universidade candido mendes pós-graduação lato sensu instituto a

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
VANTAGENS COMPETITIVAS DA DIGITALIZAÇÃO DE EXAMES
RADIOLÓGICOS EM CLÍNICAS E HOSPITAIS
Por: Hernani da Silva Pontes
Orientador
Prof. Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
2009
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
VANTAGENS COMPETITIVAS DA DIGITALIZAÇÃO DE EXAMES
RADIOLÓGICOS EM CLÍNICAS E HOSPITAIS
Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do
Mestre – Universidade Candido Mendes como
requisito
parcial
para
obtenção
do
grau
de
especialista em. Gestão de Projetos. Por: Hernani
da Silva Pontes
3
AGRADECIMENTOS
....aos meus amigos, mãe e irmã......
4
DEDICATÓRIA
.....dedica-se ao meu irmão,.......
5
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo auxiliar profissionais ligados à saúde, na área do
diagnóstico por imagem. Um dos problemas enfrentados por clínicas e
hospitais é o gerenciamento incorreto dos seus exames (imagens), podendo
acarretar prejuízos financeiros, problemas no fluxo de trabalho, desconforto
para médicos e pacientes, demora no atendimento, entre outras. Nesta área
um erro de planejamento de investimento pode acarretar prejuízos bastante
significativos. Para ajudar estes profissionais, foram realizadas pesquisas para
dimensionar qual é a melhor tecnologia que pode ser aplicada no caso da
digitalização e gerenciamento de exames, de forma a prover uma redução de
custo para a instituição e principalmente prover avanços tecnológicos, melhoria
na rotina de trabalho e vantagem competitiva.
6
METODOLOGIA
Vários métodos foram utilizados na elaboração deste trabalho. Artigos de
instituições renomadas na área, revistas e sites relacionados com o assunto.
Algumas pesquisas de campo em instituições públicas e privadas também
ajudaram no embasamento necessário para abordar um assunto tão
específico. Posso citar o Hospital Universitário Antônio Pedro, como um caso
de sucesso na redução de custo, ou a Clínica Radiológica RX Ricardo
Campos, sediada em Botafogo, como um bom exemplo de integração de
sistemas e melhoria no fluxo de trabalho. Alguns fornecedores e empresas que
trabalham com sistemas ligados a radiologia também foram fonte de estudos
para se chegar a conclusões importantes, como retorno de investimento,
tecnologia a ser utilizada e o know-how utilizado no processo de digitalização.
Uma dessas empresas, líder de mercado no segmento, é aparte médica da
KODAK, que hoje se chama CARESTREAMHEALTH.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
02
CAPÍTULO I - Diagnóstico por Imagem
04
CAPÍTULO II - Ambiente analógico
05
2.1- Aparelho de Raios-X
07
2.2- Aparelho de Tomografia
08
2.3 - Aparelho de Ressonância Magnética
08
2.4- Aparelho de Mamografia
11
2.5– Revelações de filme
12
2.6– Fluxo de trabalho analógico
13
7
CAPÍTULO II I – Novos Produtos e Tecnologia
16
3.1- PROTOCOLO DICOM
17
3.2- CR
18
3.3- DR
19
3.4- PACS
20
3.5- Fluxo Digital
22
3.6- Estudo de viabilidade
24
CAPÍTULO IV –Estudo de Caso
25
CONCLUSÃO
28
BIBLIOGRAFIA
29
ÍNDICE
30
ÍNDICE DE FIGURA
31
FOLHA DE AVALIAÇÃO
32
8
INTRODUÇÃO
Em 8 de novembro de 1895
foi descoberto o Raios-X, através de uma
experiência de Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923). Essa descoberta foi
estudada exaustivamente em sua época. O primeiro raios-X foi realizado na
mão de sua esposa.
Figura 01 – Primeiro Raios-X
Vários artigos e livros foram escritos a respeito do fenômeno, levando grandes
pesquisadores a conquistarem prêmios por suas pesquisas em cima desse
assunto. Infelizmente a exposição excessiva provocava serias lesões
cancerígena, morte das células e leucemia, o que fez Röntgen falecer. Sua
morte não foi em vão, pois a partir do seu experimento foram desenvolvidos
diversos equipamento ligados a área da saúde, estes equipamentos foram
9
aprimorados e hoje esses equipamentos se tornaram indispensáveis para a
medicina.
Temos
como
exemplo
alguns
equipamentos
utilizados
no
diagnóstico por Imagem, são eles: aparelhos de RX, Mamografia e Tomografia
Computadorizada. O diagnóstico por imagem não se restringe apenas a
medicina diagnóstica, ele também pode ser usado na área esportiva,
veterinária, medica em geral, odontologia etc. Acredito que a grande maioria da
população pelo menos já fez algum tipo de exame com essa tecnologia, seja
uma tomografia ou um simples exame de Raios-X. Tanto um exame quanto o
outro necessita ser documentado, com isso saíamos do Hospital com uma
bolsa, carregando películas de filme radiológico. Para o paciente leigo, sem
patologias, essas películas não tinham serventia, mas para a instituição
representava um custo que precisava ser reduzido.
Os filmes utilizados para documentas os exames podem ser de vários tipos:
para exames de RX, de Mamografia, Tomografia, etc. Se uma clínica ou
Hospital realiza diversos procedimentos de diagnóstico por imagem, e
documenta todos os seus exames em filmes, e o paciente por sua vez não
retira estes filmes, os filmes utilizados se tornam um problema por causa do
seu armazenamento e possíveis problemas de perda dos exames.
Figura 02 – Filme de RX
Uma das propostas desse trabalho é atuar na redução de filmes nessas
instituições, promovendo o chamado filmless (fluxo sem filmes), utilizando a
10
tecnologia do PACS (Picture Archiving and Communication System - Sistema
de Comunicação e Arquivamento de Imagens). Muitos dos aparelhos utilizados
no diagnóstico por imagem não permitem de imediato a sua inserção dentro de
sistemas digitais, como é o caso do aparelho de RX analógico, nesses casos
temos que utilizar outros equipamentos que irão permitir a digitalização desses
aparelhos, como por exemplo, o CR (computed radiology – radiologia
computadorizada), que são usados nos aparelhos de RX e Mamografia
analógica. Este equipamento permite converter as imagens analógicas em
digitais e enviá-las para o sistema de PACS.
CAPÍTULO I
11
Diagnóstico por Imagem
Hoje em dia temos uma ferramenta fundamental que trabalha como braço
direito da medicina, que é a radiologia. Utilizando técnicas e aparelhos distintos
a radiologia permite que o médico tenha um diagnóstico mais eficiente,
melhorando o tratamento do paciente e trabalhando na prevenção de
patologias. Podemos citar vários equipamentos e técnicas que são usados no
Diagnóstico por Imagem, são eles: Radiografias (Raios-X); Mamografia; Ultrasonografia;
Tomografica
Computadorizada;
Ressonância
Magnética;
Radiologia Intervencionista; Medicina Nuclear; PET CT; Densitometria Óssea,
além dos procedimentos e equipamentos digitais.
Esses exames são
fundamentais na prevenção e tratamento de diversas doenças.
O setor de radiologia se torna indispensável dentro de Hospitais, e cada vez
mais as clínicas especializadas estão se equipando e se integrando a Hospitais
e Centros de Diagnóstico. Com o avanço da tecnologia alguns procedimentos
utilizados do diagnostico de imagem estão sofrendo modificações. Novos
sistemas e equipamentos estão sendo criados e aprimorados de forma a
permitir que o procedimento seja mais eficaz e que o médico possa ter mais
segurança na emissão de seus laudos.
Como toda mudança de cultura, enfrentamos resistência na quebra de
paradigma. Para entendermos estas mudanças, no próximo capitulo veremos
como é o funcionamento atual (analógico - antigo) para termos base para
compararmos com as novidades que veremos no decorrer do trabalho.
CAPÍTULO II
12
Ambiente analógico
Apesar do avanço da tecnologia no setor de diagnóstico por imagem, ainda
temos uma grande fatia do mercado que trabalha na sua forma mais simples,
utilizando mecanismos analógicos e processos lentos e trabalhosos, para se
chegar ao seu produto final, o exame realizado e o laudo emitido. O
procedimento quando não é automatizado, provoca problemas diversos, como
inconsistência de dados, perda de exames, tempo do especialista, atraso na
entrega de laudos.
Existem varias razoes para que as clínicas e hospitais permaneçam no fluxo
analógico. O primeiro deles é o investimento financeiro. A falta de
conhecimento da solução e o problema da mudança da forma de trabalho
(quebra de paradigma) também são fatores que fazem com que as instituições
permaneçam no analógico.
Existe uma tendência de migração de sistemas analógicos para digitais. Hoje
os grandes grupos já estão digitalizados, ou em processo de digitalização, isso
faz com que os “pequenos” se movimentem para que não sejam retirados do
mercado pelos grandes grupos.
Existem alguns fatores que dificultam o agrupamentos das pequenas clinicas e
hospitais para que possam competir com os grandes grupos, um desses
problemas é justamente a vaidade dos médicos.
Muitas clínicas perderam mercado por não se unir em um único grupo de
investimento, já que os equipamentos e sistemas nesse mercado são bastante
caros.
Antes de conhecermos o fluxo analógico, propriamente dito, vamos entender
um pouco mais dos equipamentos que fazem parte desse sistema.
2.1- Aparelho de Raios-X
13
Figura 2.1 – aparelho de Raios-X
O aparelho de Raios-X, no século 20 era utilizado para analisar apenas
fraturas, mas com a evolução das técnicas e procedimento, este tipo de exame
pode abranger órgãos do corpo humano, e permite identificar patologias
diversas. Em um exame de raios x são feitas imagens de vários planos para
detectarmos, por exemplo, fraturas de ossos. É por isso que normalmente
durante o exame, é solicitado que o paciente realize o procedimento em mais
de uma posição.
O seu funcionamento é à base de radiação, que transpassa o paciente e essa
radiação é captada por um dispositivo posicionado atrás (ou embaixo) do
paciente. Cada parte do corpo tem uma densidade distinta, dessa a radiação
passa pelo paciente encontrando resistências diferentes, de acordo com a
estrutura, formando assim uma imagem no dispositivo de captura da radiação
(no caso Analógico, este dispositivo ;e o filme radiológico).
Este filme
radiológico é sensível a luz, ele ter que ser manipulado em um local que não
tenha luz (ou pelo menos um luz específica). Para que o filme não receba luz
durante a execução do exame, ele é colocado dentro de um dispositivo
14
fechado, chamado book. Este book que fica com o filme dentro atrás ou em
baixo do paciente, para receber a radiação que transpassa o paciente.
O aparelho de Raios-X é um exame de rotina no setor de diagnóstico por
imagem em clinicas e hospitais.
2.2- Aparelho de Tomografia
Figura 2.2 – aparelho de Tomografia
O aparelho de tomografia também trabalha com emissão de raios-x. A TC
utiliza um aparelho de raios X que gira a sua volta, fazendo radiografias
transversais de seu corpo.
Estas radiografias são então convertidas por um computador nos chamados
cortes tomográficos. Isto quer dizer que a TC constrói imagens internas das
estruturas do corpo e dos órgãos através de cortes transversais, de uma série
de seções fatiadas que são posteriormente montadas pelo computador para
formar um quadro completo. Portanto, com a TC o interior de seu corpo pode
ser retratado com precisão e confiança para ser depois examinado.
O funcionamento é mais complexo e envolve mais recursos de máquina para a
execução dos exames. O paciente deita na maca do aparelho, impulsos de
raios-X atravessam o paciente e receptores do outro lado formam as imagem.
15
Estas imagens são agrupadas e processadas. Após este processamento as
imagens podem ser impressas em filme (modelo analógico) e laudadas pelo
radiologista no negatoscópio (aparelho utilizado para visualizar filmes de raiosX).
Os aparelhos de tomografia mais novos produzem um volume enorme de
imagens por exame, o que torna muito difícil a documentação dos exames em
filmes radiológicos. Nesses casos o aparelho precisa de uma console de
trabalho para o radiologista (Workstation), para que ele possa dar o laudo
direto na tela, sem ter que imprimir todas as imagens, mas este processo já faz
parte do ambiente digital.
2.3 - Aparelho de Ressonância Magnética
Figura 2.3 – Aparelho de Ressonância Magnética
A Ressonância Magnética é uma tecnologia que vem sendo mais e mais
utilizada desde que o primeiro modelo foi construído por Raymond Damadian e
seus colegas de trabalho em 1976. A ressonância magnética revolucionou o
campo do estudo anatômico. Em vez de investigar o funcionamento interno do
16
corpo humano através da observação de órgãos mortos ou examinando
imagens planas e nebulosas de ossos e tecidos, a ressonância magnética
permite aos radiologistas verem em tempo real imagens 3-D de partes
humanas.
As ressonâncias magnéticas fazem uso de potentes ímãs para carregarem
prótons de hidrogênio dentro das células. Uma freqüência de rádio é
transmitida nesses prótons, os quais absorvem a freqüência e refletem-na de
volta para um receptor. Essas informações são traduzidas em uma imagem da
área escaneada. Através desse método, as ressonâncias magnéticas
determinavam a localização exata e o tamanho de tumores e mapeavam a
extensão de um derrame. Deste modo, esta tecnologia vem salvando vidas.
Vimos acima o funcionamento básico de aquisição das imagens de
Ressonância Magnética. Após a aquisição das imagens, caso o aparelho não
seja DICOM, ele tem que imprimir estas imagens utilizando o processo
analógico, ou seja, utilizando o filme radiológico.
Os exames de Ressonância magnética geram muitas imagens, geralmente
entre 04 e 06 películas por exame.
2.4- Aparelho de Mamografia
17
Figura 2.4 – Aparelho de Mamografia
Os aparelhos de mamografia seguem o mesmo mecanismo de funcionamento
dos aparelhos de Raios X. Mamografia é o exame das mamas realizado com
baixa dose de raios x. É utilizado de forma preventiva para o Câncer de mama
e também como método diagnóstico, quando já há a suspeita da existência de
uma anomalia.
Os benefícios da mamografia quanto a uma descoberta precoce e tratamento
do câncer mamário são muito significativos, sendo muito maiores do que o
risco mínimo da radiação e o desconforto que algumas mulheres sentem
quando a mama é comprimida durante o exame.
O processo de documentação desse tipo de exame é idêntico aos exames de
Raios-X, ou seja, utilizando os incômodos filmes radiológicos. Como os
exames de mamografia precisam de alta resolução, para que pequenas micro
calcificações ou anomalias possam ser vistas, os filmes são diferentes em
18
relação aos filmes de RX, principalmente nos processo digital que veremos
mais a frente.
2.5– Revelação de filmes
O procedimentos para documentação dos exames realizados pelos aparelho
que vimos até então, na sua forma analógica são feitos em películas
radiológicas (filmes de Raios-X). Este procedimento é realizado dentro de um
local escuro, ou com luz apropriada, chamado câmara escura. Dentro dessa
cama os filmes são revelados nas processadoras e recarregados dentro dos
chassis (placa de chumbo que permite que o filme pegue luz sem ser
danificado).
O procedimento relatado acima tem alguns inconvenientes, para o processo
de revelação São necessários materiais químicos, que após o uso precisam
ser descartados (problemas com descarte de resíduo e problemas com a
fiscalização ambiental). Dependendo do volume dos exames, muitas vezes a
instituição tem um ou mais profissionais dedicados a realizar exclusivamente
esta função.
Caso o exame tenha sido realizado com uma técnica inadequada, o mesmo
tem que ser repetido, e revelado novamente, pois o filme não pode ser
reaproveitado. Esses são alguns problemas que existem no processo
analógico de revelação de filmes radiológicos.
2.6– Fluxo de trabalho analógico
19
figura 2.6 – processadora de filmes
Em clinicas e hospitais o setor de radiologia tem um papel fundamental no
auxilio ao tratamento dos pacientes. O fluxo de trabalho nesse setor sempre foi
motivo de preocupação para os responsáveis pelo setor, administradores e
outras pessoas envolvidas diretamente nesse processo. Se mapearmos os
procedimentos necessários para que estas instituições possam chagar ao
produto final, no nosso caso o laudo do paciente, teremos o fluxo a seguir.
O paciente chega à recepção do hospital, preenche uma ficha e guarda para
ser atendido. Caso durante o seu atendimento (no caso de hospitais) ele
precise de um exame de imagem, ele é encaminhado com a sua ficha e seu
novo pedido para realização de exame. Depois disso ele irá para o setor e
entregará o seu pedido na recepção do novo serviço. Caso o exame precise de
confirmação do convenio, as atendentes providenciarão esta confirmação.
Após esta liberação o paciente e encaminhado para a sala de exames.
O paciente é cadastrado novamente nos aparelhos de imagem (ex: cadastrado
na Tomografia, Ressonância, etc.) para fazer os exames. Depois que o exame
é realizado é feito todo os processo de revelação para que os filmes (processo
analógico) sejam enviados ao médico (radiologista) que vai laudar o exame.
Com o laudo em mão o paciente retorna ao seu médico para dar continuidade
ao seu tratamento.
20
O fluxo visto acima se adéqua à maioria das clínicas e hospitais respeitando, é
claro, a forma diferente de trabalhar de cada um deles e as alterações no fluxo
de trabalho. Visto todo o procedimento, podemos analisá-lo e listarmos uma
série de problemas que podem ocorrer nesse processo, são eles:
1-O cadastro é feito da forma manual, podem haver dados
inconsistentes e equivocados. Quando isso ocorre um profissional da
instituição deve ser alocado para resolver o problema, pois os exames podem
ir para o paciente errado. Muitas vezes este tipo de problema ocorre por causa
da abreviação de nomes.
2-A ficha é gerada em papel, pode ser extraviada, trocada, etc.
3-O paciente tem que ser cadastrado novamente no outro setor do
hospital (assim como terá que ser cadastrado novamente no caso da clinica –
encaminhamento de exame).
4-A ficha no setor de radiologia continua sendo feita em papel, sendo
submetida aos problemas que vimos no cadastro do paciente.
5-Dependendo do tipo de exame, os dados do paciente têm que ser
inseridos no aparelho (mais uma inserção de dados no processo, aumentando
a possibilidade de inconsistência de dados).
6-O filme é revelado e entregue ao paciente, o mesmo pode ser trocado
ou extraviado.
7-O médico perde tempo para dar o laudo em película;
8-Caso o paciente retorne, geralmente ele não trás os exames (filmes)
anteriores.
21
Figura 2.6.1 – Fluxo analógico no setor de radiologia
Vimos uma série de problemas que podem ocorrer nesse tipo de fluxo, a seguir
veremos alguns equipamentos que podem ajudar no processo de migração do
analógico para o digital.
CAPÍTULO III
Novos Produtos e Tecnologia
22
O expressivo progresso da radiologia nas últimas décadas, associado ao
aparecimento e aperfeiçoamento de novos métodos de imagem como o ultrasom e a ressonância magnética, por exemplo, fizeram do diagnóstico por
imagem uma das mais excitantes áreas da medicina. Seu impacto é tão
grande que a abordagem diagnóstica médica vem sofrendo sua influência e
sendo bastante modificada. Dentre as várias modificações, a implantação de
sistemas de armazenamento e comunicação de imagens ("Picture archiving
and communication system" - PACS) é provavelmente a de maior impacto,
além da digitalização de exames, envolvendo aparelhos específicos para esta
função, como é o caso do CR (computed radiography
- radiografia
computadorizada ), que veremos no decorrer do capitulo.
A migração do ambiente analógico para o digital no setor de radiologia envolve
uma série de questões que precisam ser avaliadas para o sucesso do projeto.
Questões como a quebra de paradigma, mudança drástica no fluxo de
trabalho, investimento relevante, realocação de recursos, mudanças físicas da
estrutura, vão influenciar diretamente na transição dos sistemas.
Para que a instituição possa passar do ambiente analógico para o digital, ele
tem que fazer um investimento relevante em sistemas e em equipamentos.
Existem varias empresas que prestam este tipo de serviço e que fabricam
equipamentos para esta função. No passado estes equipamentos tinham
protocolos de comunicação proprietários, ou seja, um equipamento de uma
determinada marca se comunicava apenas com os outros equipamentos do
mesmo fabricante. Isso causava uma dependência do cliente à empresa
prestadora de serviço, e também dificultava a comunicação entre os sistemas
de fabricantes distintos. Para resolver este problema foi criada uma
padronização de comunicação entre os aparelhos médicos que veremos a
seguir.
3.1- PROTOCOLO DICOM
23
DICOM, abreviação de Digital Imaging Communications in Medicine (ou
comunicação de imagens digitais em medicina), é conjunto de normas para
tratamento, armazenamento e transmissão de informação médica (imagens
médicas) num formato eletrônico, estruturando um protocolo.
Foi criado, com a finalidade de padronizar a formatação das imagens
diagnósticas como Tomografias, Ressonâncias Magnéticas, Radiografias,
Ultrassonografias etc. O padrão DICOM é uma série de regras que permite que
imagens
médicas
e
informações
associadas
sejam
trocadas
entre
equipamentos de diagnóstico geradores de imagens, computadores e
hospitais.
O padrão estabelece uma linguagem comum entre os equipamentos de
marcas diferentes, que geralmente não são compatíveis, e entre equipamentos
de imagem e computadores, estejam esses em hospitais, clínicas ou
laboratórios.
Como vimos existem várias empresas que fabricam aparelhos e dispositivos
que permitem o diagnóstico por imagem, além a digitalização e conversão dos
aparelhos analógicos. Havia a necessidade de se criar um protocolo de
comunicação entre os equipamentos.
Um pré-requisito para que os aparelhos possam participar do ambiente digital,
é justamente ter o protocolo DICOM. Quando os equipamentos não possuem
este protocolo, temos que utilizar alternativas que permitam que o aparelho
possa gerar, ou que se converta as imagens para o padrão DICOM, existe um
procedimento de captura de imagens de aparelhos não DICOM. Quando este
procedimento é realizado, mas as imagens obtidas não têm a mesma
qualidade da imagem de um equipamento com DICOM nativo. As imagens
DICOM nativas possuem bem mais informações que as imagens capturadas.
Apesar da perda de qualidade do processo de captura, este procedimento é
bastante utilizado em clinicas e hospitais que possuem equipamentos
geradores de imagem antigos o que não possuem DICOM nativo. Isto permite
que o equipamento seja inserido dentro do sistema digital, sem ter que
substituí-lo.
24
3.2- CR (Computed Radiology – Radiologia Computadorizada)
Figura 3.2 – CR
Equipamento responsável pela digitalização dos exames de RX e Mamografia,
através da captura das informações usando uma placa de fósforo, que vai
captar as informações do paciente e transportá-las para o CR. Sem alterações
nos aparelhos de RX existentes. Troca-se apenas os chassis (onde iam os
filmes) pelos cassetes (a imagem é capturada direto nessa placa). Depois da
captura da imagem o CR envia estas informações para uma impressora a seco
(DRY) e geralmente envia também estas imagens para um repositório de dado,
que vai permitir que o medico acesse estes exames de qualquer lugar da
clinica ou hospital, e em muitas vezes ele também pode acessar estas
imagens de fora da instituição.
O sistema responsável pelo armazenamento, arquivamento e distribuição das
imagens é o PACS (Picture archiving and communication system), após a
captura das imagens este sistema recebera as informações e fera todo o
tratamento das imagens, como veremos a seguir.
25
3.3 DR (Radiologia Digital)
Figura 3.3 – DR
O DR é um equipamento que faz a aquisição direta dos exames de raios-X. Ele
funciona com detectores, e não com cassetes como os equipamentos de CR.
Isso permite que a imagem seja capturada com um passo a menos no
processo. Isso faz com que a imagem tenha um pouco mais de qualidade em
relação à imagem obtida através da captura do CR.
O DR também tem uma capacidade muito grande de fazer exames, possui
uma velocidade muito superior ao processo da captura do CR. Existem
estudos que dizem que um DR pode substituir até 03 equipamentos de RaiosX convencionais. Este equipamento é sugerido para um volume muito grande
de exames.
O DR por ser tão veloz faz com que tenha que existir uma estrutura muito
grande por trás da sua instalação, para permitir que o equipamento não fique
muito tempo ocioso, isso por que como o exame é realizado com muita
velocidade, o “gargalo” fica na preparação do paciente para entrar na sala de
26
exame. Por isso são construídos locais para que o paciente possa se trocar e
fazer os exames um atrás do outro.
O DR ainda é bastante caro e de difícil instalação, mas com o avanço da
tecnologia, surgiu recentemente um modelo de DR que permite enviar as
imagens via rede sem fio. O equipamento aproveita toda a estrutura da sala de
exame. O dispositivo que recebe as imagens é do tamanho de um cassete
(usados no CR), e logo após a realização do exame, o DR envia as imagens
para o sistema.
As imagens quando são obtidas do DR, são enviadas para o sistema, já no
formato DICOM.
3.4- PACS (picture archiving and communication system)
Figura 3.4 – PACS
O PACS é um conjunto de equipamentos interligado(s) em rede(s) que se
intercomunicam logicamente e melhoram a eficiência no departamento de
imagem, implementando funções armazenamento, visualização, comunicação
e impressão de imagens médicas de um modo digital.
Como complemento opcional, o PACS pode receber dados provenientes dos
sistemas de administração do hospital / radiologia o que permite obter e trocar
27
dados demográficos de pacientes, programação de exames e laudos das
imagens adquiridas.
Os sistemas de informação para gerenciamento de imagens e informações
clínicas surgiram no final da década de 80, quando os processos de aquisição
digital começaram a ser utilizados em larga escala nos hospitais.
Como vimos acima, o PACS é responsável pelo tratamento das imagens
radiológicas.
Depois da digitalização, ou aquisição de imagens DICOM dos aparelhos
geradores de imagens, estes exames ficam armazenados dentro do sistema
PACS, que permite que os médicos acessem estes exames de qualquer lugar.
Entre as vantagens do sistema PACS podemos citar a redução significativa do
uso de filmes radiológicos (redução de custo), envio das imagens via internet
(agilidade), gravação de exames em CD (melhoria no fluxo e redução de
custo), possibilidade de laudo diretamente na tela do computador (aumento de
produtividade), posicionamento de mercado, marketing, etc.
Um dos pontos forte do sistema PACS é a possibilidade de integração com
outros sistemas de RIS (Radiology information system – Sistema de
informação da radiologia), HIS (Hospital information system – sistema de
informação
de
Hospitais),
entre
outros.
Esta
integração
melhora
significativamente o fluxo de trabalho, evitando problemas de inconsistência de
dados, perda de exames, problemas com faturamento, etc.
3.5- Fluxo Digital (modelo otimizado)
28
O fluxo ideal sempre é buscado pelas instituições, ajustes nos procedimentos
internos, aquisição de equipamentos de sistemas de gerenciamentos, são
maneiras de se buscar este fluxo otimizado. O ajuste na maneira de se
trabalhar pode ter resultados bastante significativos, tanto no que diz respeito à
produtividade, eficiência e também atuando na otimização dos recursos,
atuando da redução de custo para se fazer os mesmos procedimentos. Mais
adiante veremos como um sistema PACS, associado à digitalização de
exames e a melhoria no fluxo de trabalho, pode trazer benefícios diversos em
setores distintos da instituição.
Figura 3.5 – Fluxo Digital
O fluxo acima trata de uma integração de sistemas de cadastro de pacientes
da Radiologia (RIS) e o sistema de PACS, juntamente com a digitalização de
29
exames de RX e Mamografia, assim como a inserção de outras imagens de
equipamentos no sistema.
Baseado no diagrama temos a seguinte ordem de trabalho:
1-O Paciente é cadastrado da recepção, o sistema envia as informações
para os equipamentos geradores de imagens, evitando a redigitação,
problemas de inconsistência de dados e evitando o retrabalho.
2- paciente faz o exame, este exame é digitalizado, caso o equipamento
não seja DICOM (ex: RX e Mamografia). O exame é enviado para o
PACS onde ficara armazenado para que o médico possa laudar.
3- O médico recebe as imagens do paciente e pode laudar da sala de
laudos, de outros setores do Hospital ou Lauder remotamente (via
internet). O laudo é enviado direto para o sistema, com isso o paciente
já esta livre para retirar o seu exame.
4-O exame pode ser documentado de diversas formas, ele pode ser
Impresso em filme a seco (utilizando impressoras DRY), o exame pose
ser impresso em papel (o custo do papel é menor que o custo do filme)
ou o exame pode ser gravado em CD (custo muito inferior em
comparação com o filme).
Este é o procedimento padrão no modelo digital, um processo mais limpo,
eficiente, rápido e seguro. Não tem perda de informações durante esse
processo. A redução de custo também é determinante na escolha dessa
solução.
3.6- Estudo de viabilidade
30
Uma dúvida frequente dos administradores de tomadores de decisão de
clinicas e hospitais, sem duvida é saber se o projeto vai valer à pena. É preciso
fazer um estudo detalhado, pois em determinados projetos a conta não fecha,
ou seja, o projeto não tem o retorno do investimento. Existem vários motivos
para que isso aconteça, na maioria das vezes o volume de exames não é para
ter o retorno baseado na redução de custo e otimização de fluxo. Mesmo
nesses casos temos que levar em consideração benefícios intangíveis, como
melhoria nos processos, aquisição de novas tecnologias, posicionamento de
mercado, benefícios científicos, etc. Um bom exemplo de redução de custo
para justificar o investimento é a redução de filme dentro de clinicas e
hospitais. Irei ilustrar o funcionamento desse processo de redução no capitulo
a seguir, utilizando um estudo de caso bem sucedido.
CAPÍTULO IV
Estudo de Caso
31
No inicio do ano de 2008, o Hospital Universitário Antonio Pedro, Niterói Rio de
Janeiro, solicitou um estudo para digitalização do setor de diagnóstico, com
objetivo de promover a redução de custo no setor. Nesse caso existe apenas
um equipamento gerador de imagem, uma Tomografia Computadorizada, que
já permite a comunicação com o sistema digital (já possui o protocolo DICOM).
No processo analógico todos os exames eram impressos em uma impressora
a seco (DRY). Este estudo foi pedido por causa do alto preço dos insumos
utilizados no processo (filmes radiológicos de tomografia).
Durante a análise foram levantados vários problemas no fluxo de trabalho da
instituição. Existia um alto números de pacientes que não voltavam para retirar
os exames, pacientes que eram tratados dentro da instituição, por isso não
precisavam dos exames registrados. Existia também um atraso na liberação de
laudos superior a dois meses.
A ausência de médicos para laudos os exames também era um problema para
o hospital. Em um primeiro momento levantou-se os custos do setor, no que
diz respeito a filmes de tomografia, como podemos ver na planilha a seguir.
Esta planilha mostra também o volume de exames dentro do setor.
Equipamento
Tomografia
Pacientes por dia
30
Exames por pacientes
1,2
32
Peliculas por exams
3
Total de filmes por dia
108
Valor da caixa de filme (100 pel.)
R$
998,00
Valor mensal da radiologia(filmes)
R$ 29.940,00
OBS: 30 dias por mês
Planilha 5.1 – Custo mensal da radiologia
Como vimos acima, o numero de filmes utilizados para atender o hospital é um
numero expressivo. Temos também atribuído à planilha o valor da caixa de
filmes, que vem com 100 películas.
O estudo está correto, mas o valor que o hospital investia em insumo era
menor, por que antes do final do mês os filmes já tinham acabados, e com isso
o equipamento ficava obsoleto, já que não podia documentas os exames, com
isso a população ficava sem exames de tomografia. A redução foi baseada no
numero de paciente que não retiram exames, no numero de pacientes que são
tratados dentro da instituição (internados). Se a imagem chegar direto nos
andares, setores e consultórios via rede local, o filme torna-se desnecessário.
O aumento do numero de exames também foi previsto no projeto, já que o
equipamento não era utilizado o mês inteiro, com a solução digital o aparelho
de tomografia ficara operante o mês inteiro.
Os médicos também serão beneficiados com o sistema, pois imediatamente
após o exame ser realizado, as imagens já estão disponíveis. Isso vai reduzir a
demora na emissão de laudos, agilizando os tratamentos das patologias.
Como se trata de um hospital universitário, o beneficio científico também foi
levado em consideração, já que o sistema permite que as patologias sejam
armazenadas e selecionadas por tipos, logo se um residente quiser ver um tipo
de patologia, ele pode buscar dentro do banco de dados, logo ele terá as
imagens correspondentes à patologia consultada.
Hoje este recurso é bastante utilizado dentro da instituição pelos residentes,
médicos e professores.
33
Veremos abaixo como o projeto foi viabilizado, baseado na redução de filmes.
Redução de consumo de filmes (Mensal)
Custo total com filmes
R$ 29.940,00
Pacientes que não retiram exames
20%
Pacientes internados
60%
Custo com exames impressos
R$
Redução com impressão multiquadrática / CD
5.988,00
50%
Custo com Impressão de filmes atual
R$
2.994,00
Custo atual da radiologia
R$
2.944,00
Custo de locação do sistema
R$
7.800,00
Economia alcançada
R$ 19.196,00
Planilha 5.2 – Redução de custo na Radiologia
Após a implantação do sistema de PACS, o Hospital teve uma redução
significativa no setor de radiologia. Esta redução possibilitou pagar o
investimento no sistema, assim como o investimento em computadores e infraestrutura.
A melhoria no fluxo de trabalho, junto com a solução PACS possibilitou um
aumento de 30% no volume de exames realizados. Os laudos são entreguem
com o dobro de velocidade, comparando com o sistema analógico. Com a
segunda fase do projeto, laudo remoto e aumento no numero de estações de
diagnóstico, espera-se reduzir ainda mais o tempo de emissão dos laudos no
setor.
CONCLUSÃO
O setor de saúde no Brasil sempre foi muito carente de investimentos,
principalmente no setor publico, mas de um tempo pra cá temos visto no uma
34
mudança significativa nesse cenário. Temos visto clinicas e hospitais
investindo maciçamente em equipamentos e na melhoria de processos.
Existem varias causas para a mudança desse cenário, temos aumento da
tecnologia, aumento da exigência do mercado (exames mais sofisticados),
necessidade de estudos científicos e principalmente a concorrência acirrada no
setor. Todo o investimento, quando é planejado e realizado junto com
alterações (melhorias) dos processos da instituição, tem uma chance bem
maior de obter os resultados esperados.
No Setor de diagnóstico por imagem (radiologia) não é diferente. Para que os
projetos nesse setor consigam atingir seus objetivos, devem ser feitos com o
envolvimento de médicos, setor de TI, administradores, diretores e todas as
pessoas que serão beneficiados, direta ou indiretamente com a instalação do
sistema que permitira a digitalização de exames em clinicas e em hospitais. Só
com o envolvimento de todos os stakeholders (pessoas interessadas ou que
serão afetadas pelo projeto), é que o projeto com investimentos tão
significativos, como a digitalização de exames é que os projetos e melhoria de
processos vão surtir o resultado esperado, conforme o resultado obtido pelo
Hospital Universitário Antonio Pedro.
BIBLIOGRAFIA
35
Carestreamhealth,
http://pw.carestreamhealth.com/pt/global/pt/health/index.jhtml.htm
Climag
http://climag.com.br/detalhes_Informativo.aspx?id=6
Jornal Interação Diagnóstica, junho/julho – ano 2000. Número 50.
Revista Radiação, Informativo do CRTR, Edição ano I, Maio 2009.
Siemens
http://www.siemens.com.br
Sul Imagem Produtos para diagnóstico LTDA.
www.sul-imagem.com.br
36
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
02
CAPÍTULO I - Diagnóstico por Imagem
04
CAPÍTULO II - Ambiente analógico
2.1- Aparelho de Raios-X
05
07
2.2- Aparelho de Tomografia
08
2.3 - Aparelho de Ressonância Magnética
09
2.4- Aparelho de Mamografia
11
2.5– Revelação de filmes
12
2.6– Fluxo de trabalho analógico
13
CAPÍTULO II I – Novos Produtos e Tecnologia
3.1- PROTOCOLO DICOM
16
17
3.2- CR
18
3.3- DR
19
3.4- PACS
20
3.4- Fluxo Digital
22
3.5- Estudo de viabilidade
24
CAPÍTULO IV –Estudo de Caso
CONCLUSÃO
25
28
BIBLIOGRAFIA
29
ÍNDICE
30
ÍNDICE DE FIGURA
31
FOLHA DE AVALIAÇÃO
32
ÍNDICE DE FIGURAS
37
Figura 01 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Raios_X
02
Figura02 http://fcgi.rime.pt/media/upload/image/Raiox
03
Figura 2.1 http://images.google.com.br/images
07
Figura 2.2 Proposta Empresa Sul-Imagem produtos Diagnóstico (documento
interno)
08
Figura 2.3http://images.google.com.br/images
09
Figura 2.4http://images.google.com.br/images
11
Figura 2.6 http://images.google.com.br/images
13
Figura 2.6.1 Proposta Empresa Sul-Imagem produtos Diagnóstico (documento
interno)
15
Figura3.2http://pw.carestreamhealth.com/pt/global/pt/health/productsByType/in
dex.jhtml-pq-path=2970.htm
18
Figura3.3http://pw.carestreamhealth.com/pt/global/pt/health/productsByType/in
dex.jhtml-pq-path=2970.htm
20
Figura 3.4 Proposta Empresa Sul-Imagem produtos Diagnóstico (documento
interno)
Planilha5.1 Documento interno Hospital Universitário Antonio Pedro 26
Planilha5.2 Documento interno Hospital Universitário Antonio Pedro 27
22
38
FOLHA DE AVALIAÇÃO
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Título da Monografia:
Autor:
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Conceito:
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