Guia de recursos de qualidade A MetLife atribui 1,0 crédito de educação continuada a esta atividade pela leitura deste Guia de Recursos de Qualidade e pela realização do teste final. SEGUNDA EDIÇÃO Planejamento do tratamento Objetivos didáticos Ao final desta seção, o profissional deverá ser capaz de: 1. Descrever as informações necessárias para o desenvolvimento de um plano de tratamento abrangente. 2. Criar uma lista definida de problemas, levando-se em conta as informações obtidas a partir de um exame bucal completo. 3. Descrever os fatores que determinam a sequência de procedimentos terapêuticos em um plano de tratamento abrangente. 4. Elaborar um plano de tratamento abrangente e devidamente sequenciado, com base nos dados do exame e em uma lista de problemas definidos. Introdução O sucesso de projetos complexos está intimamente relacionado com a qualidade do planejamento, e isso também se aplica à prática odontológica. Os pacientes são únicos quanto ao tipo e à gravidade das afecções bucais, complicações sistêmicas, respostas a tratamentos prévios e às expectativas atuais. Não existe um paciente-padrão e, portanto, não existe um “modelo” de tratamento. O tratamento odontológico eficaz é resultado da capacidade do dentista de elaborar um plano integrado e abrangente de estratégias profiláticas e intervencionistas, idealizado para preencher as necessidades de cada paciente. Esse processo, comumente chamado de plano de tratamento, embora delineado pela experiência clínica, é baseado em princípios derivados da compreensão atual da etiologia, prevenção e tratamento das doenças e transtornos bucais. O plano de tratamento é a melhor expressão do conhecimento e da compreensão que o dentista generalista tem sobre a medicina geral e a medicina bucal, das suas habilidades e da sua experiência clínica. O objetivo deste Guia de Recursos de Qualidade é revisar esses princípios e os elementos e processos do plano de tratamento. Os planos de tratamento podem ser limitados ou abrangentes. Um plano limitado geralmente enfoca o manejo de um problema único ou um subconjunto de um número maior de problemas, podendo ou não ser abordado por um especialista. Um plano abrangente é uma estratégia que aborda todos os problemas atuais do paciente e institui medidas para manter a saúde bucal assim que ela é alcançada (Figura 1). Este Guia enfoca o plano de tratamento abrangente, que está dentro do âmbito da prática do dentista generalista. Esse profissional é, em última análise, responsável pela elaboração e instituição de um plano de tratamento abrangente, embora nem sempre vá realizar todos os seus elementos. Nesse contexto de plano de tratamento, é importante salientar que os profissionais de saúde têm obrigação ética e legal de obter um consentimento livre e esclarecido antes do tratamento. O preparo e registro de um plano de tratamento abrangente fornece as bases essenciais pelas quais o dentista comunica os objetivos amplos do tratamento, descreve os procedimentos específicos a serem realizados, discute alternativas (inclusive a conduta expectante) e recebe o consentimento do paciente para prosseguir o tratamento. Preparo do plano de tratamento O processo de elaboração de um plano de tratamento que resolva efetivamente as doenças bucais, minimize ou elimine os problemas funcionais ou estéticos e promova uma condição estável e sustentável é constituído por quatro etapas. Essas etapas são as seguintes: 1. Exame e documentação dos achados A importância do exame e do registro das informações obtidas não pode ser negligenciada. O exame deve ser abrangente, sistemático e exato, e a documentação deve ser clara e completa. Recomenda-se o uso de fichas bem planejadas para o registro das informações, pois elas podem lembrar ao dentista a necessidade de realizar todos os elementos de um exame abrangente. As técnicas para avaliação e documentação dos vários componentes do complexo bucofacial são ensinadas intensivamente para os estudantes de odontologia, estão bem descritas nos livros didáticos e em um Guia de Recursos de Qualidade, Dental Record Keeping, 2nd Edition na segunda edição em inglês, do Dr. Joseph Chasteen e não serão repetidas aqui. www.metdental.com Agradecimentos do autor Clarence Trummel, DDS, PhD Professor emérito de Periodontologia Faculdade de Odontologia Universidade de Connecticut Farmington, Connecticut O Dr. Trummel não tem vínculos financeiros relevantes a declarar. O comentário a seguir salienta práticas fundamentais e comumente aceitas sobre o assunto. O objetivo das informações apresentadas é fornecer uma visão geral, seu propósito é unicamente educativo. Elas não constituem orientação jurídica, que só pode ser oferecida por um advogado. © Metropolitan Life Insurance Company, Nova York, NY. Todos os materiais protegidos por esses direitos autorais podem ser fotocopiados para fins não comerciais de avanço científico ou educativo. Publicado originalmente em setembro de 2006. Revisto e atualizado em dezembro de 2010. O conteúdo deste Guia poderá sofrer alterações à medida que surgirem novas informações científicas. A MetLife é uma provedora reconhecida de créditos ADA CERP. ADA CERP é um serviço da Associação Americana de Odontologia que ajuda os profissionais de odontologia a identificar provedores de qualidade de educação continuada. A ADA CERP não aprova nem endossa cursos e instrutores individuais, tampouco pressupõe a aceitação de horas de crédito por parte de associações de odontologia. As preocupações ou queixas relativas a um provedor de educação continuada (EC) podem ser dirigidas ao provedor ou à ADA CERP em www.ada.org/ goto/cerp. Provedor Aprovado do Programa Crédito FAGD/MAGD 01/11/12 - 31/12/16. Envie comentários para: [email protected] MetLife Dental Quality Initiatives Program 501 US Highway 22 Bridgewater, NJ 08807 EUA Guia de recursos de qualidade: Plano de tratamento – 2ª Edição FIGURA 1 Sequência do tratamento odontológico Apresentação do paciente Exame e registro dos dados Análise dos dados Diagnóstico Problemas Prognóstico Lista de problemas Plano de tratamento Implementação do plano de tratamento Avaliação dos resultados Saúde? Doenças ou problemas? Plano de manutenção da saúde O exame de um paciente novo consiste nos seguintes elementos normalmente realizados na ordem citada: • Motivo para a consulta, frequentemente denominado queixa principal. Os motivos podem variar desde o desejo de fazer um exame de rotina até preocupações estéticas e/ou disfunções, e queixas de dor e infecção. O dentista também deve registrar a história de cada preocupação ou queixa relatada (duração e curso, sinais, sintomas, gravidade, etc.). Embora todas as queixas devam ser abordadas, em última análise, no desenvolvimento de um plano de tratamento devem ser adotadas medidas adequadas para aliviar imediatamente a dor e a infecção aguda antes do término de um exame abrangente e da realização do plano de tratamento. • História médica e estado de saúde atual. É fundamental que seja feita uma avaliação precisa da história médica do paciente e de sua condição de saúde atual. Entre elas incluem-se a determinação dos valores de pressão arterial, frequência cardíaca e frequência respiratória, e o registro de outros sinais e sintomas de comprometimento sistêmico. O dentista deve estar atento a doenças sistêmicas, medicações e alterações (por exemplo, alergias), que devem ser levadas em consideração no planejamento e na realização do tratamento odontológico. A história médica também pode revelar fatores sistêmicos que podem contribuir para as doenças ou transtornos bucais. Por fim, a análise das condições clínicas irá identificar a necessidade de consulta ou encaminhamento para um médico, para uma avaliação mais detalhada. O Guia de Recursos de Qualidade, The Medical History in Dental Practice, 3rd Edition em inglês do Dr. Peter Jacobsen, contém informações detalhadas sobre esse assunto. • História dental. Esse componente importante de uma avaliação abrangente frequentemente é incompleto ou está ausente. O dentista deve perguntar ao paciente sobre o padrão e a natureza do tratamento odontológico recebido previamente, os desfechos percebidos desse tratamento, todas as reações adversas fisiológicas ou psicológicas e as práticas de autocuidados bucais. Essas informações fornecerão dados históricos e também uma visão geral das atitudes, medos, expectativas e práticas de saúde do paciente. • Exame extrabucal e intrabucal. Um exame sistemático e cuidadoso da face, pescoço e das estruturas não dentárias e dos tecidos da cavidade bucal é claramente o âmbito de atuação e responsabilidade do dentista. Deve incluir uma avaliação visual e manual da pele, linfonodos, glândulas salivares, lábios, superfícies mucosas orofaríngeas, língua, assoalho da boca e articulações temporomandibulares. Para obter informações adicionais, recomendase ao leitor o Guia de Recursos de Qualidade do Dr. James Scuibba, Performance of an Oral and Head and Neck Examination, 3rd Edition em inglês. • Exame dentário. Os procedimentos de exame convencionais são usados para obter registros detalhados das condições dos dentes, restaurações e do periodonto. Uma avaliação periodontal completa inclui determinação da saúde gengival, avaliação das bolsas e os níveis de inserção. Deve-se determinar a condição pulpar dos dentes com cáries, restaurações extensas, sintomas ou história de traumas. • Avaliação do risco de doença. Embora o reconhecimento da doença atual seja fundamental, a importância de se estimar o risco de doenças futuras do paciente frequentemente é negligenciada. A predição de doença futura é um procedimento inexato, mas a enumeração e a quantificação dos fatores de risco relevantes é claramente essencial para o desenvolvimento de estratégias adequadas para a redução do risco. A avaliação do risco deve incluir as doenças comuns dos dentes (cáries e periodontite), bem como as doenças mucosas (câncer de boca). Os resultados da avaliação de risco cuidadosa ajudam tanto o dentista quanto o paciente a tomar decisões conscientes relacionadas ao tratamento. www.metdental.com Informações detalhadas sobre a avaliação dos riscos do paciente de cáries e periodontite podem ser encontradas nos Guias de Recursos de Qualidade Risk-based Management of Dental Caries in Adults 3rd Edition em inglês dos Drs. Shugars e Bader, Clinical Decision-Making for Caries Management in Children, 3rd Edition em inglês do Dr. Norman Tinanoff, e Assessing Risk for Chronic Periodontitis in Adults do Dr. Ray Williams 3rd Edition em inglês. • Avaliação radiográfica. Uma avaliação radiográfica adequada deve fazer parte da base de dados usada para o plano de tratamento. A definição do termo “adequada” é feita pelo profissional com base nos sinais físicos, sintomas da doença ou alterações e nos relatos históricos. Evitar a exposição desnecessária à radiação é uma meta valiosa, mas não deveria impedir o uso de radiografias para a obtenção de informações diagnósticas que não possam ser obtidas de outra maneira. Os dentistas devem conhecer e acatar as diretrizes atuais para exposição radiográfica (consulte The Selection of Patients for Dental Radiographic Examinations, American Dental Association and Food and Drug Administration, 2004; disponível online). A biblioteca MetLife contém três Guias de Recurso de Qualidade relacionados à radiologia bucal, versando sobre as técnicas interproximais, garantia de qualidade e radiografia digital. 2. Análise da base de dados para estabelecer diagnósticos e enumerar os problemas A análise de uma base de dados de exames irá revelar a presença de saúde ou um padrão de sinais e sintomas indicativo de afecção. No caso de doença, essa análise pode levar ao diagnóstico. A especificação precisa da doença permite que o clínico utilize seu conhecimento acumulado relativo à etiologia e etiopatogenia dessa doença para planejar as estratégias de prevenção e controle. Essas estratégias serão refletidas no plano de tratamento. Além de um diagnóstico adequado, todos os achados do exame devem ser analisados cuidadosamente, e aqueles que se constituírem em problemas devem ser identificados e enumerados como tal. Para esse objetivo, os problemas podem ser definidos e classificados da seguinte maneira: • Um problema primário é um processo patológico e suas causas, um desfecho adverso de uma doença, uma alteração funcional ou estrutural adquirida durante o desenvolvimento ou uma lesão dos dentes ou de outras estruturas bucais que resulta ou que tem o potencial de resultar em dor, infecção, deformidade ou perda da função. Página 2 Guia de recursos de qualidade: Plano de tratamento – 2ª Edição Exemplos de listas de problemas intervenção versus opções terapêuticas disponíveis. O paciente torna-se, assim, mais capaz de fazer escolhas conscientes relacionadas ao tratamento. Usando-se os achados de exames e os diagnósticos, os problemas são identificados e compilados, conforme descrito no texto. A lista resultante pode ter poucos ou muitos itens, que variam desde condições simples a complexas. De qualquer modo, uma lista de problemas deve ser um “instantâneo” altamente descritivo das condições bucais do paciente e de suas necessidades terapêuticas. Abaixo encontram-se exemplos de listas de problemas desenvolvidas para dois pacientes diferentes. O Guia de Recursos de Qualidade do Dr. R. Geisfeld e S. Baker, Informed Consent, 3rd Edition em inglês, contém informações detalhadas sobre esse aspecto essencial do plano de tratamento. TABELA 1 Paciente A: 1. placa interproximal leve generalizada 2. cálculo supragengival, incisivos inferiores 3. g engivite leve generalizada, principalmente nas papilas 4. fóssula vestibular, no 19; cárie? Paciente B: 1. dor à oclusão, no 18 2. periodontite apical, no 18, com possível fratura radicular vertical 3. prolapso da válvula mitral com regurgitação 4. diabetes tipo I; controle glicêmico incerto 5. fumante, equivalente a um maço de cigarros por dia por 30 anos 6. acúmulo de placa generalizado de moderado a intenso 7. cálculo supragengival localizado e subgengival moderado generalizado 8. inflamação moderada generalizada, com inflamação gengival grave localizada 9. b olsas periodontais generalizadas (4-8 mm) 10. perda de inserção periodontal generalizada, 20-60% 11. exposição de furca, todos os molares e no 5 e 12 12. dentes ausentes, no 14 e 30 13 d entes deslocados, no 15 e 31 14. cáries coronárias nas faces proximais, no 5, 13 e 20 15. restaurações defeituosas (margens inadequadas/ cárie secundária), no 4, 12, 13, 18 e 21 16. preocupação estética (faceta de porcelana, no 9) 17. apinhamento grave, dentes anteriores inferiores A prioridade para abordar os problemas listados pode ser indicada pela ordem de listagem ou atribuindo-se para cada problema um nível de prioridade, por exemplo, B (baixo), M (médio) ou A (alto). • Um problema secundário é uma condição existente que contribui para um problema primário (por exemplo, neutropenia, epilepsia tratada com fenitoína) ou complica a resolução de um problema primário (por exemplo, cardiopatia reumática, ansiedade). Implícito na definição de um problema primário encontra-se a necessidade de intervenção (isto é, tratamento) para combater a doença e/ou corrigir as alterações estruturais, funcionais ou estéticas. Em outras palavras, um problema refere-se a uma situação que precisa ser solucionada ou melhorada, e nesse contexto o plano de tratamento, assim, torna-se um plano de resolução de problemas. É importante observar que, embora alguns problemas não possam ser tratados ou resolvidos, por exemplo, o comprometimento neuromuscular que contribui para um controle de placa inadequado, eles devem ser identificados. As definições acima fornecem uma estrutura na qual os clínicos podem “peneirar” os dados do exame e designar como problemas não apenas as doenças mas também suas causas, fatores complicadores e sequelas. Além disso, um sintoma ou percepção do paciente de doença, disfunção ou defeito estético deve ser considerado como um problema, mesmo se não puder ser determinada uma base definitiva para o sintoma ou sua percepção. A elaboração de uma lista de problemas, conforme descrito acima, proporciona várias vantagens no plano de tratamento e no planejamento e realização do tratamento. Primeiramente, o processo obriga uma análise cuidadosa e a avaliação de todos os dados do exame. Em segundo lugar, uma lista completa dos problemas permite designar as prioridades relativas de cada um dos problemas individualmente. Em terceiro lugar, ao enumerar as principais causas de doenças bucais e os fatores que contribuem secundariamente para o início ou progressão da doença, a lista de problemas fornece uma base para o desenvolvimento de estratégias de redução de risco. Por fim, uma lista de problemas serve como uma base para o monitoramento do progresso do tratamento, conforme este vai sendo instituído. 3. Estimativa realista sobre o que pode ou não ser feito, ou seja, desenvolvimento de um prognóstico razoável O prognóstico em medicina bucal é complicado por muitos fatores; um deles é a nossa compreensão imperfeita da biopatologia das doenças bucais, a relativa incerteza das estratégias preventivas e terapêuticas e a imprevisibilidade da natureza humana. Contudo, apesar das dificuldades, o dentista é obrigado a fornecer ao paciente uma projeção realista dos prováveis desfechos do tratamento odontológico. Essa projeção deve incluir pelo menos dois cenários: não www.metdental.com A validade de um prognóstico baseia-se principalmente na qualidade do exame, na precisão dos diagnósticos e na lista de problemas, bem como na profundidade da experiência clínica. Um problema importante ao realizar o prognóstico é prever o nível de colaboração do paciente para alcançar a saúde bucal; um paciente que não pode ou não irá colaborar com as recomendações de tratamento pode comprometer seriamente um plano de tratamento adequado e bem definido. 4. Compreensão dos desejos, expectativas e recursos financeiros do paciente A interação dentista-paciente durante o processo de exame frequentemente fornece uma visão clara das metas de tratamento esperadas pelo paciente. Se isso não ocorrer ou os anseios do paciente forem duvidosos, o dentista deverá abordar esse tópico diretamente. Assim como o paciente precisa conhecer a gama de modalidades terapêuticas disponíveis, o dentista deve ponderar sobre tudo o que o paciente espera em termos de conforto, função e aparência. A meta é elaborar um plano de tratamento que satisfaça ao máximo as necessidades do paciente, sem criar expectativas irreais e abordando seus anseios de modo compatível com o conceito de primum non nocere (em primeiro lugar, não prejudicar). A percepção do dentista sobre a situação financeira do paciente quanto ao pagamento do tratamento não deve determinar a profundidade do exame nem a qualidade da análise dos dados, ou seja, os pacientes devem estar totalmente cientes de suas condições de saúde bucal. Nenhuma percepção das condições econômicas do paciente – sejam favoráveis ou desfavoráveis – deveria alterar o tipo de plano de tratamento proposto. Todos os pacientes têm direito a conhecer o leque de opções de tratamento disponíveis. Uma vez que as opções tenham sido apresentadas, se necessário, o dentista deve conciliar o plano de tratamento que ele considera ideal com a realidade do paciente. Os custos frequentemente são um fator complicador no fornecimento dos cuidados de saúde bucal, mas isso não deve fazer com que os pacientes não sejam informados das melhores opções de tratamento. Elaboração de um plano de tratamento Alguns princípios importantes 1. A sequência pela qual o tratamento é realizado é tão importante quanto os elementos individuais Página 3 Guia de recursos de qualidade: Plano de tratamento – 2ª Edição da terapia, isto é, existem sequências sensatas e insensatas de tratamento. A ordem deve ser baseada nos problemas predominantes e nas doenças que foram identificadas, mas também deve levar em consideração a necessidade de intervir e impedir que os problemas tornem-se mais graves ou intratáveis. Deve-se enfatizar tanto a preservação do tecido remanescente quanto a restauração detalhada das estruturas ausentes. O estabelecimento de uma ordem de tratamento lógica deve ser feita logo após cada um dos problemas identificados ter sido classificado segundo seu grau de prioridade para resolução. 2. Uma premissa fundamental é que o tratamento definitivo para corrigir as sequelas da doença só deve ser realizado depois que todos os processos patológicos ativos tenham sido debelados e as medidas preventivas que oferecem uma promessa de redução de risco tenham sido instituídas. Entretanto, existem exceções para essa premissa, por exemplo, não se deve instituir um esquema para reduzir a incidência futura de cáries antes que o tecido cariado tenha sido curetado e os dentes com cáries profundas tenham pelo menos recebido restaurações provisórias. 3. Um plano de tratamento abrangente fornece um “modelo” biologicamente racional que norteia a sequência de passos que levam à estabilização, resolução da doença, reconstrução das estruturas e da função e manutenção da saúde. Esse plano deve ser baseado em conceitos atuais que sejam baseados em evidências. Uma vez estabelecido, esse modelo cria a oportunidade de maximizar a eficiência do tratamento, ou seja, o dentista pode usar o plano para “prever” e planejar as próximas sessões de tratamento. Por exemplo, uma moldagem para a realização futura de uma coroa provisória pode ser feita durante uma sessão de raspagem e aplainamento radicular. Para os pacientes que precisam receber profilaxia antibiótica, pode ser possível realizar procedimentos múltiplos em uma única sessão, reduzindo, assim, a necessidade de repetir as doses de medicamentos. 4. Durante a realização do plano de tratamento, é fundamental que a evolução do tratamento seja continuamente monitorada. A avaliação das respostas às medidas terapêuticas, bem como a colaboração com as medidas de autocuidados e preventivas prescritas, irá determinar a eficácia do tratamento realizado e permitir que sejam feitos ajustes adequados no curso remanescente do tratamento. Em suma, o planejamento, a realização do tratamento e a avaliação dos resultados tornamse um processo contínuo e dinâmico. Organização dos planos de tratamento Existe uma grande variação na organização e na denominação dos planos de tratamento odontológicos. O sistema utilizado neste texto baseia-se nos princípios enumerados acima e divide os cuidados abrangentes em três fases ou estágios amplos: controle da doença; correção dos defeitos estruturais; e manutenção da saúde. Essas fases e seus objetivos são apresentados a seguir: Fase I A terapia de fase I é frequentemente denominada terapia de controle da doença ou terapia relacionada à causa. Embora não sejam amplamente utilizados na prática, esses termos expressam com precisão os objetivos primários da terapia de fase I, que são o controle da doença, estabilização dos dentes e, se necessário, tratamento das condições de emergência e urgência. As necessidades de emergência tipicamente incluem dor, infecção aguda e trauma. As necessidades de urgência são aquelas situações provavelmente instáveis, com deterioração rápida ou que ameaçam a dentição do paciente, outras estruturas bucais ou o bem estar sistêmico. Dependendo da natureza e da gravidade dos problemas e doenças apresentadas pelo paciente, a terapia de fase I pode incluir qualquer uma ou todas as estratégias citadas na Tabela 2 e resumidas abaixo: • Eliminação da dor e/ou da infecção aguda • Pesquisa de lesões mucosas ou de outras estruturas bucofaciais • Encaminhamento para avaliação, se indicado pela história, sintomas ou exame físico devem ser realizadas sem demora. Outro exemplo de problema urgente seria uma condição médica incerta, com impacto potencial sobre o tratamento odontológico ou que seria influenciada por ele. O momento para a realização da avaliação médica depende da natureza do problema. Caso o problema em questão represente um risco imediato para o bem estar do paciente, por exemplo, um aumento acentuado da pressão arterial, ou um tratamento odontológico proposto com risco potencial de infecção como, por exemplo, a suspeita de disfunção de válvula cardíaca, então o encaminhamento deve ser realizado o quanto antes. A avaliação de outras questões médicas pode ser menos urgente. Em todos os casos, um plano de tratamento adequado requer que o dentista tenha uma compreensão suficiente das condições médicas do paciente. Só então o dentista poderá determinar as estratégias de tratamento necessárias e adequadas e incorporálas ao seu plano de tratamento. Por exemplo, os pacientes com próteses articulares podem precisar receber profilaxia antibiótica antes dos procedimentos odontológicos definidos. Caso seja necessário realizar uma profilaxia nesses pacientes, o medicamento, a dose e os procedimentos devem ser determinados e especificados no plano de tratamento. Dois Guias de Recurso de Qualidade do Dr. Frank Nichols, ambos na segunda edição, fornecem informações essenciais para o tratamento dos pacientes encontrados frequentemente na prática odontológica. Um deles aborda o tratamento odontológico de pacientes com doenças, e o segundo enfoca os pacientes com problemas cardiovasculares. • Substituição de dentes ausentes por próteses provisórias, se for necessário por requisitos funcionais ou estéticos Assim como para o manejo dos problemas médicos, também devem ser desenvolvidas estratégias necessárias para controlar a dor e tratar o paciente ansioso. Se a necessidade de controle da ansiedade ficar evidente desde o exame inicial, o dentista deve avaliar o nível de controle que pode ser necessário e planejar as medidas adequadas. Tais medidas devem ser registradas no plano de tratamento. Do mesmo modo, o plano de tratamento deve especificar as medidas que serão utilizadas para o controle da dor pós-operatória. A ordem na qual essas estratégias são realizadas pode variar conforme as necessidades do paciente. Obviamente, o manejo de emergência da dor e da infecção aguda é fundamental e deve preceder todos os outros procedimentos. Em geral essa postura é justificada biologicamente e sempre é um requisito ético. O segundo passo consiste em abordar todas as necessidades urgentes que estejam presentes. Um exemplo é a pesquisa de lesões suspeitas da mucosa bucal ou de estruturas como as glândulas salivares. A biópsia ou outras medidas diagnósticas adequadas Para um determinado paciente, a terapia de fase I deve abordar problemas específicos. Como observado acima, a resposta ao tratamento deve ser avaliada continuamente, conforme a terapia seja instituída. Além disso, um exame focado nos desfechos deve ser realizado ao final da terapia de fase I. Esse exame irá determinar o sucesso da terapia de fase I para controlar a doença e também avaliar a eficácia das estratégias preventivas. As informações obtidas também podem levar à modificação das medidas preventivas, à revisão dos diagnósticos, • Instituição das terapias para debelar as doenças ativas • Instituição das estratégias preventivas ou de redução de risco • Eliminação dos dentes irrecuperáveis • Estabilização e proteção dos dentes com comprometimento estrutural Página 4 Guia de recursos de qualidade: Plano de tratamento – 2ª Edição Terapia de fase III TABELA 2 Tratamento e modalidades de avaliação geralmente utilizadas na terapia de fase I (a sequência irá variar de paciente para paciente) • Medidas necessárias e adequadas para aliviar a dor e resolver a inflamação aguda • Instrução do paciente sobre a natureza, prevenção e controle das doenças bucais e dentárias • Implementação de medidas eficazes de controle de placa bacteriana • Aconselhamento dietético para redução da incidência de cáries • Implementação de um esquema de autoaplicação tópica de flúor • Profilaxia de rotina (raspagem, polimento, aplicação tópica de flúor, etc.) • Curetagem de grandes lesões cariosas e/ou reparação de dentes muito danificados por meio de restaurações provisórias. • Restauração de lesões cariosas e/ou reparação de dentes muito danificados utilizando técnicas diretas ou indiretas definitivas • Extração de dentes irrecuperáveis ou outros dentes indesejáveis • Raspagem e aplainamento radicular • Terapia endodôntica • Reconstrução coronária e/ou núcleos fundidos • Colocação de coroas provisórias • Imobilização provisória • Ajuste oclusal • Reanatomização das margens excessivas/supercontornadas da restauração • Procedimentos diagnósticos adicionais, por exemplo, determinação de S. mutans, procedimentos de biópsia ou exame para determinar o desfecho do tratamento • Colocação de próteses provisórias • Alteração ou reparação provisória de próteses existentes à identificação de novos problemas, à modificação dos prognósticos e a determinar se os problemas abordados no curso da terapia foram resolvidos. O clínico deve determinar se os problemas abordados pelo curso inicial do tratamento foram resolvidos e, caso tenham persistido, as razões do fracasso. Fase II Os objetivos gerais da fase II são substituir as estruturas perdidas e/ou restaurar a função e a aparência. Embora a obtenção desse objetivo em curto prazo não dependa de uma conclusão bem sucedida da fase I, é improvável que se alcance um sucesso em longo prazo sem o controle das cáries e da doença periodontal inflamatória. Essa realidade desagradável é bem conhecida dos dentistas, mas nem sempre compreendida pelos pacientes. A terapia de fase II é direcionada especificamente para a correção de defeitos de desenvolvimento ou sequelas de doenças, como a grande perda de estrutura dentária coronária, bolsas periodontais e outros defeitos periodontais e dentes ausentes, impactados ou mal posicionados. Como tal, ela inclui uma grande variedade de procedimentos, inclusive a restauração definitiva de dentes individuais, a correção cirúrgica de defeitos periodontais, o tratamento ortodôntico e a substituição de dentes perdidos por próteses fixas ou removíveis ou por implantes. Embora o foco da fase II seja a restauração estrutural e da função, deve-se manter as estratégias de controle da doença e preventivas instituídas na fase I, tanto se forem realizadas pelo paciente quanto pelo dentista. Esses esforços, juntamente com os resultados dos procedimentos, devem ser avaliados durante e ao final do planejamento da fase II. Caso o plano de tratamento seja baseado em uma lista de problemas abrangentes, essa lista poderá ser utilizada para avaliar o sucesso do tratamento. Tal plano, se for bem idealizado e realizado, deve fazer com que o paciente fique livre de todos os problemas originais, quando examinado ao final da fase II. Alternativamente, alguns problemas podem persistir ou novos problemas podem surgir. Obviamente, esses achados desencadeariam a necessidade de uma análise dos motivos dessa evolução e o desenvolvimento de um novo plano de tratamento. www.metdental.com A fase III consiste em estratégias necessárias para manter a saúde e a e estabilidade alcançadas na fase II. Em um sentido bastante concreto, a fase III não é realmente de “tratamento”, e sim de “manutenção da saúde”. Inclui a continuação dos esquemas preventivos realizados pelo paciente; a avaliação periódica das condições bucais, dentárias e periodontais para garantir a detecção precoce de doenças novas ou recorrentes; e o fornecimento de uma terapia de suporte adequada. Caso surjam doenças ou outros problemas durante o período de manutenção, o tratamento ativo adequado deve ser prescrito e realizado, e a manutenção prosseguirá. Embora os planos de tratamento possam ser complicados, o desenvolvimento de um bom plano de tratamento não precisa ser uma tarefa difícil caso o profissional tenha em mente os seguintes pontos: 1. Examinar as estruturas extra e intrabucais de forma minuciosa e abrangente. 2. Documentar os achados do exame de uma maneira que esteja de acordo com uma rigorosa revisão por pares. 3. Compreender o paciente: faça diagnósticos precisos; elabore uma lista dos problemas definidos; faça prognósticos razoáveis, com e sem o tratamento; lembre-se das expectativas e medos do paciente; e leve em consideração as condições sistêmicas que possam ter um impacto ou ser afetadas pelo tratamento odontológico proposto. 4. Desenvolver um plano de tratamento individualizado que solucione todos os problemas definidos do paciente da melhor maneira possível. 5. Basear as estratégias de tratamento nas evidências disponíveis atualmente. 6. Classificar as ações do plano de tratamento com base na necessidade e nas prioridades: aliviar a dor e a infecção e abordar outros problemas emergentes ou urgentes; debelar as doenças ativas com estratégias destinadas às causas e fatores contribuintes; instituir medidas preventivas; corrigir defeitos estruturais ou outras sequelas da doença ou lesão; e manter a saúde alcançada pela terapia preventiva e de apoio para minimizar o risco de doença. 7. Registrar o plano de tratamento. Os documentos escritos lembram aquilo que pacientes e profissionais se esquecem. 8. Apresentar e discutir o plano de tratamento. Esse passo é necessário para garantir que o paciente compreenda totalmente os procedimentos e objetivos. Esta discussão também é a base para a obtenção de consentimento livre e esclarecido para o tratamento. REFERÊNCIAS 1. S tefanic SJ and Nesbit SP. Treatment planning in dentistry, St Louis, 2007, Mosby. Página 5 Guia de recursos de qualidade: Plano de tratamento – 2ª Edição TESTE FINAL Usuários da internet: O objetivo desta página é ajudá-los a fazer testes rápidos e precisos no “Exame Online”. Sugerimos que vocês leiam as perguntas e, em seguida, circulem as respostas nesta página antes de realizar o exame online. (1,0 hora de crédito de educação continuada) Circule a resposta correta. A nota de aprovação é de 70%. 1. Um plano de tratamento é melhor descrito como: a. u ma listagem de todos os procedimentos operatórios que podem ser necessários para o tratamento de um paciente. b. sequência de etapas pelas quais as medidas terapêuticas e preventivas serão realizadas, para tornar uma dentição saudável, funcional e estável. c. descrição das abordagens alternativas para atender às necessidades restauradoras e protéticas de determinado paciente. d. listagem sequencial por códigos CDT dos procedimentos terapêuticos que serão realizados no paciente. 2. Deve-se realizar um exame bucal e dentário pormenorizado: a. antes de tratar as condições emergentes, por exemplo, dor. b. antes de instituir qualquer estratégia preventiva. c. antes de elaborar um plano de tratamento abrangente. d. em todas as situações acima. 3. Qual (quais) das afirmações seguintes relativas à avaliação do risco de doença no planejamento e fornecimento de tratamento abrangente é/são verdadeira(s)? a. O exame em que se baseia um plano de tratamento deve incluir uma avaliação dos fatores de risco de doença, e o plano de tratamento resultante deve incluir estratégias específicas para reduzir estes fatores. b. As estratégias de redução de risco de doença devem incluir os procedimentos que se pode esperar realistamente que sejam realizados pelo paciente. c. A eficácia das estratégias de redução da doença deve ser avaliada continuamente durante a realização do tratamento. d. Todas as alternativas acima. 4. A terapia de fase I (às vezes denominada terapia inicial) é normalmente limitada a todas as características a seguir, exceto: a. eliminação dos dentes irrecuperáveis. b. m edidas destinadas a controlar doenças ativas, por exemplo, doenças periodontais inflamatórias, cáries, infecção pulpar, etc. c. tratamento ortodôntico. d. substituição provisória de dentes ausentes, se indicada por questões estéticas ou funcionais. 5. Qual das afirmações a seguir, sobre as lista de problemas usadas no planejamento do tratamento, não é verdadeira? a. Uma preocupação do paciente com a estética é definida como um problema. b. Uma doença, por exemplo, gengivite, constitui um problema. c. Um problema secundário é definido como uma condição de menor importância. d. Os fatores que contribuem secundariamente para uma doença, por exemplo, uma margem infragengival hiperplásica, retentiva de placa bacteriana, devem ser considerados um problema. 6. Qual das afirmações a seguir sobre a sequência de tratamento não é verdadeira? a. A sequência de tratamento é tão importante quanto os elementos do tratamento. b. A doença ativa deve ser abordada e controlada antes da reconstrução definitiva dos dentes afetados. c. Se for funcional ou esteticamente necessário, a substituição provisória dos dentes pode preceder as medidas de controle da doença. d. As estratégias de redução de risco de doença (preventivas) devem ser instituídas após a resolução da doença ativa. 7. U ma paciente nova chega ao consultório buscando atendimento abrangente. Ela queixa-se de um “caroço” localizado e moderadamente doloroso que apareceu várias semanas antes na face vestibular de um molar inferior. Um exame clínico e radiográfico focado revela que esse “caroço” é uma fístula de drenagem associada à destruição cariosa quase completa da coroa do dente envolvido. Não há outros sintomas presentes. O dente é considerado irrecuperável. A paciente também observa que um exame físico recente revelou prolapso da válvula mitral, mas não se lembra se pode haver regurgitação concomitante. Qual seria o curso mais adequado de tratamento nesta situação? a. O dente em questão deve ser extraído imediatamente. b. Amoxicilina (1 grama) deve ser administrada e o dente em questão deve ser extraído uma hora mais tarde. c. Deve-se concluir o exame completo e iniciar a elaboração de um plano de tratamento abrangente. d. A extração do dente em questão e uma análise mais abrangente devem ser adiadas até que a consulta médica sobre o estado cardíaco possa ser realizada. 8. Qual das modalidades de tratamento a seguir normalmente não seria incluída na chamada terapia de fase I (controle da doença)? a. Controle de placa bacteriana, treinamento e acompanhamento b. Raspagem e aplainamento radicular c. Próteses fixas d. Terapia endodôntica 9. Um exame focado especificamente no estado do paciente após a conclusão do tratamento de fase I serve para atingir qual dos objetivos a seguir? a. Avaliação da eficácia do plano original de tratamento. b. Detecção de novas doenças ou problemas que possam ter surgido no decorrer do tratamento. c. Avaliação da eficácia das estratégias de controle de risco realizadas pelo paciente. d. Todas as alternativas acima. 10. A avaliação dos resultados do tratamento deve ser feita: a. continuamente, durante todo o tratamento. b. somente no final da terapia de fase I (controle da doença). c. após a conclusão da terapia de fase II. d. na primeira consulta na terapia de fase III (manutenção). www.metdental.com Página 6 REGISTRATION/CERTIFICATION INFORMATION (Necessary for proper certification) Name (Last, First, Middle Initial):_____________________________________________________________ P L E A S E P R I N T C L E A R L Y Street Address:_________________________________________________ Suite/Apt. 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Você pode ajudar essa iniciativa dando a sua opinião sobre o curso de educação continuada que você acabou de fazer. Responda às perguntas abaixo assinalando o quadradinho correto, usando a escala á direita. 1 = Ruim 1 5 = Excelente 2 3 4 5 1) Este curso de educação continuada atingiu os objetivos pretendidos? 2) O material do curso foi relevante para o exercício da sua profissão? 3) Como você avaliaria a qualidade do conteúdo? 4) Classifique a eficiência do instrutor/autor. 5) Avalie os materiais impressos e recursos visuais usados. 6) Avalie os aspectos administrativos do curso. Nunca 7) Você recomendaria este curso a um colega? 8) O curso correspondeu às suas expectativas? Circule: Sim/Não Por que sim ou por que não? 9) Que tópicos você gostaria que fossem abordados no futuro? 10) Seus comentários são importantes para nós e serão levados em consideração no planejamento de cursos futuros. Obrigado pelo tempo dispensado e por seu feedback. 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