UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DEE LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Experimento 2 – Parte 1 - Determinação da polaridade de transformadores 1. OBJETIVO Verificação experimental da marcação da polaridade dos terminais dos enrolamentos de transformadores, indicando quais são positivos e negativos em determinado instante. Dessa forma, verifica-se a relação entre os sentidos momentâneos da f.e.m. nesses enrolamentos. 2. MATERIAIS UTILIZADO 3 transformadores monofásicos 1 fonte de corrente contínua 1 amperímetro analógico 1 reostato trifásico 1 motor de indução trifásico 2 voltímetro digital 2 amperímetros 2 wattímetros 1 carga resistiva trifásica de 135Ω 3. PARTE TEÓRICA a. Convenções adotadas Define-se inicialmente as convenções adotadas para os terminais de alta tensão (A.T.) e baixa tensão (B.T.), em relação às polaridades aditiva e subtrativa: Figura 1 – Autotransformador com polaridade subtrativa. Figura 2 – Autotransformador com polaridade aditiva. Quando os terminais H1 e X1 estão adjacentes (Figura 1), a polaridade do transformador é subtrativa; quando os terminais H1 e X1 estão dispostos na diagonal (Figura 2), a polaridade é aditiva. 1/7 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DEE LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA b. Métodos para a determinação da polaridade de transformadores i) Método do golpe indutivo com corrente contínua Alimenta-se o transformador pelo enrolamento de tensão superior com uma fonte C.C. de forma a se obter deflexão positiva no mesmo. Em seguida, transfere-se a medida para cada terminal imediatamente oposto, conforme mostra a Figura 3. Desliga-se a chave "s"e observa-se a deflexão: o Se for no mesmo sentido, a polaridade é aditiva; o Se for em sentido contrário, a polaridade é subtrativa. Figura 3 – Método do golpe indutivo. ii) Método pelo emprego de corrente alternada Liga-se entre si dois terminais adjacentes (superior e inferior). Aplicando-se uma tensão alternada conveniente aos terminais de tensão superior, lê-se as indicações de um voltímetro, ligado primeiramente entre os terminais de tensão superior e depois entre os terminais adjacentes: Se V1 > V2, a polaridade é subtrativa; Se V1 < V2, a polaridade é aditiva. Figura 4 – Método da corrente alternada. 2/7 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DEE LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA iii) Medida através do osciloscópio Liga-se os canais do osciloscópio nos terminais de A.T. e B.T. e verifica-se a forma dos sinais resultantes: Sinais sem defasagem: polaridade subtrativa; Sinais com defasagem de 180o polaridade aditiva. 4. PROCEDIMENTO PRÁTICO a) Determinar a polaridade de um transformador monofásico de 0.5 kVA, 220-110 V, 60Hz, usando os métodos do golpe indutivo e da corrente alternada. Verificar a consistência dos resultados. b) Conecte um motor trifásico a) b) c) d) e) f) 5. QUESTÕES Qual a relação da polaridade magnética com os autotransformadores? Em quanto aumenta a potência ao configurar um transformador (do item I) como autotransformador? Quais ensaios devemos realizar ao conectar um motor trifásico? O que ocorre num motor trifásico quando a polaridade no transformador é invertida? Qual tipo de ensaio é mais adequado para determinar a polaridade dos transformadores de medição numa subestação? Por que é importante que os TC (transformadores de corrente) e TP (transformadores de potencial) tenham sua polaridade certa? Experimento 2 – Parte 2 – Formação de um transformador trifásico Com as polaridades definidas na primeira parte do experimento, montar o banco de transformadores segundo as ligações da Tabela I. Calcule as tensões, correntes e potências antes de ligar os transformadores. A carga consiste numa conexão de 3 resistores em estrela (Y) de 135Ω. Tabela I – Dados experimentais de tensão, corrente e potência com diferentes ligações. Y-y VL1 Vf1 IL1 P1 VL2 Vf2 IL2 P2 Teor 380 220 190 110 Exp Y-d Teor Exp VL1 Vf1 IL1 P1 VL2 3/7 Vf2 IL2 P2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DEE LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA D-y Teor Exp VL1 Vf1 IL1 P1 VL2 Vf2 IL2 P2 D-d Teor Exp VL1 Vf1 IL1 P1 VL2 Vf2 IL2 P2 V-V Teor Exp VL1 Vf1 IL1 P1 VL2 Vf2 IL2 P2 A polaridade de um transformador está relacionada ao sentido de enrolamento das bobinas, e esta pode ser aditiva ou subtrativa. Já o defasamento angular está relacionado ao tipo de ligação trifásica do transformador que pode ser ∆ -Y ou Z. 6. QUESTÕES a) Pesquisar na literatura sobre as diferenças das ligações e VV. Qual a potência fornecida pelos dois transformadores no caso da ligação em delta aberto? b) Apresentar os diagramas fasoriais das tensões e correntes de linha para a ligação Y. para a carga delta onde cada resistor tem aproximadamente 135Ω. c) Para que serve a ligação Zig-Zag? d) Explique como se produz um desfasamento na ligação entre estrela-estrela e estrela- delta (use fasores). e) Interprete o diagrama fasorial Dyn1 (ver Tabela II). 4/7 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DEE LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA 7. MATERIAL DE APOIO 5/7 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DEE LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Tabela II – Esquema de ligações para banco de transforamdores. 6/7 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DEE LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA 8. a) b) c) d) e) f) AVALIAÇÃO (1,0) Presença (2,0) Experimento polaridade (2,0) Questões polaridade (2,0) Experimento banco trifásico (2,0) Questões banco trifásico. (1,0) Relatório 7/7