JB NEWS Informativo Nr. 360 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras – 20h00 – Templo “Obreiros da Paz” Praia de Canasvieiras – Florianópolis SC Florianópolis(SC), 23 de agosto de 2011 Índice desta terça-feira: 1. Almanaque 2. Reconhecimento conjugal (Ir. Sergio Quirino Guimarães) 3. O Pavimento Quadriculado (Ir. Josué de Oliveira e Silva) 4. A Família Maçônica – Fraternidade Universal (Ir. José Aparecido dos Santos) 5. Destaques JB Avenida dos Búzios 470, Loja 03, Jurerê, Florianópolis, SC 55 48 3266 4913 - [email protected] http://advocaciaimobiliaria.googlepages.com 1793 - Revolução Francesa: uma levée en masse foi decretada pela Convenção Nacional. 1893 - É instalado o 1.º de uma série de cabos telegráficos submarinos - ligando a cidade da Horta (Açores) a Lisboa (Carcavelos). 1924 - Os planetas Terra e Marte atingem a maior aproximação desde o século XX. 1939 - Adolf Hitler e Josef Stalin assinam um pacto de não-agressão em caso de conflito mundial. 1940 - Segunda Guerra Mundial: Os alemães começam o bombardeio a Londres. 1962 - John Lennon e Cynthia Powell se casam. 1969 - O Jornal Nacional entra no ar. É o primeiro programa transmitido em cadeia nacional. 1979 - Deserção de Alexander Godunov, estrela do Balé Bolshoi. 1981 - Fundação da Sociedade Esportiva e Recreativa Chapadão (SERC) de Chapadão do Sul, no estado de Mato Grosso do Sul. 1986 - A localidade portuguesa Albufeira é elevada a cidade. 1989 - Realiza-se a Cadeia Báltica unindo os três países bálticos. 1990 - A Alemanha Ocidental (ou RFA) e a Alemanha Oriental (ou RDA) anunciam sua união em 3 de Outubro. 1994 - O tufão Fred deixa mais de 700 mortos e 700 mil desabrigados na China. 2002 - O Brasil é o 81° país a ratificar o Protocolo de Kyoto. 2006 - A jovem austríaca Natascha Kampusch é libertada após dez anos sequestrada. 2009 - A venezuelana Stefanía Fernández é a 6ª de seu país a ganhar o Miss Universo. 2010 - A mexicana Jimena Navarrete é a 2º de seu país a ganhar o Miss Universo. Dia do Aviador Naval Dia do Caixeiro Viajante Dia do Ferroviário Dia da Intendência da Aeronáutica Dia Internacional em Memória da Escravidão e da Abolição Dia de Luta contra a Injustiça Dia do Internauta Dia da Libertação da Romênia (1944) Santa Rosa de Lima São Flaviano de Autun São Zaqueu de Jerusalém São Lupo Santa Tydfil Santo Irineu de Lyon (fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1880: Adotada a Grande onstituição para o Grande Conselho de Mestres Reais e Seletos, em Detroit, USA. 1987: Fundação da Loja 7 de Setembro nr. 7 em Rio Branco, Estado do Acre. Saudações estimado Irmão, retornando de Unaí – Minas Gerais tratarei sobre RECONHECIMENTO CONJUGAL. Sérgio Quirino Guimarães ARLS Presidente Roosevelt 025 Segundas-feiras, Templo 801 Palácio Maçônico - Grande Loja Belo Horizonte - Minas Gerais 0 xx 8853-2969 [email protected] Alguns procedimentos adotados pelas Potências/Obediências Maçônicas não estão diretamente ligados aos Ritos Maçônicos. Muitas atividades foram criadas para atender a demanda dos Maçons. Um exemplo é o Reconhecimento Conjugal, algumas Potências/Obediências criaram um momento próprio para a apresentação da esposa do Irmão a todos os demais Irmãos e cunhadas. É importante ressaltar que o Maçom é por natureza legalista, ou seja, um cidadão que está na justa conduta junto à sociedade. A origem da criação do Ritual de Reconhecimento Conjugal se dá em um período da história quando a mulher que ia morar com um homem não era bem vista e não tinha seus direitos assegurados. Ou seja, para a sociedade era importante o casamento civil e religioso. O título de “amasiada”, “juntada”, “amigada”, “concubina” ou “amancebada” era pejorativo e muitas vezes faziam sofrer a cunhada, sem contar que décadas atrás, quando o Irmão morria a cunhada não tinha direito a pensão e possíveis patrimônios. Preocupados com isto, era natural que os Irmãos se aproximassem dos que estavam nesta situação e os alertassem sobre o problema futuro que a cunhada poderia passar. Instruindo sempre que o casamento civil traria para a família o respeito da sociedade e uma salva guarda para a cunhada. Após e somente de posse do registro do Cartório o Irmão poderia pedir a Loja que lhe fizesse seu Reconhecimento Conjugal. Há vários rituais para o ato, cada Potência/Obediência adota um. O mais importante é sempre ressaltar que NÃO SE TRATA DE CASAMENTO MAÇÔNICO. Maçonaria não é religião e nem substitui os requisitos e formalidades que as leis do país estabelecem para a validez do matrimônio. As mensagens passadas pelo Oficiante são de profunda beleza e reflexão. Para os Irmãos que ainda não tiveram a oportunidade de participar de uma dessas Sessões, apresento, algumas partes do Ritual que usei no Reconhecimento Conjugal do Irmão Norman José de Andrade Giugni: “Em união com sua companheira, nosso querido Irmão propõese desempenhar melhor, no seio da família e da sociedade todas as funções que lhe são próprias e que lhe foram outorgadas pela Natureza. Assim nosso querido Irmão compenetrado de sua missão, associa a sua obra a companheira que há de compartilhar com ele tão magnífico como edificante trabalho”. “O matrimônio é conseqüência de uma reciprocidade de amor e de respeito, e é tendo em vista esses sentimentos que ele se efetua.” “A Maçonaria, que é uma Instituição que vive para a moralidade, nos recorda e ensina sempre nossos mais altos deveres, e assim espera conseguir na união de duas existências, feita à base do amor. Procura, para isso, forjar verdadeiras ligas de afeto, de cultura e de compreensão sentimental, pois é assim que se formam os laços atrativos e duráveis”. “Nosso Código de Moral Maçônica, regula os deveres que temos para com nossos semelhantes e para com a mulher, e os impõem à dupla personalidade de esposo e pai. Lembrai-vos Irmão em vossas horas de triunfo ou de fracasso, de tranquilidade ou de exaltação, de prosperidade ou de pobreza; que tendes uma esposa a quem deveis atenções e respeito, e que só de vós ela espera o apoio necessário. A doçura, a justiça, os bons sentimentos e a candura devem prevalecer no trato com vossa esposa visto que devemos viver e como bem sabeis, a Virtude que alimenta o Bem e ensina a Moral.” “(fala do Orador para a cunhada) Se alguma vez se levantar entre vós uma dessas que fazem escurecer o horizonte conjugal, e que geralmente se forma por uma exagerada susceptibilidade, por um amor próprio mal entendido ou por orgulho extremado, vinde a nós, que aqui somos Irmãos e amigos mais discretos e confidentes; temos a obrigação iniludível de guardar vossos segredos, de falar imparcialmente e de aconselhar com sensatez.” Acho muito importante esta cerimônia, pois é mais uma oportunidade de desmistificar a Sublime Ordem, mostrar para a sociedade o valor que damos à esposa e a família. Toda vez que trazemos para nossos trabalhos pessoas não iniciadas, levamos para a comunidade um pouco de nosso verdadeiro ideal e labor. Finalizo com uma das partes que acho mais bonita: “Irmão Norman José de Andrade Giugni tomai em vossas mãos este compasso e que ele vos recorde, que, assim como ele assinala espaços com toda a exatidão, assim vós deveis assinalar todos os atos da vossa vida com a Razão, a Justiça e a Verdade.” “E vós, Senhora Adriana, tomai este esquadro e tende sempre presente, que, assim como ele tem a inalterável severidade de sua retidão, assim vós deveis viver todas as vossas ações à Felicidade, ao Amor e à Verdade.” JÁ PENSOU EM PROMOVER ESTA ATIVIDADE EM SUA OFICINA, MEU IRMÃO? O Pavimento Quadriculado, também chamado Pavimento Mosaico, é de origem sumeriana e, portanto, mesopotâmica. A Mesopotâmia (terra entre rios) é a região da Àsia, situada entre os rios Tigre e Eufrares e que abrigou, ao lado do Vale do Nilo, as mais antigas civilizações organizadas da Terra. Os sumerianos estabeleceram-se na região de Summer, no sul da Mesopotâmia, junto ao Golfo Pérsico, a partir do IV milênio A.C., e influíram, decisivamente, na formação cultural e mística dos demais povos asiáticos e mediterrâneos. Hoje não restam mais dúvidas de que a escrita foi por eles inventada (escrita cuneiforme); além disso, o sumeriano era a língua hierática (sagrada), usada, apenas, nos textos religiosos de, praticamente, todos os povos da antiguidade, enquanto que o acadiano (dos habitantes de Acad, região ao norte de Summer) era a língua diplomática, usada, inclusive, pelos egípcios. Além da escrita, é certo terem, os antigos sumerianos, tudo criado: administração e justiça fundadas em Códigos, que serviram de padrão; formas políticas de governo, que vão das cidades-estado, até ao império; instrumentos de troca e de produção; formas de pensamento religioso, que dominaram todo o mundo antigo; técnicas de construção (os especialistas Wooley e Parrot reconstruíram, além dos templos religiosos, as casas sumerianas de dois andares, à volta de um pátio central, protótipos das futuras casas gregas e romanas) etc. Foi a religião, todavia, o centro e o motor de toda a vida da Mesopotâmia, tornando-se a base de toda a religiosidade cósmica do mundo antigo e da mitologia greco-romana. Entre os símbolos religiosos dos sumerianos encontrava-se, então, um pavimento quadriculado, composto de quadrados brancos e negros intercalados, "simbolizando os opostos" (o dia e a noite, o bem e o mal, o calor e o frio, a virtude e o vício, o espírito e a matéria etc.). Na Mesopotâmia, esse pavimento representava terreno sagrado, através do qual chegava-se ao santuário mais íntimo das religiões, e que, normalmente, só podia ser pisado pelo sacerdote hierarquicamente mais elevado, mediante certas formalidades, nos dias mais importantes do calendário religioso. Nem todos os demais povos, entretanto, adotaram esse símbolo (os hebreus não o usaram e ele não existia no templo de Jerusalém), enquanto que muitos o adotaram, simplesmente, como motivo de decoração (caso dos antigos gregos e cretenses). As civilizações cretenses e aquéia (ou micênica), chamadas civilizações egéas (do mar Egeu), foram as verdadeiras precusoras dos povos gregos e floresceram, entre os séculos XXII e XX a.C., na Ilha de Creta e no continente europeu, respectivamente. A arqueologia, começou a descobrir essas civilizações apenas em 1875 (Micenas) e 1900 (Creta). Irmão.´. José Aparecido dos Santos A.´.R.´.B.´.L.´.S.´. Justiça nº 12 – Oriente de Maringá A.´.R.´.L.´.S.´. Frederico Chalbaud Biscaia nº 119 Oriente de Maringá Quando somos iniciados na Ordem Maçônica, fazemos o nosso voto e nosso testamento em prol das viúvas, de ajudar os irmãos em dificuldade, como também após ter o Mestre de Hospitalaria nos solicitando o que podemos estar depositando no Saco de Beneficiência , estamos desprovidos de todos os nossos metais, jóias, óbolos e falamos em seu ouvido esquerdo que o nosso interesse é em ajudar, mas nos foi tirado e estamos nem nu e nem vestidos, mas totalmente desprovidos de nossos valores. Vem o pensamento que estamos entrando em uma Ordem que tem tudo para dar certo e cada dia havendo melhoras em nosso caráter humano, cristão e tudo que é necessário para estar à frente e ajudando o próximo e em especial, os irmãos, cunhadas, sobrinhos, e somos homens livres e de bons costumes, com toda a seriedade em prol da família maçônica, isto vem a transbordar o nosso ego e buscando levar a fraternidade universal entre todos os maçons espalhados pelo globo terrestre. Depois vem a dura realidade que ocorre em algumas Lojas na Ordem Maçônica, muitas Lojas não praticam a verdadeira Fraternidade Família nem dentro e fora dos Templos, deparamos com a falta das cunhadas, sobrinhos e tendo o Àgape Fraternal, mas sem união familiar maçônica em algumas sessões, também os nossos amigos, irmãos passando para o Oriente Eterno, se pagando a mutua, depois caindo no esquecimento de buscar e trazer a cunhada, sobrinhos, para estar efetuando o congraçamento fraternal entre a Família Maçônica, sendo que muitas tem passado dificuldades não somente no âmbito financeiro, mas também de ter um apoio moral e apoio de Família Maçônico, que deveríamos estar praticando todos os dias. A família maçônica abrange os maçons e seus familiares. Estar em família corresponde a, dentro do templo, com a Loja funcionando, não observar a liturgia. A Loja reúne-se para tratar especificamente de assuntos administrativos ou referentes a algo específico, como palestras especiais. Por ocasião do recebimento de um visitante, a Loja pode passar a trabalhar em família, ou seja, deixar de considerar a Ordem do Dia, isso para poder dispensar maiores atenções ao visitante e também para reservar apenas para o quadro da Loja assuntos confidenciais. Diz-se também que a Loja receberá o visitante em família, o que significa dispensar as honrarias a que visitante tem direito, bem como o “telhamento”, ou seja, o questionamento para a identificação plena. A família natural do maçom passa a ser também maçônica, uma vez que as esposas são denominadas de “cunhadas” e os filhos de “sobrinhos”. Na realidade, uma Loja constitui uma família, pois todos os seus membros são Irmãos entre si, sem o destaque hierárquico; o Venerável Mestre continua sendo irmão do novel Aprendiz. E se existe essa família, a união de seus membros deve ser cultivada e todos amarem-se e ligarem-se com laços afetivos. Quando um maçom é atingido no mundo profano, isto equivale ao atingimento da Loja toda. Por sermos homens livres, de bons costumes, acreditar em um ente Criador “Deus”, ter uma família constituída, um trabalho profano para garantir a nossa família, honrar com as mensalidades, despesas da Ordem Maçônica, sou de posição que teríamos que estar atentos aos Amigos, Irmãos e aqueles que estão adormecidos, devemos buscar o retorno dos mesmos aos nossos trabalhos, e quando um amigo, irmão passa para o Oriente Eterno, temos que estar sempre presente com as cunhadas, sobrinhos, não são sangue de nosso sangue, mas sim somos uma Família Maçônica Universal e temos que ser diferente dos demais. Se não for desta forma, qual o motivo de entrarmos na Ordem Maçônica, buscarmos o aprendizado espiritual, mental, cultural e sempre colocarmos o ponto crucial de “Família, Irmandade, Solidariedade”, como também usamos o tema de “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, a prática não esta sendo efetivada, e tudo que falamos, passamos para o aprendiz, companheiro, mestre, é a verdadeira utopia e sim temos que ter em mente, que temos a verdadeira obrigação de socorrer o amigo, irmão e família necessitado e sempre. Temos que ter mente e todo momento, que ao iniciarmos na Ordem Maçônica, mesmo que o amigo, irmão fique adormecido, passe para o Oriente Eterno, a Família Maçônica permanece de pé e a ordem e em todos os momentos de felicidade, tristeza e tem que ficar justo e perfeito e a continuidade da Família e para sempre. Pensemos e façamos uma grande e não breve reflexão sobre o que é Família Maçônica e não ficar somente em votos e juramentos e caindo no esquecimento do que é ser um Maçom eficiente e pura verdade. PALESTRA Nesta terça-feira estaremos proferindo palestra em Grau de MestreMaçom, na ARLS Pitágoras nr. 15, Condomínio Monteverde. Abordaremos o tema, Painel da Loja de Mestre. BANDEIRA DO BRASIL O Ir Renato Bini, (foto abaixo) é Obreiro da ARLS Harmonia nr. 42, Delegado Grão-Mestre para a jurisdição do 6º. Distrito e ocupou a Oratória, na Sessão Branca Especial no XLIV Encontro do Dia do Maçom, em Itajaí, tendo saudado o Pavilhão Nacional. Acompanhe a brilhante saudação do Irmão: Quem, dentre os filhos deste solo, ao te fitar, não fica tomado do mais puro sentimento? Quem, ao te fitar, não fica tomado do são orgulho de se sentir filho desta pátria? Ou... quem sabe... tomado de tristeza pelo que fazem maus brasileiros, contra ti e contra seus irmãos? Então, Bandeira do Brasil, é justo dizer-se que, mais do que símbolo desta Pátria que amamos, és também a depositária dos sentimentos deste povo. E, tal qual esse povo, de quem és manto sagrado, teus sentimentos oscilam entre a alegria e a tristeza, entre a felicidade e a dor, entre o orgulho e a vergonha. Sim, Bandeira do Brasil: muitos dos que te saúdam, fazem-no declamando os famosos versos do eminente poeta e maçom brasileiro, Castro Alves, excertos do poema Navio Negreiro, assim vazados: Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra E as promessas divinas da esperança... Versos maravilhosos, que fazem ufanar o peito de quem os declama e enlevar o sentimento de quem os ouve. Mas, talvez por desatenção ou esquecimento, estes mesmos declamadores omitem os versos imediatamente anteriores, do mesmo autor e do mesmo poema que, referindo-se à prática da escravidão no Brasil de então, assim bradavam: Existe um povo que a bandeira empresta P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!... E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!... Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia? Silêncio. Musa... chora, e chora tanto Que o pavilhão se lave no teu pranto! ... Sim, Bandeira do Brasil: bons brasileiros, que te trazem alegria, felicidade e orgulho, havia naquele tempo e sempre, tanto quanto hoje; mas, desgraçadamente, maus brasileiros, que te causam tristeza, dor e vergonha, também havia naquele tempo e sempre e, o pior: hoje, mais que antes. Assim é que, ora rejubilas de alegria, felicidade e orgulho quando te pões a observar milhões de crianças, Brasil afora, indo de seus lares para a boa escola onde, assistidas por seus mestres, esmeram-se na arte de construírem-se a si próprias. É a nação crescendo, tornando-se sábia e justa; e tu, como nós, abres um sorriso franco, feliz, altaneiro. Mas, ato contínuo, ouvem-se teus gemidos de dor, tristeza e vergonha ante outro tanto de crianças perambulando pelas ruas, maltrapilhas, drogadas, sem lar, sem escola, sem pão, sem amor e sem pátria!!! E isso para ficar só nas crianças, pois poderíamos falar também das mães desassistidas, dos doentes nos corredores dos hospitais, dos idosos sem um teto digno, das leis que não saem do papel. Ou da gaveta. Do judiciário emperrado. etc. etc. etc. E aumenta a tua dor ao dar-se conta da causa dessa tragédia, que diariamente nos fere a vista e enche de náuseas a alma. Consubstancia-se ela na existência de 3 funestos e ameaçadores grupos, quais sejam: O primeiro, composto pelos malfeitores em geral, que matam, roubam, assaltam, violentam, traficam drogas, desrespeitam e corrompem, enfim, os sagrados valores morais do cidadão e da família. O segundo, quais parasitas infestando as entranhas da pátria, é composto pelos maus governantes, maus legisladores e maus magistrados que, investidos de poderes obtidos, na mais das vezes, à custa de embustes ou engodos eleitoreiros, inescrupulosos que são, dilapidam os cofres públicos. E os recursos, que deveriam ser convertidos em escolas, saúde, segurança e tantos outros serviços de que a sociedade é carente, são carreados para seus interesses particulares e inconfessáveis. E o terceiro e talvez mais assustador dos grupos malignos seja o dos omissos. Daqueles que tudo vêem, mas nada fazem. Dos inertes. Daqueles que dizem: “ah, isso não me diz respeito, não tenho nada com isso”. Daqueles que não tem ou perderam a capacidade de se indignar ante a crise de valores, a ausência de ética, a desonestidade deslavada. Ou, como disse Martin Luther King: “O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons". Mas, Bandeira do Brasil: aqui estamos nós, teus filhos, os obreiros da Arte Real, trabalhadores da pedra bruta de si próprios. Seres imperfeitos, sim! Mas, podes fiarte, Manto Sagrado: a teus pés tens uma plêiade de homens dignos, de caráter ilibado, membros de uma Sociedade, discreta sim, mas não calada. Jamais permitiremos que aconteça o que tanto temia o ilustre maçom e grande brasileiro Rui Barbosa, quando disse: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. Não, Bandeira do Brasil: não desanimaremos da virtude, não riremos da honra, não teremos vergonha de ser honestos. Mais: não calaremos. Mais: é preciso ser vigilantes, estar alertas; e nós estamos de olho nos corruptos, nos fraudadores, nos salteadores e em todos quantos espreitam à busca de humilhar-te e entristecer-te. Pois não basta ser passivamente bonzinhos. É preciso ser ativamente bons, praticando o bem, promovendo a felicidade do gênero humano. E isso nós, os Maçons, fazemos, bem o sabes! Mais ainda: é preciso juntar esforços, promover o crescimento da pessoa humana. É preciso que sejamos verdadeiros CONSTRUTORES SOCIAIS. E isso nós, os Maçons, somos! Em tua homenagem, Bandeira do Brasil! Itajaí, SC, 20/ago/2011 Templo próprio da Loja 7 de Setembro nr. 7, de Rio Branco, que neste 23 de agosto completa mais uma data natalícia.