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ESTIMATIVA DA ESTATURA E SEXO ATRAVÉS DE MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS NO FORAME MAGNO EM
TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS
ANGÉLICA LOPES FRADE
Aluna de graduação em Odontologia – FOP/UPE
PROF. DR. ANTONIO AZOUBEL ANTUNES
Orientador, PROFESSOR ADJUNTO – FOP/UPE
PROFA. DRA. GABRIELA GRANJA PORTO
PROFESSORA ADJUNTA – FOP/UPE
RESUMO
Objetivos: Estabelecer a correlação de medidas antropométricas do forame
magno com a estatura, peso e sexo dos indivíduos de uma população
brasileira para fins de identificação humana. Metodologia: A presente
pesquisa foi realizada com indivíduos de ambos os sexos, voluntários que
procuraram o Serviço de Radiologia Médica do Hospital Universitário Oswaldo
Cruz (HUOC/UPE) para realização de exame tomográfico em crânio ou face,
onde os dados foram coletados em ficha própria. A altura de cada participante
da pesquisa foi aferida em centímetros (cm) e o peso em quilogramas (Kg). As
medidas antropométricas do forame magno foram realizadas utilizando o
programa InVesalius®, versão 3.0 e foi classificado de acordo com sua
morfologia, de acordo com a classificação proposta por Chethan. Resultados:
Dos 96 pacientes analisados, 57(59,4%) eram do sexo masculino e 39(40,6%)
feminino, com média de idade de 36,34. Na classificação do IMC,
3(3,1%)desnutrição, 58(60,4%)eutrofia,
29(30,2%)sobrepeso,
06(6,3%)obesidade. A média da altura foi de 167,00cm. Nas médias das
medidas antropométricas do forame magno, obteve-se: B-0: 32,77mm; L1-L2:
29,28mm; área Radinsky: 755,64mm; área Teixeira: 751,19mm. Nas
classificações do forame: A: 38(39,6%); B: 21(21,9%); C: 13(13,5%); D:
2(2,1%);
E:
2(2,1%);
F:10(10,4%);
G: 10(10,4%).
Conclusão: Foi possível estabelecer correlação estatística entre as
medidas antropométricas do forame magno com os dados analisados. Foi
possível identificar um tipo morfológico mais prevalente dentro da população
estudada. Houve diferenças significativas entre as faixas etárias na distância
B-O; entre sexos em cada uma das variáveis analisadas (Faixa etária, Sexo
e IMC); entre categorias do IMC na medida área Texeira.
PALAVRAS-CHAVE: Odontologia Legal. Forame Magno. Antropologia
Forense.
2
ABSTRACT
Objectives: To establish the correlation between the anthropometric
measurements of the foramen magnum and the height, weight and sex of the
individuals in a Brazilian population for purposes of human identification.
Methodology: The present study was carried out with individuals of both sexes,
volunteers who sought the Medical Radiology Service of the Oswaldo Cruz
University Hospital (HUOC / UPE) to perform a tomographic examination on
the skull or face. The height of each participant was measured in centimeters
and the weight in kilograms. The anthropometric measurements of the foramen
magnum were performed using InVesalius®, version 3.0 and were classified
according to their morphology, using the classification proposed by Chethan.
Results: Of the 96 patients analyzed, 57 (59.4%) were males and 39 (40.6%)
were females, with a mean age of 36.34. In the classification of BMI, was found
3 (3.1%) undernourished, 58 (60.4%) eutrophic, 29 (30.2%) with overweight
and 6 (6.3%) obese. The average height was 167.00cm. In the averages of the
anthropometric measurements of the foramen magnum, it was obtained: B-0:
32,77mm; L1-L2: 29.28mm; Radinsky area: 755.64mm; Teixeira area:
751.19mm. In the classifications of the foramen: A: 38 (39.6%); B: 21 (21.9%);
C: 13 (13.5%); D: 2 (2.1%); E: 2 (2.1%); F: 10 (10.4%); G: 10 (10.4%).
Conclusion: It was possible to establish a statistical correlation between the
anthropometric measurements of the foramen magnum and the data analyzed.
It was possible to identify a more prevalent morphological type within the study
population. There were significant differences between the age groups in
distance B-O; between sexes in the each analyzed variables (age group and
BMI); between BMI categories in the Texeira area measure.
KEYWORDS: Legal Dentistry. Foramen Magnum. Forensic Anthropology.
3
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Classificação proposta por Chethan do forame magno de 23
acordo
com
a
morfologia...........................................................................
Figura 2 - Balança
eletrônica
digital
para
aferição
do 24
peso....................................................................................
Figura 3 - Aferição
da
altura
dos
participantes
da 24
pesquisa.............................................................................
4
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 -
Avaliação
do
perfil
da
amostra 28
analisada..............................................................
Tabela 2 -
Avaliação
das
medidas
antropométricas 30
analisadas…………………………………………...
Tabela 3 -
Estatísticas
das
medidas
antropométricas 31
segundo
o
perfil
da
amostra
analisada…………………………………………….
Tabela 4 -
Correlação entre as medidas antropométricas 32
com
as
variáveis:
Idade,
peso,
altura
e
IMC…………………………………………………...
Tabela 5 -
Avaliação da classificação do forame segundo
33
a faixa etária...................................................
Tabela 6 -
Avaliação da classificação do forame segundo o 33
sexo…………………………………………………
Tabela 7 -
Avaliação da classificação do forame segundo a 34
classificação do IMC………………………………..
5
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Distribuição dos pacientes segundo a faixa etária............... 29
Gráfico 2 - Distribuição dos pacientes segundo o sexo........................ 29
6
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
8
2. REVISÃO DA LITERATURA
12
2.1. IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO
12
2.2. ESTATURA
14
2.3. ESTIMATIVA DE ESTATURA
16
3. OBJETIVOS
20
4. MATERIAIS E MÉTODOS
21
5. RESULTADOS
27
6. CONCLUSÕES
35
REFERÊNCIAS
36
APÊNDICE A
42
APÊNDICE B
45
7
1. INTRODUÇÃ O
A identidade é o conjunto de características próprias e particulares de
uma pessoa, sendo elas físicas, funcionais ou psíquicas, natos ou adquiridos,
o que a torna diferente das outras pessoas. Para que o processo de
identificação seja aplicado de forma correta ele deve obedecer a 5
importantes requisitos: unicidade, imutabilidade, perenidade, praticabilidade
e aplicabilidade (VANRELL, 2009). Já́ a identificação é um processo usado
afim de descobrir a identidade de uma coisa ou pessoa (FRANÇA, 2004).
Vários métodos são utilizados a fim de se estabelecer uma identidade,
que incluem a papiloscopia, os exames antropológicos, a genética forense e
a análise odontológica, que é de suma importância principalmente nos casos
de carbonização, pois a identificação pela necropapiloscopia fica dificultada,
já́ que os dermoglifos não resistem bem à ação térmica (CEVALLOS et al.,
2009). Nesse contexto, tem ocorrido o crescente interesse e necessidade por
métodos alternativos e confiáveis de identificação humana nos diversos
estudos da literatura pertinente (MOHAMMED et al., 2013).
Os exames antropológicos podem ser realizados tanto no indivíduo vivo,
como em corpos mutilados, carbonizados, esqueletos completos ou em partes
deles, o que torna mais difícil a identificação. Busca-se identificar nos
esqueletos completos ou em partes dele, o sexo, a espécie, o fenótipo, a cor
8
da pele, a idade e a estatura, analisando os vários tipos de ossos (FRARI et
al., 2008).
A estimativa da estatura se apresenta como um recurso objetivo na
identificação dos despojos humanos tornando-se, pois, imprescindível o seu
conhecimento em antropologia (CAVALCANTI et al., 2007). É comum
encontrar ossos isoladamente, sem a série esquelética completa, e portanto,
deve-se proceder a uma metodologia osteomé́trica, através do estudo de
ossos como clavícula, úmero, rádio, ulna, fêmur (BELMONT et al., 2011) e
também a partir de medidas craniométricas no processo mastóide do osso
occipital (KACHAN et al., 2013).
A identificação bem-sucedida do cadáver é vital para qualquer
investigação forense. Uma das principais características biológicas a ser
estimada a partir de restos de esqueletos é o sexo do indivíduo. A Análise
antropológica é o esteio na estimativa do sexo de restos de cadáveres
desconhecidos. A estimativa do sexo no esqueleto depende da expressão no
dimorfismo sexual das características ósseas que são produzidas através de
diferentes padrões, taxas e períodos de crescimento na adolescência
(TRACY,2005).
O sexo pode ser estimado a partir de um exame macroscópico no
esqueleto usando técnicas métricas e morfológicas. Krogman em um estudo
para estimativa do sexo, obteve uma precisão de 100% quando todo o
esqueleto estava presente, 98% da pelve e crânio, 95% com apenas pelve
9
ou pelve e ossos longos, e 80% a 90% quando apenas ossos longos ou o
crânio sozinho é trazido para o exame.
A estimativa do sexo se torna mais difícil se apenas fragmentos do crânio
são trazidos para o exame médico-legal. Esses crânios fragmentados podem
ser encontrados em casos de insultos físicos, tais como fogo, explosões ou
violência. A região basal do osso occipital é coberta por um maior volume de
tecido mole. Devido à sua espessura e posição anatômica relativamente bem
protegida, a região basal do osso occipital é a mais provável de sobreviver
aos insultos físicos do que outras partes do crânio. Assim, os estudos sobre
a estimativa do sexo usando o osso occipital podem ser úteis em casos de
identificação (GAPERT, 2009).
Vários métodos de estimativa de estatura, a partir de ossos longos, do
crânio, dentes, segmentos da coluna vertebral foram desenvolvidos e
aplicados em diversas populações. O maior problema encontrado, reside no
fato de serem feitos em uma determinada população e aplicada em outra,
com padrões de raça e miscigenação diferentes. A avaliação de estatura em
antropologia forense apresenta-se como um recurso importante nos casos
de identificação humana (GIDNA e RODRIGO, 2013). No entanto, em países
como o Brasil, que apresenta uma grande miscigenação racial, essa
avaliação torna-se difícil pela inexistência de padrões e métodos que
possam ser utilizados nessa população no processo de identificação
humana. Para minimizar tais dificuldades, grandes estudos populacionais se
10
fazem necessário, para conhecimento o mais amplo possível das variáveis
que envolvem a população estudada.
11
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1. IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO
A identificação humana constitui-se numa etapa de suma importância
nos processos civis e criminais. A identidade é o conjunto de características
físicas, funcionais e psíquicas, normais ou patológicas, que individualizam um
determinado indivíduo, tornando-o distinto e único (PEREIRA, 2012). No que
diz respeito às características físicas, destacam-se a idade, sexo,
malformações anatômicas, estatura, marcas e cicatrizes, tatuagens, sinais
individuais e o biotipo. Nas características funcionais, salienta-se a atitude,
mímica, locomoção, gestos, funções sensoriais, escrita e voz (VANRELL,
2009).
O professor Afrânio Peixoto afirmava que “Identidade é o conjunto de
sinais ou propriedades que caracterizam um indivíduo entre todos, ou entre
muitos, e o revela em determinada circunstância, e que estes sinais são
específicos e individuais, originários ou adquiridos”. (FRANÇA, 2012).
“Identidade é o conjunto de caracteres que individualizam uma pessoa ou uma
coisa”. (ARAÚJO, 1957).
Arbenz afirmava que o conjunto de atributos que caracterizassem
uma coisa ou pessoa era sua identidade. Ele ainda afirmava que identidade,
igualdade e semelhança são termos diferentes. Identidade como sendo um
12
individualizador de uma coisa ou pessoa, Igualdade tendo relação com
quantidade e semelhança com qualidade (FRANÇA, 2012).
A identificação forense é fundamental por razões não apenas
humanitárias, mas também devido à necessidade de investigação civil e/ou
criminal, e é essencialmente baseada em antropologia, odontologia e
patologia forense, podendo fazer uso de metodologias complementares como
análises de radiografias, tomografias computadorizadas e de perfil genético
do DNA (KAWAMOTO et al., 2015).
Identificação
de
um
indivíduo
desmembrado,
mutilado
ou
fragmentado é um desafio para os peritos forenses, nos casos, onde a
identificação completa é improvável, a identificação parcial assume
importância para futuras investigações. O problema é encontrado nos casos
de desastres de massa, explosões e nos casos onde o corpo é desmembrado
para ocultar a identidade da vítima. O pé tem sido extensivamente estudado
para prover informações valiosas sobre um indivíduo. Pesquisadores têm
tentado determinar o sexo através das medidas dos pés, desenho dos pés e
ossos dos pés. (KANCHAN et al, 2008).
Com o passar do tempo, a necessidade no que se refere à identidade
individual com relação a vida civil ou de comércio, está cada vez maior, sem
mencionar o fato de se estabelecer a falsa identidade ou caracterizar um
reincidente criminal. Além do exposto acima, ainda se tem a necessidade de
13
identificar cadáveres decompostos, restos cadavéricos, esqueletos ou peças
ósseas isoladas (FRANÇA, 2012).
Na prática forense os casos de identificação podem corresponder a
uma das três situações (CANÃDAS E GONZALO, 2004):
a) Sujeitos vivos: são os casos de desaparecidos, falsidade
ideológica e investigação de paternidade, assim como doentes mentais com
estados patológicos em curso, com amnésia ou transtornos de consciência e
menores que não possuam familiares, amigos ou documentos válidos para se
identificar;
b) Cadáveres recentes: os casos mais frequentes correspondem às
vítimas de desastres coletivos: incêndios em locais públicos, inundações,
acidentes aéreos, ou de trens, etc., nos quais as vítimas resultem deformadas,
de forma a tornar difícil seu reconhecimento.
c) Esqueleto e restos cadavéricos: a identificação de cadáveres em
estado de putrefação avançada, de cadáveres mutilados ou restos
cadavéricos apresenta problemas diferentes dos casos anteriores, tanto pela
limitação de dados proporcionados pelo exame do esqueleto ou dos restos
cadavéricos como pela essência do problema judicial.
2.2. ESTATURA
Estatura é definida como sendo a distância entre o vértex da cabeça
e o solo. Estas dimensões dependem do comprimento de vários segmentos:
14
cefálico, espinhal, pélvico e membros inferiores. É considerado um dos mais
importantes indicadores do tamanho do corpo. A estatura de um adulto
humano é o resultado de um processo biológico multifatorial. Fatores
determinantes (herança poligênica) definem o potencial fisiológico, enquanto
condições ambientais (nutrição, clima, oxigênio, afetividade) e o grau de
adaptabilidade ambiental, determinará a extensão do potencial realizado.
(CANDA, 2009).
Estatura é um dos importantes parâmetros utilizados em perfis
biológicos como um indicador de identidade. Os membros inferiores mostram
maior associação com a estatura dos corpos do que os membros superiores.
A estatura pode ser estimada através de impressões plantares e várias
medidas dos pés, tais como, comprimento do pé, largura do pé, maléolo e
altura navicular do pé. (UHROVÁ et al, 2013; KANCHAN et al, 2008). A
estatura é um dos componentes importantes da identificação, por isso quando
descobrimos a estatura de determinada vítima ou suspeito, damos um enorme
passo em direção a sua identificação.
De acordo com Almeida Júnior, Costa Júnior (1977), um dos
instrumentos mais usados para identificação é a estatura do indivíduo. A forma
e as medidas da estatura que são obtidas de cadáveres e de pessoas vivas é
diferente. No cadáver a estatura é medida em decúbito, e esta sempre é maior
do que no indivíduo vivo tanto estando ele em pé quanto deitado. Isto acontece
em consequência do relaxamento da musculatura devido a rigidez que
15
acomete o indivíduo morto. Também é de grande importância mencionar que,
no vivo a estatura varia no período da manhã e à tarde, esta mudança diurna
na estatura foi indicada primeiramente em 1726 (WHITEHOUSE, 1974;
KRISHAN, 2007). Isto ocorre pela influência do peso do corpo que durante o
dia, produz achatamento dos discos intervertebrais, este fenômeno irá
desaparecer com o repouso da noite. Em esqueletos, usam-se as medidas
dos ossos longos dos membros superiores e inferiores para determinar a
estatura, conforme tabelas já estabelecidas. A diferença existente entre
medidas de estatura no período da tarde e da noite varia em torno de 1 a 3
cm. Também foi comprovado que a medida em decúbito é maior em torno de
2 a 3 cm em relação à medida vertical. (ALMEIDA JÚNIOR, COSTA JÚNIOR,
1997).
2.3. ESTIMATIVA DE ESTATURA
Estimativa de estatura de restos mortais de esqueletos humanos
adultos, pode ser calculada de duas maneiras: o método matemático e o
método anatômico. O método matemático usa fórmulas de regressões
baseadas na correlação de elementos esqueletais individuais. A estimativa de
estatura produzida através da fórmula de regressão de ossos longos são as
que têm maior acurácia, pois os ossos longos são os elementos que têm maior
correlação com a estatura. A maior acurácia do método matemático para
16
estimativa de estatura se dá quando a população que está sendo investigada
tem características similares à população usada para criar a fórmula. O
método anatômico envolve a reconstrução direta da estatura através das
medidas dos comprimentos ou estatura de elementos esqueletais contíguos.
(RAXTER, 2006; RAICHLEN, 2010; SEN, 2011).
Cientistas forenses tentam identificar remanescentes humanos,
independente da quantidade ou estágio de decomposição que são
encontrados. O processo de identificação humana requer múltiplos estágios
de investigação e a combinação de várias evidências que podem levar a
identidade do cadáver. Os métodos e técnicas utilizados no processo de
identificação são dependentes de numerosos fatores, incluindo o contexto
onde foram encontrados, as regiões anatômicas descobertas e o grau de
decomposição ou fragmentação dos remanescentes (DAVIES, 2013).
O pé humano tem sido foco de diversas áreas de pesquisa no
passado, incluindo estudos no paciente diabético relacionados com problemas
ortopédicos, paleoantropologia e estudo da evolução, ergonomia industrial,
estudos anatômicos, estudos antropológicos e investigação forense do pé. A
identificação forense através dos pés e suas partes, deve-se ao fato, do
mesmo ser encontrado frequentemente protegido por sapatos e separados do
resto do corpo nos desastres em massa como ataques terroristas, explosões,
acidentes aéreos, tsunamis, enchentes e terremotos. (MEIER-AUGENSTEIN,
2008; KRISHAN, 2012; NAGAR, 2012).
17
Estruturas anatômicas dos pés mostram variações étnicas e
regionais por fatores climáticos, atividades físicas, condições nutricionais,
tipos de calçados e congenialidade. Medidas antropométricas feitas para
determinar estas diferenças, nos dão dados específicos sobre a população.
Estas medidas também ajudam a ver diferenças entre as populações. Em
corpos fragmentados, onde a estimativa de estatura e de gênero não podem
ser realizadas pelas estruturas anatômicas primárias, com somente um pé,
gênero e estatura do indivíduo podem ser determinados, usando método
antropométrico. (BARKER, 1998; ZEYBEK, 2008).
Na
identificação
de
remanescentes
humanos
e
ossos
desmembrados a antropologia forense é essencial para estimar sexo, idade e
estatura, combinado com o exame de DNA para sexo e polimorfismo genético.
Neste processo a radiologia detecta características anatômicas, patologias
específicas de ossos e materiais estranhos aos corpos, como materiais
cirúrgicos. Detecta também, diferenças relacionadas ao sexo e mudanças que
dependem da idade dos indivíduos, provendo assim medidas para estimativa
de estatura. (ROBBINS, 1985; BENNETT, 2009; KAWAMOTO, 2015).
Variações raciais e étnicas são crescentes em diferentes regiões, por
isso cada grupo racial precisa de uma fórmula de regressão diferente. Os
estudos de estimativa de estatura devem ser personalizados, de maneira a
gerar fórmulas de regressão separadas para homens e mulheres, uma vez
que existem diferenças estatísticas significantes em estatura e dimensões
18
entre diversas partes do corpo de homens e mulheres (KANCHAN, 2010;
KRISHAN, 2010).
19
3. OBJETIVOS
Objetivo Geral
Estabelecer a correlação de medidas antropométricas do forame magno com
a altura, peso e sexo dos indivíduos de uma população brasileira para fins
de identificação humana.
Objetivos Específicos
x Descrever as medidas antropométricas do forame magno da
população estudada;
x Relacionar características individuais (sexo, idade, peso e altura)
com os dados encontrados;
x Produzir um índice aplicável às diversas situações forenses para se
estimar altura e sexo dos indivíduos a partir das coletas das medidas
antropométricas realizadas.
20
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Estudo do tipo transversal, prospectivo e randomizado por conveniência,
desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Perícias Forenses, nível de
mestrado da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco
(FOP/UPE),
Camaragibe-PE.
Participaram
desta
pesquisa
indivíduos
voluntários que procurem espontaneamente o Serviço de Radiologia Médica
do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC/UPE) para realização de
exame tomográfico em crânio ou face.
A amostra foi constituída de um total de 96 (noventa e seis) indivíduos.
Foram incluídos na amostra indivíduos:
- Saudáveis, de ambos os sexos, a partir dos 18 anos de idade;
- Que procurassem espontaneamente o Serviço de Radiologia Médica do
Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC/UPE);
- Que aceitassem espontaneamente participar do protocolo experimental e
assinassem o TCLE.
Foram excluídos da amostra os indivíduos:
- Com sinais de trauma;
- Que tivessem doenças que afetaram o crânio;
- Com histórico de cirurgia prévia na região;
- Que apresentassem imagens artefatuais no exame tomográfico.
21
O tomógrafo computadorizado multislice/GE de 4 canais, com
espessura do corte de 1,25mm e incremento de 1mm, foi utilizado no
experimento.
As
imagens
obtidas foram visualizadas no programa
InVesalius®, versão 3.0 (Software público, Brasil). A partir das ferramentas
de medição do programa as medidas lineares do forame magno foram
aferidas e realizadas no monitor de notebook MacBook Air (Apple Inc,
California, EUA) de 13,3 polegadas, utilizando-se um cursor do console da
tomografia, com uma acurácia de 0,01 mm.
Para tal, os seguintes pontos foram determinados:
- Básio (B): Ponto de intersecção entre o plano sagital mediano e
margem anterior do forame magno;
- Opístio (O): Ponto de intersecção entre o plano sagital mediano e
margem posterior do forame magno;
- Lateral 1 (L1): Ponto de maior curvatura lateral do forame magno,
ao lado direito;
- Lateral 2 (L2): Ponto de maior curvatura lateral do forame magno,
ao lado esquerdo;
Demarcados os pontos, as seguintes medidas lineares serão aferidas:
- Distância B-O: Diâmetro ântero-posterior do forame magno;
- Distância L1-L2: Diâmetro látero-lateral do forame magno;
22
Além das distâncias lineares supracitadas, a área do forame também
foi calculada, de duas maneiras, através da aplicação das fórmulas de
Radinsky e Teixeria utilizando as respectivas medidas lineares previamente
coletadas:
- Radinsky:
Área = ¼ x ∏ x (L1-L2) x (B-O)
- Teixeria:
Área = ∏ x {(B-O)+(L1-L2)/4}2
O forame magno dos indivíduos incluídos na amostra foi classificado de
acordo com sua morfologia, de acordo com a classificação proposta por
Chethan et al. (2012), em (Figura 1):
Figura 1. Classificação proposta por Chethan do forame magno de acordo com a morfologia:
AArredondado, B- Oval, C- Tetragonal, D- Achatado, E- Irregular, F- Hexagonal e GPentagonal.
23
A altura de cada participante foi aferida em centímetros a partir da
distância vertical entre o ponto vértex e o chão (Figura 2).
Figura 2. Aferição da altura dos participantes da pesquisa.
O peso foi aferido em quilogramas (Kg), através de balança eletrônica
digital (Camry, Zhongshan Camry eletronic, China) (Figura 3).
Figura 3. Balança eletrônica digital para aferição do peso.
24
Considerações Bioéticas
A pesquisa foi desenvolvida de acordo com a resolução de número
466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, e a declaração de Helsinki VI,
promulgada em 2000, referentes à ética em pesquisa envolvendo seres
humanos. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da
Universidade de Pernambuco, sob o número 32057314.2.0000.5207.
Métodos Estatísticos
Os dados foram analisados descritivamente através frequências
absolutas e percentuais para as variáveis categóricas e das medidas média,
desvio padrão e mediana para as variáveis numéricas e foram analisados
inferencialmente através de testes estatísticos. Para avaliar associação
significativa entre duas variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-quadrado
de Pearson, o teste Exato de Fisher nas situações em que a condição para
utilização do teste Qui-quadrado não foi verificada ou o teste da Razão de
Verossimilhança quando não foi possível se obter o teste Exato de Fisher.
Para a comparação entre categorias em relação às variáveis numéricas foi
utilizado o teste t-Student com variâncias iguais para duas categorias e F
(ANOVA) para mais de duas categorias. No caso de diferença significativa
pelo teste F (ANOVA) foram utilizados testes de comparações múltiplas LSD
25
(Least significance diferences). Para avaliar o grau da relação entre duas
variáveis numéricas foi obtido o coeficiente de correlação de Pearson ou de
Spearman.
Ressalta-se que escolha dos testes t-Student, F (ANOVA) e coeficiente
de correlação de Pearson foi utilizado quando a hipótese de normalidade foi
verificada e o coeficiente de Spearman quando a hipótese de normalidade foi
rejeitada. A verificação da normalidade foi realizada através do teste de
Shapiro-Wilk e a hipótese de igualdade de variâncias foi através do teste F de
Levene. A margem de erro utilizada na decisão dos testes estatísticos foi de
5%.
Os dados foram digitados na planilha EXCEL e o programa utilizado
para elaboração dos cálculos estatísticos foi o IBM SPSS na versão 23.
26
5. RESULTADOS
Na Tabela 1 se apresenta os resultados relativos ao perfil da amostra
pesquisada. Desta tabela se destaca que: a média da idade foi 36,34 anos e
o valor do desvio padrão foi um pouco superior à metade da média
correspondente indicando uma variabilidade não elevada; os percentuais das
5 faixas etárias consideradas variaram de 12,5% a 25,0%, sendo menos
elevada na faixa 60 a 105 anos e mais elevada na faixa 20 a 29 anos; a maioria
(59,4%) era do sexo masculino. As médias das variáveis: peso, altura e IMC
foram respectivamente 67,63 kg, 1,67 cm e 24,20 kg/cm; a maioria (60,4%) foi
classificada com eutróficos, seguido de 30,2% com sobrepeso e os
percentuais com desnutrição e de obesidade foram respectivamente 3,1% e
6,3%. Considerando o agrupamento dos que tinham desnutrição, sobrepeso e
obesidade (não normal) foi registrado que 39,6% eram não eutróficos.
27
Tabela 1 – Avaliação do perfil da amostra analisada
Variável
Grupo Total
TOTAL: n (%)
96 (100,0)
Idade: Média ± DP (Mediana)
36,34 ± 18,98 (32,50)
Faixa etária: n (%)
8 a 19
20 a 29
30 a 39
40 a 59
60 a 105
18 (18,7)
24 (25,0)
21 (21,9)
21 (21,9)
12 (12,5)
Sexo: n (%)
Masculino
Feminino
57 (59,4)
39 (40,6)
Peso: Média ± DP (Mediana)
67,63 ± 12,53 (68,00)
Altura: Média ± DP (Mediana)
1,67 ± 0,08 (1,68)
IMC: Média ± DP (Mediana)
24,20 ± 3,53 (23,91)
IMC classificado1: n (%)
Desnutrição (< 18,50)
Eutrofia (18,50 a 24,99)
Sobrepeso (25,00 a 29,99)
Obesidade (≥ 30,00)
3 (3,1)
58 (60,4)
29 (30,2)
6 (6,3)
IMC classificado2: n (%)
Não eutróficos (Desnutrição/ Sobrepeso/ Obesidade)
Eutróficos
38 (39,6)
58 (60,4)
28
Gráfico 1 – Distribuição dos pacientes segundo a faixa etária
60 anos ou mais
12,5%
8 a 19 anos
18,8%
40 a 59 anos
21,9%
20 a 29 anos
25,0%
30 a 39 anos
21,9%
Gráfico 2 – Distribuição dos pacientes segundo o sexo
Feminino
40,6%
Masculino
59,4%
A Tabela 2 apresenta as estatísticas das medidas antropométricas
analisadas e as frequências da classificação do forame onde é possível
ressaltar que: as maiores frequências corresponderam as classificações “A”,
“B” e “C” com valores de 39,6%, 21,9% e 13,5% e as demais classificações
tiveram percentuais que variaram de 2,1% a 10,4%; as variáveis numéricas
29
mostraram variabilidade reduzida desde que os valores dos desvios padrões
foram inferiores a 1/3 das médias correspondentes.
Tabela 2 – Avaliação das medidas antropométricas analisadas
Variável
Valores
TOTAL: n (%)
97 (100,0)
Distância B-O: Média ± DP (Mediana)
32,77 ± 2,89 (33,14)
Distância L1-L2: Média ± DP (Mediana)
29,28 ± 2,43 (29,38)
Área Radinsk: Média ± DP (Mediana)
755,64 ± 109,98 (762,95)
Área Teixeira: Média ± DP (Mediana)
751,19 ± 115,36 (763,05)
Classificação do forame: n (%)
A
B
C
D
E
F
G
38 (39,6)
21 (21,9)
13 (13,5)
2 (2,1)
2 (2,1)
10 (10,4)
10 (10,4)
Na Tabela 3 se apresenta as estatísticas das medidas segundo cada uma
das variáveis: faixa etária, sexo e categorias do estado nutricional. Desta tabela
se verifica diferença significativa entre faixas etárias na distância B-O; entre
sexos em cada uma das variáveis analisadas; entre categorias do IMC na
medida área Texeira. Para as variáveis com diferenças significativas se salienta
que: as médias da distância B-O reduziram com a faixa etária, sendo 34,08 na
faixa 8 a 19 anos e 31,24 na faixa 60 anos ou mais e através de testes de
comparações múltiplas se comprova diferenças significativas entre faixa 8 a 19
anos com todas as faixas exceto 20 a 29 anos e entre a faixa 20 a 29 anos com
30
as faixas 40 a 59 anos e 60 a 105 anos; as médias das medidas foram
correspondentemente mais elevadas no sexo masculino do que no sexo
feminino; a média da área Teixeira foi mais elevada entre os que tinham o IMC
alterado do que os tinham o IMC normal.
Tabela 3 – Estatísticas das medidas antropométricas segundo o perfil da amostra analisada
Variáveis
Faixa
etária
8 a 19
20 a 29
30 a 39
40 a 59
60 a 105
Valor de p
Distância B-O
Média ± DP
(Mediana)
Distância L1-L2
Média ± DP
(Mediana)
Área Radinsk
Média ± DP
(Mediana)
Área Teixeira
Média ± DP
(Mediana)
34,08 ± 1,96
(34,54)(A)
33,74 ± 2,34
(33,99) (AC)
32,20 ± 3,10
(32,30) (BC)
31,97 ± 2,63
(32,33) (B)
31,24 ± 3,96
(29,99) (B)
p(1) = 0,014*
29,22 ± 1,92
(29,24)
29,45 ± 2,16
(29,63)
29,63 ± 3,02
(29,83)
29,27 ± 2,13
(28,82)
28,43 ± 3,08
(28,46)
p(1) = 0,736
782,37 ± 74,64
(792,81)
781,77 ± 95,54
(771,73)
751,68 ± 123,24
(729,14)
737,04 ± 103,74
(722,73)
702,77 ± 152,28
(672,10)
p(1) = 0,214
788,09 ± 74,52
(798,45)
777,98 ± 97,13
(770,65)
726,57 ± 140,23
(718,32)
739,37 ± 104,64
(725,94)
706,02 ± 153,40
(672,19)
p(1) = 0,188
33,53 ± 2,73
(33,63)
31,65 ± 2,79
(32,03)
p(2) = 0,001*
29,93 ± 2,44
(29,70)
28,32 ± 2,09
(28,42)
p(2) = 0,001*
789,78 ± 105,41
(799,11)
705,74 ± 97,78
(694,62)
p(2) < 0,001*
779,92 ± 117,99
(793,57)
709,20 ± 98,54
(697,57)
p(2) = 0,003*
33,34 ± 2,95
(33,20)
32,40 ± 2,82
(32,36)
p(2) = 0,119
29,75 ± 2,35
(29,69)
28,96 ± 2,45
(29,08)
p(2) = 0,121
780,73 ± 109,96
(772,53)
739,20 ± 107,78
(736,54)
p(2) = 0,070
784,91 ± 110,44
(776,57)
729,09 ± 114,06
(729,88)
p(2) = 0,020*
Sexo
Masculino
Feminino
Valor de p
IMC
Alterado
Normal
Valor de p
(*) Diferença significativa ao nível de 5,0%.
(1) Através do teste F(ANOVA) com comparações pareadas de LSD.
(2) Através do teste t-Student com variâncias iguais.
Obs. Se todas as letras entre parênteses são distintas, comprova-se diferença entre as faixas
etárias correspondentes.
31
No estudo das correlações entre as medidas antropométricas com as
variáveis: idade, peso, altura e IMC (Tabela 4) é possível notar associação
significativa de cada medida antropométrica: distância B-O, área Radinsk e
área Teixeira com cada uma das variáveis e da distância L1-L2 com peso e
altura. As correlações das distâncias com a idade foram todas negativas, o
que indica relação inversa. Com peso, altura e IMC as correlações foram todas
positivas o que indica relação direta. A maior correlação foi 0,396 entre altura
e área Radinsk.
Tabela 4 – Correlação entre as medidas antropométricas com as variáveis: idade, peso, altura
e IMC
Variáveis
Distância B-O
Distância L1-L2
Área Radinsk
Área Teixeira
(1)
-0,096 (0,354) (1)
-0,251 (0,014)* (1)
-0,245 (0,016)* (1)
Peso
0,237 (0,020)* (2)
0,310 (0,002)* (2)
0,320 (0,001)* (2)
0,296 (0,003)* (2)
Altura
0,254 (0,012)* (2)
(2)
0,396 (< 0,001)* (2)
0,332 (0,001)* (2)
IMC
0,162 (0,115) (1)
0,176 (0,087) (1)
0,181 (0,077) (1)
0,193 (0,060) (1)
-0,318 (0,002)*
Idade
0,425 (< 0,001)*
(*) Estatisticamente diferente de zero
(1) Correlação de Spearman
(2) Correlação de Pearson.
Nas Tabelas 5 a 7se analisa a classificação do forame segundo cada
variável: faixa etária, sexo e IMC.
Não foi registrada associação significativa (p > 0,05) entre a faixa etária
com a classificação do forame, conforme resultados apresentados na Tabela 5.
32
Tabela 5 – Avaliação da classificação do forame segundo a faixa etária
Faixa etária
Classificaç
Grupo
ão
do 8 a 19
20 a 29
30 a 39
40 a 59
60 a 105
Total
forame
n (%)
n (%)
n (%)
n (%)
n (%)
n (%)
A
B
C
D
E
F
G
8 (44,4)
5 (27,8)
1 (5,6)
4 (22,2)
10 (41,7)
7 (29,2)
2 (8,3)
4 (16,7)
1 (4,2)
9 (42,9)
2 (9,5)
4 (19,0)
1 (4,8)
2 (9,5)
1 (4,8)
2 (9,5)
7 (33,3)
6 (28,6)
4 (19,0)
2 (9,5)
2 (9,5)
4 (33,3)
1 (8,3)
3 (25,0)
1 (8,3)
2 (16,7)
1 (8,3)
38 (39,6)
21 (21,9)
13 (13,5)
2 (2,1)
2 (2,1)
10 (10,4)
10 (10,4)
TOTAL
18
(100,0)
24
(100,0)
21
(100,0)
21
(100,0)
12
(100,0)
96
(100,0)
Valor de p
p(1) = 0,255
(1) Através do teste Verossimilhança.
Não foi registrada associação significativa (p > 0,05) entre sexo com a
classificação do forame (Tabela 6).
Tabela 6 – Avaliação da classificação do forame segundo o sexo
Sexo
Classificação
do
Masculino
Feminino
Grupo Total
forame
n (%)
n (%)
n (%)
A
B
C
D
E
F
G
20 (35,1)
10 (17,5)
9 (15,8)
1 (1,8)
2 (3,5)
6 (10,5)
9 (15,8)
18 (46,2)
11 (28,2)
4 (10,3)
1 (2,6)
4 (10,3)
1 (2,6)
38 (39,6)
21 (21,9)
13 (13,5)
2 (2,1)
2 (2,1)
10 (10,4)
10 (10,4)
TOTAL
57 (100,0)
39 (100,0)
96 (100,0)
(1) Através do teste Exato de Fisher.
33
Valor de p
p(1) = 0,229
Não foi registrada associação significativa (p > 0,05) entre com o estado
nutricional avaliado pelo IMC e a classificação do forame (Tabela 7).
Tabela 7 – Avaliação da classificação do forame segundo a classificação do IMC
Classificação do IMC
Classificação
do
Alterado
Normal
Grupo Total
Valor de p
forame
n (%)
n (%)
n (%)
A
B
C
D
E
F
G
15 (39,5)
5 (13,2)
7 (18,4)
2 (5,3)
1 (2,6)
4 (10,5)
4 (10,5)
23 (39,7)
16 (27,6)
6 (10,3)
1 (1,7)
6 (10,3)
6 (10,3)
38 (39,6)
21 (21,9)
13 (13,5)
2 (2,1)
2 (2,1)
10 (10,4)
10 (10,4)
TOTAL
38 (100,0)
58 (100,0)
96 (100,0)
(1) Através do teste Exato de Fisher.
34
p(1) = 0,367
6. CONCLUSÕES
1- Foi possível identificar um tipo morfológico específico mais prevalente
dentro da população estudada, de acordo com a classificação da
morfologia, proposta por Chethan;
2- Diferenças significativas entre as faixas etárias na distância B-O; entre
sexos em cada uma das variáveis analisadas (Faixa etária e IMC); entre
categorias do IMC na medida área Texeira;
3- Nas correlações entre as medidas antropométricas com as variáveis:
idade, peso, altura e IMC é possível notar associação significativa de
cada medida antropométrica: distância B-O, área Radinsky e área
Teixeira com cada uma das variáveis e da distância L1-L2 com peso e
altura;
4- Não foi registrada associação significativa (p > 0,05) entre a faixa etária,
sexo e IMC com a classificação da morfologia do forame, proposta por
Chethan.
35
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3):54.e1–5.
41
APÊNDICE A -- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(Elaborado de acordo com a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de
Saúde e legislação complementar da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa)
I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU
RESPONSÁVEL LEGAL
.Nome
do
indivíduo.............................................................................ID:
.......................
Sexo: ( ) M ( ) F
Data de Nascimento ......./......./...............
Endereço...............................................................................................Nº.......
......Apto:..........Bairro:.......................
Cidade........................CEP:..........................Telefone:
(............)
...............................
II - DADOS SOBRE A PESQUISA CIENTÍFICA
TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA: ESTIMATIVA DA ESTATURA E
SEXO ATRAVÉS DE MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS NO FORAME
MAGNO EM TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS
PESQUISADORES RESPONSÁVEIS:
- Antonio Azoubel Antunes
- Angelica Frade
- Gabriela Granja Porto
III - EXPLICAÇÕES DO PESQUISADOR AO INDIVÍDUO OU SEU
REPRESENTANTE LEGAL SOBRE A PESQUISA, CONSIGNANDO
1. Justificativa e objetivos da pesquisa
Estabelecer a correlação de medidas antropométricas do forame magno
com a altura e o peso dos indivíduos de uma população brasileira para fins de
identificação humana.
2. Procedimentos que serão utilizados na pesquisa
Esse estudo será desenvolvido, no Programa de Pós-graduação em
Perícias Forenses, nível de mestrado da Faculdade de Odontologia da
Universidade de Pernambuco (FOP/UPE), Camaragibe-PE. Participarão desta
pesquisa indivíduos voluntários que procurem espontaneamente o Serviço de
Radiologia Médica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC/UPE) para
42
realização de exame tomográfico em crânio ou face e que contemplem todos
os critérios de inclusão estabelecidos. A amostra será constituída de um total
de 100 indivíduos que aceitem, espontaneamente, participar do presente
protocolo de pesquisa.
Após a seleção dos pacientes, os mesmos terão as medidas
antropométricas aferidas do exame tomográfico ao qual serão submetidos.
Também serão tomados alguns dados pessoais e a aferição do peso e altura
do participante será realizada.
As medidas adquiridas serão submetidas a teste de paridade T-teste
para comparar os principais resultados. O coeficiente de correlação de
Pearson’s será calculado entre estatura, sexo e medidas. Modelos de
regressão linear serão derivados para estimativa de altura.
3. Desconfortos e riscos esperados
Para a realização da pesquisa os riscos serão mínimos, todos os
cuidados serão tomados. Pelo tipo de modelo experimental adotado, poderá
ter o risco de os participantes ficarem inseguros quanto à preservação de sua
identidade. Serão asseguradas total e irrestrita confidencialidade aos
participantes da pesquisa.
Ressaltamos que caso você venha a sentir constrangimento ou qualquer
fato não previsto ou algo nesse padrão, comunicar imediatamente ao
pesquisador, para serem tomadas as medidas necessárias pois a qualquer
momento você pode desistir de participar e retirar seu consentimento.
4. Benefícios que poderão ser obtidos
Quanto aos benefícios diretos aos pacientes, com as informações
obtidas nesta pesquisa, poderemos fazer uma correlação da estatura com as
medidas do forame magno e do peso, de uma população específica. Estas
informações otimizarão o processo de identificação humana nas perícias
médico-odontolegais,quando na utilização desta técnica.
IV - ESCLARECIMENTOS DADOS PELO PESQUISADOR SOBRE
GARANTIAS DO SUJEITO DA PESQUISA:
1. Os participantes da pesquisa terão acesso às informações sobre
procedimentos, riscos e benefícios relativos à pesquisa em qualquer etapa da
mesma.
2. Sua participação não é obrigatória e sua recusa não trará nenhum prejuízo
em sua relação com o pesquisador ou com a instituição. O participante poderá
desistir de participar da pesquisa a qualquer momento, sem que isto lhe traga
qualquer tipo de prejuízo.
3. Todos os dados coletados nesta pesquisa serão totalmente confidenciais,
o que garante ao participante sigilo absoluto e privacidade, gerando maior
conforto e confiabilidade. Manteremos em anonimato, sob sigilo absoluto,
durante e após o término do estudo, todos os dados que identifiquem o sujeito
da pesquisa usando apenas, para divulgação com fins científicos e
acadêmicos, os dados inerentes ao desenvolvimento do estudo. Informamos
43
também que após o término da pesquisa, serão destruídos de todo e qualquer
tipo de mídia que possa vir a identificá-lo, não restando nada que venha a
comprometer o anonimato de sua participação agora ou futuramente.
4. Após a conclusão da pesquisa todo material a ela relacionado será
destruído, não restando nada que venha a comprometer o anonimato de sua
participação agora ou futuramente.
5. Caso haja algum dano a sua pessoa (ou o dependente), os prejuízos serão
assumidos pelos pesquisadores inclusive acompanhamento médico e
hospitalar (se for o caso) e caso haja gastos adicionais, os mesmos serão
absorvidos pelo pesquisador.
V - INFORMAÇÕES DE NOMES, ENDEREÇOS E TELEFONES DOS
RESPONSÁVEIS PELO ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA.
PESQUISADOR RESPONSÁVEL: Antonio Azoubel Antunes (Faculdade de
Odontologia de Pernambuco – Universidade de Pernambuco, Av. General
Newton Cavalcanti, 1650, CEP: 54753-220, Camaragibe – Pernambuco –
Brasil, Fone: (81) 31847667);
Caso suas dúvidas não sejam resolvidas pelos pesquisadores ou seus direitos
sejam negados, favor recorrer ao Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade de Pernambuco, localizado à Av. Agamenon Magalhães, S/N,
Santo Amaro, Recife-PE ou pelo telefone 81-3183.3775 ou através do e-mail
[email protected].
VII - CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO
Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter
entendido o que me foi explicado, consinto em participar do presente Projeto
de Pesquisa, bem como autorizo a divulgação e a publicação de toda
informação por mim transmitida em publicações e eventos de caráter
científico. Desta forma, assino este termo, juntamente com o pesquisador, em
duas vias de igual teor, ficando uma via sob meu poder e outra em poder das
pesquisadoras.
Recife,
de
de 2016.
______________________________________
______________________________ Assinatura do Sujeito (ou responsável)
Assinatura do Pesquisador
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APÊNDICE B – FICHA DE COLETA DE DADOS
I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU
RESPONSÁVEL LEGAL
Nome
do
indivíduo..................................................................ID:
.................................
Sexo:
( )M ( )F
Data de Nascimento ......./......./...............
Endereço....................................................Nº.............Apto:..........Bairro:........
...............
Cidade........................CEP:..........................Telefone:
(............)
...............................
II – MEDIDAS E PARÂMETROS AVALIADOS
PESO (Kg): _______ IMC: ____ (
) esbelto (
) normal (
) obeso
ALTURA (cm): _________
Medidas Lineares:
Distância B-O: _________
Distância L1-L2: _________
Área Radinsky: _________
Área = ¼ x ∏ x (L1-L2) x (B-O)
Área Teixeria: _________
Área = ∏ x {(B-O)+(L1-L2)/4}2
Classificação Morfológica Forame:
A- Arredondado
B- Oval
C- Tetragonal
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D- Achatado
E- Irregular
F- Hexagonal
G- Pentagonal.
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