… e clique em OK (Figura 1.4).
Figura 1.4. Renomeando a Vista.
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Selecione a nova vista recém-criada “OndaVerde” e clique em Propriedades
(Figura 1.5) para abrir a janela Propriedades da vista (Figura 1.6).
Figura 1.5. Acessando as propriedades da Vista.
Observação: No campo Propriedades da sessão, o usuário pode inserir
informações sobre o tema de estudo e/ou o arquivo que está sendo trabalhado.
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Na janela Propriedades da vista (Figura 1.6) é necessário configurar os
parâmetros da Vista. A única modificação aqui sugerida é no campo Unidade de
área: considerar Hectares.
No campo Comentários, sugere-se digitar “Projeto CBH-TG”.
Figura 1.6. Editando as propriedades da Vista.
Em Projeção atual clique no campo “...” para aparecer a janela Novo CRS.
Nesta nova janela, no campo Tipo selecione a opção EPSG (Figura 1.7).
Importante: A projeção cartográfica é a principal configuração da janela
Propriedades da vista e exige uma atenção especial, pois a definição da projeção
cartográfica que o usuário adotará determinará várias etapas seguintes e também
servirá de base para verificar a projeção dos dados de entrada.
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Figura 1.7. Configuração da projeção cartográfica da Vista.
Continuando, no campo Critérios de busca selecione a opção por nome. Por
conseguinte, para facilitar a busca, no campo em branco digite sirgas e clique em
Buscar (Figura 1.8).
Figura 1.8. Métodos de busca da projeção cartográfica “sirgas”.
Na lista que aparecer, encontre o código 31982 relacionado à projeção SIRGAS
2000 / UTM zone 22S, selecione com um clique sobre a linha e clique em Aceitar
(Figura 1.9). Por conseguinte, clique em Aceitar na janela Propriedades da vista.
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Figura 1.9. Seleção da projeção cartográfica “sirgas”.
Voltando à janela Gestor de projetos, clique no campo Abrir… para visualizar a
janela Vista: Onda Verde (Figura 1.10).
Figura 1.10. Abrindo a vista “OndaVerde” projetada em
SIRGAS 2000 / UTM zone 22S.
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Observe que após abrir a vista novos ícones aparecem na barra de menu. A
seguir, mostra-se uma relação entre a figura associada a cada ícone na barra de
menu (Figura 1.11) e os nomes e descrição de cada ícone (Quadro 1.1).
Figura 1.11. Principais ícones da Vista.
1
2
3
4
5
6
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13
14
15
16
17
18
Criar um novo projeto
Abrir um projeto existente
Salvar as alterações do projeto
Adicionar camada (dados)
Pesquisar geodados
Abrir as ferramentas (toolbox) da extensão SEXTANTE
Histórico de processos da SEXTANTE
Resultados
Ajuda da SEXTANTE: terminal de informações
Modelador das ferramentas da
SEXTANTE
Linha de comando da SEXTANTE
Explorar dados: vetor, raster, tabela
Pegar coordenadas
Acessar tabela de atributos das camadas Obs.: está apagado porque ainda
selecionadas
não foi inserido nenhum dado na
Vista
Normalizar arquivo texto
Georreferenciamento
Carregar topologia
Preferências para configuração do
Abre uma janela com as
programa
informações da tabela do arquivo
vetorial.
Quadro 1.1. Nome e descrição dos principais ícones da Vista.
A próxima etapa é o carregamento dos dados. Primeiro, as bandas espectrais das
imagens de satélite. Posteriormente, realizar-se-á a composição das bandas e
adequar-se-á a reprojeção das imagens de satélite adquiridas à projeção já
configurada para a Vista em estudo.
2. Abrindo imagem do satélite LANDSAT
Na barra de ícones do gvSIG clique em (Adicionar camada), conforme Figura
2.1, ou clique em Vista, na barra de menu principal, e depois na opção Adicionar
camada.
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Figura 2.1. Abrindo janela para adicionar arquivos na Vista.
Na janela Open, em Look in siga o diretório C: > Curso_gvSIG >
Georreferenciamento > raster > LANDSAT_INPE
e crie a pasta
LANDSAT_5_TM_20110724_221_074. Para aparecer os arquivos da imagem de
satélite, mude no campo Files of type de “Arquivos Shapefile (.shp)” para “Raster”
(Figura 2.2).
Figura 2.2. Busca do arquivo no diretório e mudança do tipo de arquivo de
shapefile para raster.
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Em seguida, selecione todas as bandas da imagem: clique na banda 1, segure a
tecla shift e clique na banda 7. Dessa forma, serão selecionadas todas as bandas da
imagem. O usuário também pode selecionar e abrir uma banda de cada vez. Ao
final, clique em Open (Figura 2.3).
Figura 2.3. Seleção das bandas da imagem de satélite no diretório especificado.
Em seguida, o programa abrirá a janela Opções (Figura 2.4). Para
uniformizar a projeção dos dados e do projeto, o programa solicita que o usuário
escolha uma das quatro Opções de projeção. Neste caso, selecionaremos a opção
Reprojetar raster com projeção da vista, mantendo a projeção SIRGAS 2000.
Desta forma, o programa irá converter todas as bandas da imagem, que estão em
SAD 69, para SIRGAS 2000. Selecione a opção Aplicar em todos os arquivos a
opção selecionada.
Figura 2.4. Seleção da opção de reprojeção.
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Observação: As imagens de satélite adquiridas do website do INPE estão com
projeção configurada em UTM e Datum SAD69. O projeto em que está configurada a
Vista OndaVerde está em SIRGAS 2000, em razão desta projeção ser adotada pela
legislação brasileira de Cartografia e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Na janela Adicionar camada, na aba Arquivo, selecione todas as bandas e
clique em Aceitar (Figura 2.5).
Figura 2.5. Adição das bandas da imagem de satélite na Vista.
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Na próxima janela, Camada a reprojetar (Figura 2.6), o programa mostrará as
informações da banda da imagem de satélite inserida na Vista:
- a Origem (nome do arquivo),
- a Projeção de origem (projeção atual do arquivo) e
- a Projeção de destino (projeção desejável para o arquivo).
No campo Camada, selecione a opção Gerar arquivo. A opção Abrir na
memória carrega o arquivo na janela da Vista, mas não gera outros arquivos que o
usuário poderá salvar posteriormente. Clique em aceitar.
Figura 2.6. Geração de um novo arquivo reprojetado.
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Em seguida, abrirá uma nova janela para salvar as novas bandas reprojetadas.
Para cada banda, o programa irá gerar um novo arquivo com a projeção SIRGAS
2000, adotada para a Vista. Nomeie o novo arquivo.
Para a banda 1 adotou-se “L5_TM_110724_221_74_B1_S22”. Após nomear o
arquivo, clique em Save (Figura 2.7).
Figura 2.7. Nomeando e salvando a banda 1 da imagem de satélite.
A janela Reprojetando mostrará o andamento do processo (Figura 2.8).
Figura 2.8. Informe do processo de reprojeção do arquivo.
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Para as outras bandas considere a mesma descrição, modificando somente de
B1 para B2 (Figura 2.9), e assim por diante até a banda 7. Faça o mesmo
procedimento para nomear e salvar as demais bandas.
Figura 2.9. Nomeando e salvando a banda 2 da imagem de satélite.
Observação: O nome dado às bandas da imagem de satélite ou a qualquer outro
arquivo é critério do usuário, ou seja, o usuário pode nomear os arquivos de acordo
com critérios pessoais de organização.
A nomeação dos arquivos, adotada nesta apostila, considerou um critério
detalhado de identificação dos arquivos. Como isto não é regra, os arquivos podem
ser descritos por outros métodos, de forma que o usuário sinta-se confortável.
Os nomes podem ser curtos ou extensos, simples ou complexos (com vários
códigos). O usuário deve ter o cuidado em identificar o arquivo adequadamente para
não se perder facilmente, considerando que o processamento de dados, como
imagens de satélite, gera muitos arquivos.
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Terminado o processo de reprojeção das 7 bandas, a nova janela Estatísticas
se abrirá e mostrará o nome do arquivo, o local onde foi salvo, o tempo de processo
e o tamanho do arquivo (Figura 2.10). Após observar estas informações, pode fechar
a janela.
Figura 2.10. Informe do processo de reprojeção do arquivo.
Assim que o programa terminar o processo de reprojeção das bandas da imagem
de satélite de SAD 69 para SIRGAS 2000, as 7 bandas abrirão automaticamente na
“Vista: OndaVerde” (Figura 2.11). Se caso não abrir, clicar no ícone “Zoom completo”
na barra de menu.
Figura 2.11. Sete bandas da imagem de satélite abertas na Vista.
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Para salvar o projeto, clique em Arquivo, na barra de menu, e depois em
Salvar projeto. Busque o diretório C: > Curso_gvSIG no campo Save in, digite
“Projeto_CBH-TG” no campo File name e depois clique em Salvar (Figura 2.12).
Figura 2.12. Salvando “Projeto_CBH-TG”.
3. Composição de imagem do satélite LANDSAT
Com as bandas da imagem do satélite LANDSAT, adquiridas pelo website do
INPE, reprojetadas, o passo seguinte é realizar a composição dessas bandas, ou
seja, juntar as bandas da imagem de satélite sobrepondo os arquivos e salvar todas
as bandas em um único arquivo. Dessa forma, será possível visualizar a imagem de
satélite com as cores características de cada banda espectral.
Seguindo a Figura 3.1, clique com o botão esquerdo do mouse sobre a banda 1
para selecionar. Observe que para a imagem da banda ficar selecionada, esta deve
estar marcada com um quadrado no seu entorno.
Na sequência, clique com o botão direito do mouse sobre o nome do arquivo da
banda 1, arraste o mouse até a opção Propriedades do raster e clique com o botão
esquerdo.
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Figura 3.1. Seleção da banda 1 para composição da imagem de satélite.
Na janela Propriedades do raster, clique na aba Bandas, selecione o diretório
com o arquivo e clique em Adicionar (Figura 3.2).
Em seguida, encontre o diretório onde estão salvas as bandas reprojetadas: C: >
Curso_gvSIG > Georreferenciamento > raster > LANDSAT_INPE >
LANDSAT_5_TM_20110724_221_074. Selecione 5 das 6 bandas que restaram
(bandas 2, 3, 4, 5 e 7) e clique em Open (Figura 3.3).
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Figura 3.2. Adição da banda 1 na janela “Propriedades do raster”.
Figura 3.3. Seleção das bandas 2, 3, 4, 5 e 7 reprojetadas.
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Observação: A banda 6 não será adicionada pelo fato de a banda 6 do satélite
LANDSAT ser a banda termal, com resolução espacial de 120 metros, não podendo,
por isso, ser processada nesta etapa de composição da imagem.
Após abrir as bandas da imagem, selecione a seguinte combinação: banda 4
para o campo R (Red), banda 5 para o campo G (Green) e banda 3 para o campo B
(Blue). Clique em Aplicar e depois em Aceitar (Figura 3.4).
Figura 3.4. Seleção da combinação 4R-5G-3B para composição da imagem.
Após a aplicação da combinação das bandas e cores RGB, a imagem composta
surgirá colorida na Vista (Figura 3.5). Para visualizar a imagem composta desative
todas as demais bandas, deixando somente ativa a banda 1.
O processo de composição juntou a banda 1 às outras cinco bandas, colorindo a
imagem de satélite. Para finalizar o processo é necessário salvar a banda que fora
feita a composição, para que a imagem colorida, composta pelas 6 bandas, esteja
definitivamente gerada.
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Figura 3.5. Seleção da combinação das bandas e cores para composição da
imagem em RGB.
Para salvar a imagem colorida, clique com o botão direito do mouse sobre a
banda 1, escolha a opção Salvar como e clique com o botão esquerdo.
Uma nova janela abrirá para o usuário localizar a pasta onde se encontram as
bandas da referida imagem, nomear a imagem colorida e clicar em Salvar.
Mantenha os parâmetros que constam na janela. Quanto à descrição do arquivo,
sugere-se considerar “L5_TM_110724_221_74_S22_composta”.
Em seguida, a janela de processo de salvamento do arquivo abrirá. O usuário
pode clicar em Ver detalhes para acompanhar as etapas do processo (Figura 3.6).
Figura 3.6. Informe do processo de salvamento da imagem composta.
Qualquer arquivo que o usuário salvar através da opção Salvar como, o
programa gvSIG irá gerar um novo arquivo.
Concluído o processo de salvamento da imagem composta, o programa abrirá
outra janela perguntando ao usuário se deseja abrir a imagem salva na tela (Figura
3.7). Neste caso, clique em Sim. Se o usuário não desejar abrir agora, clique em
Não e poderá abrir o arquivo em outro momento, pois ele já foi salvo.
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Figura 3.7. Seleção da opção de abrir ou não o arquivo gerado na tela.
As bandas da imagem de satélite de 2011, adquiridas pelo website do INPE, que
estavam abertas na Vista do programa não serão utilizadas no momento. Então,
sugere-se retirar as bandas da “Vista: OndaVerde”.
Selecione as bandas clicando sobre elas, segure o botão Shift pressionado e
clique nas bandas. Observe que em todas elas aparecerá a marca de um quadro no
seu entorno confirmando a seleção.
Após a seleção, clique com o botão direito do mouse sobre uma das bandas,
leve a seta do mouse até Remover camada e clique com o botão esquerdo (Figura
3.8).
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Figura 3.8. Seleção das bandas para remoção da tela principal.
Em uma nova janela aparecerá a pergunta “Deseja realmente apagar as
camadas ativas?” (Figura 3.9). Para segurança do usuário, o programa envia essa
mensagem para confirmar a remoção dos arquivos, mas na verdade ele apenas
retirará os arquivos da Vista. Os arquivos continuarão salvos na pasta no
computador. Clique em Sim para confirmar.
Figura 3.9. Confirmação da remoção das bandas da tela principal.
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Confirmada a opção, observe que ficará apenas uma imagem na Vista (Figura
3.10): a imagem LANDSAT que ainda não foi georreferenciada, do ano de 2011,
adquirida pelo website do INPE. Observe que o programa abriu automaticamente na
Vista a imagem composta, colorida, salva anteriormente, mas em tons de cinza.
Figura 3.10. Imagem composta em tons de cinza.
Clique com o botão direito do mouse sobre o nome da imagem, escolha a opção
Propriedades do raster e clique com o botão esquerdo.
Na janela Propriedades do raster, clique na aba Transparência. Em
Transparência por pixel marque o campo Ativar, R, G e B. Mantenha os valores
“0” e clique em Adicionar (Figura 3.11).
O fundo preto é composto de valores zero e como cada pixel tem um valor, foram
adicionados valores “0” para as cores R, G e B para que os pixels com valor zero
não apareçam. Clique em Aplicar e Aceitar. Observe que o fundo preto
desaparecerá (Figura 3.12).
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Figura 3.11. Adição de valores “zero” para RGB.
Figura 3.12. Mudança da cor de fundo da imagem de preto para branco.
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O próximo passo é configurar a combinação das cores das bandas que serão
utilizadas. Na janela Propriedades do raster, clique agora na aba Bandas,
selecione R (Red) para a banda 4, G (Green) para a banda 5 e B (Blue) para a
banda 3. Clique Salvar e depois Aplicar (Figura 3.13).
Figura 3.13. Combinação RGB para as bandas 3, 4 e 5.
Na mesma janela Propriedades do Raster, clique na aba Realce. No campo
Brilho e Contraste selecione a opção Ativar, e no campo Realce selecione as
opções Ativar e Recorte de Extremos. No quadrado em branco digite o valor 0.5 e
clique em Aplicar e Aceitar (Figura 3.14).
O Realce é um campo onde o usuário pode testar diferentes modos de
apresentação da imagem para melhorar o brilho da imagem e a cor de uma banda
para melhor identificar alvos espectrais (água, solo exposto, vegetação, etc).
Os procedimentos executados para remover extremos referem-se aos valores
extremos próximos de 0 ou 255, pois esta imagem tem 8 bits de resolução
radiométrica, conforme discutido anteriormente, na aula teórica, sobre
Sensoriamento Remoto.
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Figura 3.14. Configuração do realce da imagem de satélite.
Para esta imagem escolhemos 0.5%, mas pode-se considerar valor maior ou
menor a este, dependendo da necessidade do usuário em identificar determinado
alvo espectral. Não existe uma regra, ou seja, o mesmo valor pode proporcionar
realces diferentes em imagens de satélite que abrangem a mesma órbita/ponto,
porém de diferentes datas.
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4. Abrindo imagem ortorretificada do satélite LANDSAT
No Projeto_CBH-TG e Vista:OndaVerde, remova a imagem do INPE
composta.Clique no ícone (Adicionar camada) no painel de menu do gvSIG para
adionar a imagem do GLCF (Figura 4.1).
Figura 4.1. Adicionando a imagem ortorretificada do GLCF.
Na janela Adicionar camada clique na aba Arquivo e, em seguida, na opção
Adicionar. Consulte a pasta “C: > Curso_gvSIG > Georreferenciamento > raster
> LANDSAT_GLCF > 221_074_referencia” e selecione os arquivos referentes às
bandas 1, 2, 3, 4, 5 e 7 (Figura 4.2). Clique em Open.
Logo em seguida, o programa irá indicar que as imagens que o usuário está
tentando abrir estão em projeção cartográfica diferente da configurada na Vista:
OndaVerde. Logo, o usuário terá que escolher uma das opções disponíveis na
janela Opções. Selecione Reprojetar raster com projeção da vista e marque
Aplicar em todos os arquivos a opção selecionada (Figura 4.3). Clique em
Aceitar.
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Figura 4.2. Seleção das bandas da imagem de satélite ortorretificada no diretório
especificado.
Observação: A banda 6 do satélite LANDSAT é a banda termal com resolução
espacial de 120 metros e a banda 8 é a banda pancromática com resolução espacial
de 15 metros. Como essas duas bandas têm resolução espacial diferente das
demais, não podem ser processadas nesta etapa de composição da imagem.
Figura 4.3. Escolha da opção de reprojeção para a imagem ortorretificada.
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Na janela Adicionar camada, selecione todos os arquivos das bandas para
carregar (Figura 4.4). Clique em Aceitar.
Figura 4.4. Seleção das bandas da imagem de satélite para
adicionar na vista do gvSIG.
O programa irá abrir uma janela informativa sobre os arquivos das bandas. Em
Camada, selecione a opção Gerar arquivo, pois é necessário reprojetar as bandas
originais, e não modificar. Assim, o programa irá transformar cada banda que está
sendo aberta na Vista em uma nova banda ou novo arquivo com a projeção SIRGAS
2000. Dessa forma, as bandas originais não serão modificadas. Clique em Aceitar
(Figura 4.5).
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Figura 4.5. Confirmação dos dados para reprojeção da imagem ortorretificada.
O programa abrirá uma janela para o usuário procurar a pasta no seu
computador para salvar a imagem reprojetada. Encontre a pasta
221_074_referencia, nomeie o arquivo e clique em Salvar (Figura 4.6). O nome
sugerido para o arquivo é L7_ETM_000514_221_74_B1_S22, porém pode ser
modificado caso o usuário desejar. Lembre-se de tomar cuidado para identificar o
arquivo adequadamente.
Figura 4.6. Processo de nomear e salvar a banda 1 da imagem reprojetada.
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Repita o processo para as demais bandas, salvando os arquivos como:
L7_ETM_000514_221_74_B2_S22 (banda 2)
L7_ETM_000514_221_74_B3_S22 (banda 3)
L7_ETM_000514_221_74_B4_S22 (banda 4)
L7_ETM_000514_221_74_B5_S22 (banda 5)
L7_ETM_000514_221_74_B7_S22 (banda 7)
Após clicar em Salvar, a janela Reprojetando mostra o andamento do processo
de reprojeção (Figura 4.7).
Figura 4.7. Informe do andamento do processo de reprojeção da imagem.
Terminado o processo de reprojeção da imagem, o programa abrirá uma janela
de estatística do processo. Após visualizar, o usuário pode fechar esta janela.
(Figura 4.8).
Figura 4.8. Informe final do processo de reprojeção da imagem.
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Observe a imagem reprojetada, aberta na Vista, com as seis bandas sobrepostas
(Figura 4.9). Cada arquivo aberto refere-se a uma banda da imagem.
Se as imagens não aparecerem por completo na tela da Vista, clique sobre
determinada banda com o botão direito, escolha a opção Zoom na camada e clique
com o botão esquerdo. A imagem aberta se posicionará no centro da tela.
Figura 4.9. Imagem ortorretificada do GLCF aberta na vista.
Dica: Quando a barra da coluna da vista estiver afastada o suficiente para não
mostrar o nome completo dos arquivos, o usuário pode clicar sobre o nome do
arquivo e ele aparecerá por inteiro.
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Para verificar a projeção das bandas da imagem recém reprojetada, de “WGS 84,
zona 22, norte” para “SIRGAS 2000, zona 22, sul”, clique com o botão direito sobre
uma das bandas inseridas na Vista, e depois clique com o botão esquerdo em
Propriedades do raster (Figura 4.10).
Para ver detalhes, desça a barra de rolagem disponível na aba Informação.
Figura 4.10. Confirmação da reprojeção da imagem para
SIRGAS 2000 / UTM zone 22S.
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5. Composição da imagem ortorretificada do satélite LANDSAT
Clique com o botão direito do mouse sobre a descrição do arquivo da banda 1.
Escolha a opção Propriedades do raster e clique com o botão esquerdo para abrira
janela Propriedades do raster (Figura 5.1).
Figura 5.1. Início do processo de composição da imagem.
Do mesmo modo que foi realizado o processo de composição RGB das imagens
adquiridas no website do INPE, prossiga clicando na aba Bandas da janela
Propriedades do raster, onde se encontra a banda 1 aberta, e depois em
Adicionar para inserir as outras cinco bandas da imagem. Encontre o diretório em
seu computador onde foram salvas as bandas convertidas para SIRGAS 2000.
Selecione todas as bandas e clique em Abrir (Figura 5.2).
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Figura 5.2. Seleção das demais bandas para inserção.
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Após abrir as demais bandas, a mesma janela atualizar-se-á a inserção de todas
na janela Propriedades do raster, com a descrição do diretório onde estão salvas
no computador e as possibilidades de combinação RGB para cada banda.
Selecione as cores R (Red) para a banda 4, G (Green) para a banda 5 e B (Blue)
para a banda 3. Clique em Aplicar (Figura 5.3).
Figura 5.3. Inserindo as demais bandas para composição da imagem orto e
combinando as bandas em escala de cores RGB.
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Por conseguinte, na aba Transparência, marque o campo Ativar em
Transparência por pixel e clique em Adicionar. Certifique-se que os valores “zero”
de R, G e B apareceram no quadro branco à direita da janela (Figura 5.4).
Figura 5.4. Ativando e adicionando transparência por pixel para a imagem orto.
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Por conseguinte, na aba Realce, marque os campos Ativar e Recorte de
extremos (%) e digite o valor 0.5 no campo em branco. Automaticamente, o
programa abrirá a janela Estatísticas do cálculo de incremento. Eventualmente
esta janela pode não aparecer. Para finalizar, clique em Aplicar e depois em
Aceitar (Figura 5.5).
Figura 5.5. Ativando realce e recorte de extremos para a imagem orto.
Para visualizar a imagem composta em RGB, desative os arquivos das demais
bandas, deixando somente ativa a banda 1 na Vista, correspondente à imagem
composta (Figura 5.6).
Na sequência, salve a imagem composta clicando com o botão direito na banda
1 e depois em Salvar como (Figura 5.7).
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Figura 5.6. Visualizando a imagem ortorretificada colorida.
Figura 5.7. Salvando a imagem ortorretificada colorida.
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Uma janela se abrirá para localizar o diretório onde o arquivo será salvo.
Considere o diretório C: > Curso_gvSIG > Georreferenciamento > raster >
LANDSAT_GLCF > 221_074_referencia. No campo Nome do arquivo, escreva
“L7_ETM_000514_221_74_S22_composta” para identificar que a imagem será
salva com todas as bandas. Lembre-se que neste processo será criado um arquivo
com as 6 bandas (1, 2, 3, 4, 5 e 7). Clique em Save (Figura 5.8).
Figura 5.8. Salvando a imagem composta.
Em seguida, a janela “Porcentagem do processo” (Figura 5.9) mostrará o
andamento do processo de salvamento da imagem composta.
Figura 5.9. Informe do andamento do processo de salvamento da imagem
composta.
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Após o término do processo, o programa perguntará na janela Confirmação se o
usuário deseja abrir a imagem composta recém-salva na Vista. Clique em Sim
(Figura 5.10).
Figura 5.10. Confirmação para abrir a imagem composta na Vista.
Com a imagem composta salva, aberta na Vista, as outras bandas que ficaram
abertas não serão usadas no momento. Assim, é necessário removê-las da Vista.
Se não remover, vários arquivos ficarão abertos, o que pode ocasionar uma possível
confusão ao usuário. Portanto, para remover, selecione todas as bandas, pressione
o botão Ctrl e com o botão esquerdo do mouse clique sobre os arquivos das bandas,
uma de cada vez. Observe que ficará marcado, no entorno do nome dos arquivos,
um quadrado de seleção. Após a seleção, solte o botão Ctrl, clique com o botão
direito sobre um dos arquivos selecionados e clique com o botão esquerdo na opção
Remover camada (Figura 5.11).
Figura 5.11. Remoção dos arquivos das bandas da imagem na Vista
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Mostrar-se-á a janela Select an Option para que o usuário confirme a remoção
dos arquivos na Vista do programa (Figura 5.12). Clique em Sim.
Figura 5.12. Confirmação da remoção dos arquivos das bandas
da imagem na Vista.
Após remover/apagar os arquivos que não serão usados mais neste momento,
clique com o botão direito do mouse sobre a imagem composta e clique com o botão
esquerdo na opção Propriedades do raster. Na janela Propriedades do raster,
clique na aba Bandas e selecione a seguinte combinação de cores para as bandas:
R4, G5 e B3 (Figura 5.13).
Figura 5.13. Combinação 4R-5G-3B para a imagem composta.
Em seguida, clique nas abas Transparência (Figura 5.14) e Realce (Figura 5.15)
e adote as mesmas configurações realizadas anteriormente. Para finalizar, clique em
Aplicar e Aceitar.
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Figura 5.14. Ativando a transparência para a imagem composta.
Figura 5.15. Ativando o realce e o recorte de extremos para a imagem composta.
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6. Verificação do deslocamento da imagem de satélite não-georreferenciada
Observação: É importante a observação do deslocamento de uma determinada
imagem de satélite, pois se verifica a necessidade de correção geométrica da
mesma. O usuário pode constatar a diferença comparando-se a mesma com outra
imagem de satélite corrigida ou georreferenciada.
Continuando o trabalho na Vista: OndaVerde, estando aberta a imagem
L7_ETM_000514_221_74_composta (LANDSAT, ano 2000, adquirida do GLCF, já
georreferenciada), abra a imagem L5_TM_110724_221_74_S22_composta
(LANDSAT, ano 2011, adquirida do INPE, sem georreferenciamento).
Considere a imagem de 2011 no topo da lista da Vista.
Clicando com o botão direito do mouse nas duas imagens e com o botão
esquerdo em Propriedade do raster, faça os mesmos procedimentos de ajuste nas
abas Bandas, Transparência e Realce realizados anteriormente. Após isto, as
duas imagens aparecerão coloridas na Vista (Figura 6.1).
Figura 6.1. Abrindo as duas imagens de satélite reprojetadas, compostas e
coloridas na Vista.
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Observe a apresentação das imagens na Vista. Dê um zoom de aproximação e
veja como melhorou a visualização dos alvos espectrais nas duas imagens.
No exemplo abaixo, observe a diferença de uma área da imagem de satélite de
referência, antes e depois do processo de ajuste de realce e remoção de valores
extremos (Figuras 6.2 e 6.3). A diferença no realce e contraste de uma imagem de
satélite contribui significativamente na qualidade da fotointerpretação feita pelo
usuário.
Figura 6.2. Imagem de satélite (referência) sem aplicação de realce e sem
remoção de valores extremos.
Figura 6.3. Imagem de satélite (referência) com aplicação de realce e com
remoção de valores extremos.
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Dê um zoom na imagem de 2011. Clique sobre a imagem de 2011, que se
encontra no topo da lista, e com o botão direito clique em Propriedades do raster.
Na aba Transparência, no campo Opacidade, marque a opção Ativar. Clique com
o botão esquerdo sobre o marcador da barra, arraste até 60 ou 62, e solte. Observe
o quanto o alvo de observação, neste caso o rio, está deslocado na imagem atrás
(não-georreferenciada) em relação à imagem sobreposta (ortocorrigida), conforme
Figura 6.4 e 6.5.
Figura 6.4. Exemplo 1 de deslocamento na imagem não georreferenciada.
Nota: as setas indicam o mesmo ponto sobre as imagens (amarela, 2011; laranja, 2000).
Figura 6.5. Exemplo 2 de deslocamento na imagem não georreferenciada.
Nota: as setas indicam o mesmo ponto sobre as imagens (amarela, 2011; laranja, 2000).
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7. Configuração de Localizador
Clique em Vista e depois em Configurar localizador... (Figura 7.1).
Figura 7.1. Seleção da opção “Configurar localizador” no gvSIG.
Na janela “Configurar localizador...”, clique na opção Adicionar camada. Em
seguida, na janela Adicionar camada, clique em Adicionar. Para encontrar o
arquivo, selecione a opção Arquivos shapefile (.shp) no campo Files of type.
Encontre o diretório: C: > Curso_gvSIG > Georreferenciamento > vetor >
Municipios_Sao_Paulo (Figura 7.2).
Figura 7.2. Configurando localizador no gvSIG.
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Continuando, na janela Adicionar camada, selecione o arquivo “35mu2500gsr”,
clique em Abrir e Aceitar (Figura 7.3). Para finalizar, clique em Fechar na janela
Configurar localizador. Assim, o arquivo vetorial dos municípios de São Paulo
aparecerá à esquerda na janela da Vista (Figura 7.4).
Figura 7.3. Inserindo vetor no gvSIG.
Figura 7.4. Inserção do vetor dos municípios no lado esquerdo da Vista.
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8. Abrindo vetor para reprojeção
Na barra de menu do programa, clique em Ver e, em seguida, em Gestor de
projetos (Figura 8.1).
Figura 8.1. Iniciando a abertura de uma nova Vista no gvSIG.
Importante: Para abrir um arquivo, formato vetorial, extensão shape (.shp), no
gvSIG, é necessário abrir uma outra Vista porque o vetor que será aberto está na
projeção cartográfica geográfica (graus, minutos e segundos), e a Vista onde estão
abertos os arquivos raster (imagens de satélite) estão na projeção UTM (metros). Se
tentares abrir um arquivo em projeções diferentes, os arquivos não abrirão juntos.
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Por conseguinte, abrir-se-á a janela Gestor de projetos. Clique em Vista e,
depois, em Novo (Figura 8.2).
Figura 8.2. Abrindo uma nova Vista no gvSIG.
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Como resultado, abrir-se-á uma Vista Sem título - 2. Clique em Renomear e
nomeie a nova Vista. Sugere-se “OndaVerde_2” (Figura 8.3).
Figura 8.3. Renomeando a nova Vista no gvSIG.
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Para configurar a projeção da nova Vista “OndaVerde_2” igual à projeção do
vetor que será aberto na sequência, clique na opção Propriedades.
Na janela Propriedades da vista, mude o campo Unidades de área para
Hectares.
Figura 8.4. Configurando as unidades da Vista “OndaVerde_2”.
Depois, clique no campo “…” em Projeção atual na janela Propriedades da
vista.
Na janela Novo CRS, mude o Tipo para EPSG e escolha a opção Por nome.
Digite “sirgas 2000” no campo da pesquisa. Na lista que aparecer, escolha a
projeção referente ao Código 4674, Nome SIRGAS 2000 e Tipo geographic 2D.
Finalize com um clique em Aceitar na janela Novo CRS e em Aceitar na janela
Propriedades da vista (Figura 8.5).
Dando prosseguimento, selecione “OndaVerde_2” e clique em Abrir... na janela
Gestor de projetos (Figura 8.6).
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Figura 8.5. Configurando a projeção da Vista “OndaVerde_2”.
Figura 8.6. Abrindo a Vista “OndaVerde_2”.
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Na barra de menu, clique no ícone (Adicionar camada) para adicionar novo
arquivo. Na janela Adicionar camada, clique na aba Arquivo e, em seguida, na
opção Adicionar. Encontre o arquivo no diretório C: > Curso_gvSIG >
Georreferenciamento > vetor > Municipios_Sao_Paulo. Deixe selecionada a
opção Arquivos shapefile (.shp) em File name para reconhecer os arquivos na
extensão shape (.shp). Selecione o arquivo 35mu2500gsr.shp e clique em Abrir
(Figura 8.7).
Figura 8.7. Adicionando arquivo na Vista “OndaVerde_2”.
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Em seguida, o arquivo 35mu2500gsr.shp constará na janela Adicionar
camada. Selecione o arquivo e clique em Adicionar e Aceitar (Figura 8.8).
Figura 8.8. Adicionando o vetor na Vista “OndaVerde_2”.
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Automaticamente, abrir-se-á na Vista “OndaVerde_2” o vetor que corresponde
aos limites territoriais dos municípios do Estado de São Paulo (Figura 8.9). Caso o
arquivo não abrir, clique no ícone de Zoom completo na barra de menu.
Figura 8.9. Vetor “35mu2500gsr.shp” aberto na Vista “OndaVerde_2”.
Para abrir a Tabela de atributos do vetor aberto, clique sobre o nome do arquivo
e depois, com o botão direito escolha a opção Tabela de atributos, ou clique
diretamente no ícone
na barra de ícones (Figura 8.10), que a tabela abrirá em
outra janela (Figura 8.11).
Figura 8.10. Abrindo a tabela de atributos do vetor “35mu2500gsr.shp”.
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Figura 8.11. Tabela de atributos do vetor “35mu2500gsr.shp”.
Para editar a forma e/ou a cor do vetor, basta dar duplo clique sobre o quadrado
colorido do vetor. Em seguida, a janela Seletor de simbologia abrir-se-á.
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Para editar a cor da linha do vetor, clique na opção “...” no campo Cor da borda.
A janela Selecionar cor mostrará uma tabela de cores disponíveis. Por exemplo,
selecione a cor vermelho e clique em OK.
Automaticamente, mostrar-se-á destacada a cor vermelho no campo Cor da
borda na janela Seletor de simbologia. Desmarcar a opção Cor de
preenchimento. Para confirmar a modificação feita na edição da cor da borda do
vetor, clique em Aceitar (Figura 8.12).
Figura 8.12. Edição da simbologia do vetor.
Na sequência, apresentar-se-á a borda do vetor editada em vermelho na Vista
“OndaVerde_2” (Figura 8.13).
Figura 8.13. Apresentação do vetor com a borda editada em vermelho.
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Para editar um filtro nos atributos do vetor, clique no ícone
(Filtro) na barra de
ícones do gvSIG. Na janela Filtro mostrar-se-ão as opções de edição (Figura 8.14).
Figura 8.14. Possibilidades de edição da ferramenta “Filtro” do gvSIG.
Para utilizar a ferramenta Filtro, escolha um ou mais nomes de atributos na
coluna Campos, um ou mais símbolos e um ou mais nomes de atributos
relacionados na coluna Valores conhecidos (Figura 8.15). Por exemplo, dê duplo
clique no atributo “NOME_MUNIC”, clique sobre o símbolo “=” e dê duplo clique
sobre o nome conhecido “Onda Verde”. Clicando em Adicionar ao conjunto..., o
vetor do Município de Onda Verde apresentar-se-á destacado em amarelo na Vista.
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Figura 8.15. Exemplo de edição da ferramenta “Filtro” do gvSIG.
Para exportar o vetor do limite territorial do Município de Onda Verde, ou seja,
criar um vetor que só tenha a delimitação do Município de Onda Verde, selecione
“35mu2500gsr.shp” na Vista e, em seguida, clique na aba Camada, e nas opções
Exportar para... e SHP (Figura 8.16).
Figura 8.16. Exportação do vetor no gvSIG.
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Para confirmar o processo de exportação do vetor, clique em Sim na pequena
janela Exportar para... (Figura 8.17).
Figura 8.17. Confirmação da exportação do vetor no gvSIG.
Em seguida, encontre o diretório onde desejas salvar o arquivo: C >
Curso_gvSIG > Georreferenciamento > vetor > Municipios_Sao_Paulo.No
campo Nome de arquivo escreva “OndaVerde” (Figura 8.18).
Figura 8.18. Diretório onde o arquivo (vetor) será salvo.
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Para confirmar a inserção do vetor “OndaVerde” (recém exportado) na Vista
“OndaVerde_2” clique em Sim (Figura 8.19).
Figura 8.19. Confirmação da inserção do vetor na Vista.
Confirmada a inserção do vetor, observe que o vetor aparecerá destacado em
cor “cian” na Vista e a descrição do arquivo constará na coluna à esquerda da Vista
(Figura 8.20).
Figura 8.20. Comprovação da inserção do vetor na Vista.
Para saber mais informações sobre determinada ferramenta no gvSIG, clique na
aba Vista e depois em Gestor de geoprocessos (Figura 8.21).
Na janela Gestor de geoprocessos, selecione a pasta Conversão de dados e
depois dê um duplo clique na opção Reprojetar para saber informações
relacionadas sobre Reprojeção (Figura 8.22).
Observação: Tanto as bandas das imagens de satélite como os vetores devem
estar no mesmo Datum e Projeção para que assim eles possam se sobrepor em um
mesmo projeto.
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Figura 8.21. Busca de informações sobre determinada ferramenta através da
opção “Gestor de geoprocessos” do gvSIG.
Figura 8.22. Informações disponíveis sobre “Reprojeção” no gvSIG.
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Para reprojetar o vetor “OndaVerde”, clique em Abrir Geoprocesso na janela
Gestor de geoprocessos. Na janela Ferramentas de análise que se abrirá,
selecione o arquivo “OndaVerde.shp”no campo Camada de entrada (Figura 8.23).
Figura 8.23. Seleção do arquivo vetorial a ser reprojetado.
Em seguida, clique em “...” no campo Projeção destino.
Na janela CRS e Transformação que se abrirá, escolha “Recentes” no campo
Tipo. Na lista que aparecer, escolha “SIRGAS 2000 / UTM zone 22S” e clique em
Finalizar (Figura 8.24).
Figura 8.24. Seleção da projeção desejada.
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Dando prosseguimento à reprojeção do vetor, na janela Ferramentas de
análise, no campo Camada de saída, clicar no campo Abrir para encontrar o
diretório onde o arquivo reprojetado será salvo “C: > Curso_gvSIG >
Georreferenciamento > vetor > Municipios_Sao_Paulo”. Nomeie o arquivo como
“OndaVerde_utm_sirgas.shp” e clique em Save (Figura 8.25).
Figura 8.25. Nomeação do vetor a ser reprojetado para
SIRGAS 2000, UTM, zona 22S.
Automaticamente, o vetor reprojetado
“OndaVerde_utm_sirgas.shp” aparecerá
no TOC da Vista “OndaVerde_2”
(Figura 8.26).
Figura 8.26. Inserção do vetor
recém-reprojetado na Vista
“OndaVerde_2”.
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9. Recorte da área de interesse nas imagens de satélite
Volte para a vista “OndaVerde” clicando em Ver, na barra de menu, e depois em
Gestor de projetos. Clique na Vista OndaVerde e clique em Abrir.
Clique em Vista, na barra de menu, e depois em Adicionar camada para
adicionar o vetor recém-reprojetado “OndaVerde_utm_sirgas.shp” (Figura 10.1).
Figura 9.1. Inserção do vetor do Município de Onda Verde (destacado em “cian”)
na Vista OndaVerde.
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Em seguida, edite a cor do vetor, clicando com o botão direito sobre o quadrado
azul (cian) do arquivo “OndaVerde_utm_sirgas” e depois em Alterar símbolo. Em
seguida, abrirá a janela Seletor de simbologia (Figura 9.2). Desative o campo “cor
de preenchimento” e adote a cor da borda em amarelo e a largura de 3 pixels.
Figura 9.2. Mudando a cor do vetor “OndaVerde_utm_sirgas”.
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Selecione com um clique no nome do arquivo da imagem mais recente (2011) e
dê um zoom de aproximação com o ícone
no quadrante que abrange o vetor do
Município de Onda Verde que aparece na imagem (Figura 9.2).
Figura 9.2. Zoom na área de interesse para recorte da imagem de satélite.
Na barra de ícones, clique em
(Camada Raster), desça a seta do mouse até
Exportar para Raster e dê um clique (Figura 9.3).
Observe que neste campo constam
os
ícones
de
extensão
de
Sensoriamento Remoto e a imagem
de satélite selecionada na Vista
aparece destacada na barra de
rolagem.
Figura 9.3. Exportação do quadrante
selecionado na imagem de satélite.
Por conseguinte, clique no ícone ao
lado. Atenção nesta etapa, pois o clique
deve ser dado exatamente sobre a seta
branca que aparece pequena no ícone.
Desça a seta do mouse até Recorte e
dê um clique (Figura 9.4).
Figura 9.4. Seleção da opção
“Recorte”.
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Na sequência, abrir-seá a janela Recorte.
Nesta
etapa,
será
considerada a área de
interesse selecionada
na imagem de satélite
pelo usuário, através
do zoom.
Para executar este
processo, clique no
ícone
(Figura 9.5).
Figura 9.5. Seleção do cursor de recorte.
Com o cursor de seleção de recorte ativado, selecione uma área que abrange
todo o Município de Onda Verde. Dê um clique no ponto inicial, segure o clique e
arraste o mouse até o retângulo de seleção marcar toda a área do município. Para
encerrar a seleção da área, dê um clique com o botão esquerdo (Figura 9.6).
Figura 9.6. Seleção do retângulo envolvente da área de interesse.
Nota: tomar cuidado no instante da seleção, pois o cursor se desloca facilmente.
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Na janela Recorte aparecerão as coordenadas da área selecionada para recorte
na imgem de 2011 (Figura 9.7).
Figura 9.7. Coordenadas do pixel e reais da área de interesse
da imagem de 2011.
Continuando na janela Recorte, clique na aba Resolução espacial (Figura 9.8)
e digite o valor 30 no campo Célula, que significa o tamanho do pixel da imagem do
satélite LANDSAT.
Figura 9.8. Informação da resolução espacial do pixel da imagem de satélite
adotada.
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Ainda na janela Recorte, clique na aba Bandas (Figura 9.9) e confira se todas as
bandas da imagem de satélite estão selecionadas. Caso o usuário não queira
recortar todas as bandas, pode selecionar apenas as desejadas.
Figura 9.9. Seleção das bandas de interesse da imagem de satélite.
Para finalizar a apresentação da janela Recorte, clique na aba Opções (Figura
9.10). No campo Nome das camadas, escreva um nome para o arquivo do recorte
que será salvo. Como sugestão adote “221_74_110724_OndaVerde”.
Marque o campo Salvar automaticamente.
No campo Diretório, clique em Mudar... para selecionar a pasta destino do
arquivo. Encontre o diretório “C: > Curso_gvSIG > Georreferenciamento > raster >
LANDSAT_INPE > LANDSAT_5_TM_20110724_221_074” e clique em Aplicar.
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Figura 9.10. Nomeando e salvando o recorte da imagem de satélite de 2011.
Automaticamente, abrir-se-á a janela Porcentagem do processo com o informe
do andamento da execução da operação Recorte (Figura 9.11).
Figura 9.11. Informe do processo de execução da operação Recorte.
Na próxima janela, o programa perguntará se o usuário deseja abrir a imagem.
Clique em Sim (Figura 9.12).
Figura 9.12. Confirmação para abrir o recorte da imagem de satélite na Vista.
Observe que a imagem recortada aparece na Vista com uma cor diferente,
porque ainda não foi aplicado nenhum realce (Figura 9.13).
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Figura 9.13. Inserção do recorte da imagem de 2011 na Vista “OndaVerde”.
Após abrir a imagem do recorte da
área de interesse, não é necessário,
neste momento, manter aberta a
imagem original na Vista, pois se
considerará somente a imagem do
recorte nos próximos processamentos.
Para remover a imagem original da
Vista, clique com o botão direito sobre o
“L5_TM_110724_221_74_S22_compos
ta.tif”, selecione a opção Remover
camada e clique com o botão esquerdo
(Figura 9.14).
Figura 9.14. Remoção da imagem
de satélite original de 2011 da Vista.
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Para confirmar a remoção, clique em Sim (Figura 9.15).
Figura 9.15. Confirmação da remoção da imagem de satélite original da Vista.
A imagem recortada, de 2011, adquirida pelo website do INPE, ainda está sem a
correção geométrica, ou seja, não está georreferenciada.
Para facilitar o georreferenciamento, recortar-se-á a imagem georreferenciada,
de 2000, adquirida pelo website do GLCF, do mesmo tamanho da imagem recémrecortada.
Para isso, clique na Vista sobre a imagem do ano de 2000 e observe que o nome
da imagem aparecerá destacado na barra de rolagem do campo de ferramentas de
Sensoriamento Remoto, à direita da barra de ícones.
Clique no ícone Recorte, conforme relatado nos itens anteriores. Na janela
Recorte, clique no ícone (Figura 9.16). Selecione uma área do mesmo tamanho
do recorte da imagem anterior. Há duas opções: selecionar o retângulo com a
ferramenta “recorte” ou digitar as mesmas coordenadas do retângulo da outra
imagem recortada.
Figura 9.16. Seleção do retângulo para recorte da imagem de referência (2000),
a partir do retângulo da imagem recortada a ser georreferenciada (2011).
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Na janela Recorte aparecerão as coordenadas da área selecionada para recorte
na imagem de 2000 (Figura 9.17).
Figura 9.17. Coordenadas do pixel e reais da área de interesse
da imagem de 2000.
Na mesma janela Recorte, clique na aba Resolução espacial (Figura 9.18) e
digite o valor 30 no campo em Célula, que significa o tamanho do pixel da imagem
do satélite LANDSAT.
Figura 9.18. Informação da resolução do pixel da imagem de satélite adotada.
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Por conseguinte, na aba Banda, observe se todas as bandas estão selecionadas
(Figura 9.19). Se o usuário não desejar recortar todas as bandas da imagem de
satélite, pode-se selecionar apenas as desejadas e confirmar clicando em Sim.
Figura 9.19. Seleção das bandas de interesse da imagem de satélite.
Na aba Opções, da mesma janela Recorte, nomeie o arquivo do recorte da
imagem de referência a ser salvo (sugestão: 221_74_000514_OndaVerde). Marque
o campo Salvar automaticamente e encontre o Diretório clicando em Mudar...
para selecionar a pasta onde será salvo o novo arquivo. Encontre a pasta conforme
descrito na Figura abaixo (Figura 9.20). Clique em Aceitar.
Figura 9.20. Nomeando e salvando o recorte da imagem de satélite de 2000.
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Automaticamente, abrir-se-á a janela Porcentagem do processo com o informe
do andamento da execução da operação Recorte (Figura 9.21).
Figura 9.21. Informe do processo de execução da operação Recorte.
Na próxima janela, o programa
perguntará se o usuário deseja
abrir a imagem. Clique em Sim
(Figura 9.22).
Figura 9.22. Confirmação para carregar
o recorte da imagem de 2000 na Vista.
Após o recorte, é importante
remover a imagem original
georreferenciada
da
Vista
porque ela não será usada no
momento. Para isto, clique com
o botão direito sobre a imagem
e depois clique em Remover
camada (Figura 9.23).
Figura 9.22. Remoção da imagem de satélite
original de referência da Vista.
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Para confirmar a remoção, clique em Sim (Figura 9.23).
Figura 9.23. Confirmação da remoção da imagem de satélite original de
referência da Vista.
10. Georreferenciamento da imagem de satélite
Na Vista “OndaVerde”, deixe somente aberta e ativada a imagem de 2000
recortada“221_74_000514_OndaVerde”, que será a base de referência para o
georreferenciamento. Lembre-se de fazer a combinação das bandas e ativar o
realce na imagem. Para selecioná-la, dê um clique sobre o nome do arquivo na
janela da Vista (Figura 10.1).
Figura 10.1. Imagem de 2000 (referência), aberta, ativada e selecionada.
Na barra de menu principal do gvSIG, clique no ícone
(Camada Raster) da
barra de ferramentas de Sensoriamento Remoto, e depois clique na opção
Transformações geográficas (Figura 10.2). Por conseguinte, clique na operação
Georreferenciamento (Figura 10.3).
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Figura 10.2. Seleção da operação
“Transformações geográficas” no gvSIG.
Figura 10.3. Seleção da operação
“Georreferenciamento” no gvSIG.
Na janela de Georreferenciamento é necessário informar os parâmetros de
registro da imagem adotada pelo usuário. Neste curso será considerado o tipo de
georreferenciamento Com cartografia de referência.
No campo Arquivo de georreferenciamento, clique em Selecionar para abrir a
imagem. Na próxima janela, encontre o diretório onde o recorte da imagem não
georreferenciada está salvo: C: > Curso_gvSIG > Georreferenciamento > raster >
LANDSAT_INPE > LANDSAT_5_TM_20110724_221_074. Clique sobre o arquivo
221_74_110724_OndaVerde e depois clique em Open na janela (Figura 10.4).
Figura 10.4. Configuração do algoritmo georreferenciamento.
A próxima etapa é escolher a pasta no computador onde será salva a imagem a
ser georreferenciada. No campo Arquivo de saída, clique em Diretório. Na janela
que se abrirá, siga o diretório “C: > Curso_gvSIG > Georreferenciamento > raster >
LANDSAT_INPE”, clique sobre a pasta “LANDSAT_5_TM_20110724_221_074” e
depois em Open (Figura 10.5).
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Figura 10.5. Especificação do diretório onde será salva a imagem.
Ainda no campo Arquivo de saída, insira um nome para a nova imagem que
será
georreferenciada.
Sugere-se
“221_74_110724_OndaVerde_geo.tif”,
identificando “geo” como a nova imagem georreferenciada. Logo abaixo, no campo
Algoritmo de georreferenciamento, selecione as opções Transformação
polinomial, Ordem: 1 e Vizinho mais próximo. No campo Tamanho do pixel,
digite o valor 30 para X e Y. Clique em Aceitar (Figura 10.6).
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Figura 10.6. Renomeando a imagem a ser georrefereciada e configurando os
demais parâmetros para o georreferenciamento.
Na sequência, abrir-se-ão todas as janelas que fazem parte da operação
“Georreferenciamento” no gvSIG (Figura 10.7): Vistas de georreferenciamento
com a imagem de satélite de referência (à esquerda) e a imagem de satélite a ser
georreferenciada (à direita), as janelas Painel de pontos de controle, com a
apresentação de todos os pontos coletados pelo usuário para cada imagem e as
janelas de Controle de zoom, para o usuário observar a posição e distribuição dos
pontos de controle em cada imagem (Figura 10.8).
O retângulo vermelho, visualizado no centro das duas Vistas de
georreferenciamento, é uma ferramenta para ampliar uma região de interesse. Este
pode, também, ser visualizado nas duas janelas menores chamadas Controle de
zoom.
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Figura 10.7. Apresentação de todas as janelas que fazem parte da operação
“Georreferenciamento” no gvSIG.
Figura 10.8. Destaque para os pontos de controle nas janelas que fazem parte
da operação “Georreferenciamento” no gvSIG.
Observação: Quanto mais homogênea possível for a distribuição dos pontos na
imagem, melhor será a correção geométrica da imagem.
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Na janela Painel de pontos de controle constam os ícones para o
processamento de georreferenciamento (Figura 10.9).
Exporta os pontos de
controle em arquivo .csv
Salva os pontos de controle
no arquivo de metadados
anexo ao raster (RMF)
Testa o
georreferenciamento
Carrega os pontos de
controle do arquivo salvo em
arquivo .csv
Executa o
georreferenciamento
Finaliza o teste do
georreferenciamento
Mostra o Erro Médio
Quadrático
Figura 10.9. Descrição dos principais ícones do Georreferenciamento.
Para coletar pontos de controle em uma determinada área selecionada na
imagem, clique no ícone , que se encontra na barra à direita da imagem e dê zoom
de aproximação em alvos espectrais característicos. Clique, segure e arraste o
botão esquerdo do mouse para gerar uma área de seleção (destacada em vermelho
no retângulo maior), conforme Figura 10.10. Assim que selecionar a área desejada,
solte o botão e o programa irá aproximar a imagem.
Após identificar um alvo espectral que permita coletar um ponto é importante o
usuário aproximar um pouco mais o zoom onde os pixels fiquem quase perdendo o
formato do alvo. Para criar um ponto de controle na imagem de satélite sem
correção geométrica (à direita), clique no ícone
que se encontra na janela
Controle de pontos. Repare na Figura 10.11 que o primeiro ponto escolhido foi
posicionado na confluência de rodovias.
Para posicionar o ponto, clique sobre o ponto vermelho na imagem não
georreferenciada (à direita), segure e arraste o ponto até a posição onde as duas
rodovias se encontram. Na imagem de referência (à esquerda), dê um clique
exatamente no mesmo lugar onde foi posicionado o ponto na imagem à direita.
Repare que na imagem à esquerda aparecerá um ponto na cor azul.
Para maior segurança do usuário, recomenda-se salvar o conjunto de pontos
criados, após a coleta de cada ponto. Em seguida aparecerá uma pequena janela
perguntando se deseja continuar. Clique em Sim (Figura 10.12).
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Figura 10.10. Destaque para a seleção de uma área qualquer na imagem de
satélite de referência para aproximar o zoom, identificar um determinado alvo
espectral e coletar um ponto de controle.
Observações: O posicionamento dos pontos de controle para o
georreferenciamento é uma etapa que o usuário não pode ter pressa, devido ao
ajuste dos pontos que é uma tarefa que exige muito da capacidade de
fotointerpretação (visualização). Os realces de alvos espectrais, mesmo os de fácil
visualização como estradas, interferem na resposta espectral dos pontos que serão
coletados nas duas imagens de satélite. Diferença de material a datas causa uma
pequena diferença na resposta espectral do mesmo alvo. Como foi adotada a
transformação polimonial de ordem 1, a partir do terceiro ponto o programa gera um
valor que significa o erro quadrático no georreferenciamento, ou RMS. Para obter
precisão no georreferenciamento, é importante manter o RMS abaixo de 1.
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Figura 10.11. Destaque para o primeiro ponto de controle criado nas duas vistas
de georrefrenciamento.
Figura 10.12. Confirmação do salvamento do primeiro ponto de controle criado.
Observação: Na janela Painel de pontos de controle aparece uma linha com
informações sobre o novo ponto criado e na Vista de georreferenciamento da
imagem sem correção geométrica aparece o ponto criado destacado em vermelho.
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No quadro a seguir, no Quadro 10.1, descreve-se a localização dos pontos de
controle escolhidos para o georreferenciamento da imagem de satélite que abrange
o Município de Onda Verde e entorno.
Quadro 10.1. Apresentação dos pontos de controle criados na imagem de satélite
do Município de Onda Verde.
Recorte de imagem
Definição do alvo
Confluência de estrada.
Confluência de estrada junto a uma
área urbana.
Cruzamento em divisão de talhão.
Cruzamento em divisão de pastagem.
Confluência em estrada rural.
Curva acentuada de rio.
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Pequena barragem
sobre córrego.
com
estrada
Estrada em cruzamento de divisão de
pastagem.
Área de preservação permanente com
desmate entre o fragmento de
vegetação grande e a continuação da
mata ciliar.
Pequeno fragmento de vegetação.
Cruzamento de estrada em área rural.
Ponta de um fragmento de vegetação.
Após a coleta dos pontos de controle na imagem de satélite, observe na janela
Painel de pontos de controle (Figura 10.13), o campo RMS (Erro médio
quadrático) dos 13 pontos coletados.
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Figura 10.13. Conferência do RMS na janela “Painel de pontos de controle”.
Observação: O RMS não pode ultrapassar o valor 1. Acima de 1 significa que o
georrefenciamento da imagem está tendo um erro de 1 pixel. Acima de 1 pixel, em
imagem LANDSAT, o erro corresponde a um deslocamento maior do que 30 metros
(tamanho do pixel da imagem LANDSAT).
Antes de executar o processamento final, clique no ícone
que consta na janela
Painel de pontos de controle. Na próxima janela, Selecionar arquivo, encontre o
diretório “C: > Curso_gvSIG > Georreferenciamento > raster > LANSAT_INPE >
LANDSAT_5_TM_20110724_221_074”, nomeie o arquivo dos pontos como
“pontos_georref_221_74_110724.csv” e clique em Salvar (Figura 10.14).
Figura 10.14. Nomeando e salvando o arquivo dos pontos de controle criados.
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Continuando a análise na janela Painel de pontos de controle, clique no ícone
para testar o georreferenciamento. Não aparecendo mensagem de erro, clique
no ícone
para finalizar o teste. Caso tenha algum problema de
georreferenciamento nos pontos, o teste irá identificar se o usuário terá de verificar
onde é o erro.
Para executar o georreferenciamento, clique no ícone
que também consta na
barra de ícones da janela Painel de pontos de controle. Em seguida,
automaticamente, o programa executará o processamento do georreferenciamento.
Na próxima janela, o programa apresentará uma pergunta se o usuário deseja
finalizar o georreferenciamento. Clique em Sim (Figura 10.15).
Figura 10.15. Confirmação da finalização da aplicação do georreferenciamento.
Na próxima janela, o programa apresentará outra pergunta se o usuário deseja
inserir a imagem georreferenciada na tela Vista. Clique em Sim (Figura 10.16).
Figura 10.16. Confirmação da inserção da imagem georreferenciada na Vista.
O programa gerará uma nova imagem georreferenciada que será aberta na Vista
“Onda_Verde”.
11. Verificação do deslocamento da imagem de satélite georreferenciadaem
relação à imagem ortorretificada
Antes iniciar os processamentos com a nova imagem georreferenciada, ajuste o
realce à composição das bandas e siga os mesmos procedimentos do item 06 deste
módulo, com uma única diferença: desta vez, compare o deslocamento da imagem
recém-georreferenciada (221_74_110724_OndaVerde_geo) em relação à imagem
ortocorrigida (221_74_000514_OndaVerde).
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MÓDULO 3 – Classificação Não-Supervisionada da imagem georreferenciada
no gvSIG
1. Criando e configurando uma nova Vista
Crie uma nova Vista onde será carregada a imagem recém-georreferenciada, a
ser classificada. O processo inicial, de Configuração da projeção e do título do bloco
é o mesmo para qualquer processamento no gvSIG. Caso não se lembre, a Figura
1.1 mostrará o passo a passo.
Selecione a opção bloco e clique em Novo. É necessário inserir os dados que
serão usados. Para isso clique em Propriedades.
Na janela Propriedades do Bloco são sugeridas as seguintes modificações:
- Nome: no campo “sem título – 0” apague e digite o nome desejado. Sugerese “classificacao_OndaVerde”.
- Unidade de área: Sugere-se utilizar Hectares.
- Projeção atual: clique no campo “...” para aparecer a janela Novo CRS.
Nesta nova janela selecione a opção EPSG no campo Tipo e por nome no
campo Critérios de busca. Para facilitar a busca, digite SIRGAS e clique em
Buscar. Selecione com um clique a linha que consta o código 31982,
relacionado à projeção SIRGAS 2000/UTM zone 22S. Na janela
Propriedades do bloco, clique em Aceitar.
1
2
3
Figura 1.1. Configuração da nova Vista “classificacao_OndaVerde”.
Em seguida, a Vista apresentar-se-á configurado com a projeção estabelecida e
o nome adotado. Selecione “classificacao_OndaVerde” e clique em Abrir (Figura
1.2).É nesta Vista que será carregada a imagem utilizada na classificação nãosupervisionada
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Figura 1.2. Confirmação da Configuração do bloco.
2. Carregando a imagem de satélite georreferenciada
Na barra de menu, clique no ícone
Adicionar camada. Encontre o diretório
onde está salva a imagem georreferenciada em seu computador. O caminho do
diretório é: C: > Curso_gvSIG > Georreferenciamento > raster > LANDSAT_INPE
>
LANDSAT_5_TM_20110724_221_074.
Selecione
o
arquivo
“221_74_110724_OndaVerde_geo.tif” e clique em Abrir (Figura 2.1).
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Figura 2.1. Seleção da imagem no diretório especificado.
Na janela Adicionar camada clique em Aceitar (Figura 2.2).
Figura 2.2. Adicionar plano de informação ao bloco.
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A imagem então aparecerá na Vista: classificacao_OndaVerde (Figura 2.3) em
tons de cinza.
Figura 2.3. Imagem georreferenciada inserida na Vista em tons de cinza.
3. Ajustando o realce e a combinação das bandas
É necessário fazer a composição falsa cor das bandas da imagem para que ela
fique colorida. Mude os campos Realce e Transparência também na aba
Propriedades da cobertura para então passarmos definitivamente para o processo
de classificação.
Para isso, clique com o botão direito do mouse sobre ela, arraste o mouse até
Propriedades da cobertura e clique com o botão esquerdo. Na janela Propriedades
da cobertura, clique na aba Bandas e selecione R (Red) para a banda 4, G (Green)
para a banda 5 e B (Blue) para a banda 3. Clique em Aplicar (Figura 3.1).
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Figura 3.1. Combinação RGB para as bandas 3,4 e 5.
Ainda na janela Propriedades da Cobertura, clique na aba Realce. Nesse
campo, selecione as opções Ativar e Recorte de extremos. No quadrado em
branco digite o valor 0.5. Clique em Aplicar e Aceitar.
O Realce é um campo onde o usuário pode testar diferentes modos de
apresentação da imagem para melhorar o brilho da imagem e a cor de uma banda
para melhor identificar alvos espectrais (água, solo exposto, vegetação, etc).
Para esta imagem escolhemos 0.5%, mas pode-se considerar valor maior ou
menor a este, dependendo da necessidade do usuário em identificar determinado
alvo espectral. Não existe uma regra, ou seja, o mesmo valor pode proporcionar
realces diferentes em imagens de satélite que abrangem a mesma órbita/ponto,
porém de diferentes datas. Após este processamento, a imagem aparecerá colorida
(Figura 3.2).
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Figura 3.2. Imagem depois da Configuração de Realce, Transparência e
Composição Falsa Cor.
4. Classificação Não-Supervisionada propriamente dita
A partir daqui daremos início ao processo de classificação da imagem do
Taquarizinho. Para isso, é necessário ter instalado junto ao gvSIG em seu
computador as extensões SEXTANTE e Remote Sensing, as quais já foram
instaladas no início deste módulo, no capítulo II, junto com esta versão do gvSIG.
Com a imagem “221_74_110724_OndaVerde_geo.tif” selecionada, clique
sobre o ícone Camada Raster
da barra de ferramentas de Sensoriamento
Remoto. Desça com o mouse até a opção ProcessarRaster
e clique sobre ela
(Figura4.1).No ícone à direita de CamadaRaster, clique exatamente sobre a setinha
e em seguida clique na opção Classificação (Figura 4.2).
Figura 4.1. Seleção da opção
“ProcessarRaster”.
Figura 4.2. Seleção da opção
“Classificação”.
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Na janela de Classificação é necessário informar os parâmetros que serão
adotados para a Classificação da imagem.
Na aba Operação, verifique se a imagem selecionada é a que está sendo
adotada (“221_74_110724_OndaVerde_geo.tif”). Em seguida, desmarque banda:6,
no quadro Banda. Continuando, na opção Método, adote Não supervisionado, já
que estamos considerando Classificação Não Supervisionada de Imagens (Figura
4.3).
Figura 4.3. Seleção do tipo de método utilizado na classificação.
Observação: A banda 6 foi desmarcada, pois correspondem à banda termal,
respectivamente. Esta banda não é usada na classificação, pois possui
características espaciais e espectrais diferentes das outras e, portanto, não é
utilizada na visualização da imagem com composição RGB.
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Por conseguinte, na aba Opções, coloque o Número de classes a ser utilizada
para essa classificação. Nesse caso utilizaremos 40 classes. Porém este não é um
valor fixo. O número de classes a ser utilizado depende da imagem em estudo.
Considere a opção Gerar na memória e clique em Aceitar (Figura 4.4).
Figura 4.4. Adoção do número de classes e nomeação da imagem classificada.
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Em seguida, o programa executará o processo
automaticamente. Aguarde alguns minutos (Figura 4.5).
de
classificação
Figura 4.5. Informe do andamento do processo de classificação.
Observe que a nova camada New Layer será carregada automaticamente na
Vista: classificacao_OndaVerde (Figura 4.6).
Figura 4.6. Classificação gerada pelo sistema.
É necessário salvar a classificação que acabou de ser gerada, já que,
anteriormente, optou-se por deixar a opção de gerar o arquivo na memória. Para
isso, clique com o botão direito do mouse sobre a camada gerada, vá até a opção
Salvar como. Na próxima janela, dê um nome para sua classificação, como
sugestão adote “classifica_OV_40”. Em Save in encontre o diretório “C: >
Curso_gvSIG > Classificacao_unsupervised”. Marque a opção TFW e clique em
Salvar (Figura 4.7).
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Figura 4.7. Nomeando e salvando a imagem classificada.
Em seguida aparecerá a janela informando o andamento do processo de
salvamento da imagem classificada (Figura 4.8).
Figura 4.8. Informe do andamento do processo de salvamento da
classificação.
Concluído o processo de salvamento da imagem classificada, o programa abrirá
outra janela perguntando ao usuário se deseja adicionar o novo layer à Vista (Figura
4.9). Clique em Sim.
Figura 4.9. Seleção da opção de abrir o arquivo recém-salvo.
Teremos neste momento três imagens na Vista: a classificação recém-salva
(“classifica_OV_40”), a classificação gerada pelo sistema (“NewLayer”) e a imagem
gerreferenciada em estudo (“221_74_110724_OndaVerde_geo.tif”).
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A imagem classificada pelo sistema “NewLayer” não será mais usada, portanto
pode ser removida pelo usuário. Para isso, clique sobre ela com o botão direito do
mouse e vá até a opção Remover camada (Figura 4.10).
Figura 4.10. Seleção da camada para remoção da tela principal.
Tenha o cuidado de já ter salvado essa camada antes de apagar, pois este
arquivo foi gerado apenas no sistema.
Aparecerá uma mensagem perguntando se deseja realmente apagar os planos
de informação ativos. Clique em Sim (Figura 4.11).
Figura 4.11. Confirmação da remoção da imagem da tela principal.
Lembre-se de salvar o projeto. Para isso, clique em Arquivo na barra de
ferramentas principal e, em seguida, em Salvar projeto.
Tenha sempre o costume de salvar o projeto a cada intervalo de tempo, pois
caso dê algum problema no computador não terá tudo perdido. Após o primeiro
salvamento, basta clicar no ícone Salvar
, na barra de ferramentas.
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5. Correção da classificação da imagem
Com a imagem classificada, já gerada pelo sistema, o usuário precisa editar a
classificação a fim de reduzir o número de classes encontradas pelo sistema. No
momento da escolha do número de classes, foi colocado um número elevado (neste
caso 40), para não correr risco de o sistema classificar dois alvos espectrais distintos
em uma única classe. O que ocorre é exatamente o contrário: o sistema classifica o
mesmo alvo espectral em duas ou até mais classes distintas. Por isso, a
classificação deve ser editada.
Para dar início à edição, é necessário que a transparência por pixel esteja
ativa, tanto na imagem “221_74_110724_OndaVerde_geo”, quanto na imagem
classificada“classifica_OV_40”.Para isso, clique com o botão direito do mouse sobre
a imagem, vá até Propriedades do raster. Encontre a aba Transparência e, no
campo Transparência por pixel clique em Ativar R, G e B. Mantenha os valores “0”
e clique em Adicionar (Figura 5.1).
Lembre-se de fazer isso para as duas imagens!
Figura 5.1. Edição da transparência da imagem.
Como o número de classes geradas pelo sistema é superior ao que realmente
existe na imagem, o usuário precisa analisar as duas imagens e agregar as classes
que correspondem a um mesmo tipo de cobertura. Para conseguir analisar as duas
imagens juntas utilize a ferramenta Opacidade, na aba Transparência. Com a
imagem classificada “classifica_OV_40” situada sobre à imagem georreferenciada,
vá aumentando ou diminuindo a opacidade desta de modo a perceber o que cada
cor corresponde na outra imagem (Figura 5.2). Compare, desativando e ativando a
camada da imagem georreferenciada.
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Figura 5.2. Mudança na opacidade da imagem.
Quando conseguir localizar duas classes que correspondem a um mesmo tipo de
cobertura, opte por trocar as duas cores por apenas uma. Assim, aos poucos a
imagem classificada ficará menos confusa e com menos cores.
Nas Figuras seguintes, mostra-se o processo de edição da rampa de cores.
Para isso, clique com o botão direito do mouse sobre a imagem classificada, vá
até Tabela de cores (Figura 5.3).
A Tabela de cores será aberta, com todas as classes e suas respectivas cores e
nomes. Note que ambos podem ser alterados, quando o usuário achar necessário.
Para a troca de cor, clique sobre a opção Cor da classe que será modificada. Na
janela Selecione uma cor, escolha a cor desejada e clique em OK. Clique em
Aplicar e Aceitar (Figura 5.4).
Caso a cor seja a mesma de outra classe, o modo mais fácil de não errar é clicar
na aba RGB, da janela Selecione uma cor. Assim, é possível digitar os valores
exatos da cor que será adotada
Após encontrar todas as classes da imagem, troque o nome dado pelo sistema
pela classe correspondente. Corrigidas todas as classes, agora, conferir se sua
classificação ficou correta, utilizando a ferramenta Opacidade. Caso todas as
classes estejam coincidindo com o tipo de cobertura, sua classificação estará pronta.
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Figura 5.3. Opção de edição da tabela de cores.
Figura 5.4. Mudança de cor da classe no modo de edição da classificação.
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MÓDULO 4 – Delimitação de Bacia Hidrográfica no gvSIG
Introdução
Os modelos digitais de elevação são disponibilizados por vários órgãos
internacionais e nacionais (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE;
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa).
No módulo 1 (itens 3 e 4) mostraram-se as rotinas para fazer download do MDE
disponibilizados pelo INPE e pela Embrapa. Nesta apostila, optou-se por utilizar o
DEM da Embrapa. O usuário pode escolher o arquivo que irá utilizar, porém há uma
diferença entre os dois que é importante ser destacada aqui: o tempo de
processamento de extração de bacia utilizando o MDE da Embrapa é inferior ao
tempo que o MDE Topodata requer. Isto se deve à diferença de resolução.
Em síntese, a extração de bacia hidrográfica a partir de MDE (Modelo Digital de
Elevação) de origem é constituída pelos seguintes passos:
1) Extração de curvas de nível do MDE
2) Rasterização das curvas de nível
3) Preenchimento das células sem dados
4) Eliminação da depressão
5) Geração da direção de fluxo
6) Geração da área acumulada
7) Geração da rede de drenagem
8) Delimitação da bacia hidrográfica a partir de um exutório
9) Geração das sub-bacias hidrográficas
10) Vetorização dos dados gerado
11) Simbologia das sub-bacias
1. Carregamento do DEM e recorte de área de interesse no programa gvSIG
Inicie o gvSIG normalmente. Crie uma novavista e a configure de acordo com a
região a ser estudada. Como sugestão adote o nome da vista como EXTRAÇÃO DE
BACIA (Figura 1.1). Na janela Propriedades da vista modificar apenas o campo
Unidades de área para Hectares (Figura 1.2).
Como o MDE SRTM é disponibilizado na projeção WGS 84 em coordenadas
geográficas, será adotada a projeção disponível com o código 4326 na janela Novo
CRS. Clique em Aceitar nas janelas Novo CRS e Propriedades da Vista (Figura
1.3).
Observação: Caso não se lembre dos passos para a configuração da Vista,
consulte o módulo de classificação não supervisionada (Módulo 3) ou de
georreferenciamento da imagem (Módulo 2). Ambos possuem explicação detalhada
sobre todo o processo de inicialização no gvSIG.
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Figura 1.1. Criação da Vista: EXTRAÇÃO DE BACIA.
Figura 1.2. Configuração dos dados da nova Vista.
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Figura 1.3. Configuração da projeção da nova Vista.
Configurada a nova Vista, clique na opção Abrir… na janela Gestor de Projetos
e, depois, no ícone de Adicionar camada para adicionar o MDE adquirido pelo
website da Embrapa. O diretório onde foi salvo o MDE é: C: > Curso_gvSIG >
Extracao_de_bacia > MDE > SRTM_EMPRAPA. Clique em Aceitar (Figura 1.4).
Figura 1.4. Seleção do MDE no diretório especificado.
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Mesmo depois de adicionada na Vista, a imagem não aparecerá bem nítida
(Figura 1.4), sendo necessário configurar alguns parâmetros como Transparência e
Realce, antes.
Figura 1.4. MDE “SF-22-X-B.tif” aberto na Vista “EXTRAÇÃO DE BACIA”.
Para isso clique com o botão direito do mouse sobre o nome da imagem, no
canto esquerdo da tela e depois em Propriedades do raster. Clique na aba Realce
e selecione as opções Ativar e Remover extremos. Ainda em Propriedades do
raster, clique na aba Transparência e selecione a opção Ativar transparência por
pixel, R, G e B. Mantenha os valores ”0” e clique em Adicionar. Clique em Aplicar
e então em Aceitar.
Com a imagem já editada, iniciaremos agora o processo de recorte da área de
interesse. Para isto, adicione a camada do vetor “Muni_SP_2007_pol”, que também
está projetado em WGS-84. Encontre o arquivo em: C > curso_gvSIG >
Extracao_de_bacia > vetor.
Observe que o vetor aparecerá destacado na cor “cian” e que o MDE aparecerá
cortado. Para visualizar a disposição do MDE na abrangência do vetor dos
municípios, deixe selecionada a camada do MDE “SF-22-X-B”, clique com o botão
direito e escolha a opção Colocar à frente (Figura 1.5).
Após este procedimento, observe que o MDE aparecerá sobreposto ao vetor
(Figura 1.6).
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Figura 1.5. Inserção do vetor do Estado de SP na Vista.
Figura 1.6. Visualização do MDE sobreposto ao vetor do Estado de SP na Vista.
Em seguida, edite a cor do vetor: considere borda em “cinza” e sem cor de
preenchimento (Figura 1.7).
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Figura 1.7. Vetor editado sem cor de preenchimento e com a borda cinza.
Agora, clique com o botão direito sobre o nome do vetor e, depois, clique em
Colocar à frente para que o vetor apareça na frente da imagem (Figura 1.8).
Figura 1.8. Visualização do vetor sobreposto ao MDE na Vista.
Caso não se lembre da localização do Município de Onda Verde, recorra à
ferramenta Filtro (ver item 8 do módulo 2) ou acesse a Tabela de atributos.
Dê um zoom na área que abrange o MDE. Na barra de menu clique em Nova
camada e, depois, em Novo SHP (Figura 1.9).
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Figura 1.9. Criação de novo arquivo vetorial.
Em seguida aparecerá a janela Nova camada. Nomeie o arquivo vetorial como
“AREA_RECORTE_SRTM”, selecione a opção Tipo de polígono e clique em Next
(Figura 1.10).
Figura 1.10. Definição do nome e do tipo de geometria do novo vetor.
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Continuando o processo clique novamente em Next e aparecerá o campo
Localizar o arquivo para buscar o diretório onde o arquivo será salvo. Clique no
campo “...”, siga o trajeto “C > Curso_gvSIG > Extracao_de_bacia > vetor” e nomeie
o arquivo novamente (Figura 1.11). Para finalizar clique em Save e em Finish na
janela Nova camada (Figura 1.12).
Figura 1.11. Definição do diretório onde o vetor será salvo.
Figura 1.12. Finalização da criação do vetor.
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Na sequência, o arquivo AREA_RECORTE_SRTM aparecerá destacado em
vermelho na lista da Vista (Figura 1.13).
Figura 1.13. Destaque do arquivo vetorial recém-criado na Vista.
Em seguida, dê um zoom (+) na imagem na região do Município de Onda Verde.
Clique no ícone
Retângulo que consta na barra de ícones, clique e arraste na
até aparecer um retângulo vermelho (Figura 1.14) que abrange a área do Município
de Onda Verde e entorno.
Figura 1.14. Destaque do arquivo vetorial recém-criado na Vista.
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Para finalizar, clique com o botão direito do mouse sobre o nome do arquivo e
depois clique em Terminar edição (Figura 1.15). Automaticamente aparecerá a
janela Salvar para confirmar o salvamento do arquivo. Clique em Sim (Figura 1.16).
Figura 1.15. Término da edição do retângulo envolvente da área de estudo.
Figura 1.16. Confirmação do salvamento do arquivo.
Para melhor visualizar coloque o vetor “Muni_SP_2007_pol” à frente da
imagem recortada “AREA_RECORTE_SRTM”.
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Agora, é necessário extrair o recorte que abrange a área do Município de Onda
Verde. Para isso, recorreremos à ferramenta Crop grid with polygon layer (Figura
1.17) do módulo SEXTANTE, disponível como “
” na barra de ícones.
Figura 1.17. Recorte da área de interesse no MDE e no vetor utilizando a
ferramenta Crop grid with polygon layer.
Na janela Crop grid with polygon layer, na única aba Parameters, no campo
Layer to crop escolha o arquivo do DEM (SF-22-X-B.tif), e no campo Polygons
escolha
o
arquivo
correspondente
ao
polígono
do
recorte
(AREA_RECORTE_SRTM). Em seguida, em Cropped layer[raster], na aba File,
encontre o diretório onde desejas salvar o arquivo: C > Curso_gvSIG >
Extracao_de_bacia. Nomeie o arquivo como “SF-22-X-B-REC” e clique em OK
(Figura 1.18).
Figura 1.18. Configuração Input e Output para a aplicação da
ferramenta Crop grid with polygon layer.
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Observe que o retângulo envolvente da área de estudo aparecerá na Vista
com o nome Result gerado automaticamente. Para melhor visualização desative o
MDE original (SF-22-X-B) e adote a ordem dos arquivos, conforme Figura 1.19.
Figura 1.19. Área de interesse recortada a partir do MDE e do vetor.
Importante: Antes de iniciar qualquer procedimento na extração da bacia
hidrográfica, é aconselhável mudar a projeção do MDE de geográfica para plana.
Isto permite que os cálculos sejam realizados corretamente, valendo para ambos
os MDEs adquiridos.
Para reprojetar o recorte do MDE SRTM, disponível na projeção WGS 84 em
coordenadas geográficas, para a projeção WGS-84 em coordenadas projetadas
UTM, faça as seguintes etapas:
1. Deixe selecionado na vista o arquivo Result, correspondente ao recorte do
MDE, conforme a figura anterior;
2. Na barra de ícones, clique na seta branca direcionada para baixo, disponível
junto ao ícone
(Camada Raster), e clique sobre a opção
Transformações geográficas (Figura 1.20);
3. No ícone
(Georreferenciamento), disponível ao lado, clique na seta
branca direcionada para baixo e escolha a opção Reprojetar camada (Figura
1.20);
4. Na janela Camada a reprojetar, na opção Projeção de destino, clique no
campo “…”. Por conseguinte, na janela Novo CRS escolha a projeção WGS
84 / UTM zone 22S e clique em Aceitar (Figura 1.21);
5. Continuando na janela Camada a reprojetar, deixe selecionada a opção
Gerar arquivo (Figura 1.21);
6. Na janela Selecionar arquivo, no campo Save in escolha o diretório onde o
arquivo será salvo “C > curso_gvSIG > Extracao_de_bacia”, e no campo File
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Name digite “SF-22-X-B-REC-UTM.tif” (Figura 1.22). Para finalizar, clique em
Save nesta janela e, depois, em Aceitar na janela Camada a reprojetar.
7. Em seguida, aparecerá a janela Opções informando que a projeção do novo
arquivo não coincide com a projeção da Vista. Adote a terceira opção Alterar
a projeção da vista para a projeção do raster e clique em Aceitar (Figura
1.23).
Figura 1.20. Comandos adotados para reprojeção do arquivo do recorte do MDE.
Figura 1.21. Configuração da projeção a ser adotada para o recorte do MDE.
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Figura 1.22. Escolha do diretório onde o arquivo gerado será salvo.
Figura 1.15. Alteração da projeção da vista para a projeção do raster.
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2. Extração das curvas de nível do MDE
Para todos os processos de extração da bacia hidrográfica será utilizado o
módulo SEXTANTE do gvSIG. Portanto, clique sobre o ícone
correspondente.
Procure a opção Vectorization e depois Contour lines (Figura 2.1).
Figura 2.1. Seleção da ferramenta “Contour lines”.
Observação: Se preferir digite Contour lines em Search. Assim, não precisará
procurar o caminho. O próprio programa fará isso. Essa opção pode ser usada em
todos os processos daqui para frente.
Na aba Parameters, na opção Input layer, selecione o recorte do MDE recémreprojetado (“SF-22-X-B-REC-UTM.tif”). Em Options, coloque a equidistância
desejada entre as curvas, o valor mínimo e o valor máximo. Para este caso, serão
utilizados os valores 20, 0 e 10000, respectivamente. No campo Contour lines
[vector], clique em “…” e depois na aba File. Escolha o diretório onde serão salvas
as curvas de nível geradas. Como sugestão, adote o seguinte nome e caminho: “C:
> Curso_gvSIG > Extracao_de_bacia > CONTORNO. Clique em OK (Figura 2.2). Na
Figura 2.3 é mostrada a imagem com as curvas de nível geradas.
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Observação: O usuário pode optar por salvar somente na memória do programa, na
opção [Save to temporary file], porém não é aconselhável, pois caso ocorra algum
problema e o programa tenha que ser fechado, o usuário terá perdido tudo o que
havia feito. Isso também vale para todos os processos que serão realizados.
Figura 2.2. Configuração dos parâmetros utilizados para
extração das curvas de nível.
Figura 2.3. Imagem com as curvas de nível geradas.
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3. Rasterização das curvas de nível
Depois de geradas as curvas de nível é necessário, agora, rasterizá-las, isto é,
converter o arquivo de vetor para raster. Para isso, clique novamente no módulo
SEXTANTE e encontre a opção Rasterization and interpolation e selecione
Rasterize vector layer (Figura 3.1).
Figura 3.1. Seleção da ferramenta Rasterize vector layer.
Na janela que será aberta configure a aba Parameters (Figura 3.2). No campo
Vector layer selecione o arquivo correspondente às curvas de nível geradas e no
campo Field, selecione o MDE que está sendo estudado. Na opção Result [raster]
procure o diretório onde será salvo o arquivo gerado, clicando em “…” e depois na
aba File. Como sugestão, adote o diretório: C: > Curso_gvSIG > Extracao_de_bacia
> Contorno_raster. Clique em OK.
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Figura 3.2. Preenchimento dos parâmetros para a rasterização das curvas de nível.
Na aba Output region (Figura 3.3), no campo Extent from, marque a opção Use
extent from layer e selecione no campo espaço a Vista na qual se está trabalhando
(EXTRAÇÃO DE BACIA) e no segundo o arquivo das curvas de nível geradas
anteriormente (Contour lines-2).
Figura 3.3. Preenchimento da aba Raster output.
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Os campos da área Extent (values) ficam todos em modo de não edição, com
exceção do campo Cell size. Nesse campo coloque o tamanho da célula do seu
MDE. Apague o valor que aparecerá (aproximadamente igual a 90) e digite “90”.
Clique em OK. Aguarde enquanto o programa carrega a imagem das curvas de nível
rasterizadas. A imagem gerada é mostrada na Figura 3.4.
Figura 3.4. Imagem com as curvas de nível rasterizadas.
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4. Preenchimento das células sem dados
É necessário, neste momento, preencher os espaços vazios que existem entre
os pixels. Para isso abra novamente o SEXTANTE, clique em Basic Tools for
raster layers e depois em Void filling (Figura 4.1).
Figura 4.1. Seleção da ferramenta Void filling.
Na aba Parameters, em Layer selecione o arquivo da camada rasterizada no
processo anterior “Contour lines-2(rasterized)”. Em Tension threshold, deixe o
valor de 0.1. Direcione o caminho onde será salvo o arquivo “C > Curso_gvSIG >
Extracao_de_bacia > void_filling” e clique em OK (Figura4.2). Aguarde enquanto a
imagem é carregada naVista com o nome Contour lines-2(rasterized)(filled).
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Figura 4.2. Preenchimento dos dados para geração do MNT.
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5. Eliminação da depressão
A partir de agora, utilizaremos as ferramentas do módulo SEXTANTE do
processo hidrológico (Basic hidrological analysis), porém para isso é necessário
criar um modelo numérico de terreno (MNT) hidrologicamente correto, ou seja, sem
depressões na superfície do terreno.
Clique em Basic hydrological analysis e depois em Sink filling (Figura 5.1).
Importante: Este MNT deverá ser usado como raster de elevação em todas as
operações hidrológicas.
Figura 5.1. Seleção da ferramenta Sink filling.
Na janela que abrir, preencha a aba Parameters (Figura 5.2). No campo
Elevation, selecione o arquivo gerado, anteriormente, no processo de geração do
MNT. No campo Min. Angle between cells [deg], deixe o valor de 0.01. Não se
esqueça de selecionar no campo Processed [raster] o diretório onde deseja salvar
a imagem. Clique em OK.
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Aguarde enquanto a imagem é carregada na Vista com o nome Contour lines2(rasterized)(filled)(preprocessed), conforme Figura 5.3.
Figura 5.2. Seleção dos dados na aba Parameters.
Figura 5.3. Modelo numérico de terreno (sem as depressões) gerado na Vista.
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6. Geração da área acumulada
Também na extensão Basic hydrological analysis do módulo SEXTANTE,
encontre a opção Flow accumulation (Figura 6.1).
Figura 6.1. Seleção da ferramenta Flow accumulation.
Na janela de diálogo que abrir, preencha as abas Parameters e Output region.
No campo Elevation da aba Parameters, selecione o arquivo do MNT com as
depressões eliminadas, durante o processo sink filling, e em weight deixe a opção
[Not selected].
Em seguida, no campo Options escolha o método a ser utilizado, para este caso
deixe MFD e mude o fator de convergência para 1.1. Selecione no campo
Outputs, o diretório onde desejar salvar o arquivo (Figura 6.2). Em seguida,
preencha os parâmetros da aba Output region.
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Figura 6.2. Mudança dos dados da aba Parameters.
Na aba Output region, selecione a opção Fit to input layers. No primeiro
campo a ser editado coloque o bloco em que está trabalhando e no segundo campo
o arquivo das curvas de nível gerados no início de todo o processo (Figura 6.3).
Clique em OK e aguarde o carregamento de Flow accumulation (Figura 6.4).
Figura 6.3. Mudança dos dados da aba Output region.
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Figura 6.4. Acúmulo de fluxo gerado na Vista.
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7. Geração da rede de drenagem
Ainda na extensão Basic hydrological analysis, encontre a ferramenta Channel
network (Figura 7.1).
Figura 7.1. Seleção da ferramenta Channel network.
Na janela Channel network, no campo Elevation, selecione o arquivo Contour
lines-2(rasterized)(filled)(preprocessed),referente ao MNT com as depressões
eliminadas, gerado anteriormente com a ferramenta Sink filling.
No campo Threshold layer, selecione o arquivo gerado com a ferramenta Flow
acumulation. Ainda nesta janela, no campo Criteria, selecione a opção Greater
than e, em Threshold, digite 1000000 (Figura 7.2).
Em Outputs selecione o diretório onde serão salvos os arquivos gerados. Note
que neste caso serão gerados dois arquivos: um raster e um vetor.
Depois de concluída a aba Parameters, siga para a aba Output region.
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Figura 7.2. Preenchimento dos dados da ferramenta Channel network
na aba Parameters.
Na aba Output region, marque a opção Fit to imput layers (Figura 7.3). No
primeiro campo de edição selecione o arquivo do bloco em utilização e no segundo
campo o arquivo das curvas de nível. Clique em OK e aguarde o carregamento da
imagem no bloco. A imagem com a rede de drenagem gerada é mostrada na Figura
7.4.
Figura 7.3. Preenchimento dos dados da ferramenta Channel network
na aba Output region.
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Figura 7.4. Rede de drenagem gerada com a ferramenta Channel network.
8. Delimitação da bacia hidrográfica a partir de um exutório
Por definição, exutório é ponto, natural ou não, de um curso d'água onde se dá
todo o escoamento superficial gerado no interior da bacia hidrográfica banhada por
este curso, ou seja, é o ponto onde se encerra a bacia hidrográfica.
Para iniciar a delimitação da bacia a partir deste ponto, dê um zoom na área de
interesse. Após encontrar o ponto de exutório, clique no ícone de informação ( ) e
depois clique exatamente sobre ele. Anote as coordenadas UTM que aparecer no
campo World Point (Figura 8.1).
Figura 8.1. Escolha do ponto de exutório e leitura de suas coordenadas UTM.
Na ferramenta Basic Hydrological analysis, clique em Upslope area from a
single point (Figura 8.2).
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Figura 8.2. Seleção da ferramenta Upslope area from a single point.
Na janela que abrir, no campo Elevation, selecione o MNT com as
depressões eliminadas, e em Outlet point, digite as coordenadas do ponto de
exutório anotadas no capítulo anterior. Defina o diretório onde será salvo o arquivo
gerado e aguarde o seu carregamento (Figura 8.3). É mostrada, na Figura 8.4, a
bacia gerada por meio do ponto de exutório.
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Figura 8.3. Preenchimento dos dados da ferramenta Upslope area from a
single point na aba Parameters.
Figura 8.4. Bacia hidrográfica gerada a partir do seu ponto de exutório.
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9. Geração das sub-bacias hidrográficas
Para gerar as sub-bacias, será utilizada a ferramenta Watersheds da extensão
Basic Hydrological analysis do módulo SEXTANTE (Figura 9.1).
Figura 9.1. Seleção da ferramenta Watersheds.
Na aba Parameters, no campo Elevation, selecione o MDE contendo as
depressões eliminadas e, em Channel network, selecione o arquivo da rede de
drenagem gerada anteriormente.
Em Minimum watershed size digite o valor do tamanho mínimo que as subbacias serão geradas. Nesse caso, será igual a 200 (Figura 9.2). Caso existam
bacias com tamanhos inferiores ao especificado, elas serão agrupadas a alguma
sub-bacia vizinha. Defina o diretório onde será salvo o arquivo e siga para a aba
Output region.
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Figura 9.2. Preenchimento da aba Parameters.
Na aba Output regions, clique sobre a opção Use extent from layer. No
primeiro espaço a ser preenchido selecione a Vista de trabalho e, no segundo, o
MNT com as depressões eliminadas (Figura 9.3). Apague o valor aproximado do
tamanho da célula e digite 90. Clique em OK e aguarde o carregamento do arquivo.
O arquivo com as sub-bacias geradas será semelhante ao mostrado na Figura 9.4.
Figura 9.3. Preenchimento da aba Output region.
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Figura 9.4. Sub-bacias geradas na Vista.
10. Vetorização dos dados gerados
Assim como feito com as curvas de nível inicialmente, é necessário também
vetorizar a bacia e as sub-bacias geradas nos processos anteriores.
Para isso, selecione a ferramenta Vectorize raster layer (polygons), do Módulo
SEXTANTE (Figura 10.1).
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Figura 10.1. Seleção da ferramenta de vetorização da bacia e sub-bacias.
Na janela que abrir, em Input layer, selecione a camada das sub-bacias geradas
no processo Watersheds. Defina o diretório onde será salvo a bacia vetorizada e
clique em OK.
Repita o mesmo processo para a camada referente à bacia hidrográfica gerada
no processo Upslope area (Figura 10.2).
Na Figura 10.3 mostram-se o arquivo das sub-bacias rasterizadas.
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Figura 10.2. Preenchimento da aba para vetorização da bacia.
Figura 10.3. Bacia e sub-bacias rasterizadas.
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11. Simbologia das sub-bacias
Para aplicar a simbologia nas sub-bacias, clique com o botão direito do mouse
sobre o arquivo que corresponde às sub-bacias (Figura 11.1). Certifique-se de estar
selecionando o arquivo certo, já que anteriormente também foi gerado o vetor da
bacia.
Figura 11.1. Propriedades das sub-bacias.
Em Propriedades da camada, clique em Categorias e depois em Valores
únicos, na aba esquerda da tela. No Campo de classificação selecione o arquivo
corresponde às sub-bacias (Watersheds) e, depois, clique em Adicionar todos,
Aplicar e Aceitar (Figura 11.2).
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Figura 11.2. Aplicação de simbologia nas sub-bacias.
Na Figura 11.3 mostra-se a mensagem de alerta que irá aparecer: “mais de 100
símbolos não contribuem para uma clara informação em um mapa”. Clique em Sim.
Figura 11.3. Mensagem de alerta perguntando se deseja continuar ou não.
Na Figura 11.4 mostram-se as sub-bacias com suas respectivas simbologias.
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Figura 11.4. Sub-bacias com simbologia aplicada.
Observação: Para ficar mais clara a visualização, caso desejar, é possível mudar as
cores e preenchimentos dos vetores gerados. Para isso basta clicar no quadradinho
que fica em baixo do nome do arquivo Result no TOC da Vista. Retire o
preenchimento e no contorno da bacia coloque uma cor e espessura que facilite sua
visualização (Figura 11.5).
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Figura 11.5. Escolha da espessura e desmarque do preenchimento
da bacia hidrográfica.
Altere também a ordem das camadas que estão no TOC. Coloque em primeiro
lugar a Rede de drenagem, gerada no processo Channel Network, em segundo
lugar a camada referente à bacia hidrográfica gerada e em terceiro lugar a camada
referente às sub-bacias geradas.
Depois da modificação, a imagem aparecerá no bloco semelhante à Figura 11.6.
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Figura 11.6. Rede de drenagem, bacia e sub-bacias abertas no bloco
depois da edição.
12. Recorte da drenagem da bacia
Neste momento será feito o recorte da rede de drenagem correspondente
somente à área da bacia. Para isso será utilizada a ferramenta Clip. Deixe
selecionado o arquivo “Result-2” na Vista. Clique em Vista e depois em Gestor de
Processos. Na aba gestor de processos clique em Análises > Sobreposição >
Recortar > Abrir geoprocesso (Figuras 12.1 e 12.2).
Figura 12.1. Abertura do gestor de processos a partir da barra de ferramentas.
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Figura 12.2. Seleção da ferramenta utilizada para o recorte
da rede de drenagem.
Na janela que abrir preencha os campos da seguinte forma: Na camada de
entrada selecione o shape correspondente à área de drenagem (ou o shape
correspondente ao que você deseja recortar). Já na camada de recorte, selecione o
shape correspondente ao limite da bacia (shape que servirá de “molde” para o
recorte). Na camada de saída selecione o diretório em que será salvo o recorte e
clique em OK (Figura 12.3).
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Figura 12.3. Preenchimento da aba Ferramentas de análises.
Deixe selecionado no TOC somente a camada referente à rede drenagem e o
recorte recém-gerado, respectivamente nesta ordem. O resultado é mostrado na
Figura 12.4.
Figura 12.4. Recorte da rede de drenagem sobre o limite da bacia.
Observação: Caso queira recortar as sub-bacias que fazem parte do limite da bacia,
repita esse processo, porém agora coloque em Camada de entrada o arquivo
correspondente as sub-bacias. Na camada de saída permanece o arquivo da bacia
hidrográfica.
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13. Cálculo da área e perímetro da bacia hidrográfica delimitada
Para obter o valor da área e do perímetro da bacia hidrográfica delimitada, deixe
selecionada a camada correspondente ao limite da bacia (Result) e depois clique
em Camada, na barra de menu,e em Adicionar informação geométrica (Figura
13.1).
Figura 13.1. Caminho para adicionar informações geométricas da bacia.
Na janela Adicionar informação geométrica, selecione os parâmetros Área e
Perímetro, adicione com a seta “>>” e clique em Aceitar (Figura 13.2).
Em seguida aparecerá a janela com o informe do processamento (Figura 13.3).
Ao final, aparecerá os valores dos parâmetros Área e Perímetro da bacia
hidrográfica, na unidade configurada (neste caso, em unidade métrica).
Figura 13.2. Adição dos parâmetros Área e Perímetro.
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Figura 13.3. Informe do processamento do cálculo dos parâmetros.
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