R A I D no Server 2008 Aderico Alves de Vasconcelos Os discos de Servidores devem ser mais rápidos, mais confiáveis e maiores que seus primos baseados na estação de trabalho. Como atingir essas metas de velocidade, confiabilidade e capacidade? Há um grupo de drives que podem se unir, agindo em compasso, proporcionando velocidade, capaciade e tolerância a falhas. Essa solução é chamada de R A I D (Redundant Arrays of Independent Disk). O que é RAID? 1 Prof.: Ademir Justino R A I D no Server 2008 Aderico Alves de Vasconcelos O RAID é um método de proteção de dados que armazena os mesmos dados em mais de um disco físico ou armazena as instruções de recriação dos dados em mais de um disco. A função do RAID é manter os seus dados seguros e acessíveis mesmo no caso de uma falha no disco físico. O RAID é oferecido em soluções para software e hardaware. 2 Prof.: Ademir Justino R A I D no Server 2008 Aderico Alves de Vasconcelos O Raid de software tem algumas limitações. Vamos para um exemplo: digamos que você têm quatro drives atualmente configurados em uma implementação de RAID de software e um dos quatro drives pare de funcionar. Embora continue tendo acesso aos dados que estavam no drive físico problemático, você já não dispoẽs do recurso de tolerância a falhas. Por outro lado, o sistema de RAID para hardwares geralmente vem em uma caixa contendo vários drives que são coordenados por um controlador separado para agir como se fossem um só. 3 Prof.: Ademir Justino R A I D no Server 2008 Aderico Alves de Vasconcelos O sistema RAID baseado em hardware permitem uma “troca rápida”, ou seja, a substituição do drive ruim por um novo sem a necessidade de desligar o servidor. ----| Volume Espelhados – R A I D 1 | ----Volumes espelhados são a forma mais simples de tolerância a falhas do Server 2008. Eles permitem que você tome um volume simples existente e copie todos os dados para outro disco físico, de forma que você tenha uma cópia idêntica dos dados. Se um membro do volume espelhado falhar, você continua tendo acesso aos dados no membro que ainda funciona. 4 Prof.: Ademir Justino R A I D no Server 2008 Aderico Alves de Vasconcelos ---| R A I D 5 |--Volumes em RAID 5 oferecem proteção de dados e diminuem a quantidade de tempo necessária para a leitura de dados a partir dos disco. Volumes RAID 5 armazenam as instruções para recriar dados, caso um dos seus drives rígido apresente falhas. 5 Prof.: Ademir Justino R A I D no Server 2008 Aderico Alves de Vasconcelos As instruções para recriação de dados é chamada de paridade. Casa haja falha no drive rígido, os dados podem ser regenerados a partir das informações de paridade espalhada pelos outros drives. É assim que funciona: você têm 3 (três) discos em um volume RAID 5 (três é o mínimo que você pode ter, e 32 é o máximo), e quer armazenar um arquivo de 1MB. Os primeiros 64Kb de dados, são armazenados no primeiro disco físico, os próximos 64Kb dos dados no segundo disco, os próximos 64Kb no terceiro disco, e os próximos 64Kb seriam armazenados novamente no primeiro disco até que o arquivo inteiro esteja armazenado. 6 Prof.: Ademir Justino R A I D no Server 2008 Aderico Alves de Vasconcelos 64 Disk 01 64 64 64 64 64 64 64 64 64 64 Disk 02 64 64 64 64 64 Disk 03 Os dados não é a única coisa que é armazenado. A paridade também deve ser armazenada nos volumes RAID 5, mas a paridade e os próprios dados não podem ficar no mesmo disco. Uma vez armazenados os dados, a paridade é calculada de forma que a paridade dos dados que estão no disco 1 seja armazenada em partes iguais no disco 2 e no 3. 7 Prof.: Ademir Justino R A I D no Server 2008 Aderico Alves de Vasconcelos Visualização da paridade nos volumes espelhados. Disk 01 64 64 64 64 64 64 P1 P2 64 64 64 64 64 P1 P2 P3 Disk 02 64 64 64 64 64 P1 P2 P3 Disk 03 P3 Desvantagens em usar RAID 5 através de software, pois ele representa uma perda de tempo no processador. No RAID avançado para hardware, o sistema é configurado com o processador separado que controla todos os cálculos necessários. 8 Prof.: Ademir Justino Fundamentos do Gerenciamento de Disco Aderico Alves de Vasconcelos Para podermos implementar RAID é necessário saber a diferença entre discos físicos e lógicos e como o sistema operacional os vê. ---- | Discos Físicos e lógicos | ----Um disco físico é aquele dispositivo feito de plástico e metal que você inseriu no compartimento do seu servidor ou tem guardado próximo dele. Drives físicos são identificados por números (disco 0, 1, 2...). 9 Prof.: Ademir Justino Fundamentos do Gerenciamento de Disco Aderico Alves de Vasconcelos Um disco lógico tem a ver com a forma em que você consegue espaço nos discos físicos em várias áreas de armazenamento, cada qual contendo suas próprias letras para os drives ou um nome de pasta montada. ---| Estilo de Partição |-------------------------------------------MBR e GPT Os estilos de partição MBR e GPT executam a mesma função, mas o GPT oferece algumas vantagens. Cada disco precisa armazenar informações sobre si, tais como o número de setores que ele tem e os endereços inicial e final daqueles setores junto com o tipo e a capacidade das partições ou volumes que existem nele. 10 Prof.: Ademir Justino Fundamentos do Gerenciamento de Disco Aderico Alves de Vasconcelos Então, qual é a diferença? O MBR utiliza uma tabela de partições BIOS padrão que tem algumas limitações. A tabela de partição tem apenas 64 bytes de capacidade e fica no primeiro setor do disco. Cada vez que você cria uma partição uma descrição daquela partição é colocada na tabela de partição do MBR. Cada descrição tem 16 bytes; Tabela de partição MBR, tem 64 bytes; Cálculo: 64 / 16 = 4 (quatro é o número de partição que podemos ter no estilo MBR) 11 Prof.: Ademir Justino Fundamentos do Gerenciamento de Disco Aderico Alves de Vasconcelos O estilo de partição GPT utiliza a EFI (extensible firmware interface). E em vez da tabela de partições BIOS, um arquivo de banco de dados com 1MB é criado para armazenar as informações da partição de cada disco. Outra vantangem dos discos GPT é que eles suportam até 18 exabytes de capacidade e até 128 volumes por disco. O GPT é também um requisito se você tiver discos maiores que 2 terabytes pois o MBR suporta somente 2TB. 12 Prof.: Ademir Justino Fundamentos do Gerenciamento de Disco Aderico Alves de Vasconcelos Veja que não é mais possível criar a 5ª partição, pois o sistema operacional windows limita a sua instalação não permitindo no momento a criação de uma partição extentida. 13 Prof.: Ademir Justino Usando o DiskPart Aderico Alves de Vasconcelos Alterar o estilo de partição usando o DiskPart 1. No prompt do comando, digite diskpart 2. DISKPART> list disk Observe o número do disco cujo estilo de partição você deseja converter. 3. Para selecionar o disco digite: DISKPART> select disk 1 4. DISKPART> convert mbr Ou DISKPART> convert gpt 14 Prof.: Ademir Justino Discos Básicos e Dinâmicos Aderico Alves de Vasconcelos ---| Discos Básicos |--Ao instalar o Server 2008, o programa Setup vai automaticamente criar uma partição primária para acionar o sistema operacional. Discos básicos podem conter dois tipos diferentes de partições: primária e estendida. Uma partição primária é uma porção de um disco rígido e não poder ser dividida em partições menores. Uma partição estendida pode ser subdividida em partições menores chamadas drives lógicos. 15 Prof.: Ademir Justino Criando uma partição primária Aderico Alves de Vasconcelos Entre no DISKPART 1. DISKPART> list disk 2. DISKPART> select disk <número do disco> 3. DISKPART> create volume simple size=250 disk=1 4. DISKPART> assign letter=H MARCANDO UMA PARTIÇÃO COMO ATIVA 1. DISKPART> list partition 2. DISKPART> select partition <número da partição> 3. DISKPART> active Obs: Cuidado com este recurso, se, por engano, você mudar da partição “ativa” padrão para uma que não contenha os arquivos de inicialização do sistema operacional, seu computador não vai iniciar. 16 Prof.: Ademir Justino Criando uma partição primária Aderico Alves de Vasconcelos Estender Partições 1. DISKPART> list volume 2. DISKPART> select volume <número do volume> 3. DISKPART> extend size=524 disk=1 Diminuindo Volume de disco 1. DISKPART> list volume 2. DISKPART> select volume <número da partição> 3. DISKPART> querymax com o comando acima será exibido o número máximo de bytes, desta forma basta digitar: 4. DISKPART> shrink desired=500 Obs: Cuidado com este recurso, se, por engano, você mudar da partição “ativa” padrão para uma que não contenha os arquivos de inicialização do sistema operacional, seu computador não vai iniciar. 17 Prof.: Ademir Justino Criando uma partição primária Aderico Alves de Vasconcelos Excluindo uma partição 1. DISKPART> list disk 2. DISKPART> select disk <número do disco> 3. DISKPART> list partition 4. DISKPART> select partition 3 5. DISKPART> delete partition Convertendo Discos Básicos em Dinâmicos 1. DISKPART> list disk 2. DISKPART> select disk <número do disco> 3. DISKPART> convert dynamic Criando um volume simples 1. DISKPART> list disk 2. DISKPART> create volume simple size=250 disk=1 3. DISKPART> assign letter=E 18 Prof.: Ademir Justino Criando um RAID I Aderico Alves de Vasconcelos ---| Volumes Espelhados – RAID I |--Volumes espelhados é uma forma mais simples de tolerância a flhas do Server 2008. Eles permitem que você torne um volume simples existente e copie todos os dados para outro disco físico, de forma que você tenha uma cópia idêntica dos dados. Siga o tutorial para criar um volume espelhado 1. Clique no botão iniciar, mova o mouse até o menu ferramentas administrativas e escolha gerenciador do computador. 19 Prof.: Ademir Justino Criando um RAID I Aderico Alves de Vasconcelos 2. Pronto, agora você já consegui visualizar as duas partições, desta forma, clique com o botão direito do Disco 0 e clique na opção converter em disco dinâmico. 20 Prof.: Ademir Justino Criando um RAID I Aderico Alves de Vasconcelos 3. Na janela que irá surgir pede pra você selecionar um ou mais discos básicos a serem convertidos em discos dinâmicos. Selecione apenas o Disco 0 e clique em OK. 21 Prof.: Ademir Justino Criando um RAID I Aderico Alves de Vasconcelos 4. Surgirá uma outra janela, onde vocẽ irá clicar no botão converter. 22 Prof.: Ademir Justino Criando um RAID I Aderico Alves de Vasconcelos 5. O assistente lhe pergunta se você tem certeza que deseja converter o disco. Clique em SIM. 23 Prof.: Ademir Justino Criando um RAID I Aderico Alves de Vasconcelos 6. Depois de ter convertido o disco em dinâmico, clique com o botão direito do mouse em cima da unidade c:\ e clique adicionar espelho. 24 Prof.: Ademir Justino Criando um RAID I Aderico Alves de Vasconcelos 7. O sistema pedi pra você selecionar um local para o espelho de c:\. Selecione o Disco 1 e clique em adicionar espelho. 25 Prof.: Ademir Justino Criando um RAID I Aderico Alves de Vasconcelos 8. A janela seguinte ele informa que irá converter disco básicos em dinâmicos e pergunta se você tem certeza. Clique em sim. Neste momento o sistema começa a realiazar o sincronismo de todos os dados de um disco para o outro. Aguarde! 26 Prof.: Ademir Justino Criando um RAID I Aderico Alves de Vasconcelos 9. Pronto, reinicie o seu servidor e logo na inicialização você irá ver os dois disco que poderam ser selecionado para inicializar. 27 Prof.: Ademir Justino