MISSA COM CATEQUESE - XXXII DOMINGO COMUM C 2013 – 2º e 3º anos Cântico de Entrada Saudação Inicial: Com o mês de Novembro, aproximamo-nos do final do ano litúrgico. E a Palavra de Deus, que iremos escutar, é um feliz anúncio de esperança, de esperança na ressurreição, de esperança naquele amor de Deus, que é mais forte do que a morte. Por isso, novembro, com a queda das folhas e a visita aos cemitérios, não é o mês dos mortos, mas o mês da esperança na ressurreição. Nós celebramos, nesta Eucaristia, o mistério da morte e da ressurreição de Jesus. Também Jesus morreu, na árvore da Cruz. E o seu corpo, lançado à terra, como uma semente, foi ressuscitado pelo poder de Deus. Vamos preparar-nos para a celebração deste mistério de amor, pedindo perdão ao Senhor. Ato Penitencial: Senhor, tende piedade de nós! Cristo, tende piedade de nós! Senhor, tende piedade de nós! Oração Coleta 1ªª leitura – fórmula breve e dialogada a 4 vozes Narrador: Leitura do Segundo Livro de Macabeus Naqueles dias, foram presos sete irmãos, juntamente com a mãe, e o rei da Síria quis obrigá-los, a comer carne de porco, proibida pela Lei judaica. Um deles tomou a palavra, em nome de todos, e falou assim ao rei: Primeiro leitor: «Estamos prontos para morrer, antes que desobedecer à lei de nossos pais». Narrador: Prestes a soltar o último suspiro, o segundo irmão disse: Segundo leitor: «Tu pretendes arrancar-nos a vida presente, mas o Rei do universo há de ressuscitar-nos para a vida eterna». Narrador: Depois deste, começaram a torturar o terceiro e o quarto irmãos. Quando estava para morrer, este último falou assim: Terceiro leitor: «Vale a pena morrermos às mãos dos homens, quando temos a esperança em Deus de que Ele nos ressuscitará! Narrador: Palavra do Senhor! Aclamação ao Evangelho: Aleluia… Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas – fórmula breve Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus – que negam a ressurreição – e começaram a interrogá-l’O. Disse-lhes Jesus: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento. Mas aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento. Na verdade, já não podem morrer, pois são como os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça-ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’. Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos». Palavra da salvação. Homilia sobre a ressurreição Credo – a luz da fé, em 12 velas e em doze vozes – acender onze velas, daquelas que se usam no cemitério, e o círio pascal P- Vimos muitas luzes nas sepulturas, muitas velas acesas nos cemitérios. Para nós, são velas da fé na ressurreição, velas da esperança na vida eterna, velas de um amor que não se extingue! Que a luz da fé não nos deixe tropeçar no desânimo e no desespero! Que a luz da fé mantenha acesa a nossa grande esperança na vida plena e eterna. Que a luz da fé nos dê esta certeza de que o amor de Deus é mais forte que a própria morte! Professemos, então, a nossa fé na ressurreição, explorando, em 12 afirmações, o artigo 11º do Símbolo dos Apóstolos, que diz: “creio na ressurreição dos mortos”. A cada afirmação de fé, colocamos uma vela, poisada sobre o nome daqueles que já partiram antes de nós, marcados com o sinal da fé e com quem, e por quem queremos rezar nesta eucaristia. Notas: a) Uma criança, por cada grupo de catequese dos 2º e 3º anos (11 grupos) coloca a base da vela, onde estão inscritos os nomes dos que partiram antes de nós, seus familiares e familiares dos catequistas. Esses nomes foram sugeridos previamente pelas crianças na catequese. b) Outra criança, por cada grupo coloca uma vela. c) A 12ª vela é o círio pascal que está perto do altar. d) Dois leitores, proclamam o texto, alternadamente 1. Creio que, pelo batismo, já estou ressuscitado com Cristo! 2. Creio viver, um dia, em pleno, as coisas mais belas da vida de cada dia! 3. Creio que a história da minha vida se orienta para uma finalização feliz! 4. Creio no amor de Deus, mais forte do que a nossa morte! 5. Creio que ao partir, não é a morte que me vem buscar, mas é Deus que me vem chamar a si! 6. Creio que não morrerei para sempre, mas entrarei na Vida verdadeira! 7. Creio que, morrendo com Cristo, com Ele viverei, para sempre. 8. Creio que esta vida não acaba, apenas se transforma! 9. Creio que os limites do meu corpo frágil serão vencidos pelo amor divino. 10. Creio que, na ressurreição, serei inteiramente “eu” e inteiramente “outro”! 11. Creio na ressurreição, que é vida nova, e não mera repetição! 12. Creio na ressurreição, sem a qual a minha fé seria em vão! Cântico do Hino para o Ano da Fé – 6ª estrofe Caminhamos cada dia que nos dás, com a ajuda dos irmãos. Tu nos guias nos caminhos desta Terra. És para nós a esperança da meta Credo Domine. Credo! Com o mundo, onde o Reino está presente Senhor, nós Te pedimos: Credo, Domine. Aumenta. Aumenta a nossa fé! Oração dos fiéis – INÍCIO DA SEMANA DOS SEMINÁRIOS 2013 Preces inspiradas na 2ª leitura deste 32º domingo C (que não foi proclamada). Oração inicial e conclusiva adaptada da oração pelos seminários P - Senhor nosso Deus e nosso Pai, ao iniciar esta semana dos seminários, ajudainos a crescer no amor filial, à medida que o nosso coração se abre, em súplica, aos vossos dons. 1. Pela Santa Igreja: para que leve ao coração de todos os homens a graça da consolação, do conforto e da esperança na ressurreição. Oremos irmãos. 2. Pelos seminários da nossa Diocese: para que formem os sacerdotes que Deus quer, a fim de que a Palavra de Deus se propague rapidamente e seja acolhida com alegria. Oremos irmãos 3. Por todos os que são perseguidos por causa da sua fé: para que sejam firmes no seu testemunho e se vejam livres dos homens maus e perversos. Oremos irmãos. 4. Por nós próprios: para que nos deixemos conduzir pelo Senhor, e Ele nos guarde de todo o mal, a fim de que amemos a Deus e aguardemos a Cristo, com perseverança. P- Senhor nosso Deus, e nosso Pai: fortalecei os nossos seminaristas, com o dom do vosso Espírito Santo, a fim de que sejam imagens vivas de Jesus: vejam com os Seus olhos, amem com os Seus sentimentos, sirvam com as Suas disposições filiais. Pela intercessão de Maria, concedei à Vossa Igreja as necessárias vocações sacerdotais, para que Cristo, vosso Filho, se forme continuamente em nós. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R. Ámen! Cântico de Ofertório Oração sobre as Oblatas Prefácio dos Defuntos I Santo (cantado) Oração Eucarística II Memento dos mortos: dizer nomes referidos pelas crianças e catequistas 2º ano 1. Joana Neves 2. Maria Isabel Machado 3. Paula Monteiro e Juliana 4. Estela e Diana Beatriz 5. Helena Pereira 6. Carla Alexandra 3º ano 7. Luísa Claro e Maria Adelaide 8. Fátima Garcia 9. Alice Ribeiro 10. Vânia Novais 11. Benvinda Ritos da comunhão Cântico de comunhão Oração depois da comunhão Avisos 1. Espetáculo “Rei Leão”, Musical, sábado, dia 16, 21h30, na cripta. Bilhetes na secretaria a 02,50 €; 2. Magusto da Catequese, sábado, dia 16, às 17h30, no final da Missa. Um saquinho de castanhas: 1,00 €. Bebida: 0,50 €. 3. Circo Cardinali, no sábado anterior ao natal, dia 21 de Dezembro, às 16h30, no Parque da Cidade. Sessão exclusiva para a Paróquia de Nossa Senhora da Hora. Packs de 2 bilhetes a 5,00 €. Precisamos de vender 2.000 bilhetes, para encher a casa, que nos está reservada, e assim tornar razoáveis os nossos lucros. Podem fazer reservas na secretaria. 4. Entrega dos envelopes para a contribuição paroquial, durante o mês de Novembro. 5. Estamos no início da semana de oração pelos seminários da nossa diocese: a casa onde se formam os futuros padres, que estarão ao serviço das comunidades paroquiais. Rezemos por eles. E para que também, entre nós, algum de vós possa responder, com alegria, a esse chamamento. Falaremos disso no próximo sábado. Leiam o texto do nosso administrador apostólico, que está na folha dominical. Bênção Final Despedida Cântico Final Homilia na Missa com Catequese – XXIII Domingo Comum C 2013 1. Há quem diga que o mês de Novembro é o mês dos mortos! Quando o dia 1 era feriado, muitas pessoas, nesse dia, passavam pelos cemitérios, para recordar os que partiram antes de nós. Mesmo sem feriado, nesse dia e no dia seguinte, muitos realizaram um gesto de carinho, com os seus familiares e amigos: acenderam uma vela, puseram uma flor, rezaram um pouco! Com esses gestos simples, os amigos dizem aos amigos: “tu estás sempre vivo no meu coração”. “Eu não te esqueço”. “Tu não morres, porque te amo”! Na verdade, “amar alguém, é dizer-lhe «Tu não morrerás»”. Se passarmos pelo cemitério veremos lápides, com frases semelhantes a estas. E, qualquer um de nós, tenho a certeza, se pudesse, restituiria a vida, a quem tanto amou e já partiu. Mas todos sabemos que este nosso grande “amor” é ainda assim muito pequenino e frágil; esta lembrança, esta saudade, não bastam, para não deixar morrer para sempre alguém, que partiu antes de nós. É preciso um amor mais forte do que a morte, para vencer a morte. 2. Jesus diz-nos que, para Deus, seu Pai, todos vivem! Só o Seu amor é mais forte do que a morte. O nosso Deus não é um Deus que vê os seus filhos morrer e vai ficando, cada vez mais, rodeado de mortos! Não. O nosso Deus não é um deus de mortos, mas um Deus de vivos, porque para ele todos vivem! Jesus diz-nos que o nosso Deus é amigo da vida e que dá vida aos seus amigos: não nos dá uma vida igual à que já temos, como quem prolonga a vida presente; não se trata menos ainda de uma vida de regresso ao passado. Não. A vida que Deus nos dá é uma vida nova, porque é uma vida transformada pelo Seu amor; é uma vida já sem dor, sem lamento. Esta é a vida futura dos filhos da ressurreição, dos filhos de Deus! Quem nos alcançou esta vitória da vida sobre a morte, foi Jesus, ao morrer como nós, para nos ressuscitar com Ele. 3. Mas, como assim? Como ressuscitam os mortos? São Paulo autoriza-nos a recorrer à imagem exemplar da semente e do seu fruto. Apesar de uma aparência diferente, entre a semente e o fruto, trata-se de uma mesma realidade, que ali estava escondida, mas que, uma vez lançada à terra, se manifesta em toda a sua beleza (Col.3,3). Eis uma vida que não acaba, apenas se transforma! Mas ainda assim, reconhecemos, que há no fruto uma novidade radical, que não podíamos imaginar, quando a semente foi lançada à terra. Assim também acontece com a ressurreição dos mortos. Graças ao poder de Deus, em dar vida, também a semente do nosso corpo, ganha, pela ressurreição, uma existência plena, nova! É algo de tão belo que já mais poderemos prever ou imaginar (cf. I Cor.15,42-44). Seremos como anjos, que refletem a luz de Deus! 5. (= texto relativo ao credo) É esta luz, que queremos acender, nestas 12 velas. Para nós, são velas da fé na ressurreição, velas da esperança na vida eterna, velas de um amor que não se extingue! Que a luz da fé não nos deixe tropeçar no desânimo e no desespero! Que a luz da fé mantenha acesa a nossa grande esperança na vida plena e eterna. Que a luz da fé nos dê esta certeza de que o amor de Deus é mais forte que a própria morte! Professemos, então, a nossa fé na ressurreição, explorando, em 12 afirmações, o artigo 11º do Símbolo dos Apóstolos, que diz: “creio na ressurreição dos mortos”. A cada afirmação de fé, colocamos uma vela, poisada sobre o nome daqueles que já partiram antes de nós, marcados com o sinal da fé e com quem, e por quem queremos rezar nesta eucaristia.