Asteroides, cometas e meteoros

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Volume I, N° 6 Dezembro 2012
Ds
EDITOR:
Mykaell Martins
PLUGADOS NA CIÊNCIA
Volume I, No. 6, Dezembro 2012
Nesta Edição:
Como funciona
o Efeito Estufa
Viajando pelo
espaço
p. 02 O Efeito Estufa
p. 03 O Universo
Palavras
Cruzadas
Você sabe a
diferença entre,
Asteroides,
Cometas e
Meteoros?
Pibid nas escolas
p. 05 Asteroides, Cometas e Meteoros
A comissão de divulgação convida você, estudante de qualquer uma das três
escolas conveniadas, a publicar alguma matéria no Jornal do PIBID/Física
“Plugados na Ciência.”
Para participar basta escrever ou digitar e enviar a matéria que você preferir sobre
ciências da natureza e matemática e suas tecnologias; envie para o e-mail
<[email protected]> com seu nome, serie e escola em que estuda.
Não percam essa oportunidade de ter seu texto divulgado. Até a próxima edição.
Tiragem desta edição: 360 exemplares. Distribuídos gratuitamente aos alunos das
escolas estaduais Anisio Teixeira, Felipe Guerra e Ulisses de Góis.
PLUGADOS NA CIÊNCIA
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Volume I, N° 6 Dezembro 2012
Como funciona o efeito estufa?
O efeito estufa é um fenômeno natural que faz com que a temperatura da
superfície da Terra seja favorável à existência de vida no planeta. Se ele não existisse, a
temperatura média da superfície da Terra seria -18ºC, ao invés dos 15ºC que temos
hoje, ou seja, uma diferença para baixo de 33ºC.
Para entender o efeito estufa, pense em um ônibus parado sob a luz do Sol. Os
raios chegam como radiação solar, não apenas visível, passam pelos vidros e aquecem
o interior do ônibus. Essa transferência de energia se dá pelo processo chamado
radiação de calor. Um processo similar ocorre com essa energia armazenada no
interior do ônibus, onde predomina a radiação infravermelha, que procura sair através
dos vidros, mas tem dificuldade de passar por eles (o vidro é opaco ao infravermelho).
Ou seja, uma parte da energia acumulada via calor fica presa dentro do ônibus,
aquecendo-o.
O mesmo ocorre com a atmosfera da Terra. Alguns gases, como vapor d’água e
gás carbônico (CO2), funcionam como o vidro do ônibus, deixando entrar a radiação
ultravioleta, mas dificultando o retorno do calor (via radiação infravermelha) para o
espaço.
Quando aumenta a concentração de gases na atmosfera (por exemplo, do gás
carbônico), o efeito estufa fica mais intenso e, portanto, fica mais difícil o calor ir para
o espaço. Essa diferença causa o aquecimento da atmosfera, elevando a temperatura
média da Terra e causando mudanças climáticas. Abaixo uma imagem esquematizando
o Efeito Estufa. (Caroline Pereira)
http://static.publico.pt/fichas/ambiente/efeito_estufa.html
PLUGADOS NA CIÊNCIA
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Volume I, N° 6 Dezembro 2012
O universo
O universo é imenso tanto no espaço e no tempo, quanto na quantidade de
matéria e de energia. Ao longo da história humana, todas essas grandezas estiveram
muito além do alcance de nossos instrumentos e mentes. Isso mudou drasticamente
ao longo do século XX. Os avanços foram igualmente impulsionados por ideias
poderosas e modernos instrumentos.
Há um século, havia uma compreensão simples sobre o universo: eterno,
imutável, formado de uma única galáxia, contendo uns poucos milhões de estrelas
visíveis. Hoje o quadro é muito completo e rico. O cosmo surgiu há 13,7 bilhões de
anos com o Big Bang, um estado primordial muito denso e quente. Uma fração de
segundo após seu início consistia de uma sopa disforme e muito quente das mais
elementares partículas, os quarks e os leptons. Conforme se expandia e se esfriava,
estratos começavam a se desenvolver: nêutrons e prótons; núcleos atômicos; átomos;
estrelas; galáxias; aglomerados de galáxias; e finalmente os superaglomerados.
A parte observável do universo é, agora, habitada
por cem bilhões de galáxias (ao lado, imagem tirada pelo
telescópio Hubble; nela é mostrada em uma pequena
‘parcela do céu’ milhares de galáxias), cada uma contendo
em média cem bilhões de estrelas e, provavelmente, um
número similar de planetas. As galáxias são mantidas juntas
pela gravidade da misteriosa matéria escura. O universo
continua a se expandir e, agora sabemos, o faz a um ritmo
acelerado, impulsionado pela energia escura, uma ainda
mais misteriosa forma de energia, cuja força gravitacional repele em vez de atrair.
Viajando pelo espaço
http://voyager.jpl.nasa.gov/
Em
1977,
foram
lançada as naves Voyager I e
II, construídas com o intuído
de explorar os planetas
externos Júpiter, Saturno,
Urano e Netuno. Após sua
missão em 1989 sobre o
planeta Urano, continuou sua
viagem
pelo
espaço
interestelar
e
algumas
imagens foram tiradas; entre elas está a famosa imagem da Terra vista de 6,4 bilhões
de quilômetros, popularizada por Carl Sagan como ‘Pálido Ponto Azul’.
“As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta autoimportância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio
no Universo, são raptadas por este pontinho de luz frouxa. O
nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente
escuridão cósmica.” Carl Sagan
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Volume I, N° 6 Dezembro 2012
Palavras Cruzadas
Horizontal
1.
O LHC é um acelerador de objetos elementares chamados?
8.
Propriedade da matéria associada à resistência de um objeto em alterar o estado de seu
movimento.
9.
Como é chamado o satélite natural da terra?
10. Qual a estrela mais próxima da Terra?
13. Aparelho utilizado para medir diferença de potencial (mesmo que voltagem ou tensão
elétrica)
14. Grande Explosão que supostamente deu origem ao universo.
Vertical
2.
Processo de troca de calor responsável por transportar a energia do Sol até a Terra.
3.
Tipo de Força que mantém a Lua em órbita ao redor da Terra?
4.
Qual é o sinal da carga do elétron?
5.
Qual grandeza física é medida ao subirmos em uma balança?
6.
Escala de medida termométrica utilizada no Sistema Internacional.
7.
Forma da órbita dos planetas em torno do Sol.
11. Nome do tipo de Energia relacionada ao movimento de um corpo.
12. Qual o nome do dispositivo responsável por atrair alguns materiais magnéticos?
PLUGADOS NA CIÊNCIA
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Volume I, N° 6 Dezembro 2012
Asteroides, cometas e meteoros
Você sabe a diferença entre eles?
Bem, os cometas são grandes bolas de gelo que vagam pelo espaço. Eles são
geralmente formados pela condensação de vários gases. É uma espécie de "sobra" do
processo de formação dos grandes planetas gasosos do sistema solar, como Júpiter e
Saturno.
Enquanto o cometa é uma bola de gases congelados, o asteroide é uma grande
pedra espacial. Também é uma "sobra" do sistema solar, mas uma sobra do processo
de formação dos planetas rochosos, como Terra e Marte.
Com formato irregular, a maioria dos asteroides tem cerca de 1 km de
diâmetro, mas alguns podem chegar a centenas de quilômetros!
Os asteroides pequenos, quando entram na atmosfera terrestre passam a ser
chamados de meteoros. Com uma velocidade de 70 km/s, essas pedras queimam em
contato com os gases do ar, formando um rastro de luz, as populares estrelas
cadentes.
A maioria dos meteoros são grãos de poeira que saíram de cometas. Os
meteoros que não se desintegram totalmente e caem na superfície do planeta passam
a se chamar meteoritos. (CLB)
Fonte: NASA
FOTO telescópica tirada em 11 de Dezembro de 2012 da
trajetória do ASTERÓIDE 2012 XE54 (28 metros de diâmetro
médio), companheiro do gigantesco TUTATIS (com seus 5 km cinco quilômetros – de diâmetro médio); ambos passaram em
11/12/2012 bem perto da Terra, a uma distância equivalente
à da Terra à Lua. Felizmente, TUTATIS passou mais distante (a
uma distância maior que a da Terra à Lua) que XE54 (que
passou a 60% dessa distância). Quase seria o “fim do mundo”.
PLUGADOS NA CIÊNCIA
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Volume I, N° 6 Dezembro 2012
Acontecimentos... 2012
Na E.E. Profº. Anísio Teixeira O Pibid/Física fez no dia 01/12 uma amostra de
lunetas e levou o planetário inflável para a escola Anísio Teixeira. Esta intervenção
atraiu muitos alunos para entenderem as futuras atividades do Pibid/Física na escola,
inclusive sobre a criação do clube de ciências e astronomia. Todos os bolsistas que
trabalham na escola participaram da ação, uma parte contribuindo com o planetário e
outra parte com as lunetas. Também houve a participação dos bolsistas da escola
Felipe Guerra; os bolsistas Myller Medeiros e Luís Soares; Além da contribuição dos
planetaristas; Talles Rodrigo e Ivan Alves. O professor supervisor Wesley foi o
idealizador da ida ao planetário a escola, também ajudando na parte da organização
da intervenção.
Na E.E. Profº. Ulisses de Góis
No dia 16 de setembro o Pibid/Física levou a
escola uma aula diferenciada sobre o tema Energia, representando o Pibid estava a
bolsista Jeany Eunice, na atividade a sala foi dividida em duas, sendo que uma parte
acompanhava a Profª. Supervisora Amanda Vivian, para o laboratório de informática
da escola, onde viam através de simuladores o conceito de conservação de energia, a
outra parte ficou com Jeany (bolsista do Pibid/Física) para uma demonstração prática
em um plano inclinado. Os conteúdos foram reforçados no dia 20 de setembro, onde
os alunos visitaram o Parque da Ciência e puderam ver outros diversos experimentos
de Conservação de Energia.
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