Mulheres poderosas

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O profissional de farmácia acompanha de perto seu tratamento
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UMA REVISTA PARA QUEM VIVE COM O VÍRUS DA AIDS
Ano 12 Nº 49 - Julho de 2012 – DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Mulheres poderosas
Cida Lemos, Cleide Jane, Juçara Portugal e Mara Moreira, entre outras
mulheres que vivem e convivem com a aids, se unem para compartilhar
sentimentos, lutar por seus direitos e celebrar a vida.
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Saber Viver
[email protected]
Coordenação e edição: Silvia Chalub
Assistente de edição: Ester Machado
Reportagem: Daniela Savaget, Ester
Machado e Graça Portela
Consultora Linguística: Leonor
Werneck
Foto capa: Roberto Rangel
Colaboraram nesta edição:
Cida Lemos, representante da
Articulação de Mulheres Vivendo com
HIV; Cleide Jane, representante da
Articulação de Mulheres Vivendo com
HIV; Débora Fontenelle, médica no
Hospital Universitário Pedro Ernesto,
no Rio de Janeiro; George Gouvêa,
psicanalista e diretor da ONG Grupo
Pela Vidda; Gisela Cardoso, psicóloga
do Serviço de Psiquiatria e Psicologia
Médica do Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho, no Rio de
Janeiro (HUCFF/UFRJ); Gustavo
Magalhães, infectologista, professor
da Universidade Estadual do Rio de
Janeiro e pesquisador da Fundação
Fiocruz (RJ); José Liporage,
farmacêutico do Instituto de
Pesquisa Clínica Evandro Chagas
(Ipec), da Fiocruz, Rio de Janeiro;
Juçara Portugal, representante da
Articulação de Mulheres Vivendo com
HIV; Lena Franco, coordenadora do
grupo ++Mulheres da ONG Ecos
Comunicação em Sexualidade, de São
Paulo, Maire Rose de Sousa Silva,
farmacêutica no PAM Salgadinho, em
Maceió (AL); Mara Moreira,
representante da Articulação de
Mulheres Vivendo com HIV; Marlete
Pereira da Silva, nutricionista do
Hospital Universitário Clementino
Fraga Filho no Rio de Janeiro
(HUCFF/UFRJ); Sueli Rodrigues,
enfermeira obstetra no PAM
Salgadinho, em Maceió (AL).
Arte: A 4 Mãos Comunicação e
Design
Impressão: Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais do Ministério
da Saúde
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Conversar faz
bem à saúde
Uma publicação gratuita destinada a
pessoas que vivem com o vírus da aids
Saber Viver Comunicação
www.saberviver.org.br
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esquisa da Universidade de Stanford, na Califórnia, EUA,
comprova: estar com os amigos faz bem à saúde. Mas
homens e mulheres se relacionam de maneiras
diferentes. Enquanto eles, na maioria das vezes, constroem
suas relações a partir de atividades, as mulheres são capazes
de ficar horas conversando sobre sua vida pessoal com as
amigas. Segundo os pesquisadores americanos, essa atitude
faz com que as mulheres levem vantagem sobre os homens.
Compartilhar sentimentos ajuda a lidar com estresses, a
combater a depressão e a sentir bem-estar.
A matéria de capa desta edição mostra como mulheres
afetadas pelo HIV se organizam para conversar, criar objetos
artísticos, gerar renda, reivindicar e planejar ações políticas.
Assim, elas melhoram suas vidas e ajudam outras mulheres.
Na seção Bem-Estar, a importância de falar sobre seus
sentimentos aparece novamente. Como lidar com o fato de ter
HIV não é fácil, algumas pessoas precisam contar com o apoio
de um psicólogo, psicanalista ou psiquiatra.
Confira também o excelente trabalho de dois profissionais
de farmácia que, como tanto outros pelo Brasil afora,
acompanham de perto o tratamento antirretroviral, trazendo
conforto e confiança para os pacientes.
Tudo isso e muito mais você lerá nessa edição. Vá em
frente!
P
SUMÁRIO
Alimente-se bem fora de casa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 3
Grupos de mulheres mudam
a realidade de soropositivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 4
Artigo: a galinha, o ovo e o pintinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 7
Farmácia, espaço de acolhimento e orientação . . . . . . . . .pág. 8
Tiragem: 120.000 exemplares
Atenção para sua saúde mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 11
Agradecimentos especiais: a todas as
pessoas que colaboraram dando seus
depoimentos para as matérias
Conheça Seus Medicamentos: FosAmprenavir . . . . . . . . .pág. 12
APOIADORES:
Namoro e Amizade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 13
Novo site . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 15
Área útil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .pág. 16
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alimentação
www.sxc.hu
Dicas para se
alimentar bem
fora de casa
correria diária muitas
vezes nos impede de
comer em casa. Mas é
possível comer bem se alimentando em restaurantes a
quilo, por exemplo. Nesses locais, a variedade de alimentos oferecidos é imensa, portanto seja cuidadoso na hora
de montar o prato.
A nutricionista Marlete
Pereira da Silva, do Hospital
A
Universitário Clementino Fraga Filho, no Rio de Janeiro
(HUCFF/UFRJ), preparou algumas dicas em conjunto
com a Saber Viver sobre alimentação saudável fora de
casa. Ela lembra: “Independente de qual seja a característica do estabelecimento, é
importante ver as condições
de higiene do local, o chão, os
uniformes dos garçons, as
COMENDO FORA DE CASA
• No caso de restaurantes self-service, verifique se
as preparações estão em temperatura adequada.
As sobremesas, as saladas e os molhos para saladas
devem estar em locais refrigerados. Já as preparações quentes devem estar em locais com temperatura acima de 60° (o certo é que o restaurante
faça uso de um termômetro).
• Olhe todas as opções oferecidas no balcão térmico, antes de se servir, e evite pegar um pouquinho de cada coisa para não exagerar na quantidade de comida. Normalmente, vamos colocando
o que agrada aos nossos olhos e por fim o que
realmente gostaríamos de comer, porque o prato
é muito grande (esta é uma estratégia do restau-
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toalhas das mesas e os talheres e utensílios”.
A nutricionista ressalta
ainda que qualquer pessoa
pode visitar a cozinha de um
restaurante, pois existe amparo legal para isso. “No Rio
de Janeiro, por exemplo, temos a Lei municipal
2.825/1999, e em São Paulo,
a Lei municipal 11.617/1994”,
diz. SV
rante). Vale ressaltar que comer exageradamente
ou desperdiçar nunca é uma boa escolha.
• É prática dos restaurantes colocarem as frutas
no início dos balcões, por pesarem menos, mas devemos nos lembrar que estas são opções mais
saudáveis. As frutas são ricas em fibras, minerais
e vitaminas.
• Fique de olho nas preparações que pesam muito e
que não são saudáveis, como as opções que têm
muito molho. Muitas preparações também são modificadas para dar uma aparência mais bonita, como
por exemplo, frango grelhado feito com óleo e arroz
refogado com muito óleo para ficar mais soltinho e
mais brilhoso.
Fique atento às dicas e bom apetite!
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Mulheres articuladas
podem mais
Público feminino encontra espaço nos Grupos de Mulheres e
amplia sua visão sobre a soropositividade
uito mais que um espaço para discussões
de assuntos relacionados ao HIV/aids. Os Grupos de
Mulheres buscam ajudar àquelas que vivem ou convivem com
a doença a entender o papel que
têm na sociedade. Grupos mais
tradicionais, com debates e trocas de experiências, ou grupos
de vertente mais ativista – seja
qual for o seu perfil, há espaço
para todas.
M
Mulheres positivas e
organizadas no Rio
Uma rede de mulheres
positivas para discutir assuntos
relacionados às especificidades
do mundo feminino e do viver
com HIV/aids. Esta é a proposta de um grupo em formação
no Rio de Janeiro. A Articulação de Mulheres Vivendo com
HIV busca integrar e envolver
na discussão da temática aids
todas as mulheres que vivem
com o vírus, independente de
estar filiada a uma organização
não govermamental. “Este é um
ponto muito importante a ser
destacado. A mulher não precisa atuar em uma ONG para
participar desta rede. O importante é que ela participe das reuniões e tenha voz. Aqui é um
espaço para a mulher ser ela”,
destaca Mara Moreira, uma das
representantes do grupo.
O grupo começou a ser forRoberto Rangel
comportamento
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Cleide Jane, Cida Lemos, Juçara Portugal e Mara Moreira aproveitam a experiência que conquistaram em anos de atuação em ONGs
do Rio de Janeiro para ajudar outras mulheres soropositivas a lutarem por seus direitos.
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Arquivo pessoal
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comportamento
mado este ano a partir da necessidade de ter representatividade no Plano de Feminização, estratégia do governo federal que abrange diversas instituições que trabalham com o
público feminino e que está
sendo desenvolvido pela Coordenadoria de Aids do estado do
Rio de Janeiro. O movimento de
mulheres vivendo com HIV/aids
estava sem representação. Para
não ficar de fora, Cida Lemos,
Cleide Jane, Juçara Portugal e
Mara Moreira se uniram para
criar a Articulação de Mulheres
Vivendo com HIV. “Ainda estamos amadurecendo. Somos um
bebê na incubadora. Mas é
muito importante a união das
mulheres que vivem com aids
para lutar pelas nossas necessidades. Precisamos ter força
para cobrar políticas públicas e
dar visibilidade à causa das
mulheres soropositivas”, diz
Cleide Jane.
Essas quatro mulheres já
têm participação ativa em instituições não governamentais,
o que continuarão fazendo, e
vão utilizar essa experiência
que conquistaram durante os
anos de ativismo para orientar
outras mulheres. Nesta fase inicial do grupo, o objetivo é agregar novas integrantes. “Precisamos lutar pelo empoderamento da mulher. Há algum
tempo, só os homens tinham a
palavra dentro dos encontros.
Com a entrada da mulher no
ativismo, foi possível discutir as
nossas necessidades. Deixamos
de ouvir só a demanda dos
homens para falar sobre nossas questões especificas”,
A enfermeira Sueli Rodrigues com gestantes soropositivas, no PAM Salgadinho, em
Alagoas. Grupo criado por Sueli contribui para a redução da transmissão vertical (da
mãe para o filho) do HIV e proporciona melhor qualidade de vida para as gestantes.
ressalta Cida Lemos. “Todas podem participar. É uma grande
oportunidade de conquista pessoal. As mulheres soropositivas
precisam ter representatividade. Precisamos do nosso espaço. Só assim poderemos cobrar, das autoridades, políticas
de qualidade atendam as nossas demandas”, enfatiza Juçara
Portugal.
Vanguarda
Desde 1990, o Grupo Pela
Vidda Rio promove reuniões
mensais de mulheres vivendo e
convivendo com o HIV/aids. O
objetivo é promover a troca de
experiências pessoais, informações e habilidades, que são
recursos essenciais para estabelecer, manter e melhorar a
qualidade de vida dessas mulheres. Além de fortalecê-las
para que participem ativamente no processo de combate ao desrespeito a seus direitos sexuais e reprodutivos.
Autoestima, criminalização, relação sorodiscordante, lipodistrofia, envelhecimento e dis-
função sexual, entre outros
temas, são debatidos nos encontros.
Espaço de convivência
dentro do hospital
O Parceiras da Vida, grupo
que há 10 anos promove encontros mensais no Hospital
Universitário Pedro Ernesto, no
Rio de Janeiro, proporciona às
portadoras do HIV um espaço
de informações e de reflexão
acerca da soropositividade e do
ser mulher. “O vírus da aids,
muitas vezes, reforça nas mulheres um sentimento de solidão
frente à família e ao grupo social. O Parceiras da Vida facilita
a troca de saberes entre profissionais e mulheres com
HIV/aids”, explica a médica Débora Fontenelle.
O objetivo é promover reflexões sobre os aspectos sociais
e emocionais do viver com
HIV/aids e, principalmente, a
adesão ao tratamento. O grupo
é aberto não só para mulheres
infectadas pelo HIV, mas, também, para mulheres afetadas
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comportamento
Lena Franco
cológico e tentar promover
qualidade de vida para as integrantes, conseguimos ajuda do
Estado e do Município para participar de encontros e eventos
na área”, diz Maria das Dores da
Silva, a Doca, coordenadora do
grupo.
Através de aulas de artesanato, teatro, bordado, desenho e estética, as participantes do
grupo ++Mulheres da ONG ECOS, de São Paulo, encontram uma nova forma de viver
com aids e utilizam o que aprendem para a geração de renda.
pelo vírus, como parceiras de
soropositivos, parentes e amigas
das portadoras. É um espaço de
solidariedade e estabelecimento
de rede de apoio. “A troca que
acontece no grupo é fundamental. Lá, você pode partilhar e se
esvaziar dos seus problemas.
Quando nos isolamos, ficamos
apenas com a visão dos nossos
problemas. Quando você sociabiliza, você tem um novo olhar.
O Parceiras da Vida é um grupo
que fala de vida e não de doença.
O nome não poderia ser mais
apropriado”, conta Sandra Britto,
participante do grupo.
Gestantes e Cidadãs
Positivas em Alagoas
Criado em 2007 pela enfermeira obstetra Sueli Rodrigues, no PAM Salgadinho, em
Alagoas, o grupo de preparo
para o parto e o nascimento, dirigido às gestantes soropositivas, é uma estratégia assistencial para intervenção e prevenção que tem contribuído
para a redução da transmissão
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vertical (da mãe para o filho) do
HIV. Reduzir os níveis de ansiedade, melhorar a adesão ao
tratamento antirretroviral, promover a importância do autocuidado e da autoestima são
alguns dos objetivos.
O grupo é resultado de um
trabalho de mestrado feito pela
enfermeira. Uma equipe multiprofissional atua como facilitadora dos encontros, que acontecem uma vez por semana. Cada
integrante interage a partir de
suas próprias necessidades. “Nas
reuniões, as mulheres podem
falar com segurança, abertamente, sem julgamentos e sem
preconceitos, permitindo maior
liberdade de expressão”, conta
Sueli.
Também em Alagoas, o
Movimento das Cidadãs Positivas promove encontros quinzenais para mulheres que vivem
com HIV/aids, na Clínica Espaço
do Ser. O objetivo dos encontros
é ter um espaço para apoio e
acolhimento dessas mulheres.
“Além de oferecer apoio psi-
Arte, educação e geração
de renda em São Paulo
Há sete anos, em São Paulo,
a ONG ECOS – Comunicação em
Sexualidade promove o grupo
++Mulheres. Através de aulas
de artesanato, teatro, bordado,
desenho e estética, as participantes encontram uma nova forma de viver com aids e ainda utilizam o que aprendem para a
geração de renda. No grupo,
também é estimulada a participação em eventos e debates sobre temas como direitos, gênero
e sexualidade.
A convivência e a possibilidade de aprender novas técnicas de arte têm promovido melhor qualidade de vida para essas
mulheres. “Os resultados são
muito positivos. Há uma participante em especial que chama
nossa atenção. Ela não sabia nada de bordado e tinha limitações
com o português. Mas agora está dando um novo rumo para
sua vida, se descobriu uma excelente artista e o trabalho que
faz com bordado não deixa a desejar a nenhuma artista profissional”, conta Lena Franco, coordenadora do Grupo. SV
Mais informações sobre os grupos citados na seção Área Útil,
pág 16.
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Por Valéria Piassa Polizzi
arregar o HIV sozinho,
não é fácil. Mas muitos
soropositivos preferem
não contar que têm o vírus, às
vezes, até para alguém muito
próximo. Parceiro que esconde
de parceiro, mãe que não fala
para filho, filho que não se abre
com os pais, amigo que esconde da turma... E cada um tem
seu motivo para não contar.
Uns não querem preocupar
o ente querido, outros têm medo de ser discriminados e há
também aqueles que preferem
preservar sua intimidade. Mas
e quando esse “segredo” se torna um fardo, tão ou mais pesado que o próprio HIV?
Não podemos negar que a
aids ainda está rodeada de preconceitos. E como eles tornam
nossa vida mais complicada!
Mas será que, ao não falar sobre o assunto, também não estamos, de certa forma, reforçando esses preconceitos?
Quando me perguntam
qual foi o pior tipo de preconceito pelo qual já passei por
causa da aids, sempre respondo, o meu mesmo. Pois a partir
do momento que me aceitei como sou, vivendo com HIV, tudo
pareceu mais leve. É claro que
foram anos de terapia, grupos
de apoio, leitura, escrita, reflexão... Mas precisei primeiro
C
ano 12 n 49 jul 2012 Saber Viver
aceitar o vírus dentro de mim,
para então poder me expor
com ele.
Acredito que todo mundo
seja alvo de preconceito em algum momento de sua vida. Ou
porque é feio, ou porque é bonito, porque é pobre, rico, alto,
baixo, gordo, magro, inteligente, ignorante... Todos temos
qualidades, defeitos, virtudes,
diferenças. Entretanto, ao
aprendermos a lidar com eles
dentro de nós, torna-se mais
fácil lidar com eles perante a
sociedade.
Isso tudo tem a ver com
autoestima, ou seja, com os
conceitos e sentimentos que cada um tem sobre si mesmo. E é
fato que um indivíduo com uma
boa autoestima acaba transferindo essa segurança para o outro, que tende a tratá-lo melhor.
Por outro lado, se eu não me
gosto, quem vai gostar? E para
ir mais além, se estou bem comigo mesmo e fulano me discrimina, me trata mal, será que
isso me atingirá tanto assim?
Preconceito, HIV e autoestima estão tão interligados como o ovo, a galinha e o pintinho. Qual vem primeiro? Será
que se a sociedade tivesse menos preconceito com o HIV minha autoestima seria mais alta? Ou será que se minha au-
Comportamento
artigo
A galinha, o ovo
e o pintinho
Valéria Piassa Polizzi é
autora do livro Depois
daquela viagem – diário
de bordo de uma jovem
que aprendeu a viver
com aids. É jornalista,
tem 40 anos e é
soropositiva há 24.
toestima estiver boa em relação ao HIV, poderei lidar melhor com essa questão perante a sociedade e, com isso, diminuir o preconceito?
Talvez essas sejam daquelas perguntas sem resposta, cujo intuito parece ser dar um nó
em nossas cabeças. Mas, na
verdade, elas estão aí para nos
fazer pensar e evoluir. SV
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tratamento
Na farmácia
do hospital
Graça Portela
Orientação e acolhimento para viver melhor com o HIV
Sônia, usuária, e Liporage, farmacêutico do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec), da Fiocruz . “Liporage é mais que
um farmacêutico, é um amigo, uma pessoa que se preocupa com o paciente”, afirma Sônia.
ompendo a distância que
separa profissionais e usuários de unidades de saúde,
dois farmacêuticos estabelecem
novas relações com seus pacientes e transformam o tratamento
clínico da aids. No Rio de Janeiro,
José Liporage, que completa, em
2012, 25 anos de serviço no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec), da Fiocruz, justamente em 1º de dezembro, Dia
Mundial de Luta contra a Aids, é
um deles. Sua dedicação é reconhecida por todos – pacientes e
colegas de trabalho.
“Conheço o Liporage desde
que vim me tratar no Ipec. Ele é
R
8
um ser humano iluminado, pois é
mais que um farmacêutico, é um
amigo, uma pessoa que se preocupa com o paciente”, diz Sônia
Fonseca, que se trata no Instituto
há 19 anos. “Vejo o paciente como
alguém que tem desejos, que trabalha e que tem que lidar com o
estigma da aids”, ressalta Liporage, destacando que a assistência
farmacêutica deve ser multiprofissional, integral e humanizada.
Segundo Sonia, o atendimento que recebe no Ipec ajuda a
adesão ao tratamento, pois lá todos se sentem acolhidos. “Há pacientes analfabetos e os profissionais do Ipec explicam como to-
mar o remédio, usam cores para
diferenciar os medicamentos, entre outras estratégias. Contamos
com o farmacêutico para tirar
nossas dúvidas e orientar. Em outros hospitais, a gente sabe que,
infelizmente, não é assim”, diz.
Em Maceió, plano de
assistência premiado
Acolhimento é a palavra chave para esses profissionais. Em
Maceió (Alagoas), a farmacêutica Maire Rose de Sousa Silva está no PAM Salgadinho sempre
com um olhar atento e um sorriso
largo para receber os que chegam.
Ela observou que a maioria dos
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Arquivo pessoal
ano 12 n 49 jul 2012 Saber Viver
tratamento
pacientes que frequentam o PAM,
apesar de infectados com o HIV,
pouco sabiam em relação ao vírus, ao tratamento e à prevenção,
tinham dificuldade em relatar
suas queixas e praticamente não
participavam do tratamento, prejudicando, assim, a adesão. A farmacêutica, então, criou o Plano
de Atendimento Individual Multiprofissional (PAIM), premiado,
em 2011, na 11ª Mostra Nacional
de Experiências Bem Sucedidas
em Epidemiologia, Prevenção e
Controle de Doenças, do Ministério da Saúde.
O Plano consiste na aplicação de protocolos de assistência
com o objetivo de acompanhar
individualmente os pacientes em
tratamento antirretroviral, conta
com o apoio da equipe multiprofissional do PAM e dos funcionários da recepção que, quando detectam pacientes com falhas de
adesão, os encaminham para serem atendidos e acompanhados
por Maire.
Embora seja paciente do
PAM Salgadinho desde 1996,
Jadson Andrade conta que nunca
tinha aderido ao tratamento até
conhecer o trabalho singular da
Maire. Há dois anos, quando
adoeceu, o médico infectologista
o encaminhou a Maire e, a partir
daí, tudo mudou. “Ela me viu de
forma diferente, me apoiou e procurou conhecer além do paciente,
o cidadão Jadson, que naquele
momento precisava não só de remédios, mas de carinho e compreensão”, lembra. O resultado?
Depois de 15 anos com o vírus,
Jadson hoje está “super-feliz”, trabalhando e amando a vida de forma intensa. Seu agradecimento a
Maire, farmacêutica, e Jadson, usuário do PAM Salgadinho, em Alagoas.
“Maire me viu de forma diferente, me apoiou e procurou conhecer
além do paciente, o cidadão”, diz Jadson.
Maire é emocionado: “O trabalho dela é diferente, é humano”.
Resultados positivos
Atento à realidade do país,
Liporage sabe que faltam equipes multiprofissionais em número suficiente para um trabalho
de assistência ideal. Para levar
sua contribuição a nível nacional, o farmacêutico, que também
é pesquisador, investe na criação de um call-center em Assistência Farmacêutica e Medicamentos, a ser implantado no segundo semestre de 2013, que
permitirá a profissionais de saúde e usuários do país o acesso a
informações sobre onde conseguir medicamentos, quais os documentos necessários para obtê-los etc. Uma das maiores alegrias de Liporage, que se orgulha
de ter estudado em escolas públicas e hoje integra uma das
maiores instituições públicas do
país, é poder ver os pacientes
que trata vivos e com qualidade
de vida. “O principal é saber que
podemos fazer a diferença na vida deles”, afirma.
Realizada profissionalmente,
Maire colhe frutos dos sete anos
de trabalho com pessoas com
HIV/aids. Desde 2010, mais de
200 pacientes já passaram pelo
Plano de Atendimento Individual
Multiprofissional. Desses, 99% tiveram aumento de CD4+, maior
assiduidade ao serviço, entrosamento com a equipe e um dos ingredientes mais importantes para os pacientes: motivação. “O Plano prevê que todo paciente que
cumprir as recomendações da
equipe, ao final do ano, receba um
‘Certificado de Parabéns’, que é
uma estratégia para envolvê-lo
como agente ativo em seu processo de cuidado”, conclui a farmacêutica. SV
Se você tem uma boa
história para contar sobre
a relação entre profissional
de saúde e paciente,
escreva para nós:
[email protected].
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Q
Auxílio profissional
Nessas horas, o trabalho
do profissional de psicologia faz
toda a diferença. Ele pode nos
ajudar a reorganizar nosso
mundo interno. “A procura pelo psicólogo pode partir de
qualquer pessoa vinculada ao
paciente, incluindo ele próprio”,
lembra Gisela.
É importante também que
o profissional de saúde perceba quando seu paciente necessita desse apoio. “Pode ser através do que ele expressa verbalmente, do modo como age, da
tristeza pelo diagnóstico do
HIV, da dificuldade em se adaptar à rotina do tratamento antirretroviral, da revolta por estar
doente e dependente dos outros ou da recusa em comparti-
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que o Dr. Leornardo deu para
as reuniões de um pequeno
grupo da Rede Nacional de
Pessoas Soropositivas (RNP+
RJ), afirma. Foi somente em
2000, entretanto, que ela começou a se tratar no serviço
de psiquiatria do hospital. “Graças a Deus encontrei uma equipe de amor e atenção”, diz.
Marlene conta que o atendimento ajuda a diminuir sua ansiedade e nervosismo.
Arquivo pessoal
ualquer pessoa que se
vê diante de uma situação nova precisa de um
tempo para ajustar seus sentimentos e pensamentos dentro
da nova realidade. Quando essa
situação é uma doença, não é
diferente. A psicóloga do Hospital Universitário Clementino
Fraga Filho do Rio de Janeiro,
Gisela Cardoso, afirma que a
doença representa um ataque
à autoimagem ideal que temos
de nós mesmos. “A adaptação
à situação de ser soropositivo
não é uma aceitação passiva e
submissa, mas uma capacidade
de se reorganizar dentro dessa nova condição”, afirma.
Marlene Paulino faz tratamento na
Policlínica Antônio Ribeiro Neto (PAM
13 de Maio), no Rio de Janeiro: “O
acompanhamento psiquiátrico diminuiu
minha ansiedade e nervosismo”.
lhar o diagnóstico com o parceiro/a”, enumera a psicóloga.
Mudanças positivas
João* já passou por isso e,
felizmente, pôde contar com
ajuda psicológica. “Quando descobri minha soropositividade fiquei de luto comigo mesmo.
Depois fui encaminhado para o
psicólogo e comecei a me reorganizar. Com ele, eu podia falar
o que sentia, coisa que não conseguia fazer com os outros”,
lembra.
Marlene Paulino, por sua
vez, destaca a importância do
apoio que recebeu no serviço
de psiquiatria do a Policlínica
Antônio Ribeiro Neto (PAM 13
de Maio), no Rio de Janeiro,
onde faz seu tratamento. "Gosto sempre de lembrar o apoio
bem-estar
Saúde mental em desequilibrio?
Procure ajuda.
Atendimento psicológico
no Pela Vidda
Reduzir a ansiedade do
usuário é um dos resultados
observados pelo serviço de psicologia da ONG Grupo Pela
Vidda - Rio de Janeiro. “Afirmar e reafirmar que a vida não
acabou é o primeiro passo para a reintegração do soropositivo com o mundo real, fazendo
com que ele entenda que todos
os seus projetos de vida poderão ter continuidade”, ressalta
o psicanalista George Gouvêa,
diretor da ONG.
O apoio psicológico na
ONG é realizado de maneira
pontual e no máximo em cinco
encontros. “O usuário poderá
ser atendido no consultório de
nossos voluntários ou na sede
do grupo, dependendo da disponibilidade do psicólogo/psicanalista voluntário”, diz. SV
*nome fictício
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medicamentos
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Conheça seus Medicamentos
FosAmprenavir
FosAmprenavir é um inibidor da protease. Quando a enzima protease é
inibida, a replicação do HIV é
interrompida. Mas este medicamento só funcionará para controlar a infecção se for administrado junto com outros antirretrovirais. Nunca sozinho.
O
Efeitos
Os efeitos positivos do
remédio ocorrem quando o paciente o toma corretamente, diariamente, acompanhado de
outros antirretrovirais, de acordo com a prescrição medica, e
quando o vírus não tem resistência a este medicamento.
A infecção (a carga viral) passa
a ser controlada, e há uma recuperação da imunidade, com o
aumento de células CD4. Assim,
o indivíduo não desenvolve
doenças oportunistas e sentese bem por muitos anos.
O lado negativo são seus
efeitos colaterais. “Todo remé-
dio tem efeito colateral, que podem variar de pessoa a pessoa.
Os efeitos colaterais mais comuns do FosAmprenavir são diarreia, desconforto abdominal,
flatulência (gases) e aumento
dos lipídios (colesterol e
triglicerídeos) no sangue. Mas
eles nem sempre aparecem.
Tenho alguns pacientes tomando o FosAmprenavir e não sentem nada”, diz o infectologista
Gustavo Magalhães.
Ingestão
Deve ser tomado 1 comprimido do FosAmprenavir,
rigorosamente, a cada 12 horas, totalizando 2 comprimidos por dia. No caso de pacientes em início de tratamento, o remédio pode ser administrado uma vez ao dia. O
FosAmprenavir precisa ser
tomado junto com outro inibidor da protease, o ritonavir,
que também deve ser tomado
1 comprimido a cada 12 horas.
“Sempre indicamos aos pacientes que tomem esses
remédios junto com alimentos,
um lanche por exemplo, pois
isso favorece a absorção das
medicações”, explica Gustavo
Magalhães.
Armazenamento
O FosAmprenavir não necessita ser armazenado em
geladeira. Ele pode ser guardado em temperatura ambiente,
mas não deve ficar guardado
em lugares muito quentes.
Relação com outras
substâncias
Existem várias possibilidades de interações entre o
FosAmprenavir e outros
medicamentos. “É importante
consultar o especialista antes
de iniciar o uso de qualquer
outra medicação, incluindo os
medicamentos homeopáticos
que está tomando”, aconselha
Magalhães. SV
so o fosamprenavir há sete meses. Antes
disso, era virgem de terapia antirretroviral. A adesão ao medicamento foi muito
boa. Além do fosamprenavir, tomo ritonavir, lamivudina e tenofovir. Tomo todos de uma única vez, uma
vez ao dia, o que facilita bastante a adesão. No início do tratamento, tive diarreia durante dois meses,
mas este foi o único efeito colateral. Meu médico
me encaminhou para a nutricionista e recomendou
atividade física".
"U
Rene Júnior, Rio de Janeiro.
12
Saber Viver ano 12 n 49 jul 2012
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8/1/12
1:11 PM
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DISTRITO FEDERAL
Rapaz, 43 anos, universitário. Procuro
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anos, que gosta da vida a dois e queira
algo sério. Sou moreno claro, cabelos pretos, olhos pretos, 1.75m, 75kg, positivo há
12 anos, boa saúde e uma vida para ser
dedicada a um grande amor. Dispenso
aventureiros. Rapazes de Brasília e região
são bem-vindos. Tel. (61) 8108-7792 –
Costa.
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Sou de Goiânia, morena clara, cabelos loiros, 62kg,1.60m, 55 anos. Tenho muita fé
em Deus. Sou carinhosa, dedicada, companheira, adoro malhar, passear, alegre, sincera. Porém, não suporto ficar sozinha.
Quando me adicionar, por favor, informe
quem é ok? Contatos: MSN [email protected] / (62) 8181- 9434 Ju.
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claro. Desejo me corresponder com mulheres de 18 a 60 anos de todo o Brasil.
Cartas para Rua 16B, Q. 18D, LT. 04 –
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73840-000 – José N. de Amorim.
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anos, honesto, responsável, ativo e passivo, carinhoso para relacionamento sério.
Tenho 37 anos, moreno claro, 1.65m, simples. Procuro alguém com atitude na vida.
Preferência para pessoas do Tocantins
ou Maranhão. Sou soropositivo há 6 anos,
saudável e de bem com a vida. Tel. (99)
8841-2215 – Carlos.
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homem tranqüilo, boa aparência, trabalhador, boa situação financeira da região
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vida e sermos felizes. Se você tem essas
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descobriremos uma nova razão de viver?
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35 anos, bonita e de bem com a vida para namoro ou algo mais (vamos nos dar a
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35 anos, cabelos e olhos castanhos,
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soropositivo há uns 7 anos, porém sou
muito discreto a ponto de minha família
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Se estiver interessada, entrar em contato no número: (34) 3224-9514 após
as 23h – Marcelo.
ano 12 n 49 jul 2012 Saber Viver
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ano. Estou aguardando ansiosa, querendo
te conhecer. Sou de BH. Contato: [email protected].
Meu nome é Vivi, tenho 25 anos, soropositiva há 7 anos, mas estou muito bem
e vivo muito feliz. Não tenho dificuldades
em arrumar alguém, mas na hora de contar que sou soropositiva é que são elas.
Sou branca, cabelos pretos, olhos castanhos 1,56m, 48kg. Estou à procura de alguém para compartilhar minha vida. Mulheres só para amizade e homens, de 24
a 35 anos. Sou de BH, mas posso me relacionar com qualquer pessoa do Brasil.
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Tenho 42 anos, católica, sou bonita, inteligente, honesta, cabelos loiros, 1.65m,
60kg. Tenho um filho adolescente. Procuro um rapaz para relacionamento sério,
que seja HIV+ ou não, saudável, hetero,
bom caráter, dedicado, financeiramente
independente, sem vícios. Sou admiradora da beleza negra, o que não é regra.
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usuários de drogas. Não tenho vícios e
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e depois casar. Não estou de brincadeira.
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descobrir que vale a pena amar e viver
em plena comunhão com Deus. Tenho 56
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8/1/12
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Tenho 50 anos, aposentado, saudável, vida estável. Moro em Volta Redonda. Não
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Tenho 45 anos, moro no RJ, sou moreno claro, 1.70m, 70kg, independente, solteiro, assintomático e com muita vontade de conhecer alguém interessante para uma amizade ou um futuro relacionamento. Contato pelo e-mail: [email protected].
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1.60m, 55kg, carinhoso, romântico, fiel,
trabalhador, honesto. Procuro moças de
20 a 33 anos, que sejam muito carinhosas, românticas, morenas clara, com cabelos longos e que sejam vaidosas para
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ou loira, com idade entre 20 e 36 anos,
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carinhosa, romântica, educada, fiel e que
goste de se cuidar. Saudável e de família
honesta. Sou muito carinhoso, romântico, fiel. Tenho 1.60m, 58kg, moreno claro, cabelos e olhos castanhos escuros.
Gosto de passear e sou muito tranquilo.
Quero encontrar minha cara-metade.
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que sejam do Rio de Janeiro, que gostem de sair e curtir a vida. Pessoas que
queiram algo sério ou uma bela amizade.
Tel.: (21) 8754-0591 / (21) 9775-4743
/ (21) 8694-4166 – Neli.
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1:11 PM
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Preciso de uma companheira-esposa.
Tenho 50 anos, aposentado, saudável, vida estável. Moro em Volta Redonda. Não
quero aventuras. Tel: (24) 3342-3763 /
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SÃO PAULO
Sou moreno-claro, 1.73m, 73kg, 72
anos, com muita saúde, sincero e sem vícios. Desejo me corresponder com mulheres de todo o Brasil para amizade sincera ou algo mais. Ligar somente após
às 20h. Tels.: (11) 2837-0423 / (11)
6678-4446 – Benedito.
Tenho 44 anos, solteiro, moreno-claro,
1.90m, 88kg. Sou de São Paulo e me encontro privado da liberdade. Gostaria
muito de conhecer alguém sincera e que
não tenha preconceito com nada. Estou
na solidão e gostaria de ajuda. Cartas
para Rodovia Abraão Assed, 333 – km
28,7 – Cx. Postal 45 – Serra Azul – São
Paulo – SP – CEP: 14230-970 – Wagner
Ferreira da Silva.
Tenho 47 anos, pele clara, 1.76m, 72kg,
olhos azuis, solteiro, moro sozinho. Não
tenho vícios, sou trabalhador, soropositivo há 3 anos, mas gozando de saúde
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honesto, sincero, que queira um relacionamento sério, com carinho, respeito,
amor e dedicação. Preferência para pessoas morenas e negras, ativo/passivo, entre 25 e 50 anos, que não usem drogas.
Moro em São José do Rio Preto. E-mail:
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ALUGUEM UMA CAIXA
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CORREIOS.
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lisos escuros e compridos. Adoro escrever
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você, como eu, acredita na felicidade que
podemos construir juntos, me ligue agora e
que Deus nos abençoe. Moro no interior
de São Paulo. Tel.: (19) 9358-7830.
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Saber Viver ano 12 n 49 jul 2012
SV_49.QXD:saber viver 32
8/1/12
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ótimo amante, carinhoso, morador de Limeira, interior de SP. Procuro moça bonita,
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filhos, para ser minha companheira. Posso
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mudar.
Contato:
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Tenho 45 anos, moro em São Paulo, separada, dois filhos, trabalho meio-período e
estudo literatura inglesa. Gosto de ler, música, plantas e sou bem caseira. Procuro
homem otimista e afetuoso de qualquer
parte do Brasil. Contato: [email protected] – Sell.
Tenho 28 anos, 1.80m, 80kg, branco,
olhos castanhos, fisicamente atlético. Não
tenho HIV, mas não tenho preconceito. Procuro alguém que faça parte da minha vida
e que não tenha preconceito por eu estar
privado da liberdade. Cartas para Rodovia
Municipal Dr. Gilberto Campanati, KM
4 –Iaras – São Paulo – SP – CEP: 18775000 – Fabio Roberto Duarte.
Tenho 42 anos, morena, olhos castanhos,
1.67m, 57kg, viúva, soropositiva há 12
anos. Gostaria de conhecer um companheiro alegre, que goste de passear, de
samba, Black Music e pagode e que queira ser feliz. Tel.: (11) 5933-1337 / (11)
6753-6319 – Cristina.
Quero encontrar alguém para amizade
ou algo mais. Tenho 37 anos, divorciada,
moro na zona leste de São Paulo. Contato: [email protected].
Diana, 50 anos, soropositiva há 25
anos, saudável, mulata, 1.70m, 71kg. Desejo encontrar homens na mesma situação e idade compatível. Preferência para
candidatos de São Paulo. Contato: [email protected].
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Tenho 39 anos, solteiro, 1.75m, 75 kg,
branco, olhos castanhos. Estou privado
da liberdade. Gostaria de me corresponder com pessoas que queiram compromisso sério ou amizade. Cartas para Rodovia Abraão Assed, 333 – KM 28.7 –
Raio I, cela 1 - PII de Serra Azul – São
Paulo – Carlos Martins Pinto.
Homem branco, olhos pretos, 1.74m, 67
kg. Estou privado da liberdade. Gostaria de
me corresponder com pessoas que queiram
compromisso sério ou amizade. Cartas para Rodovia Abraão Assed, 333 – KM 28.7
– Raio I, cela 1 - PII de Serra Azul – São
Paulo – Devanio Candido da Silva.
Sou moreno claro, muito carinhoso, aposentado, 1.67m, 68kg, 44 anos. Procuro
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Tel.: (11) 2981-9402 / (11) 6790-5777
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Cavalgada, 245 – Jd. Julieta – São Paulo – SP – CEP: 02161-030 – Dudu.
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70kg, cabelos castanhos, boa aparência.
Gostaria de encontrar o meu verdadeiro
amor ou fazer amizades. Estou privado
da liberdade. Cartas para Av. Dr. Antonio de Souza Neto, 100 – Sorocaba –
SP – CEP: 18087-360 – Marcos Barbosa dos Santos (Mat. 188799).
Tenho 48 anos, 1.77m, 74kg, cabeça
raspada, poucos pêlos, não-afeminado,
enfermeiro. Procuro homens de até 50
anos, não afeminados, de boa aparência e
ativos. Moro na zona norte de São Paulo
e dou preferência para os moradores da
cidade. Tels. (11) 6503-3010 / (11)
2208-7900 – Laércio.
Sou branco, 59 anos, soropositivo há 10
anos, assintomático, 87 kg, passivo, nãoafeminado. Procuro amizade de homens
soropositivos de todo país para namoro e
possível compromisso. Sou aposentado,
independente e gosto muito de cinema,
futebol, musica e viajar. Contato: [email protected].
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entre 35 e 45 anos, com mais de 1.70m,
entre 70 e 85kg, moreno, sem vícios, sincero e otimista. Sou morena, bonita,
1.67m, 61kg, 37 anos (aparento bem menos), cabelos lisos escuros e compridos.
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abençoe. Moro no interior de São Paulo.
Tel.: (19) 9358-7830.
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tenho medo de distâncias. Sou um homem maduro, já fui casado, porém busco alguém. Contatos: [email protected] / (11) 8187-3179.
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1:11 PM
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Viver Comunicação estão lá. Notícias, contatos das ONG/Aids de todo o Brasil e uma biblioteca com
vários trabalhos sobre aids e sobre saúde estão disponíveis para você se manter atualizado.
Há também a relação completa das Unidades de Saúde e ONGs onde encontrar a revista Saber Viver.
É só clicar no seu estado.
Entre as novidades, a sessão Namoro e Amizade, que agora é interativa. Você clica em um estado,
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Você pode curtir e compartilhar matérias e notícias, deixar seu comentário no Facebook e ficar em
contato com pessoas que também curtem as publicações da Saber Viver Comunicação.
ano 12 n 49 jul 2012 Saber Viver
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8/1/12
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Farol – Maceió – AL
Reunião de mulheres acontece quinzenalmente, sempre quintas-feiras,
das 15h às 17h.
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Centro - Maceió - AL
(82) 3315-5197
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Rua do Comércio, 436
Centro – Maceió – AL
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Rua General Rondon, 996 / sala F /
3º andar - Laguinho – Macapá – AP
(96) 3224-1387
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CAC – Casa de Apoio ao Cidadão
Rua Pedro Álvares Cabral, 340
N. Senhora de Fátima – Serra – ES
(27) 3337-1520
[email protected]
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CADA - Centro de Apoio ao Doente
de Aids
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Vila Brasília
Aparecida de Goiânia – GO
(62) 3249-1634 / (62) 3212-8263
[email protected]
GOSP HIV – Grupo de Orientação ao
Soropositivo
Rua Nivaldo Ribeiro, 683
Jardim América – Rio Verde – GO
(64) 3623-4517 / (64) 3623-1251
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Rua dos Médicis, 68
Boa Vista - Recife - PE
(81) 3421-7670
GTP+ - Grupo de Trabalhos
em Prevenção Posithivo
Av. Manoel Borba, 545, 1º andar
Boa Vista – Recife – PE
(81) 3231-0905 / (81) 3443-0494
[email protected]
[email protected]
RIO DE JANEIRO
Instituto de Pesquisa Clínica
Evandro Chagas – Fiocruz
Av. Brasil, 4365 - Manguinhos
Rio de Janeiro – RJ
(21) 3865-9595
Hospital Universitário
Pedro Ernesto
Rua Boulervard 28 de Setembro,
77 - Vila Isabel
Rio de Janeiro – RJ
(21) 2587-6157
O grupo Parceiras da Vida se reúne
toda última quarta-feira de cada
mês, no anfiteatro do setor de ginecologia do hospital.
Hospital Universitário Clementino
Fraga Filho
Rua Professor Rodolfo Paulo Rocco,
255 - Cidade Universitária
Ilha do Fundão - Rio de Janeiro – RJ
(21) 2562-2789
(21) 2562-2577
Policlínica Antônio Ribeiro Neto
(PAM 13 de Maio)
Av. Treze de Maio, 23
Centro – Rio de Janeiro – RJ
(21) 2282-9007
Grupo Pela Vidda
Av. Rio Branco, 135/7º andar
Centro – Rio de Janeiro – RJ
(21) 2518-3993 / (21) 2518-1997
Todas as terças-feiras, às 17h30, e
sextas-feiras, às 18h: recepção, acolhimento e apoio psicológico. Quartas-feiras, a partir das 14h: atendimento e orientação jurídica. O grupo
de mulheres se reúne toda 2ª terçafeira de cada mês, das 15h às 17h30.
RIO GRANDE DO NORTE
Movimento das Cidadãs Posithivas
Rua dos Caicos, 518 A
Alecrim - Natal - RN
(84) 3223-8707
RIO GRANDE DO SUL
ONG Maria Mulher
Travessa Francisco Leonardo Truda,
40 - Centro - Porto Alegre - RS
(51) 3286-8482
SÃO PAULO
ECOS - Comunicação em
Sexualidade
Rua Araújo, 124 / 2º andar
Vila Buarque - São Paulo - SP
(11) 3255-1238 - [email protected]
Os encontros do grupo ++Mulheres
são aos sábados, o dia inteiro.
Grupo Pela Vidda SP
Rua General Jardim, 566
Vila Buarque – São Paulo – SP
(11) 3259-2149
Centro de Convivência Joana D'Arc
Rua das Cravinas, 327
Jardim Primavera – Guarujá – SP
(13) 3383-2166
SEJA UMA MULHER ARTICULADA
Se você é mulher vivendo com HIV/Aids e quer participar da
Articulação de Mulheres Vivendo com HIV, entre em contato
com uma das representantes do grupo.
Cida Lemos: (21) 3511-4510
Cleide Jane: (21) 7526-7855
Juçara Portugal: (21) 8853-7109
Mara Moreira: (21) 2518-3993 / (21) 8767-2478
S ABER V IVER
É DISTRIBUÍDA GRATUITAMENTE
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