CONSULTORIA TÉCNICA VISANDO APOIO AO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS COM FOCO EM ESTUDOS HIDROLÓGICOS E MELHORIAS NA OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS. • • • • Prof. Dr. Antonio Carlos Zuffo Prof. Dr. José Teixeira Filho Dr. Rafael Mingoti MSc Marco Antônio Jacomazzi (FEC-UNICAMP) (FEAGRI-UNICAMP) (EMBRAPA) (Doutorando FEC-UNICAMP) Laboratório de Apoio Multicritério à Decisão Orientada à Sustentabilidade Empresarial e Ambiental - LADSEA Departamento de Recursos Hídricos – DRH Faculdade de Engenharia Civil – FEC / UNICAMP Estudos Realizados Pelo LADSEA no Sistema Cantareira Por meio de Convênio entre a FUNCAMP e o Consórcio PCJ, desde 2013, LADSEA – Laboratório de Apoio Multicritério à Decisão Orientada à Sustentabilidade Empresarial e Ambiental vêm estudando o Sistema Cantareira. Estudos Elaborados: I. Diagnóstico do Sistema Cantareira, anterior a 72 até período recente (2012); II. Simulação de Operação dos Reservatórios - Regime Plurianual; III. Análise da viabilidade de possíveis ampliações de vazões regularizáveis a partir das simulações para o período recente; IV. Alternativas de Abastecimento da Região Metropolitana de Campinas Modelo de Operação do Sistema Cantareira Operação integrada, sendo o conjunto de reservatórios como “Sistema Equivalente” Alteração dos Volumes Úteis Operacionais: Até 2004, VU = 765,71 hm3 Até 2010, VU = 978,50 hm3 A partir de 2010, VU = 973,50 hm3 Adoção da metodologia das Curvas de Aversão ao Risco (C.A.R) para o cenários mais crítico, ou seja, biênio1953/1954; Fracionamento das vazões de retirada para RMSP e PCJ, segundo prioridade de uso; Adoção de mecanismos de Compensação – “Banco de Águas” Volume Útil Até 2004 Até 2004, VU = 765,71 hm3 Nível do Vertedor Vertedor Volume de Espera Nível Máximo Operacional Maciço da Barragem Volume Útil Nível Mínimo Operacional Volume Morto Volume Morto = 687,75 hm3 Descarga de Fundo Volume Útil Vigente Até 2004, VU = 973,50 hm3 Nível do Vertedor Volume de Espera Nível Máximo Operacional Vertedor Maciço da Barragem Volume Útil IIm Nível Mínimo Operacional Descarga de Fundo Volume Morto Volume Morto = 481,89 hm3 Impossibilidade de Explorar volume morto Alterando o Volume Útil Aumenta o Volume Útil Aumenta a Vazão 765,71 hm3 Diminui Volume Aumenta o Risco 973,50 hm3 Situação Atual dos Reservatórios 10/03/2014 Jaguari-Jacareí: 9,92% Cachoeira: 32,42% Atibainha: 49,87% Status do Sistema Equivalente 15,47 % do V.U. Estimativa da Vazão de Retirada do Sistema Equivalente entre Marco à Setembro 2014 Objetivo: Simulação das vazões possíveis de retirada, do Sistema Equivalente entre Março a Setembro, que proporcione volume final, em setembro, equivalente a 1% do V.U.. Premissas: Simulação para a série histórica: 1930 a 2012; Vazões médias afluentes entre março a setembro; Desconsidera: “CAR”, “Banco de Águas” e Volume Morto; Vol.0 : Início Março = 155,83 hm3 (16% do V.U); Vol.f : Final Setembro = 9,74 hm3 (1% do V.U); Enchimento Sistema Equivalente dados OFICIAIS Simulação Qr = 33 m³.s-1 Status Sistema Equivalente - %VU 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 jan-00 jan-01 jan-02 jan-03 jan-04 jan-05 jan-06 jan-07 jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 Curvas de Aversão ao Risco PORTARIA DAEE 1213/2004 - limites de vazões de retirada pelo Sistema Cantareira, Artigo 4. O modelo operacional do Sistema Cantareira - Curvas de Aversão a Risco – CAR. • Adoção de regra operacional variável. A vazão total de retirada, é determinada em função do “Estado do Sistema Equivalente”, (do porcentual do volume atual em relação ao volume útil operacional); Curvas de Aversão ao Risco Segundo o Artigo 4 “...A metodologia das Curvas de Aversão a Risco-CAR tem como base a previsão de afluências nos meses subsequentes a partir de vazões observadas, julgadas representativas. Esta sequência de vazões é denominada de cenário hidrológico.” Na construção das CAR, considerou-se que: (i) previsão das vazões mínimas de retirada definidas pelo cenário hidrológico mais crítico da série histórica, que foi o biênio 1953/54 e; (ii) ao final do período de estiagem deverá haver reserva estratégica no Sistema Equivalente de 5% do volume útil operacional. Pior biênio hidrológico de 1953/1954 e; Reserva estratégica de 5% do volume útil operacional do Sistema Equivalente dezembro-54 novembro-54 outubro-54 setembro-54 agosto-54 julho-54 junho-54 maio-54 abril-54 março-54 fevereiro-54 janeiro-54 dezembro-53 novembro-53 outubro-53 setembro-53 agosto-53 julho-53 junho-53 maio-53 abril-53 março-53 fevereiro-53 janeiro-53 % Volume Útil Equivalente Curvas de Aversão ao Risco 80 70 60 36 50 35 34 40 33 30 32 31 20 30 10 29 0 28 Curva de Aversão ao Risco (CAR) considerando cenário: 27 Simulação das Vazões de Retirada do Sistema Equivalente entre Marco à Setembro V.U. (Março): 16% Volume Reservatório (hm3 ) 160 18% 16.00% 16% 13.86% 140 14% 11.71% 120 12% 9.57% 100 10% 7.43% 80 8% 5.29% 60 6% 3.14% 40 4% 20 1.00% 2% 0 0% mar abr mai jun jul ago set out Status do Sistema Equivalente (%VU) 180 V.U. (Final Setembro): 1% Resultados da Simulação de Vazões de Retirada do Sistema Equivalente Março à Setembro Vazões de Retirada Sistema Equivalente de Março a Setembro 70 Volume Final Setembro = 1% VUeq Volume Início Março = 16% Vueq. 65 60 Vazão de Retirada - Qr (m3/s) 55 50 45 40 35 30 25 20 1930 2003 Qr=24,4m3/s 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Resultados da Simulação de Vazões de Retirada do Sistema Equivalente Marco à Setembro Vazões Prováveis de Retirada entre Março a Setembro em Função da Freqüencia Empirica 65 Vazão de Retirada - Qr (m3/s) 60 55 50 45 40 35 30 25 20 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 Freqüência Esperada 0.7 0.8 0.9 1 Resultados da Simulação de Vazões de Retirada do Sistema Equivalente Marco à Setembro 24,40 m3/s (2003) Menor Vazão Simulada Retirada p/ Bacias do AT e PCJ Vazões Afluentes no Sistema Cantareira entre Março a Outubro / 2003 35 33.3 30 Vazão (m3/s) 25 20 22.0 19.4 17.2 14.7 15 11.7 10.7 10 9.6 5 0 mar-03 abr-03 mai-03 jun-03 jul-03 ago-03 set-03 out-03 Considerações da Simulação de Vazões de Retirada do Sistema Equivalente Marco à Setembro A simulação das vazões de retirada considera estiagem severa extraordinária , sendo adotada como “ regra operativa emergencial”; As vazões sugeridas representam valores médios mensais, devendo ser atualizadas mensalmente até setembro/2014, conforme evolução do status do Sistema Equivalente; Ao final desse período de estiagem poderá ser retomado o modelo de operação do Sistema extraordinária cesse. Cantareira, desde que essa estiagem