FFCLRP-DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA
Inventário polínico do entorno de um apiário localizado em Conceição da
Aparecida, (21º5’39.47”S e 46º10’21.97”W), Minas Gerais.
Sávio dos Reis Dutra
Dissertação
apresentada
à
Faculdade
de
Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
da USP, como parte das exigências para a
obtenção do título de Mestre em Ciências, Área
de Concentração: Entomologia.
RIBEIRÃO PRETO - SP
2011
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FFCLRP - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA
Inventário polínico do entorno de um apiário localizado em Conceição da
Aparecida, (21º5’39.47”S e 46º10’21.97”W), Minas Gerais.
Sávio dos Reis Dutra
Orientador: Prof. Dr. Ademilson Espencer Egea Soares
Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, como
parte das exigências para a obtenção do título de
Mestre em Ciências, Área de Concentração:
Entomologia.
RIBEIRÃO PRETO - SP
2011
FICHA CATALOGRÁFICA
Dutra, Sávio dos Reis
Inventário polínico do entorno de um apiário localizado em Conceição da Aparecida,
(21º5’39.47”S e 46º10’21.97”W), Minas Gerais, 2001.
122 p.: il.; 30 cm.
Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Ribeirão Preto/ USP. Área de Concentração: Entomologia.
Orientador: Soares, Ademilson Espencer Egea
1. abelha africanizada 2. botões florais 3. grãos de pólen 4. palinologia.
ii
Dedico:
Às flores do mais doce néctar,
Vera Maria Silva Dutra, minha amada esposa
Ester Maria Silva Dutra, minha querida filha,
que me nutrem com o mel do amor !
A meu querido irmão;
José Márcio Dutra,
a quem devo a luz da possibilidade,
semente plantada, que agora frutifica
na certeza impar de minha história.
Aos meus amados Pais, Domingos Dutra Filho e Maria Fernandes Dutra, pela
educação nos princípios da humildade, respeito e sobre tudo Fé em DEUS
iii
Agradeço:
A Deus pelo Dom da vida, por ser a luz de meus caminhos, e a rocha de minha
edificação.
À Universidade de São Paulo, e Programa de Pós Graduação em Entomologia desta
Universidade pela oportunidade de aperfeiçoar-me profissionalmente.
À CAPES, pela concessão da bolsa de estudos.
Ao Professor Espencer, magnífico orientador. Também conhecido como Dr.
Ademilson Espencer Egea Soares. Agradeço pelas orientações, apoio, incentivos e
encorajamentos.
Mas acima de tudo, agradeço a amizade, companheirismo,
solidariedade e lições de humildade que irradia, emana e educa.
À querida Profa. Dra. Sônia Modesto Zampieron, agradeço pelas aulas da
graduação, pelo incentivo que se tornou a alavanca de impulso a esta conquista.
Sônia, este título tem seu nome.
Ao pessoal das secretarias, Renata e Vera, da entomologia; Maria J. Inês, Carlos C.
Brites da Pós Graduação; pelo trabalho responsável, sério e competente; pelos
auxílios, esclarecimentos, e dedicação.
Ao Professor Dr. Milton Groppo Júnior, e à, Maria Helena, técnica do herbário
(SPFR), pela paciência dedicação e auxílio nos trabalhos de identificação das
plantas coletadas.
À Professora, Simone de Pádua Teixeira e equipe, pelo apoio e auxílio com
equipamentos indispensáveis para realização deste trabalho.
Aos colegas “abelhudos”, pelo apoio sempre que necessitei.
Ao amigo e companheiro Ivan de Castro, pelas palavras de apoio, auxílios
constantes em meus trabalhos, pela paciência, humildade, e amizade nesta
caminhada. Obrigado Ivan!
Aos meus queridos e amados irmãos, meus cunhados, sogro e sogra, sobrinhos, e
todos amados amigos meus. Pela força, encorajamento e sobretudo paciência.
iv
Felicidade !
Felicidade..., só com Amor,
Amor..., só com Perseverança,
Perseverança..., só com Sabedoria.
Sabedoria..., só com Humildade,
Humildade..., só com Obediencia...!
Com Amor Persevere,
na Sabedoria da Humildade,
sê Obediente à mãe,
o Pai será em seu favor!
“...façam tudo o que ELE vos disser.” ( Jo 2, 1-11)
v
SUMÁRIO
RESUMO........................................................................................................... vi
ABSTRACT...................................................................................................... vii
1. INTRODUÇÃO..................................... ................................................... 1
2. MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................... 3
2.1 Descrição da área de estudo............................................................ 3
2.2 Amostras de pólen coletadas de botões 2.3 florais........................... 6
2.3 Amostras de pólen dos coletores de colméias................................... 6
3 . RESULTADOS..............................................................................................9
3.1 Do pólen dos botões florais............................................................... 9
3.2 Do pólen de coletor de colméia........................................................ 15
4. DISCUSSÃO................................................................................................. 22
5. CONCLUSÃO............................................................................................... 25
6. REFERÊNCIS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 26
7. ANEXO: Banco de imagem das plantas coletadas e de seus polens......... 34
vi
RESUMO
As interações ecológicas entre insetos e plantas, são fundamentais para
equilíbrio da biodiversidade, a polinização como uma destas interações, é uma
atividade economicamente importante relacionada ao agronegócio, tanto no
incremento de lavouras dependentes de polinizadores como na exploração da
apicultura, mas no Brasil ainda é uma prática pouco utilizada. Com intuito de
criar mecanismos e informações para apicultores e agricultores, este trabalho
foi desenvolvido, no Município de Conceição da Aparecida (21°5’42’’S e
46°12’14’’W.), Sul de Minas Gerais, área territorial de 335 km², altitude média
de 850 metros. Para tanto uma área estabelecida com um apiário foi escolhida
e ali uma colméia foi preparada com crias, alimento e uma rainha nova. Desta
colméia foi coletado o pólen produzido durante um dia por semana, geralmente
aos sábados, no período de um ano. No entorno deste apiário, em um raio de
1500 metros, foram também amostrados plantas com flores, que foram
herborizadas, identificadas e depositadas no Herbário (SPFR) da FFRP-USP.
No total foram coletadas e identificadas 89 espécies vegetais, de cujas anteras
foram extraídas por processo de acetólise os grãos de pólen e produzidas as
respectivas lâminas. Do coletor da colméia de Apis mellifera L foram realizadas
45 coletas, e de cada uma delas foi selecionada uma sub-amostra de acordo
com a coloração das bolotas de pólen. Para cada cor foram separadas 5
bolotas que sofreram processo de acetólise. O pólen restante foi desidratado,
pesado, acondicionado em sacos de papel e armazenado em geladeira. Os
resultados de pesagens mostraram uma produtividade abaixo do citado para a
região Barreto (2004), mas apresentou uma constância durante o ano.
Ocorreram dois períodos críticos, (janeiro/fevereiro) e (maio/junho) que
merecem uma melhor investigação. As comparações entre as imagens
produzidas com pólen dos coletores e o pólen extraído das anteras coincidiram
em 28 plantas das 89 coletadas, (31,46%). A Família Asteraceae foi a que mais
contribuiu com material botânico, 16% do total e também a que mais
apresentou pólen coletado pelas abelhas, 8 espécies dentre as 28, (28,57%),
que foram retidas no coletor. O banco de imagens produzido ainda tem uma
quantidade adicional de pólens a serem identificados, e que se constituem num
excelente material para trabalhos futuros.
vii
ABSTRACT
The ecological interactions between insects and plants are essential for the
balance of biodiversity. pollination, as one of those interactions, is an
economically important activity related to agribusiness in the incrementation of
pollinators dependent farming as well as in the beekeeping exploration, but it is
still an uncommon practice in Brazil. On the purpose of creating mechanisms
and gathering information for beekeepers
and farmers, this essay was
developed in the city of Conceição da Aparecida (21°5’42’’S and 46°12’14’’W),
South of Minas Gerais, comprising an area of 335 sq km, with a medium
altitude of 850 meters. A chosen area was estabilished as an apiary and a nest
was prepared with cubs, food and a new queen. The pollen produced by this
nest was gathered once in a week, usually on Saturdays, for a period of one
year. In the border of the apiary, within a radius of 1500 meters, were also
sampled flowering plants, which were Herbalized, and identified in the
Herbarium (SPFR) of FFRP-USP. Where the material is deposited. In total
were collected and identified 89 plant species in which anthers were extracted
by the process of acetolysis pollen grains produced and their blades. Collector's
hive of Apis mellifera L. (honeybees), 45 collections were made, and each was
selected a sub-sample according to the color of acorns of pollen for each color
were separated five acorns that have undergone a process of acetolysis, the
rest was dried, weighed, packed in paper bags and stored in a freezer. The
results of the weighing showed a productivity lower than quoted for the region
Barreto (2004), showed a constant throughout the year. He also presented two
critical periods (January / February) and (May / June) that deserve further
investigation. The comparisons between the images produced with pollen
collectors and pollen extracted from anthers of 28 plants coincided with the 89
collected, (31.46%). The Asteraceae was the largest contributor to botanical
material, 16% of the total and also showed that most pollen collected by bees,
eight species among 28 (28.57%) were retained in the collector. The bank of
images produced is still an interesting amount of pollen to be identified, with a
ready material for future works.
1
1. INTRODUÇÃO
A polinização entomófila exercida pelas abelhas não é encarada como uma
prática rentável pela maioria dos empreendedores rurais no Brasil, pois faltam
programas de polinização racional (FREITAS 1988). Segundo DE MARCO & COELHO
(2004), a diminuição da disponibilidade de polinizadores para as plantas que deles
necessitam pode causar limitações na quantidade de frutos produzidos, queda na
qualidade (WALLACE & LEE, 1999) e número de sementes (KALINGANIRE et al.,
2001). LUPO et al., (1990) mostram a dependência dos Citrus à polinização. KEARNS
et al., (1998), relatam um declínio na populações de polinizadores e KEVAN, (1999)
mostra que este declínio tem sido causado principalmente pelo uso não sustentável de
ecossistemas nas produções agrícolas, e no crescimento das áreas urbanas.
Embora a apicultura tenha crescido no Brasil nos últimos anos como uma
atividade de grande importância econômica, sua exploração está mais centrada na
produção de mel (QUEIROZ et al., 2001). Segundo GOMES et al., (1998) há vários
estudos sobre proporção e importância da interação entre Apis mellifera L. com a flora,
a fauna e os ecossistemas, porém, há pouca informação sobre o manejo para melhorar
o pasto apícola, (PEGORARO & CHAVES NETO, 2005)
O município onde se realizou este projeto tem grande aptidão à atividade
apícola, pois se trata de uma fração da região sudeste do país, que se destaca pela
presença de Baccharis dracunculifolia (alecrim do campo) que se encontra dispersa
naturalmente, em condições de produzir substâncias necessárias para produção da
própolis verde. Ocorrem também na área diversas plantas nectaríferas e poliníferas,
como a Vernonia polyanthes (assa-peixe), o Croton floribundus (capixingui) fontes de
néctar, para produção de mel de excelente qualidade. Na região ocorrem ainda
espécies vegetais que são exploradas na agricultura comercial e apresentam potencial
2
relevante para a produção de néctar e/ou pólen, como o Coffea sp. (café) e o Zea mays
(milho), Brachiaria sp. (braquiária), Eucaliptus sp., e Pomares.
A cafeicultura é a atividade de maior expressão econômica do município,
embora a extensão de área plantada seja muito grande, cerca de 9.000 hectares,
segundo dados obtidos no escritório local da Emater-MG de Conceição da Aparecida, e
tenha aumentado nos últimos anos a maioria dos defensivos aplicados na lavoura não
coincide com a época das principais floradas do café e também das ervas invasoras
intercalares à cultura. Com exceção para os herbicidas, que podem prejudicar a
atividade das abelhas, tanto diretamente por contato de produto químico com o inseto,
como indiretamente eliminando a planta nos estágios iniciais do desenvolvimento antes
do período de floração, ainda há suposições de que os herbicidas sistêmicos aplicados
poderiam contribuir para o CCD (Colony Collapse Disorder). Os dados palinológicos
poderão indicar coletas em plantas rasteiras que ocorrem no interior dos cafezais e
contribuir para uma melhor compreensão dos abandonos dos enxames.
No município se cultiva ainda pastagens e algumas lavouras de cereais,
restando alguns poucos remanescentes de matas, restingas, campos e pastos sujos. A
apicultura embora seja uma atividade econômica explorada no município, apresenta
uma produtividade muito baixa e insignificante para um município com extensa área de
pastagem apícola disponível. Existem 10 pequenos apicultores, que juntos totalizam
cerca de 1000 colméias e que produzem anualmente ao redor de 7 toneladas de mel
(7,00 kg/colméia/ano). Eles também se dedicavam a produção de própolis, mas no
último ano abandonaram esta atividade desestimulados pelo mercado que pouco
valorizou o produto.
3
A produtividade de mel/colméia é praticamente a metade da média nacional e a
de própolis incipiente, e não há exploração de outros produtos como o pólen, geléia
real, apitoxina, ou cera.
A abelha Apis mellifera – é um inseto de comportamento altamente social e de
intensa atividade biológica, com uma grande importância econômica no cenário
agrícola, sendo responsável por praticamente 1/3 dos alimentos produzidos pela
polinização e também pela manutenção de diferentes biomas.
A polinização, como um serviço prestado ao ecossistema em benefício do
Homem, representa 200 bilhões de dólares anuais (CONSTANZA et al., 1997).
Este projeto tem como objetivo principal fazer um levantamento das
angiospermas do entorno de um apiário comercial e determinar quais espécies são
fornecedoras de pólen para abelhas africanizadas. Pretende-se também elaborar um
banco de imagens, com diversos tipos polínicos da região que poderá contribuir para
se determinar o potencial polínico, incrementar a produção e o comércio de pólen
natural. Poderá ainda servir como indicador de vegetação nativa com aptidão apícola e
servir de suporte para os programas de reflorestamentos e recuperação de áreas
degradadas.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1 - Descrição da área de estudo
A área de estudo compreende uma fração de terra que tem como ponto de
referência geográfica um apiário localizado a (21º5’39.47”S e 46º10’21.97”W) na
Comunidade Rural Espírito Santo, no município de Conceição da Aparecida, estado de
Minas Gerais, região sudeste do Brasil (Figuras 1 e 2). A paisagem é de topografia
4
ondulada, típica da região do sul de Minas Gerais e está inserida em uma região de
transição entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica, com vegetação subarbustiva e
arbustiva típicas de sub-bosques e de mata estacional semi-decídua.
A área está constituída por matas ciliares, restingas, um fragmento de mata
densa, lavouras cultivadas e por uma vegetação herbácea. As gramíneas destinadas a
pastagens de bovinos, lavouras de milho, café, eucalipto, e pequenos pomares
domésticos, formam uma paisagem que evidencia a ação antrópica e o domínio do uso
do solo pela agropecuária, dentro da área estudada. A figura 2, destaca esta área e os
balões enumerados, (1,2,3,4), indicam
as localizações dos tipos de vegetações
predominantes. 1 – localização do apiário em uma área composta por pequeno
fragmento de eucalipto a margem da rodovia, circunvizinha a lavouras de café e
pastagens; 2 – área de pastagens e cultura de milho; 3 – área de capoeiras, com
predominância de arbustos e sub-arbustos que compõem a mata ciliar do córrego
Espírito Santo; 4 – área onde se encontra fragmento de mata densa composta por
árvores de grande porte, e circunvizinha a lavouras de café e pastagens.
Foram amostradas neste trabalho, plantas em floração, que estavam dentro de
uma área circular de 14,2 km2, que foi estabelecida a partir de uma circunferência de
1500 m de raio, considerando o apiário como o ponto central.
O raio de voo das abelhas pode variar de acordo com as suas necessidades
nutricionais e disponibilidade de alimento. LEVIN (1961) determinou os raios de voo de
100 a 1462 metros de distância das colméias em campos de alfafa. LEE (1961)
observou abelhas coletando em distâncias superiores a 4.200 metros em campos de
mirtilos e em pomares de maçãs e encontrou correlação linear negativa entre o número
de abelhas observadas e a distância das colméias.
5
Figura 1 – Localização do município de Conceição da Aparecida, em relação à Ribeirão
Preto e a região sudeste do Brasil.
Figura 2 – Localização da área de estudos em relação a Conceição da Aparecida. Os balões
indicam as diferenças da vegetação dentro a área.
6
2.2 - Amostras de pólen coletadas de botões florais
As coletas de plantas foram realizadas durante o ano de 2009, com intervalos
quinzenais. Uma ficha de campo foi utilizada para anotar características individuais
como hábito (arbóreo, arbustivo, herbáceo, liana), altura, características das flores,
folhas e caules. Foram ainda fotografadas com câmera digital Samsung ES15 e
demarcadas em campo, suas coordenadas geográficas coletadas com GPS Garmim
12, e mapeadas com programas MapSource e Auto CAD. Para cada espécime vegetal
foram coletados cerca de dez (10) botões florais, que foram devidamente preparados
pelo processo de acetólise, (ERDTMAN, 1960 apud SALGADO-LABORIAU, 1973) para
obtenção dos grãos de pólen, em seguida a cada processo foram montadas as
lâminas, em triplicatas, lutadas em parafina e devidamente documentados.
O material botânico foi herborizado e posteriormente determinado e
identificado, por utilização de literatura especializada, segundo chaves taxonômicas de
BARROSO (1991 a, 1991 b e 2002); SMITH et al. (2004); LORENZI (1992, 1998,
2000); LORENZI et al. (2006); SOUZA & LORENZI (2007, 2008); e por comparação no
Herbário (SPFR) da Faculdade de Filosofia de Ribeirão Preto USP, onde o material
encontra-se depositado.
2.3 - Amostras de pólen dos coletores instalados nas colméias
Para realizar as coletas do pólen coletado pelas abelhas africanizadas, foi
utilizado um coletor de alvado de colméia modelo Langstroth (Figura 3). A colméia foi
padronizada com 10 quadros, sendo: 6 quadros com crias de abelhas e área de
postura recente, dois quadros com cria e pólen e outros dois com favos de mel e foi
7
introduzida uma rainha nova e fecundada. Após 10 dias, a colméia foi observada e
constatou-se que ela estava estabelecida com a rainha realizando postura
adequadamente e que poderíamos instalar os coletores de pólen e iniciarmos as
coletas.
As coletas foram realizadas semanalmente, preferencialmente aos sábados. O
coletor normalmente era colocado ás nove horas da manhã e retirado após 24h.
Cada amostra de pólen foi separada em sub-amostras de acordo com as
diferentes colorações das bolotas de pólen presente em cada coleta. Para cada cor
foram separadas 5 bolotas as quais sofreram processo de acetólise e em seguida
montadas as lâminas para observações. O restante do pólen foi desidratado, pesado e
Todas as imagens dos grãos de pólen contidas nesta dissertação foram feitas
exclusivamente a partir do laminário estabelecido durante este trabalho. O laminário
completo compreende as lâminas produzidas a partir dos pólens extraídos de botões
florais e daqueles obtidos do coletor da colméia.
As imagens foram realizadas por fotomicrografia em aumentos de 400 e 1000x,
utilizando: câmera fotográfica Leica DFC 320 acoplada a microscópio Leica MZ16
ambos conectados a um computador para captura das imagens, pertencentes ao
Laboratório de Fármaco-Botânica da FCFRP-USP.
As identificações dos tipos polínicos provenientes do coletor de colméia tiveram
início com a contagem e cálculo de frequência do pólen na lâmina. Somente aqueles
que apresentaram quantidade superior a 1% das imagens contidas em cada lâmina
foram considerados como coletados pelas abelhas, os que apresentaram frequência
inferior a 1% foram considerados como pólen contaminante. Entendendo assim que
eles aparecem na amostra devido ao manuseio do material ou mesmo por aderirem-se
8
espontaneamente a abelha durante os voos de coleta, não sendo, portanto objeto de
coleta intencional da abelha.
Após a contagem e identificação dos tipos polínicos dominantes, estes foram
comparados com imagens de polens extraídos das plantas coletadas neste mesmo
trabalho e também com utilização de catálogos disponíveis na literatura entre eles
diversas edições do “CATALOGO SISTEMÁTICO DOS PÓLENS DAS PLANTAS
ARBÓREAS DO BRASIL MERIDIONAL” BARTH et al; EVALDT A. C. P., et al. 2009;
MODRO, A. F. H. 2006.; BAUERMANN, S.G., 2009.
Figura 3 –
(A) Vista lateral da colméia Langstroth, ninho com três melgueiras e coletor de
pólen fixado no alvado. (B e C) mostram detalhes da entrada do coletor e presença de
abelhas chegando do campo.
9
3. RESULTADOS
3.1 - Do pólen dos botões florais.
Para obtenção de grãos de pólen extraídos diretamente de botões florais, 89
plantas em floração pertencentes a 35 famílias (Tabela 1), foram amostradas,
herborizadas e identificadas, até nível de espécie. Seguem em ordem alfabética as
famílias e o número de espécies amostradas em cada uma delas: Anacardiaceae 3,
Arecaceae 1,
Asteraceae 14, Basellaceae 1, Bignoniaceae 2, Bombacaceae 1,
Boraginaceae 1, Cannabaceae 2, Caricaceae 1, Commelinaceae 1, Convulvolaceae 1,
Cucurbitaceae 3, Euphorbiaceae 4, Gramineae 2, Lamiaceae 3, Lauraceae 1, Legcaesalpinoideae
4, Leg-faboideae 1, Leg-mimosoideae 3, Leg-papilionoideae 4,
Malvaceae 3, Meliaceae 1, Melastomataceae1, Myrtaceae 5, Malpighiaceae 1,
Onagraceae 2, Portulacaceae 1, Rosaceae 1, Rubiaceae 3, Rutaceae 1, Salicaceae 1,
Sapindaceae 4, Solanaceae 6, Urticaceae 2, Verbenaceae 4.
O cálculo da porcentagem de ocorrência das famílias de plantas coletadas na
área de estudos mostra a predominância da família Asteraceae, que corresponde a
16% do total de plantas coletadas (Figura 4).
O laminário polínico montado a partir do pólen obtido das anteras dos botões
florais produziu um banco de imagens com os tipos polínicos destas plantas, o que
será disponibilizado para outros trabalhos de interesse palinológico. As imagens das
plantas e seus respectivos grãos de pólen são apresentados no (Anexo 1), deste
trabalho onde as coordenadas geográficas referentes à localização da planta coletada,
são apresentadas junto às descrições das figuras.
As imagens das plantas são na maioria de material botânico vivo, mas algumas
estão representadas por fotos feitas a partir do material preparado e herborizado para
10
este trabalho. Na descrição das figuras relacionadas aos grãos de pólen será descrito a
posição de visão do grão, visão polar, VP, pólen cuja imagem apresenta um de seus
polos, e visão equatorial, VE, quando a imagem da a dimensão equatorial do grão.
Em algumas lâminas, poderão os grãos de pólen ser apresentado como
posição indeterminada, devido a formatos disformes e irregulares, ou ainda por se
acomodarem em posições na lâmina que não possibilite definição de posição.
Tabela 1 – Períodos de floração das plantas coletadas e identificadas na área de estudos.
Período de maior intensidade de floração
Período de menor intensidade de floração
11
* Citada por outros autores com plantas de importância apícola.
Família / Espécie
Anacardiaceae
J F M A M J J A S O N D
Hebanthe paniculata Mart.
Lithreae molleoides (Vell.) Engl.
Mangifera indica L
Nome popular
Suma branca
Manga
*
*
guarirova
*
Peitudo, Cravo da roça
*
Aroeirinha
Arecaceae
Syagrus oleracea (mart.) Becc.
Asteraceae
Ambrosia polystachya DC.
Conyza canadensis ( L ) Cronquist
Baccharis dracunculifolia DC.
Voadeira, buva
Alecrim do campo, vassourinha
Bidens Pilosa L
Picão, Picão preto
Micania triangularisBaker
Guaco da folha lisa
Porophyllum ruderale (Jacq. ) Cass.
Praxelis grandiflora (DC.) Sch. Bip.
Siegesbeckia orientalis Makino
Arnica paulista, Voadeira roxa
Falso picão
Botão de ouro.
Trixis divaricata (Kunth) Spreng.
Selidônia, Raiz de cobra
Vernonia ferruginea Less.
Assa peixe folha grossa
Venonia polyanthes Less.
Assa peixe
Vernonia westiniana Less.
Assa peixe roxo
Viguiera dentata (Cav.) Spreng.
Wulffia stenoglossa (Cass.) DC.
*
*
*
*
*
*
Picão falso, picão açú
Cambará açú
Basellaceae
Anredera cordifolia (Ten.) Steenis
Trepadeira Mimosa
Bignoniaceae
Pyrostegia venusta (ker Gawl.) Miers
Tabebuia ochracea (Cham.) Standl.
Cipó de São João
Ipê amarelo, Ipê de cerrado
*
*
Bombacaceae
Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna
Paineira, Barriguda
Borangiaceae
Cordia trichotoma (Vell) Arráb. ex Steud.
Canela batata, Canela do brejo
*
Cannabaceae
Celtis iguanaea (Jacq. ) Sarg.
Grão de galo
Trema micrantha ( L ) Blume.
Pau pólvora, Motamba
*
Mamão
*
Caricaceae
Carica papaya L
Commelinaceae
Trapoeiraba
Commelina ercta L
Convulvolaceae
Corda de vióla
Ipomoea alba L
Cucurbitaceae
Momordica charantia L
Sechium edule (Jacq.) Sw.
Wilbrandia hibiscoides Silva Manso
Melãozinho de São Caetano
*
Chuchu
Abobrinha do mato
Euphorbiaceae
Croton floribundus Spreng.
Capixingui
Manihot esculenta Crantz
Mandioca
Ricinus communis L
Mamona
Tragia volubilis L
Cipó urtiga
*
*
12
Gramineae
Brachiaria decumbens Stapf
Braquiária
Milho
Zea mays L
*
*
Lamiaceae
Hyptis suaveolens ( L ) Poit
Mata pasto / Erva canudo
Marroio
Leonurus sibiricus L
Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze.
*
*
Falso poejo
Lauraceae
Nectandra lanceolata Nees
Canela amarela
Leg.Caesalpinoideae
Bauhinia forficata Link
Unha de vaca, pata de vaca
Hymenaea courbaril L
Jatobá
Poincianella pluviosa (DC.) L.P. Queiros, Comb. Nov.
Senna macranthera (DC. Ex Collad.) H.S. Irwin. &. Barneby
Sibipiruna
Amendoim de bezerro
*
*
*
Leg. Faboideae
Feijão fava
Phaseolus lunatus L
Leg.Mimosoideae
Acacia plumosa (Mart.) ex Colla
Inga uruguensis Hooker et. Arnott
Mimosa caesalpiniifolia Benth.
Arranha gato
Ingá / ingazeiro
Sansão do Campo
*
Leg.Papilionoideae
Cassia leptocarpa Benth.
Fedegoso
Machaerium villosum Vogel
Jacarandá
Platypodium elegans Vogel
Jacarandá branco
Platycyamus regnellii Benth.
Pereira
Malvaceae
Açoita cavalo
Luehea divaricata Mart.
Malva branca, guanxuma
Sida cordifolia L
Sidastrum micranthum (A.ST.-Hil.) Fryxell
*
*
Malva preta, guanxuma
Meliaceae
Melia azedarach L
Santa Bárbara
*
Quaresmeira roxa
*
Eucalipto
*
*
Melastomataceae
Tibouchina granulosa (Desr.) Cong.
Myrtaceae
Eucalyptus grandis W. Mill ex Maiden
Myrcia albatomentosa DC.
Goiabeira do campo
Psidium cattleianum Sabine
Araçá
Psidium guajava L
Goiabeira
Syzygium cumini ( L ) Skeels
Jambolão
*
Malpighiaceae
Malpighia emarginata DC.
Acerola
Onagraceae
Ludwigia leptocarpa (Nutt.) H. Hara
Cruz de malta
Ludwigia sericea (Cambess) H. Hara
Agriãozinho
*
*
Portulacaceae
Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn.
Ora pro nóbis, fura tacho
Rosaceae
Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl.
Nêspera, ameixa amarela
Rubiaceae
Coffea arabica L
Café
Randia armata (SW.) DC.
Limão bravo
Spermacoce verticillata L
Cordão de frade
*
13
Rutaceae
Citrus sinensis ( L ) Osbeck
Laranjeira
*
Salicaceae
Erva de lagarto
Casearia sylvestris Sw.
Sapindaceae
Allophylus edulis (A. St. - Hil., A. Juss. & Cambes) Hieron. ex Niederl.
Cardiospermum grandiflorum SW.
Chal-Chal
*
Balãozinho, cipó uva
Matayba guianensis Aubl.
Mataíba
Serjania caracasana (Jacq.) Willd.
Cipó uva
*
Solanaceae
Cestrum intermedium Sendtn.
Solanum argenteum Dunal
Farinheira, Mata boi
Solanum prata, jiló de passarinho
Solanum asperolanatum Ruiz & Pav.
Jurubeba
Solanum granuloso-leprosum Dunal
Capoeira Branca
Solanum lycocarpum A. ST.-Hil.
Fruta de lobo
Solanum variabile Mart.
Falsa jurubeba
*
Urticaceae
Cecropia pachystachya Trécul.
Embaúba
*
Urtiga mansa
Boehmeria caudata Sw.
Verbenaceae
Aegiphila sellowiana Cham.
Aloysia virgata (Ruiz e Pav.) Pers.
Petrea subserrata Cham.
Lantana camara L
Tamanqueira.
Lixa / Lixeira
Flor de são Miguel
Cambará, Milho de grilo
*
*
*
14
Anacardiaceae
Arecaceae
Asteraceae
Basellaceae
Bignoniaceae
Bombacaceae
Borangiaceae
1%
2%
4%
Cannabaceae
3%
Caricaceae
Commelinaceae
7%
Convulvolaceae
16%
Cucurbitaceae
4%
1%
Euphorbiaceae
Salicaceae
1%
3%
2%
1%
1%
2%
Lamiaceae
1%
Lauraceae
1%
Leg.Caesalpinoideae
2%
1%
Leg. Faboideae
1%
6%
1%
3%
1% 1%
4%
3%
Gramineae
1%
Leg.Mimosoideae
Leg.Papilionoideae
Malvaceae
Meliaceae
Melastomataceae
Myrtaceae
4%
3%
3%
4%
1%
1%
2%
1%
Malpighiaceae
Onagraceae
Portulacaceae
Rosaceae
Rubiaceae
Rutaceae
Sapindaceae
Solanaceae
Urticaceae
Verbenaceae
Figura 4 – Porcentagens de ocorrência das famílias de plantas coletadas na área
de estudo.
15
3.2 - Do pólen de coletor instalado na colméia.
Foram realizadas 45 coletas de amostras de pólen. Várias cores de pólen
ocorreram por amostras (Figura 5). A quantificação de cada amostra é apresentada na
tabela 2, e graficamente (Figuras 6 e 7), que mostram a distribuição anual e
produtividade diária calculada sobre os valores das amostras deste recurso coletado
durante o ano de 2009.
A produtividade média diária, calculado com pesos das amostras coletadas foi de
56,8(g) de pólen desidratado e limpo. A oscilação de peso entre cada amostra coletada é
apresentado na (Figura 8). Figura 5 – (A – B) bolotas de pólen do coletor de alvado,
mostrando as diferentes cores em uma amostragem; (C - D) detalhes das abelhas
chegando do campo com cargas de pólen, nota-se duas cores, branco e alaranjado
indicadas pelas setas.
Figura 5 – (A – B) bolotas de pólen do coletor de alvado, mostrando as diferentes cores em uma
amostragem; (C - D) detalhes das abelhas chegando do campo com cargas de pólen,
nota-se duas cores, branco e alaranjado indicadas pelas setas.
16
Tabela 2: Peso (g), do pólen desidratado, retido no coletor em cada amostragem, durante o ano
de 2009.
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov
dez
55
22
40
35
30
50
55
60
50
100
108
80
31
51
53
50
55
60
55
65
70
64
25
85
32
34
64
65
80
45
50
70
68
57
52
75
21
55
--
70
40
50
--
58
65
24
65
60
139
162
157
220
205
205
160
253
253
245
250
300
34,7
40,5
52,3
73,3
51,2
51,2
53,3
63,2
63,2
61,2
62,5
75
Coleta 1
Coleta 2
Coleta 3
Coleta 4
Total mensal
Média / coleta
Desvio Padrão 12,5 13,3 9,8
13,7 18,8
-- Semanas em que não foram realizadas coletas.
5,4
2,4
4,7
7,9
27,0
120
100
80
60
40
20
0
Jan
mar
Coleta 1
maio
coleta 2
jul
set
coleta 3
nov
coleta 4
Figura 6 – Peso(g) de pólen retido por coleta. representação gráfica da Tabela 2.
30,0
9,4
17
350
300
250
200
150
100
50
0
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov
dez
Total mensal
Figura 7 – Total de pólen das amostras, retido por mês no coletor de colméia.
Os resultados mostram (Figuras 6 e 7), que após um pico alto de entrada de
pólen no mês de dezembro, ocorreu um declínio em janeiro, fevereiro e início de março;
e após um novo pico de produção no mês de abril, tem uma pequena queda em maio e
junho e só retoma o crescimento em meados de julho. A motivação desta ocorrência não
foi determinada neste trabalho, mas o que foi observado em campo foi um declínio na
população de todas as colméias do apiário, nestas mesmas épocas, o que mereceria
uma melhor investigação futura.
18
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
Média coleta
ago
set
out
nov
dez
Desvio Padrão
Figura 8 – Produtividade media mensal em gramas de pólen, para o ano 2009.
A média de pólen coletado apresenta oscilação entre uma coleta e outra, como
mostra o gráfico do desvio padrão, o motivo para esta oscilação, não foi aqui
determinado.
Do pólen extraído do coletor, foi produzido um laminário, que constitui-se de 353
laminas (unicatas), destas lâminas foi possível
identificar
pólens de 28 espécies
pertencentes a 9 famílias, que coincidem com as espécies de plantas coletadas neste
trabalho sendo elas: ( ARECACEAE: Syagrus oleracea (mart.) Becc.; ASTERACEAE:
Ambrosia polystachya DC., Baccharis dracunculifolia DC., Bidens pilosa L., Praxelis
grandiflora (DC.) Sch. Bip., Siegesbeckia orientalis Makino, Trixis divaricata (Kunth)
Spreng.,
Venonia polyanthes Less., Vernonia ferruginea Less.; BIGNONIACEAE:
Pyrostegia venusta (ker Gawl.) Miers.; CANNABACEAE: Celtis iguanaea (Jacq. ) Sarg.,
Trema
micrantha
(L.)
Blume.;
COMMELINACEAE:
Commelina
ercta
L.;
CUCURBITACEAE: Wilbrandia hibiscoides Silva Manso; EUPHORBIACEAE: Ricinus
communis
L.;
GRAMINEAE:
Brachiaria
decumbens
Stapf.;
Zea
mays
L.;
LEG.CAESALPINOIDEAE: Poincianella pluviosa (DC.) L.P. Queiros, Comb. Nov.; LEG-
19
MIMOSOIDEAE: Mimosa caesalpiniifolia Benth.; MYRTACEAE: Eucalyptus grandis W.
Mill ex Maiden; Psidium guajava L.; Syzygium cumini (L.) Skeels.; RUBIACEAE: Coffea
arabica L.; SOLANACEAE: Solanum argenteum Dunal, Solanum asperolanatum Ruiz &
Pav., Solanum variabile Mart.; URTICACEAE: Cecropia pachystachya Trécul.
Ainda restam sem identificação, 60 tipos polínicos diferentes que aparecem nas
lâminas feitas a partir do pólen do coletor mas que não coincidem com as espécies de
plantas coletadas, este material será disponibilizado a trabalhos futuros para
determinação e identifcação e outros interesses palinológicos.
Tabela 3: Calendário referente ao pólen do coletor, coincidente com as amostras de plantas
coletadas na área de estudo. (Arb = Arbusto; Arv = Arbóreo; Herb = Herbáceo; Lian = Lianas;)
Hábito J
Nome científico
Nome popular
Ambrosia polystachya
Peitudo, cravo da roça
Baccharis dracunculifolia
Alecrim, vassourinha
Bidens Pilosa
Picão
Herb
Brachiaria decumbens
Braquiária
Herb
Cecropia pachystachya
Embaúva
Arv
Celtis iguanaea
Grão de galo
Arv
Coffea arabica
Café
Arb
Commelina ercta
Trapoeiraba
Eucalyptus grandis
Eucalipto
Arv
Hymenaea courbaril
Jatobá
Arv
Mimosa caesalpiniifolia
Sansão do campo
Arv
Poincianella pluviosa
Sibipiruna
Arv
Praxelis grandiflora
Falso picão
Psidium guajava
Goiabeira
Pyrostegia venusta
Cipó de São João
Lian
Ricinus communis
Mamona
Arb
Siegesbeckia orientalis
Botão de ouro
Herb
Solanum argenteum
Solanum Prata
Arv
Solanum asperolanatum
Jurubeba
Arb
Solanum variabile
Falsa Jurubeba
Arb
Syagrus oleracea
Jerivá, coqueiro.
Arv
Syzygium cumini
Jambolão
Arv
Trema micrantha
Pau pólvora
Arv
Trixis divaricata
Selidônia, Raiz de cobra
Venonia polyanthes
Assa peixe
Arb
Vernonia ferruginea
Assa peixe folha grossa
Arb
Wilbrandia hibiscoides
Cipó abobrinha
Lian
Zea mays
Milho
Herb
Arb
X
X
X
X
X
F M A M J
J A S O N D
X
X
X X X X X X X X
X X
X X X X
X X
X
X X
X
X
X
X X
X
X
Herb
Herb
X
X
X X
X
X X X X X
X X
X
X
Arv
X X X
X
X
X X
X X X
X
X
X
X
X X
X X
X X X
X X X
Herb
Herb
X
X
X
X
X X
20
Cinco espécies apresentaram um maior período de oferta de pólen durante os
meses do ano, Bidens pilosa, Brachiaria decumbens; Cecropia pachystachya; Eucalyptus
grandis e Mimosa caesalpinifolia, (Tabela 3). Determinando que estas espécies têm
importante função de nutrição protéica para Apis mellifera, por serem fornecedoras do
recurso pólen durante vários meses do ano, as demais espécies listas na Tabela 3,
embora por períodos menores no ano, também foram efetivamente fornecedoras do
recurso pólen, para abelhas africanizadas.
Em uma analise comparativa entre as
floradas das espécies coletadas e os meses de ocorrência (Tabela 4) e (Figura 9), Foi
possível perceber uma maior concentração de floradas nos meses de janeiro a março,
iniciando queda em abril e continuando em declínio até meados de julho, quando retoma
o crescimento e já em agosto está com mesmo número de espécies dos meses de
janeiro e fevereiro; setembro e outubro são os meses com maior oferta de flores do ano,
já em novembro e dezembro ocorre diminuição do número de espécies em fase de
floração, ainda assim estes dois foram os que apresentaram maior entrada de pólen no
coletor durante o ano (Figuras 6 e 7).
Tabela 4: Quantificação mensal do número de espécies das plantas coletadas em período de
floração.
Meses 2009
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
Maior Intensidade
Floração
21
19
23
15
6
2
6
21
29
34
32
25
Menor Intensidade
Floração
26
28
24
28
30
20
25
27
37
34
28
31
Soma
47
47
47
43
36
22
31
48
66
68
60
56
21
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1
2
3
Figura 9 – Distribuição mensal por períodos de floração, das espécies de plantas coletadas, em
2009.
1 = Número de espécies em período de maior intensidade de floração.
2 = Número de espécies em período de menor intensidade de floração.
3 = soma das espécies, (1 + 2).
O gráfico da figura 8, mostra 3 períodos distintos na distribuição de plantas em
floração durante o ano, sendo o primeiro período, janeiro a abril, com cerca de 40
espécies em floração, um segundo período que vai de maio a julho, onde diminui o
número das espécies em floração principalmente para floradas intensas, ficando abaixo
de 30 espécies e ainda abaixo de 10 espécies se considerar apenas as floradas
intensas. O terceiro período, de agosto a dezembro, período com maior ocorrência de
espécies em floração o que pode justificar a maior entrada do pólen na colméia neste
período (Figuras 6 e 7).
A queda significativa de plantas em floração no período de maio, junho e julho,
comparados com quantidade da entrada de pólen na colméia (Figuras 6 e 7), observa-se
que é exatamente o período em que a entrada de pólen na colméia teve sua segunda
oscilação no ano, caindo bruscamente no mês de maio e retomando o crescimento já em
junho o que também ocorre na distribuição das florações (figura 8). Mostrando uma
relação entre o número de espécies de plantas em floração e a quantidade de coleta de
pólen pelas abelhas; porem ao observar o período de janeiro a abril, pode-se perceber
22
que mesmo com varias plantas em período de floração (Figura 8), janeiro e fevereiro
foram os meses que apresentaram menor quantidade de pólen entrando na colméia
(Figuras 6 e 7).
4. DISCUSSÃO
Dentre as plantas coletadas e identificadas, destaca-se a família Asteraceae que
apresentou predominância com 16% das famílias de plantas coletadas; resultado
semelhante ao trabalho de BARRETO (1999), que mostra predominância desta família
com 27,6%, em Viçosa-MG região da Zona da Mata. MARCHINI et. al. (2001) com
trabalhos em duas regiões do interior de SP, onde a família Asteraceae predomina com
19,73 % e para região de Pindamonhangaba e 9,57% na região de Piracicaba; e
MODRO (2005) apresenta um levantamento de plantas de interesse apícola onde 16,9%
das plantas coletadas foram Asteraceae. Predominância que confirma a ação antrópica,
por se tratar vegetação invasora em áreas abertas RAMALHO et al. (1990).
Das 89 espécies de plantas coletadas, apenas 28 (Tabela 3), equivalente a
31,46% das plantas amostradas, apresentaram pólen no coletor, as 65 demais, embora
não tenham apresentado pólen no coletor podem ser consideradas como de interesse
apícola, isso porque em todas elas foi observado a presença de abelhas e muitas delas
(Tabela 2), são citadas por outros autores, como plantas de importância para apicultura
(RAMALHO et al., 1990; BERRETO, 1999; CARVALHO et al., 1999; MARCHINI et al.,
2001; SANTANA 2003; MODRO, 2005).
A Tabela 3, mostra que cinco plantas se destacaram em constância como
fornecedoras de pólen durante o ano, Bidens pilosa, que aparece nas amostra por 10
meses; na seqüência aparecem Brachiaria decumbens, em oito meses; Cecropia
pachystachya 7 meses; Eucalyptus grandis 6 meses e Mimosa caesalpinifolia, 5 meses,
23
este resultado reforça a tendência da ação antrópica, pois Bidens pilosa (Picão), é planta
invasora, ocorre nas margens de estrada, áreas desocupadas e sobretudo nos
carreadores e nas entre linhas de lavouras cultivadas, principalmente nas lavouras de
café que na região e controlada na maioria das vezes mecanicamente, favorecendo o
desenvolvimento da planta até o período de floração. A Brachiaria decumbens por sua
vez é cultivada em larga escala dentro desta área de estudos, para forrageamento de
bovinos, e também se torna invasora de lavouras e áreas sem uso tornando-a uma
planta muito comum. A Cecropia pachystachya, é presente em menor quantidade dentro
da área de estudos, mas individualmente é bastante abundante na oferta de pólen
MODRO (2005) e sua florada permanece por todo o ano. O Eucalyptus grandis, é
também cultivada na área, inclusive o local onde se estabeleceu este apiário. A Mimosa
caesalpinifolia, (Sansão do campo) estava sendo utilizada como cerca viva a
distancia
de 100 metros deste apiário, formada por plantas adultas que floresceram intensamente
a partir de dezembro até o mês de maio.
Durante os trabalhos de coleta do coletor e manejo das colônias, foi observado
um declínio nas populações das colméias de todo o apiário em duas épocas distintas do
ano, e isto coincidiu com período de queda na produção de pólen, como apresentado na
(Tabela: 2) e Figuras: (6 e 7).
O mês de janeiro apresentou a menor produção média diária, 37,4g de pólen,
mês em que a colônia sofreu uma severa queda na população, entrando o mês de
fevereiro com uma população bem reduzida, o que se repetiu nos meses de maio e
junho, porém este trabalho não quantificou esta redução da população. Este declínio da
população pode ser indício da dependência do alimento proteico para o desenvolvimento
da colônia. AL-TIKRITY et al.(1972) e COUTO (1996), estabeleceram estreitas relações
entre desenvolvimento da colônia estado nutricional e área de cria, relacionados a
24
disponibilidade e área de pólen depositados nos favos.
Ainda assim há possibilidade de que outros fatores atuando nestes períodos
colaborem com o evento da redução populacional das colônias, não sendo apenas
motivo da queda do recurso pólen, como exemplo, baixa qualidade nutricional do pólen
disponível neste período, ou ainda outras possibilidades como interferências climáticas
(VIANA & KLEINERT, 2005; MELLO et al., 2003). Podemos citar como eventos comuns
nesta área de estudos; acúmulo de precipitação pluviométrica (dezembro, janeiro e
fevereiro) elevando a umidade promovendo fermentação do pólen, e ainda quedas
bruscas de temperatura (maio, junho), dificultando a manutenção da temperatura interna
da colméia, reduzindo atividade externa das abelhas.
A produtividade média diária de 56,8g de pólen, inferior a média de produção
estimada para o Estado de Minas Gerais que é de 100g diárias, BARRETO (2004).
Diversos fatores podem ter motivado esta baixa produtividade, um deles se deve a
aberturas alternativas que ocorreram durante os trabalhos e por onde as operárias
passaram a utilizar em caso de congestionamento na entrada da colméia por motivo da
presença da tela do coletor; outro fator relevante para que neste experimento a
produtividade tenha sido menor que a media proposta por Barreto (2004), é de que as
abelhas tendem a aumentar a provisão e estocagem que pode estar relacionado ao
comportamento de aprendizagem anterior (RICHTER & WADDINGTON, 1993; CHITTKA
& GEIGER, 1995; SCHEINER et al., 2001; COOK et al. 2003; SCHEINER et al., 2003).
Isso ocorreria porque as abelhas necessitariam de maior quantidade de pólen vinda do
campo, uma vez que parte se suas coletas ficariam retidas no coletor diariamente caso
este fosse mantido com constância na colméia como é o caso de uma exploração
comercial.
25
5. CONCLUSÕES
A vegetação da região é suficientemente completa para que o recurso pólen
esteja disponível durante todo o ano, embora tenham ocorrido quedas de produção do
pólen em alguns períodos do ano, o que merece uma melhor investigação. Mas observase que plantas importantes como mostra este trabalho estavam em plena florada nestes
períodos.
Plantas nativas como Cecropia pachystachya (embaúva); Mimosa caesalpinifolia
(Sansão do campo); Psidium guajava (goiabeira); Poincianella pluviosa (sibipiruna);
Trema micrantha (pau pólvora); Hymenaea courbaril (jatobá); Celtis iguanae (grão de
galo), Syzigium cumini (jambolão); Solanum argenteum (Solanum prata), dentre outras
podem ser indicadas como possíveis espécies a serem utilizadas em área de
reflorestamentos e recuperação de áreas degradadas, pela sua aptidão no fornecimento
de pólen, promovendo uma possível “exploração indireta”, da área de reserva legal da
propriedade rural, auxiliando na polinização destas plantas e assim favorecendo a
manutenção da produção de sementes para propagação natural destas espécies.
A atividade agropecuária foi de certa forma benéfica a manutenção de pólen,
uma vez que mantêm áreas com invasoras importantes como picão e outras plantas não
identificadas aqui, e mesmo das próprias plantas cultivadas, braquiária, eucalipto, café e
milho que se mostraram importantes na oferta de pólen.
Este trabalho não foi desenvolvido para se determinar a exploração comercial de
pólen, mas os resultados mostram que é um importante trabalho a ser realizado para
esta região, uma vez que a produtividade de pólen embora aquém do determinado por
outros autores, é interessante pela constância de oferta do recurso por todo ano, e
26
grande diversidade de espécies vegetais que disponibilizam este recuso.
O número de tipos polínicos identificados foi menor que o que total encontrado e
observado nas lâminas, este é outro trabalho a ser realizado, aproveitando as imagens e
informações atuais dando continuidade nas identificações e assim determinando um
maior número de plantas de interesse apícola para região.
O banco de imagens das plantas e seus pólens, é um material importante que se
disponibilizará á futuros trabalhos voltados a palinologia.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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34
ANEXOS
Anexo I – Banco de imagem das plantas coletadas e de seus polens.
1.
ANACARDIACEAE: (Figuras 1, 2 e 3)
Figura – 1: Hebanthe paniculata
Mart. (21º05’25”S 46º09’32”W). (A) Liana,
encontrada em bordas de mata; (B – C) imagens do pólen desta planta
em diferentes focos, pólen de âmbito circular, esféricos. Lâmina de
referência (PL – 5).
35
Figura – 2: Lithreae molleoides Vell. Engl. (21º05'15" S 46º09'52" W). (A) Árvore,
muito comum na região, mais presente em matas ciliares; (B)
aproximação de um ramo com frutos; (C) grão de pólen VP; (D) grão de
pólen VE. Lâmina de referência (PL – 15).
36
Figura – 3: Mangifera indica L (21º05'43" S 46º10'22" W). (A) Árvore frutífera, foto
de planta adulta, cultivada dentro uma lavoura de café; (B) detalhe da
inflorescência desta planta, foto do material herborizado; (C) grão de
pólen VP; (C – D) grãos de pólen VE. Lâmina de referência (PL – 34).
37
2.
ARECACEAE: (Figura 4)
Figura – 4: Syagrus oleracea (Mart.) Becc. (21º05'36" S 46º10'16" W). (A) Coqueiro
comum na região; (B) detalhe da infrutescência em início de maturação;
(C) grão de pólen VE; (D) grão de pólen em posição indeterminada.
Lâmina de referência (PL – 85).
38
3.
ASTERACEAE: (Figuras 5 – 18)
Figura – 5: Ambrosia polystachya DC. (A) Planta herbácea, anual, muito comum na
região, (21º05'15" S 46º09'44" W). (B – C) grãos de pólen VE; (D) grão de
pólen VP. Lâmina de referência (PL – 47).
39
Figura – 6: Conyza canadensis (Spreng.) Hieron (21º05'36" S 46º10'31" W). (A – B)
Erva invasora muito comum na área de estudos. (B – C) grãos de pólen
VP. Lâmina de referencia (PL – 4).
40
Figura – 7: Baccharis dracunculifolia DC. (21º05'39" S 46º10'17" W), (A) Arbusto,
comum na área de estudos, de grande importância apícola visto que é
fonte de matéria prima para produção da Própolis Verde; (B) detalhe
mostrando as flores; (C) grão de pólen VE; (C) grãos de pólen em
distintas posições, o grão superior VP; os inferiores em VE. Lâmina de
referencia (PL – 66).
41
Figura – 8: Bidens Pilosa L (21º05'39" S 46º10'29" W). (A) Fote de várias plantas,
invasora, muito comum nas entrelinhas de lavouras e áreas sem uso
como margem de estradas, áreas de cultivo em período de descanso do
solo, e até mesmo em terrenos urbanos. (B) detalhe da flor; (C) grão de
pólen VP; (D) grão de pólen VE. Lâmina de referencia (PL – 70).
42
Figura – 9: Micania triangularis Baker, (21º05'38" S 46º10'04" W). (A) foto da planta,
liana encontrada nas bordas de matas e cercas; (B) detalhe da
inflorescência; (C) grãos de pólen VP; (D) grãos de pólen VE. Lâmina de
referência (PL – 18).
43
Figura – 10: Porophylum ruderale (Jacq.) Cass. (21º05'37" S 46º10'32" W). (A) erva
invasora comum na região; (B) detalhe das flores já fecundadas e frutos
em desenvolvimento; (C) grãos de pólen VP; (D) grão de pólen VE.
Lâmina de referência (PL – 3).
44
Figura – 11: Praxelis grandiflora (DC.) Sch. Bip. (21º05'33" S 46º10'30" W). (A)
invasora não muito incidente na área, Imagem feita do material
herborizado; (B – C) grãos de pólen, âmbito disforme. Lâmina de
referência (PL – 76).
45
Figura – 12: Siegesbeckia orientalis Makino (21º05'40" S 46º10'18" W). (A) foto da
planta, Invasora muito comum na região estudada, (B) detalhe da flor; (C)
grãos de pólen, os dois superiores VP; o grão inferior VE; (D) grãos de
pólen, o grão superior esta em VE e o inferior VP. Lâmina de referência
( PL – 38).
46
Figura – 13: Trixis divaricata (Kunth) Spreng.( 21º05'08" S 46º10'06" W). (A - B) fotos
da planta com detalhes das flores, caule volúvel, planta invasora de áreas
abandonadas; (B – C) grãos de pólen VE. Lâmina de referência
(PL – 24).
47
Figura – 14: Vernonia ferruginea Less. (21º05'36" S 46º10'04"). (A) foto de uma planta
jovem; (B) foto do material herborizado, ramo reprodutivo da planta, com
botões florais; (C) grão de pólen VP; (C) grão de pólen VE. Lâmina de
referência (PL – 6).
48
Figura – 15: Venonia polyanthes Less. (21º05'17" S 46º09'41" W). (A) foto da planta
adulta, em início de fase de reprodução, (B) botões florais em formação,
(C) ramo com flores, foto do material herborizado; (D) grão de pólen VE;
(E) grão de pólen VP. Lâmina de referência (PL – 1).
49
Figura – 16: Vernonia westiniana Less (21º05'16" S 46º09'43" W). (A) foto da planta,
detalhe do ramo com flor; (B) Foto do material herborizado, ramo com
flores; (C – D) grãos de pólen, âmbito circular, não determinado a posição.
Lâmina de referência (PL – 2).
50
Figura – 17: Viguiera dentata (Cav.) Spreng. (21º05'36" S 46º10'19" W). (A) foto de
um ramo da planta, com flores, (B) foto do material herborizado, ramo
com flores. Planta encontrada em solo fraco, principalmente barrancos de
estradas carreadores e rodovias. (C – D) grãos de pólen VE; (E) grão de
pólen VP. Lâmina de referência ( PL – 78).
51
Figura – 18: Wulffia stenoglossa (Cass.) DC. (21º05'41" S 46º10'09" W). (A) foto de
varias plantas no interior de uma plantação de eucaliptos, planta comum
na área; (B) detalhe aproximado de ramo com flores; (C) grão de pólen
VE; (D) grão de pólen VP. Lâmina de referência (PL – 79).
52
4.
BASELLACEAE: (Figura 19)
Figura – 19: Anredera cordifolia (Ten.) Steenis (21º05'40" S 46º10'17" W). (A – B)
fotos do material herborizado, liana pouco encontrada na área de estudos,
quando encontrada ocorre geralmente em cercas ou bordas de mata; (C –
D) grãos de pólen VP; (E) grão de pólen VE. Lâmina de referência (PL –
93).
53
5.
BIGNONIACEAE: (Figuras 20 e 21)
Figura – 20: Pyrostegia venusta (ker Gawl.) Miers (21º05'39" S 46º10'19" W). (A) foto
da planta, detalhes para ramos reprodutivos, com flores e frutos, liana
muito comum na área de estudos, facilmente encontrada em áreas
abandonadas, cercas, margens de estradas e rodovias; (B) grão de pólen
VE; (C) grão de pólen VP; (D) grãos de pólen em posições variadas.
Lâmina de referência (PL – 31).
54
Figura – 21: Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. (21º05'35" S 46º10'32" W). (A) foto da
planta, poucos espécimes ocorrem na área de estudos, árvore caducifólia,
como pode ser observado na foto restam poucas folhas na planta; foto do
mês de agosto 2010; (B) detalhe aproximado de um ramo com folhas; (C)
foto do material herborizado, ramo com flores; (D) grão de pólen VP; (E)
grão de pólen VE. Lâmina de referência (PL – 9).
55
6.
BOMBACACEAE: (Figura 22)
Figura – 22: Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna (21º05'45" S 46º10'24" W). (A) foto
da árvore, que se localiza dentro de uma lavoura de café, planta comum
na região; (B) detalhes de ramos com flores da planta; (C) grão de pólen,
grande, âmbito circular. Lâmina de referência (PL – 72).
56
7.
BORANGIACEAE: (Figura 23)
Figura – 23 Cordia trichotoma (Vell) Arráb. ex Steud. (21º05'42" S 46º10'02" W) (A)
Foto da árvore. (B) foto tirada do material herborizado, ramo com botões
florais. (C – D) Grão de pólen (VE), (E) grão de pólen (VP). Lâmina de
referencia (LP – 82).
57
8.
CANNABACEAE: (Figuras 24 – 25)
Figura – 24: Celtis iguanaea (Jacq. ) Sarg. ( 21º05'17" S 46º09'52" W). (A) Ramos
jovem, com botões florais; (B) ramo com frutos; (C) Grão de pólen VP; (D
– E) grãos de pólen VE. Lâmina de referência (PL – 12).
58
Figura – 25: Trema micrantha (L.) Blume. (21º05'39" S 46º10'19" W). (A – B) ramos
com botões florais e flores; (C) grão de pólen VP, (D – E) grãos de pólen
VE. Lâmina de referência (PL – 29).
59
9.
CARICACEAE: (Figura 26)
Figura – 26: Carica papaya L. (21º05'45" S 46º10'24" W). (A) foto da planta, que é
cultivada dentro de lavouras de café para aproveitamento de seu fruto,
(Mamão), mas também ocorre naturalmente na região por ser o fruto
muito apreciado por aves e animais que realizam dispersão das
sementes; (B) foto aproximada, da área de frutificação; (C) Grão de pólen
VP; (D – E) grãos de pólen VE. Lâmina de referência (PL – 74).
60
10.
COMMELINACEAE: ( Figura 27)
Figura – 27: Commelina ercta L. (21º05’47”S 46º10’20”W). (A) foto da planta, erva
invasora muito comum na área de estudos, principalmente em lavouras de
café, e áreas sem cultivo, planta muito agressiva e resistente; (B) detalhe
da flor desta planta; (C – D) grãos de pólen VE. Lâmina de referência
(PL – 64).
61
11.
CONVULVOLACEAE: ( Figura 28)
Figura – 28 Ipomoea alba L. (21º05'40" S 46º10'18" W). (A) foto da planta, liana,
invasora, agressiva, muito comum na área do trabalho, ocorre
principalmente nas bordas de matas, lavouras abandonadas e áreas sem
utilização; (B) foto do material herborizado, ramo com flores e botão floral;
(C) grão de pólen, visão geral, todos os grãos da lâmina se apresentaram
nesta posição.Lâmina de referência
(PL – 75).
62
12.
CUCURBITACEAE: ( Figuras 29, 30 e 31)
Figura – 29: Momordica charantia L.( 21º05'41" S 46º10'17" W). (A)Foto da planta,
liana, invasor em lavouras abandonadas, cercas e borda de mata. Fruto
presente na parte inferior da imagem.(B)Detalhe de uma flor (C) grão de
pólen (VP); (D)grão de pólen VE). Lâmina de referência (PL – 68).
63
Figura – 30: Sechium edule (Jacq.) Sw. ( 21º05'32" S 46º10'17" W). (A) foto da planta,
cultivada em árvores mortas e cercas, para aproveitamento do fruto (Chu
Chu), não ocorre espontaneamente na área; (B) grão de pólen VE; (C)
grão de pólen VP. Lâmina de referência (LP – 60).
64
Figura – 31: Wilbrandia hibiscoides Silva Manso (21º05'25" S 46º09'36" W). (A) foto de
uma parte da planta, liana, invasora, ocorre em bordas de mata e área
abandonadas; (B) detalhe da inflorescência; (C – D) grão de pólen VE; (E)
grão de pólen VP. Lâmina de referência (LP – 89).
65
13.
EUPHORBIACEAE: (Figuras 32 a 35)
Figura – 32: Croton floribundus Spreng.( 21º05'41" S 46º10'08" W). (A) foto deramos
da planta, árvore comum na de estudos, ocorre nas matas, principalmente
nas bordas, e matas ciliares; (B) detalhe da inflorescência da planta, com
botões em pré-antese; ( C) grão de pólen, âmbito esférico circular em
todas as posições observadas. Lâmina de referencia (LP – 44).
66
Figura – 33: Manihot esculenta Crantz (21º05'41" S 46º10'09" W). (A) foto da planta
adulta, cultivada na região para aproveitamento de suas raízes
(Mandioca); (B) detalhe da inflorescência da planta; (C) visão geral do
grão de pólen, muito grande, âmbito esférico circular, (D – E) grãos de
pólen com foco diferente destacando ornamentação exina. Lâmina de
referência (LP – 80).
67
Figura – 34: Ricinus communis L. (21º05'36" S 46º10'31" W ).
(A) foto da planta
adulta, ocorre em áreas abandonas e margens de rodovias; (B) detalhe
da inflorescência da planta; (B) grão de pólen VE; (D) grão de pólen VP.
Lâmina de referência (LP – 77).
68
Figura – 35: Tragia volubilis L. (21º05'40" S 46º10'09" W). (A) foto da planta, liana,
encontrada em áreas sombreadas, principalmente em bordas de mata,
planta urticante; (B) detalhe da inflorescência com botões em pré-antese e
flores abertas; (C) grão de pólen visão geral, esféricos circular em todas
as posições observadas. Lâmina de referência (LP – 46).
69
14.
GRAMINEAE: (Figuras 36 e 37)
Figura – 36: Brachiaria decumbens Stapf (21º05'26" S 46º09'46" W). (A) foto da
planta, gramínea cultivada para forrageamento de bovinos, se torna
invasora de áreas sem uso como margens de rodovias lavouras
abandonadas, e entrelinhas de lavouras; (B) imagem de uma abelha, Apis
Mellifera L, durante vôo de coleta de pólen nesta espécie; (C) grãos de
pólen VE, (D) grãos de pólen VP. Lâmina de referência (LP – 41).
70
Figura – 37: Zea mays L. (21º05'24" S 46º10'13" W). (A) foto de varias plantas,
(milho) em lavouras de cultivo comercial; (B) detalhe de imagem de uma
abelha (Apís mellifera L) durante vôo de coleta de pólen, com as
curbícolas carregadas de pólen desta planta; (C) detalhes da
inflorescência masculina, (pendão), da planta; (C – D) grãos de pólen VE,
não foi observado pólen em posição polar, provavelmente pelo formato
retangular e tamanho grande tenha impossibilitado a posição polar ao
espalhar-se pela lâmina. Lâmina de referência (LP – 52).
71
15.
LAMIACEAE: (Figuras 38, 39 e 40)
Figura – 38: Hyptis suaveolens (L.) Poit. (21º05'21" S 46º11'04" W). (A) foto de ramos
uma planta jovem, erva invasora, ocorre preferencialmente em lavouras
de milho; (B) imagem feita a partir do material herborizado, ramo em fase
de reprodução; (C) grão de pólen VP; (D) grão de pólen VE. Lâmina de
referencia (LP – 84).
72
Figura – 39: Leonurus sibiricus L. (21º05'36" S 46º10'14" W). (A) foto da planta, erva
invasora de lavouras, e áreas desocupadas; (B) aproximação de imagem
em ramo reprodutivo, com flores e botões florais; (C) grão de pólen VP;
(D) grão de pólen VE; (D) grão de pólen posição indeterminada. Lâmina
de referencia (LP – 83).
73
Figura – 40: Marsypianthes chamaedrys ( Wahl) Kuntze (21º05'08" S 46º10'07" W). (A)
foto da planta, ocorre em locais sem uso, pouco presente na área de
estudos; (B) detalhe para inflorescências da planta; (C) grão de pólen VP;
(D) grãos de pólen em posições variadas, o superior esquerdo VP; os dois
outros VE. Lâmina de referência (LP – 23).
74
16.
LAURACEAE: (Figura 41)
Figura – 41: Nectandra lanceolata Nees (21º05'26" S 46º09'39" W). (A) foto da árvore;
(B) detalhe de ramo com flores, planta comum na área de estudos,
encontrada principalmente em matas ciliares; (C) grão de pólen VE;
(D) grão de pólen VP. Lâmina de referencia (LP – 19).
75
17.
LEG. – CAESALPINOIDEAE: (Figuras 42 – 45)
Figura – 42: Bauhinia forficata Link (21º05'36" S 46º10'46" W). (A) foto da árvore,
comum na área de estudos, ocorre nas margens de estradas, mata ciliar e
borda de mata; (B) detalhe da flor da planta; (C) grão de pólen VE em
objetiva de 40x; (D) detalhe aproximado do grão objetiva de 100x. Lâmina
de referencia (LP – 45).
76
Figura – 43: Hymenaea courbaril L. (21º05'38" S 46º10'20" W).
(A) foto da árvore,
único exemplar da espécie encontrado na área de estudos, fica junto ao
apiário, pela foto pode-se observar caixas de abelhas embaixo da árvore;
(B) detalhe da inflorescência da planta; (C) grão de pólen VP; (D) grão
de pólen em posição indeterminada VE; (E) três grão de pólen em
posições variadas, o grão superior VE. Lâmina de referência (LP – 35).
77
Figura – 44: Poincianella pluviosa (DC.) L. P. Queiros, Comb. Nov. (21º05'35" S
46º10'37" W). (A) foto da árvore, localizada dentro de uma lavoura de
café; (B) detalhe das inflorescências da planta; (C) Grão de pólen VE; (D)
grão de pólen VP. Lâmina de referência (LP – 92).
78
Figura – 45: Senna macranthera (DC. Ex Collad.) H.S. Irwin. &. Barneby (21º05'46" S
46º10'23" W). (A) foto da árvore, planta muito comum na região, e dentro
da área de estudos; (B) detalhe da inflorescência; (C) imagem feita com
material herborizado, ramo com flores; (D) grão de pólen VP; (E) grão de
pólen VE. Lâmina de referência (LP – 73).
79
18.
LEG. FABOIDEAE: ( Figura 46)
Figura – 46: Phaseolus lunatus L. (21º05'39" S 46º10'31" W). (A) foto da planta,
ciltivada em beiras de cercas da lavouras de café para aproveitamento de
suas vagens para consumo humano, pode ocorrer plantas que nascem
expontaneamente por banco de sementes que se forma de um ano para
outro; (B) ramo com flores; (C) grão de pólen VP; (B – D) grãos de pólen
VE. Lâmina de referência (PL – 71).
80
19.
LEG. – MIMOSOIDEAE: (Figuras 47,48 e 49)
Figura – 47: Acacia plumosa (Mart.) ex Colla (21º05'39" S 46º10'14" W). (A) foto da
planta, muito comum na área de estudos e em toda a região, ocorre em
locais sem uso, e áreas de mata menos densa, arbusto caule lenhoso
porem volúvel, com muitos espinhos; (B) ramos com flores; (C) grão de
pólen VP; (D) grão de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 40).
81
Figura – 48: Inga uruguensis Hooker et. Arnott (21º05'35" S 46º10'32" W). (A) Foto
da árvore, comum na area de estudos, mais frequente em área úmidas,
margens de córregos ou próximo a nascentes; (B) detalhe de um ramo
com flores; (C) grão de pólen VE; grão de pólen VP. Lâmina de referência
(LP – 8).
82
Figura – 49: Mimosa caesalpiniifolia Benth. (21º05'33" S 46º10'24" W).
(A) foto
de várias plantas que formam uma cerca viva, planta muito utilizada para
esta finalidade; (B) detalhe de um ramo com inflorescências; (C) ramo
com frutos maduros; (D) grão de pólen VP; (E – F) grãos de pólen VE.
Lâmina de referência (LP – 51).
83
20.
LEG. – PAPILIONOIDEAE: ( Figuras 50 – 53)
Figura – 50: Cassia leptocarpa Benth. (21º051'41" S 46º10'15" W). (A) foto da planta,
arbusto muito comum na área de estudos, presente em área sem uso e
beira de cercas; (B) detalhe da flor da planta; (C) grão de pólen VP;
(D – E) grãos de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 62).
84
Figura – 51: Machaerium villosum Vogel (21º05'25" S 46º09'31" W). (A) foto da
árvore, ocorre no interior e borda de mata; (B) ramo com inflorescências,
imagem feita a partir do material herborizado; (C) grão de pólen VP;
(D – E) grãos de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 49).
85
Figura – 52: Platypodium elegans Vogel (21º05'35" S 46º10'25" W). (A) foto da
árvore, pouco encontrada na região; (B) detalhe de ramo com
inflorescências; (C) grãos de pólen, o pólen mais a cima VP o mais a
baixo VE; (D) grãos de pólen, o pólen mais a cima VP o mais a baixo VE.
Lâmina de referência (LP – 27).
86
Figura – 53: Platycyamus regnellii Benth. (21º05'42" S 46º10'18" W). (A) foto de
três exemplares da espécie, que se localizam próximo ao apiário do
experimento, planta caducifólia, foto feita em período que a planta se
encontra com poucas folhas; (B) ramo reprodutivo, inflorescência com
botões em pré-antese, foto feita com o material herborizado; (C) grão de
pólen VP; (D – E) grãos de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 67).
87
21.
MALVACEAE: (Figuras 54, 55 e 56)
Figura – 54: Luehea divaricata Mart. (21º05'12" S 46º10'02" W). (A) foto da árvore;
(B) ramo com botão floral; (C) ramo com flores; (D) flor, imagem feita do
material herborizado; (E) grãos de pólen VE; (F) grão de pólen VP.
Lâmina de referência (LP – 86).
88
Figura – 55: Sida cordifólia L. (21º05'16" S 46º09'43" W). (A) foto da planta, erva
invasora, ocorre em solos desgastados, pedregosos e compactados; (B)
detalhe de uma flor; (C) grão de pólen VP; (D) grão de pólen VE. Lâmina
de referência (LP – 16)
89
Figura – 56: Sidastrum micranthum (A.ST.-Hil.) Fryxell (21º05'31" S 46º10'28" W). (A)
Foto da planta, erva invasora, ocorre em solos desgastados, pedregosos
e compactados; (B) foto da planta feita com o material herborizado; (C).
Grão de pólen âmbito esférico circular para todas as posições de
observação. Lâmina de referência (LP – 39).
90
22.
MELIACEAE: (Figura 57)
Figura – 57: Melia azedarach L (21º05'35" S 46º10'42" W). (A) foto de um ramo
com flores, imagem feita com material herborizado; (B) grão de pólen VE;
(C) grão de pólen VP. Lâmina de referência (LP – 26).
91
23.
MELASTOMATACEAE: (Figura 58)
Figura – 58: Tibouchina granulosa (Desr.) Cong. (21º5’50”S 46º10’37”W). (A) foto
parcial de uma árvore; (B) detalhe de um ramo com flor e botões florais;
(C) grãos de pólen em diversas posições, (C1 – C3) VP; (C2 – C4)
posições indeterminadas, (C5 – C6) VE. Lâmina de referência (LP – 65).
92
24.
MYRTACEAE: (Figuras 59 – 62)
Figura – 59: Eucalyptus grandis W. Mill ex Maiden (21º05'36" S 46º10'22" W). (A)
foto de uma lavoura de eucalipto, este tipo de lavoura é comum na região
para aproveitamento da madeira; (B) detalhe da flor; (C – D) grãos de
pólen VP; (D) grão de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 50).
93
Figura – 60: Myrcia albatomentosa DC. (21º05'35" S 46º10'37" W). (A) foto da
árvore, única planta observada dentro da área de estudos; (B) detalhe de
um ramo com frutos em desenvolvimento; (C) Grão de pólen VP; (D – E)
grão de pólen VE. Lâmina de referencia (LP – 28).
94
Figura – 61: Psidium cattleianum Sabine (21º05'17" S 46º10'04" W). (A) foto da
planta, cultivada em um pomar de fazenda para aproveitamento do fruto
(araçá); (B) detalhe de um ramo com botões florais e frutos; (C) Grão de
pólen VP; (D – E) grãos de pólen VE. Lâmina de referencia (LP – 53).
95
Figura – 62: Psidium guajava L (21º05'37" S 46º10'32" W). (A) foto da planta,
goiabeira, ocorrência natural na região, principalmente em matas ciliares e
pastos sujos, em proximidades de lavouras de café e pastagens, plantas
são mantidas muitas vezes para aproveitamento dos frutos (goiaba); (B)
ramo com flores; (C) grãos de pólen, três em VP, grãos da parte de cima
da foto, o pólen da direita, na parte inferior da foto VE. Lâmina de
referência (LP – 36).
96
Figura – 63: Syzygium cumini (L.) Skeels (21º05'17" S 46º10'06" W).
(A) foto
da planta, árvore cultivada no pomar da fazenda para aproveitamento dos
frutos (jambolão); (B) ramos com botões florais; (C) grão de pólen VP; (D)
grão de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 54).
97
25.
MALPIGHIACEAE: (Figura 64)
Figura – 64: Malpighia emarginata DC. (21º05'17" S 46º10'03" W).
(A) foto
parcial de uma planta, cultivada em pomar da fazenda para
aproveitamento do fruto (aceróla); (B) Ramo com flores; (C) grão de pólen
VP; (D) grão de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 55).
98
26.
ONAGRACEAE: (Figuras 65 e 66)
Figura – 65: Ludwigia leptocarpa (Nutt.) H. Hara (21º05'18" S 46º10'16" W). (A) foto da
planta, ocorre em locais sem uso, preferência por locais com alta
umidade; (B) foto do material herborizado, ramo com flores e frutos em
desenvolvimento; (C, D e E), grãos de pólen, ambos em VP. Lâmina de
referência (LP – 90).
99
Figura – 66: Ludwigia sericea (Cambess) H. Hara (21º05'17"S 46º10'16" W). (A – B)
fotos feitas com material herborizado, ramos com flores e botões florais, é
uma erva que prefere locais úmidos, e solos fracos, ocorre em locais sem
uso; (C - D) grãos de pólen VP; (E) grão de pólen VE. Lâmina de
referência (LP – 87).
100
27.
PORTULACACEAE: (Figura 67)
Figura – 67: Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn. (21º05'48"S 46º10'23" W). (A) foto da
planta, erva muito comum nas entrelinhas de lavouras de café, ou ocorre
em área sem uso agrícola, preferência por solos ricos em matéria
orgânica, úmidos e sombreados; (B) foto aproximada do pendão com
flores; (C) grão de pólen, âmbito esférico, visão geral. Lâmina de
referência (LP – 42).
101
28.
ROSACEAE: (Figura 68)
Figura – 68: Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. (21º05'18" S 46º10'02" W). (A) foto da
planta, cultivada em pomar da fazenda para aproveitamento dos frutos
(nêspera); (B) ramo com inflorescência; (C – D) grãos de pólen, formatos
irregulares, e posições quanto aos pólos indefinidas. Lâmina de referência
(LP – 56).
102
29.
RUBIACEAE: (Figuras: 69, 70 e 71)
Figura – 69: Coffea arabica L (21º05'38" S 46º10'20" W). (A) foto de uma lavoura da
planta (café), a mais importante atividade comercial da região; (B) ramo
com flores; (D) ramo com frutos em ponto de colheita apresentando grão
maduros (vermelhos), e secos; (D) grão de pólen VP; (D – E) grãos de
pólen VE. Lâmina de referência (LP – 33).
103
Figura – 70: Randia armata (SW.) DC. (21º05'19" S 46º09'54" W). (A) foto da planta,
arbusto, ocorre em baixa freqüência na área de estudos, sempre em
locais sem uso agrícola; (B) ramos com flores e botões florais; (C) grão de
pólen VP; (D) grão de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 25).
104
Figura – 71: Spermacoce verticillata L (21º05'40" S 46º10'04" W). (A) foto de uma
planta inteira, erva muito comum nas margens de estradas, e outras áreas
sem uso agrícola; (B) ramo com inflorescência, detalhe das flores; (C)
grão de pólen VP; (D – E) grãos de pólen VE. Lâmina de referência
(LP – 48).
105
30.
RUTACEAE: (Figura 72)
Figura – 72: Citrus sinensis (L.) Osbeck (21º05'19" S 46º10'03" W).
(A) foto da
planta, cultivada em pomar de fazenda para aproveitamento do fruto
(laranja); (B) ramos com botões florais e flores; (C) grão de pólen VP; (D –
E) grãos de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 57).
106
31.
Salicaceae: (Figura 73)
Figura – 73: Casearia sylvestris Sw. (21º05'38" S 46º10'09" W). (A) foto da árvore,
ocorre nas matas, matas ciliares, também utilizada em pastagens como
fonte de sobra para bovinos; (B) ramo com flores e botões florais, foto do
material herborizado; (C) grão de pólen VP; (D) grão de pólen VE; (E)
grãos de pólen posições variadas, detalhe para observação dos diversos
formatos possíveis. Lâmina de referência (LP – 7).
107
32.
SAPINDACEAE: (Figuras 74 – 77)
Figura – 74: Allophylus edulis (A. St. - Hil., A. Juss. & Cambes) Hieron. ex Niederl.
(21º05'15" S 46º09'51" W). (A) ramo com flores, árvore encontrada em
matas e principalmente em matas ciliares; (B – C) grãos de pólen VP, dois
formatos possíveis de se observar nesta posição; (C) grão de pólen VE.
Lâmina de referência (LP – 14).
108
Figura – 75: Cardiospermum grandiflorum SW. (21º05'25" S 46º09'35" W). (A – B)
fotos da planta, liana que ocorre principalmente nas bordas de matas, e
lavouras abandonadas, imagem mostra ramos com folhas, frutos, flores e
botões florais em pré-antese; (C) grão de pólen VP; (D – E) grãos de
pólen VE, dois formatos possíveis de observar nesta posição. Lâmina de
referência (LP – 88).
109
Figura – 76: Matayba guianensis Aubl. (21º05'07" S 46º10'01" W). (A) foto da árvore,
encontrada na mata ciliar; (B) ramo com flores e botões florais; (C) ramo
com frutos, (C – D) grãos de pólen VP. Lâmina de referência (LP – 21).
110
Figura – 77: Serjania caracasana (Jacq.) Willd. (21º05'25" S 46º09'35" W). (A) foto da
planta, liana, ocorre nas bordas de matas; (B) ramo com inflorescências,
imagem feita com material herborizado; (C) grão de pólen, VP; (D) grão
de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 91).
111
33.
SOLANACEAE: (Figuras 78 – 83)
Figura – 78: Cestrum intermedium Sendtn. (21º05'08" S 46º10'06" W). (A) foto da
planta, ocorre naturalmente por toda região, junto as folhas grandes no
centro da foto observa-se botões florais; (B) ramo com três frutos na
região central da foto; (C) grão de pólen VP; (D – E) grãos de pólen VE.
Lâmina de referência (LP – 22).
112
Figura – 79: Solanum argenteum Dunal. (21º05'42" S 46º10'08" W).
(A) foto do
material herborizado, ramo com flores, e botões florais; (B) ramos com
folhas da planta; (C) ramos com botão floral e destaque para parte inferior
de uma folha mostrando a cor prateada motivo do seu nome popular,
“solanum prata”; (D) grão de pólen VP; (E – F) grãos de pólen, ambos em
VE. Lâmina de referência (LP – 81).
113
Figura – 80: Solanum asperolanatum Ruiz & Pav. (21º05'16" S 46º09'52" W). (A) foto da
planta, na posição esquerda e superior da imagem observe-se seus
frutos, (Jurubeba), utilizada na alimentação humana em forma de
conservas; (B) ramo com botões florais; (C) grão de pólen VP; (D – E)
grãos de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 13).
114
Figura – 81: Solanum granuloso-leprosum Dunal (21º05'39" S 46º10'19" W). (A) foto
da planta, arbusto muito comum na área de estudos; (B) ramo com frutos;
(C) grão de pólen VP; (D – E) grãos de pólen VE. Lâmina de referência
(LP – 30).
115
Figura – 82: Solanum lycocarpum A. ST.-Hil. (21º05’36” S 46º10’19” W). (A) foto da
planta, arbusto comum na área de estudos, ocorre em área abertas e sem
utilização agrícola, principalmente as margens de rodovia; (B) detalhe de
um ramo da plana com um fruto, (fruta de lobo), lateral direita da imagem;
(C) grão de pólen VP; (D – E) grãos de pólen VE. Lâmina de referência
(LP – 37).
116
.
Figura – 83: Solanum variabile Mart (21º05’39” S 46º10’17” W). (A) foto da planta,
em plena florada; ocorre por toda área de estudos, em margens de
estradas e rodovia; (B) ramo com flores e frutos; (C) grão de pólen VP; (D
– E) grãos de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 32).
117
34.
URTICACEAE: (Figuras 84 e 85)
Figura – 84: Cecropia pachystachya Trécul. (21º05'17" S 46º09'52" W). (A) foto da
planta, árvore muito comum na área de estudos; (B) detalhe aproximado
mostrando as inflorescências da planta; (C) grão de pólen VP; (D) grãos
de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 11).
118
Figura – 85: Boehmeria caudata Sw. (21º05'26" S 46º09'49" W). (A - B) fotos da
planta, ramos com inflorescências, planta muito comum em áreas úmidas,
beiras de córregos e minas de água; (C – D) grãos de pólen VP; (E) grão
de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 22).
119
35.
VERBENACEAE: (figuras 86 – 89)
Figura – 86: Aegiphila sellowiana Cham. (21º05'41" S 46º10'11" W). (A) foto da
copa da árvore; (B) ramo com botões florais bem aderidos as axilas
foliares; (C) grão de pólen VP; (D – E) grãos de pólen VE. Lâmina de
referência (LP – 43).
120
Figura – 87: Aloysia virgata (Ruiz e Pav.) Pers. (21º05'35" S 46º10'49" W). (A) foto
de uma planta com flores, arbusto que ocorre em áreas sem uso agrícola;
(B) detalhe de uma inflorescência com uma abelha realizando coleta de
néctar; (C) ramos com inflorescências; (D) grão de pólen VP; (E – F)
grãos de pólen VE. Lâmina de referência (LP – 17).
121
Figura – 88: Petrea subserrata Cham. (21º05'17" S 46º09'52" W).
(A) foto da
planta em período de florada, planta caducifólia como pode ser observado
na imagem; (B) imagem aproximada de um ramo com flores porém com
mais folhas; (C) grão de pólen VP; (D) grão de pólen VE. Lâmina de
referência (LP – 10).
122
Figura – 89: Lantana camara L. (21º05'39" S 46º10'14" W), (A) foto de uma planta,
muito comum na região; (B) ramo com inflorescências; (C) grão de pólen
VP; (D – E) grãos de pólen VE. Lâmina de referência
(LP – 63).
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