ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE ECONOMIA

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IV ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura
28 a 30 de maio de 2008
Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador-Bahia-Brasil.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE ECONOMIA CRIATIVA
Aurílio Sérgio Costa Caiado1
Resumo: Realiza estudo comparativo das metodologias adotadas pelas principais
instituições que estudam temas correlatos à economia criativa e realiza estudo empírico
para dimensionar sua extensão no mercado de trabalho e no balanço de transações
correntes, detalhando os resultados para o total do Brasil e, quando possível, para o
estado de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e o Município de São Paulo.
Palavras-Chave: Economia Criativa, Economia da Cultura, Ocupações Criativas
Introdução: circunscrevendo o tema
O debate sobre a importância econômica de atividades ligadas à cultura e
daquelas nas quais o saber individual e a criatividade são os ativos mais importantes
ainda é recente e, como toda disciplina em consolidação, a delimitação do seu objeto de
estudo ainda não é consensual. Não há consenso sobre quais atividades e ocupações
integram essa disciplina e as instituições que trabalham com o tema têm adotado
diferentes classificações, numa demonstração de que estamos atravessando um período
inicial, de reconhecimento do objeto de estudo e de sua delimitação.
Mesmo no que diz respeito ao seu âmbito, as propostas também não são
consensuais. Enquanto a Unesco trabalha com o conceito de indústria cultural a
UNCTAD começou tratando do tema como indústrias criativas e atualmente o aborda
como Economia Criativa. No Reino Unido os estudos versam sobre Indústrias Criativas
e nos Estados Unidos da América o enfoque tem privilegiado o nome Economia
Criativa, entretanto, a classificação das atividades integrantes é similar à inglesa. Os
franceses, por sua vez, têm trabalhado quase que exclusivamente com a Economia da
Cultura, numa abordagem mais próxima à da Unesco.
A partir dessas distintas abordagens algumas instituições nacionais de estatística
têm feito escolhas e realizado estudos. O Quadro a seguir sintetiza os conceitos
adotados por quatro instituições.
1
Dr. Em Economia. Pesquisador do CNPq. Analista Sênior da Fundação Seade e professor da
Universidade de Sorocaba. [email protected] ou [email protected]
QUADRO I
Conceitos adotados nos estudos sobre Economia da Cultura ou Economia
Criativa
CONCEITO DA UNESCO – ECONOMIA DA CULTURA
Economia da Cultura engloba atividades relacionadas [...] à criação, produção, e
comercialização de conteúdos que são intangíveis e culturais em sua natureza. Estes
conteúdos estão protegidos pelo direito autoral e podem tomar a forma de bens e
serviços. São intensivas em trabalho e conhecimento e que estimulam a criatividade e
incentivam a inovação dos processos de produção e comercialização. (Unesco, 2005)
CONCEITO DA UNCTAD – ECONOMIA CRIATIVA
É o ciclo que engloba a criação, produção e distribuição de produtos e serviços
que usam o conhecimento, a criatividade e o ativo intelectual como principais recursos
produtivos. É um dos setores mais dinâmicos do comércio internacional, gera
crescimento, empregos, divisas, inclusão social e desenvolvimento humano. (Unctad,
2005)
CONCEITO BRITÂNICO – INDÚSTRIAS CRIATIVAS
Indústrias criativas são aquelas indústrias que têm sua origem na criatividade, na
habilidade e no talento individuais e que têm o potencial para a geração de riqueza e de
trabalho por intermédio da criação e da exploração da propriedade intelectual.
(Department of Culture, Media and Sport – DCMS, 2001)
CONCEITO USADO NOS EUA – ECONOMIA CRIATIVA
A economia criativa consiste naquelas indústrias que têm sua origem na
criatividade individual, habilidade e talento e que tenha o potencial para criação de
riqueza e trabalho pela geração de idéias, produtos e/ou serviços. (Massachusetts, 2006)
Fonte: Elaboração própria.
A Economia Criativa está no rol de disciplinas que compõem a chamada
economia baseada no conhecimento (knowledge based economy). Entretanto, não deve
ser confundida com a economia da inovação, que consiste na transformação de
conhecimento científico ou tecnológico em produtos, processos, sistemas e serviços que
dinamizam o desenvolvimento econômico, criam riqueza e geram melhorias no padrão
de vida da população. Por outro lado, também não deve ser confundido com Economia
da Cultura. É um conceito novo, em construção.
Assim, Economia Criativa é o ciclo que engloba a criação, produção e
distribuição de produtos e serviços que usam a criatividade, o ativo intelectual e o
conhecimento como principais recursos produtivos. São atividades econômicas que
partem da combinação de criatividade com técnicas e/ou tecnologias, agregando valor
ao ativo intelectual. Ela associa o talento a objetivos econômicos. É, ao mesmo tempo,
ativo cultural e produto ou serviço comercializável e incorpora elementos tangíveis e
intangíveis dotados de valor simbólico. A “Indústria da Moda” (design, desfiles,
lançamento de coleções, etc.), que é parte integrante da indústria de confecções, é
integrante da Economia Criativa e a “São Paulo Fashion Week”, é um bom exemplo de
como ela se estrutura.
Definição do âmbito a ser pesquisado
Para definir os setores de atividades que integrariam o estudo empírico acerca da
economia criativa foi necessário o estabelecimento de cada item integrante. Para tanto,
foi elaborado levantamento dos itens constantes da classificação dos principais estudos
elaborados. Assim, foram levados em consideração os estudos realizados pela Unesco;
pelo Department for Culture, Media and Sport (DCMS), do Reino Unido; pelo INSEE,
Instituto de Estatística da França; e pelo IBGE. Os estudos da UNCTAD não
apresentam a classificação adotada com detalhes suficientes para compor o quadro a
seguir, em que pese ter tido os conceitos e os resultados levados em consideração.
Outra questão importante a esclarecer é que além da ausência de unanimidade
entre as instituições que trabalham com temas que dizem respeito às atividades que
integram a economia criativa, nem mesmo a denominação é unânime. A Unesco estuda
a Economia da Cultura e, em alguns estudos, afirma que se trata de sinônimo de
Economia Criativa. A UNCTAD trabalha com o conceito de Economia Criativa, porém
considera que ela apresenta um âmbito um pouco mais amplo que o conceito adotado
pela Unesco. Mesmo quando adotam a mesma nomenclatura as abrangências não
coincidem. Por exemplo: O IBGE no “Sistema de informações e indicadores culturais”
partiu da classificação adotada pela Unesco, contudo incluiu atividades distintas, como
a fabricação de computadores e de aparelhos telefônicos.
O Quadro 2 a seguir mostra uma compatibilização feita entre as classificações
adotadas, informando Sim quando o referido item integra a classificação e Não, quando
está ausente.
Quadro 2
Comparativo das Metodologias das Principais Instituições que Estudam o Tema
Metodologia
Atividades
INSE Proposta IBGE UK
F. Seade
Unesco
Atividades desportivas
Comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria
Outras atividades relacionadas ao lazer
Execução de outros serviços gráficos
Atividades de televisão
Edição e impressão de outros produtos gráficos
Edição e impressão de jornais
Edição e impressão de revistas
Edição e impressão de livros
Impressão de jornais, revistas e livros
Atividades de rádio
Fabricação de aparelhos, instrumentos e materiais ópticos,
Atividades fotográficas
Projeção de filmes e de vídeos
Outras atividades de espetáculos não especificadas anteriormente
Produção de filmes cinematográficos e fitas de vídeo
Fabricação de instrumentos musicais
Fabricação de chapas, filmes, papéis e outros materiais e produtos
Atividades de teatro, música e outras atividades artísticas e
Distribuição de filmes e de vídeos
Reprodução de discos e fitas
Reprodução de fitas de vídeos
Atividades. de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais e
Edição de discos, fitas e outros materiais gravados
Atividades de museus e conservação do patrimônio histórico
Gestão de salas de espetáculos
Atividades de bibliotecas e arquivos
Reprodução de filmes
Fabricação de discos e fitas virgens
Publicidade
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Arquitetura
Arte/Comércio de Antiguidades
Artesanato
Desing
Desing de Moda
Software Interativos de Lazer (Games)
Royalties
Patrimônio Arqueológico
Fabricação de artefatos para caça, pesca e esporte
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
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não
não
não
não
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não
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não
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sim
sim
sim
sim
sim
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não
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não
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sim
sim
sim
sim
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sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
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não
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sim
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sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
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não
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não
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não
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sim
sim
sim
sim
sim
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sim
sim
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sim
sim
sim
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não
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não
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sim
sim
sim
sim
sim
sim
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não
não
não
sim
sim
sim
não
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
não
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
não
sim
sim
sim
sim
não
não
sim
sim
sim
sim
Lapidação de pedras preciosas e semi-preciosas, fabricação de
artefatos de ourivesaria e joalheria
não
sim
sim
não
sim
não
não
não
não
sim
não
não
não
sim
sim
sim
sim
não
não
não
não
sim
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
sim
não
sim
sim
sim
sim
sim
sim
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
sim
sim
Fabricação de aparelhos receptores de rádio e televisão e de
reprodução, gravação ou amplificação de som e vídeo
Fabricação de computadores
Fabricação de aparelhos telefônicos
Fabricação de brinquedos e jogos recreativos
Comércio atacadista de computadores, equipamentos de telefonia e
comunicação
Telecomunicações
Aluguel de objetos pessoais
Pesquisa e desenvolvimento das ciências
Educação profissional
Atividades de agências de notícias
Turismo
Fonte: Elaboração Própria
Alguns números apresestados em estudos sobre economia criativa
A Economia Criativa é um dos setores mais dinâmicos da economia e do
comércio internacional em alguns países. A UNCTAD estima que o crescimento médio
da Economia Criativa será da ordem de 10% nas próximas décadas e alguns trabalhos já
a consideram o setor líder em países desenvolvidos. Vejamos os números apresentados
em estudos já realizados:
Inglaterra:
•
As Indústrias Criativas responderam por 8,2% do PIB em 2001;
•
Cresceram a uma taxa de 8% ao ano no período 1997 a 2001;
•
Contribuíram com exportações de £11,4 bilhões para o Balanço de Pagamentos,
em 2001, algo em torno de 4,2% do total de mercadorias e serviços exportados;
•
As exportações das indústrias criativas cresceram aproximadamente 15% ao ano
no período 1997 a 2001;
•
De um total de 30,95 milhões de empregos no Reino Unido, as Indústrias
Criativas respondiam por 1,9 milhão, em junho de 2002;
•
Em 2004 empregou 1,8 milhões de pessoas e exportou £11,6 bilhões, ou seja,
4% do total das exportações de bens e serviços do país.
•
Segundo Chris Smith, ex-ministro da Cultura de 1997 a 2001, em recente
palestra em São Paulo, a indústria criativa já é a segunda atividade econômica
mais importante em Londres, somente abaixo do mercado financeiro.
Estados Unidos:
•
Em 2002, representou 6% do PNB, empregou 4.7 milhões de pessoas. As
exportações das indústrias criativas foi estimado em US$ 88,8 bilhões (IIPA
Relatório).
•
“A partir de 1996 as vendas internacionais de produtos culturais (filmes, livros,
músicas, programas de televisão e softwares) representaram o primeiro setor de
exportação dos Estados Unidos, com volume superior a 60 bilhões de dólares,
claramente acima dos setores tradicionais de agricultura, automobilístico,
aeroespacial ou de defesa.” (TOLILA, 2007)
Países em Desenvolvimento:
•
Apesar da abundância de talentos, a economia criativa tem posição marginal nos
países em desenvolvimento.
•
Segundo a Unctad, (2002), dos 132 países considerados “em desenvolvimento”,
somente cinco possuem uma grande indústria cinematográfica (com produção
superior a 200 filmes/ano), e 85 nunca produziram nenhum filme.
•
Em 2002, a participação dos países em desenvolvimento no mercado mundial de
artes visuais foi: pintura 3%; escultura 5%; e fotografia 9% (UN Comtrade).
Alguns números sobre a economia criativa no brasil
No Brasil, estudos exploratórios e preliminares realizados pela Fundação Seade
apontam que em 2006 existiam 3,1 milhões de ocupados em atividades relacionadas à
Economia Criativa no Brasil. São Paulo, em que pese responder por cerca de 22% das
ocupações do País, tem 36,1% da economia criativa e a Região Metropolitana de São
Paulo (RMSP) concentra quase ¼ das ocupações na economia criativa brasileiras.
As principais fontes de informações utilizadas nesse estudo foram:
•
Relação Anual de Informações Sociais (Rais), mensura somente o emprego
formal. A principal vantagem dessa fonte de dados é que ela possibilita
desagregação das informações por município e seu principal problema é
restringir a análise ao emprego formal.
•
Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) devido à restrição
da análise dos dados obtidos pela Rais, que capta apenas o trabalho formal,
buscou-se identificar, por meio das informações da PNAD, o comportamento
das atividades relacionadas à economia criativa.
•
Balanço de Transações Correntes do Brasil e Balança Comercial do Estado
de São Paulo. O Ministério do Desenvolvimento, por meio do sistema aliceweb
disponibiliza informações sobre a Balança Comercial (importações e
exportações) do País e dos estados.2 As informações do Balanço do setor de
serviços são organizadas e disponibilizadas pelo Banco Central do Brasil que
disponibiliza somente informações para agregadas para o País, o que
impossibilita estudo desagregado para o estado de São Paulo.3
Antes de falar da empregabilidade e das oportunidades de ocupação nos setores
da economia criativa, é necessário, de pronto, desmistificar algumas questões no que se
refere ao peso desses setores na economia brasileira. Assim, em que pese o País ter tido
saldo comercial e nas transações correntes positivos a partir de 2002, na economia
criativa, tanto a balança comercial quanto o balanço de serviços foram deficitários.
2
O endereço eletrônico é: http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/default.asp. É necessário se cadastrar
no site para poder acessar a base de dados.
3
Essa base de dados pode ser acessada em: http://www.bcb.gov.br/?SERIEBALPAG.
Assim, diferentemente de países desenvolvidos nos quais a economia criativa já é o
principal produto de exportação, ou um dos principais, tanto no Brasil quanto no Estado
de São Paulo isso não ocorre sendo ambos importadores líquidos de produtos e serviços
ligados à economia criativa, como mostram as tabelas 1 e 2 a seguir.
Para a classificação das atividades ligadas à economia criativa foram
selecionados os produtos da balança comercial a partir da Nomenclatura Comum do
Mercosul (NCM) e os serviços a partir da classificação do Balanço de Pagamentos do
Brasil. Foram utilizadas somente informações oficiais extraídas de bases de dados
organizadas
pelo
governo
federal
e
disponibilizadas
pelo
Ministério
do
Desenvolvimento – sobre a balança comercial brasileira (importações e exportações) – e
pelo Banco Central do Brasil – balanço do setor de serviços. A primeira base de dados
possibilita desagregação de informações para o estado de São Paulo e a segunda, só
apresenta informações para o Brasil.4
TABELA 1
Balanço de Transações Correntes da Economia Criativa
Brasil. 2002 - 2007
Em US$ Milhões
Anos
Exportação
Importação
Saldo
Comercial
Balanço de
Serviços
2002
2003
2004
2005
2006
815
796
906
850
909
1.591
1.590
2.339
3.094
4.678
-776
-794
-1.432
-2.240
-3.769
-1.501
-1.537
-1.460
-1.600
-2.005
2007 (1)
649
2.470
-1.820
-1.795
Balanço de
Transações
Correntes
-2.277
-2.331
-2.892
-3.844
-5.774
-3.615
Fonte: Ministério do Desenvolvimento – Aliceweb.
<http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br>. Acesso em: 26/11/2007.
(1) De janeiro a setembro de 2007.
TABELA 2
Balança Comercial da Economia Criativa
São Paulo. 2002 - 2007
Em US$ Milhões
Anos
4
Exportação
Importação
Saldo
Comercial
Assim, foi possível realizar estudos sobre a balança comercial de produtos ligados à economia criativa
para o Brasil e para São Paulo e sobre o balanço do setor de serviços, somente para o Brasil. Por este
motivo, só foi organizado o Balanço de Transações Correntes para o Brasil.
2002
2003
2004
2005
2006
2007 (1)
471
454
461
405
393
283
576
596
934
1.309
2.066
769
-104
-141
-473
-904
-1.673
-485
Fonte: Ministério do Desenvolvimento – Aliceweb.
<http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br>. Acesso em: 26/11/2007.
(1) De janeiro a setembro de 2007.
TABELA
Participação da Economia Criativa no Total do Emprego Formal.
Brasil, Estado de São Paulo, RMSP e Capital. 2005
Brasil
Total de Emprego em Economia Criativa (Nos.
Abs.)
% da Economia Criativa no Total do Emprego
% Total do Emprego
% do Emprego em Economia Criativa
Estado
RMSP
Capital
de SP
(SP)
482.822 182.944 137.696
93.846
1,45
100,00
100,00
1,87
29,37
37,89
2,54
16,33
28,52
2,55
11,09
19,44
Fonte: MTE. RAIS 2005 – Tabulação Especial.
TABELA
Participação da Economia Criativa no Total das Ocupações.
Brasil, Estado de São Paulo e RMSP. 2006
Brasil
Número de Ocupações em Economia
Criativa
Participação no Total de Ocupações
Fonte: IBGE. PNAD 2006 – Tabulação Especial.
3.113.392
3,5
Estado de São
Paulo
1.124.058
5,7
Região
Metropolitana
de São Paulo
721.964
7,7
Tabela
Distribuição dos Ocupados, segundo Atributos Pessoais, Nível de Instrução, Posição na Ocupação e Rendimento Médio Mensal
Brasil, Estado de São Paulo e Região Metropolitana de São Paulo. 2006
Brasil
Estado de São Paulo
RMSP
Ocupados
Ocupados na
Ocupados na
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Economia
Economia
na Economia
Total
Total
Total
Criativa
Criativa
Criativa
Sexo
Masculino
Feminino
Faixa Etária
10 a 24 anos
25 a 39 anos
40 a 59 anos
60 anos e mais
Nível de Instrução
Sem instrução e menos de 1 ano
1 a 3 anos
4 a 7 anos
8 a 10 anos
11 a 14 anos
15 anos ou mais
Posição na Ocupação
Empregado com carteira
Funcionário público estatutário
Outros empregados sem carteira ou sem declaração de
carteira
Trabalhador doméstico
Conta própria
Empregador
Trabalhador na produção para próprio consumo ou na
construção para próprio uso
Militar ou não-remunerado
Rendimento médio mensal do trabalho principal (1)
89.318.095
51.399.705
37.918.390
89.318.095
19.967.835
33.535.751
29.915.543
5.898.966
89.122.291
7.771.106
9.611.927
23.388.257
14.807.736
25.742.385
7.800.880
89.318.095
28.343.584
5.629.543
3.113.392
1.949.197
1.164.195
3.113.392
885.548
1.295.089
818.070
114.685
3.107.028
81.636
125.803
406.932
548.137
1.438.243
506.277
3.113.392
1.391.203
28.710
19.768.238
11.189.382
8.578.856
19.768.238
4.028.826
7.781.527
6.958.772
999.113
19.745.210
641.743
1.236.533
4.417.197
3.442.791
7.473.084
2.533.862
19.768.238
9.031.361
1.102.870
1.124.058
679.391
444.667
1.124.058
318.010
478.383
288.356
39.309
1.124.058
12.411
27.577
104.064
159.931
566.758
253.317
1.124.058
603.016
7.063
9.379.376
5.229.818
4.149.558
9.379.376
1.846.242
3.828.081
3.232.718
472.335
9.370.396
273.883
489.399
1.898.331
1.549.905
3.776.898
1.381.980
9.379.376
4.284.254
479.520
721.964
427.427
294.537
721.964
205.634
310.696
175.104
30.530
721.964
5.387
16.163
60.166
85.306
376.248
178.694
721.964
387.922
1.796
15.810.490
632.504
3.107.523
204.396
1.633.427
149.963
6.782.111
18.924.327
3.976.813
0
804.190
195.849
1.669.105
3.293.132
1.065.832
0
225.059
77.420
753.404
1.571.454
472.334
0
131.999
46.692
4.177.459
0
138.899
0
47.594
0
5.673.768
754
60.936
1.141
359.516
1.076
7.104
1.474
137.389
1.172
3.592
1.615
Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD
(1) Valores em reais de setembro de 2006.
Nota: Valores menores que 30.000 no Brasil e menores que 50.000 no Estado de São Paulo e na Região Metropolitana de São Paulo estão sujeitos a erro amostral relativo superior a 30%
Tabela
Distribuição dos Ocupados, segundo Atributos Pessoais, Nível de Instrução, Posição na Ocupação e Rendimento Médio Mensal
Brasil, Estado de São Paulo e Região Metropolitana de São Paulo. 2006
Brasil
Estado de São Paulo
RMSP
Ocupados na
Ocupados na
Ocupados na
Ocupados
Ocupados
Ocupados
Economia
Economia
Economia
Total
Total
Total
Criativa
Criativa
Criativa
Sexo
Masculino
Feminino
Faixa Etária
10 a 24 anos
25 a 39 anos
40 a 59 anos
60 anos e mais
Nível de Instrução
Sem instrução e menos de 1 ano
1 a 3 anos
4 a 7 anos
8 a 10 anos
11 a 14 anos
15 anos ou mais
Posição na Ocupação
Empregado com carteira
Funcionário público estatutário
Outros empregados sem carteira ou sem declaração de
carteira
Trabalhador doméstico
Conta própria
Empregador
Trabalhador na produção para próprio consumo ou na
construção para próprio uso
Militar ou não-remunerado
Rendimento médio mensal do trabalho principal (1)
Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD
100,0
57,5
42,5
100,0
22,4
37,5
33,5
6,6
100,0
8,7
10,8
26,2
16,6
28,9
8,8
100,0
31,7
6,3
100,0
62,6
37,4
100,0
28,4
41,6
26,3
3,7
100,0
2,6
4,0
13,1
17,6
46,3
16,3
100,0
44,7
(2)
100,0
56,6
43,4
100,0
20,4
39,4
35,2
5,1
100,0
3,3
6,3
22,4
17,4
37,8
12,8
100,0
45,7
5,6
100,0
60,4
39,6
100,0
28,3
42,6
25,7
(2)
100,0
(2)
(2)
9,3
14,2
50,4
22,5
100,0
53,6
(2)
100,0
55,8
44,2
100,0
19,7
40,8
34,5
5,0
100,0
2,9
5,2
20,3
16,5
40,3
14,7
100,0
45,7
5,1
100,0
59,2
40,8
100,0
28,5
43,0
24,3
(2)
100,0
(2)
(2)
8,3
11,8
52,1
24,8
100,0
53,7
(2)
17,7
20,3
15,7
18,2
17,4
20,8
7,6
21,2
4,5
25,8
6,3
8,4
16,7
5,4
20,0
6,9
8,0
16,8
5,0
18,3
(2)
4,7
-
0,7
-
(2)
-
6,4
754
2,0
1.141
1,8
1.076
(2)
1.474
1,5
1.172
(2)
1.615
(1) Valores em reais de setembro de 2006.
(2) Esta categoria possui erro amostral relativo superior a 30%.
.
IV ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura
28 a 30 de maio de 2008
Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador-Bahia-Brasil.
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