Resumo de Geografia

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Principais Causas da «ilha» de calor urbano são:

Densificação das construções, com diferentes orientações e alturas, reduz a
velocidade do vento e aumenta a absorção e a reflexão das radiações solares
entre os edifícios;

A acentuada poluição reforça o efeito de estufa sobre as cidades;

A emissão de calor pelos sistemas de aquecimento dos edifícios e transportes e
pela iluminação das ruas;

A utilização de materiais de construção com grande capacidade para armazenar
calor;

A diminuição da cobertura vegetal e a crescente impermeabilização do solo
urbano.
O smog
A palavra reúne dois conceitos, os de smoke e fog, e foi inventada para
descrever a combinação de fumo e nevoeiro que envolveu Londres durante os anos
50.
Actualmente, o smog continua a formar-se sobre as cidades com maiores
problemas de poluição atmosférica, geralmente na forma de uma neblina cinzenta ou
acastanhada, sendo frequente provocar dores de cabeça, náuseas, irritação nos olhos
e na garganta e o agravamento dos problemas respiratórios, principalmente nas
crianças e nos idosos.
A água na Terra
Mais de dois terços da superfície terrestre estão cobertos por água, mas a agua
doce representa menos de 3% do total e, desta percentagem, uma grande parte está
retida nos glaciares. São as águas superficiais – lagos, albufeiras e rios – e
essencialmente as subterrâneas – toalhas freáticas e aquíferos – que fornecem a água
consumida no mundo.
Embora existam diferenças entre os países desenvolvidos e os em
desenvolvimento, a agricultura continua a ser a principal consumidora de água.
Dispondo de uma reserva anual média de aproximadamente 1200 metros
cúbicos por pessoa, o Médio Oriente é a região do mundo mais atingida pela pressão
da falta de água.
A confirmarem-se previsões em 2050, mais de 5 mil milhões de pessoas
poderão viver em países sujeitos a problemas de pressão e escassez de água.
Sobrexploração e poluição da água doce
Em termos globais, o mundo tem mais agua doce do que o suficiente para
cobrir todas as necessidades – o problema é que alguns países têm muito menos água
do que outros e estão a sobrexplorar as suas reservas subterrâneas e superficiais. Ao
fazê-lo, comprometem a quantidade de água disponível no futuro.
A descida das toalhas freáticas, resulta de um ritmo de consumo de água do
subsolo muito mais rápido do que o da reposição natural pelo ciclo da água.
Oceanos e mares ameaçados
Nas últimas décadas, a poluição excessiva, a sobrepesca e o tráfego de petróleo
têm-se revelado sérias ameaças à preservação dos oceanos e mares.
A desflorestação
A desertificação refere-se à degradação dos solos provocada por diversos
factores, entre os quais se destacam as actividades humanas, como a desflorestação e
o consumo de lenha, o sobrepastoreio e a agricultura intensiva, mas é um dos reflexos
das alterações climáticas em determinadas regiões. Faz diminuir a produtividade dos
solos e as reservas de água doce, reduz a segurança alimentar e pode originar
migrações da população e conflitos.
As florestas cobrem cerca de um terço da superfície terrestre e desempenham
funções importantes para o equilíbrio ambiental do nosso planeta:

Produzem oxigénio e absorvem dióxido de carbono – são, por isso, muitas
vezes consideradas o pulmão da Terra;

Fixam as camadas superficiais dos solos e permitem a retenção de água no
subsolo, diminuindo o risco de desertificação;

Fornecem alimento e habitat a um elevado número de espécies.
Porém, todos os anos são destruídos milhares de hectares de floresta,
principalmente para permitir o alargamento das áreas de cultivo e de criação de gado.
Podem, no entanto, ser apontadas outras causas para a desflorestação como as
seguintes:

A exploração da madeira para fins comerciais;

O consumo de lenha como fonte de energia doméstica, sobretudo nos países
em desenvolvimento;

A construção de vias de comunicação ou de grandes barragens;

A extracção de recursos minerais do subsolo;

A deflagração de incêndios florestais;

A ocorrência de chuvas ácidas, mais frequentes na América do Norte e na
Europa Central.
A desflorestação pode acelerar a ocorrência das alterações climáticas, pois a
destruição das árvores faz com que estas deixem de absorver dióxido de carbono,
contribuindo assim para o aumento do efeito de estufa à escala mundial. Por outro
lado, aumenta o risco de extinção de espécies e a erosão dos solos. A ausência de
cobertura vegetal facilita o escoamento superficial das águas das chuvas e reduz a
infiltração, o que aumenta o desgaste e o transporte dos constituintes dos solos para
os rios e provoca a diminuição dos recursos hídricos subterrâneos.
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