4. Características do Linux

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – SECITEC
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA
UNIDADE DE LUCAS DO RIO VERDE
JAQUELINE CORINA NUNES DA SILVA
MARLON JUNIOR ALVES DE SOUZA
INACIO INALDO ALVES DA SILVA
DEJANDI
LUCAS DO RIO VERDE DE 2012
Prof.ª Patrícia Graciela Pagliuca.
0
1
Sumario
SUMARIO.................................................................................................................... 1
SUMARIO.................................................................................................................... 2
1.
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3
2.
HISTORIA DO LINUX ...................................................................................... 10
3.
VERSÕES DO LINUX ..................................................................................... 11
3.1 QUAL A RELAÇÃO ENTRE O UNIX E O LINUX? .............................................. 11
4. CARACTERÍSTICAS DO LINUX ........................................................................... 12
4.1 MULTITAREFA ................................................................................................... 15
4.2 MULTIUSUÁRIOS ............................................................................................... 15
4.3
PARTES QUE COMPÕEM O LINUX .............................................................. 15
4.4
KERNEL .......................................................................................................... 15
4.5 SHELL ................................................................................................................ 15
4.6 APLICAÇÕES ..................................................................................................... 16
5. ESTRUTURA DO SISTEMA OPERACIONAL ....................................................... 17
5.1 CONHECENDO A ESTRUTURA ........................................................................ 18
5.2 A DIFERENCIA ENTRE O WINDOWS E O LINUX ............................................. 21
7. INSTALAÇÃO....................................................................................................... 23
8. DISTRIBUIÇÕES .................................................................................................. 24
10. SIGNIFICATIONS ............................................................................................... 25
10.1 LICENÇAS GPL ................................................................................................ 25
11. GNU .................................................................................................................... 26
12. FINALIDADE DO SISTEMA ................................................................................ 26
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 27
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 27
2
Sumario
Figura 1:Linux em Ambiente desktop. ................................................................ 3
Figura 2 .............................................................................................................. 7
Figura 3 .............................................................................................................. 7
Figura 4 .............................................................................................................. 7
Figura 5 .............................................................................................................. 8
Figura 6 .............................................................................................................. 8
Figura 7 ............................................................................................................ 11
Figura 8 ............................................................................................................ 12
Figura 9 ............................................................... Error! Bookmark not defined.
Figura 10 .......................................................................................................... 16
Figura 11 .......................................................................................................... 21
Figura 12 .......................................................................................................... 22
Figura 13 .......................................................................................................... 22
Figura 14 .......................................................................................................... 22
Figura 15 .......................................................................................................... 23
Figura 16 .......................................................................................................... 24
Figura 17 .......................................................................................................... 25
Figura 18 .......................................................................................................... 25
3
1. INTRODUÇÃO:
O sistema operacional Linux é um sistema operacional criado em 1991 por
Linus Torvalds, na época estudante finlandês, e atualmente sendo mantido por uma
comunidade mundial de desenvolvedores (que inclui programadores individuais e
empresas como a IBM, a HP e a Hitachi), coordenada pelo mesmo Linus, agora um
desenvolvedor reconhecido mundialmente. Linux é o termo comumente usual para
indicar um sistema operativo (português europeu) ou sistema operacional (português
brasileiro) que utilize o núcleo Linux.
Linus havia criado um sistema parecido com o UNIX, e concorrente do MINIX,
criado por Tanenbaum, Linux então solicitou para programadores do mundo da
internet ajudassem a ele, melhorando o seu sistema e enviou aos interessados um
1código fonte.
Ainda que Linus Torvalds não tenha apresentado como objetivo inicial tornar o
Linux um sistema portável, ele evoluiu nessa direção. Linux é nos dias atuais um dos
núcleos de sistemas operativos mais portáveis, visto em sistemas desde a Ipq (um
computador portátil) até a IBM S/390 (um denso e altamente custoso mainframe).
O Linux segue licença livre – o que significa, entre outros fatos, que todos os
interessados podem usá-lo e redistribuí-lo. Incorporado a múltiplos outros softwares
livres, como o KDE, o GNOME, o Apache, o Firefox e o OpenOffice.org, o Linux
pode aperfeiçoar um ambiente moderno, protegido e estável para o seu desktop ou
servidor
Figura 1:Linux em Ambiente desktop.
É o nome dado a um conjunto de instruções, escritas pelo programador em
linguajem compreensiva para ele.
4
O Linux, assim como o DOS ou Windows, é um Sistema Operacional.
Sistema operacional é aquele programa (ou conjunto de programas) que serve de
base para
5
que programas clientes possam ser executados. Podemos citar como
exemplo de programas clientes:
• Editores de textos;
• Planilhas;
• Programas de áudio
• Navegadores Internet, etc.
O Linux evoluciona muito rapidamente, e os fundamentais distribuidores
lançam versões novas a cada 3 ou 4 meses, ou pelo menos semestralmente.
O Linux originalmente tornou-se conhecido em parte devido ao empenho para
que os códigos-fonte GPL ou outros favoritos de todos corressem em Linux.
Como em geral você pode obter o software gratuitamente ou a custo
baixíssimo, não faz sentido eleger pela versão antiga – espere a nova versão, e
instale.
O termo Linux refere-se ao núcleo (em inglês "kernel") do sistema operativo.
O termo também é usado pelos meios de comunicação e usuários para referir-se
aos sistemas operacionais fundamentado no núcleo Linux agregado a outros
programas.
Segundo Tanenbaum e Silberschatz, um núcleo pode ser considerado como o
próprio sistema operativo, quando este é determinado como um gerenciador de
recursos de hardware.
Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma licença de software que proibia
qualquer uso comercial. Isso foi mudado de imediato para a GNU General Public.
Licença. Essa licença aceita a distribuição e mesmo a venda de versões
possivelmente modificadas do Linux, mas exige que todas as cópias sejam lançadas
dentro da mesma licença e acompanhadas do código fonte.
Apesar de alguns dos programadores que colaboraram para o núcleo
permitirem que o seu código seja licenciado com GPL versão 2 ou posterior, grande
parte do código (abrangido as contribuições de Torvalds) refere-se unicamente a
GPL versão 2.
2-Sistemas de arquivos suportados: O Linux possui suporte de leitura e
escrita a vários sistemas de arquivos, de vários sistemas operacionais, além de
alguns sistemas nativos. Por causa deste fato, quando o Linux é instalado em dual
boot com outros sistemas (Windows, por exemplo) ou mesmo funcionando como
6
Livre CD, ele poderá ler e escrever nas partições formatadas em FAT e NTFS.
Devido a este fator,
Livre CDs Linux são muito empregados na manutenção e recuperação de
outros sistemas operacionais.
Atualmente, um Sistema Operacional (em Portugal Sistema Operativo) Linux
ou
GNU/Linux completo (uma "Lista de distribuições de Linux ou GNU/Linux") é
uma coleção de software livre (e por vezes não-livres) mencionados por indivíduos,
grupos e organizações do mundo todo, incluindo o núcleo Linux.
No decorrer do tempo, várias distribuições passam a existir e desapareceram
cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outros
menores, dependendo do número de aplicações e sua finalidade. Algumas
distribuições de tamanhos menores cabem num disquete com 1,4 MB, outras
precisam de vários CDs, havendo até algumas versões em DVD. Todas elas têm o
seu público e sua finalidade, as pequenas (que ocupam poucos disquetes) são
usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de redes
de computadores.
3-Instalação: Não há mais mistérios em se instalar um sistema Linux, cada
distro tem algo em particular, mas em seu todo, todos seguem o mesmo princípio.
Um sistema Linux é ajustado com várias plataformas de hardware, sendo necessário
apenas você baixar a versão para a qual irá precisar trabalhar, ou seja: i386, alpha,
arm, hppa, hurd-i386, ia64, m68k, mipsel, mips, PowerPC, s390, sh, sparc.
4-Ambiente Linux:
No Linux, não existe um só ambiente gráfico. Existem dezenas. É certo que,
na maioria das distribuições reinam soberanos o KDE e o GNOME. Porém há outras
opções, mais leves, e igualmente eficientes. A interface que mais se desenvolveu no
sistema Linux foi o KDE, por isso é um dos mais estudados.
Constitui basicamente, K Desktop Enviroment. O K não tem função especial,
a não ser por ser a letra que vem prontamente antes de L, de Linux. Tem amplo
suporte a temas, além de diversos aplicativos escritos especialmente para ele. Ele é
apresentado assim: O tema, como se pode observar, é retratando o ambiente do
Windows XP. Muitos preferem utilizar este tema, com o intuito de não ser traumático
a migração do Windows para o Linux.
7
Figura 2
Mas, no desígnio de facilitar a vida dos usuários Windows, tal concepção se
faz presente no Desktop de vários usuários.
Como se pode observar, assim como no Windows, o KDE possui uma barra
onde ficam alojadas o menu (iniciar no Windows), e que pode variar de diversas
maneiras no KDE:
Figura 3
Figura 4
A partir deste menu, pode-se acessar múltiplos submenus que nos remete a
outras aplicações, todas colocadas dentro de um mesmo contexto. Por exemplo, o
submenus multimídia nos autoriza descobrir vários programas de áudio e de vídeo.
O submenu internet nos libera deparar com programas para acesso à internet, como
discador, browser, bate-papo, e outros. Notem-se, também, na barra inferior do lado
8
direito, diversos ícones acoplados ao relógio. Diversos aplicativos se aproveitam
destes pequenos ícones para abrangerem qualificadas tarefas, assim sendo que
forem clicados. Quem já se emprega do Windows tem costume com tais ícones.
Assim como no Windows, a barra inferior não é fixa, podendo variar de
tamanho e posição. A flexibilidade é tamanha, que, dependendo da configuração
7 teremos um desktop idêntico ao Windows ou mesmo ao Macintosh.
Figura 5
Conforme a vontade do usuário pode mudar radicalmente o desktop.
Figura 6
Centro de controle KDE- o caminho que o KDE faz engloba a procura de
documentos salvos (arquivos de texto, planilhas, desenhos, etc.). Este último servirá,
a priori, para os programas que forem determinados por softwares que o KDE
reconheça, ou seja, dilatações que, como no Windows, possam ser abertas
absolutamente pelo navegador de arquivos.
9
O outro item é algo bem particular, que não está atualizado em todas as
distribuições do Linux; trata-se de configuração do laptop Sony Vaio, aliás, uma das
corporações que adotam o Linux como alternativo para desktop.
5-Variáveis de ambiente no Linux
Definição: São variáveis que arquivam informações sobre preferências
pessoais usadas por programas, para que eles adquiram dados sobre seu ambiente
sem que você tenha que passar sempre os mesmos dados. As variáveis de
ambiente normalmente são escritas em letras maiúsculas.
10
2. Historia do Linux
Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento
de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de
vários programadores voluntários através da Use net (uma espécie de sistema de
listas de discussão existente desde os primórdios da Internet).
Linus Torvalds começou o desenvolvimento do núcleo como um projeto
particular,
inspirado
pelo
seu
interesse
no Minix,
um
pequeno
sistema UNIX desenvolvido por Andrew S. Tanenbaum. Ele limitou-se a criar, nas
suas próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a Bette Minix than Minix"). E
depois de algum tempo de trabalho no projeto, sozinho, enviou a seguinte
mensagem para comp.os. Minix:
Você suspira pelos bons tempos do Minix-1.1, quando os homens
eram homens e escreviam seus próprios "de vice drives"? Você está
sem um bom projeto em mãos e deseja trabalhar num S.O. que possa
modificar de acordo com as suas necessidades? Acha frustrante quando
tudo funciona no Minix? Chega de noite ao computador para conseguir
que os programas funcionem? Então esta mensagem pode ser
exatamente para você. Como eu mencionei há um mês, estou
trabalhando numa versão independente de um S.O. Similar ao Minix
para computadores AT-386. Ele está, finalmente, próximo do estado em
que poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você espera), e
eu estou disposto a disponibilizar o código-fonte para ampla distribuição.
Ele
está
na
versão
0.02...
Contudo
eu
tive
sucesso
ao
executar bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, cumpres etc. nele.
Curiosamente, o nome Linux foi criado por Ari Lemmke, administrador do site
ftp.funet.fi que deu esse nome ao diretório FTP onde o núcleo Linux estava
inicialmente disponível.(Linus tinha-o batizados como "Freax", inicialmente)
No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão
"oficial" do núcleo Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm
respondido ao seu chamado, e têm ajudado a fazer do Linux o sistema
operacional que é hoje. No início era utilizado por programadores ou só por quem
tinha conhecimentos, usavam linhas de coma
11
Figura 7
3. Versões do Linux
No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão
"oficial" do núcleo Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm
respondido ao seu chamado, e têm ajudado a fazer do Linux o sistema
operacional que é hoje. No início era utilizado por programadores ou só por quem
tinha conhecimentos, usavam linhas de comando. Hoje isso mudou, existem
diversas empresas que criam os ambientes gráficos, a distribuição cada vez mais
amigava de forma que uma pessoa com poucos conhecimentos consegue usar o
Linux. Hoje o Linux é um sistema estável e consegue reconhecer muitos periféricos
sem a necessidade de se instalar os drives de som, vídeo, modem, rede, entre
outros.
3.1 Qual a relação entre o Unix e o Linux?
O Minix é uma versão do Unix, porém, gratuita e com o código fonte
disponível. Isso significa que qualquer programador experiente pode fazer alterações
nele. Ele foi criado originalmente para uso educacional, para quem quisesse estudar
o Unix "em casa". No entanto, ele foi escrito do “zero” e apesar de ser uma versão
do Unix, não contém nenhum código da AT&T e por isso pode ser distribuído
gratuitamente.
12
Em 1991, por hobby, Linus Torvalds decidiu desenvolver um sistema mais
poderoso que o Minix. Para divulgar sua idéia, ele enviou uma mensagem a um
grupo pela Usine (uma espécie de antecessor da Internet). No mesmo ano, ele
disponibilizou a versão do kernel (núcleo dos sistemas operacionais) 0.02 e
continuou trabalhando até que em 1994 disponibilizou a versão 1.0.
O nome Linux surgiu da mistura de Linus + Unix. Linus é o nome do criador
do Linux, Linus Torvalds.
Figura 8
4. Características do Linux
É de graça e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes,
hackers, e contribui dores espalhados ao redor do mundo que tem como objetivo a
contribuição para a melhoria e crescimento deste sistema operacional;
·
Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas
operacionais (como o DOS, Windows, OS/2) no mesmo computador;
·
·
Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres);
Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun,
Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPC, ARM, Unix, Windows, DOS, etc.;
·
Proteção entre processos executados na memória RAM;
·
Suporte ha mais de 63 terminais virtuais (consoles);
·
Modularização - O Linux somente carrega para a memória o que é
usado durante o processamento, liberando totalmente a
Memória assim que o programa/dispositivo é finalizado;
13
Devido à modularização, os drives dos periféricos e recursos do sistema
podem ser carregados e removidos completamente da memória RAM a qualquer
momento. Os drives (módulos) ocupam pouco espaço quando carregados na
memória RAM (cerca de 6kb para a Placa de rede NE 2000, por exemplo);
·
Não há a necessidade de se reiniciar o sistema após a modificar a
configuração de qualquer periférico ou parâmetros de rede. Somente é necessário
reiniciar o sistema no caso de uma instalação interna de um novo periférico, falha
em algum hardware (queima do processador, placa mãe, etc.);
·
Não precisa de um processador potente para funcionar. O sistema roda
bem em computadores 386sx 25 com 4MB de memória RAM (sem rodar o sistema
gráfico X, que é recomendado 8MB de RAM);
·
O crescimento e novas versões do sistema não provocam lentidão, pelo
contrário, a cada nova versão os desenvolvedores procuram buscar maior
compatibilidade, acrescentar recursos úteis e melhor desempenho do sistema (como
o que aconteceu na passagem do kernel 2.0.x para 2.2.x);
·
Não é requerida uma licença para seu uso. O Linux é licenciado de
acordo com os termos da GPL;
Acessa sem problemas discos formatado pelo DOS, Windows, Novell, OS/2,
NTFS, Sun OS, Amiga, Ata ri, Mac, etc.
Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas em
execução na memória RAM;
Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sua pilha
constantemente melhorada. O Linux tem suporte nativo a redes TCP/IP e não
depende de uma camada intermediária como o Winsock. Em acessos via modem a
Internet, a velocidade de transmissão é 10% maior;
Roda aplicações DOS através do DOSEMU. Para se ter uma idéia, é
possível dar o boot em um sistema DOS qualquer dentro dele e ao mesmo tempo
usar a multitarefa deste sistema;
Roda aplicações Windows através do WINE;
Suporte a dispositivos infravermelho;
Suporte a rede via rádio amador;
14
Suporte a dispositivos Plug-and-Play;
Suporte a dispositivos USB;
Vários tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurança
de graça;
·
Rote amento estático e dinâmico de pacotes;
·
Ponte entre Redes;
·
Proxy Tradicional e Transparente;
·
Possui recursos para atender a mais de um endereço IP na mesma
placa de rede, sendo muito útil para situações de manutenção em servidores de
redes ou para a emulação de "mais computadores" virtualmente. O servidor WEB e
FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usuário que se conecta
tem a impressão que a rede possui servidores diferentes.
·
O sistema de arquivos usado pelo Linux (Ext3) organiza os arquivos de
forma inteligente evitando a fragmentação e fazendo-o um poderoso sistema para
aplicações multi-usuárias exigentes e gravações intensivas;
Permite a montagem de um servidor Web, E-mail, News, etc. com um baixo
custo e alto desempenho. O melhor servidor Web do mercado, o Apache, é
distribuída gratuitamente junto com o Linux. O mesmo acontece com o Sendmail;
·
Por ser um sistema operacional de código aberto, você pode ver o que o
código fonte (o que foi digitado pelo programador) faz e adaptá-lo as suas
necessidades ou de sua empresa. Esta característica é uma segurança a mais para
empresas sérias e outros que não querem ter seus dados roubados (você não sabe
o que um sistema sem código fonte faz na realidade enquanto esta processando o
programa);
·
Suporte a diversos dispositivos e periféricos disponíveis no mercado,
tanto os novos como obsoletos;
·
Pode ser executado em 10 arquiteturas diferentes (Intel, Macintosh,
Alpha, Arm, etc.);
·
Consultores
técnicos
especializados no
suporte
aos sistemas
espalhados por todo o mundo;
·
do sistema.
Entre muitas outras características que você descobrirá durante o uso
15
 4.1 Multitarefa:
Várias aplicações podem ser executadas ao mesmo tempo.
 4.2 Multiusuários:
Vários usuários podem utilizar o sistema ao mesmo tempo.
O Linux é um sistema multiusuário. Isso significa que é possível ter várias
contas de usuário no mesmo sistema cada um tendo sua própria área no disco
rígido sem interferir na área dos outros. É possível também definir áreas de
compartilhamento e grupos de usuário, em que usuários do mesmo grupo podem ter
acesso aos mesmos dados em uma área comum.
4.3 Partes que compõem o Linux
Podemos classificar o Linux em três componentes principais: O kernel, a Shell
e os aplicativos.
Figura 9
4.4 Kernel
4.5 O Kernel é o núcleo do sistema. É responsável pelas operações de baixo
nível tais como: gerenciamento de memória, gerenciamento de processos, suporte
ao sistema de arquivos, periféricos e dispositivos.
Pode ser compilado para se adequar melhor a um determinado tipo de
máquina.
4.5 Shell
A Shell é o elo entre o usuário e o sistema. Imagine a Shell como sendo um
intérprete entre pessoas que falam línguas diferentes. Ele traduz os comandos
16
digitados pelo usuário para a linguagem usada pelo kernel e vice-versa. Sem a Shell
a interação entre usuário e o kernel seria bastante complexa.
Shell: É o programa responsável em interpretar as instruções enviadas pelo
usuário e seus programas ao sistema operacional (o kernel). Ele que executa
comandos lidos do dispositivo de entrada padrão (teclado) ou de um arquivo
executável. É a principal ligação entre o usuário, os programas e o kernel. O
Unix/Linux possui diversos tipos de interpretadores de comandos, entre eles
podemos destacar o bash, ash, csh, tcsh, sh, etc. Entre eles o mais usado é o bash
(no Linux). O interpretador de comandos do DOS, por exemplo, é o command.com.
Figura 10
Ele também é uma linguagem de programação completa.
O Borne Shell e o C Shell são os mais comumente usados.
4.6 Aplicações
Incorporam novas funcionalidades ao sistema. É através deles que se torna
possível a implementação de serviços necessários ao sistema. Podem ser divididos
em aplicações do sistema e aplicações do usuário.
17
Aplicações do sistema são aquelas necessárias para fazer o sistema
funcionar tais como init e syslog por ex; enquanto que aplicações do usuário são
aquelas voltadas para a realização de tarefas do usuário, entre elas poderíamos
citar: editores de texto, navegadores, programas de e-mail.
Linux
5. Estrutura do Sistema Operacional
A vantagem de um sistema de código aberto é que ele se torna flexível às
necessidades do usuário, tornando assim suas adaptações e "correções" muito mais
rápidas. Ao nosso favor, existem milhares de programadores espalhados por todo o
mundo pensando apenas em fazer do Linux um sistema cada vez melhor.
O código fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o sistema
funciona, corrija algum problema ou faça alguma sugestão sobre sua melhoria, esse
é um dos motivos de seu rápido crescimento, assim como da compatibilidade com
novos hardwares, sem falar de sua alta desempenho e de sua estabilidade.
O Linux segue o padrão POSIX que é o mesmo usado por sistemas UNIX e
suas variantes. Desta forma, você que está começando a aprender o Linux não
encontrará muita dificuldade em operar sistemas como: UNIX, Freebsd, HPUX, Sun
OS, necessitando aprender apenas algumas particularidades dos mesmos.
As grandes vantagens:
=> O Linux convive tranqüilamente com outros SO's instalados no mesmo HD
(disco rígido);
=> Lhe permite fazer conectividade com outras plataformas;
=> O sistema de arquivos utilizado pelo Linux é inteligente evitando assim a
fragmentação dos mesmos;
=> Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas, o que faz
o sistema ser considerado muito seguro, sendo um dos motivos que faz com que em
15 anos de existência nunca fosse registrado ocorrências de vírus.
18
5.1 Conhecendo a estrutura
A estrutura de diretórios do Linux, que não lembra em nada o que temos no
Windows. No Windows temos os arquivos do sistema concentrados nas pastas
Windows e Arquivos de programas, e você pode criar e organizar suas pastas da
forma que quiser.
No Linux é basicamente o contrário. A diretória raiz está tomado pelas pastas
do sistema e espera-se que você armazene seus arquivos pessoais dentro da sua
pasta no diretório /home.
Os discos e partições não aparecem necessariamente como unidades
diferentes, como o C:, D:, E: do Windows. Tudo faz parte de um único diretório,
chamado diretório raiz ou simplesmente "/".
Dentro deste diretório temos não apenas todos os arquivos e as partições de
disco, mas também o CD-ROM, drive de disquete e outros dispositivos, formando a
estrutura abaixo:
/ => O diretório raiz, representado pela "/", é específico de cada máquina.
Pode ficar tanto em um disco físico quanto na memória da máquina ou em uma
unidade de rede. É o diretório principal, que contém todos os arquivos e diretórios do
sistema.
/Bin => Arquivos binários de comandos essenciais do sistema.
/boot => Arquivos de boot (inicialização; boot-loader; Grub); kernel do Linux.
/dev => Dispositivos (de vices) de entrada/saída: floppy, hardisk, cdrom,
modem .
/etc. => Arquivos de configuração (scripts) e inicialização.
/home => Diretório local (home) de usuários.
/lib. => Bibliotecas e módulos (drives): compartilhadas com freqüência.
/mnt => Diretório de montagem de dispositivos, sistemas de arquivos e
partição.
/opt => Para instalação de programas não oficiais da distribuição.
/proc. => Diretório virtual (RAM) onde rodam os processos ativos.
/root => Diretório local do superusuário (root).
19
/sbin => Arquivos de sistema essenciais (binários do superusuário).
/tmp => Arquivos temporários gerados por alguns utilitários.
/usr => Arquivos de usuários nativos da distribuição.
/usr/local => Para instalação de programas não oficiais da distribuição.
/usr/Sr => Arquivos fontes do sistema necessário para compilar o kernel.
/var => Arquivos de log. e outros arquivos variáveis.
Abaixo será listada à estrutura básica de diretórios organizados segundo o
FHS (File system Hierarchy Standard):
/Bin
Contém arquivos programas do sistema que são usados com freqüência pelos
usuários.
/boot
Contém
arquivos
necessários
para
a
inicialização
do
sistema.
/CD-ROM
Ponto
de
montagem
da
unidade
de
CD-ROM.
/media
Ponto de montagem de dispositivos diversos do sistema (rede, pen-drives, CD-ROM
em
distribuições mais
novas).
/dev
Contém arquivos usados para acessar dispositivos (periféricos) existentes no
computador.
/etc.
Arquivos
de
configuração
de
seu
computador
local.
/floppy
Ponto
de
montagem
de
unidade
de
disquetes.
dos
usuários.
/home
Diretórios
contendo
os
arquivos
20
/lib.
Bibliotecas compartilhadas pelos programas do sistema e módulos do kernel.
/lost+found
Local para a gravação de arquivos/diretórios recuperados pelo utilitário fsck. Ext2.
Cada
partição
possui
seu
próprio
diretório
lost+found.
/mnt
Ponto
de
montagem
temporário.
/proc.
Sistema de arquivos do kernel. Este diretório não existe em seu disco rígido,
ele é colocado lá pelo kernel e usado por diversos programas que fazem sua leitura,
verificam configurações do sistema ou modificar o funcionamento de dispositivos do
sistema
através
da
alteração
em
seus
arquivos.
/root
Diretório
do
usuário
rôo.
/sbin
Diretório de programas usados pelo superusuário (rôo) para administração e
controle
do
funcionamento
do
sistema.
/tmp
Diretório para armazenamento de arquivos temporários criados por programas.
/usr
Contém maior parte de seus programas. Normalmente acessível somente como
leitura.
/var
21
Contém maior parte dos arquivos que são gravados com freqüência pelos
programas do sistema, e-mails, spool de impressora, cachê, etc.
Figura 11
5.2 A diferencia entre o Windows e o Linux
O primeiro choque para quem está chegando agora é a estrutura de diretórios
do Linux, que não lembra em nada o que temos no Windows. No Windows temos os
arquivos do sistema concentrados nas pastas Windows e Arquivos de programas, e
você pode criar e organizar suas pastas da forma que quiser.
No Linux é basicamente o contrário. A diretória raiz está tomado pelas pastas
do sistema e espera-se que você armazene seus arquivos pessoais dentro da sua
pasta no diretório /home.
Mas, as diferenças não param por aí. Para onde vão os programas que são
instalados se não existe uma pasta central como a "Arquivos de programas"?
E para onde vão os arquivos de configuração se o Linux não possui nada
semelhante ao registro do Windows?
A primeira coisa com que você precisa se habituar é que no Linux os discos e
partições não aparecem necessariamente como unidades diferentes, como o C:, D:,
E: do Windows. Tudo faz parte de um único diretório, chamado diretório raiz ou
simplesmente.
Dentro deste diretório temos não apenas todos os arquivos e as partições de
disco, mas também o CD-ROM, drive de disquete e outros dispositivos, formando a
estrutura que você vê no gerenciador de arquivos. Quando um Sistema Operacional
22
é instalado, ele cria uma estrutura de pastas (diretórios) para guardar seus próprios
arquivos (e os futuros arquivos do usuário) organizadamente
Figura 12
Figura 13
6. Sobre o sistema operacional Linux
Figura 14
23
Sistema Operacional
Software (programa) que: Gerencia o hardware do computador.
Memória
Dispositivos de Entrada/Saída
Fornece um conjunto de ferramentas que facilitam: Ouso do computador
O desenvolvimento de outros softwares
Gerencia a execução dos demais softwares
Executar o software para qualquer fim
Estudar e Adaptar o código
Redistribuir cópias do software e do código Redistribuir cópias alteradas do
código garantidas pela Licença GPL
Excelente estabilidade
Segurança
Figura 15
7. Instalação
O processo de instalação de um sistema Linux varia de uma distribuição para
outra.
A maioria das distribuições atuais de uso geral possui interface gráfica de
instalação, tornando o processo relativamente simples.
Mesmo alguns instaladores em modo texto não oferecem dificuldade. De uma
forma sintética, uma instalação Linux consiste em três passos
Particionamento do disco e formatação dos sistemas de arquivo;
Seleção, por parte do usuário, de quais aplicativos (pacotes) será instalados
inicialmente;
Estabelecimento de configurações básicas, como senha de root e
informações de rede e instalação do gerenciador de boot
24
Figura 16
8. Distribuições
Raramente o usuário instala o Linux isoladamente, geralmente o Linux é
instalado por meio de uma distribuição.
Uma distribuição consiste em um conjunto de programas que são acrescidos
ao kernel, a
Distribuições
A distribuição Linux mais antiga ainda em desenvolvimento é a Slackware,
surgida em abril de 1993.
A Slackware é uma distribuição de Linux para uso geral e que tenta se
aproximar ao máximo de outras versões de UNIX.
Distribuições
Outra distribuição de uso comum que merece destaque é a Debian.
Baseado no Debian, o Ubuntu surgiu como uma iniciativa do milionário Mark
Shuttleworth, e seu nome é um conceito sul-africano que significa “humanidade para
com os outros”. Sua proposta pauta em ofertar um SO completo que possa ser
utilizado sem dificuldades e que seja baseado totalmente em software livre.
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9. Lillo
Figura 17
LILO é a abreviação de Linux boot Loa der, ou seja, é um aplicativo
responsável pela carga do sistema operacional na máquina. O LILO apresenta a
flexibilidade de poder fazer a carga a partir de qualquer sistema de arquivo, além de
possibilitar ao usuário escolher o sistema operacional que será carregado.
10. Significations
Figura 18
GPL
General Public. Licença
GNU
Nome de Animal (parecido com búfalo) é um projeto e não uma Sigla
Distribuições Linux (Red. Hat, ubuntu, Centos Mandriva, Fedora, Slackware,
etc.)
10.1 Licenças GPL
O Linux está sob a licença GPL, permite que qualquer um possa usar os
programas que estão sob ela, com o compromisso de não tornar os programas
fechados e comercializados. Ou seja, você pode alterar qualquer parte do Linux,
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modificá-lo e até comercializá-lo, mas você não pode fechá-lo (não permitir que
outros usuários o modifiquem) e vendê-lo
11. GNU
Mas a história do Linux não termina por aqui. É necessário também saber o
que é GNU. GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de
desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. Linus
Torvalds, na mesma época que escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar
programas da GNU para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu
kernel dentro da mesma licença.
O kernel é a parte mais importante, pois é o núcleo e serve de comunicador
entre o usuário e o computador. Por isso, com o uso de variantes dos sistemas GNU
junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema operacional.
12. Finalidade do sistema
Um sistema operacional é um programa ou um conjunto de programas cuja
função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção do
processador, gerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.), fornecendo
uma interface entre o computador e o usuário.
Embora possa ser executado imediatamente após a máquina ser
ligada, a maioria dos computadores pessoais de hoje o executa através de outro
programa armazenado em memória não-volátil (ROM) chamado BIOS num processo
chamado "boot", conceito em inglês usado para designar processos autosustentáveis, ou seja, capazes de prosseguirem sem ajuda externa. Após executar
testes
e
iniciar
os
componentes
da
máquina
(monitores,
discos,
etc.),
o BIOS procura pelo sistema operacional em alguma unidade de armazenamento,
geralmente o Disco Rígido, e a partir de então, o sistema operacional "toma" o
controle da máquina.
O sistema operacional reveza sua execução com a de outros
programas, como se estivesse vigiando, controlando e orquestrando todo o processo
computacional.
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13. Considerações Finais
O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo abrangente sobre o
desenvolvimento do sistema operacional Linux orientado a serviços que, segundo
alguns estudos, tem um grande potencial para ser referência no desenvolvimento de
softwares em alguns anos.
O primeiro passo do trabalho foi identificar, através de pesquisa sobre
aplicações orientadas a serviços, as características que podem ser consideradas
relevantes na construção dessas aplicações. O trabalho buscou também mostrar de
forma a diferenciar o conceito de suas principais aplicações do conceito de
componentes. Foram daí que demos início e encontramos resultados satisfatório ou
até mesmo além do que nós esperávamos.
São significativos, uma vez que
possuem diferenças em relação aos outros sistemas operacionais,na maneira em
que foi projetado, e mais ainda, na maneira como suas aplicações são construídas.
Lembrando que através desse trabalho a participação e o comprometimento
de todos foram de fundamental importância para o desenvolvimento dos itens
proposto da pesquisa.
14. Referências Bibliográficas
www.hardware.com.br/livros/ferramentas-entendendoestruturasistemaoperacional
www.pgia.puppr.br
www.wikipedia.org/wiki/Sistema_operativo
www.hsw.uol.com.br › Informática › Software
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