Daniely Cristina Giandotti CANCER DE liNGUA E DISFAGIA OROFARiNGEA: REVISAo DA LITERATURA Monografia apresentada no Programa de P6s-Gradua93o em Fonoaudiologia Clinica: Disfagia da Universidade Tuiuti do Parana como requisito parcial para a obten9ao do Grau de Especialista. Orientador: Coordenador D. M. Filho CURITIBA 2002 Dr. Guilherme F. Gomes : Ana Cristina e Dr. Evaldo Aos meus pais JoseLllcio e Nadir Giandotti, e a minha irma Renata Gi:tndotti, minha eterna gratidao pelos incentivos, pelas palavras de otimismo e amizade. Urn tempo para cada coisa I Para tudo h<i.urn tempo, para cada coisa h<i.urn momento debaixo dos ceus; 2 tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plant ado; 3 tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; 4 tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para danyar; 5 tempo para atirar pedras, e tempo para ajunta-las; tempo para dar abrayos, e tempo para apanar-se. 6 tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora; 7 tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar; 8 tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz. I Eele 3,1-81 AGRADECIMENTOS Agradeco a Deus, que a cada dia de minha vida vern restaurando-me. rortalecendo-me para enfrentar as lutas conslantes que aparecem fazendo com que eu acredile carla vez mais que tudo Agradeco ao disponibilidade, Agradeco Professor Dr. Guilherme atencao e profissionalismo a Fonoaudi61oga e Amiga Maria transformando-me no decorrer e de minha vida, posso naquele que me fortalece. F. Gomes , orientador deste diante a orientacao deste trabalho Leila CreSI)an, que gentilmente estudo, pela contribui com o sell tempo e amizade para que este trabalho se tornasse passive!. Agradeco aos meus pais que sempre estiveram presentes em lodos os passDS da minha vida e que hoje sao muilo mais que pais, e sim os meus melhores e verdadeiros iii amigos. SUMARIO ..... vi RESUMO viii ABSTRACT. INTRODUCAO . Objetivo .. REVISAO DA LITERATURA . 2.1 Anatomia e fisioiogia da lingua 2.1.1 Musculos intrinsecos da lingua eXlrillsecos da lingua . 2.1.2 Musculos 2.2 Cancer da lingua - incidencia 2.3 Tratamento 2.3.1 Glossectomias parciais.. 12 2.3.2 Glossectomias totais.. 12 2.4 Cancer da lingua e disfagia 2.4.1 Disfagia apos radiolerapia.. 2.4.2 Disfagia apos tratamento radioterapico 2.4.3 Disfagia apos cirurgico.. 2.4.3.1 Rcsseccoes de lingua - glossectomia parcial. 2.4.3.2 Resseccoes de lingua - glossectomia total .. 2.5 Diagnostico 2.5.1 Avaliavao cirurgico 7 do cancer da lingua.. II tratamento medinica... a beira 13 13 da disfagia mecanica c1inica . e diagnostico e quimioterapico adjuvante.. 14 15 ap6s tratamento 16 17 cirurgico . 18 18 do leito ... iv 2.5.2 Videofluoroscopia 2.5.3 Estudo endosc6pico 2.5.4 Outros metodos inslrumentais 2.6 Avaiiay30 2.6.1 Importancia 2.6.2 Avalia~ao da degluti~ao.. da degiuti,ao e inlerven~30 da avaliay30 20 (FEES). 22 de avalia~ao da disfagia fonoaudiologica nas disfagias ... 23 mecanicas.. 24 no pre-operatorio.. no pos-operatorio imediato.. 25 2.7 Terapia da degluti~ao 2.7.1 Terapia nas glossectomias 2.7.2 Terapia nas glossectomia 2.7.3 Crilerios de alta da terapia da deglutiyao... ..31 CONCLUSOES 33 REFERENCIAS em pos-operat6rio 24 parciais .. totais do cancer da lingua.. 26 ..... 28 .. 29 35 RESUMO o cancer carcinoma de cavidade oral compreende e de lingua 0 segundo de 2 a 8% de todos os dinceres, mais frequentc, acometendo os individuos sendo que 0 principalmente decada de vida, numa ocorrencia de 5 homens para I mulher. Q entre a quinta e sexta cancer de lingua esta associado a falores desencadeantes como furno, consumo substancial de illeoal, higiene oral precaria e Huores gem!ticos. o palpac;:ao, diagnoslico tecnicas menos radical do individuo do cancer de imagem sera 0 tralamento, menores e realizado Quanta rneio da observa~ao visual, por mais precoce ea excisao cirurgica urn sistema universal de parte au de tada a lingua, e nao hit, ate de c1assificac;ao de extensao As giosseclomias podem da ressecc;ao, mobilidade de outras estruturas, acarretar pre·operatorio das ressecc;6es. motivac;ao e capacidade DOYLE, 0 A quantidade do tumor. cuja severidade estani tipo de reconstruc;ao, relacionada a envolvimento de adaptac;ao do paciente. no tratamento do cancer de lingua se inicia no period9 e se acentua no p6s-operatorio. A orientac;ao fonoaudiol6gica, entre terapeuta, fonoaudiol6gicas disfagias, da porc;ao residual, A atuac;ao do fonoaudi61ogo vinculo diagnostico, 0 serao as seqilelas e mel her a qualidade de vida de excisao da lingua depende da iocalizac;ao, tamanho e extensao extensao ocorrer apos 0 lratamento. A glossectomia momento, de lingua e/ou biopsia. paciente tanto e sabre as possibilidades 1994, VICENTE pre como pos·operatoria, e familia, e conscientizando de reabilitac;ao et aI., 1997; MARTINS vi (CASPER et aI., 1999). visa estabelecer a lodos sobre 0 as sequeJas E COLTON, 1993 ; Palavras-Chave: disfagia ~ glossectomia lingua. vii - ressecvoes cirurgicas - deglutivao - ABSTRACT The cancer of verbal socket to understands the tongue carcinoma and sixth decade associated is 2° more rrequent, of 2 8% of all the cancers, to assaull of life, in an occurrence the individuals of 5 men for the to unchain factors as tobacco, substantial woman. J consumption being that fifth mainly between The tongue cancer of alcohol, precarious is verbal hygiene and genetic factors. The diagnosis of the tongue cancer is carried through palpation, and techniques of image and/or biopsy. The comment, the diagnosis, by means of the visual precocious to occur mOfC it will be and better the quality of life of the individual after th~ less radical treatment. The glossectomy is the surgical excision of part or all the tongue, the moment, a universal system of classification The extension glossectomy of the can cause resection, mobility evolvernelll of other structures, The performance tongue if initiates phonologic DOYLE, of the motivation whose residual orientation, therapist, VICENTE oflhe severity portion, pathologists and no has, until resection. will be related type and capacity of adaptation of the speech-language to the of reconstruction, of the patient. in the treatment of cancer of and if it accents in the post operative as much daily pay as postoperative, aims at to establish patient and family. and acquiring and the possibilities 1994; dysphagia, in the period daily pay-operative one. The phonologic the bond between of extension of whitewashing. et aI., 1997 ,MARTINS viii knowledge (CASPER to all on problem E COLTON, et aI., 1999). 1993 ; Words-Key. dysphagia- glossectomy - resection surgical- ix deglutiton -tongue. J - INTRODU(:AO E OBJETIVO I - lNTRODU(:AO o pacienle dificuldades submetido em uma localiza((80 do tumor comprometimentos tipo de ou e ao tratamento mais fases tipo 0 funcionais. da deglutiyao e de tratamento (preparatoria, que No casa da cirurgia cancer da ingua, pede vivenciar de oral e faringea). vao determinar alem da regiao, A serao os quais a extens30 exata e 0 reconstnH;:ao vao influenciar na habilidade da masligaC;8o e deglutiy80. Muilas das sequelas alimentares durante as refei90es e fazem com que Sabendo significativas na qualidade lingua, e abordar terapeulicos, da 0 submetido fisio-patologicos expectativa e proporcionar paciente de poder do convivio familiar passe a ser realizado sejam elas parciais 0 ou totais, presente acarretam trabalho e social com privac;3o. alterac;5es tern como intuito, a ressec<;:6es cirllrgicas totais ou parciais da das seqOelas cirurgicas, fatores etiologicos contribuir para a pratica da uma reflexao sobre a atuava,o em programas ao cancer de lingua, fator fimdamental progn6stico isolam alO prazeroso de vida do individuo, ao paciente os aspectos alem fonoaudiologica 0 que as glossectomias reunir dados referentes 1.1 oncol6gico para a obten<;:ao de diagnosticos e abordagem de preven<;:ao precoces e melhor das fun<;:6es vilais. OB.fETlVO o tratamento objetivo deste estudo foi realizar da disfagia mecanica decorrente revisao da literatura do cancer da lingua. sobre 0 diagnostico e 2 - REVTSAO DA LTTERATlJRA 2 - REVISAo DA LlTERATURA 2.1- ANATOMIA A lingua e DA LiNGUA urn 6rgao sabre lim eixo em rota'tao tlexivel, sem urn ponto em sua parte superior. sua inerva~ao e, por Dutro lado, a distribui~o A lingua e divida em tres partes: fixo de insen;ao A flexibilidade de diferentes a pane posterior e em osso, que age devida, por urn lado, a e variadas fibras musculares. ( raiz da lingua), a parte media (dorsa da lingua) e a parte anterior (apice da lingua). A lingua esta diretamente motricidade A parte posterior desses elementos delerminados Para utilizados no 50alho da boca; por esta razao da lingua indiretamente da lingua esta conectada pode-se, e passive1 inftuir na atraves da estimula<;:ao do 50alho da boca. tambem, com agir indiretamente 0 hi6ide e com a laringe. na lingua atraves Atraves da realiza<;:ao de exercicios. se poder entender melhor a atividade da lingua, dividimos os musculos em dois grupos: 2.1.1- Musculos intrinsecos da lingua Esses rnuscuJos tern da lingua denlro da boca. a fi.mvao de dar forma, relrair e executar os rnais sutis movimenlos • M. longitudinal da mucosa glossoepigl6tica. fibras seguern extremidade Fun9ao: • superior: da por cirnaJfrenle, do hi6ide. par. A parte no meio anterior mediana nascem nos pequenos se juntarn nasce por baixo na preg" ramos do hi6ide. Essas da lingua e se dirigem para a M. estiloglosso e anterior lingua (apice) para traS/cirna. e 0 M. transversa 0 na parte inferior da lingua sob M. hioglosso. Suas fibras dirigem mucosa que recohre a extremidade Fun930: dirninui • desde a base ate a extremidade musculo inferior: encontra-se M. genioglosso menores urn anterior da lingua. M. longitudinal 0 E As duas partes laterais puxa a extremidade entre estende-se lingua. comprometimento 0 Sua origem esta, principal mente, nos cornos para frente e se fixarn na eamada inferior da anterior da lingua (apiee). da lingua e puxa 0 apice para tras/baixo. da lingua: fixa-se nos dois lados do septo da lingua. Os feixes vao do septa para as bordas laterais da mucosa da lingua. Fun9ao: quando se contrai, simultaneamente, Inerva9ao: lodos os musculos • da Septo lingua: genioglossos. concavo e uma placa da lingua sao inervados fibrosa entre as dais museulos superior e urn lado inferior bern como duas superficies que se enconlra pelo N. hipoglosso. Tern a fonna de uma meia lua com urn lado convexo em fonna bern pontuda posterior intrinsecos a lingua sofre afilamento. laterais. A extremidade entre as fibras musculares e mais am pia e se fixa na membrana anterior desaparece do apice da lingua. A eXlremidade do hipoglosso e no hi6ide. 2.1.2 - M (Isculos • extrinsccos M. genioglosso: origina-se lingua dll na parte anterior e interna do corpo da mandibula, na espinha mental. A partir dai os feixes de fibras inferiores seguem As fibras medianas, fibras se abrem em leque e vao da raiz ate 0 horizontal mente para mls e se fixam na pane que sao a maioria, se estendem para cimaJfrente apice da lingua. As superior do hi6idc. em dire~ao ao apice da lingua. Fun~ao: 0 ponlo fixo conslante genioglosso causa urn descolamento genioglosso causa e a espinha mental. A contra~ao lateral da lingua. A contra~ao urn descolamento lateral da lingua para 0 simetrica unilateral lado oposto de do M. urn M. do musculo contraido. • M. hioglosso: superior enconlra-se na parte lateral e inferior da lingua. Origina-se na parte do corpo do hi6ide e no como maior do hi6ide. Suas fibras se estendem cimalfrente, se entrela~am com 0 feixe de fibras do M. estiloglosso para e se fixam em todo o septo da lingua. Fun~ao: com ajuda lingua para trasibaixo. dos musculos infra-hioideos, os quais estabilizam 0 hioide, puxa a • M. eSliloglosso: senlido diagonal origina-se no processo para frentelbaixo estil6ide. As tibras inferiores seguem e se cruzam com as tibras do M. hioglosso. medias terminam no apice da lingua, e as superiores em As tibra~ no seplo da lingua. Fun~ao: eleva~ao e retrai(ao da lingua • M. palatoglosso: palatin~. origina-se na aponeurose As tibras se dirigem principal mente no M. transverso Func;:ao: seu ponto aproximam e fixo do alimento de volta para a cavidade alimentac;:ao: cavidade centro recebe 0 formado; propulsiona A lingua temperatura os arcos do veu do palato se para tntS/cima e raiz da ligua se ergue. da lingua sao inervados cortado impede 0 refluxo pelo N. hipoglosso. pelos incisivos fun~ao durante ou depositado auxilia na triturac;:ao do alimento; a dieta para a orofaringe; como anteriores que a lingua tern uma importante ou copo; os mecanismos tern ainda arco anterior oral. todos alimento bucal pelos talheres deglutic;:ao que aciona esofago. de 0 na borda lateral da lingua, anterior da faringe. Este mecanismo Inervac;:ao: todos os mllsculos intrinsecos do conhecimento do palato; a lingua se movimenta Na degiutic;:ao, funciona como cordao E e forma e penetram da lingua. a aponeurose da linha mediana, do palato para baixo/frente de ajuda identificar recolhe no disparo protec;:ao nasal e laringea func;:5es, a de no interior de abertura dq e reconhecer E OIAGNOSTICO da no seu do reflexo e de do alimento a ser ingerido, e por tim a de auxiliar na higiene bucal. 2.2 CANCER DA LiNGUA - INCmENCIA a 0 tipo e a o cancer e a doen'Vas infecciosas na realidade )a causa de e parasitarias a segunda morte causa de morte. aparelho digestivo indicam mortes/ano incidencia de canceres de Segundo os primeiros dincer ocidentais 6.000.0000/ano para as e1 de pessoas do cancer de pulmao, do e, no sexo feminino do cancer geogrMica par 40% faringe, e glandulas de as maiores analisada. lodos de novos/ano de salivares, pele, pois rnoramos que 0 entre num pais cancer da Cabeca e a incidencia do cancer bucal em 6% de lodos os diagnosticados, sendo Sabe-se que estes valores variarn de Em algumas as turnores com cerca diagnosticadas. Mundial da Sallde (OMS), iugares, representando de Unidos, oral e 11.000 casos it luz solar. Podemos considerar mais comum no mundo. regioe$ malignos, da india, enquanto 0 cancer na maioria 0 acordo bucal e dos paises este indice varia de 3 a 5% No Brasil, durante neoplasias apenas Em alguns paises nos Estados cavidade 10% de todas as neoplasias 1980 ocupava a regiao novos/ano a alta incidencia a Organizacao sexto tipo de responsavel casos cancer de de labio, boca, laringe, lire6ide, com grande exposi'Vao Pescoyo representa com cerca de alta a incidencia da boca e da laringe 29.000 decorrentes oUlros, sem considerarmos tropical, perdendo sao dos canceres de mama, colo de utero e do sistema digestivo. Estatlsticas 9.500 , da pr6stada, Morrem e bastanle vitimas de cancer. No sexo masculino incidencias na popu!a'Vao mundial, e para as doen'Vas cardiovasculares. 0 mais freqOentes diagnosticados peJiodo de para ambos Atualmente, 1976 a 1985, 0 cancer bucal estava entre as olto os sex os, representando tern - se verificado aumentos 4,2% do total de significativos casos na incidencia do cancer buca!, principal mente em Sao Paulo e no Recife. Aproximadameme acometem 4% a boca (VANDERLEI de lodos os turnores malignos nOlificados et ai, 1998). Alem da alta incidencia, no Brasil esses canceres se caracterizavam associados pela fato de a habitos evitaveis cunl.veis, principal mente 1997; FRANCO CARVALHO ser diagnosticados (labagismo quando el ai, 1989; e etilismo) diagnosticados DIB el ai, precocemente. e por serem trataveis por e • muitas vezes, em fases inicias (TA V ARES 1990; DURAZZO estarem E NOMA, E SILVA-FILHO, 1997; E FAVA,1989). No Brasil, numero 0 e ano de 1999 mulheres, representando sao alco6latras, neoplasia poderem de estimado 5.850 de casos novos de cancer de cavidade para cada 100.000 3,03% da incidencia tabagistas e negligenciam de origem epitelial na cavidade homens e de geral dos canceres 2.100 .Em geral esses pacientes oral. 0 risco de oral e diretamente proporcional a higiene oral, para q para cad a 100.000 desenvolver a uma intensidade e a duracao da exposiCao ao tabaca. No ambito mundial, a incidencia canceres (Instituto numeros diferentes. entre os canceres Cirurgi6es o (86,07%), dos -1999). a terceira no sexo masculino Em No BrasH, porem, loealizacao e a setima 1996. 597 cancer brancos desenvolvimento dentarias Denlislas-1999). anat6rnica nas mulheres 6bilos do cancer de boca ai incluindo as lewes de OncocentfO portadores pr6teses do Cancer A boca oeupa Dentistas-1999). decorrentes (Fundacao nacional do cancer de boca e de menos de 5% de todos os no 0 cancer oral produz de maior ocorrencia (Associacao Estado de Sao Paulista Paulo hibios, Iinf:,'lJae glandulas de foram salivares de Sao Paulo-1999). de boca ocorre (84,84%) rnais freqOentemente em pessoas de sexo masculino e em idades que variam entre 45 e 55 anos. A grande e tabagista (95,08%). Outros tatores que tambem maioria predisp6em ao deste tipo de cancer sao: etilismo, condic;oes precil.lias de bigiene bucal e mal ajustadas Oll em mas condicoes (Associacao paulista de Cirurgi6es 10 A identifica~ao dispensadas dispoe de para diagn6stico individuos expostos aos fatores de risco Fisico sao as poucas armas de que os profissionais no exame diagnosticar cancer 0 tao precoce quanta de lingua passivei. lingua (em fase inicial au avanc;:ada) em fases Na grande podem iniciais. maiaria seT diagnosticados devida Dai a importancia dos cases, do revestimento paJpac;.ao devem seT partes integrantes medicos, cirurgioes-dentistas da cavidade do exame fisico de e fonoaudi61ogos. 0 do as turnOfes de sem muita dificuldade. fato, para a realizac;:ao do exame da cavidade oral bast am, sob boa iluminayao, boca e a palpac;:ao da mucosa a eJes area de saude da De a abertura da oral. Assim, a oroscopia todo individuo proprio individuo examinado pode e a por proceder ao chamado "auto-exame" Exames laboratorias complementares avalia~ao do tumor prima rio de dissemina~ao para (DURAZZO, 1997; SHAH, o os linfonodos diagnostico crescimento mist as. Nos casos de textura de lesoes lesoes endllrecida. mais frequentes e it no que se concerne eslruturas it disseminavao it adjacentes, para orgaos distante~ no relato de uma lesao ulcerada geralmente (mica, d~ e indolor. Essas lesoes podem ser eritroplasicas, invasivas sempre trata-se de uma lesao ulcerada de pesco~o de 1999) baseia-se progressivo tambem sao importantes lingua, ao comprometimento As bordas podem 0 aspecto sao geralmente ter pode com aspecto as fonnas ser bastante granuloso irreglilares diverso, grosseiro, e elevadas. ulcero-infiltrativas, leucoplasicas irregular ou mas quast; e friavel, Basicamente u!cero-vegetante as ou ulcerada superficial. A bi6psia e em local de tecido representativas. 0 unico metodo diagnostico suspeito definitivo. As biopsias devem ser efetuadas viavel, principal mente nas suas bord~s, colhendo-se arnostra& II Os de lingua turnores individuos sao bastante comuns em nossa meio. Atingem em sua maiaria de 40 a 60 anos de idade na propor~ao que 80% deles ocarrem inferior e assoalho dissemina~ao de tambem uma grande parte da gengiva boca. Devido a grande rcdc linfMica existe na regiao suprag\otica, do cancer de cavidade Os problemas de tres homens para uma mulher, seodo na borda da lingua, atingindo oral it e muito cirurgia a mais nipida. pacienles submetidos funcionais multi pI os e muitas vezes graves na fala, mastiga<;ao, deglutivao e de Tlulril(ao. Alem disso, passam par alteral(oes alem de sofrerem BOWMAN a\tera<;oes E GOEPFERT, esteticas ressec~ao destes nas suas atividades, (OLSON 1986; HARlBHAKTI, tumores enfrentam e sociai~ protissionais E SHEDD, 1978; TEICHGRAEBER, KAVARANA E TIBREWALA, 1993). 2.3 - TRATAMENTO CIRURGICO DO CANCER DA LiNGUA As ressecyoes infihracao pon;:ao da lesae. As ressecc5es anterior ressecc6es ou lateral em torna glossectomias pode da lingua - glossectomias de tres quartos totais (WEDER seT necessiu;o incluir alveolar, pon;ao do segmento As reconstnJcoes no local da lesao, retalhos miocutaneas, de menos de da lingua - tern relava,o com de (ressecc5es do da mandibula e esvaziamento cirurgicas osteamiocutaneos, - mucosa e/ou retalhos assoalho parciais, e em as e as maiores, eslruluras adjacentes, da boca), rebordo do pescoco. vao desde 0 fechamento proximais subtotais envolvem turnOfes extensao turnOfes glossectomias ou mais sao denominadas et aL, 1991). Se os ate reconstnJcoes tamanho, 50% da lingua que envolvem sao denominados pelvectomjas 0 primario, sutura borda a borda e lingua, au dislais, livres revascularizados como os por tecnica 12 rnicrocinirgica (LOWLEN monobloco do tumor primario insen;ao da musculatura & KOLHE, et aI., t984; WEDA et aI., 1985; LEONARD et aI., 1987). A glossectomia MULDOONEY e esvaziamento 1987; ressec9ao erTl pilI! Ihl'oliKh consiste na cervical, a manutencao da lingua, com boa sustenlacito possibilitando e mobilidade, e 0 contorno da da face pode ser mantido. 2.3.1 - Glossectomias parciais Nas excessiva glossectomias parciais, a utilizacao da lingua remanescente pode acarretar Em les6es unilaterais bern deJimitadas, mobilidade. possibilitando reconstrUl;ao microcirilrgica uma volume. Os retalhos revestir a lingua Iivres Oll e assoalho enxertos bucal dos retalhos linguais posicao e a inervacao e mantida que motora preserva unilateral a mobilidade, livres de antebrac;:o- delgados possibilitam e manipulacao alteracao da torma, volume, a reinervac;:ao forma e maleaveis sensorial com e - para a lingua remanescente. 2.3.2 - Glosscctomias totais Nas glossectomias lingua e suprahi6ideos, totais, de pele (CONLEY aumento da dimensao nao tern objetivo de preservar com a colocac;:ao do retalho volumoso e enxerto fonemas linguo-dentais. se for possiveJ & SACHS, vertical, 1982; ROBERTSON facilitando pediculado extrinsecos do peitoral da maior et aI., 1987), propiciara urn a fase prai da deglutic;:ao e a articulac;:ao dos A reinervac;:ao de urn grupo muscular preser-·lar a mobilidade, os musculos mas de na reconstruc;:ao, a principio, impedir a alrofia do retalho. Para a adequada. Os retalhos recuperayao dificuldade livres inervados, da sensibilidade e volumes a proximidade funcionais, 0 adequados, mas apresentam permit em a como desvantagem a a neolingua. de oferecer sllstentay80 Em alguns serviyos, devido como parte lateral da coxa e antebrayo, retalho do musculo e possibilidade de peitoral reinervayao, sendo que os retalhos livres rnicrocirurgicos • fJI'acilis tambem estao sendo utilizados maior e ampJamente apresentando utilizado, bons como antebraquial resultado~ e lateral da coxa em alguns casos. 2.4 - CANCER I>A LiNGUA E I>ISFAGIA MECANICA o cancer quimioterapia. dificuldade dosagem Todos esses tipos de no processo tratamento da degluti<;:ao sera aplicada, pela natureza tumor, e pel a natureza 2.4.1 - e/ou por meio de radioterapia de lingua pode ser tratado cirurgicamente e extensao de reconstruyao, podem ocasionar determinado da ressecy80 pelo(s) necessaria 0 grau de disfagias. tipo(s) ou realizado(s) para a remoyao e total do se realizada I>isfagia .pos radioterapia o emprego da radioterapia o pacienle se ali men tar durante irradiac;ao sao mastigac;ao, edema, a fonnayao no cancer de boca habitual mente causa transtornos e apos mucosite, 0 periodo anorexia do bolo alimentar, das aplicac;oes. e alterayao e causam do Os efeitos paladar odinifagia. que para precoces da dificultam a Alem disso, 0 estado 14 nutricional do paciente nasoenteral em alguns casas Vale destacar fica ffequenternente que 0 e necessaria debilitado nesse periodo. 0 usa de sonda para se evitar a desnutrir;ao. edema intra-bucal e a mucosite proteses dentarias durante a realiza<;ao da radioterapia podem impossibilitar e logo apos seu tennina, 0 0 usa de devendo 0 paciente l1utrir-se com alimentos de consistencia Iiquida e pastosa. No podendo periodo interferir p6s-radioterapia comum p6s-radioterapia bolo ali mentar. carie de tardio, nas fases preparatorias, para Oessa radiayao, 0 as efeitos 0 da deglutjeao. cancer de boca, prejudicando e fomla, 0 paciente a osteoradionecrose a formacao irreversiveis, A xerostomia e a propu\sao obrigado a digerir alimentos umedecidos. da mandibula, ocorrer como seqUela a longo prazo, comprometendo transito oral e sao praticamente oral e faringea a fibrose e 0 a mastigayao, e do A trisrno tam bern podem a propulsao, 0 tempo de renexo de deglutiyao. A fonoterapia durante e apcs a radioterapia otirnizar as funyoes de mastigayao e deglutiyao e fundamental a equipe da nutriyao para se garantir 1 visa mini mizar essas conseqUencias e a higiene oral. urn adequado 0 trabalho conjunto com est ado nutricional para 0 paciente. 2.4.2 - Disfagia apos tratamento A associayao tern side utilizado procedimenlo denominado da radioterapia em diversas inicial (KRAUS radiotenipico e quimioterapico e da quimioterapia instituiyoes el aI., 1994; organ reserva';Of/ - preservayao no tratamento e a cimrgia ROBBINS de 6rgaos- e realizada el aI., e indicado adjuvante. do cancer de lingua mediante 1996). 0 a falha do tratamenlo para tumores extensos 15 e irresecaveis au acompanhados, verificou-se do reflexo deglutic;:ao, diminuic;ao valecula de quando e esfincter LAZARUS eJ 0 paciente a presenc;a esofagico superior, As sequeJas de alirnentacao partir da localizac;:ao do tumor. uma estmtura senda disfagia orofaringea grande basicas comprometem de caracterizando, decorrentes cases cervical, alraso acumulo de lima disfagia Entrelanto, do tratamento vale lembrar que mastiga.;:ao, essas regioes a boca alimento em apos a deglutic;ao meio preyer outras cirurgico sao encontradas cancer pode acometer 0 ( a mais regioes e, consequentemente, sao fundamentais degluti.;:ao em relavao pelos pacientes da compreensao as possiveis ressecc.:ao, mobilidade de e produc.:ao podem gerar sequelas seqi.ielas denervac.:ao do hipoglosso, temporarias uma das sequelas desempenho As cirurgias eJu permanentes, a em maior relacionadas como de do ponto de e da fonoarticulac.:8o, e ao local e tamanho tipo de reconstruc.:ao, e fatores de que 1999). da deglutivao que estarao adjacentes, xerostomia 0 fala. mais devastadoras -ANGELlS, da fisiologia estruturas para da it alimentac.:ao via oral e it inteligibilidade vista funcional, estetico e social (CARRARA-DE de Nos cirurgico que constituem fala, sendo considerada possivel cin:lrgico. fibrose da musculatura da elevac;:ao da laringe, necessaria a exerese de ou mellor grau, principalmente Par procedimento sera de acordo com a intervenc;:ao realizada. As estruturas fun.;:oes de 0 aI., 1996) . 2.4.3 - Disfagia apos tratamento de reeusa da bern como presen9a motivac.:ao, idade, audic.:ao e 16 oulros problemas fisicos, 1998, CARRARA-De e/ou ANGELlS, o tratamento radioterapico, sociais primario sendo em psico16gicos (CARRARA-DE -ANGELlS et aL, 1999). do cancer de POllCQS casos boca compreende necessaria 0 0 Iratamenta cinlrgico tratamento combinado combinada au naD com e/ou com a quimioterapia. 2.4,3,1 - Rcssec~ocs de lingua - glossectomia parcial A ressec~o estruturas da lingua pode da cavidade bucal ser parcial orofaringe. e/Oll au total, Sendo assim, pode ocorrer disfagia Olltras em uma ou mais fases da degluticao. No tratamenlo ea e preparatorio. atingida. cirurgico Vale destacar, cirurgica e a mobilidade Na ressec~ao higiene oral. do terco anterior da lingua, a fase da degluticao prejudicada comprometendo a lateralizacao que lais seqOe1as sao diretamente de hemilingua, a grau as dificuldades de JiI. as glossectomias 0 do lado contrario do ter~o posterior 0 tempo de transito normal devido a dificuldade A mobilidade rest rita da regiiio posterior, lingua 0 contra pilar palatoglosso, tambem comprometimento anterior pela facilidade de compensa~ao durar mais que proporcionais a extensa~ da lingua remanescente. EntretanLO, faringea da degluti~ao. do bolo ali men tar. A higiene oral tambem 0 se dao na mastiga~ao e menor e na a exerese it cirurgia. tende a apresentar do bolo alimentar de realiza~ao altera~5es dos movimentos urn atraso nas fases oral e da boca para a faringe pode pode ainda, prejudicar que causa, em reJa~ao a cantata no disparo de propulsao. do dorsa da do renexo da 17 degillti~ao. deglutivao aiteraltoes sao, na maioria das vezes, as causas para a aspirayao antes da Tais nessa mobilidade Para de tralamento. LOGEMANN conscientemente (1983), 0 paciente a via aerea inferior durante a alimentavao, do bolo alimentar favorece seT precisa ensinado a uma vez que a falta de controle seu escape para esta regiao antes que a degluti9ao 0 proteger voluntaria se inicie. Vale ressaltar alterayoes de adaptac;;ao. funcionais Ao passo menores nonnalmente que, a extensao Nesse 50% a reabilitac;;ao minimas de facil os comprometimentos vai depender de da reconstrucao, diversos 0 grall de et aI., 0 aspecto sendo e da presenCa au ausencia dos dentes (VlCENTE 0 tipo e apresentar imediato, maio res de caso, da cirurgia, da lingua remanescente que 50% podem no pes-operatorio nas ressecc;;5es sao mais importantes. fat ores, tais como, mobilidade que as giossectomia deglutic;;ao, 1997). 2.4.3.2 - Ressec~iies de lingua - glossectomia total Dentre mutilacao limitando os tratamentos mais grave, de maneira importante cirurgia de cabeca e pescoco Como mastigar; saliva; cirurgicos resultando seqOela ausencia podendo do cancer em prejuizos sua qualidade alimentar apos sialorreia e/ou total da lingua e a irreversiveis ao paciente e de vida. Por essa razao muitos servicos de na.o realizam tal procedimento a glossectomia do cant role e propulsao causar da boca, a exerese funcionais terapeutico. total do bolo alimenlar; aspiracao; dificuldade temos: dificuldade impossibilidade de degluticao no disparo do reflexo de da da 18 deglutiyao; aspirayao tempo de transito oral e faringeo maior que antes, nutricional durante debilitado; ou apos anorexia a deglutivao; (perda de apetite); A reconstru<;ao nac realizada apresenta casos, geralmente oral e Alem das altera~oes aliment ares rerei~oes solitarias, familiares e sociais. restrita aquelas que 0 fisiol6gicas, e de glossectomizado nao se alimentando IlIAGNOSTICO CIRURGICO (}O CANCER estado durante a do miocLitaneo como resultado da falta de da faringe e, conseqiientemente, importante em lugares vivencia. publicos ter prazer 1983). mencionar Com as mudan~as nos freqi.iI~ncia ele realiza como em comer. restaurantes e festas Sua dieta passa a ser liquid a e pastosa o paciente a aceitar as limitacoes - 0 retalho (LOGEMANN, total Alem disso, ele deixa de de consistencia de ocorrer paJadar); ausencia do disparo do reflexo de deglutit;80, peristaiticos A fOlloterapia para esses casos contribui 2.5 e na cavidade acumulo de alimento nesta regiao ap6s a degluti~ao hitbitos de oral e faringea A aspira<;ao pode ocorrer dos movimentos possibilidade (ausencia mobilidade. controle do bolo alimentar causando uma redu«ao nesses nennal; higieniz3<;ao bucal precaria alimentayl'io, ou seja, uma disfagia nas rases preparatoria, peitoral que 0 ageusia para minimizar tais alteracoes funcionais inerentes aD tratamento (}A IlISFAGIA (}E LiNGUA 2.5.1 - Avalia'r3o cHnica it beira do leito MECANICA e para ajudar oncol6gico. APOS TRATAMENTO I" A avaliavao da deglutir;ao sob varios aspectos, incluindo inclui uma anamnese deglutir. sistemica, etc.), envolvimenlo traqueostomia deve englobar neurol6gico a hist6ria sintomas deve seT (como 0 est ado mental do pacieme e comunicativo. oromotora, examinando movimentos isoJados, Essa avaliac;ao de ( ou seja, neurol6gica, (cabec;a e pescoc;o, caluna, usa de medicac;ao e hist6ria de tamhem pesquisada estase de alimento pastoso a velocidade, amplitude, respiratorios). temperatura e textura. reflexo lais como: ~o reflexo de gag nao necessariamente faringea da degluti~lio 1993~ LEDER, funcionamento for~a, (JENKINS se alerta, niye! coordena~ao e precisao de lingua, a analise da sensibilidade do bolo, os reflexos do trato aerodigestivo determina el e\., 1982; HORNER a avaliacao e problema do trato vocal (hibios, palatal, de gag e tosse (LOGEMANN, 1996). No entanto, 0 engasgo) sensorial das caracteristicas Devem ser avaliados superior, 1 tosse, peJo nlyel de Alem disso, compreende presenca ao aparecimento no leito deve incluir uma avalia~ao ou nao-verbais oral por melD de toques leves, bern como a percep~ao por exemplo, em faringe, deve ser determinado da degluti~ao verbais quanta e solido) frente aos quais A ayalia~ao e seqOencias palato, laringe e musculos 1983). A ausencia a presenCa ou ausenda el a\., 1988; DAVIES desses reflexos fomece informa~oes 0'1 da fase & KIDD, sobre 0 dos nervos cranianos. A avaJia~ao disparo deglutir. diagn6stica etc), cirurgica ( aguda e/ou progressivo), da degluliyao ocorrencia, manifesta. de sabre 0 paciente, medica e a hist6ria da alterayao a investigayao onco16gica, tipo de alimento (liquido, liquido-pastoso, cognitivo excelentes da sua capacidade ahordando gastroesofagica, informaQoes au inlubac;ao. A alterac;ao frequencia, as alterar;oes detalhada, A hist6ria medica pulmonar, no leila femeee no leito pode fornecer da fase faringea da degll1ti~ao, uma estirnativa Oll seja, adequado, aproxirnada ausente do mecanismo do ou alrasC1;\lo, mas nao 20 possibilita informavoes detalhadas rase faringea da degiutil(ao (fisiologia sabre a Alem disso, apesar da avalia~ao no leila identificar detectar entre 20 e 25% dos pacientes LOGEMANN, 1983; SPLAINGARD AJem disso, a etiologia nao podem e ser detenninados apenas urn procedimento a capacidade que 0 nutrivao oral adequada, atenvao, orientavao, disartria, se presente, se 0 paciente exemplo, 0 e de de 1983). fisiologia da deglutivao as estrategias aiteravao de da nas desordens do paciente dessa avaliac;ao ser como a ordens, nesses fatores, modificada modificada Esse procedimento orofaringea reabilitayao de da deglutivao neurol6gicas depois da degluti((ao) instrumental 0 manter nivel de uma, alerta, tipo e severidade da c1inico pode detenninar da deglutivao, como por com bario. d. degluti~ao de deglutivao deglutivao, videofllloroscopia e passivel et aI., 1982; import antes no que diz respeito para atender uma avaliavao de deglutivao 2,5,2 - Videofluoroscopia nao uma diet a por via oral e de fadiga. Baseado tolerar elOli no leiLa. Apesar informacoes tolerar capacidade e grau de o procedimenlo ferneee tern de bern como caracteristicas procedimento (LOGEMANN, triagem, Iinguagem, capaz (antes, durante por meio da avaliayao paciente de aspira«ao, silente (JENKINS et aI., 1988; SORIN et aI., 1988; KIDD et aI., 1993). da aspirayao momento 0 a presen~a com aspiral(ao faringea). e com bario fbi desenvolvido utilizado para: 1) examinar de varios volumes e viscosidades para melhorar maneira a funQao de a pennitir pode ser realizada quanta !las estruturais do bolo; deglutiQao uma em pacientes ingestao de por Logeman a anatomia e 2) avaliar e/oll compensar oral e segura. a A todas as idades, tanto das regioes da cabeQa e do pescoyo. o procedimento videofluorosc6pico, incluir toda a regiao superiormente subgl6tico. faringe, de degluti\=ao modificada em posi\=ao lateral orofaringea, palato, 0 Essa visao pennite bolos com volumes calibrados de aI., DANATS degluti~ao espessos, volume de fonna Jiquidos, pastosos diferente terapeuticas e 0 paciente orientado quantidade seja posit iva com uma determinada sistematicamente. quantidade. Na presen~a lerapeuticas serao novamente A consish~ncia mistura de mistura espessa de casos que aspira~ao na boca, deve incluir de I ml ate 3,5, pais el aI., 1992). Ap6s a 0 paciente inc1uindo duas vezes, 0 vez que 0 das posturas, do bolo. Caso a intervenQao 0 volume as intervenc;;oes do bolo deve ser forem fac;;a a ingeslao com as consistencias liquidos variando toda islO e, a modifica~ao consistencia, et oral mais espessas, eficazes com apenas dessa as estratt.~gias introduzidas. Iiquida 0 suficiente presentes ser acionada sensorial em que utilizada durante bario liquido e agua, e a rauo simular a viscosidade ROBBINS deve e consistencia, diretas e/ou a modifica~ao recomenda-se espa\=o 0 bolo sao avaliados, a deglutir terapeutica aumentado volumes, de deve os (abios, materiais aliment os mais consistentes, terapeutica pequenos de comec;;ando com quantidades el aI., 1993; A interven~ao Nos anteriormente e inferiormente A apresentac;;ao volumes em video as fases oral e faringea da deglutil;3.0 (LAZARUS apresentam-se paciente aspirar com qualquer limites: das altera\=oes estruturais superior. liquidos, A imagem cervical 110 copo. Os diferentes e s61idos. e a viscosidade. as manobras a col una el aI., 1990; KAHRILAS de 1983). os seguintes a identifica~ao esofagico 10ml e a deglutic;;ao continua podem estimular com posteriormente laringe e esfincter com bario e iniciado por meio do exame (LOGEMAN, para visualizar da agua. 0 estudo na videofluoroscopia entre os dois liquidos 0 Iiquido, mas tambern 0 Jiquido pastoso deve resultar tina pode ser engrossado e uma em uma suticiente para utilizando-se urn 0 22 espessante comercial ell adicionado-se uma mistura para pudim, que em gemJ consiste uma comercial de pudim com contraste em geml inc\ui v.. de biscoito recobeno A posiyao antero-posterior orais e/ou faringeos 1983, funcionamento observado das durante as posturas (ou seja, se & DODDS ha a visualizavao a mais residua 1990). vocais direila au it esquerda) visao fomeee Essa verdadeiras, de assimetrias especificamente nos recessos (LOGEMANN, in[ormayoes do sabre fechamento como a rota9ao de cabeya, melhoram a seguranca 0 g16tico a fOn398.0. Alem disso, a visao AP tambern permite que se determine terapeuticas, em para mastigayao, com I au 3011 de mistura de bario-pasta. (AP) pennite LOGEMANN, pregas de baric em pasta. A consislencia se e a eficacia da degiutilYao. 2.5.3 - Avalia~lio Endoscopica da degluti~iio (FEES"') A avaiia<;.ao endosc6pica colaboradores determinar (LANGMORE se a ingestao Posleriormenle, da deglutiyao (FEES~ et aL, 1988) principalmenle oral era Wilson e colaboradores segura em (WILSON informa<;.ao sobre a degluti<;.ao podia ser cotlseguida Atraves mobilidade consiste deste exame pode-se de laringe e estase na introduyao da degluti<;.ao com fechamento observar material contrast ado, Grande aten<;.ao eram e por para identificar pacientes neurol6gicos el aI., 1992) mostraram do que simplesmente mobilidade salivar em valeculas do nasofaringo1aringosc6pio velofaringeano. foi descrita de palato, e hipofannge. Langmore e a aspirayao e com disfagia. que muito mais a aspira<;,8o. mobilidade A tecnica de lingua, endosc6pica pe1a nann a e, antes de iniciar a estudo observados dispensada a motilidade do palata e para deteclYao e quantificalYao da 23 estase saJivar em vah::culas e seios piriformes e testada A sensibilidade da regiao de faringe e laringe por meio do toque corn a eX1remidade distal do aparelho, o reflexo protetivo da tosse. Outra vantagem por ser urn produto inorganico, da sendo passive! observar utilizacao do antiitcido com a anilina reduz as chances de complicayoes respiratorias, e que, devido a coionizacao bacteriana que 0 meiD organico favorece. Recentemente, Langmore e colaboradores (LANGMORE et aI., 1996) tern utilizado bolos de diferentes consistencias e temperaturas. E oferecida retenha na boca. prematura ao paciente uma pequena quantidade Nesse do conlraste momento podemos de contraste, observar-se pede-se se houve ao pacienle regurgitayao para nos informa a respeito aspirac;ao para a laringe e a traqueia necessarios para 0 deglutir nasal, acumulo pirifonnes, e de 0 que ele a a contenyao oral e se ocorre estudar para a faringe. Essa observac;ao func;ao de lingua e palato. cuja participac;ao e fundamental Em seguida solicitando para a conclusao 0 contraste contraste numero de da fase oral. imedialamente em valeculas movimenlos perda da adequada apos elou seios de degluti~ao c1earcllce total do contraste. 2.5.4 - Qutros metod os instrumentais. Sao metodos a pesquisas. pouco ulilizados Neste contexto, das aspira~oes. possibililando 11apnitica c1inica diaria, pennanecendo a cintilografia 0 permite de estabelecirnento lambem tern sido objeto de pesquisas. de de uso restrito modo mais preciso a quantificayao lima melhor porem a profundidade conduta; e 0 ultrassom da laringe impede urn estudo 24 dinamico da deglutiv30, quando comparados a videofluorosc6pica au estudo endosc6pico da deglutiyao. 2.6 - AVALIACAO E INTERVENCAO FONOAUDIOLOGICA NAS D1SFAGIAS MECANICAS 2.6.1 - Importancia da avaliat;ao no pn~-operat6rio Na ronoaudiologia, reabilitac;ao. pre-operat6ria supone e seguranC;a para vinculo e promover avaliar as habilidades para a perda a orienlac;ao e/Oll de altera((30 da fala e deglulic;ao, conjugue, que Sempre duvidas e de que possive!, 0 sucesso deixar do parceiro claro que discutindo personalidade, procuramos da reabilita<;;ao esla frente as deficiencias esclarecer realizar uma anamnese de detalhada os metodos de acordo com sellS sua capacidade orientar 0 conjugue, intimamenle relacionado paciente necessita de il/siKhl e de lima vez que e seu esforyo para falar e deglutir. 0 e para a cirurgia, tambem ao paciente e familiares sao fornecidas desejos e necessidades, com a estrutura nivel educacional. paciente, de estabelecer comunicac;ao e deglutic;ao, e, finaimente, preparar As informalfoes observamos 0 abrange os objetivos ajuda, it atitude do Procurou-se suporte e encorajamento. Acredita-se pacienle que a orienta<;;ao pre-operat6ria que eSlara nurn momento urn conlato inicial com a pessoa disso, a orientayao pre-operat6ria mais propicio e de urn valor inquestionavel para lidar com informayoes, que Ihe ajudara tambem apresenta em seu processo para 0 propiciando de reabilita<;;ao. Alem urn valor para 0 fonoaudi6logo, uma 25 vez que se estabelece um vinculo diferente com 0 paciente, quando a possibilidade de comul1ica~ao oral esta preservada. 2.6.2 - Avalia~iio no pos-operat6rio No periodo desenvolve 0 0 trabalho de orienta93o Segundo mudan~as que antecede decimo quinto dia p6s-cirurgico, p6s-operat6ria 0 da cirurgia e as habilidades fonoaudi61ogo imediata. eL aI., 1994) a orienta~ao pes - operat6ria Doyle, (DOYLE decorrenles imediato dos pacientes deve enfocar as em se ada pta rem a essas mudancas. Neste momento, essenciais sabre a deve-se retornar com os pacientes e seus famiiiares alguns ponlos reabilitacao. Na maiaria dos casos, eles esquecem no pre-operat6rio devido ao grau de ansiedade e estresse, as orientac6es dadas que faz com que eles nao assimilem lodas as inrorma.-;oes. Na primeira consulta pos-operat6ria, uma reavalia.-;ao da morrofisiologia novos tambem mecanismos de deve ser avaliada, satisfal6rio das estruturas fala e degluti.-;ao os pacientes, remanescentes utilizados. para entender A sensibilidade pois auxilia na propiocepcao, senl necessario importanle intra melhor os e extra-oral para um desempenho destas func6es. Na avaliaCao espontanea alESmde orientar de da degluti.-;ao e necessario observar saliva e realizar testes com alimentos variando Deve-se estar atento a: • introducao do alimento em cavidade oral, a habilidade quantidade de degluticao e consistencias. 26 • prcpara((ao do bolo (mastigac;ao) • movimento de propulsao • prcscnr;:a de residuos ali men tar, do bolo alimentares ern sulcos, lingua, assoalho de boca, palato e pilafes. • Movimento • Presenca vertical de laringe durante a degluti~ao, de !osse antes, ell apos a degluticao durante e qualidade vocal do paciente apos a deglutiyao. A partir das resposlas obtidas com esta avaliacao, pode-se traear urn plano de terapia especif:ico para cada paciente e cirurgia. 2.7 - TERAPIA DE DEGLUTI(:A.O EM POS- OPERATORIO DE TUMORE~ DA CAVIDADE ORAL o slicesso da reabilitacao capacidade referentes o de habilidade 0 o fonoaudi61ogo cirurgia, tentando deve reconhecer reabilitacao ressecadas pianejamenlo mais extensa for a cirurgia e mais estruturas dos pacientes, a sua propria assim com aDs aspectos 1993). exato das estruturas para determinar it motivacao da equipe de & COLTON, (CASPER conhecimento fundamental a adaptacao, a cirurgia esta relacionado e terapeutico envolver, 0 e tipo de reconstruc;ao 0 possivel prognostico. 0 prognostico. e aceitar as limitayoes funcionais ajudar os pacientes e conviverem pior sera com suas diticuldades. e realizado Quanto decorrenles da exercicios que visem a melhora das run~5es comprometidas. Na terapiC! especifica para disfagia inclui basicamente: 1. Excrcicios envolvendo Of As (mobilidade, tonus, resish~ncia, objetivo ensinar sensibilidade). 2. Treino paciente formas de deglutic;ao ou rnanobras nito - nutritiva de prote~o de : Tem como vias aereas saliva. Este treino nao envolve a utiliza~ao de alimenlos. vias aereas mais comumente A - Manobras de cabec;a virada para cabec;a inclinada para • cabec;a levernente inclinada para tdi.s. de empuxo at"! de de protec;ao de de caber;:a: • brac;os simultaneos As manobras a degluti~80 usadas sao: • o . Tecnica bruscos posturais durante 0 lade; 0 lado; queixo abaixado; com sons plosivos - Consiste a emissoes de na realizar;:ao de movimentos silabas com consoantes plosivas sonoras. Esta tecnica pode ser realizada logo apos a deglutir;:ao. C - Deglutic;ao supragl6tica tossir com forr;:a imediatamente apos. - Os pacientes devem prender a respira':;8o, deglutir e 2S D - Degluticao "dura" - Os pacientes manter a laringe elevada, por alguns segundos, devem deglutir no momento com esfon;:o, procurando da degluti~ao. E - Multiplas degluticoes Escalas isoladamente vocais a reintroducao presumive1mente nm9ao de deglutil;ao da alimentacao de tons lIutritiva: graves e agudos- Neste momento, por via oral. Deve-se mais fitcil para os pacientes, Pode ser utilizada consistencia, te>..1ura e temperatura tonoaudiol6gico 0 trabalho iniciar levando-se ressecadas e as possiveis das estruturas quantidade, variacao ou apos a degluticao. 3 - Treino visa com 0 tTeino com em consideracao aitera«oes decorrentes. do alimento sao importantes 0 alimento a cirurgia, Fatores a como para motivacao dos pacientes para alimentac;ao. Quando a dificuldade reduc;ao acentuada maior estiver na propulsao da mobilidade do alimento, da lingua, os pacientes devido se beneficiam it allsencia Oll de alimentos mais liquid os ou liquidos engrossados. 2.7. t) Tel'apia nas glossectomias Nas glossectomias for pequena, cases. praticamente parciais parciais com ressecyao nao havera dificuldade. anterior portanto de lingua, se a pon;:ao ressecada , a terapia nao de aplica nestes 29 Ja na ressecc;ao posterior favorecem 0 contato de lingua, as exerdcios da estrutura remanescente de mobilidade com 0 palato de lingua tam bern e a faringc, facilitando 0 disparo da degluti~ao. Ja na ressecc;ao lateral de lingua, deve-se posicionar ressecado, para facilitar 0 transporte 0 alimento sempre do lado nao do bolo para faringe, sem que haja grande acumulo em cavidade oral. 2.7.2) Terapia nas glossectomias Nas glossectomias corn as estruturas totais, e essencial 0 remanescentes. totais desenvolver a tim de minimizar movirnentos as altera90es compensatorios de articulaC;3o e degiutiyao. Os exercicios de tonus e mobilidade da musculatura Icrapia de disfagia, pais auxiliam na manutcnyao e alimentos e evitam acumulo de residuos alimentares Devido dorsa ao alraso no disparo gel ado. laringeo 0.0 embebido Para proteger variayao de e empuxo isso, realizam-se de na de saliva em sulcos laterais e anteriores. deglutiyao, estes devem toques sao importalltes labial e conteoyao pela falta de ser estimulados repetidos nos pilares, contato do termicamente com espelho em gelo. Alem disso, manobras deglutiyoes de do reflexo da lingua com os pilares palatoglosso, com material perioral do selamento como a deglutiyao podem ser ensinados suas vias aereas para degluti9ao. tons graves e agudos re1axamento do estincler cricofaringeo. supragl6tica, aos pacientes, favorece A realizayao a elev8yao deglutiyao "dura", multiplas a tim de que eles sejam capazes de laringea exerdcios com escalas e. conseqo.enternente. de 0 30 Para aux:iliar a passagem cabe~a levemente tras, facilitando inc1inada para para baixo evitando inicialmente do alimento para a faringe, pode utilizar-se assim a a descida uma postura do alirnemo, de e posterionnente aspiracao. 0 tTeino dest8s manobras pade nao utilizar alimento e it. medida que os pacientes cstiverem realiza-Ias, estc come<;:a a seT aptos a introduzido. Geralmente, que facilitam 0 inicia-se por aliment os nas consislencias transito da cavidade maior e uma pastosos. 0 simples posicionamento a eliminar impossiveis as primeiras destes alimentos fases de serern introduzidos Finalmente, pressionar faringe, nos panlgrafos bolo alimentar as bochechas pois 0 espa90 Seb'1lintes sera comentado permile tal contato. necessarios derivada palato mecanismos substitui musculatura da conduzindo-o a faringe, bochecha 0 oa cavidade s6lidos procura, ali menlo, 0 e funcionais malignos, parcial removivei, para diminuir 0 pela ressecc;ao pressionem no ate da degluti9aO. para 0 bolo espa90 paciente deficiencia resulta em da Lingua, naQ sejam menores, sao 0 glossectomizado e cujo palalo deve ser funcional da lingua alimentar 0 em dire.yao ao essa pela ausencia A protese de lingua. A impede compensar embora as dificuldades uma protese presentes. 0 que nem sempre aumentado parciais, espa.yo deixado entao, oral sao praticamente palalo duro, para impulsiona-Io horizontal, e labios passar para alimentos sobre as proteses de tumores compensatorios. tOlal ou de com rebaixamento rebaixado 0 livre bastante Nas glossectomias tambem de uma protese confeccionado contra e os labios contra funcional Alimentos devido as limita90es anatornicas 0 paciente no ato da degluti9ao. pressionando sucesso, 0 ja hOllver urn controle mais posterionnente da degluti.yao. rem09ao parcial ou total da lingua, em decorrencia de rnedida que adaptacao as manobras ensinadas, procura-se muscular ajuda A oral para faringe. liquida au liquida-engrossada, livre. e pennite contra Esse que a a protese, 31 2.7.3- Criterios de alta dn ter"pia da degluti~iio. A terapia e fina1izada objetivos alcanvados, disfagico quando 0 fonoaudi61ogo e 0 paciente estao de acordo sera considerado reabilitado quando a estabilizayao oral conseguc oferecer suporte nutricional adequado, e compativel cnfermagem, com os geralmente apcs urn seguimento de dais a IfeS meses. 0 paciente com as atividades fonoaudiologia. de vida diaria. Evidentemente, nutrivao e estomatologia da terapia, 0 a alimentavao via tempo de alimentar;ao a integrayao e fundamental cabc.;:a e pescoyo, em todos os casas. e 32 3 - CONCLlJSOES 31 3 - CONCLUSOES A alimentacao tcm uma importancia nutricional lingua J11uitas vezes acarreta sequeJas no processo de vida do individuo. eu cirurgico na lingua reabilitacao mais restabelecimento Sabe-se exclusivamente local, As disfagias associadas quando nipida e do estado nutricional que os diferentes do tipo de Porem, talvez reconstrucao 0 e utilizados, vern apresentando esteticos, para conseqi.ientemente As envolvimento a nas piorando a permit em a possibilidade de tres acarretar motivayao assim 0 cada decadas de melhorar disfagias, vez 0 oncol6gicos maior individuais. aos tipos as tecnicas de os aspectos funcionais cuja residual, e capacidade progn6stico envolvendo de cirurgia e de vida do paciente da poreao orais estiverem fatores os tratamentos assim como os aspectos com objetivo mobilidade de social nao dependem p6s-operat6rios atencao ultimas pod em mais estruturas estarao comprometidas, oral, resseccao; melhorar a qualidade de outTas estruturas, nltido que, quanta de de uma avanco da resseccao, quimiotenipico e avaliadas, via funcionais fonoaudiol6gico, que glossectomias extensao identificadas degluticao cirurgica a importancia reparadora relacionada radiotenipico, reconstrw;:ao e sim de urn conjunto visto do cancer de do paciente e sua passivel reintcgracao acompanharnento clara da resultados a ext en sao e a abordagem complementares; ao tratamento prontamenle efetiva e social. 0 tratamento de degluti~ao que limitam a qualidade de adaptaCao envolvidas, do caso. severidade estani tipo de reconstrucao, do paciente. mais fases da degluticao E 34 Pode-se procedimentos perceber degJutic;ao, das possibilitam atuaQao do tambem, clinicos, das 0 diferenles aumento que 0 os avanQOs proteses restauradoras, opQoes da sobrevida de das manobras do paciente, fonoaudi61ogo na area de oncologia das tecnicas cirurgicas, dos avaliaQoes objetivas e dinamicas da facilitadoras enfatizando para a e ampliando alimentacao 0 papeJ de 35 REFERENCIAS MACEDO ED, Multidisciplinar. 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