Primeiramente, para que se tenha um melhor entendimento do assunto tratado no curso, será apresentada uma introdução sobre a história da computação. Pois bem, a computação nasceu através da necessidade de informação que as pessoas possuem, ou seja, ele veio para suprir essa necessidade. Graças a computação, podemos afirmar que vivemos na era da informação, pois com ela temos informações dos mais variados assuntos, desde previsão do tempo até cursos de graduação. A informação, de acordo com o material disponibilizado no curso, é o tipo de coisa presente em livros, que pode ser expressa em palavras ou imagens. A informação pode, portanto, vir em várias formas: verbal, visual, por ondas e etc. No mundo dos computadores, a definição atual é dada por Claude Shannon (19162001): a informação está presente sempre que um sinal é transmitido de um lugar para outro. Desde os primórdios, as formas de vida vêm aperfeiçoando sua capacidade de processamento da informação. Com a evolução, surgiram as palavras e as regras para combiná-las: as leis da gramática e da lógica. A história em si da computação começou em 1936, quando um alemão chamado Konrad Zuse criou o primeiro computador, que recebeu o nome de Z-1. Com a II Guerra Mundial, cresceu a necessidade de desenvolvimento de computadores. Nos Estados Unidos, a Marinha, em conjunto com a Universidade de Harvard e a IBM, construiu em 1944 o Mark I, um gigante eletromagnético. Em um certo sentido, essa máquina era a realização do projeto de Babbage. Mark I ocupava 120 m3, tinha milhares de relês e fazia um barulho infernal. Uma multiplicação de números de 10 dígitos levava 3 segundos para ser efetuada. Em segredo, o exército americano também desenvolvia seu computador. Esse usava apenas válvulas e tinha por objetivo calcular as trajetórias de mísseis com maior precisão. Os engenheiros John Presper Eckert (1919-1995) e John Mauchly (1907-1980) projetaram o ENIAC: Eletronic Numeric Integrator And Calculator. Com 18.000 válvulas, o ENIAC conseguia fazer 500 multiplicações por segundo, porém só ficou pronto em 1946, vários meses após o final da guerra. Um dos grandes nomes da computação é Von Neumann, que é o responsável pela implantação da lógica no computador. Em sua proposta, von Neumann sugeriu que as instruções fossem armazenadas na memória do computador. Até então elas eram lidas de cartões perfurados e executadas, uma a uma. Armazenálas na memória, para então executá-las, tornaria o computador mais rápido, já que, no momento da execução, as instruções seriam obtidas com rapidez eletrônica. A maioria dos computadores de hoje em dia segue ainda o modelo proposto por von Neumann. Os computadores possuem 4 gerações, são elas: Os computadores de primeira geração (1945-1959) usavam válvulas eletrônicas, quilômetros de fios, eram lentos, enormes e esquentavam muito. A segunda geração (1959-1964) substituiu as válvulas eletrônicas por transistores e os fios de ligação por circuitos impressos. Isso tornou os computadores mais rápidos, menores e de custo mais baixo. A terceira construída com geração circuitos de computadores integrados, (1964-1970) proporcionando foi maior compactação, redução dos custos e velocidade de processamento da ordem de microsegundos. Tem início a utilização de avançados sistemas operacionais. A quarta geração, de 1970 até hoje, é caracterizada por um aperfeiçoamento da tecnologia já existente, proporcionando uma otimização da máquina para os problemas do usuário, maior grau de miniaturização, confiabilidade e velocidade maior, já da ordem de nanosegundos (bilionésima parte do segundo). Um conceito básico que relaciona com a computação, é o conceito de informática que nasceu da necessidade de automatizar operações rotineiras/repetitivas como cálculos, atividades organizacionais, educacionais entre outras. Outro conceito importante é o de computador, que é um equipamento constituído de componentes elétricos, eletrônicos e mecânicos, que em conjunto trabalham com um só objetivo, processar dados e transformá-los em informações. Atualmente os computadores fazem parte da vida de todos, mas poucos conhecem os componentes que compõem essas máquinas tão importantes no trabalho, divulgação e entretenimento. Processador - É geralmente comparado ao cérebro da máquina. Pois é neste componente que ocorre o processamentos das instruções que são dadas ao computador executar. Memória RAM - É onde o processador armazena os dados que estão sendo lidos no momento, semelhante a um rascunho. Disco Rígido - Onde os dados são guardados definitivamente, mesmo após o PC ser desligado. O disco rígido é extremamente grande, e por isso o desempenho seria muito lento se o processador precisasse escaneá-lo durante o trabalho. O computador é formado pelo Hardware e pelo Software. Hardware é a parte física do sistema informatizado, ou seja, o conjunto de circuitos eletrônicos, chips, placas e demais dispositivos. Software é a parte lógica do sistema informatizado. Um computador possui um sistema de entrada e saída de dados. Periféricos de entrada é quando os dados são transferidos do periférico para o processador. Ex: teclado, mouse, joystick, light pen, leitora de código de barras, leitora de CD-ROM, microfone, scaner. Periféricos de saída é quando os dados são transferidos do processador para o periférico. Ex: impressora, plotter, vídeo, placa de som. Há também os periféricos de entrada e saída que é quando envolvem transferência bidirecional de dados, podendo ser classificados como periféricos de armazenamento. Ex: Unidades de disco, disquete, fita magnética, disco ótico (CD, DVD), ou periféricos de comunicação (modem e placa de rede). Hoje, quando se fala em informática, se torna impossível não citar a Microsoft, que oferece o sistema operacional Windows. A história do Windows começou em 1975, conforme relatado no próprio site da Microsoft. Poucas pessoas ouviram falar de microcomputadores, mas dois jovens entusiastas do assunto, Bill Gates e Paul Allen, percebem que a computação pessoal é o caminho para o futuro. Em 1975, Gates e Allen formam uma parceria chamada Microsoft. Como a maioria das start-ups, a Microsoft começa pequena, mas com uma grande visão - um computador em cada mesa de trabalho e em cada residência. Nos anos seguintes, a Microsoft começa a mudar o jeito como trabalhamos. A Microsoft trabalha na primeira versão de um novo sistema operacional. Interface Manager é o codinome, considerado o nome final, mas Windows acaba sendo escolhido, pois descreve melhor as caixas ou "janelas" de computação que são fundamentais para o novo sistema. O Windows é anunciado em 1983, mas demora um pouco para ser desenvolvido. Os céticos o chamam de "vaporware" (software anunciado, mas nunca desenvolvido). Em 20 de novembro de 1985, dois anos após o anúncio inicial, a Microsoft começa a vender o Windows 1.0. Agora, em vez de digitar comandos do MS-DOS, basta mover o mouse para apontar e clicar nas telas ou "janelas". Bill Gates afirma que "é um software único, projetado para aqueles que realmente usam computador". Em 9 de dezembro de 1987, a Microsoft lança o Windows 2.0 com ícones de área de trabalho e memória expandida. Com maior suporte a gráficos, você pode sobrepor janelas, controlar o layout da tela e usar atalhos de teclado para agilizar seu trabalho. Alguns desenvolvedores de software escrevem seus primeiros programas baseados no Windows para este lançamento. Em 22 de maio de 1990, a Microsoft anuncia o Windows 3.0, seguido rapidamente pelo Windows 3.1 em 1992. Juntos, eles vendem 10 milhões de cópias nos dois primeiros anos, tornando o Windows o sistema operacional mais usado até então. A dimensão do sucesso faz com que a Microsoft repense seus planos anteriores. A Memória Virtual melhora os gráficos visuais. Em 1990, o Windows começa a se parecer com as versões que viriam depois. Em 24 de agosto de 1995, a Microsoft lança o Windows 95, estabelecendo um recorde de 7 milhões de cópias vendidas nas primeiras cinco semanas. É o lançamento da Microsoft com publicidade jamais vista. Os comerciais de televisão trazem os Rolling Stones cantando "Start Me Up" com imagens do novo botão Iniciar. O press release começa simplesmente dizendo: “Ele chegou.” Lançado em 25 de junho de 1998, o Windows 98 é a primeira versão do Windows projetada especificamente para os consumidores. Os computadores já são comuns no trabalho e em casa, e começam a surgir os cyber cafés com acesso à Internet. O Windows 98 é descrito como um sistema operacional que é “melhor para trabalhar e jogar”. Em 25 de outubro de 2001, o Windows XP é lançado com um visual redesenhado, centrado na usabilidade, e um centro de serviços de Ajuda e Suporte unificado. O sistema está disponível em 25 idiomas. Desde a metade da década de 1970 até o lançamento do Windows XP, cerca de 1 bilhão de computadores foram vendidos no mundo inteiro. O Windows Vista é lançado em 2006 com o sistema de segurança mais forte já visto. O Controle de Conta de Usuário ajuda a evitar que programas potencialmente nocivos façam alterações no seu computador. No Windows Vista Ultimate, a Criptografia de Unidade de Disco BitLocker fornece melhor proteção de dados para seu computador à medida que as vendas de notebooks e as necessidades de segurança aumentam. O Windows Vista também apresenta melhorias no Windows Media Player, pois, cada vez mais, as pessoas passam a ver seus computadores como um local central de mídia digital. Nele, você pode assistir à televisão, exibir e enviar fotos e editar vídeos. O Windows 7 é lançado para o mundo sem fio no final da década de 2000. Os notebooks superam os desktops nas vendas, e torna-se comum a conexão à Internet em pontos de acesso públicos sem fio em cafeterias e em redes particulares domésticas. O Windows 8, lançado em 2012, é um sistema operacional reinventado, desde o chipset até a experiência do usuário, e apresenta uma interface totalmente nova que funciona tanto com recurso touch como com um mouse e um teclado. Ele funciona como tablet para diversão e como computador completo para trabalho. O Windows 8 também inclui melhorias na familiar área de trabalho do Windows , com uma nova barra de tarefas e o gerenciamento otimizado de arquivos. O Windows 8.1, lançado em 2013, amplia a visão do Windows 8, de fornecer uma coleção eficiente de aplicativos e conectividade em nuvem em ótimos dispositivos. Tudo o que as pessoas adoravam no Windows 8, ainda melhor. Hoje, já é possível utilizar o Windows 10. O Windows 10 foi lançado no início de 2015, mas não de uma vez. A Microsoft disponibiliza versões preliminares do sistema operacional para entusiastas por meio do Programa Windows Insider, convidando os clientes a contribuir para o desenvolvimento e o futuro do Windows 10. Os dispositivos do mundo inteiro estão superconectados e compartilham conteúdo em uma velocidade impressionante, e o Windows 10 trabalha para tornar essa colaboração contínua e agradável. O Programa Windows Insider tem um papel fundamental para tornar o Windows 10 excelente. Os Participantes do Programa Windows Insider exploram e reagem às versões prévias; assim, a Microsoft pode desenvolver soluções de acordo com os comentários diretos dos consumidores que usam o Windows todos os dias. Outra grande inovação importante que a Microsoft proporcionou é referente ao pacote Office, que contém programas como o Word, Power Point e Excel. A primeira versão do Microsoft Office foi lançada em 1989 com dois packs básicos: um formado pelo Microsoft Word, pelo Microsoft Excel e pelo Microsoft PowerPoint, e outro ao qual foram acrescentados os programas Microsoft Access e Schedule Plus. O Word é um dos programas mais populares que fazem parte do Microsoft Office. Consiste num processador de textos que inclui um corrector ortográfico, um dicionário de sinónimos e a possibilidade de trabalhar com diversas fontes (tipos de letras). O Excel, por sua vez, é composto por folhas de cálculo. Tem por principal mais-valia a possibilidade de realizar cálculos aritméticos de forma automática, facilitando assim o desenvolvimento dos balanços e das demonstrações financeiras. O PowerPoint é o programa do Office que se utiliza para criar e exibir apresentações visuais. A sua base está no desenvolvimento de diapositivos multimédia, que podem incluir texto, imagens, vídeos e som. A administração da informação pessoal e as mensagens de correio electrónico podem ser geridos a partir do Outlook. O seu principal ponto forte é o correio electrónico embora também disponha de um calendário e de um directório de contactos. O Microsoft Office é um programa que não dispensa de licença. Por isso, deve ser comprado pelos utilizadores que pretendam usufruir dos serviços propostos. Com todos esses avanços e informações, há a necessidade de proteção, daí nasce a segurança de informações e informática. A segurança informática é uma disciplina que é responsável pela protecção da integridade e da privacidade das informações armazenadas num sistema informático. De qualquer modo, não existe nenhuma técnica que permita assegurar a inviolabilidade de um sistema. Um sistema informático pode ser protegido do ponto de vista lógico (com o desenvolvimento de software) ou físico (em termos de manutenção eléctrica, por exemplo). Além do mais, as ameaças podem vir de programas maliciosos que se instalam no computador do utilizador (como um vírus) ou chegar por via remota (infractores que se ligam à Internet e entram em diferentes sistemas). Entre as ferramentas mais comuns de segurança informática, encontram-se os programas antivírus, as firewall, a encriptação da informação e o uso de senhas de acesso (passwords). Um sistema seguro deve ser íntegro (com informações podendo ser modificadas unicamente por pessoas autorizadas), confidencial (os dados têm de ser legíveis apenas para os utilizadores autorizados), irrefutável (o utilizador não tem forma de negar as ações que tenha realizado) e ter boa disponibilidade (deve ser estável). No entanto, como na maioria dos âmbitos de segurança, o essencial continua a ser a capacitação (isto é, a formação) dos utilizadores. Uma pessoa que saiba como se proteger das ameaças, saberá usar os seus recursos da melhor forma possível para evitar ataques ou acidentes. Noutros termos, pode-se dizer que a segurança informática tem como objectivo assegurar que os recursos de um sistema de informação possam ser usados conforme uma organização ou um utilizador o tenha decidido, sem interferências.