Oração Conjugal – Mês de Junho Junho, mês do Coração de Jesus

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Oração Conjugal – Mês de Junho
Junho, mês do Coração de Jesus, é uma oportunidade ímpar para que os casais, as
famílias, abram seus corações ao diálogo, ao perdão, à ternura, à convivência. O Coração de
Jesus nos convida a amar a Deus e ao próximo de todo coração. Quando assumimos nossas
responsabilidades e deveres, nossos trabalhos e relacionamentos, com o coração aberto, tudo
dá certo.
Coração quer dizer ternura, afeto, bem-querer. Hoje, na convivência conjugal e
familiar, as pessoas têm necessidade de aceitação, de compreensão, de elogio, de afeto e de
reconhecimento. O coração tem razões que a mente desconhece. Tão forte é o poder do
coração, isto é, do amor que consegue abrir mil portas. De fato, o corpo fala e expressa o que
está no coração. A boca fala daquilo que vem do coração. “Os puros de coração verão a Deus”,
ensina Jesus.
Vemos as coisas primeiro com o coração depois com os olhos e a Palavra de Deus é o
colírio do nosso olhar porque ela transpassa, converte, transforma o coração. Peçamos ao
Coração de Jesus, a graça da união do coração dos esposos, dos pais e filhos. Possamos
também abrir nosso coração para os vizinhos, parentes e famílias em crise, dando-lhes apoio,
marcando presença e oferecendo nossa ajuda. Que o Coração de Jesus possa reinar em todos
os lares.
Dom Orlando Brandes
(arcebispo de Londrina)
Acesse www.bibliadiaria.com.br e deixe que a ternura do Sagrado Coração de Jesus os ensine a vivenciar a Palavra de
nosso Deus.
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“Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que vendiam e os que compravam
no templo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos vendedores de
pombas. Ele não deixava ninguém carregar nada através do templo”
(Mc 11, 15b-16).
Deus não precisa de templos; o ser humano, sim. Mas o templo tem que ser sinal da fé,
lembrança dos nossos compromissos com Deus. Jesus tinha um zelo tão grande pela “casa” do
Pai, que expulsou os vendilhões do templo. E nós? Estamos tendo zelo pelo nosso matrimônio?
Compromisso assumido no altar do Senhor com o(a) nosso(a) esposo(a)?
Façam um exame de consciência e partilhem o que precisa ser expulso do matrimônio,
aquilo que não está de acordo com a vontade de Deus.
Rezemos ao Senhor: “Jesus, dai-nos a graça de expulsar do nosso matrimônio tudo
aquilo que não agrada ao Pai, que tenhamos mais zelo pelo nosso casamento, cuidando com
amor e carinho do nosso cônjuge.”
Selem este momento com um beijo carinhoso.
1Pd 4, 7-13; Sl 95; Mc 11, 11-26
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Rezemos o Salmo 62:
Juntos: Ó Deus, vós sois o meu Deus, com ardor vos procuro. Minha alma está sedenta de
vós, e minha carne por vós anela como a terra árida e sequiosa, sem água.
Esposo: Quero vos contemplar no santuário, para ver vosso poder e vossa glória.
Porque vossa graça me é mais preciosa do que a vida, meus lábios entoarão vossos louvores.
Esposa: Assim vos bendirei em toda a minha vida, com minhas mãos erguidas vosso nome
adorarei. Minha alma saciada como de fino manjar, com exultante alegria meus lábios vos
louvarão.
Juntos: Quando, no leito, me vem vossa lembrança, passo a noite toda pensando em vós.
Porque vós sois o meu apoio, exulto de alegria, à sombra de vossas asas.
Minha alma está unida a vós, sustenta-me a vossa destra.
Jd 17.20b-25; Sl 62; Mc 11, 27-33
3/6 – Santíssima Trindade
Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. (Mt 28, 19)
Hoje celebramos a festa da Santíssima Trindade: isto é, a presença de Deus Pai, Filho e Espírito
Santo. É o mistério da revelação de Deus Trino, expressão de unidade na diversidade, de manifestação
da divindade.
“Deus Pai aparece como o Criador de tudo, dando evidência para a pessoa humana com todas
as suas características de vida. Deus Filho destaca-se como o Redentor, o Salvador de toda a
humanidade criada e vivida na dignidade. E Deus Espírito Santo é o guia e santificador dos homens e
mulheres no caminho de sua história de vida” (Dom Paulo Mendes Peixoto).
Rezemos, juntos, a oração da Santíssima Trindade:
"Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o
preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra,
em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos
infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres
pecadores”.
Termine a oração fazendo o sinal da cruz na fronte do seu(a) esposo(a):
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Dt 4, 32-34.39-40; Sl 32; Rm 8,14-17; Mt 28, 16-20
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“Por isso mesmo, dedicai todo o esforço em juntar à vossa fé a virtude, à virtude o
conhecimento, ao conhecimento o autodomínio, ao autodomínio a perseverança, à
perseverança a piedade, à piedade o amor fraterno e ao amor fraterno, a caridade”
(2Pd 1, 5-7).
O Senhor nos dá muitas graças sem precisarmos pedir, porém algumas são necessárias
pedirmos todos os dias: perseverar nos bons e santos propósitos, na prática do bem, no
exercício do amor, na vida de oração, nas boas amizades, na vocação matrimonial e na
generosidade de coração.
Juntos, em oração, peçam ao Senhor: “Jesus, olhai hoje para nós e vinde em auxílio
às necessidades mais profundas do nosso coração. Dai-nos a graça da perseverança na oração
e do autodomínio nas nossas emoções. Que sejamos piedosos um com o outro e que o amor e
a caridade estejam presentes e arraigados em nosso coração. Jesus, confiamos em vós!”
Terminem a oração com um abraço apertado demonstrando todo o amor um com o
outro.
2Pd 1, 2-7; Sl 90(91); Mc 12 1-12
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“Então Jesus disse: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E
eles ficaram admirados com Jesus” (Mc 12,17).
O Senhor é o justo juiz e quer que sejamos homens e mulheres participativos do Seu
projeto de salvação e santidade. No entanto, devemos fazer a distinção: ao mundo, o que é do
mundo e a Deus, o que é de Deus! Não precisamos confundir nem trocar o lado da moeda.
Deus deseja a nossa alma, o nosso fervor, o nosso crescimento e o que possuirmos
materialmente terá que se tornar um meio eficaz para que tudo aconteça segundo a Sua
vontade e para a edificação do Seu reino aqui na terra. Ele sabe que nós temos obrigações as
quais precisamos cumprir e que também são importantes no nosso crescimento espiritual.
Conversem: Como vocês têm encarado as obrigações sociais que o mundo impõe?
Vocês são pessoas justas neste aspecto? Vocês têm assumido os seus compromissos diante
dos homens? Vocês se sentem responsáveis diante das necessidades da humanidade? O que
vocês têm feito para melhorar a situação das pessoas?
Para finalizar, façam o sinal da cruz um no outro como sinal de compromisso com Deus
e com a sociedade.
2Pd 3,12-15.17-18; Sl 90; Mc 12,13-17
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“Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos! Vós estais muito enganados”
(Mc 12,27).
Os saduceus não acreditavam na Ressurreição por não acreditarem na outra forma de
vida, ou seja, não conseguiam enxergar fora do corpo e dos bens que possuíam. Assim, não
poderiam imaginar uma vida plena no convívio eterno com o Criador. A ressurreição dos
mortos, porém, é o centro da fé cristã.
Peçamos a graça de viver cada dia nosso matrimônio e a nossa vida segundo a vontade
de Deus, acolhendo e praticando seus ensinamentos, acreditando na promessa que Ele nos fez
da vida eterna.
Rezem juntos: “Pai, tu és o Senhor da vida e me conduzes para a vida eterna
junto de ti. Aumenta a minha fé de que não estou destinado à morte e, sim, à
comunhão contigo. Amém.”
Encerrem a oração com um beijo e um abraço carinhoso.
2Tm 1,1-3.6-12; Sl 123; Mc 12,18-27
7/6 - Corpus Christi
“Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a benção, partiu-o e
entregou-lhes, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo. Em seguida, tomou o cálice, deu
graças, entregou-lhes e todos beberam dele. Jesus lhes disse: Isto é o meu sangue, o
sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos” (Mc 14,22-24).
A Eucaristia é a presença de Jesus ressuscitado, é um mistério de fé que manifesta e
consuma a unidade de Deus com os homens. Deus se fez homem. Deus deseja estar com todos,
servindo, acolhendo, sendo comunhão.
O mundo de hoje está muito afastado do bem. Há muita violência, egoísmo, indiferença,
ganância, corrupção, falta de amor.
Que a Eucaristia desperte nossos melhores sentimentos e nos ajude a combater o mal
dentro de nós e no mundo.
Façamos o propósito de participar da Santa Missa e comungar mais vezes durante a
semana.
Cantem ou rezem de mãos dadas: “Na comunhão Jesus se dá no pão, o cordeiro
imolado é refeição. Nosso alimento de amor e salvação, em torno desse altar somos
irmãos. O Pão da Vida és tu, Jesus, o Pão do Céu. O caminho, a verdade, via de amor, dom
de Deus, nosso redentor. Toma e come, isto é o meu corpo que do trigo se faz pão, é
refeição. Na eucaristia o vinho se torna sangue, verdadeira bebida, nossa alegria.”
Ex 24,3-8; Sl 116; Hb 9,11-15; Mc 14,12-16.22-26
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“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para argumentar, para
corrigir e para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
qualificado para toda boa obra” (2Tm, 3,16-17).
Hoje, temos, na Palavra de Deus, nossa luz, o caminho e a fortaleza para suportar as
tribulações da vida presente. Ela também nos capacita como esposos(as), pais, filhos(as) e
cidadãos do mundo.
Tenhamos esse diálogo diário com Deus, meditando a Sagrada Escritura para que
possamos gozar dessa sabedoria em nossas famílias.
Façam como oração de hoje pelo menos um trecho do
Salmo 119.
Com as mãos sobre a Bíblia, beijem a aliança um do
outro.
2Tm 3,10-17; Sl 119; Mc 12,35-37
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“Todos eles deram do que tinham de sobra, ao passo que ela, da sua pobreza,
ofereceu tudo o que tinha para viver” (Mc 12, 44).
Como forma concreta de oração, hoje vamos nos comprometer a fazer o momento do
ofertório, na missa desse final de semana, com nossa presença. Vamos nos colocar à frente do
altar e entregar para o Senhor tudo o que somos, tudo que temos em nossos corações (não
apenas o que está sobrando).
E para encerrar a oração, repitam juntos: “Senhor, queremos entregar-vos nosso
coração, portanto pedimos que nos capacite para termos fé nos vossos propósitos.
Amém”.
2 Tm 4, 1-8; Sl 70(71); Mc 12, 38-44.
10/6
“Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”
(Mc 3, 35).
Somos todos filhos de Deus, iguais perante Ele e precisamos cultivar o amor fraterno.
Para concretizar a oração de hoje, rezem
pelos seus amigos e pelos entes de sua família.
Façam a oração do Pai-Nosso, pensando nessas
pessoas.
Finalizem a oração com um abraço fraterno.
Gn 3, 9-15; Sl 129(130); Mc 3, 20-35.
11/6
“De graça recebestes, de graça deveis dar” (Mt 10, 8).
Todos recebemos dons de Deus. Ele nos dá gratuitamente esses dons para que
possamos viver em comunidade por meio da comunhão dessas diferentes formas de expressar
a unção de nosso Pai.
Façam, espontaneamente, um momento de louvor, agradecendo os dons recebidos de
Deus ou pedindo a Ele que mostre quais são os seus dons.
Finalizem desejando a paz de Cristo um ao
outro.
At 11, 21b-26; 13-1-3; Sl 97(98); Mt 10, 7-13.
12/6
“Não se acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma caixa, mas sim no
candelabro, onde ela brilha para todos os que estão em casa” (Mt 5, 15).
Ontem, você fizeram um momento de oração agradecendo a Deus pelos dons recebidos
ou pedindo ao Senhor a clareza de quais são os dons que ele vos concedeu. Partilhem o que
sentiram naquele momento de oração.
Depois, rezem juntos a oração de São Miguel, anjo da luz
e concluam com o sinal da cruz: “Glorioso Príncipe do Céu e
Protetor das almas, eu vos chamo e invoco para que me
livreis de toda adversidade e de todo pecado, fazendo-me
progredir no serviço de Deus e conseguindo-me dele a
graça da perseverança final, que me faça gozá-la
eternamente. Amém”.
1Rs 17, 7-16; Sl 4; Mt 5, 13-16.
13/6
“Porém quem os praticar (...os mandamentos) e ensinar será considerado grande no
Reino dos Céus” (Mt 5,19b).
Jesus não vem para abolir as leis ou os profetas, mas
sim para que cumpramos todos os mandamentos e
alcancemos o Reino dos Céus.
De mãos dadas, peçam a Deus Pai que os oriente e os
ajude a cumprir a Sua vontade assim como o fez Jesus. Digam
juntos: “Eis me aqui, Senhor, para fazer a Sua vontade”.
Finalizem a oração traçando o sinal da cruz na boca e
coração do seu cônjuge.
1Rs 18,20-39; Sl 15; Mt 5,17-19
14/6
“Se a vossa justiça não for maior do que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus,
vós não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5, 20).
Jesus nos convida a viver o amor em realidade e plenitude, a praticar a justiça de Deus
e não a dos homens.
Em voz alta, proclamem ou cantem juntos o trecho da música: “Senhor, quem
entrará no Santuário para te louvar? Quem tem as mãos limpas e o coração puro,
quem não é vaidoso e sabe amar (2x)”.
Encerrem este momento com um abraço carinhoso em seu cônjuge.
1Rs 18-41-46; Sl 64; Mt 5,20-26
15/6 – Dia do Sagrado Coração de Jesus
“(...) mas um soldado abriu-lhe o lado com um lança e logo saiu sangue e água”
(Jo 19,34).
A contemplação do lado ferido de Jesus morto na cruz é experiência de seu infinito
amor por nós.
Em um momento de silêncio, adorem o Sagrado Coração de Jesus com todo o seu
coração, com toda a sua inteligência e com toda a sua força, proclamando: “Jesus, manso e
humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso”.
Olhando-se nos olhos, digam ao outro: “Eu te amo”.
Os 11,1;3-4, 8c-9; Is 12; Ef 3,8-12.14-19; Jo 19,31-37
16/6 – Dia do Imaculado Coração de Maria
“(...) sua Mãe, porém, conservava no coração todas estas
coisas” (Lc 2, 51b).
Bendita é a Virgem Maria que guardava a Palavra de Deus,
meditando-a no seu coração.
Peçam a Deus, com suas próprias palavras, que os conceda
corações dignos da morada do Espírito Santo, como o coração
Imaculado de Maria.
Finalizem rezando a consagração à Nossa Senhora: “Oh,
minha Senhora, oh Minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e
em prova da minha devoção para convosco, eu vos consagro
neste dia, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca e o
meu coração, inteiramente todo o meu ser. E porque assim
sou vosso, ó Incomparável Mãe, guardai-me, defendei-me
como filho e propriedade vossa, Amém.”
Dê um beijo carinhoso em seu cônjuge.
Is 61,9-11; 1 Sm 2; Lc 2, 41-51
17/6
“Aliás, todos temos de comparecer, às claras, perante o tribunal de Cristo, para cada
um receber a devida recompensa – prêmio ou castigo – do que tiver feito, de bem ou
de mal, ao longo de sua vida corporal” (2 Cor 5, 10).
Precisamos estar atentos e preparados, pois não sabemos o dia nem a hora que o
Senhor vai nos chamar para perto Dele. Sem dúvida, a morte nos assusta, intimida e faz com
que, constantemente, reflitamos sobre a fragilidade da condição humana.
Somos todos chamados a sermos santos como Ele é santo.
No nosso matrimônio, estamos colaborando para que nosso cônjuge seja santo?
Reflitamos.
Cantem ou rezem após a reflexão: “Sede santos, esta é minha vontade, sede santos é o
que eu mais quero. Sede santos, esta é minha vontade, sede santos é o que eu mais quero.
Vou ser santo, esta é minha resposta, vou ser santo, eu digo sim, Senhor.”
Finalizem com um gesto de carinho.
Ez 17,22-24; Sl 91; 2Cor 5, 6-10; Mc 4,26-34
18/6
“Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te
dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda!”
(Mt 5,39).
Jesus substitui a lei do “talião” – do tal e qual pela lei do amor - que se exprime na compaixão, na
misericórdia, na doação...
Precisamos colocar em prática estas palavras e
sermos testemunhas do amor, sobretudo, hoje, em que
estamos numa sociedade que vive no individualismo e na
busca pela vingança. A relação entre os seres humanos
deve se basear na justiça: respeitar os outros.
Cantem ou rezem com muita fé: “Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é
ganho; não há outra questão, quando se é cristão; não se para de lutar; triunfarei
sobre o mal, conquistarei troféus... Não há outra questão, quando se é cristão. Não
se para de lutar... até chegar ao céu”
1 Rs 21, 1-16; Sl 5; Mt 5, 38-42
19/6
“Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificaime! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!” (Sl
50).
Jesus é misericordioso e tem compaixão de nós. Ele nos ama infinitamente, mas
precisamos nos arrepender diante de nossas falhas para merecermos o perdão de Deus.
Como gesto concreto, façamos um momento de reflexão. (Caso tenhamos necessidade
de pedir perdão para nosso cônjuge ou para alguém de nossa casa ou família, podemos
aproveitar este momento para fazê-lo).
Rezem juntos: “Senhor, tende piedade de nós! Cristo, tende
piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós!”
Beijem a mão um do outro como símbolo de perdão.
1 Rs 21, 17-29; Sl 50; Mt 5, 43-48
20/6
“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Ficai atentos para não praticar a
vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário,
não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus” (Mt 6, 1).
O Evangelho de hoje nos oferece três lições práticas: orar sem aparecer, jejuar sem
fazer alarde e dar esmola como expressão de nossa solidariedade.
Todas essas práticas são boas, desde que nos façam pessoas melhores. Por isso,
precisamos fazê-las diante de Deus e não diante dos homens.
Por intenção a alguém ou alguma coisa, façam durante esta semana um destes gestos.
Rezem juntos, pedindo a Deus o dom da humildade:
Senhor, Eu Te peço o dom da humildade. Eu não quero ser arrogante, não quero ser
maior do que os meus irmãos. Quero me lembrar sempre de que sou pó e ao pó haverei de
voltar. Quero servir com amor sem esperar nada em troca. Quero viver cada dia lembrandome de Teus ensinamentos. Quero cuidar e permitir que cuidem de mim sem nenhuma
arrogância. Quero ser um servidor. Eu Te peço o dom da humildade. Amém. (Padre Marcelo Rossi)
Encerrem a oração de hoje com um afago no rosto de seu cônjuge.
2 Rs 2, 1.6-14; Sl 30; Mt 6, 1-6. 16-18
21/6
“Quando orardes, não usei muitas palavras como fazem os pagãos. Eles pensam que
serão ouvidos por força de muitas palavras” (Mt 7).
Queridos irmãos, quando estivermos em oração, deixemos que nossa alma fale ao
coração de Jesus.
Hoje prepare junto com seu cônjuge um momento especial de entrega de vossas vidas,
dificuldades e anseios. Iniciem esse momento com a oração que ele nos ensinou:
“Pai nosso que estais no Céu, santificado seja o
Vosso Nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a
Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão
nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas
ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrainos do mal. Amém”
Eclo 48,1-15;Sl 96;Mt 6,7-15
22/6
“Porque onde esta teu tesouro, aí esta também o teu coração” (Mt 21).
Hoje, Jesus nos convida a olhar para dentro
de nós mesmos e nos permite fazer uma pergunta,
onde está meu tesouro? Em que estamos
depositando nossa esperança, nossa segurança?
Em bens materiais? Ou realmente nossa riqueza
está voltada aos tesouros do céu?
De as mãos e olhando nos olhos um do
outro digam:
“Você é meu verdadeiro tesouro!”.
Após, rezem uma Ave Maria pedindo a intercessão de nossa mãe para nos mostrar
sempre o quanto é valioso nós voltarmos nosso olhar aos tesouros do céu!
2Rs 11,1-4.9-18.20;Sl 131;Mt 6,19-23
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“Olhai os pássaros do céu; eles não semeiam, não colhem, nem ajuntam em
armazens. No entanto, vosso Pai que está no céu os alimenta. Acaso vós não valeis
mais que os pássaros?” (Mt 26).
São Jerônimo já nos dizia: “O trabalho é para ser feito, a preocupação é para ser
desfeita”. Hoje, Jesus vem revelar-se a nós como o Deus da Providência, aquele que conhece o
mais profundo de nosso coração e sabe de todas nossas necessidades diárias para
enfrentarmos bem e com dignidade nosso dia a dia.
Por isso, orem:
“Deus provê, Deus proverá, a Sua misericórdia não faltará!
Deus provê, Deus proverá, a Sua misericórdia não faltará!
Deus provê, Deus proverá, a Sua misericórdia não faltará!”
Encerrem com um beijo fraterno de amor e paz.
2Cr 24,17-25; Sl 88; Mt 6,24-34
24/6
“Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento e me levanto; de
longe penetra meus pensamentos; percebes quando me deito e quando ando; os
meus caminhos vos são todos conhecidos” (Sl 138).
O Salmo nos convida a uma entrega total a nosso Senhor Jesus Cristo, Ele que nos
conhece e zela por nós a todo momento, mesmo quando estamos descansando o Senhor cuida
de nós. Com esta certeza que temos, de mãos dadas com seu cônjuge, cantem ou rezem:
“Senhor, eu sei que tu me sondas, sei
também que me conheces. Se me assento ou me
levanto, conheces meus pensamentos. Quer
deitado ou quer andando, sabes todos os meus
passos. E antes que haja em mim palavras, sei
que em tudo me conheces. Senhor eu sei que tu
me sondas, Senhor eu sei que tu me sondas.
Senhor eu sei que tu me sondas, Senhor eu sei
que tu me sondas...”
Is 49, 1-6; Sl 138; At 13, 22-26; Lc 1, 57, 66-80
25/6
“Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no
teu próprio olho?” (Mateus 7, 3).
Em nosso casamento, conhecemos o(a) outro (a) mais intimamente e acabamos
julgando com mais facilidade, por isso precisamos ter maior cuidado e discernimento para
apontar erros e falhas do nosso cônjuge.
Vamos partilhar sobre o que o outro pensa sobre nossa forma de corrigi-lo(a) e, se
necessário, pedir perdão pelas vezes que ofendemos ou magoamos um ao outro.
Rezem juntos: “Senhor, ajuda-nos a perceber nossas
próprias faltas e, se necessário, corrigirmos nosso irmão de
forma fraterna. Amém.”
Encerrem
carinhoso.
esse
momento
especial
com
um
abraço
2Rs 17, 5-8.13-15a.18; Sl 59; Mt 7, 1-5
26/6
“Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a
eles. Isto é a Lei e os Profetas” (Mateus 7, 12).
Essa é a lei máxima que deve estar presente em nossa vida matrimonial: se quero
carinho, devo dar carinho... se quero viver em paz, preciso que meu lar seja um recanto de
sossego ... se quero ser feliz, devo proporcionar a felicidade do meu cônjuge.
Tudo que desejamos,
precisamos
dar ao outro em primeiro lugar.
Cantemos ou rezemos a oração de
São Francisco:
Encerrem com um abraço de paz!
2Rs 19,9b-11.14-21.31-35a.36; Sl 47;
Mt 7, 6.12-14.
27/6
Façamos um louvor com o Salmo 118:
Esposo: “Aleluia! Celebrai o SENHOR, porque ele é bom; pois
eterno é seu amor.”
Esposa: “Digam os que temem o SENHOR: eterno é seu amor.”
Esposo: “Na angústia clamei ao SENHOR, o SENHOR ouviu-me e
libertou-me.”
Esposa: “Minha força e meu canto é o SENHOR ele foi minha
salvação.”
Juntos: “Foi o SENHOR que fez isto: maravilha aos nossos olhos. Este é o dia que o
SENHOR fez: exultemos e alegremo-nos nele. Celebrai o SENHOR, porque ele é bom; eterno é
seu amor.”
Agora, agradeçamos a Deus pelas alegrias e tristezas do nosso casamento e demos um
abraço amoroso em nosso cônjuge.
2Rs 22,8-13; 23, 1-3; Sl 118; Mt 7, 15-20
28/6
“Nem todo aquele que me diz: „Senhor! Senhor! ‟, entrará no Reino dos Céus, mas só
aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7, 21).
A oração é essencial para permanecermos firmes na nossa fé, mas precisamos estar
atentos ao que diz em Tiago 2, 26 “a fé, sem a prática, é morta.” Por isso, além de rezarmos,
precisamos fazer o que agrada o nosso amado, o nosso Deus.
Como está nossa vida de cristãos em nosso lar? Estamos dando testemunho ou contratestemunho de nossa fé e religiosidade em nossa atitudes com nosso cônjuge?
Juntos rezemos: “Senhor, ajuda-nos a renovar nosso
casamento, com o permanente desejo de nos tornarmos
melhores. Que nos perguntemos a cada dia: Em que devo
ser melhor? Em que tenho de te ajudar para que sejas
melhor? Em que devemos melhorar no nosso casamento
para termos a real consciência de „por onde caminhar‟?
Tudo o que temos devemos a ti e tudo o que podemos
alcançar também será fruto da tua graça. Amém.”
2RS 24, 8-17; Sl 78; Mt 7, 21-29.
29/6
“Nisso, um leproso se aproximou e caiu de joelhos diante dele,
dizendo: „Senhor, se queres, tens o poder de purificar-me‟.
Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: „Eu quero, fica
purificado" (Mt 8, 1- 4).
A fé se faz necessária a todos que querem sentir a ação de
Deus. Para chegarmos a esse objetivo, precisamos nos abrir para a
palavra de Deus e descobrir o quanto ela nos instrui para nos
abastecer, manter, curar e fortalecer.
Clamem a Jesus que, no dia de hoje, cure todas as “lepras” do seu
coração, dizendo ou cantando:
“Põe, oh Senhor, tuas mãos
Sobre as lepras do meu coração
Vem curar, vem tirar
Toda minha solidão.” (Ziza Fernandes)
Finalizem com o sinal da cruz no coração de seu cônjuge.
2 Rs 25, 1-12; Sl 136 (137); Mt 8, 1-4.
30/6
De modo sincero e meditando cada palavra, digam, juntos, o que o centurião falou para Jesus:
“Senhor, não somos dignos de que entreis em nossa morada, mas dizei uma só
palavra e seremos salvos”.
Concluam abençoando a casa de vocês, com o sinal da cruz e, se possível, água benta.
Lm 2.2.10-14.18-19; Sl 73(74); Mt 8, 5-17.
Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora - Londrina - Paraná
Junho/2012 - Publicação mensal - ano 5 - nº 59
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