Tópicos Especiais em Controle de Conversores Estáticos

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Tópicos Especiais em Controle
de Conversores Estáticos
Prof. Cassiano Rech
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Aula de hoje
• O que é um conversor estático de potência?
• Por que devemos controlar um conversor estático?
• Por que necessitamos modelar o sistema?
• Modelo em regime permanente ou modelo CC
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O que é um conversor estático de
potência?
Eletrônica de Potência é uma ciência aplicada que aborda a conversão e
o controle de fluxo de energia elétrica entre dois ou mais sistemas
distintos, através de conversores estáticos de potência
E1
(v1, f1)
Retificador
Conversor
indireto de
freqüência
Conversor
CC-CC
Conversor
indireto
de tensão
Fontes de alimentação
Acionamento de
máquinas elétricas
Conversor direto
de freqüência
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Reatores eletrônicos
Fontes alternativas de
energia
Transmissão em CC
Compensadores
estáticos de reativos
Inversor
E2
Aplicações
(v2, f2)
...
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O que é um conversor estático de
potência?
“Um conversor estático pode ser definido como um sistema constituído
por elementos passivos (resistores, capacitores, indutores, ...) e
elementos ativos (interruptores), associados de uma forma préestabelecida para o controle de fluxo de energia elétrica”
INTERRUPTORES
ENTRADA
CONVERSOR
ESTÁTICO
SAÍDA
Aberto, desligado ou bloqueado
Fechado, ligado ou conduzindo
Comutação entre os estágios acima
CARACTERÍSTICAS IDEAIS
Sinais de
controle
(interruptores)
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Queda de tensão nula em condução
Corrente nula quando bloqueado
Tempos de comutação nulos
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O que é um conversor estático de
potência?
•
Uma alternativa para reduzir a tensão de saída, com elevada eficiência, é a
utilização de um conversor CC-CC em alta freqüência
•
A relação entre o tempo de condução do interruptor (ton) e o período de
comutação (T) é definida como razão cíclica (duty cycle) do interruptor. Logo:
onde:
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O que é um conversor estático de
potência?
•
Como resultado da operação do interruptor S, a tensão de saída é
recortada, caracterizada pela presença de Vin durante ton e ausência de Vin
durante toff. O valor médio da tensão de saída (Vo) é dado por:
1 ton
Vo = ∫ Vin dt
T 0
Vo ( RMS )
•
1 ton 2
=
Vin dt
∫
0
T
O valor médio da tensão de saída depende da tensão de entrada e da razão
cíclica. Logo, com o controle adequado da razão cíclica do interruptor
podemos ajustar o valor da tensão de saída, mesmo com variações na
tensão de entrada.
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Por que devemos controlar um
conversor estático?
•
Variações na entrada do conversor, variações paramétricas e/ou distúrbios
no sistema podem modificar a operação do conversor estático de potência
•
Os sinais de controle dos interruptores devem ser automaticamente e
adequadamente ajustados para atender as especificações impostas pela
aplicação (regime permanente, transitório e estabilidade)
ENTRADA
Alimentação direta
(feedforward)
CONVERSOR
ESTÁTICO
Sinais de
controle
SAÍDA
Realimentação
(feedback)
CONTROLADOR
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Por que devemos controlar um
conversor estático?
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Por que devemos controlar um
conversor estático?
Db
L
Lf
D1
iL(t)
D2
Cf
vin(t)
D3
S
C
R
D4
• CONVERSOR BOOST CCM OPERANDO COM CFP
Regulação da tensão de saída
Correção do fator de potência (corrente de entrada senoidal em fase com a
tensão de entrada)
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Por que devemos controlar um
conversor estático?
Rede
Pública
CA
CC
CC
Retificador/
Carregador
de Baterias
CA
Carga
Crítica
Inversor
Banco de
Baterias
• NO-BREAK DE DUPLA CONVERSÃO
Tensão de saída senoidal (baixa distorção) e regulada (amplitude e freqüência)
Correção do fator de potência (corrente de entrada senoidal em fase com a
tensão de entrada)
Controle da carga e descarga do banco de baterias
Sincronismo com a rede pública de energia
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Por que devemos controlar um
conversor estático?
• ACIONAMENTO DE MÁQUINAS COM VELOCIDADE VARIÁVEL
Controle da amplitude e da freqüência da tensão de saída senoidal (sistema
monofásico ou trifásico)
Ao usar um retificador em alta freqüência (retificador PWM), deve-se garantir um
elevado fator de potência na entrada e manter a tensão de barramento
controlado
Regeneração de energia
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Por que necessitamos modelar o
sistema?
• Existem inúmeros conversores estáticos, que são aplicados nas mais diversas
aplicações
• O comportamento e as especificações destes sistemas não são iguais. Logo, a
definição e o projeto dos sistemas de controle também não é padronizado
• ANALOGIA: Desejamos fazer uma viagem e precisamos definir a forma de
deslocamento
O que desejamos? (Especificações)
Informações para tomada de decisão
Metodologia para, a partir das informações obtidas, escolher o transporte
• Desejamos controlar um conversor estático e precisamos definir a estrutura e o
projeto do controlador
Especificações
Modelo matemático que descreva o comportamento do conversor
Metodologia de projeto do sistema de controle
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Modelagem de conversores
estáticos
• Representação matemática do comportamento físico do sistema
• Modelagem do comportamento dominante do sistema, ignorando
fenômenos insignificantes
• Modelos simplificados permitem um melhor entendimento dos
fenômenos físicos existentes
• As aproximações usualmente desprezam fenômenos pequenos,
porém complexos ou de difícil representação
• Após a compreensão dos principais fenômenos envolvidos, caso
seja necessários os modelos podem ser refinados para incluir os
fenômenos previamente desprezados
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Modelagem de conversores
estáticos
• Modelo em regime permanente ou modelo CC
Cálculo de esforços de tensão e corrente para dimensionamento
dos elementos
Estimativa do rendimento
• Modelo dinâmico ou modelo CA
Utilizado para avaliar como distúrbios (variações) na fonte, carga
e nos parâmetros do circuito, além de perturbações nos sinais de
controle afetam as variáveis de interesse
Projeto dos controladores
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
• Princípios de análise em regime permanente:
Balanço Volt-segundo no indutor (inductor volt-second balance)
Balanço de carga no capacitor
Aproximação de pequenas ondulações
(small-ripple aproximation)
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
• Aproximação de pequena ondulação
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
• Aproximação de pequena ondulação
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
• Balanço Volt-segundo no indutor
Corrente no indutor
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
• Balanço Volt-segundo no indutor
Tensão média no indutor é
nula em regime permanente
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
• Balanço de carga no capacitor
Corrente média no capacitor é
nula em regime permanente
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
• Exemplo 1:
Conversor buck ideal em modo de condução contínua
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
• Exemplo 2:
Conversor boost ideal em modo de condução contínua
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
8
7
6
5
M
4
3
2
1
0
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
D
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
Análise do rendimento:
Potência de entrada
Potência de saída
Pin = Vg Ig = Vg I
V2
Po =
R
Vg 2
Po = 2
D' R
Pin = Vg
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Vg
2
D' R
=
Vg 2
D '2 R
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
• Exemplo 3:
Conversor boost CCM com perdas no indutor
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
Análise do rendimento:
Potência de entrada
Pin = Vg Ig = Vg I
2
Vg
V
Pin = Vg
= 2
D ' R D ' R 1 + RL D '2 R
(
)
Potência de saída
V2
Po =
R
Po =
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2
Vg 2
(
2
D ' R 1 + RL D ' R
)
2
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Modelo em regime permanente
(modelo CC)
Análise do rendimento:
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Bibliografia
• R. W. Erickson, D. Maksimovic, “Fundamentals of
Power Electronics”, Second edition.
• J. G. Kassakian, M. F. Schlecht, G. C. Verghese,
“Principles of Power Electronics”.
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