ORIENTAÇÕES DE CUIDADOS PÓS

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ORIENTAÇÕES DE CUIDADOS
PÓS-TRATAMENTO DO CÂNCER DA MAMA
Efeitos tardios
População de risco
Risco
Intervenção
Recidiva do câncer
Todas as mulheres com
câncer da mama
Depende do estadio e das características
do tumor
História, exame físico,
mamografia anual
Segunda neoplasia
Todas as mulheres com
câncer da mama
Varia com os tratamentos, idade e
predisposição genética (BRCA)
História, exame físico +
ginecológico, mamografia,
educação em saúde
30% tem angústia que diminui com o
passar do tempo
Avaliação da capacidade de
enfrentamento
Intervenções psicossociais
(grupos e redes de apoio)
podem diminuir sintomas
12% a 25 % desenvolvem linfedema póstratamento
Massagem e exercícios,
(drenagem linfática manual), uso
de compressão elástica,
fisioterapia descongestiva
complexa (4 intervenções)
Sofrimento psíquico
(depressão,
ansiedade, angústia)
Todas as mulheres com
câncer da mama
Linfedema do braço
Mulheres que realizaram
dissecção axilar e/ou
radioterapia
Menopausa precoce e
infertilidade
osteoporose
Mulheres que
receberam
quimioterapia (QT) com
ciclofosfamida ou
realizaram ooforectomia
(BRCA)
Depende do esquema de QT, da dose
cumulativa e idade da paciente.
Novas tecnologias reprodutivas
para infertilidade
Estratégias de prevenção e
diagnóstico da osteoporose
Avaliação da função sexual
Sintomas da privação
de estrógenos
(fogachos, sudorese e
corrimento)
Mulheres em uso de
hormonioterapia
Mais da metade relata sintomas, embora
sejam leves na maioria dos casos
Tratamentos não hormonais
como antidepressivos,
exercícios, alterações de dieta
metade relata ganho de 3 -5 kg; 20% tem
ganho de 10 - 20 kg
Intervenção dietética e
comportamental (imagem
corporal) e exercícios
Insuficiência cardíaca congestiva ocorre em
0,5 a 1% das mulheres
Aumento do risco de aterosclerose
Mulher sintomática deve fazer
avaliação cardíaca orientada por
sintoma. Check-up de rotina não
é recomendado.
Prevenção de DCV
Mulheres com câncer da
mama
Relatado por 1/3 das sobreviventes do 1°
ao 5° ano pós-diagnóstico. A prevalência é
semelhante em mulheres na população
geral. Um subgrupo de sobreviventes tem
fadiga mais severa e prolongada.
Programa de exercícios parece
promissor (atividade física)
Risco em familiares
Todos sobreviventes
5 a 10% das mulheres com câncer de
mama tem forma hereditária da doença. A
probabilidade aumenta para 20% em
mulheres com múltiplos fatores de risco
Aconselhamento genético (ainda
não disponível)
Sexualidade
(diminuição da libido e
secura vaginal)
Mulheres que usam QT
adjuvante ou
hormonioterapia
Predizer o risco de infertilidade
individualmente é impossível.
O risco depende da(s) droga(s) usada(s),
dosagem, duração do uso e idade da
paciente na época da administração
Todas as mulheres com
câncer da mama
Algumas sobreviventes referem que a
experiência de ter tido câncer levou a
reavaliar crenças espirituais e contribuiu
para mudanças na vida e relações.
Sobreviver ao câncer é uma jornada
espiritual que ensina como mudar a vida e
as relações
Manejo do peso
Doença
cardiovascular
Fadiga
Espiritualidade
Mulheres que
receberam QT
adjuvante e entraram no
climatério/ menopausa
Mulheres em uso de QT
com antraciclinas, ou
trastuzumab (Herceptin)
Mulheres prémenopausa com
falência ovariana pósQT
Avaliação da função sexual
Encaminhar para profissionais
especializados nestes cuidados
Para informações adicionais visite portal do CEPON: www.cepon.org.br e http://asco.org./guidelines/breastfollowup
Adaptado do breast cancer survivorship care plan/NCI COMMUNITY CANCER CENTERS PROGRAM
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