Adolescência & Ética Profa. Dra. Maria Ignez Saito Unidade de Adolescentes ICr – HC - FMUSP Adolescência Transformação Prevenção e Risco Síndrome da Adolescência Normal busca da identidade tendência grupal necessidade de intelectualizar e fantasiar crises religiosas vivência temporal singular evolução sexual atitude social reivindicatória separação progressiva dos pais constantes flutuações do humor e do ânimo Entre os enfoques de risco na adolescência destaca-se a preocupação com o exercício inadvertido da sexualidade, que pode resultar em gravidez precoce, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, entre as quais destaca-se a AIDS ADOLESCÊNCIA: ATIVIDADE SEXUAL PRECOCE E DESPROTEGIDA Ministério da Saúde: 1997 ~ 1 milhão de adolescentes grávidas 724.000 nascidos vivos 241.000 abortos (estimados) DATASUS: 2003: Internações por aborto 10 – 14 anos: 3.000 15 – 19 anos: 44.600 UNESCO: 2004 (14 capitais) 10 – 19 anos: 12,2% (Florianópolis) a 36,9% (Recife): grávidas alguma vez 10 – 14 anos: 33,3% (Fortaleza): grávidas alguma vez Exercício de sexualidade / risco • Discrepância entre maturidade física e maturidade cognitiva • Sociedade altamente erotizada • Atividade sexual precoce • Pressões grupais • Falta de informação • Educação na família: falha • Educação na escola: tardia • Dificuldade de acesso a serviços de saúde específicos para a faixa etária • Dificuldade na prática da contracepção Desejo de gravidez • GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA FATORES DE RISCO falta de projeto de vida mau desempenho escolar e/ou profissional instabilidade, desestruturação familiar carência afetiva história de gravidez precoce na família e em parentes e amigos próximos baixo nível sócio-econômico Outro aspecto a ser ressaltado é a possibilidade do encadeamento dos fatores de risco. Por exemplo, no caso da gravidez na adolescência: ela é fator de risco para prematuridade que é fator de risco para mortalidade perinatal. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA • REPERCUSSÕES BIOLÓGICAS • REPERCUSSÕES BIOPSICOSSOCIAIS • PRÉ-NATAL ESPECÍFICO • APOIO PSICOSSOCIAL (família, companheiro, serviço de saúde, etc.) Geralmente, a adolescente costuma esconder a gravidez até a fase mais adiantada, impedindo uma assistência prénatal desde o início da gestação , são também menos assíduas. Talvez o primeiro passo seja reconhecer a criança como ser sexuado e o adolescente desvinculado dos estereótipos que o ligam à liberação dos costumes, ao erotismo excessivo e à promiscuidade; é igualmente importante não encarar a sexualidade como sinônimo de sexo ou atividade sexual, mas sim fazendo parte inerente do processo de desenvolvimento da personalidade. Educação Sexual • Destaque o auto-cuidado e o cuidado do outro • Ressalte o prazer • Não seja meramente uma proposta sexual “medicalizada” • É importante uma política pública de saúde sexual que promova ações coletivas deva começar pela sensibilização e capacitação para técnicos Educação Sexual • Leve em consideração seu caráter intersetorial (educação/saúde/cultura) e processual (processo contínuo, seqüencial, não pontual) • Envolva orientação de familiares • Inclua a educação de pares • Tenha marcos de referência definidos (características da adolescência; • Considere papel de gênero, conceito de saúde e direitos sexuais Proposta de Trabalho • Oferecer atenção integral ao cliente adolescente considerado como um todo indivisível, biopsicossocial, não fragmentado em patologias ou órgãos; • considerar como enfoque principal a promoção de saúde e a prevenção de agravos em qualquer nível de atuação primário, secundário, terciário. • Ter conhecimento das singularidades desta faixa etária o que norteará todo tipo de abordagem. A participação responsável dos adolescentes é primordial. A D O L E S C Ê N C I A I D A D A N I É T I C A Privacidade Confidencialidade Autonomia Privacidade A privacidade é o direito que o adolescente possui independentemente da idade de ser atendido sozinho, em um espaço privado de consulta - Mantida também durante o exame físico - Não é sinônimo de escondido - Sinônimo de crescimento e responsabilidade Confidencialidade Confidencialidade é definida como um acordo entre o profissional de saúde e o cliente, no qual as informações discutidas durante e depois da consulta ou entrevista, não podem ser passadas a seus pais e/ou responsáveis sem a permissão explícita do adolescente. A confidencialidade apoiase em regras da bioética médica através de princípios morais e de autonomia. Capítulo IX Segredo Médico ... Código de Ética Médica Publicado no D.O.U. de 26/01/83 Artigo 103 - É vedado ao médico: Revelar segredo profissional referente a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou responsáveis legais, desde que o menor tenha capacidade de avaliar seu problema e de conduzir-se por seus próprios meios para solucioná-lo, salvo quando a não revelação possa acarretar danos ao paciente. Privacidade e Confidencialidade Importante é ter em mente que a privacidade e confidencialidade favorecem a abordagem preventiva ligada, por exemplo, ao exercício da sexualidade, ao uso de drogas, às doenças sexualmente transmissíveis e à denúncia de maus tratos, abuso sexual, negligência e todas as formas de violência a que são submetidos os adolescentes, denúncia esta que jamais poderia se efetivar na presença do agressor ou de pessoas coniventes com a agressão. SEGREDO MÉDICO • • • • Gravidez HIV / AIDS Drogadição Recusa a uso de medicamento • Tendência suicida • Tendência homicida SEGREDO MÉDICO • Atividade Sexual • DST • Experimentação de drogas Sempre que se fala em privacidade e em confidencialidade se fala em ética, mas não em lei. Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8069 de 13 de julho de 1990 Declaração dos Direitos Sexuais Direito • à liberdade sexual • à autonomia sexual, integridade sexual e segurança do corpo sexual • à privacidade sexual • à igualdade sexual ao prazer sexual • à emoção na sexualidade • à livre associação sexual • a tomar decisões reprodutivas, livres e responsáveis • à informação baseada no conhecimento científico • à educação sexual integral • à atenção à saúde sexual “Em 1999 a ONU realizou um processo de revisão do programa (CAIRO +5) avançando nos direitos dos jovens. Na revisão do documento deixou de ser incluído os direitos dos pais em todas as referencias aos adolescentes garantindo os direitos dos adolescentes à privacidade, sigilo, ao consentimento informado, à educação sexual, inclusive no currículo escolar, à informação e assistência à saúde reprodutiva” Fórum 2002 Adolescência, Contracepção e Ética Unidade de Adolescentes do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas – FMUSP Organização do evento e elaboração do relatório final Maria Ignez Saito & Marta Miranda Leal “o respeito da autonomia da criança e do adolescente, o que implica para este último em privacidade e confidencialidade, “faz com que esses indivíduos passem de objeto a sujeito de direito”. Jornal de Pediatria, 80 (1) Jan/Fev, 2004 Em relação ao temor da prescrição de anticoncepcionais para menores de 14 anos (violência presumida de estupro) a presunção de estupro deixa de existir, frente à informação que o profissional possui de sua não ocorrência, devendo ser consideradas todas as medidas cabíveis para melhor proteção da saúde do adolescente (ECA), o que retira qualquer possibilidade de penalidade legal O adolescente tem direito à educação sexual, ao acesso de informação sobre contracepção, à confidencialidade e sigilo sobre sua atividade sexual e sobre a prescrição de métodos anticoncepcionais, respeitadas as ressalvas do Art. 103, Código de Ética Médica. O profissional que assim se conduz não fere nenhum preceito ético não devendo temer nenhuma penalidade legal. - FORUM 2005 ADOLESCÊNCIA E CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA Adolescence and emergency contraception: Forum 2005 Rev. paul. pediatr. vol.25 no.2 São Paulo June 2007 CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA MECANISMO DE AÇÃO: • • • • Inibição da ovulação interferência na fertilização inibição da implantação no endométrio Não interfere na implantação do ovo fecundado Não tem ação após implantação. A contracepção de emergência vai ao encontro de seu imediatismo, das constantes mudanças de pensar e sentir, colocandose, portanto, como opção relevante de prevenção. Os estudos até agora realizados não vinculam a contracepção de emergência nem ao aumento de promiscuidade nem ao abandono de outros métodos anticoncepcionais. Free el al 2002, Pollack & Dalley 2003, Figueiredo 2004, Irwin 2004 e Walker et al 2004 A contracepção de emergência cumpre papel de destaque dentro da proposta de educação sexual, posto que seu caráter emergencial, pode preceder o próprio processo educativo, sem deixar de fazer parte desse processo em suas etapas. A contracepção de emergência, deve fazer parte da educação sexual para ambos os sexos, que tem como objetivo principal o resgate do ser humano como sujeito de suas ações e escolhas, constituindo-se assim em proposta eficaz de prevenção. A anticoncepção de emergência apresenta papel fundamental nas adolescentes portadoras de doenças crônicas, pois muitas vezes, frente à patologia de base, uma gravidez não planejada pode significar risco de vida para essas adolescentes. O fornecimento prévio de receita, ou melhor ainda, do contraceptivo de emergência e sua dispensação nas farmácias sem receita médica, não afetam negativamente a utilização de preservativos, inclusive por adolescentes, e não levando a uso abusivo destes contraceptivos, diminuindo, isto sim, a taxa de gravidez e, conseqüentemente, de aborto. Raine et al 2000/2005 , Ellertson et al 2001, Checa et 2004 e Zievland 2005 O exercício da sexualidade na adolescência poderá constituir risco de grau variável para comprometimento do projeto de vida e até da própria vida, bastando para isto lembrar conseqüências como a gravidez precoce, o aborto, AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, tornando-se clara a necessidade de prevenção dos fatores de risco, surgindo, então, como proposta imediata a educação sexual. Atenção a saúde / homossexualismo • Homossexualismo masculino – Aumento de carcinoma anal – Cuidado especial na transmissão do HIV/HPV – Tabagismo > alcoolismo > transtornos de ansiedade > ideação suicida > distúrbios da imagem > e transtorno alimentar> 1973 homossexualismo não mais considerado transtorno mental 1986 removido do DSM-III Atenção a saúde / homossexualismo • Homossexualismo feminino – lesbianismo – Maiores riscos para: • • • • • Tabagismo Álcool Obesidade Doença cardiovascular e diabetis Câncer endométrio, ovário, mamas DST: contaminação : • Contato genital/mãos • Contato genital/genital • Brinquedos sexuais DST/Sífilis DST/AIDS DST/HPV DST / Aids / Números • Existem 33 milhões de pessoas infectadas pelo HIV em todo o mundo • Desde a década de 80 até junho de 2008 o Ministério da Saúde notificou 506.499 casos de Aids no Brasil – 11.079 casos em jovens 13 a 19 anos – 17.304 casos em menores de 13 anos • Jovens de 15 a 24 anos representam aproximadamente 45%das novas infecções de HIV no mundo • Estima-se que mais de 90% das crianças infectadas tenham adquirido vírus por transmissão vertical Machado JKC. Tese de Mestrado. Santa Casa de Misericórdia, 2009 HPV Vírus com molécula de DNA circular >100 tipos identificados2 de duplo filamento.1 2,3 ~30–40 anogenitais ~15–20 de tipo oncogênico *,2,3, incluem 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 584 – HPV 16 (54%) e HPV 18 (13%) foram responsáveis pela maioria dos cânceres cervicais em todo o mundo.5 Tipos não-oncogênicos ** incluem: 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54.4 – HPV 6 e 11 são mais frequentemente associados a verrugas genitais externas.3 *alto risco; **baixo risco. 1. Howley PM. In: Campos da Virologia. Filadélfia, Pa: Lippincott-Raven; 1996:2045–2076. 2. Schiffman M, Castle PE. Arch Pathol Lab Med. 2003;127:930–934. 3. Wiley DJ, Douglas J, Beutner K, et al. Clin Infect Dis. 2002;35(suppl 2):S210–S224. 4. Muñoz N, Bosch FX, de Sanjosé S, e outros. N Engl J Med. 2003;348:518–527. 5. Clifford GM, Smith JS, Aguado T, Franceschi S. Br J Cancer. 2003:89;101–105. HPV: Vírus Democrata! População com poucos recursos… População com mais recursos… Esse tal do HPV realmente assusta você, não é mesmo? HPV - Infecção/ Prevenção Sexo feminino Idade precoce da primeira relação sexual Idade precoce (faixa de pico: 20–24 anos de idade) Número de parceiros recentes e ao longo da vida vida Comportamento sexual do parceiro masculino Uso de contraceptivo oral Sexo masculino Idade precoce (faixa de pico: 25–29 anos de idade) Número de parceiras durante vida sexual ativa Não ser circuncidado Total abstinência de contato genital é o mais efetivo método de prevenção. Mútua monogamia por toda a vida. Estatísticas Globais do HPV O risco em vida de acordo com os Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos para homens e mulheres SEXUALMENTE ATIVOS É DE PELO MENOS 50%.1 O risco mais alto de infecção pelo HPV ocorre em adolescentes, mas o risco de infecção permanece ao longo da vida. 1. Centros para o Controle e Prevenção de Doenças. Rockville, Md: CDC Rede Nacional de Informação e Prevenção; 2004. Incidência Mundial Estimada do HPV - Doenças e Diagnósticos Relacionados Câncer cervical: 0.493 milhões em 20021 Câncer % Associada a Certos Tipos de HPV Cervico-uterino* ≥95% Vaginal* 50% Vulvar* >50% Peniano 50% Anal >70% Orofaríngeo 20% Não-melanoma da 90%** pele/célula escamosa cutânea Lesões pré-cancerosas de alto risco: 10 milhões 2 Lesões cervicais de baixo risco:30 milhões Verrugas genitais: 30 milhões 3 Infecção pelo HPV sem anormalidades detectáveis: 300 milhões 2 1. Parkin DM, Bray F, Ferlay J, Pisani P. CA Cancer J Clin. 2005;55:74–108. 2. Organização Mundial de Saúde. Genebra, Suíça: Organização Mundialo de Saúde; 1999:1–22. 3. Organização Mundial de Saúde. Departamento de Informações da OMS. Destaque da OMS. 1990;152:1–6. Verrugas Genitais: Uma Doença dos Jovens1 Índices de diagnósticos de verrugas anogenitais (primeiro ataque) em clínicas de medicina geniturinária na Inglaterra e no País de Gales (2000) Índice por 100.000 Habitantes 800 700 Homens Mulheres 600 500 400 300 200 100 0 13–15 16–19 20–24 25–34 35–44 45–64 Idade (Anos) 1. CDR Wkly (Online). 2001:11(35). Disponível em: http://www.hpa.org.uk/cdr/archives/2001/cdr3501.pdf. 65+ HPV e Verrugas Anogenitais. Infectividade >75% remissão expontânea - até 40% Terapias tópicas e cirúrgicas; tratamento pode ser doloroso e constrangedor. Taxas de recorrência variam bastante. HPV 6 e 11 são responsáveis por >90% das verrugas anogenitais¹ Risco estimado de desenvolvimento de verrugas genitais ~10% Vacina Quadrivalente Recombinante 6,11,16,18 *Gardasil® Merck Sharp & Dohme FDA – julho, 2006 ANVISA – agosto, 2006 Por Que Recomendar a Vacina Contra HPV? Cond. Colo Cond. Penis Cond. Anus Condiloma Vulva Ca Vulva Ca Penis Ca Colo/Vagina Vacina Quadrivalente de PPV* de L1 do HPV Vacina tetravalente recombinante contra o HPV (tipos 6, 11, 16 e 18) de PPV de L1 PPV produzidas em Saccharomyces cerevisiae Adjuvante de alumínio, 225 μg por dose Volume de injeção, 0,5 ml 3 doses em 6 meses – 9 a 26 anos FDA aprovação até 45 anos HPV e Imune - resposta A imuno-resposta natural a infecção pelo HPV é demorada e imprevisível. Só em 50% das mulheres com infecção natural a HPV são detectados anticorpos O período que transcorre entre a infecção do queratinócito basal e o aparecimento de lesões é muito variável o que demonstra a capacidade do HPV de escapar do sistema imunológico durante anos A imunidade inata é relevante para o controle do HPV: mulheres com infecção transitória tem menor possibilidade de desenvolver anticorpos ou respostas celulares. O desenvolvimento de anticorpos específicos é mais característico naquelas com história de exposição prolongada As partículas do HPV são eliminadas por descamação natural; não existe morte citopática e portanto pouca inflamação para ativar o sistema imunológico Vacina Quadrivalente e Imune-resposta As proteínas do capsídeo são os únicos antígenos acessíveis para uma resposta neutralizadora clássica pelos anticorpos para prevenção da infecção (resposta forte e duradoura) A vacina conferirá respostas imunes mais potentes do que aquela da exposição natural: Maior quantidade de antígenos Títulos de anticorpos mais elevados Anticorpos neutralizantes específicos diretamente relacionados a eficácia Novos estudos estabeleceram a possibilidade de proteção cruzada para alguns tipos de HPV (HPV 16 [31,33,35,52,58], 18 [39,45,59]) Vacina Quadrivalente Questões freqüentes Número de doses Efeitos Adversos Adolescentes: Educação e conscientização de adolescentes e familiares Abandono de estereótipos Mulheres previamente expostas Eficácia Reações adversas Gravidez Mulheres entre 26 e 45 anos Nível de anticorpo X Eficácia Organização Mundial de Saúde Vacina / calendário oficial Adolescentes sexo feminino 10 a 13 anos Vacinação antes do início da atividade sexual Cobertura vacinal >70% Duração da proteção > 10 anos Países de baixa renda Posição da OMS - vacina quadrivalente Ca cervical e outras doenças relacionadas ao HPV Priorizar alta cobertura em adolescentes jovens Pode ser utilizada durante o aleitamento materno Intercambialidade deve ser evitada Conclusão: Comprovou-se em relação a vacina quadrivalente recombinante 6, 11, 16, 18: Alta eficácia na prevenção de câncer cervical, vulvar, vaginal e outras doenças ano-genitais causadas pelos tipos 6, 11, 16 e 18. Substancial redução de CIN 2/3 e AIS comparada ao uso de placebo Imunogenicidade comprovada em adolescentes e mulheres jovens Evidência de resposta anaminéstica Segurança Boa tolerância Boa aceitação Efeitos colaterais locais e apenas febre como efeito adverso sistêmico Sexo masculino - HPV e Imune Resposta: Comparação entre grupos populacionais (p <0.001)* 1500 1500 1000 1000 500 500 0 0 Anti-HPV 11 (HPV 11 mMU/mL) Anti-HPV 6 (HPV 6 mMU/mL) 8000 6000 4000 2000 0 1500 1000 500 0 Anti-HPV 16 (HPV 16 mMU/mL) Adolescentes femininas 10–15 anos Adolescentes masculinos 10–15 anos Adolescentes e jovens 16–23 anos Anti-HPV 18 (HPV 18 mMU/mL) Vacina quadrivalente 6, 11, 16, 18 - eficácia • proteção contra infecção 86% • proteção contra doença 90% Aprovação da vacina pelo FDA – sexo masculino entre 9 e 26 anos 9/2009 O comportamento sexual “evidencia-se pelo que fazemos, mas principalmente por aquilo que somos” Comitê sobre Sexualidade da Associação Médica Americana Prof Dra Maria Ignez Saito [email protected] [email protected] IMPRIMIRE LTDA ME [email protected] www.imprimire.com.br