O Projeto Textos Dramáticos na Escola O projeto Textos Dramáticos na Escola, foi desenhado em 2012 em parceria com o Município de Valongo e os Agrupamentos do Concelho de Valongo. No ano letivo de 2014/2015 pretendemos alargar esta oferta a outros locais, promovendo a acessibilidade a obras dramáticas a preços reduzidos e com propostas artísticas de marcada qualidade e diferença. Historial A Associação Cultural cabeças no ar e pés na terra nasce numa sexta-feira treze de Fevereiro de dois mil e nove, e não dando ouvidos a superstições, parte para um projecto que se vem consolidando ao longo destes cinco anos na apropriação de quatro vertentes: a produção de espectáculos teatrais, a formação artística, a educação pela arte através da parceria com os agrupamentos escolares e a intervenção social. 1. a vertente da produção de espectáculos teatrais ramifica-se em 6 eixos de acção: http://cabecasnoarepesnater.wix.com/1 1. 1 Espectáculos dirigidos ao público escolar (projeto textos dramáticos) Portugal dos Cabeçudos, O Circo Regressa, Personagens dos meus Sonhos, Contos de Lengalengar e Príncipe Feliz Auto da Barca do Inferno Cromossoma X ou Y? 1.2 Espectáculos de Dramaturgos Clássicos Doente Imaginário de Molière e Ida ao Teatro de Karl Valentim 1.3 Espectáculos realizados por Crianças e Jovens dos batatas com salsichas (Grupo de Teatro Amador) E eu que sou Rainha andarei de Fraldas pela Cozinha, As aventuras de João sem medo, Sementinha e Chuva Real 1.4 Espectáculos de Formato não Convencional de 24 para 25 de Abril, Nós Mulheres, Inferno, 2 perdidos e Wikiterra Menina do Mar Ulisses Outros espetáculos em venda para primeiro ciclo Contos de Lengalengar (a partir de lengalengas Portuguesas e 3 histórias dos irmãos Grimm) Príncipe Feliz (a partir de Oscar Wilde) Espetáculos para Ensino Secundário com estreia prevista em 2015 Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett Lusíadas de Luís Vaz de Camões 1.5 Espectáculos de Teatro comentados Bullying, Mutilação Genital Feminina, Tráfico Humano, Interreligiosidade, Violência contra idosos, Circo dos Horrores da Violência Doméstica, Pedaços de Violência e Integração de Imigrantes 1.6 Espetáculos acolhimento de ideias Noivas na Rua e Jam Session 2. a formação artística http://cabecasnoarepesnater.wix.com/1#!__servico-educativo Férias Artísticas (Páscoa, Verão e Natal), Férias Teatrais, Oficinas de Iniciação ao Teatro (Crianças e Jovens) e Formação para adultos 3. trabalho direto com os agrupamentos de escolas Formações para professores/as e educadores/as 4. intervenção social Projeto Saibreiras Bairro D’Artes Vencedor do prémio edp Solidária 2013 (um projeto de educação/inclusão pela arte) Os cabeças no ar e pés na terra são também organizadores de dois festivais bienais: O Festival de Teatro X em 1 e o Festival do Mundo dos Cabeças no ar, um festival artístico infanto-juvenil. http://festivalxem1.wix.com/home Condições de apresentação Área Metropolitana do Porto 5€/aluno/a (quantidade mínima de 100 alunos/as por sessão) Fora da Área Metropolitana do Porto acresce o valor da deslocação, alimentação e estadia quando necessário Dimensões do local de apresentação 6 m profundidade 6 m largura 4 m de altura 913 403 573 (Inês Barros) 968 554 543 (Hugo Sousa) cabecasnoarepesnaterra@ gmail.com http://cabecasnoarepesnater. wix.com/1 Textos Dramá ticos na Escola Auto da Barca do Inferno Cromossoma X ou Y? Menina do Mar Ulisses 913 403 573 (Inês Barros) • 968 554 543 (Hugo Sousa) • [email protected] Quem são os Cabeças no Ar e Pés na Terra? Em 2009, há cinco anos só tínhamos um nome (que dá sempre vontade de rir a quem nos passa faturas), tínhamos formação superior na área artística, tinhamos vontade de fazer coisas diferentes e tínhamos muitos sonhos. Queriamos um teatro novo, queriamos mais pessoas a usufruir desta arte tão completa, queríamos que estes novos espetadores fossem exigentes, queríamos ser responsáveis por uma dinâmica cultural que nos colocasse no mapa teatral nacional e internacional. Em 2014 contamos já com vinte e três produções profissionais de teatro, apresentados em locais como Valongo, Ermesinde, Campo, Sobrado, Alfena, Avintes, Gaia, Guimarães, Alcanena, Amarante, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Paredes, Vila Real, Matosinhos, Paços de Ferreira, Oropesa (Espanha), Porto e Lisboa. http://cabecasnoarepesnater.wix.com/1 Em 2014 contamos com vinte e três edições de Férias artísticas e duas edições de Férias com Cinema, onde se apresentaram sempre novos espectáculos e novas actividades. Em 2014 contamos já com parcerias em 3 Agrupamentos de Escolas onde desenvolvemos formações para alunos/as, professores/as e educadores/as. Em 2014 contamos já com o apoio da Fundação edp, através do programa edp Solidária, do qual foi vencedor o nosso projeto Saibreiras Bairro D’Artes (um projeto de educação/inclusão pela arte). Em 2014 contamos com várias parcerias que nos permitem organizar dois festivais bienais: O Festival X em 1 e o Festival do Mundo dos Cabeças no Ar. Auto da Barca do Inferno Cromossoma X ou Y? de Gil Vicente Este texto parece que nos corre nas veias. O palco é como uma ilha construída a partir de destroços de um navio (madeira, tecidos e cordas). Poder-se-á confundir este navio com o país, e ao longo da encenação confunde-se. As figuras que tomam a ilha de assalto são 4 cavaleiros/parvos que vão sistematicamente expondo, o que julgam ser, os vícios da sociedade, através da representação das personagens desenhadas pelo Mestre Gil Vicente. Eles e elas vestem as roupas do Anjo, do Diabo, Fidalgo, do Onzeneiro, do Judeu, do Frade, de todos, e sabem-lhes os tiques, mas não deixam nunca de tirar as roupas do Joane e dos cavaleiros. Através de máscaras e da poesia se vão desmascarando os costumes. Porquê? Porque hoje a arte teatral tem que estar cheia de cavaleiros que lutem por expor estes vícios da sociedade e estes cavaleiros têm que ser parvos o suficiente para brincarem com as situações, sem nunca faltar à verdade. Menina do Mar a partir de Vanessa vai à luta de Luísa Costa Gomes Texto Gil Vicente Encenação e espaço cénico Hugo Sousa Interpretação António Pedro Silva Diana Barnabé Tiago Moreira Vânia Blubird Adereços António Sousa Design gráfico André Santos Máscara de Diabo Mestre Adão Almeida Execução de figurinos Celeste Sousa Lurdes Benido Arranjos musicais Paulo Oliveira Desenho de Luz Hugo Sousa Produção Cabeças no Ar e Pés na Terra Apoio Agrup. de Escolas de Campo Agrup. de Escolas de Águas Santas Duração 65 min. (aprox.) Vanessa é uma menina que quer uma metralhadora, mas a brincar. O Rodrigo é um menino que tem uma metralhadora, mas não pega nela, nem para brincar. De brincadeira em brincadeira vai-se abordando temas como os estereótipos de género, a diferença, a criação, a religião, a educação e o consumismo. Este texto surgiu-nos através de um desafio lançado pela avl (Agência para a vida Local do Município de Valongo) no sentido de construir uma teatro-conferência com a temática luta contra estereótipos de género. Após o trabalho de adaptação ao pretendido, ficamos com muita sede de trabalharmos este texto na integra. Saltamos então para a nossa visão do texto da Luísa Costa Gomes Vanessa vai à Luta. A nossa reconstrução baseia-se num jogo de faz de conta continuo onde ator e atriz trabalham na construção de personagens infantis as quais recriam a situação pela qual acabam de passar: a gravidez da mãe, as dúvidas em relação à criação e ao género, e por fim o nascimento de um irmão ou irmã. Abordamos estas temáticas brincando, vestindo e despindo rapidamente todas as personagens. Ulisses a partir de Sophia de Mello Breyner Andersen Texto Inspirado em Luísa Costa Gomes Adaptação, encenação e desenho de luz Hugo Sousa Interpretação António Pedro Silva Diana Barnabé Cenografia e adereços Cabeças no Ar e Pés na Terra Figurinos Anabela Melo Design gráfico André Santos Operação técnica Hugo Sousa Diogo Ferreira Apoio Agrup. de Escolas de Campo Agrup. de Escolas de Águas Santas Duração 50 min. (aprox.) 2 crianças dão as boas vindas ao público, eles estão carregados com brinquedos que trouxeram do seu quarto. Decidiram transformar esses brinquedos e objetos em cenografia, adereços e personagens da história da história da Menina do Mar. A encenação deste texto recai em escolhas que privilegiam a interação com o público e a transformação dos atores em bailarinos. Este é um espetáculo/jogo em que é pedido aos espetadores e espetadoras que participem da ação. Ao longo da história, os espetadores vão fazendo o sons do mar através de palmas e vão ajudando o menino na sua procura dos elementos que deverá levar à Menina do Mar. A Menina do Mar é a bailarina da Grande Raia, e este pormenor levou-nos a pensar toda a história num trabalho de exploração no que diz respeito ao movimento do ator e da atriz. a partir de Homero e Maria Alberta Menéres Adaptação e encenação Hugo Sousa Interpretação António Pedro Silva Diana Barnabé Cenografia e adereços Sousa’s factory Figurinos Cabeças no Ar e Pés na Terra Design gráfico André Santos Desenho de Luz Hugo Sousa Apoio Agrup. de Escolas de Campo Agrup. de Escolas de Águas Santas Duração 50 min. (aprox.) Ao longo desta viagem Ulisses, vai-se transformando, o que nos fez colocar a ideia de transformação na posição de motivo criador central. A transformação de uma estrutura cenográfica em Barco, em monte, em casa, em Ciclope, etc. A transformação de um jovem Rei, num combatente, num estratega, num amante, num romântico, num pensador e num vingador. A transformação do espaço luminoso em penumbra e num espaço amplo e noutro pequeno e depois em cor, etc. A transformação do corpo e voz dos atores e atrizes em diversas personagens. Ulisses embarcou e concluiu esta aventura épica, porque sempre foi ultrapassando os obstáculos com a sua astúcia e perspicácia, pensando sempre fora do lugar comum. Todas as boas viagens nos transformam, gostaríamos que esta vos transformasse. Adaptação e encenação Hugo Sousa Interpretação António Pedro Silva Diana Barnabé Tiago Moreira Vânia Blubird Construção do Barco Zé Manel (Sítio da Marioneta) Adereços António Sousa Desenho de luz Hugo Sousa Figurinos Celeste Sousa Produção Cabeças no Ar e Pés na Terra Apoio Agrup. de Escolas de Campo Agrup. de Escolas de Águas Santas Duração 60 min. (aprox.)