Relatório de Petrografia Ígneas

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ROCHAS ÍGNEAS
Identificação
Macroscópica
RECONHECER
DESCREVER
CLASSIFICAR
ROCHAS
ÍGNEAS
RELATÓRIO DE PETROGRAFIA
Quais os parâmetros a considerar na
descrição/classificação de uma rocha ígnea ?
A. Estrutura
B. Textura
C. Descrição
Minerais constituintes
Abundância relativa
Estado de alteração e outros aspectos gerais
D.
E.
F.
G.
Critério da cor
Critério da saturação ou da acidez
Critério da alcalinidade
Nome
Estrutura
… No Campo
Morfologia e organização interna das formações
(filões, chaminés vulcânicas, batólitos, etc.)
… Em Amostra de mão (relatório)
Modo de formação da rocha → cristalinidade
Como avaliar este aspecto ?
A rocha não tem cristais ?
A rocha tem alguns cristais ?
A rocha é formada completamente por cristais?
(Estas não estudamos na
aula prática!)
Estruturas de formações magmáticas
Estrutura da Rocha
Fanerítica
A rocha é composta totalmente por cristais.
Os constituintes minerais são identificáveis à vista
desarmada.
Corresponde a um ambiente de formação de
profundidade grande ou intermédia.
Afanítica
A rocha é total ou parcialmente amorfa.
Podem identificar-se alguns constituintes minerais.
Caracteriza um processo de arrefecimento
rápido do magma, em condições superficiais ou
próximo da superfície.
Amorfa
Fenocristais
Matriz
Textura
De que falamos
e
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Form
a
Dimensão
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E
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j
Arran
Constituintes
Estruturas afaníticas
Vesicular
Basalto
Basalto
Escoada lávica - Havai
Vidro basáltico
Pedra Pomes
Basalto compacto
/vacuolar
Escória basáltica
Estruturas afaníticas
Textura Porfírica
Fenocristais + Matriz amorfa
Quartzo
Olivina
+
Feldspato
+
massa clara
silicatada
+
massa negra
silicatada
Pórfiro Riolítico
Basalto porfírico
Fenocristais
Cristais precoces que são transportados e aprisionados por magma
que arrefece rapidamente
Estruturas faneríticas
Os cristais têm dimensão
relativamente homogénea
< 1 mm
Grão fino
1 - 5 mm
Grão médio
5 mm - 3 cm
Grão
grosseiro
> 3 cm
Grão muito
grosseiro
Estes valores podem variar consoante os autores
Pedra Natural
Material de construção
Textura granular
Estruturas faneríticas
Textura porfiróide
Existem cristais maiores
(pseudofenocristais- PF)
destacando-se numa
matriz granular - MG
Os cristais não têm
dimensão homogénea
PF
PF
Os pseudofenocristais
têm inclusões,
geralmente, de minerais
máficos (escuros)
PF
PF
São os últimos
a formar-se
MG
PF
Granito Porfiróide
A rocha tem dois tempos de cristalização!
Estruturas faneríticas
Textura pegmatítica
Os cristais têm dimensões muito grandes
(desde alguns centímetros até vários metros)
Podem ter formas euédricas
Podem estar orientados
As formações pegmatíticas
têm muitas vezes
interesse económico
Indústria Cerâmica e do Vidro
Pegmatito (Vidago)
Norte de Portugal
Feldspato
Quartzo
Quartzo
Apatite
Fenacite
Quartzo
Acabamentos em granitos
O acabamento da superfície
exalta ou modifica o
aspecto textural das rochas
Flamejado
Polido
Amaciado
Mineralogia
Os minerais essenciais constituintes das rochas ígneas
pertencem à classe dos SILICATOS
… é preciso ter muita sílica!
Minerais
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s
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e
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á
m
M
São
Fe e Mg.
Contêm
Félsicos
o
u claros
Contêm
mais A
l e Si
Mineralogia
Será que os minerais presentes numa rocha ígnea
se formam em simultâneo?
Vamos ver o que descobriu o Sr. BOWEN
sobre este assunto no início do século
passado !
L
A
T
N
E
M
I
R
E
P
X
E
A
I
G
O
L
O
R
T
PE
Séries de Reacção de Bowen
Cristalização Fraccionada
Plagioclases
+ Ca
Olivinas
Piroxenas
+
Fe , Mg
+
Sílica, Al
Plagioclases
+ Na
Anfíbolas
Biotite
Moscovite
Quartzo 100% sílica
Feldspato alcalino (K)
Tetraedro isolado
Alta Temperatura
Polímeros
com número
crescente de
tetraedros
Arranjo
tridimensional
de tetraedros
Baixa Temperatura
Tetraedro isolado
Olivinas
Polímeros
com número
crescente de
tetraedros
Arranjo
tridimensional
de tetraedros
Piroxenas
Anfíbolas
Biotite
Moscovite
Quartzo
Abundância relativa dos
minerais na rocha
As rochas são definidas a partir do tipo de minerais
presentes e da sua abundância relativa
Os minerais de um determinado tipo de
rocha são considerados
Essenciais – quando estão sempre presentes e
em quantidade significativa
Acessórios principais – podem encontrar-se ou
não na rocha e a sua proporção é muito variável
Acessórios menores – podem ocorrer mas em
muito pequena quantidade
Escassos – a sua ocorrência é extremamente rara
Quantificar expeditamente
a abundância de um mineral
ou constituinte
Atenção!
Os minerais escuros ou coloridos
tendem a evidenciar-se mais que os
claros ou incolores, daí o serem
frequentemente sobrestimados
Quantificação visual de fases minerais numa rocha considerando
o efeito da sua distribuição (homogénea vs. concentrados locais)
Identificar sinais de alteração
nos minerais ou nas rochas
As rochas ígneas actualmente expostas à superfície
foram formadas em condições muito diferentes
maior pressão
maior temperatura
ambiente químico diferente
Por isso estão sujeitas a alteração meteórica
Transformações principais nos silicatos
Oxidação
máficos
Hidrólise
silicato → argila
Identificar sinais de alteração
(basalto)
patine cor de ferrugem
Oxidação da Olivina
óxidos de ferro
Decomposição acentuada da rocha
Vários processos actuantes
óxidos de ferro
argilas
calcite
Classificação macroscópica de
rochas ígneas
1. Critério da cor
Proporção de minerais máficos e félsicos
2. Critério da saturação ou da acidez
Teor em SiO2 – tipo de minerais presentes e
sua proporção relativa
3. Critério da alcalinidade
Teor em elementos alcalinos (Na, K)
Principais Famílias de Rochas ígneas
(Simplificado)
CRITÉRIO DA ALCALINIDADE
Ca
Na,K
Sílica
CRITÉRIO da ACIDEZ
(SATURAÇÃO)
Alcalinas
Sobressaturadas
GRANITO
Saturadas
SIENITO
Sub-saturadas
SIENITOS
NEFELÍNICOS
Leucocratas
Neutras
Básicas
DIORITO
GABROS
Mesocratas
Melanocratas
Máficos
CRITÉRIO DA COR
TABELA (SIMPLIFICADA) DE CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS ÍGNEAS
IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DAS ROCHAS
TERMO PLUTÓNICO (1), FILONIANO (2) e VULCÂNICO (3)
CRITÉRIO DA ALCALINIDADE
Na,K
Neutras
Básicas
Sobressaturadas Granitos(1)
Pegmatitos (2)
Sílica
CRITÉRIO da ACIDEZ
(SATURAÇÃO)
Alcalinas
Saturadas
Sub-saturadas
Sienitos(1)
Dioritos(1)
Gabros(1)
Basaltos(3)
Sienitos
nefelínicos (1)
Leucocratas
Mesocratas
Melanocratas
Máficos
CRITÉRIO DA COR
Mineralogia Principal das Rochas Ígneas (Aulas)
CRITÉRIO DA ALCALINIDADE
CRITÉRIO DA ACIDEZ ou DA SATURAÇÃO
ALCALINAS
NEUTRAS
BÁSICAS
Plagioclases
(Na-Ca)
Plagioclases (Ca,Na)
Feldspatos alcalinos
SOBRESSATURADAS
SATURADAS
Quartzo
Feldspatos alcalinos
Na e K
Anfíbolas
Piroxenas
Piroxenas
Anfíbolas
Olivina
MESOCRATAS
MELANOCRATAS
Feldspatos alcalinos
SUBSATURADAS
Feldspatóides
(ex. Nefelina)
LEUCOCRATAS
CRITÉRIO DA COR
Classificação macroscópica de
rochas ígneas
Como atribuir o Nome à rocha ?
1. Determinar a Família a que pertence - critérios
2. Definir o Tipo em função da Estrutura e Textura
Plutónico – Estrutura fanerítica (granular, porfiróide, etc.)
Intermédio – Estrutura fanerítica (microgranular, pegmatítica, etc.)
Vulcânico – Estrutura Afanítica (compacta, porfírica, etc.)
3. Compor o Nome
Tipo
Ex.
+
textura
+ acessórios principais + acessórios menores
GRANITO DE GRÃO MÉDIO BIOTÍTICO COM MOSCOVITE
Desafio
Faz a tua própria sebenta com
as fotos das rochas e dos
minerais da aula prática
http://dminas.ist.utl.pt/Museu
Pasta: Aulas Práticas → Imagens e Fotos Petrologia
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS ÍGNEAS (IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA)
CRITÉRIOS: ACIDEZ, COR E ALCALINIDADE
FAMÍLIAS: Termo plutónico (1); termo filoniano (2); termo vulcânico (3)
CRITÉRIO DA ACIDEZ OU DA SATURAÇÃO
CRITÉRIO DA ALCALINIDADE
CRITÉRIO DA COR
100%
máficos
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