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1ºPARTE-Termodinâmica-Básica

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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA NAVAL
TERMODINÂMICA
BÁSICA
VAN WYLEN, G.J., SONNTAG, R.E., BORGNAKKE, C. FUNDAMENTOS DA
TERMODINÂMICA. Editora Edgard Blucher Ltda, São Paulo, 5a Edição, 1998 .
MORAN, M.J., SHAPIRO, H.N., FUNDAMENTALS OF ENGINEERING
THERMODYNAMICS. John Wiley & Sons Inc., 2a ed., 1993.
PROFESSOR DR. MOUNSIF SAID
TERMODINÂMICA BÁSICA - ENGENHARIA NAVAL
PROFESSOR SAID
1ª PARTE
INTRODUÇÃO
O SISTEMA TERMODINÂMICO E
O VOLUME DE CONTROLE
ESTADO E PROPRIEDADES DE
UMA SUBSTÂNCIA
ESTADO EM EQUILÍBRIO
TERMODINÂMICO
PROCESSOS E CICLOS
VOLUME ESPECÍFICO E DENSIDADE
PRESSÃO – TEMPERATURA
PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA
TABELAS DE PROPRIEDADES
TERMODINÂMICAS
EQUAÇÕES DE ESTADO
SISTEMAS MÉTRICOS
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
INTRODUÇÃO
“ A termodinâmica é a ciência que trata do calor, do
trabalho e daquelas propriedades das substâncias que
sustentam uma relação com trabalho e calor”
“Engenheiros usam os princípios da termodinâmica
para analisar e projetar equipamentos, sistemas e
processos”
“A termodinâmica é a ciência da energia e da entropia”
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
INTRODUÇÃO
• O consumo de energia do mundo dobra a cada 50 anos.
• Reservas, geração e otimização da energia é uma questão estratégica
Desafios para a engenharia:
• Aperfeiçoamento do uso fontes convencionais de energia (petróleo,
energia nuclear, energia hidráulica, carvão, etc. );
• Uso mais intenso das fontes não convencionais de energia (solar, eólica,
geotérmica, marés, etc.);
• Aumento do rendimento das máquinas de conversão de energia.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
INTRODUÇÃO
Rendimento (η) é a relação do produto
desejado (energia útil) pelo consumo requerido
(energia gasta):
Rendimentos
típicos de algumas
máquinas térmicas
cíclicas que
convertem energia
química em
mecânica
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
INTRODUÇÃO
Rendimento (η) é a relação do produto
desejado (energia útil) pelo consumo requerido
(energia gasta):
Rendimentos
aproximados de
aparelhos que
realizam
processos de
conversão de
energia:
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
INTRODUÇÃO
Aplicações: siderurgias, refinarias, usinas sucroalcooleiras, etc.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
INTRODUÇÃO
Aplicações: geladeiras domesticas, plantas de refrigeração industrial, etc.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
INTRODUÇÃO
Aplicações: plantas de refrigeração industrial, etc.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
INTRODUÇÃO
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
INTRODUÇÃO
• A Termodinâmica estuda os fenômenos relacionados com trabalho,
energia, calor e entropia, e as leis que governam os processos de
conversão de energia.
• Análise de diversos processos que ocorrem em equipamentos
industriais de grande importância, tais como centrais termoelétricas,
refrigeradores por compressão de vapor, motores a reação (motores a
jato e foguetes), e muitos outros.
• Projetar estes equipamentos e sistemas com o objetivo de construí-los
dentro do menor custo razoável e obter destes, em operação, a maior
eficiência energética possível.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
O SISTEMA TERMODINÂMICO E
O VOLUME DE CONTROLE
• Sistema termodinâmico: (sistema fechado) é uma quantidade de
matéria, com massa e identidade fixas.
• Externo ao sistema é denominado meio ou vizinhança.
• O sistema é separado da vizinhança pelas fronteiras do sistema e
essas fronteiras podem ser móveis ou fixas.
• Calor e trabalho podem cruzar a fronteira.
o gás contido no cilindro como sistema.
Se o conjunto é aquecido, a temperatura do gás aumentará e o êmbolo se
elevará ea fronteira do sistema move.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
O SISTEMA TERMODINÂMICO E O
VOLUME DE CONTROLE
• Sistema isolado: é aquele que não é influenciado, de forma alguma,
pela vizinhança (ou seja, calor e trabalho não cruzam a fronteira do
sistema).
• Volume de controle: (sistema aberto) é um volume que permite um
fluxo de massa através de uma fronteira, assim como o calor e o
trabalho.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
O SISTEMA TERMODINÂMICO E
O VOLUME DE CONTROLE
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
O SISTEMA TERMODINÂMICO E O
VOLUME DE CONTROLE
Assim, um sistema é definido quando se trata de uma quantidade fixa
de massa e um volume de controle é especificado quando a análise
envolve fluxos de massa.
Sistema termodinâmico
volume de controle
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
ESTADO E PROPRIEDADES DE
UMA SUBSTÂNCIA
Fase: definida como uma quantidade de matéria totalmente homogênea
(fase líquida, sólida ou gasosa). Quando mais de uma fase coexistem,
estas se separam, entre si, por meio das fronteiras das fases.
Estado: Em cada fase a substância pode existir a várias pressões e
temperaturas.
O estado de uma fase pode ser identificado ou descrito por certas
propriedades macroscópicas observáveis como: temperatura, pressão e
massa específica.
Propriedades: Cada uma das propriedades (temperatura, pressão, massa)
de uma substância, num dado estado, apresenta somente um
determinado valor.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
ESTADO E PROPRIEDADES DE
UMA SUBSTÂNCIA
As propriedades tem sempre o mesmo valor para um dado estado,
independente da forma pela qual a substância chegou a ele, isto é,
independente do caminho (processo) pelo qual o sistema chegou à
condição (estado) considerada.
As propriedades termodinâmicas podem ser divididas em duas classes
gerais:
• Propriedade intensiva: é independente da massa.
exemplo: temperatura, pressão.
• Propriedade extensiva: seu valor varia diretamente com a massa.
exemplo: massa, volume.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
ESTADO EM EQUILÍBRIO
TERMODINÂMICO
Quando um sistema está em equilíbrio em relação a todas as possíveis
mudanças de estado. O termo estado estará sempre fazendo referência a
um estado de equilíbrio, ou seja, a uma igualdade de forças (equações
mecânicas), ou a um sistema não reagente (equilíbrio químico) ou , ainda,
a uma igualdade de temperatura (equilíbrio térmico).
Alguns exemplos de equilíbrio:
 Térmico/Mecânico: relacionado com temperatura e pressão;
 Equilíbrio de fases: relacionado com a tendência de não se ter
transferência de uma espécie química de uma fase para outra;
 Equilíbrio químico: indica tendência de não ocorrer reação química.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROCESSOS E CICLOS
Processo: é o resultado de uma sucessão contínua de estados de
equilíbrio de um sistema.
Um processo é iniciado num estado de equilíbrio e termina em outro.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROCESSOS E CICLOS
Se as propriedades descrevem o estado de um sistema apenas quando ele
está em equilíbrio, como podemos descrever os estados de um sistema
durante um processo?
Processo quase-equilíbrio: é um processo ideal, onde o desvio do
equilíbrio termodinâmico é infinitesimal.
Muitos dos processos reais podem
ser modelados, com boa precisão,
como processos de quase-equilíbrio.
Se os pesos sobre o pistão são
pequenos, e forem retirados um a
um, o processo pode ser
considerado como de quaseequilíbrio.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROCESSOS E CICLOS
Exemplos de Processo com uma propriedade constante:
Ciclo termodinâmico: quando um sistema,
em um dado estado inicial, passa por um certo
número de mudanças de estado e finalmente
retorna ao estado inicial; ex.: água circulando
numa instalação termoelétrica
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
VOLUME ESPECÍFICO
E DENSIDADE
A densidade, ρ ( kg/𝑚3 ), de uma substância é definida como a massa
de uma substância por unidade de volume.
É uma propriedade intensiva, sendo o inverso do volume específico, v.
1
𝑚3
𝑣=
𝜌
𝑘𝑔
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PRESSÃO
A pressão num ponto de um fluido em repouso é igual em todas as
direções sendo definida como a componente normal da força específica
por unidade de área:
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
TEMPERATURA
A Lei zero da Termodinâmica: “Quando dois corpos estão em equilíbrio
térmico com um terceiro, os três estão em equilíbrio térmico entre si.”
• Esta lei não é deduzida de outras leis e constitui a base para a medição
da temperatura.
• Quando dois corpos estão em equilíbrio térmico, eles devem
compartilhar uma propriedade que indique ou se relacione com este
estado de equilíbrio. Esta propriedade é chamada de temperatura.
• Sempre que um corpo tiver igualdade de temperatura com o
termômetro, podemos dizer que o corpo apresenta a temperatura lida
no termômetro.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
ESCALAS DE TEMPERATURA
As escalas de temperatura usam como referência pontos fixos ou estados
térmicos fixos como nas escalas definidas por Farenheit e Celsius;
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
ESCALAS DE TEMPERATURA
A escala de temperatura é arbitrária. Desta forma uma vez um número fixado para um
estado termométrico arbitrário (0º C ponto do gelo) e uma vez uma diferença de
temperatura e designada entre dois pontos fixos de referência:
(ex. 100 ºC para 𝑇𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 – 𝑇𝑔𝑒𝑙𝑜 )
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
A substância pura tem uma composição química invariável e homogênea. Pode existir
em mais de uma fase, porém sua composição química é a mesma em todas as fases.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
Mudança de fase de uma
substância pura:
Fusão: mudança da fase sólida
para a líquida;
Solidificação: mudança da fase
líquida para a sólida;
Vaporização: mudança da fase
líquida para a gasosa;
Condensação: mudança da
fase gasosa para a fase líquida;
Sublimação: transformação
direta da fase sólida para a fase
gasosa sem que passe pela
líquida.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
Vapor é o nome que se dá a uma fase gasosa que
está em contato com a fase líquida ou está na
eminência de condensar-se. O vapor é um gás
imperfeito.
Gás é um vapor altamente superaquecido a baixas
pressões e seu estado de equilíbrio está longe do
estado de saturação.
Gás ideal, suas moléculas não sofrem os efeitos de
atração e repulsão molecular, por estarem muito longe
umas das outras; é regido pela equação de estado tipo
f(p,v,T) = 0.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
• Ponto triplo: o estado
no qual as três fases
estão presentes e em
equilíbrio.
• Ponto crítico:
temperatura, pressão e
volume críticos;
se P > Pcrítica nunca
existirão duas fases ao
mesmo tempo.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
• Temperatura de saturação: a
temperatura na qual ocorre a
vaporização a uma dada pressão, e
esta pressão é chamada de pressão
de saturação para uma dada
temperatura.
• Para uma substância pura, há uma
relação definida entre a pressão de
saturação e a temperatura de
saturação:
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
• À temperatura e pressão de saturação o líquido existente é
chamado de líquido saturado.
• Se a temperatura do líquido é menor do que a temperatura de
saturação, temos líquido sub-resfriado ou líquido comprimido (a
pressão é maior do que àquela de saturação para a dada
temperatura).
• Vapor na temperatura de saturação é chamado de vapor saturado.
• Vapor a uma temperatura maior do que a temperatura de saturação
é chamado de vapor superaquecido.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
vapor superaquecido
líquido saturado
líquido comprimido
vapor saturado
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
DIAGRAMAS TxV & PxV
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
Diagrama Pressão-Volume para a água
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
O estado crítico
caracterizado pelos
valores de pressão
(𝒑𝒄 ), volume (𝒗𝒄 ) e
temperatura (𝑻𝒄 ),
que são bem
conhecidos.
O ponto tríplice é
caracterizado pelos
valores de temperatura
(𝑻𝒕 ), volume (𝒗𝒕 ) e
pressão (𝒑𝒕 ).
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
Na região
bifásica líquidovapor, temos
que:
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
PROPRIEDADES DE UMA
SUBSTÂNCIA PURA
Propriedades Independentes de uma Substância Pura
Para uma substância pura simples compressível, normalmente
duas propriedades independentes definem o estado (p e v ou T e v
ou p e T).
Obs.: no estado de saturação, temperatura e pressão não são
independentes. Portanto, é necessário conhecer o título, x.
Considerando uma massa m com título x, o volume é dado por:
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
TABELAS DE PROPRIEDADES
TERMODINÂMICAS
Em geral, as tabelas termodinâmicas apresentam as seguintes
propriedades:
T, temperatura ; p, pressão ; v, volume específico
u, energia interna específica ; h, entalpia específica
s, entropia específica
Quando a substância é a água, chamamos a tabela de Tabela de
vapor.
O objetivo do uso das tabelas é a determinação das 4 propriedades
restantes, considerando que qualquer estado termodinâmico pode
ser especificado por 2 propriedades termodinâmicas
independentes.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
TABELAS DE PROPRIEDADES
TERMODINÂMICAS
Energia interna (U):
É a energia possuída pela matéria devido ao movimento e/ou
forças intermoleculares.
Entalpia (H):
É uma combinação de propriedades termodinâmicas que
ocorre quando temos um processo a pressão constante,
resultando sempre uma combinação (U + PV = H).
Entropia (S):
É uma medida da desordem molecular da substância.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
TABELAS DE SATURAÇÃO
As propriedades intensivas de cada fase podem ser tabuladas em
função seja da pressão ou temperatura de saturação. Portanto, uma terceira
propriedade intensiva é necessária para definir o estado.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
TABELA DE LÍQUIDO
COMPRIMIDO
(OU SUB-RESFRIADO)
Duas propriedades intensivas são suficientes para definir o estado, por
exemplo, pressão e temperatura. Note que os dados de líquido comprimido são
mais dependentes da temperatura do que da pressão.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
TABELA DE VAPOR
SUPERAQUECIDO
Duas propriedades intensivas são necessárias para fixar os estados de equilíbrio.
Os dados começam com estado de saturação (vapor saturado) e continuam
mantendo a pressão constante e mudando a temperatura.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
TABELAS DE PROPRIEDADES
TERMODINÂMICAS
O melhor método de encontrar a tabela apropriada a consultar é:
procurar primeiro a tabela de saturação.
Seja dada uma pressão p = 1000 kPa e uma temperatura T:
1º caso: T<Ts: a substância
está na região de líquido
comprimido.
2º caso: T>Ts: a substância
está na região de vapor
superaquecido
3º caso: T=Ts: a substância está
no estado de saturação e
devemos obter o título
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
EQUAÇÕES DE ESTADO
PARA A FASE VAPOR
onde 𝑹 é a constante
universal dos gases.
Dividindo os dois lados por M, o peso molecular do gás em estudo:
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
EQUAÇÕES DE ESTADO
PARA A FASE VAPOR
A equação de estado é chamada de equação dos gases perfeitos.
Ela é aplicável para gases rarefeitos (baixa densidade).
Em qual faixa de densidade a equação dos gases perfeitos simula
o comportamento do gás real com uma boa precisão?
Como estimar o desvio do comportamento de uma gás real em
relação ao de um gás ideal?
Fator de compressibilidade:
Para um gás
perfeito Z = 1
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
EQUAÇÕES DE ESTADO
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
FATOR DE
COMPRESSIBILIDADE
Para a construção de um diagrama de compressibilidade
genérico, aplicável a várias substâncias, definem-se:
𝑷𝑽 = 𝒁 𝑹𝑻 ;
𝒁 = 𝒁(𝒑𝒓 , 𝑻𝒓 )
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
FATOR DE
COMPRESSIBILIDADE
A equação de estado do
gás ideal deve ser
utilizada quando:
1. A pressão p << pc
(qq. emperatura)
2. Temperaturas por
volta de 2 x 𝑻𝒄 e
pressões até 5 𝐱 𝒑𝒄
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
OUTRAS
EQUAÇÕES DE ESTADO
Equação de Van der Waals (1873):
Representa uma melhoria semi-teórica da equação de
gases ideais, na forma molar:
Equação de Redlich - kwong (1949):
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
OUTRAS
EQUAÇÕES DE ESTADO
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
EXERCÍCIOS
Exemplo 1: Um tanque com capacidade de 0.5 𝑚3 contém 10 kg de um
gás perfeito que apresenta peso específico igual a 24.
A temperatura é de 25 ºC. Qual é a pressão do gás?
Exemplo 2: Calcular o volume específico da mistura vapor e líquido de
água a 145 ºC e que apresenta título igual a 60%.
Exemplo 3: Considere um cilindro com êmbolo. 1 kg de água está no
estado líquido saturado a 100 ºC.
(a) Qual é a pressão e o volume específico neste estado?
(b) Suponha que a pressão seja elevada a 10 MPa, mantendo a
temperatura constante por uma transferência de calor adequada.
Qual é o novo volume específico?
(c) Qual foi a variação do volume específico?
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
EXERCÍCIOS
Exemplo 4: Determine o volume específico do fluido refrigerante R-134a
a pressão de 3 MPa e a temperatura de 100ºC utilizando:
(a) as tabelas de R-134a (Tab. B5),
(b) o modelo de gás perfeito e
(c) o diagrama generalizado.
Exemplo 5: Um recipiente com capacidade de 0,4 𝑚3 contém 2,0 kg de
uma mistura de água líquida e vapor em equilíbrio a uma pressão de 600
kPa. Calcule:
(a) o volume e a massa do líquido.
(b) o volume e a massa do vapor.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
EXERCÍCIOS
Exemplo 6: Um tanque cilíndrico vertical contém 4,0 kg de monóxido de
carbono gás a temperatura de -50ºC. O diâmetro interno do tanque é,
D=0,2 m e o comprimento L=1,0 m. Determinar a pressão, em bar,
exercida pelo gás usando:
(a) o modelo de gás ideal, (b) o modelo de Van der Waals e
(c) o modelo de Redlich-Kwong.
Exemplo 7: Considere 10 kg de vapor de água à temperatura de 400 ºC
no interior de um vaso de pressão cujo volume é de 1,512 m3.
Determinar a pressão exercida pelo vapor nestas condições:
(a) através da equação de gás ideal, (b) através da equação de
Van der Waals, (c) através da equação de Redlich-kwong,
(d) Compare os resultados com dados da tabela de propriedades
superaquecidas para o vapor de água.
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
SISTEMAS MÉTRICOS
1 - Sistema Métrico de Engenharia
2 - Sistema Inglês de Engenharia
3 - Sistema Métrico Absoluto (MKS)
4 - Sistema Métrico Absoluto (CGS)
5 - Sistema Absoluto Inglês
6 - Sistema Gravitacional Métrico
7 - Sistema Gravitacional Inglês
8 - Sistema Internacional (SI)
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
1 - SISTEMA MÉTRICO DE
ENGENHARIA
Unidades Básicas:
Comprimento: metro (m);
1.650.763,73 comprimentos de onda de luz emitida pelo kripton.
Massa: quilograma-massa (kgm);
é um corpo cilíndrico de platina com massa similar a 1 dm3 de
água a 4 ºC e a 760 torr (pressão atmosférica)
Tempo: segundo (s);
o tempo requerido para 9.192.631.770 ± 10 ciclos de ressonador
de césio é o equivalente a um segundo
Unidades deduzidas:
Força: quilograma-força (kgf);
força com que a massa de 1kgm é atraída pela Terra num local
onde a aceleração gravitacional é 9.81 m/𝒔𝟐
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
2 - SISTEMA INGLÊS DE
ENGENHARIA
Unidades Básicas:
Comprimento: pé (ft);
Massa: libra-massa (lbm);
Tempo: segundo (s);
Unidades deduzidas:
Força: libra-força (lbf);
força com que a massa de 1 lbm é atraída pela
terra num local onde a aceleração
gravitacional é 32,3 ft/𝒔𝟐
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
3 - SISTEMA MÉTRICO
ABSOLUTO (MKS)
Unidades Básicas:
Comprimento: metro (m);
Massa: quilograma-massa (kgm);
Tempo: segundo (s);
Unidades deduzidas:
Força: Newton (N);
Força aplicada a um corpo de massa de 1 kg
para que o mesmo tenha uma aceleração de 1
m/𝒔𝟐
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
4 - SISTEMA MÉTRICO
ABSOLUTO (CGS)
Unidades Básicas:
Comprimento: metro (m);
Massa: quilograma-massa (kgm);
Tempo: segundo (s);
Unidades deduzidas:
Força: Dina (Dina);
Força aplicada a um corpo de massa de uma
grama para produzir uma aceleração de 1 cm/𝒔𝟐
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
5 - SISTEMA ABSOLUTO
INGLÊS
Unidades Básicas:
Comprimento: pé (ft);
Massa: libra-massa (lbm);
Tempo: segundo (s);
Unidades deduzidas:
Força: Poundal (pdl);
Força com que a massa de 1 libra-massa é
atraída pela terra num local onde a aceleração
gravitacional seja de 1 ft/𝒔𝟐
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
6 - SISTEMA GRAVITACIONAL
MÉTRICO
Unidades Básicas:
Comprimento: metro (m);
Força: quilograma-força (kgf);
Tempo: segundo (s);
Unidades deduzidas:
Massa: Unidade Técnica de Massa
(UTM);
massa que, quando se aplica a 1 kgf, produz
uma aceleração de 1 m/𝒔𝟐
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
7 - SISTEMA GRAVITACIONAL
INGLÊS
Unidades Básicas:
Comprimento: pé (ft);
Força: libra-força (lbf);
Tempo: segundo (s);
Unidades deduzidas:
Massa: Slug (Slug);
massa que, quando se aplica a 1 lbf, produz
uma aceleração de 1 ft/𝒔𝟐
TERMODINÂMICA BÁSICA – ENGENHARIA NAVAL
8 - SISTEMA INTERNACIONAL
(SI)
Unidades Básicas:
Comprimento: metro (m);
Massa: quilograma (kg);
Tempo: segundo (s);
Temperatura: Kelvin (K);
Intensidade de Corrente: Ampère (A)
Unidades deduzidas:
Força: Newton (N);
Energia: Joule (J);
Potência: Watt (W);
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