GLOSSÁRIO CITOLOGIA 1. Mosaico Fluido → modelo estrutural de membrana plasmática proposto por Nicholson e Singer. Membrana lipoproteica, com uma bicamada de fosfolipídios e proteínas imersas; 2. Membrana plasmática é seletiva (semi-permeável); 3. Célula procarionte → não apresenta carioteca. Única organela presente são os ribossomos. 4. Célula eucarionte → apresenta carioteca e organelas mais especializadas (complexo de Golgi, retículo endoplasmático, lisossomos, etc); 5. Microvilosidades → são modificações de membrana plasmática que ampliam a superfície de absorção dos nutrientes; 6. Transporte passivo → não há gasto energético. Ocorre o transporte do meio onde há maior concentração de substâncias para o meio em que há menor concentração delas. Exemplos: difusão simples, difusão facilitada e osmose; 7. Transporte ativo → há gasto energético. O processo ocorre com as substâncias sendo transportadas do meio menos concentrado para o meio mais concentrado; 8. Ribossomos → síntese proteica; 9. Retículo endoplasmático (liso e rugoso) → são tubos e bolsas membranosas que podem apresentar ribossomos aderidos (granular ou rugoso – síntese proteica) ou não (agranular ou liso – síntese de lipídios); 10. Complexo de Golgi → secreção celular, síntese de carboidratos, formação do acrossoma do espermatozoide e formação dos lisossomos; 11. Lisossomos → digestão celular; 12. Autofagia → digestão de uma estrutura celular; 13. Heterogafa → digestão de uma partícula endocitada (por pinocitose ou fagocitose); 14. Autólise → morte celular; 15. Plastos → presentes apenas em células vegetais. Apresentam material genético e ribossomos; 16. Centríolos → participam da divisão celular e são responsáveis pela cinética celular. Originam os cílios e os flagelos. Não são encontrados nas células dos vegetais superiores (gimnospermas e angiospermas); 17. Mitocôndrias → respiração celular. Apresentam material genético e ribossomos; 18. Haplóide (n) → é o tipo celular ou ser vivo que possui apenas um conjunto cromossômico; 19. Diplóide (2n) → é o tipo celular ou ser vivo que possui dois conjuntos cromossômicos; 20. Nucleotídeo → apresenta um grupo fosfato, uma pentose (açúcar) e uma base nitrogenada; 21. RNAr → é o RNA ribossômico, é o mais abundante e constituinte fundamental dos ribossomos; 22. RNAm → é o RNA mensageiro, que contém sequências de nucleotídeos utilizadas na síntese proteica; 23. RNAt → é o RNA transportador, que tem o papel de transportar os aminoácidos até os ribossomos, para que estes realizem a formação das proteínas; 24. Mitose → é a divisão conhecida como equacional, na qual uma célula divide-se originando duas células-filhas de mesma carga genética; 25. Meiose → é a divisão que reduz à metade o número de cromossomos da célula que entra em divisão. Nesse processo, uma célula diploide (2n) origina quatro células haploides (n); EMBRIOLOGIA 26. Oligolécito / isolécito / alécito → o ovo apresenta uma pequena quantidade de vitelo, uniformemente distribuída. Ocorre em poríferos, cnidários, equinodermos, cefalocordados e mamíferos (exceto os monotremos; 27. Heterolécito → o ovo tem uma quantidade intermediária de vitelo entre a dos mamíferos e a das aves. O vitelo concentra-se mais numa parte do citoplasma, caracterizando a área denominada pólo vegetativo. Ocorre em vermes (platelmintos e nematelmintos), anelídeos, moluscos (maioria), anfíbios e alguns peixes; 28. Telolécito → esse tipo de ovo é riquíssimo em vitelo. A parte em que se localiza o núcleo é o pólo animal; o restante, rico em vitelo, é o pólo vegetativo. Ocorre em alguns peixes, aves, répteis, moluscos cefalópodes e mamíferos monotremos; 29. Centrolécito → o ovo tem uma quantidade intermediária de vitelo. Sua distribuição esta concentranda ao redor do núcleo. Ocorre em artrópodes em geral, principalmente nos insetos; 30. Clivagem ou segmentação → são as divisões do ovo após a fecundação. Pode ser total / holoblástica (oligolécito e heterolécito) ou parcial / meroblástica (telolécito e centrolécito); 31. Desenvolvimento embrionário → Após a fecundação forma-se então a célula ovo ou zigoto que entra em divisão celular (mitoses). Assim, começam as primeiras clivagens (segmentações) da célula inicial. Após surgem as fases de mórula, blástula, gástrula e nêurula; 32. Saco vitelínico → envolve o vitelo. Ocorre nos peixes, répteis, aves e mamíferos; 33. Alantóide → recebe e acumula os excretas nitrogenados (ácido úrico), gerados pelo embrião. Ocorre nos amniotas; 34. Âmnio → envolve o embrião, acumulando grande quantidade de líquido (a cavidade amniótica). Protege o embrião contra desidratação e abalos mecânicos. Ocorre somente nos répteis, aves e mamíferos. 35. Cório → envolve o embrião e todos os demais anexos; O cório é um elemento de proteção. Ocorre nos amniotas; BIOQUÍMICA 36. Compostos inorgânicos → água e sais minerais; 37. Compostos orgânicos → proteínas, carboidratos e lipídios; 38. Respiração anaeróbica → degradação incompleta de compostos orgânicos; 39. Fermentação lática → produz ácido lático; 40. Fermentação alcoólica → produz CO2 e etanol; 41. Respiração aeróbica → degradação completa de compostos orgânicos; 42. Glicólise → consiste na conversão de açúcares em piruvato e que se processa no citoplasma; 43. Ciclo de Krebs → conhecida também por ciclo do ácido cítrico, é uma sequência de reações interligadas que ocorrem na matriz mitocondrial com o objetivo de oxidar completamente moléculas de Acetil-CoA; 44. Cadeia respiratória → envolve a fosforilação do ADP para formar ATP associado à transferência de elétrons para o oxigênio com a libertação de água. Ocorre nas cristas mitocondriais; 45. Fotossíntese → processo de formação de matéria orgânica (glicose) a partir de gás carbônico e água; ZOOLOGIA 46. Poríferos → único filo Parazoário. Não apresentam tecidos verdadeiros; 47. Cnidários → primeiros Eumetazoários. Diploblásticos, simetria radial. Podem apresentar a forma de pólipo (séssil) ou de medusa (livre natante); 48. Platelmintos → vermes achatados. Primeiros triploblásticos, mas ainda assim são acelomados. Simetria bilateral (relacionada ao processo de cefalização). Verminoses: esquistossomose, teníase (ingestão da larva) e cisticercose (ingestão do ovo); 49. Nematódeos → vermes cilíndricos. Único filo pseudo-celomado. São ecdizoários. Apresentam tubo digestivo completo. Verminoses: ascardíase, filariose e ancilostomose; 50. Anelídeos → vermes segmentados (metamerização homômera). Primeiro filo celomado. Circulação fechada; 51. Artrópodes → quatro classes importantes: insetos, aracnídeos, crustáceos e miriápodes; 52. Insetos → 3 pares de patas, 1 par de antenas, respiração traqueal; 53. Aracnídeos → 4 pares de patas, ausência de antenas, respiração filo-traqueal; 54. Crustáceos → 5 a 10 pares de partas, 2 pares de antenas, respiração branquial; 55. Miriápodes → quilópodes (carnívoros, 1 par de patas por segmento) e diplópodes (herbívoros, 2 pares de patas por segmento); 56. Moluscos → corpo dividido em cabeça, massa visceral e pé. Alguns apresentam rádula. Formação de pérolas (bivalves – secreção de nácar); 57. Equinodermos → sistema ambulacral ou aquífero; 58. Cordados → presença de notocorda, cordão nervoso dorsal, fendas na faringe e cauda pós-anal; 59. Peixes → ciclostomados (ectoparasitas), condrictes (peixes cartilaginosos) e osteíctes (peixes ósseos); 60. Anfíbios → classe de transição para o ambiente terrestre (dependência do ambiente aquático para reprodução); 61. Répteis → conquista definitiva do ambiente terrestre (escamas, respiração pulmonar eficiente, fecundação interna, ovo com casca e anexos embrionários - âmnio, cório e alantoide); 62. Aves → sacos aéreos (respiração). Tubo digestivo modificado: papo (armazenamento), próventrículo (estômago químico), moela (estômago mecânico), intestino e cloaca; 63. Mamíferos → presença de pelos, glândulas mamárias, sudoríparas e sebáceas; ENDÓCRINO 64. Tireoide → absorção de iodo para síntese de hormônios metabólicos (T3 e T4). Regulada pela ação do TSH (hormônio tireotrófico); 65. Adeno-Hipófise → região produtora de hormônios: prolactina, TSH, Hormônio de Crescimento; 66. Neuro-Hipófise → região secretora dos hormônios produzidos pelo hipotálamo: vasopressina (ADH) e oxitocina; 67. Pâncreas → Ilhotas pancreáticas: insulina e glucagon; BOTÂNICA 68. Reserva energética dos vegetais → amido; 69. Gametófito (n) → planta produtora de gametas (n), por mitose; 70. Esporófito (2n) → planta produtora de esporos (n), por meiose; 71. Briófitas → únicos vegetais avasculares. Gametófito é a fase duradoura. Ex.: musgos; 72. Pteridófitas → primeiros vegetais vasculares. Esporófito é a fase duradoura. Ex.: samambaias e xaxim; 73. Gimnospermas → vasculares, com a presença de sementes. Ex.: araucária, pinus; 74. Angiospermas → vasculares, com presença de sementes, flor e fruto. GENÉTICA 75. Cromossomos homólogos → possuem mesmo tamanho, mesma posição do centrômero e genes relacionados à codificação das mesmas características; 76. Alelos → são versões de um mesmo gene que codificam diferentes proteínas e, por isso, podem determinar fenótipos diferentes. 77. Homozigótico → quando apresenta alelos iguais (aa ou AA) 78. Heterozigótico → quando apresenta alelos diferentes (Aa); 79. Gene Dominante → é o que manifesta-se mesmo em dose simples (A_), determinando o fenótipo; 80. Gene Recessivo → é o que necessita de dose dupla para manifestar (aa) o fenótipo; 81. Genótipo → conjunto de genes que se está considerando em um determinado indivíduo. É representado por letras (BB, Bb, Aa, CC, DdEe, etc.); 82. Fenótipo → é o resultado da interação entre o genótipo desse indivíduo com o meio. Ex. Amarelo, rugoso, liso, alto, baixo, etc; EVOLUÇÃO 83. Evidências evolutivas → fósseis, anatomia comparada, embriologia e biologia molecular; 84. Irradiação adaptativa (mesmo ancestral) → é a formação de várias espécies, adaptadas a ambientes diferentes ou não, sendo todas originárias de um ancestral comum; 85. Convergência evolutiva (mesmo ambiente) → ancestrais diferentes, vivendo em um mesmo ambiente, passam por processos semelhantes de seleção natural. Com o tempo, tornam-se semelhantes em alguns aspectos; 86. Lamarckismo → Lei do Uso e Desuso; e Lei da transmissão dos caracteres adquiridos; 87. Darwinismo → Seleção Natural; 88. Teoria Sintética ou Neodarwinismo → Seleção Natural + conceitos genéticos; 89. Especiação simpátrica → divergência genética de várias populações (de uma espécie parental única) que habitam uma mesma área geográfica. Não há isolamento geográfico entre elas; 90. Especiação alopátrica → especiação geográfica, quando há o isolamento entre as populações; 91. Especiação peripátrica → um tipo especial de especiação alopátrica que pressupõe que o isolamento geográfico ocorre nas margens da área populacional; 92. Pool Gênico → conjunto completo de alelos únicos que podem ser encontrados no material genético de cada um dos organismos vivos de tal espécie ou população; ECOLOGIA 93. Produtores → são organismos que transformam a energia luminosa em energia química (glicose) e, por isso, são chamados de autótrofos. Ex.: algas e vegetais; 94. Consumidores → são organismos heterótrofos, pois não são autosuficientes em termos alimentares, isto é, dependem direta ou indiretamente de um produtor para se alimentarem; 95. Decompositores → são os microorganismos, como fungos e bactérias, que realizam a decomposição da matéria morta, permitindo a sua reutilização na forma de água, gás carbônico, amônia, etc; 96. Energia → sentido unidirecional em uma cadeia alimentar; 97. Matéria → sentido multidirecional em uma cadeia alimentar; 98. Sucessão ecológica → alterações graduais, ordenadas e progressivas no ecossistema resultante da ação contínua dos fatores ambientais sobre os organismos e da reação destes últimos sobre o ambiente; 99. Relações intra-específicas → são aquelas que ocorrem entre indivíduos da mesma espécie; 100. Relações interespecíficas → ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes; 101. Sociedades → são indivíduos que estão unidos formando uma população que divide as tarefas. Há uma divisão de trabalho e existem várias funções (castas). Normalmente os indivíduos são morfologicamente diferentes. São exemplos de sociedades os cupins, as formigas, as abelhas e muitos outros animais; 102. Colônias → apresentam-se unidos anatomicamente e podem formar colônias heteromórficas (seres diferentes, como as caravelas) ou isomórficas (seres iguais, como nas esponjas e bactérias); 103. Gregarismo → neste caso de interação os seres vivos envolvidos se unem para um benefício comum, que pode ser, por exemplo, a alimentação. Os golfinhos durante uma caçada unem-se ao redor de um cardume para se alimentar; 104. Protocooperação → um ser vivo tira vantagens de outro, que também se beneficia. É uma união temporária para benefício mútuo (coexistem temporariamente); 105. Mutualismo → neste caso dois seres vivos estão associados obrigatoriamente e de forma vital, a ponto de não sobreviverem separadamente. Ambos estão beneficiados, como é o caso dos liquens (alga + fungo); 106. Inquilinismo → relação em que um ser vivo vive junto a outro recebendo, em muitos casos, proteção; 107. Comensalismo → alguns animais aproveitam-se de restos deixados pela alimentação de outros. “Aqueles que comem restos” são chamados de comensais. É uma relação que envolve alimentação; 108. Canibalismo → há casos de canibalismo quando um individuo mata outro da mesma espécie. É uma forma de alimentação ou redução de uma futura competição. 109. Competição → os envolvidos disputam recursos do meio; 110. Parasitismo → um organismo é chamado de parasita quando retira energia de outro (que é prejudicado - hospedeiro); 111. Predatismo → um indivíduo mata outro de outra espécie para alimentar-se. São importantes meios para controle das populações de predadores e de presas; 112. Amensalismo (antibiose) → relação em que uma espécie bloqueia o crescimento ou a reprodução de outra a partir da liberação de substâncias tóxicas para; 113. Herbivoria → relação ecológica que envolve espécies que alimentam-se dos produtores (como os vegetais). São animais herbívoros o boi, o gafanhoto, o homem e diversas outras espécies.