Transmissor de dados em instrumentação 2020 Índice Introdução .................................................................................. Erro! Indicador não definido. 1. Telemetria............................................................................................................................ 3 2. Técnicas de transmissão de dados .......................................................................................... 3 2.1. Técnica de transmissão pneumática .................................................................................... 3 2.2. Técnica de transmissão eléctrica/electrónica ....................................................................... 5 2.2.1 Técnica de transmissão elétrica/electrónica digital ........................................................... 5 2.2.1.1 Técnica de transmissão elétrica/electrónica digital usando comunicação serial ............ 5 2.2.1.2 Técnica de transmissão elétrica/electrónica digital usando comunicação paralela ........ 6 2.2.2 Técnica de transmissão elétrica/electrónica analógica ...................................................... 6 2.2.2.1 Técnica de transmissão elétrica/electrónica analógica de tensão ................................... 6 2.2.2.2 Técnica de transmissão elétrica/electrónica analógica de corrente ................................ 7 2.3. Técnica de transmissão de posição ...................................................................................... 8 2.4. Técnica de transmissão em Frequência ............................................................................... 9 2.5. Transmissão em Rádio Frequência ...................................................................................... 9 Conclusão ................................................................................................................................. 10 Referencial Bibliográfico ......................................................................................................... 11 2 Índice de figuras Figura 1: Transmissão pneumática. ............................................................................................ 4 Figura 2: Transmissor Serial de dados. ...................................................................................... 5 Figura 3: Transmissão paralela de dados. ................................................................................... 6 Figura 4: Sistema de transmissão em corrente. .......................................................................... 8 Figura 5: Telemetria de posição usando um indutivo "síncrono". ............................................. 8 Figura 6: Sistema de transmissão em frequência........................................................................ 9 Figura 7: Os elementos de sistema de transmissão RF. ............................................................ 10 Transmissor de dados em instrumentação 2020 3 1. Telemetria Transmissor de dados em instrumentação A definição de transmissor de dados em instrumentação dada em LIPTÁK (1970, apud Presys Instrumentos e sistemas) é “Transmissor é um dispositivo que mede uma variável de processo através de um elemento primário (sensor), e que tem uma saída cujo valor em regime estacionário é uma função predeterminada da variável do processo. O elemento primário pode ou não ser montado integralmente com o transmissor”. Após a obtenção do valor o transmissor envia este sinal a outro dispositivo, o receptor de dados. Caso as distâncias entre o transmissor e o receptor seja superior a poucos quilómetros aceitáveis pelo transmissor eléctrico/electrónico, aplicam-se técnicas eléctricas/electrónicas de Transmissão de Sinais designadas por telemetria. Trata-se do emprego de transmissores e receptores acoplados a sistemas de comunicação por linha telefónica ou por rádio. Este tipo de aplicação ocorre, por exemplo, em oleodutos, gasodutos, medição de nível de água de rios e represas em que as distâncias envolvidas podem ser de centenas de quilómetros. Um transmissor pode ser dividido em duas partes básicas, o elemento de medição e o circuito de transmissão. O sinal proveniente do elemento de medição é quem está em contacto directo com o processo e o circuito de transmissão fica na parte superior do transmissor, podendo ser do tipo pneumático ou eléctrico/electrónico. 2. Técnicas de transmissão de dados De generalizada, os sinais de controlo na área de instrumentação podem ser transmitidos pneumaticamente ou electricamente/electronicamente. Devido às necessidades de um fornecimento de ar para transmissão pneumática, plumagem inflexível, custo, lento tempo de reacção, alcance limitado de transmissão, confiabilidade, precisão e o requisito de sistemas de controlo, a transmissão eléctrica é tem sido o método mais utilizado. 2.1. Técnica de transmissão pneumática Transmissão pneumática, como mostrado na Figura 1, tem sido usada extensivamente no processo instrumentação e controlo. A quantidade medida (pressão, nível, temperatura, etc.) é convertida em uma pressão pneumática, as faixas de sinal padrão sendo 20 - 100 kPa pressão Transmissor de dados em instrumentação 2020 4 do medidor (3 - 15 lb/in2/g) e 20 - 180 kPa (3 – 27 lb/in2/g). Quanto mais baixo limite de pressão fornece um zero vivo para o instrumento que permite que quebras de linha sejam detectadas, facilita a calibração do instrumento e verificação, e fornece uma resposta dinâmica melhorada uma vez que, ao desabafar à pressão atmosférica, ainda há pressão de condução suficiente a 20 kPa. Figura 1: Transmissão pneumática. Fonte: Transmissão pneumática. Sinais pneumáticos foram usados para transmissão de sinal e ainda estão em uso em instalações mais antigas ou em aplicações onde sinais eléctricos ou faíscas poderia inflamar materiais combustíveis. Transmissão pneumática de sinais em longas distâncias requerem um tempo de liquidação excessivamente longo para as necessidades de processamento de hoje e quando em comparação com transmissões de sinais eléctricos. Linhas de sinal pneumático também são inflexível, volumoso e caro em comparação com linhas de sinal eléctrico e não são compatíveis com microprocessadores. Assim, eles não são usados em novos projectos, excepto possivelmente, em circunstâncias especiais como mencionado. Pressões de transmissão pneumática foram padronizadas em duas faixas, ou seja, 3 a 15 psi (20 a 100 kPa) e 6 a 30 psi (40 a 200 kPa); o 3 a 15 psi é agora a faixa preferida. Zero não é usado para o mínimo das faixas como baixas pressões não transmitem bem e o zero o nível pode então ser usado para detectar falha no sistema. Transmissor de dados em instrumentação 2020 5 2.2. Técnica de transmissão eléctrica/electrónica Sinais eléctricos podem ser transmitidos na forma de analógica de tensões, analógica de correntes ou digitalmente. 2.2.1 Técnica de transmissão elétrica/electrónica digital Na transmissão digital, a modulação de código de pulso (PCM) é uma das mais comummente métodos usados de codificação de dados analógicos para transmissão em sistemas de instrumentação. No PCM o sinal analógico é amostrado e convertido em forma binária por meio de um conversor analógico – digital, e esses dados são então transmitidos através de linhas de transmissão usando comunicação serial ou paralela. Os dados digitais podem ser enviados mais rápido do que dados analógicos devido à transmissão de maior velocidade. Outra vantagem é que transmissores e receptores digitais requerem muito menos energia do que dispositivos de transmissão analógico. 2.2.1.1 Técnica de transmissão elétrica/electrónica digital usando comunicação serial A transmissão/transmissão serial transmite um único bit por vez, em sequência, por um único canal de comunicação, e sua velocidade é limitada; A transmissão serial em sistemas de comunicação propícia a redução de custos, pois utiliza menos fios na transmissão de dados, por isso, a comunicação serial é muito utilizada em sistemas de comunicação de dados de longas distâncias, porém a sua transmissão é mais lenta. A comunicação serial pode ser síncrona ou assíncrona. Na comunicação síncrona, os dados são enviados em um fluxo contínuo sem informações de parada ou início. Comunicação assíncrona refere-se a um modo de comunicação no qual os dados são transmitidos como blocos individuais emoldurados por bits de início e parada. Figura 2: Transmissor Serial de dados. Transmissor de dados em instrumentação 2020 6 Fonte: https://www.quantil.com/resources/serial-transmission-1024x215.png 2.2.1.2 Técnica de transmissão elétrica/electrónica digital usando comunicação paralela Na comunicação/transmissão paralela são transmitidos vários bits por vez, de forma aleatória, por diferentes canais. A comunicação paralela é mais rápida, porém, menos segura, pois não garante como os bits serão enviados e recebidos, além da necessidade de um canal de comunicação mais complexo, usando grandes cabos de cobre. Quanto mais distante a ligação paralela, pior é a degradação do sinal eléctrico para os nós mais distantes. Figura 3: Transmissão paralela de dados. Fonte: https://www.quantil.com/resources/serial-transmission-1024x215.png 2.2.2 Técnica de transmissão elétrica/electrónica analógica Os sinais de tensão ou corrente analógica são conectados entre o transmissor e o Receptor. Em comparação com os sinais digitais, esses sinais podem ser relativamente lentos para resolver devido à constante de tempo da capacitância de chumbo, indutância e resistência, mas ainda são muito rápidos em termos da velocidade dos sistemas mecânicos Sinais analógicos pode perder a precisão se as linhas de sinal forem longas com alta resistência; pode ser susceptível para deslocamento do solo, laços de terra, ruído e captação de frequência de rádio. 2.2.2.1 Técnica de transmissão elétrica/electrónica analógica de tensão Os sinais da tensão são normalmente padronizados nas faixas de tensão de 0 a 5 V, 0 a 10 V, ou 0 a 12 V, sendo 0 a 5 V o mais comum. Os requisitos do transmissor são uma impedância de baixa saída para permitir que o amplificador para conduzir uma ampla variedade de cargas Transmissor de dados em instrumentação 2020 7 sem uma mudança na tensão de saída, deriva de baixa temperatura, baixa deriva offset, e baixo ruído. 2.2.2.2 Técnica de transmissão elétrica/electrónica analógica de corrente Os sinais da corrente são padronizados em duas faixas; estes são de 4 a 20 mA e 10 a 50 mA, onde 0 mA é uma condição de falha. A última faixa foi a preferida padrão, mas agora foi descartado, e a faixa de 4 a 20 mA é o aceito Padrão. Os requisitos do transmissor são impedância de alta saída, então que a corrente de saída não varia com carga, baixa temperatura, deriva off-set, e baixo ruído. Transmissão de dados em corrente mais preferida que a transmissão de dados em tensão. As razões pela preferência por um dado em corrente são que ao transmitir um sinal em corrente e não em tensão evita-se o problema de queda de tensão ao longo da linha de transmissão. Por exemplo, caso se envie um sinal de 10 V através de uma linha, mesmo que a impedância de entrada do dispositivo receptor seja muito alta, sempre pode haver alguma circulação de corrente. O cabo de transmissão do sinal possui alguma impedância. Essa corrente passando por uma impedância gera queda de tensão, a qual fará com que o sinal transmitido chegue atenuado ao seu destino. Outra razão de se preferir transmitir um sinal em corrente com um valor mínimo diferente de zero é para detectar o rompimento da linha de transmissão. Assim, um sinal variando de 0 a 100% será equivalente a uma corrente variando de 4 a 20 mA, de modo que consegue distinguir entre uma linha rompida (0 mA) e um sinal no zero da escala (4 mA). Costuma-se intitular esse sinal não-nulo para o início da escala de medição como zero vivo. Uma transmissão em corrente, é mostrado na Figura 4, tipicamente usa 0-20 ou 4-20 mA. O sinal analógico (exemplo tensão) é convertido em corrente no transmissor e é detectado no receptor ou medindo a diferença potencial desenvolvida em um resistor fixo ou usando a corrente para conduzir um indicativo instrumento ou gravador de gráficos. Transmissor de dados em instrumentação 2020 8 Figura 4: Sistema de transmissão em corrente. Fonte: Instrumentation References Books, 4a ed pdf. O comprimento da linha sobre a qual sinais podem ser transmitidos em baixas frequências é principalmente limitado pela tensão disponível no transmissor para superar queda de tensão ao longo da linha e através do receptor. Com uma tensão típica de 24 V o sistema é capaz de transmitir a corrente ao longo de vários quilómetros. 2.3. Técnica de transmissão de posição A telemetria de posição transmite uma variável analógica reproduzindo no receptor as informações posicionais disponíveis em o transmissor. Tais dispositivos empregam técnicas nulas com elementos resistivos ou indutivos para alcançar a telemetria de posição. A Figura 5, mostra a telemetria de posição usando um indutivo "síncrono". Figura 5: Telemetria de posição usando um indutivo "síncrono". Fonte: Instrumentation References Books, 4a ed pdf. A potência a.c. aplicada ao transmissor induz em os três enrolamentos do estator, a magnitude da qual dependem da posição do rotor transmissor. Se o rotor receptor estiver alinhado na mesma direcção que o rotor transmissor em seguida, a FEM induzida nos enrolamentos d estator do receptor serão idênticas às dos enrolamentos do estator do transmissor. Portanto, Transmissor de dados em instrumentação 2020 9 não haverá correntes circulantes resultantes. Se o rotor receptor não estiver alinhado à direcção de o rotor transmissor, em seguida, as correntes de circulação no estator enrolamentos será como para gerar um torque que vai mover o rotor receptor em tal direcção até alinhar-se com o rotor transmissor. 2.4. Técnica de transmissão em Frequência Transmitindo sinais como frequência as características de a linha de transmissão em termos de amplitude e características de fase são menos importantes. Na recepção o sinal pode ser contado ao longo de um período fixo de tempo para fornecer uma medição digital. Este método de transmissão é inadequado para sinais que mudam rapidamente ou multiplexados, mas é útil para aplicações, onde, por exemplo, um valor totalizado de uma variável durante um determinado período é necessário. A Figura 6, ilustra um sistema de transmissão em frequência, constituída por um conversor de sinal analógico (exemplo tensão) em frequência onde é transmitido por meio de uma linha e recebido por receptor que converte o sinal em frequência para um sinal analógico. Figura 6: Sistema de transmissão em frequência. Fonte: Instrumentation References Books, 4a ed pdf. 2.5. Transmissão em Rádio Frequência A transmissão de radiofrequência (RF) é a transmissão do sinal é por meios de propagação de linha de visão, onda terrestre ou superficial difracção, reflexão ionosférica ou dispersão para a frente (BOYES 2010, apud COATES 1982). Amplamente utilizada em telemetria civil e militar e pode ocorrer a partir de 3 Hz (que é referido como frequência muito baixa (VLF)) até tão alto quanto 300 GHz (que é referido como extremamente alto frequência (EHF)). A transmissão de sinais de telemetria ou dados geralmente é realizada como amplitude, fase ou frequência modulação de alguma onda portadora RF. Transmissor de dados em instrumentação 2020 10 Figura 7: Os elementos de sistema de transmissão RF. Fonte: Instrumentation References Books, 4a ed pdf. Conclusão Dentro da instrumentação há muitas vezes a necessidade de telemetria a fim de transmitir dados ou informações entre dois locais geográficos. A transmissão é necessária para habilitar registo centralizado de dados supervisores, processamento de sinais ou controle a ser exercido em sistemas de grande escala que empregam registo de dados distribuídos ou subsistemas de controlo e a telemetria é necessária para sistemas remotos ou inacessíveis. Portanto, sendo um curso de engenharia, é importante que os estudantes tenham conhecimentos das várias técnicas telemétricas usadas na área de instrumentação porque são conceitos que aplicara na elaboração de um projecto que envolve transmissão de dados a longas distâncias. Transmissor de dados em instrumentação 2020 11 Referencial Bibliográfico [1] BOYES, Walt, Instrumentation References Books, 4a ed., fourth Edition, 2010 [2] DUNN, William C., Fundamental of iIndustrial Instrumentation and Process Control, [3] Comunicação Serial e Comunicação Paralela pdf. Disponível em < https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&cad=rja&uact=8& ved=2ahUKEwixqqcmJLpAhVqVRUIHfjfDKYQFjADegQIAhAB&url=http%3A%2F%2Fw ww.ruberpaulo.xpg.com.br%2Farquivos%2FComunicacao_serial_e_paralela.pdf&usg=AOv Vaw3HNT7AmUr4K3onL-KQ-4Zi >, acessado em 29/04/2020 às 13h38 [4] http://www.presys.com.br/blog/transmissao-de-sinais/, acessado em 29/04/2020 às 13h Transmissor de dados em instrumentação 2020