ULARES N OV O PR O GR A MA METAS CURRIC . ano 4 o Português CARLOS LETRA | MIGUEL BORGES Índice Legenda: texto das Metas Curriculares; texto do Plano Nacional de Leitura; texto inédito Ficha 1 3 A criatura medonha – Novos contos da mata dos medos Ficha 2 Histórias no mar 9 Russos e orelhas Ficha 4 19 21 25 29 31 2.a Lição – Dia de férias em Sintra – A Nação Ficha 11 33 37 Um pai que saísse às cinco Ficha 13 41 43 O Pai Natal Ficha 15 47 Uma aventura na Serra da Estrela Ficha 16 51 O gato e o escuro Ficha 17 A caneta viajante 73 75 79 A fadinha do lago Ficha 26 83 A Pequena Estrela Ficha 27 85 O pardal domesticado Ficha 28 89 O rouxinol 91 O soldadinho de chumbo 95 Um olho roxo e outro cor de laranja Ficha 31 97 A viagem imaginária Ficha 32 101 A manada de cavalos-marinhos Ficha 33 105 Uma história cheia de heróis 53 Ficha 34 55 Ficha 35 Um problema muito enorme Ficha 18 Ficha 25 Ficha 30 Mistérios de Natal Ficha 14 Ficha 24 Ficha 29 O comércio da canela Ficha 12 A laranja Aventuras da Engrácia Uma nau maravilhosa e O marujo Manuel Ficha 10 69 À luz das estrelas Portugal para miúdos Ficha 9 65 O Arnaldo e o senhor Fortes Ficha 23 Ynari a menina das cinco tranças Ficha 8 Ficha 21 17 A Alice Ficha 7 63 O sapo e a raposa Ficha 22 História com recadinho (parte II) Ficha 6 Ficha 20 13 O velho e os pássaros Ficha 5 59 Boa noite, passarinho 7 Ficha 3 Ficha 19 107 Hei de ser músico O livro que só queria ser lido 109 Ficha Nome: 1 Data: Lê o texto. O Ouriço estranhou ver ali a Toupeira, ao seu lado, tão relaxada. – Hoje não tens que fazer? – perguntou. – Tinha muito que fazer, isso sei, mas não me lembro de quê. A Toupeira levantou-se e deu duas voltas sem sair do sítio, como se estivesse à procura da toupeira que ela era antes de lhe ter caído uma pinha na cabeça. – Parece que me transformei noutra Toupeira – disse ela por fim, muito tristemente. – Isso passa – disse o Ouriço. – Amanhã transformas-te outra vez em quem tu és, e és a mesma toupeira da cabeça até aos pés. A Toupeira deu mais duas voltas sem sair do sítio. Já que não via por ali a toupeira que ela era antes de apanhar com uma pinha na cabeça, tratou de se orientar. – E que faço então? – perguntou. – Nada – respondeu o Ouriço. – Só podes esperar. Um dia, mesmo extraordinário, passa depressa. Essa é que é essa. E a melhor maneira de o passar é a ouriçar de barriga para o ar. Por sua vez, a Toupeira, pelo sim, pelo não, afastou-se. Já lhe chegava a falta de memória. O Ouriço continuou a cantar e a coçar a barriga, que começou a fazer barulhos esquisitos. E então ele lembrou-se que ainda não tinha comido nada. E também se lembrou que havia uma coisa ainda melhor do que ouriçar de barriga para o ar e que era ouriçar de barriga para o ar com a barriga cheia. Álvaro Magalhães, A criatura medonha – Novos contos da mata dos medos, 1.a edição, Texto Editores, 2007 (excerto adaptado, com supressões) Compreensão da leitura 1. Quem estava ao lado do Ouriço? 2. Por que motivo a Toupeira não se lembrava do que tinha de fazer? 3. Como se sentia a Toupeira quando disse que parecia que se tinha transformado noutra toupeira? Edições Gailivro 3 4. Assinala com X, em cada situação, a opção que está de acordo com o sentido do texto. 4.1 Segundo o Ouriço, a Toupeira voltaria a ser a toupeira... a) no sábado. b) passado dois dias. c) amanhã. d) no domingo. e) depois de amanhã. f) hoje. 4.2 Para o Ouriço, a melhor maneira de passar o dia era... a) a evitar as pinhas que caíam com o vento. b) a ouriçar de barriga para o ar. c) a rodopiar sem sair do sítio. 4.3 A barriga do ouriço começou a fazer barulhos esquisitos, porque... a) tinha comido muito. b) ainda não tinha comido. c) estava mal disposto. 5. A Toupeira acabou por se deitar ao lado do Ouriço? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. 6. O que era melhor do que ouriçar de barriga para o ar, segundo o Ouriço? 7. Assinala com X a palavra com o mesmo significado da sublinhada na frase: A Toupeira estava relaxada. a) nervosa b) ansiosa c) excitada d) descontraída 8. Inventa e escreve um título para o texto no local correto. 9. Segundo o Ouriço, um dia extraordinário passa depressa. Concordas com esta afirmação? Porquê? 4 Edições Gailivro Assim se escreve 1. Escreve duas palavras que tenham o som «se» representado por: s– ss – ç– c– 2. Escreve duas frases, uma que contenha uma ou mais palavras com ce e outra que contenha uma ou mais palavras com ci. ce – ci – Gramática 1. Na frase que se segue, circunda todas as vogais. A Toupeira deu mais duas voltas sem sair do sítio. 1.1 Sublinha os ditongos contidos na frase. 2. Utilizando um ponto (•), faz a divisão silábica das palavras da seguinte frase. O Ouriço estranhou ver ali a Toupeira tão relaxada. 3. Como se chama a sílaba que se pronuncia com maior intensidade numa palavra? 4. Nas palavras que se seguem, circunda a sílaba que se pronuncia com maior intensidade. ouriço – toupeira – sítio – esquisitos – 4.1 Classifica as palavras anteriores, de acordo com a posição da sílaba que circundaste. 5. Classifica as seguintes palavras quanto ao número de sílabas. transformei – orientar – tens – antes – maneira – continuou – Edições Gailivro 5 6. A palavra Toupeira surge no texto de duas formas diferentes (nome próprio e nome comum). Copia do texto uma frase para cada uma destas formas. nome próprio – nome comum – 7. Indica a que classe pertence cada palavra, assinalando com X. Nome Verbo Adjetivo Determinante a barriga ar cheia seu coçar Escrita Imagina e escreve como ajudarias a Toupeira a recuperar a memória se fosses o Ouriço. Escreve o texto na primeira pessoa e planifica-o atendendo aos seguintes itens: a) elaborar um plano para ajudar a Toupeira; b) colocar em prática o plano; c) verificar se o plano funcionou. 6 Edições Gailivro Ficha Nome: 2 Data: Relê o texto Histórias no mar da página 10 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Quem fez o seguinte comentário? «– Já se sente a chegada do outono!» 2. O que acontece às praias com a chegada do outono? 3. De acordo com o sentido do texto, assinala com X a opção que completa a frase. Andavam todos muito ocupados, menos... a) o menino que contava histórias. b) o carapau brincalhão. c) a estrela-do-mar. d) os peixes das redondezas. 4. De acordo com o texto, assinala com V (verdadeira) ou F (falsa) as seguintes afirmações. a) Todos conheciam a palavra «histórias». b) A estrela-do-mar contou uma história. c) Nem todos gostaram da história. d) A palavra «histórias» era desconhecida de todos. e) Passaram a contar histórias todas as noites. f) Nem todos participavam no serão marinho. 5. Quando a estrela-do-mar começou a contar uma das histórias que tinha aprendido, como reagiram os que a ouviam? 6. Explica, por palavras tuas, o que era um serão marinho de contos. Edições Gailivro 7 Gramática 1. Lê a frase: As praias começavam a ficar vazias. 1.1 A frase é negativa ou afirmativa? Justifica a tua resposta. 1.2 Reescreve-a com valor oposto. 2. Risca a palavra pirata de cada alínea. a) temporal temperatura tempestivo tempestade b) maré maresia maremoto marco c) estrada estrelinha estrelado estrelar 3. Na frase que se segue, indica se as palavras sublinhadas são variáveis ou invariáveis. Na verdade, essa é uma palavra que ninguém conhece. é– palavra – que – ninguém – 3.1 Justifica as situações que classificaste como variáveis, dando exemplos. 4. Reescreve as frases que se seguem, substituindo as palavras sublinhadas pelos pronomes pessoais correspondentes. A estrela-do-mar lá tem as suas razões. O menino visita-a todos os dias. Os peixes ouviam a sua história. 5. Escreve o antónimo de... 8 verdade. – fundo. – sucesso. – noite. – Edições Gailivro Ficha Nome: 3 Data: Lê o texto com atenção. Russos e orelhas Uma das coisas que eu mais gostava de saber era o nome dos bolos. Palavra. Para mim, bolo é bolo e pronto. De manhã, quando saímos de casa e entramos no «Toninho», que é o café cá da rua, a minha mãe pergunta-me sempre: – O que é que tu queres? E eu respondo sempre: – Uma meia de leite e um bolo, se faz favor. Então a minha mãe vira-se para o Sr. Josué, que está sempre a atender as pessoas ao balcão, e traduz: – Uma meia de leite e uma torrada, se faz favor. Porque a minha mãe não me deixa comer doces. Diz que depois fico sem dentes e com barriga a mais. A minha mãe sabe o nome de todos os bolos que há no «Toninho», desde os maiores até aos mais pequenos. É capaz de falar com eles como se eles fossem da família. Aqui há dias, estava eu – que remédio – a comer a minha torrada, quando a ouço perguntar ao Sr. Josué: – Que é dos russos? – Até me ia engasgando. De repente pensei que a minha mãe era uma daquelas espias que a gente vê nos filmes, sempre a correr atrás dos russos. Mas o Sr. Josué não pareceu nada admirado. Muito calmamente, respondeu: – Estou à espera. A minha mãe é que, como sempre, estava atrasada e não podia esperar. Encolheu os ombros e disse: – Então dê-me aí uma orelha. Abri tanto, mas tanto, os olhos, que a minha mãe apontou para o balcão e disse: – É aquele ali... Aquele bolo chama-se «orelha». Que é que tu pensavas que fosse? Alice Vieira, Livro com cheiro a canela, 2.a edição, Texto Editores, 2009 (excerto adaptado, com supressões) Edições Gailivro 9 Compreensão da leitura 1. Quem é a autora deste texto? 1.1 De que obra foi retirado? 2. De acordo com o texto, assinala com X a palavra que completa a frase. O menino gostava de saber o nome dos... a) pássaros. b) animais. c) bolos. d) carros. e) espiões. f) jogadores. 3. Como é que o menino chama ao café? 3.1 Onde se localiza? 4. Qual é a pergunta que a mãe faz ao menino sempre que vão ao café? 5. Quem atendeu a mãe e o menino? 6. Assinala com X a opção correta, de acordo com o sentido do texto. No café, o menino pede... a) uma meia de leite e uma torrada. b) um copo de leite e um bolo. c) um café e um bolo. d) uma meia de leite e um bolo. 7. O menino come aquilo que pede? Justifica a tua resposta. 8. O que pensas da atitude da mãe ao impedir o filho de comer o que queria? Porquê? 10 Edições Gailivro 9. Por que motivo o menino se ia engasgando? 9.1 E porque foi que ele abriu muito os olhos? 10. Afinal o que eram os russos e as orelhas? Assim se escreve 1. Copia do texto da página 9 uma palavra em que a letra g se lê j. 1.1 Escreve outras três palavras que conheças em que a letra g se lê j. 2. Copia do texto da página 9 uma palavra em que a letra g se lê g. 2.1 Escreve outras três palavras que conheças em que a letra g se lê g. Gramática 1. Escreve o feminino de... russos. – espião. – atrasado. – café. – balcão. – 2. Escreve o plural de... casa. – 3. Diz a que classe de palavras pertence cada uma das palavras sublinhadas na frase. Uma das coisas que eu mais gosto de saber é o nome dos bolos. – – – – Edições Gailivro 11 4. Copia do texto… uma frase interrogativa. uma frase declarativa. 5. Preenche a tabela com os verbos no infinitivo e assinalando com X a respetiva conjugação. Conjugação Verbo Infinitivo 1.a 2.a gostei é sai entramos queres faz deixais parto sorri 6. Reescreve as frases substituindo as palavras sublinhadas pelos seus sinónimos. Saímos de casa e entrámos no café. O Sr. Josué anda sempre com boa disposição. Escrita Continua o diálogo do texto até o menino e a mãe saírem do café. 12 Edições Gailivro 3.a Ficha Nome: 4 Data: Lê o texto. Houve um ano em que o outono chegou com seus dias cinzentos. – Está na hora de fazermos as sementeiras, disseram os camponeses da Pedrinha do Sol. E logo começaram a amanhar as terras, estrumando-as primeiro, lavrando-as em seguida. Por fim, espalharam as sementes. Terminada a faina foram para os bosques cortar a lenha que havia de arder nas fogueiras que, no inverno, aqueceriam as suas humildes casas. E todos desejaram que as sementes lançadas à terra germinassem bem, crescessem com saúde, e se multiplicassem em espigas gordas, compridas e doiradas. Mas nada disso aconteceu. Passou o outono, o inverno e a primavera. E quando chegou o verão, apareceram na Pedrinha do Sol bichos que ninguém conhecia. Pareciam-se com lagartixas, mas tinham orelhas maiores que as das gordas ratazanas dos moinhos, e eram azuis como a flor do linho. Voando aos milhares e sempre terrivelmente silenciosos, formavam nuvens esquisitas que de repente caíam sobre as searas vastas, vistosas, quase doiradas. E devoravam as raízes dos colmos que, desamparados, tombavam sobre a terra seca e gretada. Os camponeses alarmaram-se. Com essa praga de bichos estranhos e esfomeados a devastarem as searas, todo o suor gasto na labuta tinha sido em vão e as sementes lançadas à terra um desperdício. António Mota, O velho e os pássaros, 3.a edição, Edições Gailivro, 2005 (excerto adaptado) Compreensão da leitura 1. Localiza a ação do texto... no tempo. no espaço. 2. Como estava o tempo, naquele ano, quando chegou o outono? Edições Gailivro 13 3. Assinala com X as afirmações verdadeiras de acordo com o texto. 3.1 Naquela altura do ano os camponeses tinham de... a) fazer as vindimas. b) amanhar e estrumar as terras. c) queimar a lenha nas lareiras. d) lavrar a terra. e) espalhar as sementes. f) ver a chegada dos bichos. 3.2 Os camponeses pretendiam que as sementes lançadas à terra... a) se multiplicassem em espigas gordas. b) estrumassem bem a terra. c) germinassem bem. d) se multiplicassem em espigas fracas. e) fossem comidas pelos pássaros. f) crescessem com saúde. 4. O que foram fazer os camponeses para o bosque quando acabaram as sementeiras? 5. De acordo com o texto, assinala com V (verdadeira) ou com F (falsa) as seguintes afirmações. a) Na primavera apareceram bichos que ninguém conhecia. b) Os bichos pareciam-se com lagartixas. c) As orelhas eram menores do que as das gordas ratazanas. d) Eram centenas de bichos ruidosos. e) Os bichos comiam as raízes dos colmos velozmente. f) Os camponeses ficaram calmos. 5.1 Corrige as afirmações falsas, tornando-as verdadeiras. 14 Edições Gailivro 6. Como reagiram os camponeses quando viram os bichos? 6.1 Os camponeses tinham razão para reagirem assim? Justifica a tua resposta. 7. Inventa e escreve, no local adequado, um título para a história do texto. Assim se escreve 1. Lê as frases: O outono chegou com os seus dias cinzentos. Nos campos cortaram lenha para aquecerem as casas. 1.1 Sublinha as palavras que têm o som «k». 1.2 Em todas as palavras que sublinhaste, circunda as sílabas que têm o som «k». 1.3 Identifica as palavras que têm o som «k». 1.4 Escreve palavras com... ca – co – cu – ce – ci – cl – cr – ct – qua – que – qui – quo – 1.5 Rodeia as palavras que escreveste que têm o som «k». Gramática 1. Copia do texto… um nome próprio. – dois nomes comuns. – 2. Lê a frase: No bosque viram uma matilha esfomeada e um bando que passava apressado. 2.1 Copia da frase dois nomes comuns coletivos e escreve o respetivo significado. – – Edições Gailivro 15 3. Relaciona corretamente: • enxame • frota • laranjal • multidão • • conjunto de pessoas • conjunto de lobos • conjunto de navios • conjunto de laranjeiras • conjunto de abelhas alcateia 4. Ordena, alfabeticamente, as seguintes palavras. outono sementeiras primeiro fainas maiores doiradas aconteceu verão 5. Lê o último parágrafo do texto e escreve sinónimos das seguintes palavras. praga – labuta – desperdício – 6. Risca a palavra pirata em cada conjunto. a) cinza cinzento cinturão acinzentado cinzentão b) pedra pedreira pereira pedregulho empedrado c) casario casota caseiro casual casebre Escrita Imagina o que terão feito os camponeses para se livrarem daquela praga de bichos. Com muita imaginação, continua a história e dá-lhe um final. 16 Edições Gailivro Ficha Nome: 5 Data: Relê o texto História com recadinho (parte II) da página 26 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Das frases que se seguem, seleciona com X aquela que se refere ao tema do texto. a) Era uma bruxa que adorava o mar e a vida dos peixinhos. b) Era uma bruxa que não se importava com ninguém e se queria divertir. c) Era uma bruxa que se queria divertir e ajudar os outros. d) Era uma bruxa muito má que praticava maldades. 2. Os pássaros debandaram num gorjeio assustador. Porquê? 3. Qual foi a reação das borboletas quando a bruxinha abriu a capa? 4. Assinala com X a opção que completa a frase de acordo com o texto. A bruxinha teve a ideia de se tornar... a) boazinha. b) visível. c) mazinha. d) invisível. 5. Assinala com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas, de acordo com o texto. a) Foi um ramo que segurou a bruxinha. b) A bruxinha decidiu acompanhar as borboletas. c) A bruxinha pensava que era aborrecido ajudar os outros. d) Para a bruxinha era divertido sentir-se útil. e) Para a bruxinha as pessoas eram incrédulas. 6. A bruxinha conseguia ajudar todas as pessoas que precisavam? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. Edições Gailivro 17 7. Substitui as seguintes expressões por outras de igual significado: «Como as pessoas eram crédulas». «Súbito faiscou-lhe uma ideia». Gramática 1. Lê a frase: A Rita gosta de histórias com bruxas e bandos de corujas. 1.1 Da frase, copia… um nome comum – um nome próprio – um nome comum coletivo – 1.2 Qual o significado do nome coletivo? 2. Escreve duas frases em que uses um nome coletivo em cada uma. 3. Copia do texto... um pronome pessoal – dois determinantes artigos indefinidos – dois adjetivos – 4. Forma o plural das seguintes palavras: mão – serão – pão – 5. Reescreve as frases seguintes, substituindo o pronome pessoal pelo nome correspondente. «Elas fugiram assustadas.» «Mas eles já iam longe e nem a ouviram.» 6. Rodeia três palavras da família de bruxa. bruxedo 18 Edições Gailivro bruxaria feitiço bruxismo bruços Ficha Nome: 6 Data: Relê o texto A Alice da página 32 do teu manual. Compreensão da leitura 1. O que é que o título e o texto têm em comum? 2. Explica, por palavras tuas, o significado da frase: Os dedos tocam o que querem apontar. 3. Em que é que os olhos das pessoas adultas deixam de reparar. Porquê? 4. O que faz lembrar a sombra dos candeeiros que iluminam a noite lá fora? 5. A Alice tinha longas conversas com os homenzinhos de sombra que à noite entravam pelo quarto? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. 6. Durante o dia, para onde regressavam os homenzinhos de sombra? 7. Em que se tornaram as mãos da Alice? 8. Explica porque é que se diz que «as mãos grandes da Alice nunca se tornaram mãos de dizer adeus ao longe». Edições Gailivro 19 Assim se escreve 1. Escreve uma frase para cada uma das palavras. concerto – conserto – concelho – conselho – coser – cozer – sem – cem – cinto – sinto – Gramática 1. Considera a palavra noitinha. 1.1 Escreve o radical – 1.2 Escreve o afixo – 2. Escreve duas palavras em que uses os prefixos... des – in – 3. Relaciona corretamente: • Os olhos deixam de ver ao longe. • Ficaram tão compridos os dedos! • A Alice era uma menina grande? 4. Completa: Ela é uma grande pessoa. Elas Tu Nós Eu 20 Edições Gailivro umas grandes pessoas. • Frase exclamativa • Frase declarativa • Frase interrogativa Ficha Nome: 7 Data: Ynari a menina das cinco tranças Dos capins altos saiu, mais uma vez, o rapaz pequeno e mágico. – Bom dia, homem pequeno e mágico – sorriu Ynari. – Estou contente por te ver! – Bom dia, menina das cinco tranças. Eu também estou contente por te ver. – Sabes, esta noite tive mais um sonho. – E queres contar-me? – sentou-se o rapaz pequeno e mágico. – Sonhei primeiro com um velho muito velho que explica o significado das palavras. – Sim, sei quem é. – E ele explicou-me o significado da palavra «permuta»... Mas eu também queria perguntar coisas sobre a palavra «guerra». Eu até sei como usam essa palavra, mas... para que serve a palavra «guerra»? – Sabes, Ynari, embora eu não seja o velho muito velho que explica o significado das palavras, também eu tenho guardado no meu coração o significado de algumas palavras. E eu acho que a palavra «guerra» não serve para nada! – E a palavra «explosão»? – Eu acho que a palavra «explosão» só devia ser usada noutras situações, não em situações de guerra. Então, eu acho que a palavra «explosão» podia ser mais utilizada entre as estrelas. Quando elas chocam, nós aqui no planeta Terra vemos uma coisa linda acontecer no céu... – Ah!, que bonito – exclamou Ynari. – E uma «explosão de alegria», pode ser? – Claro! – riu bem alto o rapaz pequeno e mágico. – E uma «explosão de cores»? – Também... Também pode ser. Ondjaki, Ynari a menina das cinco tranças, 3.a edição, Editorial Caminho, 2004 (excerto adaptado, com supressões) Compreensão da leitura 1. Como se chama a menina das cinco tranças? 2. De onde saiu o rapaz pequeno e mágico? 2.1 Era usual o rapaz pequeno e mágico sair daí? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto. Edições Gailivro 21 3. Quem ficou contente por ver o pequeno mágico? 4. Assinala com X as opções que completam as afirmações de acordo com o sentido do texto. 4.1 Ynari sonhou... a) que estava no meio do capim. b) com o pequeno mágico. c) com paz no mundo inteiro. d) com um velho que explica o significado das palavras. 4.1 O rapaz pequeno e mágico guardava o significado de algumas palavras no... a) baú. b) sótão. c) coração. d) quarto. e) bosque. f) bolso. 5. O que significava a palavra «guerra» para o rapaz pequeno e mágico? 5.1 Concordas com a opinião dele? Porquê? 6. O rapaz pequeno e mágico disse que a palavra «explosão» não devia ser usada em situações de guerra. Qual foi a situação que ele referiu? 7. Quem disse que a palavra explosão podia ser usada na expressão «explosão de cores»? 8. Escreve duas frases para as palavras «explosão» e «luta», em que estas sejam usadas de acordo com a ideia das personagens do texto. 22 Edições Gailivro Assim se escreve 1. Copia do texto quatro sinais de pontuação diferentes e identifica-os. – – – – 2. O que é um acróstico? 2.1 Escreve um acróstico com a palavra guerra. G U E R R A Gramática 1. Reescreve as frases que se seguem no plural. O rapaz pequeno e mágico era bom. A palavra explosão devia ser usada noutra situação. 2. Observa o exemplo e completa a tabela. Palavra Divisão silábica Número de sílabas pequeno pe•que•no 3 Classificação de acordo com o número de sílabas trissílabo Sílaba tónica que guerra mágico significado bonito também explosão Edições Gailivro 23 3. Copia do texto uma palavra com um ditongo… oral – nasal – 3.1 Sublinha nas palavras que escreveste todas as vogais. 4. Preenche o crucigrama com palavras sinónimas das indicadas. A. linda B. permuta E. A. F. C. chocam D. temer E. velho F. contente B. C. D. Escrita A palavra «guerra» está associada a outras palavras com valor negativo. Transforma essas palavras em algo positivo e descreve como seria bom todos os povos viverem em paz. 24 Edições Gailivro Ficha Nome: 8 Data: Lê o texto com atenção. Vem armado o cavaleiro com espada e armadura; dão-lhe o título de rei, o único à sua altura. É um rei chamado Afonso e já parte à reconquista do agreste território que em seu redor avista. Évora, Beja, Leiria, também Alcácer do Sal, Lisboa, Serpa e Moura para dilatar Portugal. No meio de tanta batalha deita-se o rei a pensar: «Já venci os sarracenos, pela frente tenho o mar.» «Mas eu no mar não me afoito, por não ter embarcações; deixo esse sonho entregue a futuras gerações.» Um dia apaga-se a luz nos olhos do rei fundador; adeus Afonso Henriques, é Sancho o continuador. José Jorge Letria, Portugal para miúdos, 3.a edição, Texto Editores, 2012 Compreensão da leitura 1. A que tipologia textual pertence o texto? Justifica a tua resposta. Edições Gailivro 25 2. Indica o rei de quem se fala no texto. 2.1 Ele merecia o título de rei? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto. 3. Com que é que o rei vem armado? Seleciona com X as opções corretas. a) espada b) lança c) escudo d) flecha e) arco f) espingarda g) armadura h) pistola 4. Explica, por palavras tuas, o significado da expressão «dilatar Portugal». 5. Rodeia os nomes das localidades conquistadas por este rei. a) Évora b) Braga c) Moura d) Serpa e) Coimbra f) Beja g) Viseu h) Leiria i) Aveiro j) Lisboa k) Alcácer do Sal l) Faro 6. Assinala com X a opção que completa a frase de acordo com o texto. O rei disse que já tinha vencido... a) os ingleses e que pela frente tinha o mar. b) o mar e que pela frente tinha os sarracenos. c) os sarracenos e que pela frente tinha o mar. d) todos os povos e que pela frente tinha o mar. 7. Lê a frase: «Mas eu no mar não me afoito». 7.1 Reescreve a frase substituindo a palavra sublinhada por outra com o mesmo significado. 8. Foi este rei, chamado Afonso, que se aventurou pelo mar fora? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto. 26 Edições Gailivro 9. Seleciona com X a frase, cujo significado é o mesmo da seguinte: «Um dia apagou-se a luz nos olhos do rei fundador.» a) Um dia o rei fundador ficou cego. b) Um dia os olhos do rei fundador ficaram iluminados. c) Um dia acendeu-se a luz nos olhos do rei fundador. d) Um dia faleceu o rei fundador. 10. Qual foi o rei que sucedeu ao rei fundador? Assim se escreve 1. Divide as palavras, na 1.a sílaba, como se tivesses de mudar de linha (translineação). arrumado – passado – espada – território – sarracenos – assento – 2. Escreve as palavras séria e seria nos lugares corretos. O rei pensou como sem dúvida uma bom alargar o território do seu reino. Isto preocupação. Não obstante, tomou uma posição sobre como o futuro do seu reino e decidiu formar o reino de Portugal. Gramática 1. Lê as frases que se seguem: O rei era um homem amável e feliz. Para ele era difícil não ser bom. 1.1 Reescreve as frases no plural. 1.2 Volta a escrever as frases, passando os nomes e os adjetivos para o género feminino. Edições Gailivro 27 2. Circunda as palavras que não pertencem à família de rei. rei reinado reiterar reinar reino reitor 3. Procura na sopa de letras, na horizontal e na vertical, os antónimos das palavras ao lado. Circunda-as e copia-as. D E P O I S E R T F G E R B V N I O P F A G I L P O E A A E I P R I M E R A I T T L Ç P A C A L E G R E S U G O I A U R V F G E L P A B E R P A R H T I A P I chegar – belas – triste – melhor – antes – última – R 4. De acordo com a posição da sílaba tónica, copia do texto duas palavras... agudas. – graves. – esdrúxulas. – 5. Copia do texto uma expressão com um advérbio de negação. 6. Lê a frase: Eu deixo esse sonho. 6.1 Classifica as palavras da frase, indicando a que classe pertencem, o género e o número. Eu – deixo – esse – sonho – Escrita Escolhe uma figura da História de Portugal e escreve um poema, com duas estrofes de quatro versos cada, sobre essa figura. 28 Edições Gailivro Ficha Nome: 9 Data: Relê os textos Uma nau maravilhosa e O marujo Manuel da página 42 do teu manual. Compreensão da leitura Responde às questões que se seguem sobre o poema Uma nau maravilhosa. 1. Assinala com X as opções corretas. 1.1 As velas da nau eram... a) doiradas. b) verdes. c) amarelas. d) vermelhas. e) cor-de-rosa. f) azuis. 1.2 A carga que a nau transportava era composta por... a) caramelos. b) azeitonas. c) bolachas. d) confeitos. e) bombons. f) madeira. g) tecidos. h) biscoitos. 1.3 A tripulação da nau era formada por... a) uns marinheiros. b) uns gatos. c) um macaco. d) uns ratos. e) um pato. f) um porco. 2. Em que local da nau estava o almirante? Responde agora às questões sobre o poema O marujo Manuel. 3. Identifica as palavras que rimam entre si e relaciona-as. • caixas • maravilhosa • barretina • marinheiros • fina • ligeiros • bolachas • rosa 4. Com que brincava o menino deste texto? 4.1 Na tua opinião, a brincadeira do menino teve alguma influência no seu futuro? Porquê? Edições Gailivro 29 5. Assinala com X as opções que completam as afirmações, de acordo com o texto. 5.1 O barquinho de papel deu lugar a... a) um submarino. b) um navio. c) um avião. d) um barco a remos. b) 16 anos. c) 60 anos. d) 20 anos. c) polícia. d) professor. 5.2 O Manuel já tem... a) 10 anos. 5.3 Quando cresceu, o Manuel tornou-se... a) bombeiro. b) marinheiro. Assim se escreve 1. Copia dos textos uma palavra com... pr – tr – br – cr – 1.1 Escreve uma frase para cada uma das palavras que copiaste. Gramática 1. Transforma as frases no feminino. O senhor almirante é um pato. – O autor é um poeta. – 2. Lê a frase: O Manuel tem um barquinho enorme de papel. 2.1 Copia… um nome próprio. – um nome comum. – um verbo. – um determinante artigo definido. – um adjetivo. – um determinante artigo indefinido. – 3. Lê a frase e reescreve-a de acordo com as pessoas gramaticais. O pato comanda a nau. Eu Vós 30 Edições Gailivro Ficha Nome: 10 Data: Relê o texto 2.a Lição: Dia de férias em Sintra – A Nação da página 48 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Quem são as personagens deste diálogo? 2. Transcreve do texto a primeira pergunta que o pai fez ao filho. 3. O que foi que o menino começou a cantar? 4. O menino sabia bem o que estava a cantar? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. 5. Seleciona com X a opção verdadeira, de acordo com o texto. a) Uma nação é constituída apenas por um território. b) Uma nação é formada apenas por um povo. c) Uma nação é o conjunto de vários países. d) Uma nação é formada pelo território e pelo seu povo. 6. Como está organizado o território e o povo de um país? 7. Por que motivo tiveram de interromper a conversa? 7.1 Quando a iriam continuar? 8. O que significa para ti a palavra Nação? Edições Gailivro 31 Assim se escreve 1. Completa as palavras com c ou ç. na nas ão na ional er lan ar a elerado o erto ar la inho 2. Completa as frases com as palavras... a) vês ou vez. Sempre que a bandeira nacional, um símbolo de Portugal. Em todas as situações devemos sempre respeitar a nossa . b) nós ou noz. portugueses fazemos parte de uma nação valente. Este produto é muito apreciado entre , porque a agradável. 3. Copia do texto quatro sinais de pontuação diferentes e identifica-os. – – – – Gramática 1. Transcreve do texto um determinante possessivo. 2. Lê a frase: O meu pai disse que os Romanos ocuparam a Península Ibérica. 2.1 Copia… um nome comum. – um nome próprio. – um verbo. – 3. Copia do texto uma frase do tipo... declarativo. interrogativo. 32 Edições Gailivro tem um paladar Ficha Nome: 11 Data: Lê o texto com atenção. O comércio da canela A mãe chamou o Gabriel e disse-lhe: – Faz-me um favorzinho, filho, vai ali ao supermercado e, da prateleira das especiarias... Parou, por uns momentos. «Aí vem discurso» pensou o Gabriel. A mãe, que era professora, aproveitava sempre todas as ocasiões para explicar tudo, para dar lições de tudo, como se estivesse sempre no meio da aula. – Especiarias, sabes, são... – Mãe, eu... – ... produtos de origem vegetal, quer dizer... – Mãe, eu já... – ... podem ser flores, frutos, sementes, que depois se utilizam no... – Mãe, eu já sou crescidinho e sei o... – ... tempero de comidas como, por exemplo, o açafrão, o colorau, o gengibre... – ... a pimenta, a malagueta... – continuou o Gabriel, cheio de vontade de rir. A mãe parou, olhou para ele e murmurou: – Vejo que sabes umas coisas... – Ó mãe, eu já sou crescidinho e sei o que são especiarias! – Pronto, está bem. Então vai à prateleira das especiarias e traz-me um frasco de canela. A mãe voltou a parar, para logo recomeçar. «Nada a fazer» pensou o Gabriel, está-lhe na massa do sangue... E a mãe: – Sabes que a canela vem de uma árvore que existia no Ceilão e na Índia e durante muitos anos foi a especiaria mais desejada na Europa, e até ao séc. XVI o seu comércio esteve nas mãos dos Portugueses. Alice Vieira, Livro com cheiro a canela, 2.a edição, Texto Editores, 2009 (excerto) Compreensão da leitura 1. Identifica as personagens deste excerto. 1.1 Qual a relação familiar que as personagens têm entre si? Edições Gailivro 33 2. De acordo com o sentido do texto, assinala com X a opção que completa a frase. A mãe pediu ao Gabriel para ir ao... a) talho. b) quarto. c) jardim. d) armazém. e) supermercado. f) farmácia. 3. Quando a mãe parou de falar por uns momentos com o Gabriel, o que foi que ele pensou? 3.1 O Gabriel tinha motivos para pensar assim? Justifica a tua resposta. 4. Porque é que a mãe do Gabriel gostava de explicar tudo? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto. 5. Assinala com X o que, segundo a mãe do Gabriel, podem ser especiarias. a) flores b) rochas c) frutos d) sementes e) raízes f) animais 6. Qual era a especiaria que a mãe do Gabriel queria que ele fosse buscar? 6.1 De onde é extraída essa especiaria? 6.2 Assinala com X os países de onde provém essa especiaria. a) Índia b) Brasil c) Angola d) China e) Canadá f) Ceilão 6.3 Onde e durante quanto tempo essa foi a especiaria mais desejada? 6.4 Qual o país que dominou o seu comércio na época da Expansão Marítima? 34 Edições Gailivro 7. Conheces outras especiarias? Escreve os seus nomes. 8. Finalmente, o Gabriel pensou: «Nada a fazer, está-lhe na massa do sangue.» Explica, por palavras tuas, o que significa esta frase. Assim se escreve 1. Procura na sopa de letras, na horizontal e na vertical, cinco palavras com ss. Circunda-as e escreve-as ao lado. E S T I V E S S E H E A R I R F I O P A S S O Ç I H S S Q U A F D S Q E C R A D E R S S O V L D B N E I P O P R O F S S O R E 1.1 Seleciona duas das palavras que descobriste e escreve uma frase para cada uma delas. 2. Completa as frases com as palavras soar e suar. O Gabriel ficou a quando foi ao supermercado. Quando chegou a casa, ele fez a campainha. A mãe, ao ouvir a campainha, desceu as escadas muito depressa, até ficou a . Gramática 1. Passa os nomes que se seguem para o grau... a) diminutivo. mãe – filho – lição – fogueira – mão – b) aumentativo. pássaro – Edições Gailivro 35 2. Liga corretamente e forma uma nova palavra fazendo variar os nomes em grau. Nome frasco boca rua bigode ilha Terminação • • • • • • -ota • -ela • -inho • -arra • - aça • • • • • Nova palavra • • • • • 3. Sublinha na frase que se segue o adjetivo numeral. Este é o primeiro pedido que a mãe fez ao Gabriel. 4. Lê o seguinte diálogo: – Esta é a tua segunda lição sobre especiarias? – pergunta a mãe. – Não. É a minha primeira lição. – respondeu o Gabriel. – Vê bem, este é o primeiro volume da enciclopédia. A enciclopédia é composta por três volumes e este volume é um terço da coleção. – Então, a minha coleção de banda desenhada é o dobro da tua. 4.1 Sublinha, neste diálogo, a verde os adjetivos numerais e a vermelho os quantificadores numerais. Escrita Procura saber, numa enciclopédia, produtos que os portugueses comercializavam no século XVI. Escolhe um desses produtos e descreve o seu percurso: de onde vinha, onde era vendido, para que era utilizado… 36 Edições Gailivro Ficha Nome: 12 Data: Lê o texto. Um pai que saísse às cinco O pior eram os dias de chuva. O Carlitos via, da janela do quarto, os vizinhos a arrumar os carros e a voltar apressados para casa. Os filhos, muitas vezes, esperavam-nos à porta do prédio. Alguns pais punham-nos às cavalitas, outros pegavam-lhes pela mão, outros agachavam-se à altura dos miúdos, que agarravam com entusiasmo nos pacotes de castanhas ou de bolos que lhes traziam. Às vezes pão quente, cujo cheiro se misturava com o cheiro da chuva. O pai do Carlitos andava sempre a viajar. Era uma espécie de relações públicas da empresa onde trabalhava. Falava muitas línguas e por isso mandavam-no para vários países tratar dos negócios deles. À hora a que os outros pais chegavam e brincavam com os filhos e lhes traziam bolos e os ajudavam a fazer os trabalhos da escola, o pai dele estava sabe-se lá onde. Às vezes mandava postais com ilustrações. De montanhas com neve, de savanas com leões, de arranha-céus iluminados. Mas nunca vinha. Naquele ano, nas proximidades do Natal, a Mãe perguntou-lhe: – Carlitos, o que é que tu queres para o Natal? Já escreveste a tua carta ao Pai Natal? – Ao Menino Jesus – corrigiu a Avó. – Pede, que ele manda. – Não quero nada – disse o Carlitos. – Tenho tudo, e acho o Natal uma chatice. – Isso não se diz – ralhou a Avó. – Onde é que já se viu? Um menino que não gosta do Natal! O Carlitos foi para o quarto amuado, em parte porque estava triste, em parte por reconhecer que tinha sido malcriado. Então resolveu escrever uma carta. Meu querido Pai Natal e também Meu querido Menino Jesus Já que a minha Avó diz que eu recebo o que pedir, vou dizer o que queria para o Natal. O que eu queria para o Natal era um pai que saísse às cinco como os pais dos meus amigos, que viesse às cinco para brincar comigo, e me pusesse às cavalitas, e me trouxesse sugus e castanhas e me ajudasse a fazer os trabalhos de casa. Rosa Lobato de Faria, A voz do coração, 1.a edição, Oficina do Livro, 2007 (excerto) Compreensão da leitura 1. Localiza a ação desta história no tempo e no espaço. Edições Gailivro 37 2. Quem são as personagens do texto? 2.1 Qual delas é a personagem principal? Justifica a tua resposta. 3. «O pior eram os dias de chuva.» Na tua opinião, porque é que esses dias eram os piores para o Carlitos? 4. O que é que sentia o Carlitos? 4.1 Qual o motivo para se sentir assim? 5. Rodeia o que os pais traziam aos filhos ao regressar a casa. a) carrinhos b) sugus c) camisolas d) castanhas e) bolas f) bonecas g) pão quente h) bolos i) bolachas 6. Assinala com X a quem se pedem os desejos no Natal, de acordo com a avó do Carlitos. a) ao pai b) ao Pai Natal c) à mãe d) ao Menino Jesus e) ao padrinho f) à madrinha 7. A Avó ralhou com o Carlitos. Concordas com a atitude da Avó? Porquê? 8. Qual era o desejo do Carlitos? 9. A quem é que o Carlitos dirigiu o pedido? 38 Edições Gailivro 10. Reescreve a frase, substituindo as palavras sublinhadas por outras de igual significado: «O Carlitos foi para o quarto amuado, em parte porque estava triste, em parte por reconhecer que tinha sido malcriado.» Assim se escreve 1. Copia do texto quatro palavras escritas com s, mas que têm som z. 1.1 Seleciona três das palavras que copiaste e escreve uma frase para cada. 2. Completa as palavras com s ou ss. me a can ado ala pai belí ima no o pa agem tri te Gramática 1. Copia os adjetivos qualificativos das frases que se seguem e diz em que grau se encontram. A. Os pais traziam-lhes pão quente. B. Às vezes mandava-lhe postais de arranha-céus iluminados. 1.1 Reescreve as frases seguindo as indicações. a) Frase A com o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético. b) Frase B com o adjetivo no grau superlativo absoluto analítico. Edições Gailivro 39 2. Expande as seguintes frases: O pai escrevia postais. O Carlitos escreveu uma carta. 3. Relaciona corretamente: sugus menino pão cavalitas • • • • • • • • monossílabo dissílabo trissílabo polissílabo • • • • • • • • leões montanhas pai entusiasmo 4. Completa as frases flexionando o verbo no presente do indicativo. O pai (chegar) a casa pelo Natal e (perguntar) se vai ficar muito tempo. O filho O pai (trazer) um presente. (rir) e (explicar) que já não (voltar) a viajar. Escrita O Carlitos consegue que o seu desejo seja realizado. E como não percebe bem porquê, decide entrevistar o Pai Natal. Imagina que eras o Carlitos e escreve essa entrevista. Não te esqueças que o Pai Natal tem de explicar o motivo que o levou a realizar o desejo do Carlitos. 40 Edições Gailivro Ficha Nome: 13 Data: Relê o texto Mistérios de Natal da página 60 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Como se chama a autora deste texto? 2. Explica, por palavras tuas, o significado da seguinte expressão: «O Natal estava à porta.» 3. Por que razão a Lavínia exclamou: «Tanta coisa para fazer!»? 4. Assinala com X, em cada situação, a opção verdadeira de acordo com o sentido do texto. 4.1 O pai ia resmungar, porque... a) queria ter acordado mais cedo. b) queria ter ficado mais tempo na cama. c) já queria ter tomado o pequeno-almoço. d) estava atrasado para o trabalho. 4.2 Os pais andavam muito excitados por causa... a) do Carnaval. b) da Páscoa. c) do Natal. d) do Ano Novo. 5. O que foi que Lavínia tentou explicar à mãe? 5.1 Arranja outro argumento para provar que o Pai Natal existe e escreve-o. Edições Gailivro 41 Assim se escreve 1. Lê o texto que se segue e escreve os sinais de pontuação que faltam. A Lavínia era uma menina que cuidava dos seus pais Ela acordava-os fazia o pequeno-almoço e levava-os ao emprego Por vezes ela suspirava – Tenho tanto que fazer – Todos os dias a Lavínia levava os pais ao emprego Nestes últimos dias eles andavam muito excitados porque o dia 24 de dezembro estava próximo – Quem acredita no Pai Natal Alice Vieira, 2 histórias de Natal, Editorial Caminho, 1.a edição, 2002 (excerto) Gramática 1. Lê a frase, sublinha o adjetivo e indica em que grau se encontra. O Pai Natal tinha de escorregar pelas chaminés muito apertadas. 1.1 Reescreve a frase, colocando o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético. 2. Escreve duas frases em que uses adjetivos nos graus indicados. a) Grau comparativo de superioridade b) Grau comparativo de inferioridade 3. Relaciona corretamente: • a mais calma • a menos alegre • tão bom como • superlativo relativo de superioridade • comparativo de igualdade • superlativo relativo de inferioridade 4. Preenche a tabela com X, de acordo com o exemplo dado. Frase A Lavínia orientava os seus pais? Os pais duvidavam da Lavínia. Era Lavínia boa uma menina! O tempo passavam muito depressa. 42 Edições Gailivro X Não frase Ficha Nome: 14 Data: Lê o texto com atenção. O Pai Natal O Pai Natal acordou muito cedo. Olhou para o lado: a Mãe Natal ainda dormia. Levantou-se com muito cuidado (se ela acordava de repente ficava impossível de aturar) e, em bicos de pés, foi até à porta da rua. Abriu-a muito devagar e lançou os olhos, ainda vagamente piscos de sono, pela imensidão gelada à sua frente. Neve, neve e nada mais além de neve. Uma brancura que até fazia arder a vista. – Ainda não é desta... – murmurou desanimado. Voltou a fechar a porta e sentiu-se muito cansado. – Mas por que é que, em todo o mundo, só eu é que não tenho direito receber um presente de Natal? – murmurou, olhando a lista que a Mãe Natal lhe tinha deixado em cima da mesa, para que não se esquecesse de nada. Até ela, até ela tinha direito à sua prenda. Durante muitos anos, limitara-se a pedir «umas luvas de lã, pois tenho sempre as mãos enregeladas». Mas ao fim de tantos anos já não havia gavetas que chegassem para guardar as luvas – e as mãos continuavam enregeladas. – «Um telemóvel... Um microondas... Um Game Boy...» O Pai Natal suspirou fundo. – Mas que raio será isto... Um «Game Boy»? Suspirou mais fundo. – E para que servirá? Suspirou ainda mais fundo. – Esta mulher tem cada ideia... Suspirou ainda muito mais fundo. – Que saudades do tempo em que vinha carregado para casa com luvas de lã! Suspirou tão fundo que a Mãe Natal acabou por acordar. – Que estás tu aí a resmungar? Não devias já ir a caminho? Alice Vieira, Duas histórias de Natal, 1.a edição, Editorial Caminho, 2002 (excerto) Compreensão da leitura 1. Quem acordou muito cedo? 2. Porque foi que se levantou com muito cuidado? Edições Gailivro 43 3. O que viu o Pai Natal logo que abriu a porta da rua? 4. Como se sentia o Pai Natal quando fechou a porta? 5. Assinala com X a frase que está de acordo com o texto. a) Durante muitos anos, limitara-se a pedir umas luvas de cabedal. b) Durante alguns anos, limitara-se a pedir umas luvas de lã. c) Durante muitos anos, limitara-se a pedir umas luvas de lã. d) Durante poucos anos, limitara-se a pedir umas luvas de lã. 6. Seleciona com X as opções que completam as frases de acordo com o sentido do texto. 6.1 O Pai Natal... a) tinha muitas gavetas livres onde podia guardar luvas. b) tinha todas as gavetas ocupadas com brinquedos. c) já não tinha gavetas para guardar as luvas. 6.2 As mãos do Pai Natal continuavam... a) bem quentinhas. b) bem tratadas. c) muito geladas. d) enrugadas. 7. Por que motivo o Pai Natal disse que a mulher tinha cada ideia? 8. Rodeia os presentes referidos na lista. a) telemóvel b) computador c) Game boy d) televisão e) micro-ondas f) meias 9. De que era que o Pai Natal sentia saudades? 9.1 Porque é que o Pai Natal sentiria saudades disso? 44 Edições Gailivro 10. O que fez com que a Mãe Natal acordasse? 11. Lê a seguinte expressão: «lançou os olhos, ainda vagamente piscos de sono» 11.1 Explica, por palavras tuas, o seu significado. Assim se escreve 1. Completa as frases com as palavras asso e aço. Muitos brinquedos são feitos de . o peru para o Pai Natal – disse a Mãe Natal. A tesoura para trinchar o peru é de Eu também . castanhas na lareira. 2. Copia do texto palavras que contenham… ch – x– 3. Completa as palavras com x ou ch. uva apéu arope en er cai ote ave arco ocolate Gramática 1. Lê a primeira frase do texto: «O Pai Natal acordou muito cedo.» 1.1 Nesta frase, sublinha a azul o nome e a verde o verbo. 1.2 Quem praticou a ação? 1.3 Qual foi a ação? 1.4 Copia… o sujeito da frase. o predicado da frase. Edições Gailivro 45 2. Preenche o quadro de acordo com o exemplo. Sujeito Ele abriu-a muito devagar. Ele Predicado abriu-a muito devagar. O Pai Natal suspirou fundo. Ninguém me dá uma prenda. A Mãe Natal dormia. Os meninos brincam com os presentes. 3. Copia do texto uma frase do tipo... interrogativo. declarativo. exclamativo. 4. Escreve uma frase exclamativa sobre o texto. Escrita A Mãe Natal escreveu a lista dos presentes que queria. Tu vais escrever uma carta ao Pai Natal com a lista dos presentes que gostarias de receber. Não te esqueças de dizer para que queres cada um dos presentes e... porque é que os mereces. 46 Edições Gailivro Ficha Nome: 15 Data: Lê o texto com atenção. Uma aventura na Serra da Estrela Dentro da carrinha o ambiente era de grande euforia. Falavam todos ao mesmo tempo, riam, cantavam em coro. Os cães participavam como se também eles tivessem a sensação de realizar um velho sonho: ir à serra da Estrela e ver a neve! – Está tudo tal e qual como eu tinha imaginado – repetiram as gémeas pela milionésima vez. O condutor sorriu-lhes através do espelho. Era um homem de meia idade, simpático e bonacheirão. Adorava receber pessoas que não conhecessem a serra para poder deslumbrá-las não só com a beleza da paisagem mas também com histórias mirabolantes. – A quinta é por aqui? – perguntou o Chico. – Não. A quinta ainda fica longe. Mas como não temos pressa, resolvi mostrar-lhes uma coisa que nunca viram. – O que é? – Não digo. Gosto de surpresas. Fez-se silêncio, um silêncio de expetativa. Agora ouvia-se apenas o ruído do motor e o assobiozinho ligeiro do Sr. Cristóvão, satisfeitíssimo por ter conseguido tornar-se o centro das atenções. – Cá por mim não há sítio mais bonito no mundo do que a serra da Estrela – declarou de chofre. – Pena é que apareça tão pouco na televisão. Passam a vida a filmar terras sem interesse nenhum quando tinham aqui tanta paisagem linda... São uns palermas. Quando aparecem por cá, enfiam-se nos hotéis, dão uma voltinha e pronto! Está o passeio feito. Interrompeu a frase e travou a fundo. – Chegámos. Se não têm medo do frio venham comigo atrás daquela rocha. Garanto-vos que vale a pena. Escusado será dizer que o desafio agradou a todos. Saíram da carrinha ansiosos por pisar o manto branco que se estendia pelas encostas a perder de vista. Não tinham botas, nem luvas, nem gorros, mas também não lhes sentiam a falta. Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada Uma aventura na Serra da Estrela, 13.a edição, Editorial Caminho, 2012 (excerto adaptado, com supressões) Compreensão da leitura 1. Localiza no espaço a ação do texto. Edições Gailivro 47 2. Assinala com X a opção que completa cada frase de acordo com o texto. 2.1 O ambiente dentro da carrinha era de... a) muita tristeza. b) muita alegria. c) muito silêncio. d) muito calor. c) surpreendentes. d) infantis. 2.2 O condutor adorava contar histórias… a) corriqueiras. b) tradiconais. 3. Qual era o velho sonho que todos queriam realizar? 4. Na carinha viajavam duas irmãs. Esta afirmação é verdadeira ou falsa? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto. 5. Seleciona com X as características do condutor da carrinha. a) bonacheirão b) muito sério c) de meia idade d) muito alto e) muito jovem f) simpático 6. Lê a frase seguinte e responde: Adorava receber pessoas que não conhecessem... 6.1 Quem é que adorava? 6.2 Que não conhecessem o quê? 6.3 Porque é que adorava receber pessoas? 7. Copia a primeira frase do tipo interrogativo que aparece no texto. 7.1 Quem fez essa pergunta? 8. Explica, por palavras tuas, a seguinte afirmação: «Um silêncio de expetativa». 48 Edições Gailivro 9. Porque é que o condutor assobiava? 10. Escreve as perguntas que originaram as seguintes respostas: a) Para o condutor o sítio mais bonito do mundo era a Serra da Estrela. b) O condutor queria que eles fossem atrás duma rocha. Assim se escreve 1. Copia do texto uma palavra em que a letra x tem som is: 2. Completa as palavras com c, s ou ss. parti ipavam sen silên io a con eito ação obio discu ão re eber pe de idido ne e ário oas ebola alfa e pre regre pra a o eta Gramática 1. Lê as frases que se seguem. A. O condutor levou-os à Serra da Estrela. B. Eles falavam todos ao mesmo tempo. 1.1 Preenche a tabela com o sujeito e o predicado de cada frase. Sujeito Predicado Frase A Frase B 2. Na frase que se segue faltam vírgulas. Coloca-as no local adequado. Na Serra da Estrela há frio neve gelo vento e uma paisagem maravilhosa. 3. Escreve a frase abaixo, alterando a posição de alguns elementos, mas mantendo o mesmo sentido. Quando aparecem por cá, enfiam-se em hotéis, dão uma voltinha, olham a paisagem e está o passeio feito. Edições Gailivro 49 4. De acordo com as indicações, copia palavras do texto e completa. é uma palavra simples, porque é uma palavra complexa, porque 5. De acordo com as indicações, forma novas palavras… a) acrescentando sufixos. velho – tempo – neve – ligeiro – b) acrescentando prefixos. interesse – completo – aparecer – travar – Escrita Imagina que estás na Serra da Estrela e compraste um postal para enviar ao teu melhor amigo. Escreve o teu postal, descrevendo as brincadeiras com a neve e a paisagem. € 0,32 50 Edições Gailivro Ficha Nome: 16 Data: Relê os excertos da obra O gato e o escuro das páginas 66 e 70 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Assinala com X as opções que completam as frases de acordo com o sentido do texto. 1.1 A mãe contou que o Pintalgato já tinha sido… a) verde com pintas cor-de-rosa. b) muito mais gordo. c) amarelo às malhas e às pintas. d) às riscas. 1.2 A mãe estava preocupada que o Pintalgato… a) caísse dentro de água. b) atravessasse a luz. c) comesse demasiado. d) perdesse os seus amigos. 1.3 A mãe estava ocupada a … a) fazer o jantar. b) a procurar o escuro. c) pensar no filho. d) a consolar o escuro. 1.4 O Pintalgato acordou e… a) chamou logo pelo pai. b) assustado fugiu do ninho. c) chamou pela mãe. d) chamou pela irmã. 2. De que é que os meninos têm medo? 3. O que viu o Pintalgato pela fenda dos olhos da sua mãe? 4. O diálogo aconteceu mesmo? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. 5. E tu? Tens medo do escuro? Justifica a tua resposta. Edições Gailivro 51 Assim se escreve 1. Completa, de forma correta, cada uma das seguintes frases, usando uma palavra ou expressão do quadro. porque porquê por que a) O escuro chorava não via nada. b) A chegada da mãe foi o motivo o Pintalgato se arredou. c) O escuro era seu irmão sem o Pintalgato saber d) O escuro quase chorava e) Esta é a razão . estava triste. o Pintalgato se admirou. Gramática 1. Nas frases abaixo faltam vírgulas. Coloca-as corretamente. A. O Pintalgato tinha medo do escuro de fantasmas de ladrões de lagartos e de cobras. B. O Pintalgato estava assustado no seu quarto com medo do escuro. 1.1 Escreve a frase B, alterando a posição de alguns dos seus elementos, mas sem lhe alterar o sentido. 2. Copia do texto três... palavras simples. – palavras complexas. – 2.1 Explica a diferença entre palavras simples e complexas. 3. Forma novas palavras seguindo as indicações. radical obediente ocupada fazer grata ver capaz 52 Edições Gailivro prefixo + radical significado Ficha Nome: 17 Data: Relê o texto Um problema muito enorme da página 76 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Assinala com X a opção que completa as frases de acordo com o sentido do texto. 1.1 O Coelho encontrou o rasto… a) acinzentado do Caracol. b) cor de prata do Caracol. c) prateado da minhoca. d) prateado da lesma. 1.2 O Caracol estava debruçado sobre uma… a) poça de lama. b) bacia de água. c) taça de vinho. d) poça de água. 1.3 Quando o Coelho espreitou, ele disse que… a) não via nada de engraçado. b) não via nenhum coelho. c) não via nenhum caracol. d) não via qualquer reflexo. 1.4 De uma árvore alta soltou-se… a) um ramo. b) uma pinha. c) um galho. d) uma raiz. 1.5 O que se soltou da árvore caiu na poça de água e… a) fez aparecer novos reflexos de caracóis. b) apagou os reflexos do Caracol e do Coelho. c) fez desaparecer só a imagem do Caracol. d) fez desaparecer só a imagem do Coelho. 2. O Coelho percebeu com quem estava a falar o Caracol? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto. 3. Inventa e escreve outro título para este texto. Edições Gailivro 53 Assim se escreve 1. Reescreve as frases que se seguem, omitindo a informação que não é essencial para o sentido da frase. O Coelho, ao passear pelo bosque, encontrou o rasto do Caracol. O Caracol, nada satisfeito com o que estava a ver, afastou bruscamente o Coelho. 2. Isola a informação que não é essencial, colocando parênteses curvos nas duas frases que se seguem. a) O Caracol que já tinha espreitado várias vezes não percebia como podia estar ali outro caracol. b) O Caracol com muita dificuldade para perceber o que se passava e o Coelho acabaram por descobrir a origem das imagens. Gramática 1. Lê a frase: Ele encontrou o rasto do Caracol e seguiu-o. 1.1 Sublinha na frase a azul um pronome pessoal na forma tónica e a verde um pronome pessoal na forma átona. 2. Observa o exemplo e completa as frases com os pronomes pessoais em falta. Exemplo: O Coelho perguntou ao Caracol o que estava a fazer. Ele perguntou-lhe o que estava a fazer. a) O Caracol disse ao Coelho que estava a falar com outro caracol. disse- que estava a falar com outro caracol. b) O Caracol afastou o Coelho. afastou- . 3. Circunda a(s) palavra(s) que não pertence(m) à família da palavra água. água aguado aguarelas aguardar 4. Sublinha, nas frases, a azul o sujeito e a verde o predicado. a) O Coelho encontrou o rasto prateado do Caracol. b) Uma pinha soltou-se de um pinheiro alto. 4.1 Rodeia, a vermelho, os adjetivos em cada frase. 54 Edições Gailivro aguaceiro Ficha Nome: 18 Data: Lê o texto com atenção. A caneta viajante Era, pelo menos na aparência, uma caneta igual a todas as outras. De tinta permanente, acrescente-se. A cor era azul e o aparo prateado. O que a distinguia das outras canetas era afinal uma coisa tão simples como invulgar e até difícil de explicar: gostava de viajar. Foi assim que comecei a contar a história desta caneta ao André e ele tratou logo de me perguntar: – Mas como é que uma caneta pode viajar se não tem pernas, nem asas, nem rodas? Era, na verdade, uma boa pergunta para a qual eu, confesso, tinha dificuldade em encontrar resposta. Mas o certo é que a caneta de que fala esta história tinha a mania de viajar e de ir mais longe do que vão normalmente as pessoas que gostam de viajar. – Mas como? – interrompeu-me o André. E eu expliquei-lhe: – Posta entre os dedos de um contador de histórias que tivesse o hábito de criar ambientes exóticos para as suas personagens, ela saltava do papel e punha-se a voar até aos sítios distantes de que falava a narrativa, e só voltava depois de ter vasculhado tudo à sua volta. Sinceramente, eu não sei como ela conseguia fazer aquilo. O que é certo, tão certo como eu estar aqui a falar dela, é que conseguia o prodígio de se deslocar até aos lugares mais longínquos e fantásticos, fossem eles países, continentes, planetas ou cometas. José Jorge Letria, O livro que falava com o vento e outros contos, 2.a edição, Texto Editores, 2008 (excerto) Compreensão da leitura 1. Quem é o autor deste texto? 1.1 De que obra foi retirado o texto? 2. Tendo em conta o sentido do texto, assinala com X o significado da palavra sublinhada na seguinte frase. Conseguia o prodígio de se deslocar. a) coisa estranha b) coisa extraordinária c) coisa absurda d) coisa banal Edições Gailivro 55 3. Assinala com X as opções que completam as frases de acordo com o sentido do texto. 3.1 Na aparência, a caneta era… a) completamente diferente de todas as outras. b) semelhante a todas as outras. c) igual às canetas modernas. d) igual a todos os lápis. 3.2 A caneta era de… a) tinta permanente, de cor verde e aparo prateado. b) tinta permanente, de cor azul e aparo cor de prata. c) cor azul, de aparo cinzento e de tinta permanente. d) aparo prateado, de cor azul e de tinta preta. 3.3 O que a diferenciava das outras canetas era que esta gostava de… a) ir passar férias para a praia. b) viajar. c) escrever longas histórias. d) escrever. 3.4 A caneta tinha a mania de ir… a) só até onde normalmente vão as pessoas que gostam de viajar. b) além do que costumam ir as pessoas que gostam de viajar. c) até ao outro lado do planeta onde ainda ninguém tinha ido. d) até um pouco antes dos locais onde costumam ir as pessoas. 3.5 A caneta só voltava dos sítios distantes após ter… a) visto tudo o que encontrara pelo caminho. b) vasculhado tudo ao seu redor. c) vasculhado tudo o que era do narrador. d) visto e mexido em tudo o que quis. 4. A quem foi que o narrador começou a contar a história desta caneta? 5. O que é que a pessoa a quem o narrador começou a contar a história desta caneta não percebeu? 56 Edições Gailivro 5.1 Copia do texto a frase que justifica a tua resposta. 5.2 O narrador teve dificuldade em explicar-lhe? 6. Como é que a caneta viaja? 7. De acordo com o texto, seleciona com X os locais longínquos e fantásticos até aos quais a caneta se conseguia deslocar. a) planetas b) praias c) cidades d) cometas e) florestas f) países g) continentes h) oceanos Assim se escreve 1. Descobre, na sopa de letras, oito palavras com a letra s, mas com o som de z. Circunda-as e copia-as. S C O I S A V C V A C B U V P S G A B V S A X C P A Í S T R O Á S I A G N P R Q K B N R L E A E T M P O U S A D A G R O I I M B U S W T V X C R I U M O T I S E A R A T N A D S A B A E B E D Ç F A R U Gramática 1. Forma novas palavras acrescentando o sufixo -oso, como no exemplo. gosto – gostoso chuva – vigor – desejo – capricho – preguiça – Edições Gailivro 57 2. Completa o quadro com palavras da família de dedo. 3. Assinala com X o grupo em que todas as palavras são formas verbais. era acrescentei pode tivesse tem saltava distinguia explicou confesso tinha punha sei prateado fala conseguia gostava viajar mania vão deslocar fossem 4. Observa a conjugação dos três verbos do quadro. Escreve o verbo no infinitivo e assinala com X a conjugação a que pertence. partirá crescerão falas partem crescíamos falarei partiram cresceste falaste partia cresceis falávamos Infinitivo Conjugação -ar -er -ir -ar -er -ir -ar -er -ir 5. Copia os adjetivos da última frase do texto e diz o grau em que se encontram. Escrita Imagina que a tinta da caneta acaba enquanto ela está a viajar num país distante e fica lá presa. Escreve um pequeno diálogo entre a caneta do texto e o narrador, através do qual este encontre uma solução para trazer a caneta de volta. 58 Edições Gailivro Ficha Nome: 19 Data: Boa noite, passarinho – Boa noite, passarinho, Onde é que tu vais dormir? – Vou dormir num ramo verde Com o luar a luzir. – Boa noite, passarinho, Onde é que tu vais sonhar? – Vou sonhar no bosque verde Tão verde à luz do luar. – Boa noite, passarinho, Estás cansado de voar? – Escondo a cabeça na asa E já posso balançar. – Boa noite, passarinho, Não dormes dentro de casa? – Se eu poiso num ramo verde E o lençol é minha asa? – Boa noite, passarinho, Qual é o teu candeeiro? – São os olhos amarelos Do mocho do castanheiro. – Boa noite, passarinho... Um soninho descansado... – Quando acordar de manhã, Vou cantar ao teu telhado! Matilde Rosa Araújo, Mistérios, 1.a edição, Livros Horizonte, 1988 Compreensão da leitura 1. Qual é a tipologia textual usada por Matilde Rosa Araújo na escrita deste texto? 1.1 Justifica a tua resposta indicando duas características deste tipo de texto. Edições Gailivro 59 2. Seleciona com X as opções que estão de acordo com o sentido do texto. 2.1 O passarinho ia dormir... a) no muro do quintal. b) no telhado da casa. c) num ramo verde. d) num carvalho velho. 2.2 O passarinho ia sonhar... a) no bosque branco. b) no carvalho velho. c) no bosque verde. d) no carvalho novo. 3. O que faz o passarinho quando está cansado de voar? 4. O que é o lençol do passarinho? 5. O que é o candeeiro do passarinho? 5.1 Explica como é isso possível. 6. Relaciona corretamente: Estás cansado de voar? Qual é o teu candeeiro? Não dormes dentro de casa? Onde é que vais sonhar? Onde é que vais dormir? • • • • • 7. Copia a quadra que mais gostas deste poema. 7.1 Porque é que esta quadra é a tua preferida? 60 Edições Gailivro • • • • • Durmo num ramo verde. Sonho no bosque verde. Escondo a cabeça na asa e balanço. Não, durmo num ramo verde. É um mocho de olhos amarelos. 8. Copia do poema palavras que rimam com as seguintes. dormir – sonhar – voar – casa – candeeiro – descansado – 9. O que prometeu o passarinho? Assim se escreve 1. Divide as palavras que se seguem como se fosses mudar de linha, seguindo as indicações. passarinho bosque cansado dentro (1. sílaba) (1. sílaba) (1. sílaba) (1.a sílaba) candeeiro soninho castanheiro telhado (2.a sílaba) (2.a sílaba) (2.a sílaba) (1.a sílaba) a a a Gramática 1. Preenche a tabela de acordo com o exemplo. Forma verbal acordará Pessoa gramatical 3.a singular Tempo e modo do indicativo futuro Infinitivo acordar Conjugação 1.a partiste sonhavam escondemos ri 2. Completa as frases com o pretérito perfeito do modo indicativo dos verbos indicados. O passarinho (correr) de um lado para o outro. O passarinho (abrir) as asas muito feliz. À noite, ele (dormir) sossegado no ramo de uma árvore. Edições Gailivro 61 3. Lê a frase: No bosque, o passarinho dorme um sono reconfortante. 3.1 Copia o predicado da frase. 3.2 Escreve o sujeito da frase. 3.3 Sublinha na frase um adjetivo. 3.4 Reescreve a frase com o verbo no pretérito imperfeito do modo indicativo e o adjetivo no grau superlativo analítico. 4. Da primeira quadra do texto, copia uma… palavra simples. – palavra complexa. – 5. A partir das palavras que se seguem forma novas palavras, adicionando prefixos ou sufixos ou ambos. sonho – amarelo – noite – verde – Escrita Escreve dois bilhetes a solicitar que tratem bem os pássaros e os deixem viver em liberdade. O bilhete A é para um colega teu, onde podes usar uma linguagem informal. O bilhete B é para o presidente da Junta de Freguesia. Neste caso, deverás usar uma linguagem formal. Bilhete A Bilhete B 62 Edições Gailivro Ficha Nome: 20 Data: Relê o texto O sapo e a raposa da página 92 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Assinala com X as opções que completam as frases de acordo com o sentido do texto. 1.1 Antes de fazerem um belo monte de trigo e outro de palha… a) deitaram-se e descansaram. b) semearam e regaram. c) fizeram as pazes com a ajuda do amigo. d) fizeram a sementeira e debulharam-na. 1.2 Depois de todo trabalho feito, o sapo e a raposa foram… a) falar com o outro sapo. b) deitar-se nas suas camas. c) embora a pensar como iriam arrumar tudo. d) esticar-se no sofá da varanda da casa do sapo. 2. Qual foi a proposta vantajosa que a raposa fez ao sapo? 3. Assinala com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações que se seguem, de acordo com o sentido do texto. a) O sapo disse à comadre raposa para voltar dali a duas horas. b) O sapo explicou a outro sapo a proposta da raposa. c) O sapo aceitou o conselho do outro sapo. d) O sapo não aceitou a proposta da raposa, porque ela era muito rápida. e) O sapo, que deu o conselho, ensacou todo o trigo. f) O sapo que foi à frente meteu um cão dentro de um saco de trigo. g) A raposa, à hora marcada, correu para a eira. h) Quando a raposa chegou à eira, o trigo ainda estava por ensacar. Edições Gailivro 63 Assim se escreve 1. Completa as frases… a) com as palavras chega-se ou chegasse. Quem O sapo primeiro à eira ficava com o trigo todo. à parte para obter conselhos de um amigo. b) com as palavras afasta-se ou afastasse. A certa altura, a raposa Se a raposa não se do sapo. do sapo, este não teria falado com o amigo. Gramática 1. Preenche a tabela com o sujeito e o predicado de cada uma das frases. Sujeito Predicado O sapo e a raposa semearam o trigo. Eles acordaram a divisão do trigo. Ele dá o sinal de partida. O cão salta. 2. Completa as frases com os verbos indicados: a) Verbo estar Ontem, a raposa com ar de espertalhona. Agora, a raposa Amanhã, a raposa b) Verbo ter Ontem, o sapo uma ideia. Agora, o sapo Amanhã, o sapo 2.1 O verbos que acabaste de conjugar são verbos regulares ou irregulares? Porquê? 3. Reescreve a frase que se segue com as formas verbais nos tempos indicados. A raposa não ouviu o sapo. a) Presente – b) Pretérito imperfeito – c) Futuro – 64 Edições Gailivro Ficha Nome: 21 Data: Lê o texto com atenção. O Arnaldo e o senhor Fortes Lá no fundo do largo da feira, ficava o Circo. O senhor Fortes leu: – Circo Mundial – e perguntou ao Arnaldo se ele já tinha ido ao circo. – Não... nunca fui – disse o pastor. – Eu já! – ufanou-se o Fortes. – Quando tivermos uns trocados no bolso, havemos de ver estas coisas todas! – Mas primeiro temos de os ganhar – lembrou-lhe o Arnaldo. – Vamos a isso! No meio do Largo, onde toda a gente passava, o senhor Fortes estendeu no chão um tapete vermelho que tirara da mala. O Arnaldo desatou a corda que prendia a Ricardina e compôs-lhe o lenço vermelho que o Fortes lhe tinha posto ao pescoço. O senhor Fortes aprontou as castanholas, e o Arnaldo a flauta do sabugueiro. A cabrinha estava atenta. Mal a música começou, a Ricardina levantou as patas dianteiras. Às primeiras pessoas que rodearam o tapete vermelho e ficaram entusiasmadas, juntaram-se outras e outras. Quando a música acabou e a cabra parou de dançar, as pessoas foram-se afastando lentamente. E iam comentando: – Bonito! – Engraçado! – Nunca vi nada assim! – Bravo! Houve até quem batesse palmas. Mas, no tapete vermelho, poucas moedas caíram. Mesmo assim o senhor Fortes não desanimou: – É a primeira atuação, amigo Arnaldo. Ainda não temos fama. Tu vais ver como o meu plano resulta! António Mota, As andanças do senhor Fortes, 9.a edição, Edições Gailivro, 2009 (excerto) Compreensão da leitura 1. Onde estava montado o circo? 2. O que perguntou o senhor Fortes ao Arnaldo? 3. O Arnaldo já tinha ido muitas vezes ao circo? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. Edições Gailivro 65 4. Assinala com X a opção que completa cada frase de acordo com o texto. 4.1 O Arnaldo e o senhor Fortes, antes de irem ao circo, tinham de ir… a) às compras. b) ganhar o dinheiro necessário. c) dançar no largo. d) limpar tudo à volta do circo. 4.2 O senhor Fortes tirou o tapete… a) da pasta. b) da mochila. c) da mala. d) do baú. e) do carro. f) do casaco. a) preto. b) verde. c) amarelo. d) vermelho. e) castanho. f) alaranjado. a) castanholas. b) acordeão. c) ferrinhos. d) bombo. e) flauta. f) guitarra. a) ovelhinha. b) gatinha. c) vaquinha. d) cadelinha. e) cabrinha. f) coelhinha. 4.3 O tapete era… 4.4 O Arnaldo tocava… 4.5 A Ricardina era uma… 5. O local que o senhor Fortes e o Arnaldo escolheram para fazer a atuação era por onde passava menos gente. É verdadeira ou falsa esta afirmação? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto. 6. De acordo com o texto, escreve a pergunta que originou a resposta abaixo: O senhor Fortes colocou à volta da Ricardina um lenço vermelho. 7. O que fez a Ricardina logo que a música começou? 8. As pessoas gostaram do espetáculo? Como o demonstraram? 66 Edições Gailivro 9. O senhor Fortes e o Arnaldo conseguiram muito dinheiro? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. 10. Descreve o estado de espírito do senhor Fortes com o resultado obtido. 11. Explica, por palavras tuas, o significado das seguintes expressões: «ufanou-se o Fortes» «uns trocados no bolso» Assim se escreve 1. Divide as palavras que se seguem como se fosses mudar de linha. Deves efetuar a translineação na sílaba indicada dentro de parênteses. Arnaldo estendeu castanholas engraçado (2.a sílaba) (2.a sílaba) (3.a sílaba) (1.a sílaba) 2. Completa as palavras com -se ou -sse de modo a não dares erros. Se o circo não fica no Largo, não ficaria bem. Se o senhor Fortes não pergunta circo. Para ver o circo paga ao Arnaldo, não ficaria a saber se ele já tinha ido ao bem, mas vale a pena. Vê um belo espetáculo. Gramática 1. Copia do texto duas formas verbais para cada uma das conjugações. 1.a conjugação – 2.a conjugação – 3.a conjugação – Edições Gailivro 67 2. Copia a primeira frase do texto. 2.1 Completa: Sujeito da frase – Predicado da frase – A forma verbal da frase é , encontra-se na , no tempo pessoa, do número e no modo . 3. Observa e completa: O Arnaldo nunca foi ao circo. Eu nunca Nós nunca Tu nunca ao circo. ao circo. ao circo. Vós nunca ao circo. Eles nunca ao circo. Escrita Das duas opções, seleciona uma e escreve um texto para um cartaz. a) Anúncio da chegada do circo à região. b) Anúncio do espetáculo da Ricardina. Não te esqueças de mencionar dia, hora, local, o que trata o espetáculo, a duração, o preço, etc. Depois, procura uma imagem ou desenha uma, desde que esteja associada ao texto, e constrói o teu cartaz. 68 Edições Gailivro Ficha Nome: 22 Data: Lê o poema. A laranja A laranja redonda Caiu da laranjeira Caiu no chão A menina apanhou-a Segurou-a Com a mão esquerda E descascou-a Com o polegar da mão direita (Tão doces as suas mãos!) E a menina depois Separou os gomos Um a um E comeu a laranja Devagarinho Como se fora uma flor De Sol E seus olhos Luziam verdes Sobre a luz Da laranja Doce Desfolhada Matilde Rosa Araújo, Mistérios, 1.a edição, Livros Horizonte, 1988 Compreensão da leitura 1. Quantas estrofes tem o poema? 2. E quantos versos? 3. A que é comparada a laranja no texto? Edições Gailivro 69 4. Concordas com essa comparação? Porquê? 5. A menina apanhou a laranja que caiu da laranjeira. O que fez com ela? Indica as ações da menina pela ordem em que ocorreram. 1.o – 2.o – 3.o – 4.o – 6. «Tão doces as suas mãos!» De acordo com o sentido do poema, diz, por palavras tuas, por que motivo as mãos da menina eram doces. 7. No texto, a que são comparados os gomos da laranja? Justifica a tua resposta. 8. Assinala com X as opções verdadeiras de acordo com o poema. Os olhos da menina eram... a) azuis. b) castanhos. c) verdes. d) cor de mel. b) amarga. c) seca. d) doce. A laranja era... a) ácida. Assim se escreve 1. Completa as frases com as palavras indicadas. a) Ora ou hora. À que a laranja caiu da laranjeira passou uma menina. a cantar, a dançar. Ela passava sempre àquela b) Porque ou por que. A menina apanhou a laranja ela caiu. seria que a laranja caiu? motivo a autora escreveu um poema sobre uma laranja? Provavelmente, foi 70 Edições Gailivro a laranja é o seu fruto preferido. . 2. Inventa novas palavras a partir das seguintes, acrescentando em cada uma apenas uma letra. Tens de encontrar a letra certa entre as seguintes: s b a h t j k m. Em todas as situações, deves usar a mesma letra. bola – cola – falar – galo – mola – ralar – tela – vela – 3. Completa as palavras com lh ou l. bo inho famí coe ia fo o fi a mi os ove ão a utensí io Gramática 1. Classifica, gramaticalmente, os elementos destacados na frase. A menina apanhou-a, segurou-a e descascou-a. 2. Lê a frase: A menina separou os gomos e comeu o fruto como se fora uma flor. 2.1 Sublinha na frase todos os determinantes artigos. Copia-os e classifica-os. 3. Procura na sopa de letras o plural das seguintes palavras e copia-as. cão pastel A N E I coronel funil garagem feliz anel gás S G H A L B C G F Y J U R T C X M O A H Ç P B P G A R Z R R I A V T N E E F R O A O T D V G A S E S N G V I E F T Q H L Q E E W P Q A F U N I S I N N V U L M B Ç Z I S S D F K X U T B E O Z C I P A S T E I S B M Edições Gailivro 71 4. Aplica, nas frases seguintes, as formas verbais dos verbos indicados, no tempo pretérito perfeito do modo indicativo. Ela (querer) apanhar a laranja. Tu (querer) comer a laranja. Nós (pôr) os olhos sobre a laranja. Eles (querer) ver a menina a comer a laranja. Eu (pôr) a laranja no chão. Vós (pôr) as mãos na laranja. 5. Escreve as palavras simples que deram origem às seguintes palavras complexas: laranjeira desfolhar endireitar descascar 6. Usando as palavras e os afixos, forma novas palavras. Nota que podes usar um ou mais afixos. palavras alta afixos -eira noite -cer viver -a pedra -des enrascar -mente re- 7. Relaciona as formas verbais com o tempo e o modo verbal correspondente. • Tu despacha-te! • Ele comia. • Eu irei ao pomar. • Ela apanhou. futuro • • • pretérito imperfeito • • pretérito perfeito • • modo indicativo • modo imperativo Escrita Com muita imaginação, escreve um poema sobre o teu fruto preferido. Faz com que os versos rimem entre si. 72 Edições Gailivro Ficha Nome: 23 Data: Relê o texto À luz das estrelas das páginas 98 e 99 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Das personagens deste texto, rodeia o nome daquele que é mais velho. Inês Manel 1.1 Transcreve do texto uma frase que justifica a tua escolha. 2. Transcreve do texto duas frases que indiquem dois motivos pelos quais a Inês queria que o irmão regressasse do acampamento. 3. Como se encontravam as famílias que aguardavam na plataforma? 4. A que é que o Manel comparou o acampamento? 4.1 Explica, por palavras tuas, o motivo dessa comparação. 5. Assinala com V (verdadeiro) ou F (falso) de acordo com o episódio da «Lua mentirosa» narrado no texto. a) Os membros do acampamento reuniram-se numa praia. b) Eles aprenderam a localizar a Estrela Polar. c) O céu estava bastante nublado naquele dia. d) A reunião tinha como objetivo observar os astros. e) O Manel não conseguiu identificar a fase em que a lua se encontrava. 6. Explica, por palavras tuas, porque é que a lua é mentirosa. Edições Gailivro 73 Assim se escreve 1. Escreve frases com as seguintes palavras: há cerca acerca casa (verbo) casa (nome) houve ouve Gramática 1. Copia do texto… um determinante artigo definido no singular. um determinante artigo indefinido no plural. um adjetivo no grau comparativo de superioridade. um adjetivo no grau superlativo relativo de superioridade. 2. Relaciona, de modo a classificares gramaticalmente as palavras sublinhadas nas frases. Estas árvores são minhas. Aquelas são as tuas árvores. • • Pronome demonstrativo • • Determinante possessivo • • • Pronome possessivo 3. Completa com os determinantes possessivos adequados. Estas compotas pertencem-nos. São as Aquelas casas pertencem-vos. São as 74 Edições Gailivro compotas. casas. • Determinante demonstrativo Ficha Nome: 24 Data: Lê o texto. Aventuras da Engrácia O automóvel era um bocado velho e andava devagar, devagar se vai ao longe, o que lhe permitia ir olhando a paisagem à sua volta e ter tempo para cantar mais cantigas do que se ele fosse a alta velocidade. De tudo a Engrácia fazia uma cantiga. O dia está muito frio vejo o sol no horizonte vou buscar uma andorinha para voar de monte em monte. Se quisermos perceber muito bem percebido o que a Engrácia sentia, talvez pensando qualquer coisa assim: Adoro as andorinhas que voam rente às coisas e não esbarram em nenhuma! Como é que elas conseguem? Adoro a palavra horizonte. Este mundo não prestava para nada se não houvesse horizonte. Vais muito calada! Não deves ir a pensar coisa de jeito! – implicou o pai. A Engrácia, à defesa: – Por acaso não ia a pensar em nada. Recomeçou a cantarolar: O dia está muito frio vejo o sol no horizonte vou buscar uma andorinha para voar de monte em monte. – Quem é que fez essa cantiga? – perguntou o pai de repente, enquanto virava uma curva do caminho. – Fui eu, agora – disse a Engrácia, vaidosa. – Bem se vê. E onde é que tu vais buscar uma andorinha?! Pensas que ela fica parada só para tu a agarrares?! – troçou o pai e achou graça a mãe. A menina amuou: – Pronto, já não canto mais nada! Maria Alberta Menéres, Aventuras da Engrácia 10.a edição, Edições Asa, 2011 (excerto) Compreensão da leitura 1. Quem são as personagens deste texto? Edições Gailivro 75 2. Como era o automóvel? 3. A que velocidade ia o veículo? Copia uma expressão do texto que justifique a tua resposta. 4. Assinala com X a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto. 4.1 A vantagem do automóvel ir devagar era… a) ter tempo para cantar mais cantigas e não enjoar. b) ter tempo para ver bem a paisagem e cantar mais cantigas. c) não ter tempo para fazer nada, nem sequer cantar mais. d) ter tempo para pensar nos dias em que ficava em casa. 4.2 A Engrácia inventava uma cantiga… a) sobre alguns assuntos de que gostava. b) acerca de qualquer coisa que mexesse. c) sobre a sua professora. d) sobre qualquer assunto. 4.3 A Engrácia, depois de cantarolar, sentiu que… a) adorava as andorinhas mas não gostava do horizonte. b) gostava muito do horizonte e das andorinhas. c) adorava os seus pais e o passeio de automóvel. d) adorava o horizonte e tudo o que via à sua volta. 5. Porque foi que o pai troçou da Engrácia? 6. Concordas com a atitude do pai? Porquê? 76 Edições Gailivro Assim se escreve 1. Completa as frases com as palavras agente ou a gente. Toda que conhecia a Engrácia sabia que ela gostava de fazer cantigas, até o seu vizinho Carlos, que é da polícia judiciária, costumava dizer que ela tinha muito jeito. Se a Engrácia um dia resolver apresentar todas as suas canções, vai ser muita que a vai querer ver e ouvir. Se calhar ainda alguém vai querer ser dela. 2. Seleciona com X as frases incorretas. a) A gente vamos ao supermercado. b) Nós vamos ao supermercado. c) A gente vai ao supermercado. d) A gente fez uma visita. e) Nós fizemos uma visita. f) A gente fizemos uma visita. 2.1 Corrige as frases que assinalaste e explica a regra. Gramática 1. Lê a frase: «O automóvel era um bocado velho e andava muito devagar.» 1.1 Reescreve a frase substituindo as palavras destacadas a cor de laranja por antónimos. 2. Escreve a classe a que pertencem as seguintes palavras. automóvel – ela – adoro – Engrácia – não – vaidosa – 3. As frases que se seguem têm determinantes demonstrativos. Circunda-os. Este mundo não prestava para nada se não houvesse horizonte. Quem é que fez essa cantiga? 4. Escreve uma frase com um determinante demonstrativo e um pronome demonstrativo. Edições Gailivro 77 5. Lê a frase: A Engrácia fazia uma cantiga. 5.1 Copia da frase… o sujeito. – o predicado. – um determinante artigo definido. – um determinante artigo indefinido. – 5.2 Em que tempo, pessoa e número se encontra a forma verbal da frase? 5.3 Reescreve a frase nos tempos indicados. a) Futuro do modo indicativo. b) Pretérito perfeito do modo indicativo. 6. Retira a informação do texto e completa as seguintes frases com os sujeitos adequados. costumava inventar cantigas. perguntou como iria buscar a andorinha. viajavam no carro. Escrita Quais as tuas palavras preferidas? Escreve uma cantiga com quatro das tuas palavras preferidas e sublinha-as. A cantiga tem de fazer sentido e deve ser cantada, por isso não te esqueças de arranjar um ritmo para ela. 78 Edições Gailivro Ficha Nome: 25 Data: Lê o texto. A fadinha do lago Era uma vez um príncipe que morava num castelo com um lindo jardim. Uma das coisas mais bonitas desse jardim era um lago onde vivia uma fadinha. O lago tinha peixes de todas as cores, e o príncipe adorava passar as tardes ali, a ver os peixinhos, a dar-lhes de comer e a conversar com a fadinha do lago. Havia já muitos anos que a Fada das Águas Limpas tinha encarregado a fadinha de tratar do lago. O príncipe sabia que, se o lago não estivesse bem tratado, essa fadinha seria levada para outro lugar. Mas isso não o preocupava, já que ela era muito responsável e trabalhadora e, assim, o lago estava sempre transparente e os peixinhos muito felizes. A fada costumava contar ao príncipe as histórias da sua amiga Estrelinha que todas as noites lhe fazia companhia. A Estrelinha conhecia histórias maravilhosas e sabia muitas coisas porque lá do alto via quase tudo o que se passava no mundo. Certa noite, a Estrelinha, muito preocupada, disse à fadinha: – A Feiticeira das Águas Turvas anda pelo mundo a sujar os lagos transparentes e é preciso ter cuidado, pois, embora o teu lago seja pequenino, ele é dos mais bonitos da Terra. A fadinha ficou pensativa e, como estava muito cansada, adormeceu. Entretanto, a Estrelinha foi passear para longe, junto das outras estrelas. Assim, ninguém pôde avisar a fadinha de que a Feiticeira das Águas Turvas se aproximava. Essa feiticeira mudava a forma de pensar de quem tratava dos lagos, e, falando-lhe ao ouvido devagarinho, sem a acordar, levou a fadinha a pensar que tratar do lago era muito aborrecido e não valia a pena. Teresa Lobato de Faria, A fadinha do lago, 2.a edição, Oficina do Livro, 2010 (excerto) Compreensão da leitura 1. Assinala com X a opção que completa a frase de acordo com o sentido do texto. O príncipe de que nos fala este texto morava… a) num castelo com uma linda gruta. b) num palácio com um lindo jardim. c) num castelo com um belo jardim. d) num castelo com uma linda piscina. 2. Relaciona corretamente: • O lago • O príncipe • A fadinha • tinha peixes de todas as cores. • vivia no lago. • adorava passar as tardes ao pé do lago. Edições Gailivro 79 3. Seleciona com X as opções que completam as frases de acordo com o texto. 3.1 O príncipe passava as tardes a… a) ver os peixinhos. b) a ver os nenúfares do lago. c) a dar de comer aos peixinhos. d) a conversar com a rainha. e) a conversar com a fadinha do lago. f) nadar no lago. 3.2 A fada era… a) muito responsável e perguiçosa. b) pouco responsável e trabalhadora. c) muito responsável e trabalhadora. d) muito descuidada e preguiçosa. 4. Quem é que fazia companhia à fadinha do lago todas as noites? 5. Escreve a pergunta que originou a resposta abaixo. A fada costumava contar ao príncipe as histórias da sua amiga Estrelinha. 6. Porque é que a Estrelinha conhecia muitas coisas? 7. Transcreve o aviso que a Estrelinha fez à fadinha. 7.1 Como se sentia a Estrelinha ao fazer o aviso? 7.2 Ela teria razões para se sentir assim? Porquê? 8. Porque foi que a Estrelinha não pôde avisar a fadinha de que a Feiticeira das Águas Turvas se aproximava? 80 Edições Gailivro 9. A Feiticeira das Águas Turvas foi bem sucedida junto da fadinha? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. 10. Concordas com o que fazia a Feiticeira das Águas Turvas? Porquê? Assim se escreve 1. Completa as frases com as palavras emerso e imerso. O príncipe está à superfície da água. O peixe está no lago, enquanto o sapo fica muito tempo sobre uma folha de nenúfar. 2. Relaciona as palavras com o som que a letra x representa. • aproximava • exame • extenso • fixar • peixe • som de ch • • som de is • • som de ks • • som de ss • • som de z • • pretexto • bruxa • exagero • próximo • prefixo Gramática 1. Assinala com X, na tabela, de acordo com a classificação de cada palavra quanto ao número de sílabas. Monossílabo Dissílabo Trissílabo Polissílabo castelo um encarregado onde peixinhos preocupada Edições Gailivro 81 2. Circunda, em cada palavra, a sílaba tónica. príncipe morava castelo jardim responsável águas 2.1 Como se chamam as sílabas que não circundaste? 3. Copia do texto dois nomes no grau diminutivo. 3.1 Passa-os para o grau aumentativo. 4. Copia do texto um adjetivo qualificativo nos graus indicados e diz o que está a qualificar. a) Grau normal – ; está a qualificar b) Grau superlativo absoluto analítico – ; está a qualificar c) Grau superlativo relativo de superioridade – ; está a qualificar 5. Rodeia as formas verbais seguintes, de acordo com as cores dos tempos verbais. Presente foi Pretérito perfeito beberam andava anda conhecia cantámos serão vais levou Pretérito imperfeito falei Futuro iremos leem pôde davam disse andávamos irás saberás Escrita A Estrelinha não conseguiu avisar a fadinha do lago. Mas tu podes fazê-lo. Escreve um aviso alertando que a Feiticeira das Águas Turvas se aproxima. Podes dirigi-lo a todas as fadinhas dos lagos. 82 Edições Gailivro Ficha Nome: 26 Data: Relê o texto A Pequena Estrela da página 118 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Identifica a personagem principal. 2. Qual o motivo da estrela se chamar assim? 3. Assinala com X a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto. 3.1 As outras estrelas para festejar a chegada de uma nova estação… a) juntavam-se para cantar a noite inteira. b) afastavam-se umas das outras para dançar. c) juntavam-se para dançar toda a noite. d) afastavam-se para dançar à noite. 3.2 Mas a estrela escondia-se… a) atrás da Lua. b) entre as nuvens. c) na luz do luar. d) atrás de um planeta. 4. Descreve as outras estrelas, de acordo com o que a Pequena Estrela pensava. 5. Porque é que a Pequena Estrela fez a seguinte afirmação? «Aqui ninguém precisa de mim» 6. O que é que a Pequena Estrela decidiu fazer? 7. O que seria a beleza que a Pequena Estrela viu no lago? Edições Gailivro 83 Assim se escreve 1. Pontua corretamente o seguinte texto. Um dia a seguir ao pôr do sol a Pequena Estrela resolveu descer à Terra Começou por dar voltas sobre si mesma e depois rodopiou até chegar ao chão Aí observou a água e disse Nunca pensei que a água pudesse ter tanta beleza Gramática 1. Coloca o prefixo re nas palavras indicadas e completa de acordo com o exemplo. cair – recair significa voltar a cair. mexer – nascer – ver – lembrar – 1.1 Faz o mesmo para as palavras que se seguem, mas agora com o prefixo des. conhecer – agarrar – amparar – arrumar – 2. Lê as frases e indica em que pessoa, número e tempo se encontra cada uma das formas verbais. Era uma vez uma estrela pequena. Todas as outras a chamaram assim. Eu e a outra estrela dançaremos toda a noite. 3. Lê a seguinte frase: A Estrela viu um lago com muitas cores. 3.1 Copia da frase… o sujeito. – o predicado. – 84 Edições Gailivro Ficha Nome: 27 Data: Lê o texto com atenção. O pardal domesticado Henrique Gaspar tinha a sua vida, tinha a sua loja na cidade, e a verdade é que passava dias inteiros fora de casa, e o pássaro parecia já ser um jovem feito, pois os anos correm muito depressa para os pássaros. Ora o lugar de um pardal, francamente, não iria ser sempre sempre trancado dentro de casa, para que os gatos selvagens não o apanhassem. A vida de um pardal tem seus riscos próprios e suas metas de felicidade. Precisa de conviver com outros pássaros da sua espécie, precisa de ser um entre os outros, ser uma parte do bando, voar ao lado de muitos, um pardal precisa de encontrar uma pardoca, fazer um ninho, ajudar a pôr e chocar os ovos, trazer alimentos para os novos pássaros quando os houver, enfim, precisa de ser um verdadeiro pássaro. Como proceder então com aquele? – Henrique Gaspar andava preocupado, e sem o dizer, até se surpreendeu a desejar que os pardais passassem ali por casa. «Tenho cá uma ideia!» E pensando na felicidade do seu amigo de perna só, começou por retirar os espantalhos de cima do telhado. Agora já não se importava que viessem. O caminho estava livre. Mas mesmo assim, apenas um ou outro pardal mais afoito se atrevia a passar nas redondezas. A perseguição havia sido intensa, e os animais, acreditem em mim, contam o bem e o mal uns aos outros, para não se esquecerem. Ora por muito que lhe custasse, pensava Henrique Gaspar, era preciso que um bando viesse e levasse consigo o pardal domesticado. Talvez água, sim, talvez voltar a espalhar pelo terraço vasos de água que atraíam do ar a sede dos bichinhos voadores. – Se bem pensou, melhor o fez. Lídia Jorge, O grande voo do pardal, 2.a edição, Edições D. Quixote, 2008 (excerto) Compreensão da leitura 1. Porque seria que Henrique Gaspar passava os dias inteiros fora de casa? 2. Henrique Gaspar tinha um pássaro. De que pássaro se trata? 2.1 Esse pássaro vivia em liberdade? Justifica a tua resposta. Edições Gailivro 85 3. Explica, por palavras tuas, a seguinte expressão: «pois os anos correm muito depressa para os pássaros» 4. De que animal o pássaro estava protegido dentro de casa? 5. Seleciona com X a opção que não está de acordo com o sentido do texto. Um pardal precisa de… a) ajudar a pôr e chocar os ovos. b) conviver com outros da sua espécie. c) ser um entre os outros. d) ser uma parte do bando. e) fazer um ninho. f) encontrar uma pardoca. g) ficar dentro de uma gaiola. h) ser um verdadeiro pássaro. 6. Porque foi que o Henrique Gaspar desejou que os pardais passassem ali por casa? 7. Qual foi a ideia que Henrique Gaspar teve? 8. Na tua opinião, o que teria feito Henrique aos pardais para eles não passarem por lá? 9. Seleciona com X a opção que completa corretamente a frase. Henrique Gaspar, para atrair os pardais, decidiu espalhar pelo terraço… a) comedouros com sementes. b) espantalhos de palha. c) vasos de água. d) ninhos usados de pardais. 10. Pensas que o plano de Henrique Gaspar vai dar certo? O que é que tu farias para atrair os pássaros? 86 Edições Gailivro Assim se escreve 1. Completa as palavras com m ou n e reescreve-as. i co teira bate se e pre fra ca te alinhame i to portante co viver 2. Completa as palavras com s ou z e reescreve-as. vi ita pe va io bele ado a ba ar vi ão a ilo de ena Gramática 1. Copia do texto um nome… próprio. – comum. – comum coletivo. – 2. Lê o seguinte texto: O Henrique Gaspar tinha uma loja na cidade. O seu primo tinha quatro lojas espalhadas pelo país e tinha também metade de um restaurante. Agora, o seu vizinho tinha o triplo das lojas do primo do Henrique Gaspar, embora fosse o terceiro a iniciar os negócios. 2.1 Copia todos os quantificadores numerais. 2.2 Escreve duas frases em que uses um quantificador numeral em cada uma delas. 3. Lê a frase: «Precisa de conviver com outros pássaros da sua espécie.» 3.1 Copia da frase… duas preposições. – um determinante possessivo. – dois verbos. – Edições Gailivro 87 4. Relaciona corretamente: Como proceder então com aquele? Tenho cá uma ideia! Precisa muito de conviver. Vamos, liberta-o agora. • • • • • frase declarativa • frase imperativa • frase exclamativa • frase interrogativa 5. Copia do texto o feminino de pardal. 6. Reescreve a frase, substituindo o adjetivo pelo seu antónimo. «Apenas um ou outro pardal mais afoito se atrevia a passar nas redondezas.» Escrita Os pássaros foram visitar a casa de Henrique Gaspar. Todos os habitantes locais estranharam ver a casa dele invadida por tantos pássaros. Imagina que és um jornalista e escreve a notícia acerca da invasão, tendo em conta a estrutura da nótícia e os seguintes tópicos: Quem; O quê; Quando; Onde; Como e Porquê. 88 Edições Gailivro Ficha Nome: 28 Data: Relê o texto O rouxinol nas páginas 128 e 129 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Seleciona com X a opção que completa cada frase de acordo com o texto. 1.1 Quando ouviu falar do rouxinol, o Imperador… a) disse que o conhecia perfeitamente. b) pediu ao cavaleiro-às-ordens que o trouxesse. c) mostrou-se indiferente. d) mandou construir uma gaiola. 1.2 O cavaleiro-às-ordens… a) estava farto de conhecer o rouxinol. b) costumava ir ao jardim escutar o canto do rouxinol. c) não sabia o que era um rouxinol. d) nunca ouvira falar do rouxinol. 1.3 O Imperador mandou procurar o rouxinol, porque… a) queria cozinhá-lo. b) queria que ele cantasse para si. c) queria impedi-lo de cantar para os outros. d) não gostava de ter rouxinóis à solta no jardim. 2. O Imperador gostou de ouvir o rouxinol cantar? Justifica a tua resposta com duas expressões do texto. 3. Que condições ofereceu o Imperador ao rouxinol para viver no palácio? Edições Gailivro 89 4. Porque é que censuraram o rouxinol? 5. Qual a tua opinião sobre a atitude que o rouxinol tomou ao voar para o bosque verde? 6. O que aconteceu ao pássaro artificial? 7. O que combinaram o Imperador e o rouxinol? Assim se escreve 1. Completa as frases com as palavras… a) descrição ou discrição. A é uma virtude do rouxinol. O cavaleiro-às-ordens fez uma pormenorizada do rouxinol. b) conserto ou concerto. O Imperador queria que o rouxinol desse um só para si. O rouxinol artificial precisa de . Gramática 1. Lê as frases e circunda os adjetivos qualificativos. A. Aqui deve haver um pássaro notável. B. A rapariguinha era pobre. C. O rouxinol voou para o bosque verde. D. O canto do rouxinol era belo. 1.1 Preenche a tabela com os adjetivos das frases anteriores nos graus indicados. Frase A B C D 90 Edições Gailivro Comparativo de superioridade Comparativo de igualdade Superlativo relativo de inferioridade Ficha Nome: 29 Data: Lê o texto com atenção. O soldadinho de chumbo Quando anoiteceu, todos os outros soldados de chumbo foram guardados na caixa e as crianças foram para a cama. Nessa altura, os brinquedos começaram a brincar; jogaram às visitas, às escolas, às batalhas e às festas. Os soldados de chumbo chocalhavam na caixa, porque também queriam brincar, mas não conseguiam levantar a tampa. Os quebra-nozes davam cambalhotas e a pena da ardósia rangia a escrever; o barulho era tanto que o canário acordou e se meteu na conversa – melhor ainda, fê-lo em verso. Os dois únicos que não se mexeram foram o soldado de chumbo e a pequena bailarina; ela continuava apoiada na ponta do pé, com os braços estendidos; ele de pé, firmemente, na sua única perna, sem nunca tirar os olhos dela. O relógio bateu a meia noite. Crac! – a tampa da caixa de rapé abriu-se e saltou de lá de dentro um duendezinho negro. Não havia rapé dentro da caixa – afinal era um truque, um boneco que saltava de uma caixa. – Soldado de chumbo! – guinchou o duende. – Deixa de olhar para ela! Mas o soldado de chumbo fingiu não ouvir. – Muito bem, então amanhã vais ver! – disse o duende. Quando amanheceu e as crianças se levantaram outra vez, puseram o soldado de chumbo no parapeito da janela. Pode ter sido culpa do duende, ou talvez de uma corrente de ar – seja como for, a janela abriu-se de repente, e o soldado de chumbo caiu da altura de três andares para a rua. Foi uma queda terrível! Hans Christian Andersen, O soldadinho de chumbo, 3.a edição, Edições D. Quixote, 2008 (excerto adaptado) Compreensão da leitura 1. O que aconteceu quando anoiteceu? 2. Classifica cada frase com V (verdadeira) ou F (falsa), de acordo com o sentido do texto. a) Quando as crianças foram para a cama, os brinquedos pararam de brincar. b) Os soldados de chumbo chocalhavam na caixa, porque queriam brincar. c) O soldado de chumbo e a grande bailarina não se mexeram. d) O soldado de chumbo nunca tirava os olhos da pequena bailarina. Edições Gailivro 91 3. Porque é que os soldados de chumbo não estavam a conseguir ir brincar? 4. Quem é que não se mexeu? 5. Seleciona com X a opção que completa a frase de acordo com o sentido do texto. A pequena bailarina continuava… a) de pernas cruzadas e de braços estendidos. b) apoiada na ponta do pé e de cabelos ao vento. c) de braços estendidos e apoiada na ponta do pé. d) a fazer o pino de braços estendidos. 6. O que aconteceu quando o relógio bateu a meia noite? 7. O que havia dentro da caixa? 8. Porque é que o duende estava zangado? Justifica a tua resposta. 9. Assinala com X a opção que completa a frase de acordo com o sentido do texto. Quando amanheceu e as crianças se levantaram, puseram o soldado de chumbo… a) na soleira da porta. b) em cima da mesa. c) no parapeito da varanda. d) no parapeito da janela. 10. O que aconteceu ao soldado de chumbo? 10.1 De quem poderá ter sido a culpa? 92 Edições Gailivro 11. Comenta a atitude do duende, tendo em conta os motivos que o terão levado a reagir assim. Assim se escreve 1. Transcreve do texto uma onomatopeia. 1.1 Que som procura reproduzir? 1.2 Escreve três onomatopeias e indica o som que procuram reproduzir. → → → 2. Completa as frases com Ah!, há e à. O soldadinho de chumbo não tirava os olhos da bailarina e pensava: – Que bailarina tão bonita! meia noite a tampa da caixa abriu-se e saiu de lá um duende. Ele disse ao soldadinho: – Deixa de olhar para ela! Mas ele não conseguia parar. muito tempo que não via tamanha beleza. 3. Copia quatro palavras do texto com grupos consonânticos: Gramática 1. Escreve o diminutivo dos seguintes nomes. soldado – caixa – brinquedo – queda – chumbo – duende – Edições Gailivro 93 2 Assinala com X o grupo em que todas as palavras são da família de caixa. caixote caixaria caixa cimento caixote caixeta caixinha caixotaria cadeado caixão caixoteiro caldeirão 3. Escreve direto ou indireto à frente de cada frase, de acordo com o modo de discurso em que se apresenta. – Quero brincar! – disse o soldado de chumbo. O duende disse que ele não podia brincar àquela hora. – Não sei porque não posso brincar. – insistiu ele. O duende já aborrecido disse-lhe para ir embora. 4. Assinala com X a frase, cuja forma verbal se encontra no pretérito imperfeito do modo indicativo. a) A bailarina dançou para o soldado de chumbo. b) O duende ficará aborrecido com o soldadinho de chumbo. c) O soldado de chumbo e a bailarina não se mexeram. d) Durante a noite, os brinquedos descansavam na caixa. Escrita O soldado de chumbo, na noite anterior, tinha conversado com a bailarina. Mas eles haviam terminado a conversa zangados um com o outro. Imagina esse diálogo e escreve-o. 94 Edições Gailivro Ficha Nome: 30 Data: Relê o texto Um olho roxo e outro cor de laranja da página 138 do teu manual. Compreensão da leitura 1. O que sentiu o rapaz quando viu a rapariga? 2. Seleciona com X a opção que completa a frase de acordo com o sentido do texto. O rapaz pensou que a rapariga gostou dele, pelo menos gostou… a) do seu cabelo. b) do seu nariz. c) das suas sardas. d) da sua blusa. e) do seu sorriso. f) das sua bochechas. 3. Colocar um morango na ponta do nariz sem o deixar cair foi fácil. Retira do texto uma frase que justifique esta afirmação. 4. Ordena as frases, de 1 a 5, de acordo com a sequência em que surgem no texto. O rapaz das sardas ficou de boca aberta. Aquilo não era um nome. Surgiu uma terrível barreira entre os dois. O canguru trazia um chapéu muito alto na cabeça. O meu nome é tão fácil de dizer! 5. Escreve a pergunta que originou a resposta abaixo: O que se aproximou deles foi um canguru. 6. Assinala com X a palavra que tem o mesmo sentido da expressão sublinhada na frase. O rapaz das sardas ficou de boca aberta. a) contente b) surpreendido c) triste d) aborrecido 7. A rapariga permitiu que ele a tratasse por Lili, mas com uma condição. Qual? Edições Gailivro 95 Assim se escreve 1. Completa as frases com há, Ah! ou à. Que belos cabelos ele tinha! cor muitas pessoas com cabelos aos caracóis, mas daquela poucas. Ele estava espera de ver a rapariga saída da estação. 2. Completa as palavras com g, j, ou gu. eneroso itarra elra a inástica eada irassol re ião Gramática 1. Preenche os espaços, colocando os verbos no futuro do modo indicativo. A rapariga (ter) uns caracóis dourados. (dever) confessar que Mas (surgir) uma enorme barreira entre nós. Eu (equilibrar) um morango, mas não Eu (ter) um fraquinho por ti. (ser) capaz de dizer o teu nome. (perguntar) como te chamas e (ficar) de boca aberta. 2. Reescreve as frases, substituindo as expressões sublinhadas em cada frase por um pronome pessoal adequado. Devo confessar que sempre tive um fraquinho por raparigas. A rapariga e o canguru eram amigos. O rapaz disse à rapariga que gostava dela. 3. Sublinha os advérbios nas frases e classifica-os. Pelo menos gostou das minhas sardas. Não percebi muito bem a matéria. Ela era tão bonita. 96 Edições Gailivro Ficha Nome: 31 Data: Lê o texto com atenção. A viagem imaginária Ainda hoje me lembro do João. Era o meu melhor amigo. Depois, perdi-o de vista, com as andanças da vida. Mas ainda hoje me lembro de como a sua imaginação era infatigável. Como eram divertidas as ideias que estava sempre a ter. Nessa altura, éramos vizinhos e andávamos na mesma escola. A escola! Como me traz recordações curiosas! Coisas que aconteciam, coisas que se faziam! Divertíamo-nos bastante e, tantas vezes, graças ao meu amigo João, sempre cheio de iniciativas, divertido e bom companheiro. E se viajássemos até lá? Especialmente aquele ano inesquecível em que aconteceu aquela «coisa»? Corria o mês de fevereiro, frio mas cheio de sol e, naquele dia, enquanto o professor Tavares falava interminavelmente sobre a ação de um qualquer agente, provocando a reação de um qualquer material, a mão do João, ainda mais distraída do que a sua própria cabeça, entretinha-se a deslizar sobre a superfície escondida do tampo da mesa a que o seu corpo desajeitadamente se encostava. Desse lado, a madeira não estava polida e ele ia tateando os seus altos e baixos, como se as pontas dos seus dedos caminhassem por montes e vales desconhecidos. Imaginação para tal não lhe faltava. Às vezes, olhava as manchas na parede, imaginando desenhos. Outras vezes, como hoje, punha os dedos a andarem pela paisagem lavrada na face escondida do tampo da sua mesa. Já desceram um rio e estava a começar a subir uma colina, quando, a seu lado, o Pedro lhe cochichou: – Que estás a fazer? E ele, certamente com razão, respondeu-lhe: – Nada. Por enquanto ainda não estava a fazer nada. Mas havia precedentes: exemplos de objetos que, esfregados por acaso, tinham levado a resultados surpreendentes. Não parecia ser o caso. De momento, nada acontecia: o professor continuava a explicar um problema que, em seguida, iria reduzir a números; o Pedro insistia, impaciente, a querer saber o que estava o João a fazer, e ele continuava a sua viagem imaginária. Maria Almira Soares, A revolta das frases, 1.a edição, D. Quixote, 2009 (excerto adaptado, com supressões) Compreensão da leitura 1. Quem era o melhor amigo do narrador deste texto? Edições Gailivro 97 2. «Depois, perdi-o de vista, com as andanças da vida.» Explica, por palavras tuas, o significado desta expressão. 3. Seleciona com X a(s) opção(ções) que completa(m) cada frase de acordo com o sentido do texto. 3.1 Relativamente ao amigo, o narrador lembra-se bem da sua… a) boa disposição para a brincadeira. b) imaginação que era incansável. c) Imaginação muito limitada. d) indisponibilidade para a fantasia. 3.2 O João estava sempre com… a) ideias assustadoras. b) ideias engraçadas. c) ideias atrevidas. d) ideias amalucadas. 3.3 O narrador e o João… a) andavam na mesma escola ao lado de casa. b) andavam na mesma escola e eram vizinhos. c) eram vizinhos e andavam em escolas diferentes. d) eram colegas de escola e moravam longe um do outro. 3.4 O amigo João era… a) divertido. b) fanfarrão. c) bom companheiro. d) falador. e) atleta. e) cheio de iniciativas. 4. Quem era o culpado de muitas vezes se divertirem na escola? 5. Explica, por palavras tuas, o significado das seguintes expressões: «falava interminavelmente» «ia tateando os seus altos e baixos» 6. Naquele dia de fevereiro, o João estava distraído. Esta afirmação é verdadeira ou falsa? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto. 98 Edições Gailivro 7. Relaciona, de acordo com o texto: Ação Imaginação Tateava a parte inferior da mesa. Olhava as manchas da parede. Dedos a andar no tampo da mesa. • • • • Caminhava por montes e vales. • Descobria a paisagem. • Via desenhos. Assim se escreve 1. É através da colocação ou não de acentos que se distingue o significado de determinadas palavras. Observa as palavras e escreve uma frase para cada uma delas. notícia – noticia – início – inicio – várias – varias – 2. Completa as frases com as seguintes formas verbais. falasse / fala-se Hoje do meu amigo João. Se eu não dele, não era seu amigo. comesse / come-se para viver. Se eu por gula, engordava. Gramática 1. Copia do texto o adjetivo que qualifica a imaginação do João. 1.1 Forma o plural do adjetivo que copiaste. 1.2 Escreve um sinónimo, de acordo com o sentido do texto. 2. Copia a primeira forma verbal que aparece no texto e diz em que pessoa, número, tempo e modo se encontra. – Edições Gailivro 99 3. Passa a primeira frase do texto para o tempo pretérito perfeito do modo indicativo. 4. Circunda, na frase que se segue, um pronome pessoal. «Depois, perdi-o de vista, com as andanças da vida.» 4.1 Reescreve a frase substituindo o pronome pessoal pelo nome que substitui. 5. Explica a formação das seguintes palavras: desconhecidas – impaciente – 6. Escreve palavras da mesma família de… escola. dedo. 7. Sublinha o sujeito e circunda o predicado das seguintes frases. O professor falava interminavelmente. O João sonhava acordado. Escrita A imaginação do João era desencadeada por algo real. Escolhe um objeto, observa-o e deixa que a imaginação te leve e escreve um texto sobre o que poderia ser esse objeto. 100 Edições Gailivro Ficha Nome: 32 Data: Lê o texto. A manada de cavalos-marinhos Todas as manhãs, a manada de pequenos cavalos-marinhos saía da gruta onde dormia e ia tomar o pequeno-almoço numa pastagem de algas verdes, pintalgada aqui e ali de outras cores (castanho, roxo e amarelo). Já agora ficam a saber que as algas têm sabores diferentes. Umas sabem... a algas, outras a alface e outras até sabem, imaginem, a café. Não se ponham a provar as que chegam à beira-mar, lá na praia. Podem estar mortas há já muito tempo e terem andado misturadas com o que chega ao mar vindo dos esgotos das cidades. Blhéq. Porcarias que os humanos inventam para sujar o que é de todos. Sim, porque o mar é mesmo de todos. Humanos ou não humanos. Afinal, somos todos animais e vivemos na mesma casa, o planeta Terra. O maravilhoso Planeta Azul. A guardar a manada estavam sempre muito atentos três peixes-anjo. O Gabriel, o Rafael e o Ezequiel. Muito simpáticos. Quando estão de lado parecem uma bola com desenhos, mas quando se põem de frente quase que não se veem de tão estreitinhos que são. Assim conseguem enganar os inimigos. Por falar em inimigos: já vos falei da Barracuda Pintada e das suas amiguinhas? Brrrr. Só de pensar nelas dá-me arrepios. A Pintada é uma velha conhecida da manada. Se fosse cá fora era uma leopardo, sempre a vigiar os cavalos e os seus pequenos poldros e a adivinhar o melhor momento para lhes cair em cima e pimba. Almoço. Debaixo de água – também não pode ser muito debaixo, porque os cavalos-marinhos não aguentam ir muito fundo – a Pintada é o terror do recife. Como é mais pequena que os tubarões-gato (chamam-se assim porque têm bigodes) consegue meter-se por tudo o que é buraco atrás dos animais mais minorcas. Quando o Gabriel, o Rafael e o Ezequiel veem a malvada Pintada por perto, dizem ao peixe-trompete (que parece mesmo uma corneta!) para soprar com todas as suas forças, e assim avisar a manada que, rapidamente, se esconda dentro de qualquer buraco ou até dentro da esponja mais próxima. Os cavalinhos-marinhos acham estas esponjas muito engraçadas. Luís Represas, A coragem de Tição, 3.a edição, D. Quixote, 2010 (excerto adaptado) Edições Gailivro 101 Compreensão da leitura 1. Seleciona com X a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto. 1.1 Todas as manhãs, a manada de cavalos-marinhos … a) entrava na gruta para comer. b) saía da gruta onde pernoitava. c) entrava na gruta para dormir. d) saía do ginásio. 1.2 A manada de cavalos-marinhos ia tomar o pequeno-almoço numa… a) encosta de corais. b) lagoa de algas verdes. c) pastagem de algas verdes. d) pastagem de algas azuis. 1.3 As cores que aqui e ali pintalgavam as algas eram… a) roxo, verde e amarelo. b) roxo, branco e castanho. c) castanho, roxo e encarnado. d) castanho, roxo e amarelo. 2. As algas tinham todas o mesmo sabor? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto. 3. Por que motivo não se devem provar as algas que chegam à beira-mar? 4. De acordo com o sentido do texto, a quem pertence o mar? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. 4.1 Concordas com essa afirmação? 5. Descreve os peixes-anjo. 6. A Pintada é uma velha conhecida da manada. O que sentiam os cavalos-marinhos por ela? 102 Edições Gailivro 7. Porque é que os tubarões-gato se chamam assim? 8. Numera as afirmações de 1 a 6, pela ordem que são referidas no texto. A Pintada é uma velha conhecida da manada. A Pintada é o terror do recife. Só de pensar nelas dá-me arrepios. O maravilhoso planeta azul. Não se ponham a provar as algas que chegam à beira-mar. Já agora ficam a saber que as algas têm sabores diferentes. 9. Explica, por palavras tuas, o significado da expressão «animais mais minorcas». 10. Seleciona com X as personagens que avisavam o peixe trompete da presença da Pintada. a) Gabriel b) Miguel c) Ezequiel d) Esponja e) Tubarão-gato f) Rafael Assim se escreve 1. Completa as frases com as palavras… a) saíram e sairão. Amanhã os cavalos-marinhos da gruta tal como ontem. b) aguentaram e aguentarão. Será que os cavalos-marinhos ir muito fundo como os polvos? c) sujarão e sujaram. Os humanos as águas e, se não tiverem cuidado, de novo. 2. Como classificas as palavras «Blhéq» e «Brrrr» que surgem no texto? 2.1 Com que finalidade é que o autor usou essas palavras? Edições Gailivro 103 Gramática 1. Copia do texto... dois nomes próprios. um nome comum coletivo. dois adjetivos. um determinante demonstrativo. 2. Reescreve as frases, substituindo as expressões sublinhadas por um pronome pessoal. Os inimigos eram a Barracuda Pintada e os seus amigos. Eu, a minha irmã e o meu primo gostamos de ver os cavalos-marinhos. 3. Lê as frases A, B e C. A. A manada saía da gruta. B. A Pintada mete-se em tudo que é buraco. C. O Gabriel, o Ezequiel e o Rafael vigiam a manada. 3.1 Preenche o quadro com o sujeito e predicado de cada uma das frases. Frase Sujeito Predicado A B C Escrita «Porcarias que os humanos inventam para sujar o que é de todos.» A água é um bem essencial à vida. Escreve um pequeno texto sobre a água e a sua importância e como devemos proceder para a conservar. 104 Edições Gailivro Ficha Nome: 33 Data: Relê o texto Uma história cheia de heróis na página 150 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Indica uma das palavras que o Castor Policarpo gostava. 2. Seleciona com X a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto. 2.1 Antes de se esticar ao sol, o Castor Policarpo tinha… a) estendido a toalha na relva. b) mergulhado nas águas do rio. c) escutado os gritos dos animais. d) terminado uma boa refeição. 2.2 Nestas tardes de sonho dava vontade de parar… a) de nadar só para escutar o som da Natureza. b) o tempo para saborear uma boa refeição. c) o tempo só para apreciar o verão. d) o tempo só para gozar o inverno. 3. Explica o que significa a expressão «parar o tempo». 4. O que foi que o Castor Policarpo começou a ouvir? 5. Na opinião do Castor Policarpo, quem foram os causadores do incêndio? 6. O que pensava o Castor Policarpo que os homens diziam dos animais? 7. Os leões apareceram a morrer de riso. O que levou os leões a esta boa disposição? Edições Gailivro 105 8. Explica o significado da seguinte frase: «Os baldes de água voavam a uma velocidade espetacular». 9. Porque é que os habitantes da floresta estavam felizes? 9.1 Na tua opinião, eles tinham motivos para se sentirem felizes? Porquê? Assim se escreve 1. Assinala com X a opção na qual em todas as palavras falta um s. a) me a, a ar, ca ar, a ia. b) ga olina, anali ar, pregui a. c) pre a, qui er, coi a, parali ar. d) destre a, va o, pou ar, feli idade. Gramática 1. Preenche o crucigrama com antónimos das seguintes palavras: A. destruíram B. menos C. acabou D. encolhia E. fácil F. desceu G. afastaram H. últimos G. A. H. B. D. C. E. F. 2. Sublinha nas frases, a azul, o sujeito e, a verde, o predicado. Os animais da floresta apagaram o fogo. Mais uma vez, os homens fizeram das suas. 106 Edições Gailivro Ficha Nome: 34 Data: Relê o texto Hei de ser músico na página 152 do teu manual. Compreensão da leitura 1. Seleciona com X a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto. 1.1 A personagem principal do texto passa muito tempo a ouvir música… a) quando chega da escola. b) durante os fins de semana. c) durante os intervalos das aulas. d) quando chegam as férias. 1.2 O menino disse à mãe que queria ser… a) maestro. b) baterista. c) guitarrista. d) médico. e) maquinista. f) futebolista. 1.3 Quem afirmou que depois lhe atiravam ovos à cara foi… a) o seu irmão mais novo. b) a sua tia. c) o seu irmão mais velho. d) a sua mãe. 1.4 Um dia, a mãe entrou no seu quarto e disse-lhe que… a) já o tinha avisado mais de mil vezes. b) não o voltaria a avisar mais nenhuma vez. c) não gostava daquela música infernal. d) já o tinha avisado mais de uma centena de vezes. e) estava cansada de o avisar para baixar o volume. 1.5 A mãe disse-lhe para ouvir a música que… a) pretendesse e com o volume que desejasse. b) não se importava com o barulho. c) quisesse, mas sem esse ruído infernal. d) quisesse, mas que fechasse a porta do quarto. 2. O que significa a expressão do texto: «é mesmo um desmancha-prazeres»? Edições Gailivro 107 3. De quem é que o menino tinha inveja? Porquê? 4. O menino do texto obedeceu à sua mãe? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. 5. Na tua opinião, o menino agiu corretamente? Assim se escreve 1. Completa as palavras com c ou ç: cal ado cres a em a úcar có egas cáli e ber o ba ia pra melan a ia Gramática 1. Faz a expansão das frases seguintes. O rapaz gosta de ouvir música. O irmão deu-lhe um conselho. 2. Faz a redução da seguinte frase. No ano de 2030, quando o menino já era crescido, deu um grande concerto para um público imenso de fãs. 3. Copia do texto… a) um determinante possessivo do género feminino, na 1.a pessoa do singular e que diz respeito a um só possuidor. b) um determinante demonstrativo, do género masculino e do singular. 4. Passa a frase seguinte para o tempo pretérito imperfeito do modo indicativo. Passo bem sem os teus conselhos. 108 Edições Gailivro Ficha Nome: 35 Data: Lê o texto. O livro que só queria ser lido Era uma vez um livro triste. E não era triste pelo que contava nas suas páginas e ilustrações, mas sim porque tinha um desejo imenso de ser lido e muito poucas pessoas pareciam ter vontade de o ler. Por isso, era um livro triste, e não se envergonhava de o ser, perguntando mesmo com frequência: – Se um livro existe para ser lido e a mim não me leem, como posso eu andar contente da vida? Embora tivesse sido publicado há já alguns anos, não podia dizer-se que fosse um livro velho. Os livros mais antigos e raros, agasalhados nas suas belas encadernações de cabedal que os protegiam da humidade e das rugas da idade, estavam bem guardados na biblioteca do dono da casa, herdada de um avô que sempre gostara muito de ler e de viajar e que os comprara nas mais importantes cidades do mundo. O livro de que este livro fala tivera a sua época, fora lido por várias pessoas da casa e depois esquecido, como acontece, infelizmente, com a maior parte dos livros. Mas há livros que aceitam o seu esquecimento e outros que não se resignam com ele. Era o caso deste livro, que encontrara o pouso certo numa prateleira alta de uma estante colocada ao lado da secretária, onde agora era rei e senhor o computador. Na prateleira de baixo, o livro tinha como companhia vários dicionários de que gostava muito, pois, enquanto a casa caía num sono profundo, eles ensinavam-lhe palavras em línguas que nunca imaginara poder vir a falar. José Jorge Letria, O livro que só queria ser lido, 3.a edição, Texto Editores, 2009 (excerto adaptado) Compreensão da leitura 1. Quem é a personagem principal desta história? 2. Seleciona com X a opção correta, que completa cada frase de acordo com o sentido do texto. 2.1 A personagem principal da história sentia-se triste, porque… a) não gostava da história que contava. b) não gostava nada das suas ilustrações. c) as pessoas pareciam não ter vontade de o ler. Edições Gailivro 109 2.2 O livro estava pousado… a) numa prateleira alta da estante à frente da secretária. b) na secretária ao lado da prateleira alta de uma estante. c) numa prateleira alta da estante ao lado da secretária. 3. Quem é que que o livro tinha por companhia? 4. O que é que o livro se perguntava com frequência? 4.1 Porquê? 5. De acordo com o que diz o texto sobre os livros mais antigos, assinala com X as afirmações verdadeiras. a) Tinham capas de cabedal. b) As capas de cabedal estavam enrugadas. c) As capas de cabedal eram bonitas. d) As capas evitavam as rugas da idade. e) As capas protegiam da humidade. f) Estavam arrumados na biblioteca da casa. g) Foram oferecidos à biblioteca da escola. h) Foram adquiridos nas livrarias mais importantes da cidade. i) Foram comprados nas mais importantes cidades do mundo. 6. O que está agora sobre a secretária? 6.1 Na tua opinião, porque é que esse objeto é rei e senhor? 110 Edições Gailivro 7. Sem contares com os manuais escolares, tu lês mais livros do que usas o computador? Reflete na tua resposta e comenta a tua atitude. Assim se escreve 1. Lê as frases e descobre o que as palavras sublinhadas têm em comum. Hoje há muita humidade no ar. A casa do avô ficava numa herdade. 1.1 Assinala com X a opção que indica essa particularidade. a) As quatro palavras têm três sílabas. b) As quatro palavras têm uma letra que não se lê. c) As quatro palavras têm só duas consoantes. 1.2 Escreve duas palavras iniciadas pela letra h. 1.3 Escreve uma frase para cada uma das palavras que escreveste. Gramática 1. Lê as frases e escreve em que pessoa, número, tempo e modo se encontra a forma verbal de cada uma. O livro contava uma história. Tu e o António ficarão na escola. O avô e eu trazemos os livros das livrarias mais importantes. 2. Escreve três palavras da família de livro. Edições Gailivro 111 3. Com base no assunto do texto, escreve: a) Uma frase exclamativa. b) Uma frase interrogativa. c) Uma frase imperativa. 4. Completa o crucigrama com o grau aumentativo dos nomes indicados. A. boca B. mala C. voz D. nariz E. E. rapaz F. homem F. A. B. C. D. Escrita Reconta a história do Livro que só queria ser lido da perspetiva de uma enciclopédia que está colocada na prateleira por baixo dele. Escreve a história integrando diálogo entre ambos. 112 Edições Gailivro IVA INCLUÍDO 6% € 9,90