Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Folheto 1 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Método 4: Direção do meridiano local pela sombra de uma haste vertical ao meio dia solar (m.d.s.) Procedimento Sol ao 1) Calcular com antecedência o instante do m.d.s. usando m.d.s. as informações do nascer e do ocaso do Sol ou consultando a Equação do Tempo. (Ver no APÊNDICE, páginas 13 a 16 «Como achar o instante do m.d.s) 2) Acertar, com antecedência, o relógio. Nas 3) Pouco antes do m.d.s. colocar num lugar ensolarado a cen te haste bem na vertical. N 4) No instante do m.d.s. assinalar a direção da sombra. Traçar uma linha reta sobre a direção da sombra do dia: Direçã od om ela assinalará a direção do meio dia solar ou direção do erid ian meridiano local. o S 5) Abrir os braços e girar o corpo até que o rosto fique virado para o nascente, mas de tal maneira que os braços fiquem paralelos à direção da sombra. Então, o braço esquerdo apontará para o Norte, o direito, para o Sul e teremos, à nossa frente, o Leste e às nossas costas, o Oeste. 6) Assinalar no chão, num local bem nivelado horizontalmente as direções dos Pontos Cardeais. Método 5: Direção do meridiano local por duas sombra de mesmo comprimento, uma de manhã e a outra à tarde Procedimento 1) De manhã, afixar uma haste vertical sobre uma superfície horizontal num lugar ensolarado; observar o comprimento da sombra; desenhar no chão uma circunferência com centro na base da haste e de raio um pouco maior do que o comprimento da sombra. Quando a extremidade da sombra ficar do mesmo comprimento do raio da circunferência marcar um ponto na posição em que a extremidade da sombra atingiu o círculo. ( A na Fig. 1). 2) O comprimento da sombra vai diminuindo, mas depois do m.d.s começa a aumentar. De tarde, continua aumentando de tamanho e, num dado instante, a sua extremidade atinge novamente a circunferência e seu comprimento passa a ser igual ao da sombra da manhã. Assinalar, então. esse novo ponto (B na Fig. 1). 3) Unir os pontos A e B por um segmento de reta (Fig. 2); marcar o seu ponto médio (C Fig. 3). ligar esse ponto com o centro do círculo, isto é, com o ponto em que a haste está fincada (Fig. 4), a direção desse novo segmento será a mesma da direção do meridiano local. Fig. 1 A Fig. 2 A Fig. 3 A C B B B 4 Fig. 4 A C B Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Folheto 1 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado COMO ACHA A DIREÇÃO DO MERIDIANO LOCAL Método 1: Direção aproximada do pólo Norte usando o mostrador de um relógio de 24h 13 14 12 “N” 11 10 9 15 8 16 7 17 6 18 19 5 20 4 21 3 22 2 23 24 1 Procedimento 1) Colocar o relógio na horizontal. 2) Ajustá-lo para o instante da observação da seguinte maneira:. colocar um lápis na posição da hora em curso e perpendicularmente ao mostrador, girar o mostrador até que a sombra do lápis passe pelo centro do mostrador. 3) A posição aproximada do Norte Geográfico será indicada pela direção da linha que vai do centro do mostrador até as 12h do relógio. No desenho ao lado mostramos como proceder às 10:30h para achar aproximadamente a posição do Pólo Norte Geográfico. 1 Lado do Norte 13 14 12 “N” 11 10 9 15 8 16 7 17 6 18 19 5 10:30h 20 4 21 3 22 2 23 24 1 Astronomia na Praça, na Rua e na Escola 10 20 Declinação magnética 30 40 Leste N 4 L O 5 6 SO SE 2 3 S Procedimento 1) Colocar a Rosa dos Ventos sobre uma superfície horizontal. 2) Centrar uma bússola com a Rosa dos Ventos fazendo coincidir os pontos cardeais do mostrador da bússola com os da Rosa dos Ventos. 3) A declinação magnética em Belo Horizonte é atualmente igual a 23o Oeste. 4) Girar a folha até que as agulha magnética aponte para 23o Oeste. 5) Nessas condições a Rosa dos Ventos está orientada pelos pontos cardeais locais. 6) A partir do centro da Rosa dos Ventos indicar no horizonte as direções: a) as direções do Norte, Sul, Leste e Oeste geográficos b) os azimutes do nascer do Sol no solstício de junho (1), equinócios de março e setembro (2) e no solstício de dezembro (3); c) os azimutes do ocaso do Sol no solstício de junho (4), equinócios de março e setembro (5) e no solstício de dezembro (6). 2 Procedimento para achar a posição do polo Sul celeste 1 NE NO Francisco de Borja López de Prado Método 3: Como achar no céu, com esta carta celeste, a posição do Polo Sul e a direção do meridiano local a 0 Folheto 1 ORIENTAÇÃO 50 50 Declinação 10 magnética 20 30 Oeste 40 b Método 2: Rosa dos Ventos com transferidor para achar a direção do Norte Geográfico com uma bússola e Francisco de Borja López de Prado d Folheto 1 ORIENTAÇÃO g Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Como achar a direção dos pontos cardeais partindo do Polo Sul celeste 1) Localizar o Cruzeiro do Sul no céu. Girar esta carta celeste até que as estrelas nela representadas fiquem com a mesma orientação das estrelas do Cruzeiro do Sul no céu. 2) Afastar ou aproximar, então, esta carta até que a constelação do desenho tenha o mesmo tamanho aparente da constelação do Cruzeiro do Sul vista no céu. Nestas condições, a ponta da seta da carta celeste projetada no céu indicará a posição do Polo Sul celeste. 1) Baixar uma perpendicular do polo Sul até o horizonte e marcar o Sul geográfico na base da perpendicular como mostra o desenho ao lado. 2) Traçar, a seguir, a direção SulNorte. 3) Finalmente desenhar uma reta perpendicular a esta direção obtendo assim a direção Leste-Oeste Polo Sul celeste Sul Oeste Leste Norte Polo Sul Celeste 3 Fig.1 Material - Bússola - valor da declinação magnética local. 0 N 0 20 260 27 0 28 40 O 0 0 22 90 10 L 80 240 60 Procedimentos - Informar-se qual a ponta da agulha magnética que aponta para o Norte. Para isso e suficiente usar o Relógio 24h para achar a posição aproximada do Norte geográfico ou identificar os horizontes do nascente e do poente do Sol. - Colocar a bússola sobre uma folha numa superfície horizontal bem nivelada e esperar que a agulha magnética pare de balançar. Essas situações são mostrada nas Fig.1 a 3. S Bússola sobre a mesa Fig.3 Fig.2 320 340 320 0 N 0 0 N 3 20 20 260 27 0 80 O O 60 260 27 02 40 28 0 30 340 00 240 0 22 240 0 22 0 0 12 S 0 140 160 180 0 20 12 0 140 Agulha da bússola estabilizada 1 90 10 90 10 S 80 L 80 L 160 180 0 20 Agulha da bússola balançando 4 340 60 Para achar a declinação magnética em outras cidades do mundo informar as coordenadas locais, através do site http://www.ngdc.noaa.gov/geomagmodels/Declination.jsp 320 00 3 40 Aracaju (SE) . . . . . . . . . . . . . 23o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 00' Oeste Belém (PA) . . . . . . . . . . . . . . 19o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 01' Oeste Belo Horizonte (MG) . . . . . . . 23o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 05' Oeste Boa Vista (RR) . . . . . . . . . . . 11o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 02' Oeste Brasília (DF) . . . . . . . . . . . . . 18o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 06' Oeste Campo Grande (MS). . . . . . . 13o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 09' Oeste Cuiabá (MT) . . . . . . . . . . . . . 13o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 08' Oeste Curitiba (PR). . . . . . . . . . . . . 15o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 08' Oeste Florianópolis (SC). . . . . . . . . 16o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 08' Oeste Fortaleza (CE) . . . . . . . . . . . 22o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 01' Oeste Goiânia (GO) . . . . . . . . . . . . 17o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 07' Oeste João Pessoa (PB) . . . . . . . . . 23o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 01' Oeste Macapá (AP). . . . . . . . . . . . . 17o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 02' Oeste Maceió (AL) . . . . . . . . . . . . . 23o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 00' Oeste Manaus (AM) . . . . . . . . . . . . 12o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 10' Oeste Natal (RN). . . . . . . . . . . . . . . 23o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 01' Oeste Palmas (TO) . . . . . . . . . . . . . 18o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 04' Oeste Porto Alegre (RS) . . . . . . . . . 13o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 08' Oeste Porto Velho (RO) . . . . . . . . . . 8o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 09' Oeste Recife (PE) . . . . . . . . . . . . . . 23o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 01' Oeste Rio Branco (AC). . . . . . . . . . . 5o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 10' Oeste Rio de Janeiro (RJ) . . . . . . . . 21o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 06' Oeste Salvador (BA) . . . . . . . . . . . . 23o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 01' Oeste São Luís (MA) . . . . . . . . . . . . 21o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 00' Oeste São Paulo (SP) . . . . . . . . . . . 18o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 07' Oeste Teresina (PI) . . . . . . . . . . . . . 21o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 00' Oeste Vitória (ES) . . . . . . . . . . . . . . 23o Oeste . . . . . . . . . . . 0o 04' Oeste 160 Variação anual ACHAR A DIREÇÃO DO MERIDIANO LOCAL COM UMA BÚSSOLA Nesta atividade levamos em consideração a declinação magnética local, isto é, ângulo medido sobre um plano horizontal, entre a direção do norte magnético e a do norte geográfico. Para descrever este processo escolhemos a cidade de Macapá (AM) com declinação magnética igual a 19o Oeste. Isto quer dizer que a direção do Norte geográfico está a 19o a Leste da direção da agulha magnética. 0 Declinação magnética em 2014 Francisco de Borja López de Prado 20 Capital do Estado Folheto 1b ORIENTAÇÃO 180 Declinação magnética das capitais do Brasil e sua variação anual Astronomia na Praça, na Rua e na Escola 140 Francisco de Borja López de Prado 0 Folheto 1b ORIENTAÇÃO 12 Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Folheto 1b ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Folheto 1b ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Fig. 4 Fig. 7 Fig. 6 20 40 60 N 34 0 0 0 30 40 50 10 2 60 80 320 100 L O 0 2 16 60 27 0 28 0 300 120 140 S 18 0 240 220 Mostrador da bússola orientado com a direção da agulha magnética - Colocar um transferidor coincidindo sua origem com o ponto central da linha (Fig. 7 na página 3). Transferidor com sua origem no ponto central da linha Direção da agulha magnética desenhada na folha Fig. 5 20 40 N N 80 34 0 Fig. 8 60 0 90 300 0 40 60 a 80 tic né o ag 9 O o m ): 1 açã (AM clin pá De Maca de 80 120 N 90 27 320 L 0 16 300 18 0 240 200 220 0 0 28 0 26 27 0 16 S 0 Direção da agulha magnética desenhada na folha 240 200 220 Direção dos polos magnético e geográfico em Macapá Ângulo de 19o para Leste a partir da direção da agulha 3 140 O 120 S 100 O 0 26 Fig.9 19 0 - Essa direção coincide com a direção Norte-Sul geográfico da cidade de Macapá. (Fig.9 na página 3). 2 N GEO 20 70 140 0 28 0 30 40 50 10 2 60 34 0 320 100 - Com o transferidor marcar um ângulo de 19o para Leste a partir da direção da agulha magnética e desenhar na folha uma linha para indicar essa direção. (Fig. 8 na página 3). L Go MA 18 - Retirar a bússola da folha e desenhar um ponto no centro da linha (Fig.6 na página 3). 200 - Desenhar, na folha em que está a bússola, uma linha a direção da agulha magnética como mostra a Fig. 5. 70 80 90 - Girar a caixa da bússola até que a direção Norte-Sul do mostrador coincida com a direção da agulha magnética como mostra a Fig.4. Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Folheto 2 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Orientação do mapa do mundo (mapa-mundi) Atividade: Orientar o mapa do mundo com os Pontos Cardeais e apontar para outras cidades e aíses do mundo desde a cidade em que estamos. Material Mapa-mundil Rosa dos Ventos Bússola Procedimento a) Colocar a Rosa dos Ventos sobre o mapa-mundi orientando-a com os Pontos Cardeais do mapa. b) Girar o mapa até que a agulha magnética adquira a direção da declinação magnética local (23º Oeste para BH). Nestas condições o mapa estará orientado pelos Pontos Cardeais. c) Procurar no mapa a posição de Belo Horizonte ou da sua cidade. c) Identificar no mapa algumas cidades ou países do mundo. d) Apontar, a seguir, desde a posição de Belo Horizonte (ou da sua cidade) para essas cidades ou países. Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Folheto 2 ORIENTAÇÃO ORIENTAÇÃO DESDE O LUGAR EM QUE MORAMOS DE PLANTAS DA CIDADE, DE MAPAS DO ESTADO, DO BRASIL E DO MUNDO Vamos orientar com os pontos cardeais locais a planta de nossa cidade e os mapas de nosso estado, do Brasil e do mundo . A seguir, podemos localizar as posições dos bairros da nossa cidade, das cidades de nosso Estado, do Brasil e do mundo a partir da cidade em que estamos. Orientação da Planta da nossa cidade Atividade: Orientar a planta de BH (ou da sua cidade) com os Pontos Cardeais e apontar para os bairros da cidade em que estamos. Material Planta da cidade com os Bairros ou com as Regionais. Valor da declinação magnética local (em Belo Horizonte em 2014 o valor da declinação magnética é de 23º Oeste). Bússola Procedimento a) Orientar a planta da cidade na direção Norte-Sul. b) Identificar na planta a posição em que estamos posicionados enquanto realizamos esta atividade. c) Assinalar essa posição na planta com uma pequena ficha. d) Apontar desde ai para outros Bairros ou Regionais. N NE NO L O SO SE S 4 Francisco de Borja López de Prado 1 Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Folheto 2 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Orientação do mapa do seu Estado Folheto 2 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Orientação do mapa do Brasil Atividade: Orientar o mapa de MG (ou do seu Estado) com os Pontos Cardeais e apontar para outras cidades do Estado desde a cidade em que estamos. Material Mapas de Minas Gerais ou do seu Estado Rosa dos Ventos Bússola Atividade: Orientar o mapa do Brasil com os Pontos Cardeais e apontar para outras cidades e Estados do Brasil desde a cidade em que estamos.. Material Mapas do Brasil Rosa dos Ventos Bússola Procedimento a) Colocar a Rosa dos Ventos sobre o mapa de MG (ou do seu Estado) orientando-a com os Pontos Cardeais do mapa. b) Girar o mapa até que a agulha magnética adquira a direção da declinação magnética local (23º Oeste para BH). Nestas condições o mapa estará orientado pelos Pontos Cardeais. c) Procurar no mapa a posição de Belo Horizonte ou da sua cidade. c) Identificar no mapa algumas cidades do Estado. d) Apontar, a seguir, desde a posição de Belo Horizonte (ou da cidade em que estamos) para essas cidades do Estado. Procedimento a) Colocar a Rosa dos Ventos sobre o mapa do Brasil orientando-a com os Pontos Cardeais do mapa. b) Girar o mapa até que a agulha magnética adquira a direção da declinação magnética local (23º Oeste para BH). Nestas condições o mapa estará orientado pelos Pontos Cardeais. c) Procurar no mapa a posição de Belo Horizonte ou da sua cidade. c) Identificar no mapa algumas cidades ou Estados do Brasil. d) Apontar, a seguir, desde a posição de Belo Horizonte (ou da cidade em que estamos) para essas cidades ou Estados. 50 o o o 48 46 44 N o o o 42 40 Montalvânia Manga Espinosa N N NO O Monte Azul NE O O LL SO Janaúba S.João da Ponte L São Francisco Unai SE S S S.João do Paraíso Januária Montes Claros Lagoa dos Patos Bocaiuva Paracatu Pirapora Morada Nova de Minas S Salto da Divisa -16 Pedra Azul Salinas Medina Almenara Coronel Murta Jequitinhonha Araçuaí Bertópolis Minas Novas Teófilo Carlos Chagas Otoni Nanuque Tupaciguara Monte Carmelo Araguari Ituiutaba Uberlândia Três Marias Corinto Patos de Minas Patrocínio Carmo do Paraíba Curvelo o -18 o Diamantina Milh o Verd e N Governador Valadares Carmésia Ipatinga Resplendor Sete Lagoas Bom Despacho Aimorés Contagem Sta Luzia Itabira J.Monlevade Caratinga Pará de Minas Uberaba Betim Lagoa da Prata Itaúna BELO HORIZONTE Manhuaçu Ouro Preto Ponte Nova Formiga Guaxupé Conselheiro Passos Oliveira Lafaiete Viçosa Carangola Campo Belo São Sebastião Muriaé do Paraíso LavrasS. João Ubá del Rei Barbacena Alfenas Santos Varginha Cataguases Fig. 2 Doumont Três Poços Caxambu Juiz de Fora Corações de Caldas Além Paraíba São Lourenço Pouso Maria da Fé Alegre Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Itajubá Francisco de Borja López de Prado N Ibiá NO Araxa Iturama Carneirinho Frutal -20 NE o O O L L SE SO S -22 o S Gilson Antônio Nunes Extrema 2 3 Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Folheto 3 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Atividade 2: Observando os dias, as noites e as estações do ano no globo terrestre Após ter colocado o globo terrestre orientado como a Terra, estamos em condições de realizar as seguintes observações: a) Tentar distinguir a metade do globo iluminada pelo Sol e a que não é atingida por ele, isto é, onde é dia e onde é noite. b) Colocar um barbante sobre o globo paralelamente ao seu eixo e bem próximo dele, como mostra a fotografia ao lado. A sombra do barbante sobre o globo passa a ser um indicador de onde o Sol está iluminando, isto é, onde é dia. (Ver fotografia na página 1) c) Deslocar o barbante, sempre paralelamente ao eixo do globo e verificar quando a sombra passa por um dos polos (ou pelos dois nos equinócios). A sombra do barbante mostra em que longitude da Terra é meio-dia solar nesse instante. Na fotografia da página 1 podemos verificar que isso acontece na região central do Canadá, na cidade do México, etc. Além disso, essa fotografia também possibilita constatar que é dia polar no polo norte. d) Continuar deslocando o barbante (ver fotografia abaixo) para verificar: onde está amanhecendo, onde o Sol esta-se pondo, onde é dia, onde é noite, qual a duração do dia e da noite no equador, qual a duração do dia e da noite em latitudes próximas do pólo norte e do pólo sul, qual a duração do dia e da noite em latitudes próximas do equador. Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Folheto 3 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado O GLOBO TERRESTRE ORIENTADO COM A TERRA DIAS E NOITES E AS ESTAÇÕES DO ANO Na fotografia ao lado mostramos um globo terrestre orientado na direção Norte-Sul na latitude 20º Sul e com um barbante na mesma direção de um de seus meridianos. O objetivo das duas atividades, aqui propostas, é colocar o globo terrestre nestas condições, isto é, com mesma orientação da Terra no espaço e depois observar nele a duração dos dias e das estações do ano em várias latitudes. Nas duas próximas atividades vamos orientar um globo terrestre com mesma orientação da Terra. Após, o globo terrestre estar orientado, tornase possível: a) verificar a duração do dia e da noite e as estações do ano que estão acontecendo em qualquer lugar do mundo; b) observar onde o Sol está nascendo, onde acontece o meio dia solar e onde o Sol está se pondo durante todas as horas do dia; c) verificar onde e quando acontecem os dias e noites polares. e) identificar as posições do plano do equador e do eixo da Terra O material usado nestas atividades é o seguinte: Globo terrestre de qualquer tamanho. Suporte cilíndrico para o globo terrestre, Haste com e escala para sombras, 4 1 Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Folheto 3 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Atividades Francisco de Borja López de Prado S d) Colocar o globo sobre o suporte tomando o cuidado de que ainda a direção do seu eixo esteja orientada horizontalmente e os polos norte e sul apontando para os polos geográficos correspondentes. S c) Segurar o globo terrestre com as mãos de tal maneira que a direção do seu eixo esteja orientada horizontalmente. Orientar, a seguir, o eixo do globo na direção Norte-Sul assinalada por você anteriormente. N A segunda atividade será dedicada a observações para alcançar os objetivos acima mencionados. Essas observações podem ser realizadas em qualquer dia do ano, no entanto, são de grande interesse as datas dos solstícios, dos equinócios e os dias em que o Sol passa no zênite (“a pino”) no local da observação. Folheto 3 ORIENTAÇÃO N Na primeira atividade disporemos um globo terrestre com a mesma orientação da Terra e tendo seu ponto mais alto na posição em que nós estamos durante a realização da atividade. Nos desenhos, a seguir, essa posição corresponde a uma cidade na latitude 20º Sul. Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Atividade 1: O globo terrestre com a mesma orientação da Terra b) Procurar um local ensolarado e sobre uma superfície horizontal determinar a direção norte-sul geográfica. Isto pode ser feito anteriormente: a) achando a direção da sombra de uma haste vertical ao meio dia solar; b) ou ainda valendo-se de uma bússola com escala da declinação magnética. Assinale essa direção na superfície horizontal. Coloque um copo, ou um pequeno tubo para ser suporte do globo terrestre como mostra o desenho ao lado. N S e) Identificar no globo terrestre a latitude correspondente ao lugar em que está sendo desenvolvida a esta atividade. Dispor nesse ponto uma caneta e dirigida para o centro do globo. No desenho ao lado (desenho fora de escala) para representar o observador em pé sobre o globo substituímos a régua pelo desenho de uma pessoa situada na latitude 20º Sul. Podemos verificar que, nestas condições, a pessoa está inclinada. Isso indica que ainda a orientação do globo não está adaptada para essa latitude. f) O último ajuste consiste em girar o globo terrestre até que o “observador” fique “em pé” verticalmente sobre ele no ponto mais alto do globo. Tomar cuidado, no entanto, que as direções Norte-Sul do globo terrestre e da Terra permaneçam paralelas. Mostramos no desenho à direita o Globo terrestre orientado como a Terra para um observador situado na latitude 20º Sul. O polo Sul está acima do horizonte. Na página 4 2 3 S S S N N Vamos colocar, inicialmente, o globo terrestre numa posição semelhante a da própria Terra no espaço, de tal maneira que o seu eixo seja paralelo ao eixo da Terra, e o local de observação se encontre exatamente “no cimo do mundo”. a) Retirar inicialmente o Globo terrestre do seu suporte. Verificar as posições dos polos norte e sul e do equador. No desenho, ao lado N mostramos um globo terrestre com o eixo norte-sul paralelo ao lado maior desta pagina e o do equador paralelo à direção das linhas deste texto. N S S N N S Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Apêndice 1 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Apêndice 1 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Procedimento - colocar na concha da colher de aço o ímã de tal maneira que o seu cabo não fique mais apoiado na mesa (ver fotografia ao lado) - dispor a placa de vidro no centro do mostrador do Relógio e sobre ela a colher já com o ímã. - fazer girar a colher várias vezes e deixá-la rodar até parar - verificar se há alguma regularidade das posição de parada - alterar a posição do ímã e proceder como anteriormente - verificar se há alguma regularidade das posição de parada - identificar a direção dessa bússola A DESCOBERTA DA BÚSSOLA NA CHINA. NOTAS HISTÓRICAS Previsão do futuro pelos chineses e descoberta da bússola Os chineses usavam uma colher giratória sobre vários desenhos dispostos circularmente para prever o futuro. Essas colheres eram construídas com materiais valiosos. Certo dia, alguém construiu uma com uma pedra preta e aconteceu que ela sempre se orientava na mesma direção. Os chineses passaram a usá-la para se orientar nas viagens por terra. Ela foi, depois, chamada de bússola. Descoberta da bússola (Texto do historiador da Ciência René Taton) “A origem da bússola deve ser procurada nas técnicas de adivinhação e de geomancia que consistiam em fazer girar uma colher, para ver em que direção ela se deteria. as colheres chinesas têm um cabo curto e se mantêm em equilíbrio. Uma colher de magnetita, que gira sobre uma placa polida de bronze, indicando o sul, é referida pelo Luen Heng de + 83 e figura num baixo-relevo do Museu de Zurique, datado de + 114 (figura ao lado). Bússolas com agulha suspensa, flutuante ou giratória são atribuídos aos séculos IX-XII, sendo utilizadas nos levantamentos terrestres. Segundo parece, foram os geomânticos de Fu-kien que transmitiram a bússola aos marinheiros. Em 1125, assinala-se o emprego de uma bússola de agulha flutuante, numa viagem marítima, na Coréia. Temos algumas informações acerca do progresso dos conhecimentos físicos no “Livro das Transformações”, o Hua Chu, de T'an K'iao, elaborado por volta de 940; quatro tipos de lentes são enumerados. O alto funcionário e engenheiro Chen Kua, que viveu no tempo dos Song, conhecia a câmara escura e as bússolas; sabia fabricar um ímã artificial, resfriando uma barra de aço voltada para a direção norte-sul.” TATON, René. História Geral das Ciências I, 3: A Ciência antiga e medieval. A Idade Média, São Paulo, Difusão Européia do Livro, 1959. p. 71-72. Nota histórica Na Idade Média a bússola passou a ser usada na navegação. Cristovão Colombo usou uma bússola construída com uma agulha de costurar atritada numa pedra ímã natural e colocada a flutuar na água apoiada numa folha encerada. Usando essa bússola que ele descobriu o que hoje chamamos de declinação magnética. 4 A origem da bússola: colher de magnetita colocada sbre numa placa de bronze polido. Este esquema deriva de uma reconstituição devida a Wang Tchen-to (os caracteres traçados na placa não foram reproduzidos). 1 Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Apêndice 1 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Uma experiência com uma colher semelhante às colheres chinesa usadas para prever o futuro A concha das colheres chinesas que eram usadas para prever o futuro era côncava na sua parte externa e mais pesada que o cabo. Assim, quando seu cabo era empurrado lateralmente, ela girava com a base da concha plana e o cabo levantado. Como nossas colheres, quando colocadas sobre a mesa, se apóiam no cabo, propomos, a seguir, uma maneira de que a colher possa girar só apoiada na concha. Colocar uma colher de plástico sobre uma mesa. Observar que ela fica apoiada num ponto da concha e no cabo, como mostra a fotografia ao lado. C o l o c a r, a s e g u i r, chumbinhos na concha até que o cabo não fique mais apoiado na mesa. Por cola branca sobre os chumbinhos e esperar até que a cola fique firme. Ver fotografia ao lado. Apêndice 1 ORIENTAÇÃO A primeira bússola chinesa Atividade 2: Imitação da primeira bússola chinesa Material - uma colher pequena de aço - um pequeno ímã - uma pequena placa de vidro - mostrador de Relógio de 24 horas da atividade anterior Colher de plástico numa mesa. O cabo e um ponto da concha ficam apoiados na mesa. Colher de plástico com chumbinhos colados na sua concha sobre uma mesa. A colher fica apoiada somente num ponto da concha. O cabo fica levantado. Atividade 1: Imitação da colher de adivinhação chinesa Podemos agora realizar uma atividade semelhante a que os chineses faziam para prever o futuro. Eles colocavam o centro da concha da colher no centro de uma placa que tinha vários dizeres sobre o futuro radialmente situados. Eles empurravam levemente o cabo e a colher girava várias vezes até parar. Então eles liam o texto embaixo do cabo e o interpretavam como uma predição do futuro. Para ver como a acolher se comporta ao girar, colocar a colher de plástico no centro do mostrador do Relógio de 24h da página 1 do Folheto 1 com o mostra a fotografia ao lado. Empurrar levemente o cabo da colher, esperar até parar e anotar a posição horária em que parou. Repetir várias vezes anotando sempre as posições do ponteiro após a colher parar. 2 Francisco de Borja López de Prado 3 Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Apêndice 2 ORIENTAÇÃO Alcione, Gilson e Prado Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Apêndice 2 ORIENTAÇÃO Alcione, Gilson e Prado NASCENTE E POENTE Atividade3: Desenhando no nosso horizonte as posições do nascer e do ocaso do Sol nos dias dos equinócios e dos solstícios Normalmente não temos um horizonte plano sem obstáculos mas quase sempre há no horizonte algumas montanhas, prédios ou árvores. Mas isto torna possível realizar várias observações interessantes nos dias do início do inverno (solstício de junho), da primavera (equinócio de setembro), do verão (solstício de dezembro) e do outono (equinócio de março). Se observamos o nascer ou o pôr do Sol de mês em mês logo percebemos que ele não nasce nem se põe nas mesmas posições mas se desloca ora para o Norte, ora para o Sul. Por isso onde o Sol nasce é chamado de Nascente e onde se põe é chamado de Poente. Nos desenhos a seguir apresentamos o nascer do Sol nos equinócios de março e setembro e nos solstícios de junho e dezembro (início do verão) em nossas latitudes. Direção dos raios do Sol ao nascer no solstício de junho (inverno) na latitude 20o S Material Folha tamanho A4 ou cartolina grande Caixa de lápis de cor. Procedimento: - Escolher, na Escola ou na sua casa uma posição para observar as posições do nascer e do ocaso do Sol. - Olhar desde essa posição para o lado do nascente. - Fazer um desenho com os objetos que estão no horizonte do nascente: morros, árvores, casas, etc. - Fazer outro desenho olhando para o horizonte do poente. - Nos dias dos solstícios e dos equinócios olhar para os horizontes do nascente ou do poente e registrar no seu desenho a posição onde o Sol apareceu e desapareceu. - Também podem ser feitas essas observações e registros nos desenhos um dia em cada mês e assim teremos um “calendário” semelhante ao mostrado na Figura 5. - Depois de um ano podemos afixar esse “calendário” na parede e, consultando-o, saber onde o Sol vai nascer ou se pôr durante os dias do ano. Direção dos raios do Sol ao nascer nos equinócios de março (outono) e setembro (primavera) na latitude 20o S No desenho abaixo representamos as posições do nascer do Sol na latitude 20o Sul no solstícios de junho, no dia 20 de julho e agosto, no equinócio de setembro, no dia 20 de outubro e novembro e no solstício de dezembro. Identificar as posições do nascer do Sol nessas datas indicando o número correspondente a cada data. N c e 5n t e s a 4 6 2 3 Direção dos raios do Sol ao nascer no solstício de dezembro (verão) na latitude 20o S 7 1 ste Le Sul Norte Fig. 5 Nascer do Sol durante o ano na latitude 20o Sul 4 1 Apêndice 2 ORIENTAÇÃO Alcione, Gilson e Prado Atividades 1, 2 e 3 Antes destas três atividades podem ser propostas as seguintes indagações para os participantes: O que vocês acham que quer dizer a palavra horizonte? O Sol nasce sempre no mesmo lugar do horizonte? Onde vocês moram ou na Escola como é o horizonte onde o Sol nasce? O Sol se põe sempre nasce no mesmo lugar do horizonte? Onde vocês moram ou na Escola como é o horizonte onde o Sol se põe? Atividade1: Lembrando onde o Sol nasce e se põe no inverno e no verão Nesta atividade propõe-se aos participantes que lembrem onde o Sol nasce e se põe (ocaso) no inverno e no verão. Levando em consideração essas informações pode-se determinar aproximadamente as posições do Leste e do Oeste. Alcione, Gilson e Prado Atividade2: Desenhando o ângulo ou o arco do nascente e do poente do Sol no inverno e no verão Material para toda a sala Barbante de 1 a 2m, giz Procedimento: - Com vértice no ponto marcado com X, traçar no chão um ângulo (ou arco) com lados desde esse ponto até cada uma das posições onde foram assinaladas as direções do nascer do Sol no inverno e no verão (Fig. 3 potos A a C). - De maneira semelhante desenhar o ângulo (ou arco) com lados desde esse ponto até cada uma das posições onde foram assinaladas as direções do ocaso do Sol no inverno e no verão (Fig,3 potos B a D). Na Fig. 4 mostra o resultado destes procedimentos: Aqui o Sol se põe no início do inverno Aqui o Sol nasce no início do inverno B A B X A X D C Fig. 2 Nascer e pôr do Sol no início do inverno (A e B) Fig. 3 Nascer e pôr do Sol no início do inverno (A e B) Nascer e pôr do Sol no início do verão (C e D) P o e n t e A X O observador fica aqui D C Aqui o Sol nasce no início do verão Aqui o Sol se põe no início do verão Fig. 4 Arcos do Nascente e do Poente marcados a partir das lembranças dos participantes - O professor agora pode perguntar: onde vocês acham que o Sol vai nascer e se por no início da primavera e do outono. È comum, os participantes responderem: no meio do arco do Nascente e do Poente, como é mostrado no desenho a seguir. Na Fig. 4 mostra as posições aproximadas do Leste (L) e do Oeste (O): Aqui o Sol se põe no início do inverno Aqui o Sol nasce no início do inverno B A O L X O observador fica aqui D C Aqui o Sol nasce no início do verão Aqui o Sol se põe no início do verão Fig. 5 Posições aproximadas do Leste (L) e do Oeste (O) 2 Nascente Procedimento: .- Levar a turma até um pátio ou área aberta onde os alunos possam ver os lugares onde o Sol nasce e se põe. - Perguntar aos alunos onde o Sol nasceu hoje X e onde vai se pôr e pedir que apontem para essas direções no horizonte. - O professor então marca um ponto no chão para ser a posição do “observador” (X na Fig.1 Posição do observador (X) Fig.1) - O professor convida um dos participantes para ser o “observador” e pede que se posicione sobre esse ponto. - Depois disso pergunta onde o Sol nasce e se põe no inverno e pede que o “observador” aponte nessa direção. - Um outro participante faz uma marca no chão a uma certa distância do “observador” e na direção em que o Sol nasce e se põe no inverno. (Fig. 2, pontos A e B) - Pergunta também aos participantes onde o Sol nasce e se põe no verão e pede que o “observador” aponte nessa direção. - Um outro participante faz uma marca no chão a uma certa distância do “observador” e na direção em que o Sol nasce e se põe noverão. (Fig. 3, pontos C e D). B Apêndice 2 ORIENTAÇÃO Nascente Material para toda a sala Barbante de 1 a 2m, giz. Astronomia na Praça, na Rua e na Escola P o e n t e Astronomia na Praça, na Rua e na Escola 3 4 90 1J 1 Jul un 1A go 1 Ma i 1 t.D -130 -140 -150 -160 -170 Astronomia na Praça, na Rua e na Escola SO 0 180 S o 180 SUL S N 170o SE o L +170 +160 +150 40o 50 o o +50 140 +140 +130 +120 +110 +100 +90 +80 +70 +60 o o 100 L 80 70o o Nascer do Sol nos equinócios de março e setembro para qualquer latitude 1 1 JDez an So lst. De z 1 No v 1 Fe v 1 Mar Equinócios de mar e set 1 Out 1 Abr 1 Set Jun lst. So ul 1 Jun 1J go 1A i 1 Ma Lat itud e 4, o 6 N La Lat titude itud 10 o e 20 o S La t La itud titu e 3 o S de 0 S 33, o 8 S 90o o S 3,8 o S e3 0 tud ude 3 o i t S La atit o L e 20 S itud 10 Latatitude o N L 6 e 4, itud Lat Azimute do nascer Sol nas quatro estações do ano no Brasil 110o 60 120o SE 130o NE +40 150 30o +30 o NE +20 160 o Francisco de Borja López de Prado +10 NORTE o 20 Azimute do nascer do Sol -120 -110 NO -10 170 ação clin De gnética ma 10 20 30 -20 160 o o Apêndice 3 ORIENTAÇÃO ez 1 DJan 1 ez v 1 No v F 1 e -100 O -30 150o N 10 LESTE 1 Mar -90 -80 -50 -40 140o 20o 0o Nascer do Sol no solstício de dezembro Equinócios de mar e set 1 Out 1 Abr -60 -70 NO o 130 SO o 50o 40o 30 o 10 o Astronomia na Praça, na Rua e na Escola ls So Jun lst. So Azimute do nascer e do ocaso do Sol na latitude 20o Sul durante o ano 1 Set 120 110o o O o 100 o 80 70o 60o Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Francisco de Borja López de Prado Reelaborado em julho de 2010 o 6 N e 4, itud o S Lat e 10 o S itud 20 o Lat itude S t 30 o La de ,8 S titu 33 La itude t La Ocaso do Sol nos equinócios de março e setembro para qualquer latitude La tit La ude 3 titu de 3,8 So Lat 30 o S Lat itude itud 20 o e1 oS Lat itud 0 S e 4, o 6 N Azimute do ocaso Sol nas quatro estações do ano no Brasil Ocaso do Sol no solstício de junho Ocaso do Sol no solstício de dezembro Nascer do Sol no solstício de junho Francisco de Borja López de Prado OESTE Apêndice 3 ORIENTAÇÃO Azimute do ocaso do Sol Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Francisco de Borja López de Prado eS eS de 60 o N N tu 10o 20o 40o La de Lat itud 30o e2 0 o 40 Ne 40o o Ne 50o S ti La 60o S 90 110o ati L o de 40 N 120o 120o eS 130 o tu ati L SO 140 SE 130 N o 170 o 170 Latitude 66,5 o S. Nascer do Sol tit eS La o 160o N 180 o o ud e 60 160o 150o S 0 e6 2 de ud Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Francisco de Borja López de Prado Reelaborado em outubro de 2008 titu o tit La eS 150o itud e 20 La 140o o Lat 3 40 o Ne o Ne S S Nascer do Sol no solstício de dezembro tud 90 Nascer do Sol nos equinócios de março e setembro para qualquer latitude o 100o 110o 0 e2 it L O S Ne S 80o 100o o Ne o 70o 80o o eS 20 ude Lat 60o 70o Ocaso do Sol nos equinócios de março e setembro para qualquer latitude e tud 50o NE NO N o 40 Nascer do Sol no solstício de junho N 20o 10o La ti o 0 e6 tu d 0o 30o titu Azimute do nascer Sol nas quatro estações do ano do equador até os Círculos polares Latitude 66,5 o N. Nascer do Sol ti La Ocaso do Sol no solstício de dezembro Ocaso do Sol no solstício de junho Azimute do ocaso Sol nas quatro estações do ano do equador até os Círculos polares Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Apêndice 3 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado APLICAÇÃO DAS EXPRESSÕES HV = HL - ET - D j (3) ou HL = HV + ET + D j (4) Relação entre a hora legal, HL, e a hora do Sol HV Exemplo 1. Em Belo Horizonte no dia 21 de novembro às 15:00h de nossos relógios (HL), qual a hora (HV) assinalada por um relógio de Sol? Dados: j HL = 15:00h D = - 4min = -00:04h ET = -18min = -00:18h Levando esses valores para a expressão (3) teremos HV = HL - ET - D j (3) HV = 15:00h - (-00:18)h - (-00:04)h ou HV = 15:00h + 00:18h + 00:04h = 15:22h Então o relógio de Sol assinalará 15:22h enquanto o nosso relógio só indicará as 15:00h. Isso evidencia que o relógio de Sol está adiantado, nesse dia, com relação ao nosso relógio. Exemplo 2. Em Belo Horizonte no dia 6 de fevereiro às 15:00h de nossos relógios (HL), qual a hora (HV) assinalada por um relógio de Sol? Dados: j HL = 15:00h D = - 4min = -00:04h ET = +14min = +00:14h Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Apêndice 3 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado APÊNDICE COMO CALCULAR O INSTANTE do meio dia solar (m.d.s) Método 1: Calcular o instante do meio dia solar (m.d.s.) conhecendo as horas do nascer e do ocaso do Sol na cidade em que estamos. 1) Informar-se, inicialmente, dos instantes do nascer (N) e do ocaso (O) do Sol para o dia da observação. 2) Proceder da seguinte maneira: a) calcular o tempo transcorrido entre o nascer, N, e do ocaso, O, do Sol, achando a diferença entre esses dois instantes (O - N); b) dividir esse tempo por dois: (O - N) / 2 a fim de obter o tempo do nascer até o m. d. s.; c) somar esse intervalo de tempo ao instante do nascer do Sol e assim teremos calculado o instante do m.d.s. Podemos escrever esse processo todo na seguinte expressão matemática: O-N m.d.s = +N 2 Exemplo: Achar o instante do m. d. s. no dia 13 de abril em Belo Horizonte Consultando o Anuário Astronômico obtemos os seguintes dados: Nascer do Sol: 06:06h; Ocaso do Sol: 17:46h Resolução por passos: a) cálculo do tempo do nascer ao ocaso do Sol, O - N: 17 : 46 h - 06 : 06h = 11 : 40h b) cálculo do tempo do nascer até o m. d. s.: 11 : 40h / 2 = 5h e 50min = 5:50h c) cálculo do instante do m. d. s.: m. d. s = 06:06h + 5:50h = 11:56h Levando esses valores para a expressão (3) teremos HV = HL - ET - D j (3) HV = 15:00h - 00:14h - (-00:04)h ou HV = 15:00h - 00:18h + 00:04h = 14:46h Então o relógio de Sol assinalará 14:46h enquanto o nosso relógio indicará as 15:00h. Isso evidencia que o relógio de Sol está atrasado, nesse dia, com relação ao nosso relógio. 4 Sugestão de cálculo mais rápido do instante do m. d. s. Somar as horas do nascer (N) e do ocaso (O) do Sol e depois dividir por dois, isto é: O+N m.d.s = 2 Exemplo: Achar desta maneira o o instante do m. d. s. no dia 13 de abril em Belo Horizonte m.d.s. = (06:06h + 17:46h) / 2 = (23:52h) / 2 = 11:56h Que é o mesmo resultado obtido anteriormente. 1 Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Apêndice 3 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado Método 2: Calcular o instante do meio dia solar (m.d.s.) conhecendo a diferença do fuso horário local, d j ,e o valor da Equação do Tempo, ET. Definições das grandezas envolvidas no cálculo do m.d.s.: Fusos horários, j : é a divisão das longitudes de 15º em 15º ou de 1 hora em 1 hora à partir do fuso de Greenwich que o fuso de origem igual a 0º. Fuso central (Estados ao Leste do Brasil) é 45º a Oeste de Greenwich. Diferença de fuso, D j : é a diferença entre a longitude local e a longitude do centro do fuso. Costuma ser expressa em minutos e segundos de tempo. Assim, por exemplo, para Belo Horizonte com Longitude 43o 56’ 42” Oeste e fuso central a igual a 45º a Oeste de Greenwich podemos esccrever: D j = 43o 56’ 42” - 45o 00’ 00” = - 1o 03’18” Oeste = - 0:04:14h ≈- 04min j = - 04min assim a diferença de fuso para Belo Horizonte, D Hora legal, HL: é a hora civil do meridiano central do fuso (hora dos nossos relógios). Hora solar ou verdadeira, HV: é o ângulo horário do Sol verdadeiro. Equação do Tempo, ET: é o ângulo horário do Sol médio (HL) menos o ângulo horário do Sol verdadeiro (HV). ET = HL - HV (1) ou HV = HL - ET (2) A expressão (2) nos possibilita saber qual é a hora solar verdadeira, HV, numa dada hora legar, HL. Mas, para qualquer longitude dentro do fuso horário precisamos incluir a diferença de fuso horário, D j , portanto teremos a seguinte expressão: HV = HL - ET - D j (3) ou HL = HV + ET + D j (4) As expressões (3) ou (4) possibilitam calcular HV ou HL desde que sejam conhecidos os valores de ET e D j . É bom lembrar que ET varia diariamente, mas D j é constante para uma dada longitude. Cálculo do m.d.s. usando a expressão (4) HL = HV + ET + D j mas HL = m.d.s. e HV = 12:00h do Sol então m.d.s. = 12:00h + ET + D j 2 Astronomia na Praça, na Rua e na Escola Apêndice 3 ORIENTAÇÃO Francisco de Borja López de Prado EQUAÇÃO DO TEMPO ET O quanto o Sol se adianta (-ET) ou atrasa (+ET) cada dia na passagem pelo meridiano local com relação à hora legal, HL, do nosso relógio HL = HV + ET + D j m.d.s = 12:00h + ET + D j JANEIRO dia min 01. . . . . . .+ 03 03. . . . . . .+ 04 06. . . . . . .+ 05 07. . . . . . .+ 06 10. . . . . . .+ 07 13. . . . . . .+ 08 18. . . . . . .+ 10 21. . . . . . .+ 11 25. . . . . . .+ 12 30. . . . . . .+ 13 ABRIL dia min 01. . . . . . . 0 04. . . . . . .- 01 08. . . . . . .- 02 11. . . . . . .- 03 15. . . . . . .- 04 20. . . . . . .- 05 25. . . . . . .- 06 MAIO min . . . . .- 07 . . . . .- 08 . . . . .- 07 dia 01. . FEVEREIRO 11. . dia min 25. . 06. . . . . . .+ 14 25. . . . . . .+ 13 JUNHO dia min MARÇO 02. . . . . . .- 06 dia min 07. . . . . . .- 05 03. . . . . . .+ 08 12. . . . . . .- 04 07. . . . . . .+ 07 18. . . . . . .- 03 11. . . . . . .+ 06 22. . . . . . .- 02 15. . . . . . .+ 05 27. . . . . . .- 01 18. . . . . . .+ 04 22. . . . . . .+ 03 JULHO 25. . . . . . .+ 02 dia min 29. . . . . . .+ 01 02. . . . . . . 0 08. . . . . . .+ 01 16. . . . . . .+ 02 AGOSTO dia min 11. . . . . . .+ 01 16. . . . . . . .0 21. . . . . . .- 01 24. . . . . . .- 02 29. . . . . . .- 03 SETEMBRO dia min 01. . . . . . .- 04 04. . . . . . .- 05 07. . . . . . .- 06 10. . . . . . .- 07 12. . . . . . .- 08 15. . . . . . .- 09 18. . . . . . .- 10 21. . . . . . .- 11 24. . . . . . .- 12 27. . . . . . .- 13 29. . . . . . .- 14 NOVEMBRO dia min 16. . . . . . .- 19 21. . . . . . .- 18 25. . . . . . .- 17 27. . . . . . .- 16 DEZEMBRO dia min 01. . . . . . .- 15 03. . . . . . .- 14 06. . . . . . .- 13 08. . . . . . .- 12 10. . . . . . .- 11 12. . . . . . .- 10 14. . . . . . .- 09 16. . . . . . .- 08 18. . . . . . . -07 20. . . . . . .- 06 22. . . . . . .- 05 24. . . . . . .- 04 27. . . . . . .- 03 28. . . . . . .- 02 31. . . . . . .- 01 OUTUBRO dia min 03. . . . . . . -15 06. . . . . . .- 16 Na página 4 10. . . . . . .- 17 mostramos uma 14. . . . . . .- 18 aplicação das 19. . . . . . .- 19 expressão (3). 26. . . . . . .- 20 3