CONFIGURAÇÕS DAS PAISAGENS NO BRASIL E NO MUNDO. A IMPORTÂNCIA DA GERAÇÃO DE ENERGIA E O DESENVOLVIMNTO INDUSTRIAL. Elementos naturais e culturais É nas paisagens que estão inseridos todos os elementos presentes no espaço geográfico: os elementos naturais (vegetação, relevo, clima, hidrografia...) e os elementos humanos ou culturais (que são os produzidos pela sociedade: carros, edifícios, estradas...). Quando observamos um lugar, podemos descrever os elementos que formam a paisagem desse lugar: florestas, campos, indústrias, vilas, etc. No entanto, para que essa paisagem possa ser vista como dado geográfico, temos que estabelecer as relações econômicas e sociais, responsáveis pelo "retrato" de um lugar no espaço geográfico (a paisagem). Como consequência, as paisagens modificam-se, conforme as relações econômicas e sociais que ocorrem nesse espaço. Fonte: disponível em: http://geografiapelomundo.blogspot.com.br/2010/11/elementos-naturaise-elementos.html. Acesso em: 30 de junho de 2012 às 8h. Bacia Hidrográfica A bacia hidrográfica é usualmente definida como a área na qual ocorre a captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às suas características geográficas e topográficas. A história do homem sempre esteve muito ligada às bacias hidrográficas: a bacia do Rio Nilo foi o berço da civilização egípcia; os mesopotâmicos se abrigaram no valo dos Rios Tigre e Eufrates; os hebreus, na bacia do Rio Jordão; os chineses se desenvolveram as margens dos rios Yang–Tsé e Huang Ho; os hindus, na planície dos Rios Indo e Ganges. E isso, apenas para citar os maiores exemplos. Os principais elementos componentes das bacias hidrográficas são os “divisores de água” – cristas das elevações que separam a drenagem de uma outra bacia, “fundos de vale” – áreas adjacentes a rios ou córregos que geralmente sofrem inundações, “sub-bacias” – bacias menores, geralmente de alguma afluente do rio principal, “nascentes” – local onde a água subterrânea brota para a superfície formando um corpo d’água, “áreas de descarga” – locais onde a água escapa para a superfície do terreno, vazão, “recarga” – local onde a água penetra no solo recarregando o lençol freático, e “perfis hidrogeoquímicos” ou “hidroquímicos” – características da água subterrânea no espaço litológico. Às vezes, as regiões hidrográficas são confundidas com “bacias hidrográficas”. Porém, as bacias hidrográficas são menores – embora possam se subdividir em sub-bacias (por exemplo: a bacia amazônica contém as subbacias hidrográficas dos rios Tapajós, Madeira e Negro), e as regiões hidrográficas podem abranger mais de uma bacia. Fonte: disponível em: http://www.infoescola.com/hidrografia/bacia-hidrografica/. Acesso em: 30 de junho de 2012 às 9h. 1 Principais bacias hidrográficas do Brasil Bacia Hidrográfica, também conhecida como bacia de drenagem, consiste numa porção da superfície terrestre drenada por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. O Brasil, em virtude da sua grande extensão territorial, apresenta 12 grandes bacias hidrográficas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), que são os órgãos nacionais responsáveis pelo planejamento ambiental e o uso racional da água. Essas bacias de drenagem são delimitadas pela topografia do terreno. Bacia Hidrográfica Amazônica: com 7 milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior bacia hidrográfica do mundo. No Brasil, ela compreende uma área de 3.870.000 km², estando presente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará. Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia: é a maior bacia de drenagem exclusivamente brasileira (767.059 quilômetros quadrados). Os principais rios são o Tocantins, que nasce em Goiás e desemboca na foz do rio Amazonas; e o rio Araguaia, que nasce na divisa de Goiás com Mato Grosso e se junta ao rio Tocantins na porção norte do estado do Tocantins. Bacia Hidrográfica do São Francisco: com aproximadamente 640 mil quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica tem como principal rio o São Francisco, que nasce na Serra da Canastra (MG) e percorre os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe até a foz, na divisa entre esses dois últimos estados. Bacia Hidrográfica do Paraná: essa é a principal porção da bacia Platina (compreende os países da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai). No Brasil, a bacia hidrográfica do Paraná possui 879.860 quilômetros quadrados, apresentando rios de planalto e encachoeirados, características 2 elementares para a construção de usinas hidrelétricas: Furnas, Água Vermelha, São Simão, Capivari, Itaipu (a maior usina do mundo), entre tantas outras. Bacia Hidrográfica do Parnaíba: está presente nos estados do Piauí, Maranhão e na porção extremo oeste do Ceará, totalizando uma área de 344.112 quilômetros quadrados. Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental: com extensão de 287.348 quilômetros quadrados, a bacia hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental está presente em cinco estados nordestinos: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental: seus principais rios são o Gurupi, Pericumã, Mearim, Itapecuru Munim e Turiaçu. Essa bacia de drenagem possui 254.100 quilômetros quadrados, compreendendo áreas do Maranhão e Pará. Bacia Hidrográfica Atlântico Leste: com extensão de 374.677 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica engloba os estados de Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Em sua região é possível encontrar fragmentos de Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e vegetação costeira. Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste: presente nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, a região hidrográfica Atlântico Sudeste apresenta 229.972 quilômetros quadrados. Ela é formada pelo rio Doce, Itapemirim, São Mateus, Iguape, Paraíba do Sul, entre outros. Bacia Hidrográfica Atlântico Sul: com área de 185.856 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica nasce na divisa entre os estados de São Paulo e Paraná, percorrendo até o Rio Grande do Sul. Com exceção do Itajaí e Jacuí, os rios que formam essa bacia de drenagem são de pequeno porte. Bacia Hidrográfica do Uruguai: é composta pela junção dos rios Peixe e Pelotas. Com área de 174.612 quilômetros quadrados, essa bacia hidrográfica está presente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Possui grande potencial hidrelétrico, além de ser importante para a irrigação nas atividades agrícolas da região. Bacia Hidrográfica do Paraguai: no Brasil, essa bacia hidrográfica está presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, englobando uma área de 361.350 quilômetros quadrados. Tem como principal rio o Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis (MT). Possui grande potencial para a navegação. Fonte: disponível em: http://www.brasilescola.com/brasil/principais-bacias-hidrograficasbrasil.htm. Acesso em: 30 de junho de 2012 às 17h. Recursos Energéticos A natureza oferece uma série de recursos indispensáveis ao homem, dentre eles podemos citar os minerais. Os recursos minerais foram extraídos de maneira mais intensa a partir da Primeira Revolução Industrial. Uma vez que para o funcionamento da indústria é preciso ter abundância de matéria-prima e energia, nesse seguimento produtivo os recursos mais utilizados são os minérios, que podem ser renováveis e não renováveis e metálicos ou não metálicos. 3 Os minerais fósseis, de origem orgânica, tiveram sua utilização difundida a partir da Revolução Industrial com a invenção da máquina a vapor, que era movida a carvão mineral, de origem fóssil. Em geral, esses minerais têm seu uso vinculado à produção de energia, de maneira que movimenta, além de máquinas, aviões, carros, caminhões, entre outros. Os recursos energéticos fósseis possuem outros usos, pois são agregados na produção de inúmeros produtos. Os principais são: petróleo e carvão. Esses são de importância fundamental para o desenvolvimento de qualquer nação, tendo em vista que países desprovidos de tais recursos enfrentam muitas dificuldades nos seguimentos industriais, comerciais e agrícolas. O petróleo se formou há milhões de anos, a partir de matéria orgânica (restos de animais, vegetais e microrganismos) que se armazenou no fundo dos oceanos. Em razão da temperatura e da pressão sofrida, a matéria orgânica se transformou em um líquido viscoso, de coloração escura. Esse importante recurso mineral é extraído todos os dias em várias partes do mundo, a unidade de medida usada é o barril, que equivale a 159 litros de petróleo. Após a extração do petróleo do subsolo ou do fundo do mar, ele é transportado para as refinarias, onde o minério bruto é beneficiado e transformado em produtos como: gasolina, óleo diesel e querosene. A partir do petróleo são fabricados ainda: plásticos, borrachas sintéticas, asfalto, fertilizantes, fibras e muitos outros. O carvão formou-se há milhões de anos através da decomposição de matéria orgânica (vegetais e animais) que se transformou, em face da abundância em carbono, num elemento rochoso, o próprio carvão mineral. Uma das principais utilizações desse minério é de servir de energia em fornos siderúrgicos, nos quais é produzido o aço. O carvão também é agregado na fabricação de corantes, inseticidas, plásticos, medicamentos, entre outros. Recursos energéticos são todos aqueles recursos que direta ou indiretamente originam ou acumulam energia. Os combustíveis fósseis, têm reservas limitadas e a sua utilização tem causado graves consequências para o ambiente, como o efeito estufa, destruição da camada de ozônio e chuvas ácidas. Agora também existe a obtenção de energia a partir do vento, das ondas do mar, do Sol, entre outras. A mais utilizada no Brasil, é a hidráulica, onde a energia é gerada por uma hidrelétrica através da força da água. Fontes: Disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/recursos-energeticos-fosseis.htm. Acesso em: 30 de junho de 2012 às 10h. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_energ%C3%A9ticos. Acesso em: 30 de junho de 2012 às 11h. Fontes de Energia Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas podem ser renováveis ou esgotáveis. Por exemplo, a energia solar e a eólica (obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia inesgotáveis. Por outro lado, os combustíveis fósseis (derivados do petróleo e do carvão mineral) possuem uma quantidade limitada em nosso planeta, podendo acabar caso não haja um consumo racional. 4 Principais fontes de energia - Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa. - Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor. - Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade. - Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia. - Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada. - Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo. Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo. - Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada. - Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta. 5 Alguns dados importantes sobre fontes de energia: - Cerca de 40% de CO 2 (dióxido de carbono) produzido no mundo é resultante da geração de energia e calor. Isto ocorre, pois o carvão mineral ainda é a principal fonte utilizada. - Atualmente, a China é o país que mais lança CO2 na atmosfera. Isto ocorre, pois o carvão mineral é muito utilizado na geração de energia. Porém, o governo chinês vem desenvolvendo, nos últimos anos, uma política de geração de energia limpa. Este fato faz da China o país que mais produz eletricidade a partir de fontes de energia limpa. - Um dado positivo é que, desde 2006, os investimentos globais em energias renováveis aumentaram mais de 500%. Você sabia? - A ONU (Organização das Nações Unidas) declarou 2012 o Ano Internacional da Energia Sustentável para todos. Fonte: disponível em: http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/fontes_energia.htm. Acesso em: 30 de julho de 2012 às 12h. Saiba mais... As fontes de energia são extremamente importantes nas atividades humanas, pois originam combustíveis e eletricidade que servem para iluminar, movimentar máquinas, caminhões entre outras aplicações. As energias facilitam o trabalho do homem que em outras circunstâncias teria uma grande dificuldade, utiliza-se a energia para levantar peso, apertar parafuso, mover veículos, ferver água, etc. No Brasil as principais energias utilizadas são: Petróleo, hidrelétrica, carvão mineral e biocombustíveis. Petróleo: a partir desse minério fóssil são processados vários subprodutos utilizados como fonte de energia como a gasolina, óleo diesel, querosene, além de gerar eletricidade nas usinas termoelétricas. Energia hidrelétrica: produz energia elétrica em usinas hidrelétricas, gerada a partir da movimentação de turbinas impulsionadas por água de rios acumulados em barragens. Carvão Mineral: esse minério oferece calor para os grandes fornos contidos nas indústrias siderúrgicas e contribui para geração de eletricidade nas usinas termelétricas. Biocombustíveis: correspondem, por exemplo, ao álcool e o biodiesel, sendo o primeiro um dos principais, seu uso é bastante difundido no Brasil como combustível em veículos automotores, utilização iniciada na década de 70. Outras não citadas fazem parte de fontes de energia, o gás natural, energia nuclear, xisto betuminoso, lenha, carvão vegetal e energia solar. Os seres humanos, para o desenvolvimento de suas atividades, necessitam efetivamente dos recursos naturais, as fontes energéticas não são diferentes, dessa forma elas podem ser classificadas em dois tipos: fontes renováveis e não renováveis. A primeira corresponde a todo recurso que tem a capacidade de se refazer ou não é limitada, nessas destacam os biocombustíveis, hidrelétricas, energia 6 solar, eólica entre outras. No entanto, esses tipos de fontes de energia não são isentos de provocar impactos na natureza, os biocombustíveis produzem devastação ambiental no desenvolvimento de culturas que servem de matériasprimas tais como a cana-de-açúcar, eucalipto, mamona entre outros, para o cultivo dessas são necessárias imensas propriedades rurais, denominadas de monoculturas, essa prática retira as coberturas vegetais, sem contar o uso de insumos agrícolas (fertilizantes, inseticidas, herbicidas entre outras). No caso das hidrelétricas os problemas na geração de energia estão na construção das usinas, pois é necessário represar uma grande quantidade de água cobrindo imensas áreas de florestas, dessa forma coloca em risco a fauna e a flora, além da emissão de gases provenientes da decomposição de animais e vegetais contidos no fundo das represas. As energias solar e eólica produzem impactos quase insignificantes e são pouco utilizadas no Brasil. As fontes não renováveis correspondem a todo recurso natural que não tem capacidade de se renovar ou refazer, ou seja, que podem acabar (finitos). Entre os recursos finitos com previsões para esgotar totalmente em pequeno, médio e longo prazo estão o petróleo, carvão, urânio, xisto e muitos outros. Os recursos energéticos classificados como não renováveis geralmente produzem poluentes superiores aos renováveis. Os impactos podem surgir a partir da emissão de gases dos veículos automotores, vazamentos em oleodutos, vazamentos de navios petroleiros e muitos outros. Fonte: disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/fontes-energia-1.htm. Acesso em: 30 de junho de 2012 às 15h. Geração de energia no Brasil O Brasil possui cerca de 560 usinas e subestações e 1079 linhas de transmissão que formam a Rede de Operação do Operador Nacional do Sistema. Fazem parte desse sistema 98% do mercado brasileiro de energia elétrica. Até 2005 a capacidade instalada dessas usinas alcançou a potência total de 84.177 MW, dos quais 70.014 MW em usinas hidrelétricas e 14.163 MW em usinas térmicas. Considerando o acréscimo de geração e a desativação de usinas térmicas emergenciais, a capacidade total instalada cresceu 2,52% em relação a dezembro de 2004. A rede básica de transmissão, que leva a energia gerada pelas usinas até as redes de distribuição, compreendendo as tensões de 230 kV a 750 kV, atingiu em dezembro de 2005 uma extensão de 83.049 km. Formas de geração de energia Usina hidrelétrica Esta é a forma de geração mais utilizada no Brasil. Está associada à vazão do rio, a quantidade de água disponível em um determinado período de tempo e à altura de sua queda. Quanto maiores são o volume, a velocidade da água e a altura de sua queda, maior é seu potencial de aproveitamento na geração de eletricidade. 7 Usina termoelétrica A termoeletricidade é produzida por um gerador. Este gerador é impulsionado pela energia resultantes da queima de um combustível. Ao queimar, o combustível aquece a caldeira com água, produzindo vapor com uma pressão tão alta que move as pás de uma turbina, que por sua vez aciona o gerador. A queima de combustível, carvão ou produtos como bagaço de cana aquece a água que gera vapor. O vapor move as turbinas que acionam o gerador de energia Usina nuclear Nas reações nucleares, determinados átomos convertem-se em outros, por modificações que alteram seus núcleos. Quando o núcleo de um átomo pesado, como o urânio ou o plutônio, é rompido para produzir núcleos de elementos mais leves, ele emite partículas denominadas nêutrons que se deslocam com altíssimas velocidades, colidindo com outros núcleos e provocando novos rompimentos com fissões. A reação em cadeia envolve um número cada vez maior de átomos liberando uma quantidade cada vez maior de energia. Nesse tipo de geração a fissão emite uma grande quantidade de calor, aquece a água que está em caldeiras. O vapor que sai das caldeiras move as turbinas que acionam os geradores de energia. Energia solar Existem duas maneiras de gerar energia solar. No primeiro caso a conversão é realizada em usinas que recebem a denominação geral de torres de energia onde a energia é obtida através de uma grande área de espelhos que refletem a luz solar dirigindo-a para uma caldeira de aquecimento de água situada em uma estrutura elevada. Um outro sistema é o das chamadas células fotovoltaicas, construídas de material que transforma a energia radiante do sol diretamente em corrente elétrica. Esses sistemas não provocam qualquer tipo de poluição, trabalham na temperatura ambiente, têm larga duração, quase não necessitam manutenção e são fabricados de silício, o segundo mais abundante elemento da crosta terrestre. Energia eólica A energia dos ventos é uma abundante fonte de energias renováveis, limpas e disponíveis em todos os lugares. A força do vento move grandes hélices. O movimento dessas hélices move um gerador, que converte em energia elétrica. A energia vai para as linhas de transmissão, depois para a distribuição até chegar ao consumidor final. Fonte: disponível em: http://www.ienergia.com.br/energia/geracao.aspx. Acesso em: 30 de junho de 2012 às 18h. Desenvolvimento Industrial A indústria é tão antiga quanto à civilização humana. Em aldeias pessoas com habilidades especiais eram escaladas para produzir bens para a comunidade em troca de dinheiro ou outros bens. A revolução industrial surgiu a partir do advento de máquinas que podiam dispensar o trabalho de vários 8 artesãos. Teares mecânicos substituíram os tecelões, concentrando a atividade em fábricas. Logo as máquinas a vapor puderam ser utilizadas para acionar novas indústrias e a crescente demanda de operários introduziu uma migração em massa do campo para as novas cidades por parte da população em busca do trabalho. O pioneiro do princípio de produção em série foi o britânico Mark Bruenel, que no começo de 1803, desenvolveu uma série de máquinas, para produzir polias para navios veleiros da Marinha Real Britânica. Em 1835, nos EUA, Samuel Colt (1814-62), introduziu a fabricação de peças mecânicas para a fabricação de revólveres. Henry Ford introduziu a técnica de linha de montagem na fábrica de higland Park, Detroit, em 1913. Fontes: disponíveis em: http://pt.shvoong.com/books/dictionary/1630507-desenvolvimento-ndustrial/#ixzz27VL0VO1z http://pt.shvoong.com/books/dictionary/1630507-desenvolvimento-industrial/ Acesso em: 30 de junho de 2012 às 19h. Processo Industrial Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal (1500 a 1822) não houve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da família real (1808) e a Abertura dos Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos produtos ingleses. Foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão-de-obra usada nestas fábricas era, na maioria, formada por imigrantes italianos. Era Vargas e desenvolvimento industrial: foi durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. Vargas teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infra-estrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40. Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da região sudeste, provocando uma grande disparidade regional. Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil. Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc). Período JK: durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956 -1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e feições. JK abriu a 9 economia para o capital internacional, atraindo indústrias multinacionais. Foi durante este período que ocorreu a instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford, General Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro. Últimas décadas do século XX: nas décadas 70, 80 e 90, a industrialização do Brasil continuou a crescer, embora, em alguns momentos de crise econômica, ela tenha estagnado. Atualmente o Brasil possui uma boa base industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo, automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, etc. Apesar disso, a indústria nacional ainda é dependente, em alguns setores, (informática, por exemplo) de tecnologia externa. Fonte: disponível em: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/industrializacao_brasil.htm. Acesso em: 1º de julho de 2012 às 9h. Industrialização Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX, no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas primeiras décadas de 30, momentos depois da crise de 29. Crise essa que ocasionou a falência de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em declínio. Quando se fala em industrialização do Brasil é bom ressaltar que tal processo não ocorreu em nível nacional, uma vez que a primeira região a se desenvolver industrialmente foi a Região Sudeste. A industrialização brasileira nesse período estava vinculada à produção cafeeira e aos capitais derivados dela. Entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX o café exerceu uma grande importância para a economia do país, até por que era praticamente o único produto brasileiro de exportação, o cultivo dessa cultura era desenvolvido especialmente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e algumas áreas de Minas Gerais. Após a crise que atingiu diretamente os cafeicultores, esses buscaram novas alternativas produtivas, dessa maneira, muitas das infraestruturas usadas anteriormente na produção de transporte do café, passaram, a partir desse momento, a ser utilizadas para a produção industrial. Diante do processo, a indústria brasileira começou a diversificar, no entanto, limitava-se somente à produção de produtos que empregava pouca tecnologia, como setor têxtil, alimentício, além de fábricas de sabão e velas. Vários foram os fatores que contribuíram para a intensificação da indústria brasileira, dentre os principais: crescimento acelerado dos grandes centros urbanos derivado do fenômeno do êxodo rural, promovido pela queda do café. A partir dessa migração houve um grande aumento de consumidores, apresentando a necessidade de produzir bens de consumo para a população. Outro fator importante para a industrialização brasileira foi a utilização das ferrovias e dos portos, anteriormente usados para o transporte do café, que passaram a fazer parte do setor industrial. Além desse fator, outro motivo que favoreceu o crescimento industrial foi a abundante quantidade de mão-de-obra 10 estrangeira, sobretudo de italianos, que antes trabalhavam na produção do café. Um dos fundamentais elementos para a industrialização brasileira foi a aplicação de capitais gerados na produção de café para a indústria, a contribuição dos estrangeiros nas fábricas, como alemães, italianos e espanhóis. O estado também exerceu grande relevância nesse sentido, pois realizou elevados investimentos nas indústrias de base e infraestrutura, como ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica entre outros. Mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, a Europa não tinha condições de exportar produtos industrializados, pois todo o continente se encontrava totalmente devastado pelo confronto armado, então o Brasil teve que incrementar o seu parque industrial e realizar a conhecida industrialização por substituição de exportação. Nessa mesma década aconteceu a inserção de várias empresas derivadas de países industrializados que atuavam especialmente no seguimento da indústria automobilística, química, farmacêutica, eletroeletrônicas. A partir de então o Brasil ingressou efetivamente no processo de industrialização, deixando de ser um país essencialmente produtor primário para um estado industrial e urbano, no qual ambos estão ligados diretamente. Fonte: disponível em: http://www.brasilescola.com/brasil/industrializacao-do-brasil.htm. Acesso em: 1º de julho de 2012 às 10h. Tipos de indústria As indústrias fazem parte da humanidade desde a Primeira Revolução Industrial que teve início no final do século XVIII e começo do século XIX na Inglaterra. Desde aquela época até os dias atuais essa atividade econômica passou por uma enorme evolução tecnológica, além das mudanças quanto aos tipos de mercadorias produzidas. A indústria está incumbida de transformar a matéria-prima em um produto com a finalidade de ser comercializado para pessoas ou outras indústrias, isso ocorre com a indispensável participação da força de trabalho humana, incluindo as máquinas e a energia. A atividade econômica em questão recebe inúmeras classificações, porém podem ser divididas basicamente em dois tipos: indústria de base e de bens de consumo. Indústria de base: são aquelas que atuam na transformação de matéria-prima bruta em matéria-prima para outras indústrias, com esse aspecto temos o exemplo das indústrias siderúrgicas, de mineração, química e petroquímica. Indústria de bens de consumo: nessa categoria industrial o objetivo é a produção direcionada ao consumidor final, para a fabricação de mercadorias que atenda esse mercado é preciso utilizar matéria-prima oriunda da indústria de base. Esse tipo de indústria divide-se em: • Indústria de bens duráveis: responsável pela produção de mercadorias de grande vida útil, ou seja, longa durabilidade, como automóveis e eletrodomésticos. 11 • Indústria de bens semi-duráveis: produzem artigos que oferecem uma vida útil média, como roupas, calçados, celulares entre outros. • Indústria de bens não-duráveis: encarregada pela produção de bens perecíveis, cuja durabilidade é rápida, como o ramo de alimentos e medicamentos. Fonte: disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/tipos-industria.htm. Acesso em: 1º de julho de 2012 às 11h. 12