Sesurb divulga cronograma do Programa #Multiação A Prefeitura de Uberaba, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb), divulgou, neste sexta-feira (27), o cronograma do programa #Multiação, que utilizará 70 toneladas/dia de massa asfáltica para revitalização das vias da cidade. A ação terá início em fevereiro. Para a execução do programa, Uberaba foi divida em cinco setores: Setor 1 – Regional Nordeste; Setor 2 – Regional Sudeste; Setor 3 – Regional Noroeste; Setor 4 – Regional Sul e Setor 5 – Regional Sudoeste. As equipes da Sesurb realizarão serviços como tapa-buracos, limpeza, capina e poda de terrenos, limpeza de bueiro, poda de árvores e conservação de prédios públicos. Segundo o secretário interino da Sesurb, Antônio Sebastião Oliveira, as equipes ficarão uma semana em cada setor. Além das revitalizações e limpezas, a Sesurb também agirá em parceria com a Secretaria de Saúde e atenderá os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do Aedes aegypti, conforme indicado pelo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) deste ano. O secretário pontua que para que o serviço da Prefeitura tenha resultado, é necessária a conscientização de toda a comunidade uberabense. “Temos que jogar lixo no lugar certo, temos que ter a coleta que passa nos dias certos, temos os ecopontos, então a gente tem que ter a colaboração. Não podemos jogar o lixo na rua e achar que a prefeitura tem a obrigação de dar a solução. A comunidade tem que participar porque, senão, a cidade nunca vai ficar limpa”, diz Oliveira. #Multiação contra o Aedes. Os bairros que receberão um reforço do programa #Multiação, juntamente com a Secretaria de Saúde, são os que apresentaram maior índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya (3,60%). São eles: Vila João Pinheiro, Jardim Indianópolis, Jardim Triângulo, Vila Craide, Jardim Eldorado, Vila Arquelau, Morada do Sol, Conjunto Boa Vista, Vila Presidente Vargas, Vila Leandro, Vila Bela Vista, Vainice Andrade, Residencial Maria Alice, Cyrela Landscape I e Cyrela Landscape II, Nossa Senhora Aparecida, Costa Teles I, Silvério Cartafina e Orlando Costa Teles. Confira as divisões setoriais do programa #Multiação: Setor 1 – Regional Nordeste: Delimitação – Praça dos Correios; Av. Leopoldino de Oliveira; Av. Randolfo Borges; Rio Uberaba (Jusante), Av. Fidelis Reis; Av. Odilon Fernandes; Av. Abel Reis; Av. José Maria Reis; Av. São Paulo; Av. Djalma Castro Alves, Anel Viário (sentido 262). Locais: DI-2; Dea Maria; Univerdecidade; Jd Eldorado; Grande Fabrício (São Bento; Vila Militar; Vila Olímpica; Vila Tiradentes; Vila Imperador; Vila São José; Deolinda Laura; Vila Santa Cruz; Jd Espírito Santo; Nenê Gomes; Monte Castelo); Grande Boa Vista (Jd Das Torres; Vila Ceres; Morada do Sol; Residencial Angelus; Bela Vista; Jd Santa Adélia; Vila Arquelau; Vila Craide; Vila Leandro; Cj Água Santa; Res. São Francisco; Vila Mogiana; Vila Presidente Vargas; Jd Indianópolis; Res. Abel Reis; Quinta da Boa Esperança); Bairro Lajeado (Jd Triângulo; Res. Zaida Dib); Bairro Amoroso Costa ( Jd Primavera; Cj Uberaba; Res. Antônia Cândida; Res. Josa Bernardino); Centro (Região da João Pinheiro). Setor 2 – Regional Sudeste: Delimitação – Anel Viário (sentido 262); Av. Djalma Castro Alves; Av. São Paulo; Av. José Maria Reis; Av. Abel Reis; Av. Odilon Fernandes; Av. Fidelis Reis; Av. Leopoldino de Oliveira; Viaduto da Via Ferréa (sentido 262); Após Residencial Anatê. Locais: Centro (Região da Arthur Machado); Grande Estados Unidos (Frei Eugênio; Cássio Resende; Guanabara; Mirante; Europark; Jd do Lago; Flamboyant); Bairro Paraíso (Maringá; José Barbosa; Antônio Barbosa; Manoel Mendes; Oneida Mendes; Jd Esplanada; Jd Seriema; Terra Santa; Jd Manhatatan; Jd Brasília; Pq São José; Tita Resende; Jd Belo Horizonte; Elza Amuí; Mangueiras; Cidade Nova; Filinha Mendes); Bairro de Lourdes (Jd Califórnia; Princesa do Sertão); Residencial 2000; Residencial Anatê. Setor 3 – Regional Noroeste: Delimitação – Rio Uberaba (montante); Av Randolfo Borges; Av. Leopoldino de Oliveira; Av. Santos Dumont (até Aeroporto); Av. Edilson Lamartine Mendes; Av. Santa Beatriz; Av. João XXIII; Av. Maria R.C. Resende; Br 262 saída p/ Veríssimo. Locais: Grande Mercês (São Sebastião; Irmãos Soares; Morada das Fontes;Província Del Rey; Sete Colinas; Vila Bella; Santa Marta; Res. Budeus; Vila Celeste; Três de Maio; Jd Centenário); Bairro Grande Horizonte (Alvorada; Tutunas; Recanto da Terra; Jd Canadá; Serra do Sol; Jd Uberaba; Recanto das Torres; Villagio Di Fiori; Dom Eduardo; Residencial Palmeiras; Villa de Barcelona); Bairro Santa Maria ( Noroeste); Bairro Universitário; Bairro Aeroporto (Bairro Olinda; Umuarama; Pontal; DI-1; Hylea Park; Cidade Ozanan; Planalto); Bairro Alfredo Freire; Bairro Morumbi (Beija Flor; Pacaembu; Francisco Angotti; Nova Era; Morada du Parck). Setor 4 – Regional Sul: Delimitação – Br 262 saída p/ Veríssimo; Av. Maria R.C. Resende; Av. Edilson Lamartine Mendes; Av. Santos Dumont; Av. Leopoldino de Oliveira; Av. Guilherme Ferreira; Av. Marcus Cherém; Praça Exposição; Av. Tonico Santos; Av. Filomena. Locais: Bairro Santa Maria; Jardim Santa Inês; Santos Dumont; Jardim Aquarius; Vila Real; Jardim Amélia; Grande São Benedito (Maria Helena; Alexandre Campos; Bom Retiro); Centro (Região Vigário Silva/Tristão de Castro); Parque das Américas; Volta Grande; Estrela da Vitória; Jockey Parck; Copacabana; Maracanã; Parque dos Girassóis. Setor 5 – Regional Sudoeste: Delimitação – Av. Leopodino de Oliveira com Avenida Guilherme Ferreira; Viaduto da VLI (sentido 262); contorno do Jardim Anatê e Residencial 2000; Av. Guilherme Ferreira; Av. Marcus Cherém (Praça da Exposição); Av. Tonico dos Santos; Av. Filomena Cartafina. Locais: Grande Abadia; Leblon (Bom Retiro, Cidade Jardim, Vila Paulista); São Geraldo; Costa Telles (Gameleiras, Cartafina, Vila Esperança, Jardim América); Recreio dos Bandeirantes, São Cristovão, Vila Estado Novo; Jardim Induberaba; Maracanã; Jardim Alvorada; Rio de Janeiro; Vallim de Melo ( Jardim Metropóle; Chica Ferreira); Santa Clara; Jardim Itália. Médicos das UPAs aderem paralisação e apenas casos graves são atendidos Médicos das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Uberaba, deram início, nesta quinta-feira (26), a uma paralisação por tempo indeterminado. O atendimento de casos clínicos foi interrompido e apenas urgências e emergências estão sendo tratadas no local. O motivo da paralisação é o atraso do salário da equipe médica. Na última terça-feira (24), os profissionais da saúde já haviam avisado que se nada fosse acordado com a Prefeitura Municipal de Uberaba e a Pró-Saúde – responsável pela gestão e operacionalização das unidades – eles iriam aderir à paralisação. Os atendimentos voltarão à normalidade quando o pagamento dos salários for efetuado. Nota encaminhada à imprensa descreve as exigências que deverão ser atendidas para que os médicos não suspendam as atividades. Entre elas, o acerto do salário referente ao mês de dezembro e a solução para as faltas recorrentes de medicação e materiais “imprescindíveis” para o atendimento à população. Paralisação. As portas da unidade do Parque do Mirante e São Benedito amanheceram com uma faixa exposta na entrada, que explica o motivo da paralisação. Os pacientes que chegarem unidades passarão por uma triagem, onde os médicos enfermeiros avaliarão a gravidade do atendimento. Segundo médicos, os pacientes que apresentarem casos menos graves clínicos serão orientados a procurarem uma Unidade Básicas Saúde (UBS). às e os ou de Um dos médicos da UPA do Parque do Mirante explicou que o pagamento é feito com atraso desde o ano passado. “Estamos cansados de sempre ter atraso no pagamento. Já estamos no fim de janeiro e ainda não recebemos referente a dezembro. A paralisação não é apenas pelo atraso desse último mês, mas também os dos outros meses, em que sempre recebemos o salário muito tempo depois do combinado”, diz. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), alegou não estar em débito com a equipe médica das UPAs. A SMS ainda informou que a Pró-Saúde recebe mais de R$ 2 milhões para gerir as duas unidades, e que esse repasse é dividido em uma contrapartida da Prefeitura de Uberaba e o Estado. No entanto, desde junho do ano passado, o Estado não realiza o pagamento. A Secretaria já encaminhou um ofício para o secretário estadual, com cópia para a gerência regional de saúde, mas ainda não obteve retorno. Além disso, a Prefeitura explica que o que tem prejudicado a atuação e alavancado os gastos das Unidades de Pronto Atendimento, são as internações feitas em casos graves, já que as UPAs deveriam ser usadas apenas para casos de urgência e emergência e não para internações. A Prefeitura informou, em nota, que avalia os casos de internações, juntamente com os órgãos responsáveis e tenta solucionar a questão. “A solução de grande parte do problema está atrelada a abertura do Hospital Regional, que já está pronto e aguarda apenas a assinatura do convênio de custeio de 50% com Governo Federal para funcionar. A Prefeitura está empenhada junto ao Governo Federal, ao Governo do Estado e junto à direção da Pró-Saúde para avaliar a série histórica dessas internações e resolver o impasse”, explica a nota. O Uberaba Popular tentou contato com a Secretaria de Estado de Saúde, para questionamento quanto às dívidas de repasse, mas as ligações não foram atendidas. Em nota, a Pró-Saúde diz que recebe um valor mensal para prestar os serviços que rezam o contrato, porém, “a realidade do município tem gerado demandas de atendimento, além das estipuladas no documento acordado entre a instituição e a Prefeitura, e também acima da estrutura dimensionada de atendimento das UPAs […] a demanda vem acarretando gastos excedentes para a Pró-Saúde e, por isso, embora a Prefeitura esteja cumprindo o pagamento em dia, os recursos não são suficientes para a gestão das unidades de pronto atendimento”, revela trecho. De acordo com a informação divulgada à imprensa, tanto a Prefeitura quanto a Pró-Saúde estão em tratativas para a busca de uma solução jurídica e técnica para complementar as despesas extras, bem como o reajuste contratual. “A Pró-Saúde esclarece que os atrasos de pagamentos dos honorários médicos, de prestadores de serviços e terceiros, além de fornecedores de insumos, ocorrem devido à falta de recursos complementares para cumprimento destas obrigações. Os estoques de medicamentos e insumos das unidades estão normais e abastecidos e, com a paralisação dos médicos, as UPAs 24h Mirante e São Benedito estão atendendo somente casos de urgência e emergência”, conclui a nota. Prefeitura cancela viagem para Tratamento Fora do Domicílio Há mais de 20 anos, Fabrício Araújo e outras dezenas de pessoas viajam, mensalmente, para outros estados brasileiros, para realizar algum tratamento especial de saúde, que não é oferecido em Uberaba. Conforme determinação do Ministério da Saúde, quando um tratamento específico não é oferecido nos hospitais do município, a Prefeitura deve encaminhar os pacientes a outros hospitais especializados, arcando com os custos das passagens de ida, volta, alimentação e hospedagem. Foi assim nos últimos 20 anos. Menos neste mês de janeiro. O jovem faz um tratamento especializado em lábio leporino e fissura do palato (céu da boca) desde os oito meses de idade. Fabrício, de 27 anos, conta que desde que iniciou o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, em Bauru (SP), nunca faltou atendimento por parte da Prefeitura para o Tratamento Fora de Domicílio (TFD). “Existe uma Portaria do Ministério da Saúde, que é a Portaria n. 55/99 que prevê o dever dos municípios em custear as despesas de pacientes para tratamentos não ofertados na cidade. O que o responsável pelo setor me disse do cancelamento da viagem deste mês é que ‘é normal ocorrer isto no mês de janeiro’, e que ‘a Lei não permite gastos nesse período’. Só que em 20 anos, eu nunca ouvi falar nisso”, conta. O jovem explica que além de arcar com as despesas, a lei prevê que a Prefeitura dê auxílio de custo para os usuários do TFD. No entanto, o valor que é dado aos pacientes é de apenas R$ 10 para ajudar na alimentação. “Desde que a Lei foi criada é esse valor. Nunca aumentou. Tem muita gente que deixa ir por não ter condições”, explica. Os tratamentos especializados feitos fora do município vão da ortopedia ao câncer. E os atendimentos são feitos em cidades como Barretos, Belo Horizonte, São Paulo, Ribeirão Preto, entre outras. Geralmente, os usuários são encaminhados aos hospitais de tratamento por vans ou ônibus, depende do número de pessoas que têm consultas agendadas para o dia. No entanto, se for uma distância muito longa, a lei prevê, inclusive, passagens de avião. Em nota, a Prefeitura de Uberaba, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informou que para a prestação do serviço de TFD existe a necessidade de orçamento e disponibilidade financeira. “Com o fechamento das contas do exercício 2016 e a transição para o exercício 2017, o orçamento não estava aberto para liberação de recurso financeiro, lembrando que é um programa do Governo Federal (SUS), cujo recursos é de gestão da PMU e se encontra no orçamento municipal”, explica trecho da nota. Além disso, o órgão disse que os pacientes que procuraram a SMS foram orientados que o serviço voltaria nessa última semana de janeiro, e que há veículo programados para sair de Uberaba ainda nesta quarta-feira (25), conforme protocolos definidos pela União. Veja a nota da SMS na íntegra: A Secretaria de Saúde esclarece que para a prestação do serviço de TFD – Tratamento Fora de Domicílio existe a necessidade de orçamento e disponibilidade financeira. Com o fechamento das contas do exercício 2016 e a transição para o exercício 2017, o orçamento não estava aberto para liberação de recurso financeiro, lembrando que é um programa do Governo Federal (SUS), cujos recursos é de gestão da PMU e se encontra no orçamento municipal. Lembramos que esta situação é recorrente no início de janeiro, antes da abertura do orçamento e, como também acontece todos os anos, a Secretaria de Saúde informa em dezembro esta situação aos pacientes que utilizam o serviço e para aqueles que querem agendar o serviço para as primeiras semanas de janeiro. Nestas situações, quem já utiliza o serviço marca seu atendimento para o final de janeiro ou começo de fevereiro, e a orientação para aqueles que vão começar a utilizar o serviço, é que reagende a consulta, para que ninguém fique prejudicado. Todos que procuraram a SMS foram orientados neste sentido e também informados que o serviço voltaria esta semana, sendo que ainda hoje, vários veículos já estão programados para sair de Uberaba com pacientes, seguindo todo os protocolos definidos pela União. Destacamos ainda, que para os pacientes cujo reagendamento não foi possível, a Secretaria faria o ressarcimento, desde que nos padrões de despesa que a secretaria oferece seguindo legislação, trâmites legais quanto ao financeiro do município. O Programa TFD oferece transporte e R$ 10 para alimentação. Se for caso de internação o paciente fica no hospital. A hospedagem é oferecida em casos específicos e definidos pelo programa, ou quando o atendimento é de longa distância. É importante salientar que para usufruir o serviço, todos os formulários têm que ser preenchidos pelo médico que faz o acompanhamento do paciente em Uberaba, seguindo todas as normas do SUS para este programa. Médicos voltam a cobrar salários e anunciam greve nas UPAs Os profissionais da saúde que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento da cidade voltaram a acenar com greve para solucionar os problemas enfrentados desde o ano passado. Salários em atraso, falta de medicamentos e materiais estão entre os motivos que os levarão à paralisação na próxima quinta-feira (26). Nota encaminhada à imprensa descreve as exigências que deverão ser atendidas para que os médicos não suspendam as atividades, entre elas o acerto do salário referente ao mês de dezembro e a solução para as faltas recorrentes de medicação e materiais “imprescindíveis” para o atendimento à população. O comunicado ressalta que os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos desde que se enquadrem na classificação de risco. É a segunda vez, em pouco mais de um mês, que os médicos cogitam aderir à greve. Também em nota, a Prefeitura Municipal de Uberaba negou estar em débito com os vencimentos referentes ao contrato com a PróSaúde – Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, gestora das UPAs. “As obrigações contratuais estão rigorosamente em dia. O que ocorre é que há uma defasagem nacional de leitos hospitalares e em Uberaba não é diferente e por isso muitas pessoas estão “internadas” nas UPAs, sendo que UPA não é local de internação e sim de atendimento de urgência e emergência”, explica trecho da nota. Até o fechamento da matéria, a Pró-Saúde não havia respondido aos questionamentos da reportagem. Psicociente promove 1º Plantão Psicológico Solidário No último sábado do mês, entre 8h e 11h, acontecerá o 1º Plantão Psicológico Solidário, organizado pela Psicociente Consultório de Psicologia. Segundo a coordenadora/técnica, Alessandra Abrahão Sallum, nesses atendimentos, a equipe fará acolhimento, orientações quanto questões pontuais, conscientização para a importância de cuidar da saúde mental e encaminhamentos para outros serviços. Ainda de acordo com a coordenadora, todos podem participar, exceto crianças, devido à especificidade da técnica. Nesse caso, os responsáveis podem agendar o horário, no qual abordarão o caso. “A ideia de trazer um evento voltado para o Janeiro Branco, surgiu devido a necessidade de nós, do setor privado, contribuirmos de alguma maneira para a promoção da saúde e bem estar da população. Temos intenção de tornar este um evento tradicional da cidade”, explica Alessandra. O Psicociente Consultório de Psicologia é uma clínica voltada para o atendimento psicológico de crianças, adolescentes, adultos e avaliação psicológica. O consultório já funciona há um ano, conta com sete profissionais e tem como objetivo fazer a diferença na prestação de serviços em psicologia, desenvolvendo um trabalho ético e qualificado. Os agendamentos para atendimento no 1º Plantão Psicológico Solidário, podem ser feitos por telefone no 33129247, via WhatsApp no 996389639 ou ainda pessoalmente no Psicociente, na rua vigário Silva 1332. As vagas são limitadas. Febre amarela: vacinação acontece de segunda a sexta Robert Boaventura e Nelson Rannieri A vacina contra a febre amarela estará disponível de segunda a sexta-feira na próxima semana. Informação é da Secretaria Municipal de Saúde, que, nesta sexta-feira, através do diretor da Vigilância em Saúde, Nelson Rannieri, e do diretor da Vigilância Epidemiológica, Robert Boaventura, fizeram, em entrevista coletiva, um esclarecimento sobre a vacinação que tem acontecido na cidade. Robert Boaventura afirma que a vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde o ano todo para a população. “Não se trata de uma campanha de vacinação como acontece em outros casos. Aqui em Uberaba não há notificação e nem suspeita. Com a chegada do lote, chegaremos a seis mil doses de vacina e semana que vem haverá vacinação de segunda a sexta feira, visando diminuir as filas”. Nelson Rannieri destaca que a SMS está atenta a possíveis casos. “Nós percebemos uma procura que surpreendeu as nossas expectativas. Tínhamos um estoque de reserva e foi necessário fazer um novo pedido de reposição de vacinas. Agora estamos reestruturando os serviços no sentido de encontrar os grupos que serão priorizados no momento e novas ações que serão iniciadas para monitorar a possibilidade de estar chegando (a febre amarela) na nossa região”. Os diretores ainda apontaram os grupos prioritários que devem tomar a vacina. “São as que estão susceptíveis e não tomaram nenhuma dose e quem trabalha na zona rural, quem faz algum tipo de turismo rural ou viagens a áreas endêmicas como no caso do Nordeste de Minas”. No caso das crianças, elas devem tomar a primeira dose aos nove meses e a segunda aos quatro anos. Acima de cinco anos e até os 59, deve-se tomar a primeira dose e, após dez anos, a segunda. Acima de 60 anos é necessária uma avaliação médica para identificar algum problema de saúde que poderia ocasionar algum risco para o idoso, que pode estar sofrendo de algum mal, como por exemplo, a imunossupressão . Quem tomou as duas doses, conforme pode ser verificado no cartão de vacinas, já está imune. “É importante lembrar que o cartão de vacina deve ser preservado para que o controle vacinal seja corretamente. O fato do cidadão ter um cartão para cada tomada acaba por dificultar a identificação do que imunizado ou não”. sempre feito vacina já foi A Secretaria de Saúde ainda solicita aos moradores e frequentadores da zona rural que notifique a pasta caso encontrem macacos mortos. “Isso para nós é uma informação importante para iniciarmos o processo de investigação das pessoas que vivem naquela área. Para notificar, podem ligar diretamente no Departamento de Vigilância Epidemiológica no 3331-2713”, finaliza. Associação de combate ao HIV cumpre papel importante na cidade Uma das principais instituições no que tange a recuperação humana em Uberaba é a Associação de Apoio às Pessoas Vivendo com HIV (AAPVHIV). Fundada em 2009, a instituição é formada por profissionais ligados à área da saúde como enfermeiros e terapeutas. De acordo com o presidente da associação, Nilton Resende, a ideia inicial foi do infectologista, doutor Alan Teixeira, e de Ivone Vieira, do Hospital do Pênfigo, que era a assistente social que atendia os portadores. “Eles sentiram necessidade de criar uma ONG para melhorar a interação e até mesmo buscar um remédio, coisa que o hospital não pode. Eles interviam para que o medicamento chegasse até quem precisava”. Hoje, o atendimento para o portador do HIV em Uberaba é feito pela UFTM. Segundo ele, o tratamento é humanizado e conta com profissionais como assistente social, que se dedica inteiramente ao paciente. Nilton trabalha com voluntários na noite levando conhecimento de prevenção para os profissionais do sexo e em boates, além de atuar com palestras em comunidade terapêuticas, empresas, etc. “Precisamos fazer com que as pessoas aprendam a viver com a existência da AIDS. Estão vulneráveis e o mínimo de prevenção pode salvar vidas. Tenho uma pessoa de grande confiança que se tornou o meu braço direito; Scarlet Schneider. É com ela que eu conto para levar o conhecimento nas ruas quando não posso estar presente”. O presidente conta ainda que está recebendo demandas de cidades da região e outras mais afastadas. “Estou com uma pessoa da cidade de Patrocínio que recebeu a notícia que era soropositivo em agosto de 2016. Desde então corre atrás de medicamento e tratamento sem sucesso, até que me procurou e hoje estamos correndo atrás para garantir o tratamento que é direito de cidadão. O mesmo já aconteceu com uma pessoa de Juiz de Fora”, relata. Como conquista, Nilton Resende aponta a inclusão de 35 portadores do HIV no Minha Casa Minha Vida. Ainda não se sabe quantos conseguiram, devido a alguns deles apresentarem problemas com relação a burocracia e pendências bancárias. Outro evento de grande importância visando divulgação da ONG foi um show que aconteceu em 1º de dezembro de 2016, com diversas ações, testes, informação, palestras e muita música. Mesmo com pouca divulgação, levou à Concha Acústica cerca de 500 pessoas. “Não me abati, porque foi o primeiro. Eu tenho certeza que nos próximos o apoio será maior e conseguiremos alcançar nosso objetivo”. Outra intenção para 2017 é promover um fórum seguindo o Edital 04/2016 referente a Organizações da Sociedade Civil para fortalecer ações de promoção e defesa dos Direitos Humanos relacionados a IST (Infecção Sexualmente Transmissível), HIV/AIDS e hepatites virais. Nilton informa ainda que a ONG faz uma reunião mensal de portadores do HIV, que acontece toda última sexta-feira do mês. “É uma roda de conversa positiva, com cerca de seis participantes. É um projeto que também foi implantado para que as pessoas possam buscar novos ares e uma distração frente ao tratamento”, finaliza. A AAPVHIV fica na Rua Silvério Cartafina, 356, bairro Estados Unidos. Caps’AD é tratamento química referência no da dependência O Centro de Atenção Psicossocial ao Dependente Químico (CAPS’AD) é referência no município para o tratamento de Transtorno Mental decorrente do uso de álcool e outras drogas, sendo mais um componente da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), um serviço de saúde intermediário entre o regime ambulatorial e de internação hospitalar para desintoxicação. O paciente é avaliado e acompanhado pela equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistente social, que elaboram junto ao paciente o Plano Terapêutico Individual – PTS, um projeto de ações e atividades que vão sendo desenvolvidas e reavaliadas durante o tratamento. De acordo com a psicóloga e coordenadora geral do CAPS’AD, Simone Maia Oberlaender, que atende no serviço há mais de 15 anos, a saúde mental do município de Uberaba apresenta um fluxograma de atendimento dinâmico, que a maioria da população desconhece. “Esse fator, muitas vezes dificulta um atendimento em tempo hábil, visto que conforme legislações específicas todo atendimento dos serviços de saúde dispõe de procedimentos distintos”. Simone cita ainda outros dispositivos de atendimento, suportes de tratamento que são acionados como as instituições do município e as Residências de Acolhimento, conhecidas como Comunidades Terapêuticas. Simone Maia Oberlaender e Raquel Assunção Atualmente o CAPS’AD atende mensalmente, de 350 a 380 pacientes, assim como seus familiares. Segundo Simone, a maioria do público atendido é composta por homens usuários de álcool, maiores de 25 anos de idade. “Mas hoje percebe-se um dado alarmante: o aumento significativo do número de mulheres e adolescentes em uso de Substâncias Psicoativas – SPA, que procuram o CAPS’AD para tratamento. Um desafio diário no CAPS AD é a adesão das famílias no acompanhamento ao tratamento, devido aos danos e agravos gerados pela dependência química que comprometem toda a terapêutica”. Para as propostas de ações públicas de enfrentamento às drogas, Simone cita ainda outros dispositivos sociais como o Conselho Municipal Antidrogas (COMAD). Em relação ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack a gestão é integrada por meio de um comitê de articulação das áreas de segurança, saúde, assistência social e educação para o planejamento, execução e avaliação das ações. Segundo o diretor de Atenção Psicossocial da Secretaria Municipal de Saúde, Sérgio Henrique Marçal, as diretrizes do Plano seguem três eixos: Prevenção, Cuidado e Autoridade. A Prevenção engloba as escolas, assistência social e educação no trânsito, esporte, lazer e cultura. “O eixo Cuidado coloca a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) quase que em primeiro plano. Temos o CAPS’AD que é uma rede de saúde especializada e as UBS’s e URS’s trabalhando com atendimento, assim como o Hospital Mario Palmério com seis leitos disponíveis para esse tratamento”. A Secretaria Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transporte (SEDEST), responsável pelo Eixo Autoridade, contribui para o resguardo de direitos do público alvo dessas intervenções. Esses direitos estão sendo adquiridos e construídos ao longo do tempo dentro de um Marco Legal que é a Lei 10.216/2001 que dispõe sobre a proteção das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental, que especifica as modalidades de internações podendo ser voluntárias, involuntárias e compulsórias, de acordo com a indicação médica. De acordo com a assistente social do CAPS’AD, Raquel Assunção, para a efetividade do tratamento alguns princípios devem ser observados. “O conhecimento da Rede de Atendimento do Município; da indicação clínica para o tratamento; da necessidade do mesmo; do desejo do indivíduo, da participação familiar e da sociedade, visto que, como outros tratamentos de preservação da saúde e da vida, o resultado não é imediato”. O CAPS AD localiza-se na Praça Augusto Lemp, 750 no Bairro Mercês e o telefone de contato é o 3332-3007. Dose da BCG será dada em dias diferentes a partir da próxima semana Recém-nascidos a partir da próxima segunda-feira (23) deverão tomar a vacina contra a tuberculose, a BCG, em dias específicos. A determinação partiu da Secretaria Municipal de Saúde, que alterou os dias da semana em que a vacinação era feita, para que não intervisse no atendimento da campanha contra a febre amarela. A partir da próxima semana, as doses da BCG serão aplicadas apenas às quartas e sextas-feiras. Segundo o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Robert Boaventura, com o aumento na procura pela vacina de febre amarela, o movimento nos postos de saúde interferiu no atendimento às mães que procuravam as unidades para vacinarem os filhos contra a tuberculose, já que ambas as vacinas eram dadas no mesmo dia. A coordenadora do Centro de Saúde Eurico Vilela, Mariana Borges Teixeira, explicou que a demanda de mães que procuram as unidades de saúde para vacinarem os filhos contra a tuberculose é tão grande quanto a demanda da febre amarela. No entanto, como a BCG é dada de maneira diferente das demais, a procura começou a atrapalhar quem estava na fila para a dose da febre amarela. “Como normalmente nós só temos um enfermeiro para a aplicação da BCG, isso começou a atrapalhar o atendimento, já que era preciso revisar entre as mães com recém-nascidos e as pessoas que queriam tomar a vacina contra a febre amarela. A BCG é uma das primeiras vacinas que o bebê toma, então o enfermeiro além de passar muito tempo com as mães, ele ainda tem que fazer o cartão de vacina da criança. Isso acabou gerando reclamações”, conta a coordenação da unidade. A mudança valerá pelo período de 23 de janeiro a 3 de março, quando a campanha de febre amarela termina. Após o prazo, as doses de BCG voltarão a ser aplicadas às terças e quintas. Mãe relata drama por não conseguir leite especial para filha de 1 ano A família da uberabense Fernanda Madruga passa por uma situação difícil. Ela relatou ao Uberaba Popular o drama que enfrenta para conseguir um leite especial para a filha mais nova, Lavínea, de apenas um ano e nove meses. A irmã da Valentina tem alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e, para substituir o leite comum, tem que tomar um alimento especial chamado Pregomin Pepti, uma espécie de leite em pó que custa caro e só tem uma marca no mercado, a Danone. A lata do suplemento custa mais de R$ 100 e dá, em média, para três dias. Tão logo deixou o leite materno, Lavínea começou a ter problemas de saúde. Falta de ar e diarreia, chegando a causar assaduras, foram os primeiros sintomas. “Ela fica com a glote fechada, incha o coração, incha o estômago. Passei por vários médicos, consultas particulares, e demorou quatro meses para descobrirem a alergia, porque eu resolvi tirar o leite de vaca e ver se era isso”, conta Fernanda. Hoje morando em Tupaciguara, mãe e filha ficam no “vai e vem” entre a cidade vizinha e Uberaba, onde moram os pais de Fernanda, em busca de atendimento público e melhor tratamento para a pequena. “Na UFU e na UFTM tem seis meses que estou esperando uma consulta. Os gastos com a Lavínea são altos, R$ 2 mil por mês com leite, remédios e consulta. Ela consulta com nutricionista, alergista e gastro. Todo mês ela passa pela alergista, uma consulta de R$ 800, e pela gastro, mais R$ 600. Todos os meses vou a Uberaba para ela se consultar. E nosso plano não cobre, só os exames”, desabafa a mãe de Lavínea. A dieta do bebê se restringe a fruta, arroz, feijão e frango, além do suplemento, que não pode faltar. A lata da fórmula infantil é encontrada por R$ 141 em Uberlândia, onde Fernanda compra o produto (em Tupaciguara, sai por R$ 170). O dinheiro está escasso e ela não sabe o que vai fazer daqui pra frente. “Só meu marido trabalha, eu não posso arrumar um serviço, não posso deixar a minha alimentação errada e minutos. Sorte que não carro, nossa energia acabar”. filha com qualquer pessoa, qualquer ela pode ficar mal, morrer em poucos pagamos aluguel, mas já vendemos até o está para ser cortada e o leite vai Em outra ocasião, Fernanda já fez uma “campanha” entre os familiares, ligando para os parentes e tendo ajuda com o leite especial. Os pais auxiliam com as consultas. No dia 20 de outubro do ano passado, ela entrou com uma ação junto à Promotoria Pública para conseguir o Pregomin Pepti do município. Em 29 de dezembro, recebeu três latas do produto (tendo que assinar uma nota na qual constava o valor de R$ 180 cada lata). Essa semana, no dia 11, veio a resposta da Prefeitura: a obrigação de fornecer o suplemento é do Estado e da União. “Agora temos que esperar o Estado, aí vai demorar demais”. Quem quiser colaborar, pode entrar em contato com Fernanda pelo telefone (34) 3281-4516. “O que mais me irrita é que pagamos tantos impostos e quando precisamos só recebemos não e não”, finaliza a mãe da Valentina e da Lavínea, inconformada.