TERAPÊUTICA FLORAL NA ODONTOLOGIA

Propaganda
TERAPÊUTICA FLORAL NA ODONTOLOGIA
JUSTIFICATIVA
O mundo evolui de forma intensa em praticamente todos os ramos da ciência e da
medicina. O homem, após a era da tecnologia ampliou sua ação no macro e micro cosmos.
Estamos vivendo a denominada revolução cultural, a revolução da informação. O homem
descobriu e manipula o código genético, explora o inconsciente profundo do ser humano,
avança sobremaneira em campos interdisciplinares de pesquisa científica tais como, a
psiconeurofisiologia, psicobiologia, biologia molecular, neurociência cognitiva, genética
comportamental entre outras e tem descoberto por essa sinergia de conhecimentos científicos
que o homem possui em sua constituição muito além de seu aspecto somático, relações
psicossomáticas que são determinantes em seu eixo saúde-equilíbrio-doença.
Qual é a situação da Odontologia diante desse processo evolutivo que mobiliza
todas as áreas do conhecimento humano?
Irá a Odontologia restringir-se ao simples papel de “diagnosticar, planejar e
executar tratamentos” no complexo estomatognático como se ele fosse isolado dos aspectos
biofísico, social e neuropsicológico do paciente?
Continuará a pensar apenas nos efeitos das patologias e afecções bucais sem
buscar suas verdadeiras causas?
A Odontologia moderna da revolução cultural da informação deve focalizar o
indivíduo como um todo, de forma integrativa e abrangente para compreender o sistema oral
muito além de seu estado biológico.
É preciso inserir definitivamente em nossa cultura que o Odontólogo administra
pessoas e que o objetivo final da Terapêutica Odontológica é não somente técnico
reabilitatório, mas também satisfazer as necessidades de auto realização e cura do paciente.
Cabe ao Conselho antecipar-se aos anseios e necessidades de seus representados
no sentido de ampará-los de forma legal no exercício dessa nova odontologia.
COMPETÊNCIA
É objetivo do Cirurgião-Dentista praticar todos os atos pertinentes à Odontologia
decorrentes de conhecimentos adquiridos em cursos regulares ou pós-graduação ( artigo 6,
item 1 da lei nº 5081 de 24 de agosto de 1966), bem como estar atento a novas abordagens de
conhecimentos científicos e culturais que possam ampliar seus instrumentos de conduta junto
ao paciente, visualizando-o muito além de seu aspecto biológico, aumentando sobremaneira
seus objetivos de prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias e afecções bucais.
A resolução CFO 42/2003 que aprova o Código de Ética, regulando os direitos e
deveres dos profissionais determina no capítulo 1 artigo 2º: “ a Odontologia é uma profissão
que se exerce em benefício da saúde do ser humano e da coletividade sem discriminação de
qualquer forma ou pretexto”. Saúde, segundo a OMS, é um estado de completo bem estar
físico, mental e social e não apenas a ausência de doença.
Ainda na resolução CFO 42/2003 capítulo 3 dos deveres fundamentais artigo 5º, item IV
determina: “ manter atualizados os conhecimentos profissionais técnicos, científicos e
culturais necessários ao pleno desempenho do exercício profissional”. Bem como no item V,
“ zelar pela saúde e pela dignidade do paciente”. É indispensável ao Cirurgião-Dentista
adiquirir novas abordagens complementares que se somarão aos conhecimentos tradicionais já
existentes.
O Decreto 793 de 06 de abril de 1993 determina: “ ao Cirurgião-Dentista cabe a
prescrição de medicamentos de uso interno e externo indicados em Odontologia, incluindo
antimicrobianos, analgésicos, antiinflamatórios e anestésicos locais e outros necessários”.
Compete ao Odontólogo prescrever, além de medicamentos tradicionais, outras
formas de indicação terapêutica para proporcionar a completa saúde constituindo a
Terapêutica Floral (reconhecida em 1976 pela OMS) um recurso valioso na abordagem clínica
do paciente.
HISTÓRICO
A doença se origina na mente. Sentimentos reprimidos por muito tempo
aparecerão inicialmente como conflitos mentais e posteriormente como sintomas físicos. E
estes sintomas não são os mesmos para cada problema que o originou. Cada indivíduo é único
e seus problemas e a forma como eles se manifestam no físico também o são.
Baseando-se nesses conceitos, Dr. Edward Bach (1886 – 1936) médico inglês,
bacteriologista e patologista, que clinicou na medicina ortodoxa por vários anos, direcionou
todos os seus estudos e pesquisas que culminaram com a descoberta dos 38 remédios florais
que compõem o Sistema Floral de Bach.
Além dos remédios florais, Dr. Bach deixou um importante legado que foi a sua
Filosofia de tratamento, onde salienta a importância de tratar o doente e não a doença, a causa
e não o efeito.
Seguindo os passos de Bach novos pesquisadores criaram outros sistemas florais;
Florais de Minas, Da California, Da Austrália, etc.
Os Florais atuam sobre a desarmonia profunda que afeta o paciente, promovendo o
seu reequilíbrio, preparando o caminho para a recuperação física. Atuam, também como
preventivo, impedindo o aparecimento de novas doenças.
Têm sido cada vez mais usados por profissionais da Odontologia antenados com
as novas descobertas e interessados em promover a saúde total de seus pacientes.
Em “A Terapia Original com As Essencias Florais de Bach”, escrito por
Mechthild Scheffer, em 1995, há citações de tratamentos Odontológicos acompanhados de
Florais realizados por Dr. Jörg Born, na Áustria, com relatos de casos e indicações
terapêuticas.
Em “Crescendo com as Essências Florais de Bach”, de 1997, Judy Howard fala
da importância dos Florais como suporte para o bom desenvolvimento e erupção dos dentes.
Atualmente, esta modalidade de tratamento encontra-se difundida em todo o
mundo e recebe o aval da Organização Mundial de Saúde, que assim se pronuncia: “ Cada
remédio trata uma determinada pessoa e uma condição particular. O uso de todos esses
remédios (florais) está amplamente distribuido pelo mundo em pequena escala. Eles são
excelentes para o autocuidado, sendo totalmente sem efeitos colaterais e não oferecem perigo
caso um remédio errado seja prescrito”
Os
benefícios
da
Terapia
Floral
independem
da
credibilidade
ou
sugestionabilidade de quem os utiliza, pois seus resultados positivos são observados em
recém-nascidos, animais, pessoas em coma e deficientes mentais.
ABRANGÊNCIA
A Terapêutica Floral busca o equilíbrio do eixo bio-psico-emocional, e pode ser
usada complementando os procedimentos Odontológicos.
 Alivia o hipernervosismo em pacientes com visível potencial de medo ou trauma
anterior, principalmente em crianças.

Diminui a dor e a irritabilidade em bebês, crianças e adolescentes quando da erupção
dental.

Prolonga a analgesia em casos de cirurgias ou outras intervenções demoradas.

Auxilia na diminuição da salivação e do sangramento tanto nos atos cirúrgicos, quanto
no pós operatório.

Diminui o agravo de doenças migratórias, como o herpes labial.

Controla a dor, diminuindo a inflamação e a infecção em processos onde haja rejeição
aos medicamentos convencionais.

Facilita o tratamento ortodôntico combatendo a impaciência, a ansiedade e a dor.

Elimina a dor e a rigidez nos trismos e paralisias faciais.

Reduz a tensão nos maxilares, diminundo a dor na ATM.

Diminui o tempo de cicatrização após atos cirurgicos diversos.

Controla estados emocionais que provocam o aparecimento e o agravamento de
sintomas bucais como: ansiedade, stress, apatia, amargura, auto-rejeição, desânimo,
desespero, hiperatividade, hipersensibilidade, impaciência, indecisão, insegurança,
intolerância, irritabilidade, isolamento, melancolia, nervosismo, pânico, preguiça,
raiva, rancor, resignação, submissão, solidão, tédio, tensão mental, timidez, e outros.

Conscientiza o paciente a identificar as reais causas de suas doenças bucais, pois sua
recuperação depende, em última análise, dele mesmo.

Facilita as moldagens controlando enjôos e náuseas.

Auxilia no abandono de hábitos como chupar dedos e chupetas.

Bruxismo.

Endodontia – como preventivo, pois relaxando a musculatura oral, não há apertamento
dos dentes que comprometeria a irrigação sanguínea levando à necroso pulpar

Halitose.

Não tem contra-indicação e não causam interação medicamentosa.

Não tem restrição de idade
CONCLUSÃO
Se aceitarmos que o homem não é único e isolado, não podemos entendê-lo sem
analisar suas inter relações com o mundo que o cerca. Os cientistas tendem a se concentrar nos
mecanismos microscópicos e micromoleculares que estão por trás das causas das doenças,
mas ao agirem assim perdem a visão do quadro geral com suas perspectivas Newtonianas,
segundo o qual os seres humanos não passam de sofisticadas máquinas biológicas.
Ao profissional atento não passarão despercebidos os desacertos psicossomáticos
que o paciente enfrenta no momento em que o procura, relacionando-os com o problema físico
que apresenta.
É importante ampliar a visão, abrir-se para novos conhecimentos e novos métodos.
Para tanto é preciso perder o medo do novo, livrar-se de velhos e antiquados conceitos, não se
satisfazendo apenas com a melhoria das condições da boca, mas buscando a cura de forma
integral
Descobrir e utilizar novas formas de tratamento implica em responsabilidades e
faz-se necessário normatizá-las, visando sua utilização por profissionais realmente habilitados
e capacitados; para tanto, solicitamos que a Terapêutica Floral seja devidamente reconhecida e
habilitada na Odontologia.
“ A aurora de uma arte de curar mais nova e melhor paira sobre nós”
Edward Bach
Download