A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO MUDANÇAS DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO - DINÂMICAS POPULACIONAIS DE ABANDONO DO CAMPO – ESPERANÇA DO SUL/RS. JEAN CARLO GESSI CANEPPELE1 ROBERTO VERDUM2 Resumo Esperança do Sul/RS foi colonizado, principalmente, por imigrantes alemães em uma estrutura rural de pequenas propriedades. Atualmente, passa por uma dinâmica de envelhecimento e abandono populacional, ocorrendo uma mudança no uso e na ocupação do solo de lavoura, para mata em áreas de relevo íngreme. O objetivo do trabalho é identificar onde e quando essa mudança ocorreu, através da análise da evolução territorial, com a identificação e a espacialização dessas áreas. Identificamos, uma modificação no uso e na ocupação nos últimos 10 anos, considerada benéfica, inclusive para às populações locais. Por exemplo, o Pagamento por Serviços Ambientais, que pode possibilitar a regeneração, preservação e conservação das áreas. Além disso, deverá propiciar um incremento de renda e favorecer a permanência das pessoas no campo e contribuindo, assim, para a melhoria de vida dos produtores rurais. Palavras Chave: Uso e ocupação do solo, regeneração da biodiversidade, Noroeste do Rio Grande do Sul Abstract Esperança do Sul/RS was mainly colonized by German immigrants in a rural structure based on small farms. Over the last years it is facing a population dynamics changing as people are getting older and the youngers are going away. It is causing a change in the use and occupation of farming, turning cultivation areas over slopes grounds into native forests. The research objective is to identify where and when that change started occurring through a territorial evolution analysis making the identification and spatial distribution of these areas. A changing in the use and occupation of the land in the last 10 years can be considered beneficial even to the local population. For example, the Payment for Nature Services, which may allow the regeneration, preservation and conservation of this abandoned areas. Besides, it should provide an increase of income and encouraging people to remain in the countryside and contributing to the improvement of farmers life. Key Words: Use and occupation of land, biodiversity regeneration, Northwest of Rio Grande do Sul. 1 Acadêmico de mestrado do programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E-mail de contato: [email protected] 2 Docente do programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E-mail de contato: [email protected] 3025 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO 1- Introdução Ao longo de sua formação territorial3, o município de Esperança do Sul/RS foi colonizado, principalmente, por imigrantes alemães4 com propriedades baseadas em uma dinâmica de minifúndio de subsistência, com a produção de milho, soja, feijão e leite, gerando um intenso desmatamento em busca de áreas produtivas ou de lenha. Na década de 1960, com a entrada da tecnologia na agricultura e da inserção da monocultura da soja, onde novas áreas foram desmatadas, pois nessa época o pensamento dominante era de que os recursos naturais seriam infinitos, não havendo um cuidado em conservação e preservação. A modernização da agricultura, nesse período histórico, desencadeou um processo de "êxodo rural, exploração da mão de obra e problemas ambientais" Balsan, (2006, p.128). A partir dos anos 1980 a degradação ambiental é causada, tanto pelos pequenos proprietários rurais, "em busca de solos mais férteis, madeira e lenha" Coelho e Granell Perez (2000, p.26), quanto pelos grandes proprietários, através do uso de fertilizantes, agrotóxicos e do maquinário pesado. Localizado no Noroeste do Rio Grande do Sul (Figura 3), Esperança do Sul, atualmente, passa por uma dinâmica de envelhecimento e abandono populacional, com o abandono de parcelas das propriedades e diminuição da área utilizada pela lavoura, principalmente, aquelas que estão localizadas em áreas de relevos íngremes. Neste contexto de evolução territorial do município, é possível a identificação, em algumas áreas, de uma mudança recente no uso e na ocupação do solo. Sobretudo, a partir de uma dinâmica populacional, centrada no abandono de 3 Consideramos para o estudo as dinâmicas populacionais que modificaram o uso e ocupação do solo e contribuíram para a estrutura fundiária atual, não trabalhando assim, apenas neste trabalho, as populações autóctones que residiam nessa região durante a chegada dos colonizadores. 4 "Os primeiros alemães começaram a colonizar a região por volta de 1890." Brum (1998, p. 20). 3026 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO parcelas das propriedades rurais, anteriormente utilizadas para a lavoura e que hoje se constituem em áreas de regeneração de mata nativa. Buscamos assim nesta pesquisa, identificar: a) onde estão localizadas as áreas que foram gradativamente sendo abandonadas no município; b) a partir de que período histórico da evolução territorial, essa dinâmica começa a modificar o uso e ocupação do solo; c) quais as consequências dessa modificação; e d) o que pode ser feito para contribuir para a manutenção dessas populações rurais no campo e para garantir a regenereção da biodiversidade nessas áreas abandonadas pelos produtores rurais. 2 - Procedimentos Metodológicos A metodologia do trabalho foi dividida em quatro etapas para analisar as mudanças do uso e ocupação do solo do município de Esperança do Sul. A primeira etapa, se consistiu em uma análise da evolução territorial do município, para entender a estrutura fundiária, as diversas fases desse processo e como esses fatores foram condicionantes para as transformações que ocorreram no uso e ocupação do solo. A segunda etapa se constitui na caracterização das áreas, onde elas estão localizadas e qual a relação delas com o processo de abandono. A terceira etapa foi a de mapeamentos, com a aquisição de imagens Landsat7 dos anos 2000 e 2003, para geração de NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) através do software Idrisi 17.0 Selva, aquisição de imagens do software Google Earth™ dos anos 2013 e 2014 para vetorização no software ArcGis® 10.2.2 e a quantificação das áreas com mudanças do uso e da ocupação do solo. Por último, temos a análise dos dados levantados, com a identificação e a espacialização dessas novas áreas, em relação às décadas passadas, em contraste com o decréscimo populacional rural que o município sofreu e, ainda, sofre. 3027 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO 3 - Contextualização 3.1 - Dinâmica Populacional A mudança no uso e na ocupação do solo, está relacionada a áreas da agricultura familiar, que se "instalou em três fases distintas no Noroeste do Rio Grande do Sul" Singer (1977, p. 159). A primeira seria a de desmatamento e da agricultura de subsistência, com algumas características principais como: "a utilização intensiva dos recursos naturais, a prática da policultura e pequena propriedade particular" Gass (2010, p.31), configurando uma estrutura rural, em sua maioria, de propriedades rurais em média com 15 hectares. A segunda foi a expansão agrícola e a exportação de excedentes, com a internacionalização da economia brasileira, acelerando-se a "reprodução capitalista de conformidade com as tendências do setor privado, nacional e estrangeiro." Rückert (2003, p.35). A terceira fase foi a de especialização agrícola com objetivos de comercialização, principalmente através da soja, visando o pagamento da dívida externa, com a conversão do Brasil em grande exportador de commodities, ou seja, "o Brasil se torna grande exportador de uma mercadoria para o mercado mundial" Oliveira (2006, p. 14). Apontamos neste trabalho, uma quarta fase para Esperança do Sul, com o abandono do campo, em função das dinâmicas econômicas e populacionais no espaço rural, com o aumento de médias propriedades e diminuição das pequenas, médias propriedades que estão inseridas nas dinâmicas de commodities, principalmente da soja, enquanto algumas parcelas das propriedades estão sendo abandonadas. 3028 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Desde sua municipalização no ano de 1995, Esperança do Sul já perdeu cerca de 27% da população, e a característica mais comum, ainda é apresentar moradores saindo do espaço rural, se deslocando para as cidades médias, Figura 1 Figura 1 - Evolução populacional no município de Esperança do Sul, entre 1996 e 2010. Fonte de Dados: IBGE - Acesso em junho de 2015. Organização: CANEPPELE (2015) Essa migração acontece na parcela mais jovem (entre 20 a 40 anos de idade) da população em busca de emprego, educação e renda, enquanto os mais idosos se aposentam e, em muitos casos, saem de suas propriedades rurais para a área urbana do município, em busca de melhores condições de acesso à saúde e aos remédios. Na pirâmide etária. Figura 2, é possível a identificar que as faixas etárias de 45 a 64 anos são as predominantes, mostrando o envelhecimento da população. Com essa migração, áreas anteriormente cultiváveis e produtivas, localizadas em áreas de relevo mais acidentado e íngreme, são abandonadas e a biodiversidade começa a se regenerar. 3029 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Figura 2 - Pirâmide Etária do município de Esperança do Sul Fonte de dados: IBGE, acesso em junho de 2015. Organização: CANEPPELE (2015). 3.2 - Caracterização das parcelas agrícolas em abandono A compartimentação geomorfológica do município se caracteriza por topos de morros planos, com vertentes que possuem forte declividade (28º - 45º) e rios encaixados nas áreas baixas. Fatores que correspondem a “vários condicionantes ambientais a serem considerados no processo de uso e ocupação” Gass (2010, pág. 20), no caso deste trabalho damos destaque ao relevo, como principal condicionante físico no processo de modificação de uso e ocupação. As áreas abandonadas no município, não são consideradas aptas a agricultura mecanizada, e não recebem, atualmente, as práticas manuais como do arado, da roçada e da queimada. Identificamos que a mudança do uso e da ocupação do solo ocorre a partir do atual desinteresse, por parte dos proprietários rurais, em trabalhar nessas áreas, sendo que, anteriormente, elas eram destinadas à agricultura ou ao pastoreio do gado. 3030 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO A vegetação que começa a se regenerar é a Mata Atlântica, considerada um dos hotspots5 mais ameaçados do mundo, Figura 3 Por seu potencial ecológico, a Mata Atlântica foi considerada Reserva da Biosfera pela UNESCO com o objetivo de restabelecer corredores ecológicos em pelo menos 10% do território gaúcho, uma vez que dos 39,7% do território gaúcho onde existia Mata Atlântica apenas, restam apenas 2,69%.·. Figura 3 - Localização do município de Esperança do Sul e da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul. Fonte dos dados: MMA (2014) - Acessado em junho de 2015. Organização: CANEPPELE (2015) Na figura 3, é possível a visualização de que grande parte do território do município de Esperança do Sul esta inserido na Reserva da Biosfera, se constituindo em um importante subsídio para as políticas de preservação e conservação, inclusive dessas áreas abandonadas em processo de regeneração da biodiversidade. Sendo assim, surge a necessidade da identificação e da localização das áreas em processo de abandono, bem como, a sua quantificação e qualificação, em 5 "hotspots são áreas que perderam 88% de sua cobertura vegetal original, mas que juntas correspondem a 44% das espécies de plantas e 35% das espécies de vertebrados do planeta devido a alta taxa de diversidade biológica e endemismo". (SCARIOT, A.. 2011, pág.115) 3031 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO termos do seu estado de regeneração, a partir da mudança do uso e da ocupação, causada pela dinâmica populacional. 4- Resultados e discussões Identificamos que está ocorrendo uma mudança no uso e ocupação do solo, em uma quarta fase de evolução territorial, com o abandono de áreas que não possuem aptidão para mecanização, ou seja, uma mudança de lavoura para mata. A figura 4 nos mostra uma queda na área plantada de lavoura temporária (a soja se destaca por possuir metade da área destinada), pois como foi descrito anteriormente, o relevo íngreme não permite mecanização, e a produção familiar, através de arado, do plantio com máquina manual e da colheita a mão6, não é mais efetuada, portanto, apenas áreas que estão localizadas em áreas mais planas estão sendo utilizadas para o plantio. Figura 4 - Evolução da área plantada de lavoura temporária no município de Esperança do Sul dos anos 2000-2013. Fonte de dados: IBGE, acesso em junho de 2015. Organização: CANEPPELE (2015). 6 Colheita efetuada pelos próprios produtores, apenas com ferramentas arcaicas como foice e balaio. 3032 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Esse decréscimo na área plantada, pode ser entendido a partir dessa nova de decréscimo populacional, associado ao abandono de técnicas tradicionais da agricultura familiar, gerando o abandono das áreas. Identificamos que as áreas abandonadas estão localizadas, principalmente, em áreas com declividade de 29º a 45º conforme Figura 5, áreas que não oferecem aptidão agrícola mecanizada. Figura 5 - Mapa de Declividade de Esperança do Sul. Fonte dos dados: Download do SRTM - Acessado em junho de 2015. Organização: CANEPPELE (2015) Foram contabilizados 480 hectares de áreas que possuem regeneração da biodiversidade, áreas que não são contínuas, localizadas nas maiores declividades e em parcelas das propriedades, normalmente na mesma propriedade figura o plantio de lavoura temporária, que se encontra associada a áreas de menores declividades. 3033 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO Os traços vermelhos na Figura 6 mostram algumas lavouras e sua localização, ou seja, elas vão até o limite que a máquina consegue chegar, pois no fim desses traços se encontra um relevo íngreme, e consequentemente, uma área abandonada. Figura 6 - Mapa das áreas abandonadas. Fonte de Dados: Google Earth™ - Acesso em junho de 2015. Organização: CANEPPELE (2015). Por último, constatemos que esse processo de abandono está ocorrendo nos últimos 10 - 15 anos, com a diminuição pela metade da área plantada de cultivos temporários e o surgimento de matas em estágio de regeneração, principalmente, com a presença de vassourais. 5 - Considerações finais A modificação no uso e ocupação do solo de lavoura para mata, em estágio de sucessão primária e secundária, é considerada benéfica ao meio ambiente e 3034 A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO DE 9 A 12 DE OUTUBRO pode ser benéfica às populações locais, com a inserção de outros condicionantes que façam com que os moradores continuem na área rural. Acreditamos que o desenvolvimento sustentável possa contribuir para o atendimento das necessidades das gerações futuras, pois este “corresponde à expressão de um desejo de mudança de paradigmas sociais e econômicos” (Merico, 2009. Pág. 12). Ou seja, deve se buscar uma mudança de paradigmas no campo através de alguns mecanismos, de instrumentos, da educação ambiental, todas ferramentas que o geógrafo detém conhecimento. Um instrumento é o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que pode possibilitar a correta regeneração, preservação e conservação dessas novas áreas e também incremento de renda para os pequenos proprietários, favorecendo sua permanência no campo e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. 6 - Referências Bibliográficas. BALSAN, R. Impactos Decorrentes da Modernização da Agricultura Brasileira. CAMPOTERRITÓRIO: Revista de Geografia Agrária, Francisco Beltrão, v. 1, n. 2, p. 123-151, 2006. BRUM, Argemiro J. Unijuí, uma experiência de Universidade Comunitária. Sua história, suas ideias. Vol. 1. Ijuí: Editora Unijuí, 1998. COELHO, Geraldo Ceni; GRANELL-PÉREZ, Maria del Carmen. Mata ciliar e desmatamento no Noroeste do RS. In: SEMINÁRIO ESTADUAL DE REFLORESTAMENTO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL. 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