DIRETRIZES PARA PESQUISA COM MOLÉCULAS DE DNA RECOMBINANTE INSTITUTO DE QUÍMICA - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Estas diretrizes são baseadas nos “NIH Guidelines” - Guidelines for research involving recombinant DNA molecules e o “Manual de Segurança do Instituto de Química-USP”. Intenção das diretrizes Especificar procedimentos seguros para manipular e descartar moléculas de DNA recombinantes, assim como organismos e vírus contendo moléculas de DNA recombinante (organismos geneticamente modificados - OGMs). Em cada laboratorio, é responsabilidade do investigador principal garantir que estes procedimentos sejam adotados sempre que necessário. Experimentos de DNA recombinante compreendidos nestas diretrizes i/ Experimentos envolvendo organismo geneticamente modificado (OGM) de grupos de risco RG1, RG2, RG3 ou RG4. ii/ Experimentos envolvendo a clonagem de toxinas com LD50 menor de que 100 nanogramas/kg peso corporal iii/ Experimentos envolvendo animais inteiras iv/ Experimentos envolvendo plantas inteiras v/ Experimentos envolvendo mais de 10 litros de cultura Procedimentos Para cada experimento envolvendo moléculas de DNA recombinante: 1) Determinar o grupo de risco (RG1, RG2, RG3, ou RG4; vide abaixo e anexos A,B,C,D) 2) Determinar o nível de contenção apropriado. Para experimentos de RG1, seguir as “Normas de Contenção e Segurança de Laboratórios de Bioquímica, Biologia Molécular e Miocrobiologia” (vide abaixo). Para experimentos de RG2, RG3 ou RG4, seguir os protocolos seguros e implementar os niveis de contenção adequados em acordo com os “NIH Guidelines - Guidelines for research involving recombinant DNA molecules”. Uma cópia dos “NIH Guidelines” está disponível na Comissão Interna de Biossegurança do Instituto de Química ou pode ser acessada pela internet: http://www.nih.gov/od/orda/toc.htm. Em caso de qualquer dúvida sobre o procedimento adequado, procure orientação de Comissão Interna de Biossegurança do Instituto de Química. Grupos de risco Agentes (moléculas de DNA recombinante e OGMs) são classificados segundo sua patogenicidade para humanos saudáveis segundo os seguintes critérios: Grupo de risco 1 (RG1): Moléculas de DNA recombinante ou organismos geneticamente modificados (OGM) não associados com doenças humanas. Vide Apêndice A. Grupo de risco 2 (RG2): Moléculas de DNA recombinante ou organismos geneticamente modificados (OGM) associados com doenças humanos que raramente são graves e que têm intervenções preventivas e terapêuticas. Vide Apêndice B para uma lista de agentes RGII. Grupo de risco 3 (RG3): Moléculas de DNA recombinante ou organismos geneticamente modificados (OGM) associados com doenças sérias ou que têm intervenções preventivas e terapêuticas. Vide Apêndice C para uma lista de agentes RG3. Grupo de risco 4 (RG4): Moléculas de DNA recombinante ou organismos geneticamente modificados (OGM) associados com doenças sérias ou fatais para as quais não existem intervenções preventivas ou terapêuticas. Vide Apêndice D para uma lista de agentes RG4. Pragas quarentenárias: Alguns organismos são pragas quarentenárias de plantas (Apêndice E e F). Aqueles compreendidos na Lista E não existem no país e têm a sua importação terminantemente proibida, não podendo ser objeto de trabalho. Os da Lista F já entraram no País, porém, estão sob controle oficial do Ministério da Agricultura, e só podem ser trabalhados dentro da área endêmica. Normas de Contenção e Segurança de Laboratórios de Bioquímica, Biologia Molécular e Microbiologia As regras enumeradas a seguir constituem a base das práticas de contenção seguras de laboratório e podem ser estabelecidas como regulamentos de trabalho. São as regras mais importantes, às quais podem ser acrescentadas outras, muitas delas, específicas para cada laboratório onde se trabalha particularmente com determinado agente patogênico. i/ não se alimente, não beba ou fume, não guarde alimentos e não aplique cosméticos no recinto de trabalho; ii/ não pipete com a boca material infeccioso ou tóxico; proteja a ponta superior das pipetas com algodão antes de esterilização; iii/ o laboratório deve ser mantido limpo e em ordem, devendo ser dele retirados quaisquer materiais que não tenham relação com o trabalho; iv/ as superfícies de trabalho devem ser descontaminadas, pelo menos uma vez por dia e sempre que ocorrer caso de derramamento de substâncias potencialmente perigosos; v/ deve ser desenvolvido no pessoal do laboratório o hábito de conservar as mãos longe da boca, nariz, olhos e rosto; vi/ o pessoal de laboratório deve lavar as mãos depois de haver manipulado materias e animais infectados e também ao deixar o laboratório; vii/ deve ser evitado o uso de barba e os cabelos compridos devem estar sempre presos quando se trabalhar com microorganismos perigosos; viii/ todos os procedimentos devem ser efetuados de maneira a se evitar, ao máximo, a formação de aerossol; ix/ as bancadas do laboratório devem ter a superfície muito lisa, de maneira a serem facilmente limpas e desinfetadas. As superficies das bancadas devem ser recobertas com papel absorvente, sempre que exista a possibilidade de respingo de material perigoso; x/ as subculturas de microorganismos infecciosos devem ser feitas em capelas; xi/ todos os líquidos e sólidos contaminados devem ser descontaminados antes de eliminados ou reutilizados. Todos os animais recombinantes ou animais contaminados devem ser autoclavados antes de eliminados; xii/ os materiais esterilizados em autoclaves ou incinerados fora do laboratório deverão ser acondicionados em recipientes fechados e impermeáveis; xiii/ use sempre avental ou uniforme enquanto estiver no laboratório; estas roupas não devem sair do recinto de trabalho e devem ser desinfetadas por procedimentos adequados; xiv/ sempre que for necessário, proteja os olhos e o rosto de respingos ou impactos usando óculos de segurança, escudos facias, máscaras ou qualquer outro dispositivo de segurança necessário; xv/ somente deverão ser autorizadas a entrar no laboratório pessoas que tenham sido informadas sobre os possíveis riscos e satisfaçam os requisitos que se exigem para o acesso; durante o trabalho, as portas devem ser mantidas fechadas; somente terão acesso ao local pessoas autorizadas; não se deve permitir a entrada de crianças no laboratório; xvi/ não se deve permitir a entrada no laboratório de animais que não tenham relação com os trabalhos que estão sendo efetuados; xvii/ as pipetas usadas devem ser imediatemente imersas em desinfetantes; xviii/ em caso de respingos, cubra imediatamente a área com desinfetante adequado; xix/ nunca umedeça rótulos com a língua; use água ou rótulos auto-adesivos; xx/ use seringas e agulhas hipodérmicas somente para injeção; aspiração de líquidos de animais de laboratório e de vacinas contidas em frascos com tampas perfuráveis. Não as use para manipular líquidos infecciosos; nestes casos, devem ser empregadas pipetas automáticas; xxi/ não empregue chumaços de algodão ao esvaziar uma seringa contendo ar ou excesso de líquido; neste caso, use um pequeno frasco cheio de algodão embebido em desinfetante; xxii/ antes e depois de injetar materiais infecciosos em animais, esfregue o local da injeção com desinfetante; xxiii/ utilize seringas com acessório especial para evitar que a agulha separe-se da seringa; xxiv/ em todos os trabalhos nos quais existe possibilidade de contato direto acidental com sangue, material infeccioso ou animais infectados, devem ser usadas luvas. Estas luvas, antes de descartadas, devem ser esterilizadas em autoclaves; xxv/ as centrífugas usadas para material tóxico ou infeccioso devem ser protegidas por anteparos; xxvi/ use para centrifugação somente tubos não danificados e tampados. Tenha certeza de que o líquido contido no tubo não transbordará durante a centrifugação; xxvii/ culturas líquidas de organismos altamente infecciosos requerem cuidados especias, pois, qualquer movimento que agite a superfície do líquido , produzirá aerossol; os liquidificadores dão origem a pessados aerossóis; xxviii/ os meios de cultura sólidos e ou líquidos utilizados para crescimento de bactérias devem ser autoclavados ou neutralizados antes de serem encaminhados ao lixo; xxix/ amostras de soro sanguíneo de todo o pessoal do laboratório e demais pessoas expostas aos riscos a eles inerentes, devem ser conservadas como referência; xxx/ todos os derramentos, acidentes e exposições reais ou potenciais por material infectado devem ser imediatemente notificados ao chefe do laboratório; xxxi/ o chefe do laboratório deve responsibilizar-se para que o pessoal receba uma formação apropriada sobre segurança no laboratório. O pessoal também deve ser informado sobre a existência se riscos especiais. Apêndice A: agentes RG1 Agentes RG1 não são associados com doenças humanas e compreendem moléculas de DNA recombinante ou organismos que preencham os seguintes critérios: A: Organismo receptor ou parental: -não patogênico, -isento de agentes adventícios, -com amplo histórico documentado de utilização segura, ou com a incorporação de barreiras biológicas que, sem interferir no crescimento ótimo em reator ou fermentador, permita uma sobrevivência e multiplicação limitadas, sem efeitos negativos para o meio ambiente. B: Vetor/Inserto: -deve ser adequadamente caracterizado quanto a todos os aspectos, destacando-se aqueles que possam representar riscos ao homem e ao meio ambiente, e desprovido de sequências nocivas conhecidas. -deve ser de tamanho limitado, no que for possível, às sequências genéticas necessárias para realizar a função projetada, -não deve incrementar a estabilidade do organismo modificado no meio ambiente, -deve ser escassamente mobilizável, -não deve transmitir nenhum marcador de resistência a organismos que, de acordo com os conhecimentos disponíveis, não o adquira de forma natural. C: Microorganismos geneticamente modificados: -não-patogênicos, -que ofereçam a mesma segurança que o organismo receptor ou parental no reator ou fermentador, mas com sobrevivência e/ou multiplicação limitadas, sem efeitos negativos para o meio ambiente D: Outros microorganismos geneticamente modificados que poderiam incluir-se no RG1, desde que reunam as condições estipuladas no item C anterior: -microorganismos construídos inteiramente a partir de um único receptor procariótico (incluindo plasmídeos e vírus endógenos) ou de um único receptor eucariótico (incluindo cloroplastos, mitocôndrias e plasmídeos, mas excluindo vírus), -organismos compostos inteiramente por sequências genéticas de diferentes espécies que trocam tais sequências mediante processos fisiológicos conhecidos A seguinte lista de vírus de animais (não humanos) não são associados com doenças em humanos saudáveis e são frequentemente utilizados em pesquisa básica. Por isso são associados com grupo de risco I (RG1) Baculovírus Herpesvírus --Herpesvírus ateles --Herpesvírus saimiri --Marek's disease vírus --Murine cytomegalovírus Papovavírus --Bovine papilloma vírus --Polyoma vírus --Shope papilloma vírus --Simian vírus 40 (SV40) Retrovírus --Avian leukosis vírus --Avian sarcoma vírus --Bovine leukemia vírus --Feline leukemia vírus --Feline sarcoma viru --Gibbon leukemia vírus --Mason-Pfizer monkey vírus --Mouse mammary tumor vírus --Murine leukemia vírus --Murine sarcoma vírus --Rat leukemia vírus Apêndice B: agentes RG2 Agentes RG2 são associados com doenças humanas raramente sérias. Para estes existem intervenções preventivas ou terapêuticas Agentes RG2 - bactérias: --Acinetobacter baumannii (Acinetobacter calcoaceticus) --Actinobacillus --Actinomyces pyogenes (Corynebacterium pyogenes) --Aeromonas hydrophila --Amycolata autotrophica --Archanobacterium haemolyticum (Corynebacterium haemolyticum) --Arizona hinshawii --Bacillus anthracis --Bartonella henselae, B. quintana, B. vinsonii --Bordetella incluíndo B. pertussis --Borrelia recurrentis, B. burgdorferi --Burkholderia (Pseudomonas species) --Campylobacter coli, C. fetus, C. jejuni --Chlamydia psittaci, C. trachomatis, C. pneumoniae --Clostridium botulinum, Cl. chauvoei, Cl. haemolyticum, Cl. histolyticum, Cl. novyi, Cl. septicum, Cl. tetani --Corynebacterium diphtheriae, C. pseudotuberculosis, C. renale --Dermatophilus congolensis --Edwardsiella tarda --Erysipelothrix rhusiopathiae --Escherichia coli - todas as cepas enteropatogênicas, enterotoxigênicas, enteroinvasivas e cepas contendo o antigeno K1, incluíndo E. coli O157:H7 --Haemophilus ducreyi, H. influenzae --Helicobacter pylori --Klebsiella - todos os especes com exceção de K. oxytoca (RG1) --Legionella incluíndo L. pneumophila --Leptospira interrogans - todos os serotipos --Listeria --Moraxella --Mycobacterium (com exceção dos incuídos na Apêndice C (RG3), incluíndo: M. avium complex, M. asiaticum, M. bovis BCG vaccine strain, M. chelonei, M. fortuitum, M. kansasii, M. leprae, M. malmoense, M. marinum, M. paratuberculosis, M. scrofulaceum, M. simiae, M. szulgai, M. ulcerans, M. xenopi) --Mycoplasma, com exceção de M. mycoides and M. agalactiae --Neisseria gonorrhoea, N. meningitidis --Nocardia asteroides, N. brasiliensis, N. otitidiscaviarum, N. transvalensis --Rhodococcus equi --Salmonella incluíndo S. arizonae, S. cholerasuis, S. enteritidis, S. gallinarum-pullorum, S. meleagridis, S. paratyphi, A, B, C, S. typhi, S. typhimurium --Shigella incluíndo S. boydii, S. dysenteriae, tipo 1, S. flexneri, S. sonnei --Sphaerophorus necrophorus --Staphylococcus aureus --Streptobacillus moniliformis --Streptococcus incluíndo S. pneumoniae, S. pyogenes --Treponema pallidum, T. carateum --Vibrio cholerae, V. parahemolyticus, V. vulnificus --Yersinia enterocolitica Agentes RG2 - fungos: --Blastomyces dermatitidis --Cladosporium bantianum, C. (Xylohypha) trichoides --Cryptococcus neoformans --Dactylaria galopava (Ochroconis gallopavum) --Epidermophyton --Exophiala (Wangiella) dermatitidis --Fonsecaea pedrosoi --Microsporum --Paracoccidioides braziliensis --Penicillium marneffei --Sporothrix schenckii --Trichophyton Agentes RG2 - parasitas: --Ancylostoma, incluíndo A. duodenale, A. ceylanicum --Ascaris incluíndo Ascaris lumbricoides suum --Babesia incluíndo B. divergens, B. microti --Brugia filaria incluíndo B. malayi, B. timori --Coccidia --Cryptosporidium incluíndo C. parvum --Cysticercus cellulosae (hydatid cyst, larva de T. solium) --Echinococcus incluíndo E. granulosis, E. multilocularis, E. vogeli --Entamoeba histolytica --Enterobius --Fasciola incluíndo F. gigantica, F. hepatica --Giardia incluíndo G. lamblia --Heterophyes --Hymenolepis incluíndo H. diminuta, H. nana --Isospora --Leishmania incluíndo L. braziliensis, L. donovani, L. ethiopia, L. major, L. mexicana, L. peruvania, L. tropica --Loa loa filaria --Microsporidium --Naegleria fowleri --Necator incluíndo N. americanus --Onchoerca filaria incluíndo, O. volvulus --Plasmodium incluíndo especies, P. cynomologi, P. falciparum, P. malariae, P. ovale, P. vivax --Sarcocystis incluíndo S. sui hominis --Schistosoma incluíndo S. haematobium, S. intercalatum, S. japonicum, S. mansoni, S. mekongi --Strongyloides incluíndo S. stercoralis --Taenia solium --Toxocara incluíndo T. canis --Toxoplasma incluíndo T. gondii --Trichinella spiralis --Trypanosoma incluíndo T. brucei brucei, T. brucei gambiense, T. brucei rhodesiense, T. cruzi --Wuchereria bancrofti filaria Agentes RG2 - vírus: Adenovírus, humano - todos os tipos Alphavírus (Togavírus) - Arbovírus do grupo A --Eastern equine encephalomyelitis vírus --Venezuelan equine encephalomyelitis vaccine strain TC-83 --Western equine encephalomyelitis vírus Arenavírus --Lymphocytic choriomeningitis vírus (cepas não-neurotropicas) --Tacaribe vírus complex Bunyavírus --Bunyamwera vírus --Rift Valley fever vírus vaccine strain MP-12 Calcivírus Coronavírus Flavivírus (Togavírus) - Arbovírus de grupo B --Dengue vírus sorotipos 1, 2, 3, and 4 --Febre amarela (Yellow fever) - vírus vaccine strain 17D Hepatitis A, B, C, D, and E vírus Herpesvírus - não incluindo Herpesvírus simiae (RG4) --Cytomegalovírus --Epstein Barr vírus --Herpes simplex tipos 1 and 2 --Herpes zoster --Human herpesvírus tipos 6 and 7 Orthomyxovírus --Influenza vírus tipos A, B, and C --outros orthomyxovírus Papovavírus --todos papilloma vírus humanos Paramyxovírus --Newcastle disease vírus --Measles vírus --Mumps vírus --Parainfluenza vírus types 1, 2, 3, and 4 --Respiratory syncytial vírus Parvovírus --parvovírus humano (B19) Picornavírus --Coxsackie vírus tipos A and B --Echovírus - todos os tipos --Poliovírus - todos os tipos --Rhinovírus - todos os tipos Poxvírus -todos os tipos com exceção de Monkeypox vírus e poxvírus restritos incluíndo Alastrim, Smallpox, and Whitepox (RG2) Reovírus - todos os tipos incluíndo Coltivírus, Rotavírus humano, e Orbivírus (Colorado tick fever vírus) Rhabdovírus --Rabies vírus - todos os tipos --Vesicular stomatitis vírus - incluíndo VSV-Indiana, San Juan, and Glasgow Togavírus (vide Alphavírus and Flavivírus) --Rubivírus (rubella) Apêndice C: Agentes RG3 Agentes RG3 são associados com doenças humanas sérias ou mortais para os quais existem intervenções preventivas ou terapeuticas. Agentes RG3 - bactérias (Incluíndo Rickettsia): --Bartonella --Brucella incluíndo B. abortus, B. canis, B. suis --Burkholderia (Pseudomonas) mallei, B. pseudomallei --Coxiella burnetii --Francisella tularensis --Mycobacterium bovis (não incluindo cepa BCG, vide Apêndice A (RG2), M. tuberculosis --Pasteurella multocida type B -"buffalo" and outras cepas virulentas --Rickettsia akari, R. australis, R. canada, R. conorii, R. prowazekii, R. rickettsii, R, siberica, R. tsutsugamushi, R. typhi (R. mooseri) --Yersinia pestis Agentes RG3- fungos: --Coccidioides immitis --Histoplasma capsulatum, H. capsulatum var.. duboisii Agentes RG3 - parasitas: Nenhum Agentes RG3 - vírus e prions: Alphavírus (Togavírus) - Group A Arbovírus --Semliki Forest vírus --St. Louis encephalitis vírus --Venezuelan equine encephalomyelitis vírus (não incluíndo cepa TC-83 (RG2)) --Arenavírus -- choriomeningitis vírus limfocitico (LCM) (cepas neurotropicas) Bunyavírus --Hantavírus incluíndo Hantaan vírus --Rift Valley fever vírus Flavivírus (Togavírus) - Grupo B Arbovírus --Japanese encephalitis vírus --Vírus de febre amarella Poxvírus --Monkeypox vírus Prions --Transmissible spongioform encephalopathies (TME) (doença Creutzfeldt-Jacob e kuru) Retrovírus --Human immunodeficiency vírus (HIV) types 1 and 2 --Human T cell lymphotropic vírus (HTLV) types 1 and 2 --Simian immunodeficiency vírus (SIV) Rhabdovírus --Vesicular stomatitis vírus Apêndice D: Agentes RG4 Agentes RG4 são associados com doenças humanas serias ou mortais para os quais não existem intervenções preventivas ou terapeuticas. Agentes RG4 - bactérias: Nenhum Agentes RG4 - Fungos Nenhum Agentes RG4 - Parasitas Nenhum Agentes RG4 - Vírus Arenavírus (Togavírus) - Arbovírus de grupo A --Guanarito vírus --Lassa vírus --Junin vírus --Machupo vírus Bunyavírus (Nairovírus) --Crimean-Congo hemorrhagic fever vírus Filovírus --Ebola vírus --Marburg vírus Flavírus (Togavírus) - Arbovírus de grupo B --Tick-borne encephalitis vírus complex incluíndo Absetterov, Central European encephalitis, Hanzalova, Hypr, Kumlinge, Kyasanur Forest disease, Omsk hemorrhagic fever, e Russian spring-summer encephalitis vírus Herpesvírus (alfa) --Herpesvírus simiae (Herpes B or Monkey B vírus) Outros agentes e vírus hemorrágicos ainda não identificados. APÊNDICE E: LISTA HOSPEDEIRAS DE PRAGAS QUARENTENÁRIAS E SUAS PLANTAS -ACARINA -Acarus siro Grãos armazenados -Brevipalpus lewisi Citros, videira e pistache -Tetranychus pacificus. Videira, frutas e algodão. -NEMATÓIDES -Anguina agrostis Agrostis spp., Dactylis spp e Poa spp. -Anguina tritici Trigo e cevada -Bursaphelenchus xylophilus Pinus spp. -Ditylenchus angustus Arroz -Ditylenchus destructor Batata e bulbos florais -Ditylenchus dipsaci (todas as raças, exceto Polúƒago a do alho) -Globodera pallida Batata, tomate e beringela -Globodera rostochiensis Batata, tomate e beringela -Heterodera schachtii Beterraba -Meloidogyne chitwoodi Batata -Nacobbus aberrans Batata e tomate -Pratylenchus fallax Frutúƒeras, rosa, morango e crisântemo -Pratylenchus scribneri Milho, tomate, beterraba, cebola, soja, batata e orquídea -Pratylenchus thornei Maçã, rosa e ornamentais -Pratylenchus vulnus Banana, citros e tomate -Radopholus citrophilus Citros -Rotylenchulus parvus Cana-de-açúcar -Subanguina radicicola Gramúeas -Xiphinema italiae . Videira, frutúƒeras, conúƒeras. -PROCARIONTES -Apple chat fruit MLO Maçã -Apple proliferation MLO Maçã -Citrus greening Bacterium Citrus spp. -Clavibacter iranicus Trigo -Clavibacter michiganensis ssp. Insidiosus Alfafa, trevo -Clavibacter michiganensis ssp. Sepedonicus Batata -Clavibacter michiganensis ssp. Nebraskensis Milho -Clavibacter tritici Trigo -Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens Leguminosas -Erwinia amylovora Frutas e rosáceas ornamentais -Erwinia stewartii Milho -(=Pantoea stewartii ssp. Stewartii) -Grapevine flavescence doree MLO Videira -Lethal yellowing MLO Coco e outras palmáceas -Peach rosette MLO Pêssego -Peach yellow MLO Ameixa -Pear decline MLO Pêra -Pseudomonas syringae pv. Japonica Trigo e cevada -Spiroplasma citri (Stubborn) Citros -Xanthomonas campestris pv. cassavae Mandioca -Xanthomonas campestris pv. citri(Biotipos B e E) Citros -(Xanthomonas axonopodis pv. citri) -Xanthomonas campestris pv. oryzae Arroz -Xanthomonas campestris pv. oryzicola Arroz -Xylella fastidiosa Peach phony disease Pêssego -Xylophilus ampelinus Videira. -(Xanthomonas ampelina). -VIRUS E VIRÓIDES -African cassava mosaic virus Mandioca -Barley stripe mosaic virus Trigo e cevada -Banana bunchy top virus Banana -Cadang-cadang viroid Coco -Fiji disease virus Cana-de-açúcar -Pea seed brorne mosaic virus Ervilha -Potato spindle tuber viroid(tomato bunch top viroid) Batata e tomate -Plum-pox virus Prunus spp. -Prune dwarf virus Prunus spp. -Prunus necrotic ring spot virus Prunus spp. -Sugarcane Sereh disease virus Cana-de-açúcar -Swollen shoot virus Cacau -Tomato ringspot virus. Tomate. -FUNGOS -Alternaria vitis Videira -Alternaria triticina Trigo -Angiosorus solani Batata -Apiosporina morbosa Prunus spp. -Cladosporium pisicolum Ervilha -Colletotrichum coffeanum var. virulans Café -Dactyliochaeta glycines (Pyrenochaeta glycines) Soja -Entyloma oryzae Arroz -Ephelis oryzae Arroz -Fusarium oxysporium f.sp. elaidis Palma africana -Gibberella fujikuroi Arroz -Gibberella xylarioides Café -Glomerella cingulata Café -Glomerella manihotis Mandioca -Gymnosporangium spp Pomáceas, rosáceas ornamentais, Juniperus spp. -Haplobasidium musae Musa spp. -Helicoceras spp. Arroz -Hemileia coffeicola Café -Hendersonia oryzae Arroz -Hymenula cerealis Trigo -Moniliophthora roreri Cacau -Mycosphaerella fijiensis Banana -Mycosphaerella zeae-maydis Milho -Nectria galligena Maçã e pêra -Oncobasidium theobromae Cacau -Oospora oryzetorum Arroz -Oospora pustulans Batata -Ophiobolus oryzinus Arroz -Periconia circinata Sorgo -Phakopsora ampelopsidis Videira -Phoma exigua var. foveata Batata -Phoma tracheiphila Citros -Phomopsis anacardii Cajú E -Phyllosticta solitaria Maçã -Phymatotrichopsis omnivora Polúƒago -Physopella ampelopsidis Videira -Phytophthora boehmeriae Citros -Phytophthora cryptogea Tomate -Phytophthora erythroseptica Batata -Phytophthora megasperma f. sp. Glycinea Soja -Plasmopara halstedii(exceto raza 2) Girassol -Polyspora lini Algodão -Puccinia erianthi Cana-de-açúcar -Puccinia kuchnii Cana-de-açúcar -Sphacelotheca sacchari Cana-de-açúcar -Stagonospora sacchari Cana-de-açúcar -Synchytrium endobioticum Batata -Urocystis agropyri Trigo. APÊNDICE F: LISTA DE PRAGAS QUARENTENÁRIAS, HOSPEDEIRAS E LOCAIS ONDE JÁ ESTÃO ENDÉMICAS SUAS PLANTAS -FUNGOS -Tilletia indica Trigo, triticale, Agropyrum spp. e Festuca spp. Área sul do Rio Grande do Sul -PROCARIONTES -Xanthomonas campestris .pv. citri Citrus spp. -(Xanthomonas xaxonopodis pv.citri) -Biotipo A Disseminado em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro. -Biotipo C São Paulo -ACARINA -Brevipalpus lewisi Citrus spp., videira, pistache -Tetranychus pacificus Videira , frutas, algodão -NEMATODOS -Anguina agrostis Agrostis spp., Festuca spp., Dactylis spp., Poa spp. -Anguina tritici Triticum spp., Secale spp. E outras gramú‹eas -Bursaphelenchus xylophilus Pinus spp -Ditylenchus destructor Batata, bulbos ornamentais -Ditylenchus angustus Arroz -Meloidogyne chitwoodi Batata -Pratylenchus fallax Frutas, morango, rosa -Radopholus citrophilus Citrus spp. -Xiphinema italiae Videira, frutas, conúƒeras -FUNGOS -Apiosporina morbosa Prunus spp. -Cercoseptoria pini-densiflorae Pinus spp. -Colletotrichum coffeanum var. virulans Café -Cronartium spp. Pinus spp., Ribes spp. -Dactuliochaeta glycines(Pyrenochaeta glycines) Soja -Gymnosporangium spp. Pomáceas, rosáceas ornamentais, Juniperus spp. -Hemileia coffeicola Café -Peridermium spp. Pinus spp. -Phoma exigua var. foveata Batata -Phoma tracheiphila Citrus spp. -Phyllosticta solitaria Maçã -Physopella ampelopsidis(Phakopsora ampelopsidis) Videira -Phytophthora erythroseptica Batata -Phymatotrichopsis omnivora Polúƒago -Scirrhia acicola Pinus spp. -Synchytrium endobioticum Batata -PROCARIOTAS -Aplanobacter populi(nov syn. Xanthomonas populi) Salicaceae -Apple proliferation MLO Maçã -Apple rubbery wood disease Maçã, pêra -Citrus greening bacterium Citrus spp., Fortunella spp. -Clavibacter michiganensis ssp. Insidiosus Alfafa, trevo -Clavibacter michiganensis ssp. Sepedonicus Batata -Curtobacterium flaccumfaciens pv. Flaccumfaciens Leguminosas -Erwinia amylovora Frutas e rosáceas ornamentais -Erwinia salicis Salicaceae -Grapevine flavescence dorée MLO Videira -Lethal yellowing MLO Palmaceae -Peach rosette MLO Ameixeira, pessegueiro -Peach yellows MLO Damasco, pessegueiro -Peach X disease MLO Cerejeira, pessegueiro, ginjeira -Pear decline MLO Pêra, marmeleiro -Spiroplasma citri (Stubborn) Citrus spp. -Xanthomonas campestris pv. Oryzae Arroz -Xanthomonas campestris pv. Oryzicola Arroz -Xanthomonas campestris pv. citri (Biotipo E) Citrus spp. -(Xanthomonas axonopodis pv. citri) -Xylella fastidiosa -Peach phony disease Pessegueiro, damasco -Xylophilus ampelinus(Xanthomonas ampelina) Videira -VÍRUS e VIRÓIDES -African cassava mosaic virus Mandioca -Banana bunchy top virus Banana e outras Musaceae -Citrus Tristeza Virus (razas severas) Citrus spp. -Fiji disease virus Cana-de-açúcar -Sugarcane Sereh disease virus Cana-de-açúcar -ERVAS DANINHAS -Striga spp.